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AUTISMO e IMAGENS PALESTRANTE – DR LEONARDO MARANHAO AYRES FERREIRA LOCAL – ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ITAQUAQUECETUBA DATA – 18 DE JANEIRO DE 2015

Palestra Autismo ONG AMAI Azul bate papo com as mães

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AUTISMO e IMAGENS

PALESTRANTE – DR LEONARDO MARANHAO AYRES FERREIRALOCAL – ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ITAQUAQUECETUBADATA – 18 DE JANEIRO DE 2015

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Muito parecido a um computador, o cérebro conta com um emaranhado de fios para processar e transmitir as

informações.

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Os cientistas descobriram que, em pessoas com autismo, esses fios estão com defeito, o que causa falha de comunicação entre as células do cérebro.

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Diferentes regiões do cérebro apresentam problemas na comunicação entre si em pessoas com autismo, de acordo com uma pesquisa americana.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2006/10/061015_autismoir.shtml

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O tálamo é uma estrutura fundamental do cérebro para muitas funções, tais como visão, audição, controle de movimento e atenção.

Em crianças autistas, as vias que ligam esse órgão e o córtex cerebral estavam afetadas, indicando falha na comunicação entre ambos.

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Distúrbios no desenvolvimento tanto na estrutura quanto na função do tálamo podem ocasionar um aparecimento de déficits sociais e de comunicação, os

sintomas mais importantes e perturbadores do autismo.

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No cérebro, as células nervosas transmitem mensagens importantes que controlam as funções do corpo, desde o

comportamento social até os movimentos.

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Estudos de imagens revelaram que as crianças autistas têm muitas fibras nervosas, mas elas não funcionam de maneira suficiente para facilitar a comunicação entre as várias partes

do cérebro.

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Estas imagens foram construídas por meio de ressonância magnética cerebral (MRI) de crianças e adolescentes, durante 15 anos de desenvolvimento do cérebro.

O vermelho indica maior quantidade de substância cinzenta, ainda imatura, conectando-se de forma pouco ordenada.

A substância cinzenta diminui da área posterior para a anterior a medida que o cérebro vai se maturando e o excesso de conexões neuronais vai sendo progressivamente cortado e ordenado.

As áreas responsáveis pelas funções básicas se maturam precocemente, áreas de funções mais elaboradas maturam depois.

A área prefrontal responsável pelo raciocínio mais elaborado e pelas funções executivas se desenvolve por último na seqüência de maturação normal do cérebro.

Imagem da maturação cerebral entre as idades de 5 e 20 anos.

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Há muito tempo se tem conhecimento que existe uma superprodução de conexões neuronais durante os primeiros 18 meses de vida, seguida de um posterior declínio e descarte dos circuitos

que não são utilizados.

Nos anos 90, Dr. Jay Giedd et. col., co autores do presente estudo, descobriram uma segunda fase de superprodução de substância cinzenta, seguida de um novo descarte de circuitos não utilizados

durante a puberdade.

Imagem da maturação cerebral entre as idades de 5 e 20 anos.

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O estudo atual mostrou que as primeiras áreas a se maturarem são as extremidades frontais e posteriores do cérebro, que são responsáveis pelas funções primárias como o processamento das

sensações, visão e movimento.

As áreas envolvidas na orientação espacial e linguagem (lobo parietal) se maturam em seguida.

As áreas responsáveis pelas funções mais elaboradas, como a integração das funções a partir das sensações, o raciocínio e as funções executivas (córtex prefrontal) são as últimas a se maturarem.

Imagem da maturação cerebral entre as idades de 5 e 20 anos.

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As crianças com autismo apresentam um aumento de substância cinzenta que não consegue chegar a maturação, sugerindo uma falha precoce no processo normal de desenvolvimento cerebral.

Imagem da maturação cerebral entre as idades de 5 e 20 anos.

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Os cientistas acham que todo esse circuito elétrico pode afetar o tamanho do cérebro. Embora as crianças autistas nasçam com cérebros normais ou menores que o normal, elas passam por um período de rápido crescimento entre os 6 e 14 meses, por isso que, por volta dos quatro anos, o cérebro tende a ser grande para sua idade. Os defeitos genéticos nos fatores de crescimento do cérebro podem levar a esse desenvolvimento anormal do cérebro.

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Os cientistas acham que todo esse circuito elétrico pode afetar o tamanho do cérebro. Embora as crianças autistas nasçam com cérebros normais ou menores que o normal, elas passam por um período de rápido crescimento entre os 6 e 14 meses, por isso que, por volta dos quatro anos, o cérebro tende a ser grande para sua idade. Os defeitos genéticos nos fatores de crescimento do cérebro podem levar a esse desenvolvimento anormal do cérebro.

