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Muito prazer, meu nome é Ana Eugênia

Palestra para Agentes Comunitários de Saúde e Cuidadores de Idosos

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Palestra para Educação Continuada de ACS e cuidadores de idosos, com esclarecimentos sobre a caderneta do idoso

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Muito prazer, meu nome é Ana Eugênia

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Quem são ? Pessoas, indivíduos únicos

Suas características? Alguém que : se destaca na comunidade pela capacidade de se comunicar .

Está em contato permanente com as famílias, o que facilita o trabalho de vigilância e promoção da saúde, realizado por toda a equipe.

Atua como elo entre a Unidade de saúde e a comunidade.

Seu trabalho ? - Realizar mapeamento de sua área; - Cadastrar as famílias e atualizar permanentemente esse cadastro; - Identificar indivíduos e famílias expostos a situações de risco; - Identificar área de risco; - Orientar as famílias para utilização adequada dos serviços de saúde,

encaminhando-as e até agendando consultas, exames e atendimento odontológico,

- Outros...

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Quem é você ?O que você faz ?Como você faz ?

Esse conjunto de respostas é importante para você ?

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Quantos anos você espera viver ?

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Se ter vida longa agrada a todos...

Como a idéia de envelhecer

não agrada tanto assim ?

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Respondam mais algumas perguntas

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Como é nossa visão do “envelhecer” ? ( pontos positivos e negativos do envelhecer) – (O que é ser velho em nossa sociedade?)

O que esperamos para nossa velhice? O que tememos ?

Quando envelhecemos? Quando somos “idosos” ? Quais as características do envelhecer? O que é importante na nossa vida relativa à

independência , ao nosso auto cuidado? Na velhice isso é diferente? Comente.

Podemos envelhecer sem doenças ? As alterações ocasionadas pelo envelhecimento

podem ser consideradas doenças ou não? Quais os profissionais e médicos que acompanham

o envelhecer? Aposentadoria

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É um "processo de diminuição orgânica e funcional, não

decorrente de doença, e que acontece inevitavelmente

com o passar do tempo”. Considera-se o envelhecimento

como um fenômeno natural (físico, fisiológico e

psicológico), mas que geralmente apresenta um aumento

da fragilidade e vulnerabilidade, devido à influência dos

agravos à saúde e do estilo de vida.

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Normal - Fisiológico

Patológico

Mitos e preconceitos

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Idade cronológicaIdade biológica

Idade psicológica

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Levam, muitas vezes, à percepção desta fase da vida como se fosse necessariamente marcada pelo declínio absoluto e progressivo da saúde.

As doenças dos idosos são vistas como naturais, inevitáveis, próprias da idade, perdendo-se de vista suas implicações sociais e as possibilidades de prevenção, cuidados e reabilitação

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Alguns aspectos da aposentadoria

NEGATIVOS Baixa auto-estima Diminuição dos contatos sociais Empobrecimento Sentimentos de inutilidade, ”vazio” Perda da identidade social Perda do sentido da vida

POSITIVOS Sentimento de dever cumprido

Maior tempo livre Exercício de novas habilidades Redefinição do ser produtivo

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Dona Clara era uma velhinha de 95 anos, lá em Minas. Vivia numa religiosidade mansa, sem culpas ou medos.

Na cama, cega, a filha lhe lia a Bíblia. De repente, ela fez um gesto, interrompendo a leitura. O que ela

tinha a dizer era infinitamente mais importante. �- Minha filha, sei que minha hora está chegando… Mas, que pena! A vida é tão boa… Mas tenho muito medo do morrer. �O morrer pode vir acompanhado de dores, humilhações, aparelhos e

tubos enfiados no meu corpo, contra a minha vontade, sem que eu nada possa fazer, porque já não sou mais dona de mim mesma.

Solidão... ninguém tem coragem ou palavras para, de mãos dadas comigo, falar sobre a minha morte~

Tenho medo de que a passagem seja demorada. Bom seria se, depois de anunciada, ela acontecesse de forma mansa

e sem dores, longe dos hospitais, em meio às pessoas que se ama, em meio a visões de beleza.

Mas... a medicina não entende.

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Fatores que nos tornam frágeis com a idade:

1. Perda da acuidade visual – catarata, glaucoma, uso de lentes multifocais, etc.;

2. Perda de acuidade auditiva;

3. Uso de medicamentos – psicoativos e cardiológicos;

4. Pessoas em uso de quatro ou mais medicamentos;

5. Condições médicas específicas – doença cardiovascular, demências, déficit cognitivos, problemas de labirinto, Diabetes etc.;

6. Osteoporose, principalmente em mulheres pós-menopausa; Atrofia muscular e osteoartrose;

7. Sedentarismo;

8. Deficiências nutricionais;

9. Condições psicológicas – depressão, medo de cair (mais de 50% das pessoas que relatam medo de cair restringem ou eliminam por completo o contato social e a atividade física);

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“Ana Cintra me contou que seu filho perguntou certo dia: ‘Mamãe, o que é velhice?’Antes de dar uma resposta para o garoto, Ana fez uma verdadeira viagem pelo passado. Lembrou-se de todos momentos de luta que viveu. Sentiu todo o peso da idade em seus ombros. Tornou a olhar para o filho que, sorrindo, aguardava uma resposta.‘Olhe para meu rosto, filho’, pediu ela. ‘Isso é que é a velhice.’

E imaginou o garoto vendo as rugas e a tristeza em seus olhos.

Qual não foi sua surpresa diante da resposta do menino: ‘Mamãe, como a velhice é bonita!’.”

Paulo Coelho

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• Por que uma caderneta de saúde para a pessoa idosa?

O número de idosos vem aumentando cada vez mais no Brasil, paralelo à

uma transformação no perfil das doenças na população, com aumento de doenças

próprias do envelhecimento, que costumam ser crônicas e múltiplas.

- Quando a caderneta deve ser preenchida e por quem?

A caderneta deve ser preenchida no momento da realização da visita

domiciliar, onde haja um morador com 60 anos ou mais de idade, pelos Agentes

Comunitários de Saúde, ou na unidade de saúde quando a pessoa for se consultar,

por qualquer profissional da Equipe.

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Propiciar um levantamento periódico de determinadas condições do

indivíduo idoso e de outros aspectos que possam interferir no seu bem estar.

Antes do adoecimento orgânico, a pessoa idosa apresenta alguns sinais

de risco e é função do profissional de saúde, por meio do registro na caderneta,

identificar esses sinais para que as ações possam ser assumidas de maneira

precoce, contribuindo não apenas para a melhoria da qualidade de vida individual,

mas também para uma saúde pública mais consciente e eficaz.

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Piramide de qualidade das atividades diarias

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A autopercepção da saúde por parte das pessoas idosas é um importante indicador de risco.

•Este item deve ser preenchido a cada 6 (seis) meses, possibilitando então, o acompanhamento da percepção do idoso diante de sua saúde.

•Aquela pessoa que considera seu estado como sendo ruim ou muito ruim tem, efetivamente, maior risco de agravos sérios em saúde e é considerada pessoa idosa frágil ou pessoa em processo de fragilização.

Comentário ao item 6:

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O idoso deve preencher, com suas próprias palavras, aquilo que idoso julgar ser um “problema de saúde” entrará nesse item, independente de ser um sinal, sintoma(ex:. Dor nas costas) ou uma doença, propriamente dita.

Toda pessoa que relatar cinco ou mais “doenças” será considerada frágil ou em processo de fragilização.

Comentário ao item 7:

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• A utilização de medicamentos em pessoas com mais de 60 anos ou mais deve ser sempre uma preocupação do profissional de saúde.

• A própria fisiologia da pessoa idosa faz com que o uso de medicamentos seja fator de risco.

• O profissional deve observar a cada consulta os medicamentos que o idoso está usando para evitar a iatrogenia medicamentosa.