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Os cientistas acham que todo esse circuito elétrico pode afetar o tamanho do cérebro. Embora as crianças autistas nasçam com cérebros normais ou menores que o normal, elas passam por um período de rápido crescimento entre os 6 e 14 meses, por isso que, por volta dos quatro anos, o cérebro tende a ser grande para sua idade. Os defeitos genéticos nos fatores de crescimento do cérebro podem levar a esse desenvolvimento anormal do cérebro.

Page 16: Palestra Autismo ONG AMAI Azul bate papo com as mães

• Os cientistas também descobriram irregularidades nas próprias estruturas do cérebro, como no corpo caloso, que facilita a comunicação entre os dois hemisférios do cérebro; na amígdala, que afeta o comportamento social e emocional; e no cerebelo, que está envolvido com as atividades motoras, o equilíbrio e a coordenação. Eles acreditam que essas anormalidades ocorrem durante o desenvolvimento pré-natal.

O cérebro de uma criança com autismo apresenta alterações no corpo caloso, amígdala e cerebelo

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• Os cientistas também descobriram irregularidades nas próprias estruturas do cérebro, como no corpo caloso, que facilita a comunicação entre os dois hemisférios do cérebro; na amígdala, que afeta o comportamento social e emocional; e no cerebelo, que está envolvido com as atividades motoras, o equilíbrio e a coordenação. Eles acreditam que essas anormalidades ocorrem durante o desenvolvimento pré-natal.

O cérebro de uma criança com autismo apresenta alterações no corpo caloso, amígdala e cerebelo

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• Os cientistas também descobriram irregularidades nas próprias estruturas do cérebro, como no corpo caloso, que facilita a comunicação entre os dois hemisférios do cérebro; na amígdala, que afeta o comportamento social e emocional; e no cerebelo, que está envolvido com as atividades motoras, o equilíbrio e a coordenação. Eles acreditam que essas anormalidades ocorrem durante o desenvolvimento pré-natal.

Comparativa de cerebro normal con otro sin conexión entre mitades. (Foto: California Institute of Technology)

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Além disso, os cientistas perceberam desequilíbrios nos neurotransmissores, substâncias químicas que ajudam as células nervosas a se comunicarem. Dois dos

neurotransmissores que parecem ser afetados são a serotonina, que afeta emoção e comportamento, e o glutamato, que tem um papel na atividade dos neurônios. Juntas, essas alterações do cérebro podem ser responsáveis pelos comportamentos do autista.

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Além disso, os cientistas perceberam desequilíbrios nos neurotransmissores, substâncias químicas que ajudam as células nervosas a se comunicarem. Dois dos

neurotransmissores que parecem ser afetados são a serotonina, que afeta emoção e comportamento, e o glutamato, que tem um papel na atividade dos neurônios. Juntas, essas alterações do cérebro podem ser responsáveis pelos comportamentos do autista.

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TEORIA DA MENTE E INTERAÇAO SOCIAL

O texto acima é um trecho da matéria "Pais racionais, crianças autistas". Para ler essa e outras reportagens na íntegra, adquira Mente e Cérebro 249 (Outubro).

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Os pesquisadores Uta Frith, do Instituto de Neurociência Cognitiva da Universidade College de Londres, e Simon Baron-Cohen, desenvolveram, na Inglaterra, uma hipótese para compreender o autismo do ponto de vista psicológico: a teoria da mente.

Segundo essa tese, a principal anormalidade do autismo é a incapacidade de construir elaborações sobre a mente alheia. Existe no cérebro um circuito neuronal especializado que nos permite pensar sobre nós mesmos e sobre o outro – e assim criar formulações sofisticadas, prevendo o comportamento de seus semelhantes. Essa compreensão oferece respaldo à capacidade de cooperar e aprender com o próximo. Em suma, possibilita a interação social.

A maioria das pessoas autistas, no entanto, não compreende que cada um tem os próprios pensamentos e pontos de vista e um modo único de ser. Consequentemente, elas não entendem crenças, emoções e atitudes alheias.

O texto acima é um trecho da matéria "Pais racionais, crianças autistas". Para ler essa e outras reportagens na íntegra, adquira Mente e Cérebro 249 (Outubro).