O indivíduo que referir o uso de cinco ou mais medicamentos será considerado frágil ou em processo de fragilização.

Comentário ao item 8:

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DÚVIDA: PREENCHER NO QUADRADINHO O NÚMERO DE INTERNAÇÕES OU O MÊS?

• Nos espaços das observações devem ser anotados relatos de internações (inclusive aquelas ocorridas antes de 2004), identificando o mês e o motivo da internação.

• O conhecimento destes dados permite planejar estratégias de saúde para prevenir novas internações.

•A internação hospitalar por qualquer motivo é um indicador de risco.

•Internação hospitalar: aquela que a pessoa fica no hospital por um período de 72 horas (três dias) ou mais.

O indivíduo que referir uma ou mais internação no período de um ano será considerado frágil ou em processo de fragilização.

9 Mais informações importante9.1 Internações

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MESMA DÚVIDA DO ITEM ANTERIOR?

• No espaço das observações devem ser anotados relatos de quedas ocorridas (inclusive antes de 2004) e se a queda referida teve alguma repercussão na saúde da pessoa, como por exemplo, se ela deixou de fazer alguma atividade após o episódio da queda.

9.2 Ocorrência de quedas

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• Fatores extrínsecos:

1. Riscos ambientais – má iluminação, chão escorregadio, uso de tapetes não aderentes, animais domésticos, etc;

2. Uso inadequado de sapatos e de roupas;

3. Uso inadequado de aparelhos de auxílio à locomoção ( bengala, andadores, etc).

Conhecendo os fatores que podem causar uma queda, o profissional de saúde poderá planejar estratégias para prevenir que esta aconteça.

Independente da causa da queda, aquele indivíduo que referir ter caído duas ou mais vezes no mesmo ano será considerado frágil ou em processo de fragilização.

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Este item não define propriamente a pessoa idosa frágil ou em processo de fragilização. No entanto, é importante constar na caderneta, pois é uma informação útil principalmente quando a pessoa idosa necessita de um atendimento de urgência e não se encontra em condições de consciência para responder a essa pergunta.

Comentário ao item 9.3:

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Comentário ao item 10:

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• Idosos independentes:

Pessoas idosas que mesmo sendo portadoras de alguma doença ( as

mais comuns são hipertensão arterial e diabetes) se mantêm ativas no ambiente

familiar e no meio social.

• Idosos frágeis ou em processo de fragilização:

São aquelas pessoas que, por qualquer razão, apresentam determinadas

condições que podem ser identificadas pelos profissionais de saúde.

• OBS: o objetivo da caderneta é justamente identificar esse último grupo para

que sejam priorizadas as ações de recuperação, de promoção e de atenção,

evitando, com isso, a piora do quadro apresentado.

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No espaço observação, deverá ser registrado se existe alguma limitação para locomoção, assim como o tipo de auxílio que o idoso necessita.

Essas informações são elementos essenciais para compor um diagnóstico de seu risco social e conhecer seu grau de independência para as atividades diárias (AVDs).

Se o idoso mora sozinho ou se já recebe algum tipo de cuidador deve ser considerado frágil ou em processo de fragilização.

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A ocupação antes de aposentar, a aposentadoria e a ocupação

após a aposentadoria são tópicos importantes, pois quando ocorre

defasagem entre a ocupação anterior e a atual, principalmente financeira,

desencadeia-se um processo de insatisfação e inconformismo que

repercute negativamente no indivíduo. Além disso a aposentadoria pode

trazer algumas características marcantes nos idosos em nosso País

como, por exemplo, a inatividade.

Hábitos prejudiciais à saúde, como o fumo, o álcool e o

sedentarismo, são alguns dos responsáveis por sintomas e doenças

surgidos na idade avançada. Por isso devem ser investigados para serem

orientados e incentivo a adoção de modos saudáveis de vida.

Indivíduo com mais de 75 anos já é considerado idoso frágil.

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