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• Para explicar alguns sintomas secundários do autismo – hipersensibilidade, ausência de contato visual, aversão a determinados sons – foi criada a teoria do mapa topográfico emocional.

• Na criança sem o transtorno, as informações sensoriais são enviadas para a amígdala, a porta de entrada do sistema límbico, uma área responsável pelo processamento de emoções. Usando o conhecimento armazenado, a amígdala determina a resposta emocional que deve dar a cada estímulo que recebe e, com o tempo, cria um mapa topográfico dos significados emocionais do ambiente.

• Naqueles que sofrem do distúrbio do espectro autista, porém, as conexões entre amígdala e áreas sensoriais tendem a apresentar distorções, o que na prática resulta em reações emocionais extremadas a estímulos e fatos sem importância e descaso em relação ao que é fundamental para as outras pessoas.

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AREA DA FALA e AUTISMO

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Ao ouvir alguém, regiões azuis do cérebro identificam o falante; área vermelha interpreta conteúdo da fala. (Foto: Divulgação/Science)

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Em comparação com o cerebro controle (acima) , o cerebro autista ( abaixo) mostra uma sincronização interhemisférica mais fraca em

varias áreas, em particular na circunvolução temporal superior ( azul claro) e no giro frontal inferior ( roxo).

http://www.taringa.net/posts/ciencia-educacion/15154793/Israel-Cientificos-descubren-anormalidad-en-Autismo.html

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O cérebro autista não descansa

Estudo sugere que alguns déficits associados aos autismo estão relacionados a um falha no

funcionamento da “rede neuronal de repouso”

El cerebro autista (drcha.) no se activa durante el reposo en comparación con el cerebro de un individuo sin el trastrono (izqda.). (Foto: PNAS)

http://www.elmundo.es/elmundosalud/2006/05/11/neurociencia/1147363510.html

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Cérebro autista e cérebro normal

http://www.creces.cl/new/index.asp?imat=%20%20%3E%20%2075&tc=3&nc=5&art=1203

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Estudo realizado pela Universidade de Yale com 62 crianças de 4 a 17 anos , demonstrou que nos afetados

com o autismo tinha regiões do cerebros com menor atividade, sobretudo áreas relacionadas com aquisiçao da

linguagem, a comunicaçao social e dos movimentos .

http://depsicologia.com/autismo-investigaciones-con-resonacias-magneticas-funcionales/

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Por que o autista tem mania de morder?

Resposta = A criança autista tem uma desordem sensorial, ou seja, tem alteração na apreensão do mundo pelos órgãos dos sentidos. As crianças captam as informações do meio através de órgãos que estão menos comprometidos, do ponto de vista do processamento das informações. Como todos sabemos o processamento auditivo esta via de regra com prejuízo, a sensibilidade esta desorganizada. Assim, captam e tentar entender o mundo pela visão e pelo olfato. Ao ter contato com um objeto, aproximam do rosto para ver o que é e cheiram. O morder é mais um aspecto do tentar entender o que seria este objeto.

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Porque o autista gosta de bater e gritar?

Na verdade o autista não gosta de bater e gritar. O que acontece é que no autista há uma desproporção entre os

circuitos excitatórios em relação aos inibitórios no sistema nervoso central, sendo que isto pode até levar a grande parte

deles terem disparos elétricos que chamamos de crises epilépticas. Assim, os autistas reagem aos estímulos de forma a sentir uma descarga elétrica, com comportamento inquieto

e agitado ao observarmos. A movimentação continuada, agitada e inquieta que nos parece que está batendo e por vezes gritando, seria uma expressão corporal, reflexo do

estado interno de excitação psíquica extrema.

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As vezes, tenho a sensação de que a medicação deixa meu filho mais agitado.

Devo continuar dando os remédios ?

A medicação pode deixar a criança mais agitada em algumas fases do tratamento. Isto deve ser reportado

ao medico assistente para o ajuste da dose das medicações.

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O que fazer com os problemas do sono ?

Sabemos que muitos dos autistas tem problemas do sono, principalmente para iniciar o sono, já que a noite parecem que ficam mais agitados. Criar um habito de desligar a luz

certa hora, e todos irem para cama num determinado horário, pode ajudar a faze-lo entender que esta e a hora de diminuir o ritmo para desligar. Coloca-lo na cama e cantar algo pode ser uma ideia interessante. Muitas vezes tudo isto e inútil,

sabemos. As crianças utilizam medicações e suplementos para tentar ajustar o ciclo sono vigília das crianças. Porém os

hábitos e rotinas para uma sono saudável devem sempre ser seguidas.

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