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review of 2006 ASCO presentations in urologic cancer
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PÓS ASCO 2006
Trato Genitourinário
Carlos Frederico Pinto
Oncologista Clínico
Hospital Regional do Vale do Paraíba e Instituto de Oncologia do Vale
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Câncer de Próstata na ASCO 2006: Zometa
– Dose anual para osteopenia em bloqueio androgênico
Terapia hormonal
– Privação androgênica intermitente
Prognóstico
– Nomograma
– Duplicação do PSA
Quimioterapia
– Quimioterapia intermitente
– 2ª linha após docetaxel
Novas terapias
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
TGU Não Próstata na ASCO 2006:
Câncer de Células Renais
– Nova era no tratamento
– 2 LBA: plenária de domingo Sunitinib e Temsirolimus
– Vários estudos com novos agentes - Sorafenib
Câncer de Bexiga
– Nenhum estudo significativo ...
Câncer de Testículo
– Papel do TAMO na abordagem inicial para Alto Risco
– Controvérsias de Tratamento e Seguimento no Estágio I
– Estudos de toxicidade a longo termo
CÂNCER DE PRÓSTATA
Annual zoledronic acid to prevent gonadotropin-releasing hormone agonist-induced bone loss in men with prostate cancer: a randomized placebo-controlled trial. Abstract No: 4515.
Authors: Michaelson MD, Lee H, Kaufman DS, Kantoff PW,
Finkelstein J, Smith MR.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Zoledronato anual Abs# 4515
Randomizado, duplo cego, placebo, 40 pacientes
Background:
Homens usando agonistas GnRH tem um risco aumentado de fratura por perda da mineralidade óssea
Dose anual de zoledronato aumenta significativamente a DMO após 12 meses em mulheres na pós menopausa e com osteoporose
– Eficácia não determinada em homens com hipogonadismo
– Uso frequente de zoledronato aumenta risco de insuficiência renal e osteonecrose da mandíbula
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Homens com câncer de próstata não metastático
em uso de agonista GnRH
(N = 40)
Zoledronato 4 mg IV , dose única
Placebo
Avaliação da densidadeÓssea após
12 meses
Zoledronato anual Abs# 4515
Michaelson MD, et al. ASCO 2006. Abstract 4515.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Zoledronato anual Abs# 4515 Zoledronato preservou e
aumentou a densidade óssea em homens usando agonista GnRH
Marcadores de turnover ósseo reduziram significativamente em 12 meses no braço de zoledronato
– P = .01 para N-telopeptide
– P = .003 para fosfatase alcalina óssea
1.0M
ud
ança
na
min
eral
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ão
em 1
2 m
eses
(%
)
+4.0
-3.0
+0.5
-2.0
Coluna lombar Bacia
Zoledronato Placebo
4.0
2.0
0
1.0
3.0
5.0
2.0
4.0
5.0
3.0
P < .001
P = .04
Michaelson MD, et al. ASCO 2006. Abstract 4515.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Zoledronato anual x trimestral
MR Smith et al: J Urology 169:2008-12, 2003.
– Zoledronato trimestral para pacientes M0, 106 pacientes, braço placebo
– > BMD 7,8% coluna em relação ao controle
CW Ryan et al: J Urology 176:972-8, 2006 (sept).
– Zoledronato trimestral para pacientes M0, 120 pacientes, braço placebo
– >BMD 6,7% coluna; 3,8% femur e 3,6% bacia em relação ao controle
Phase III intermittent MAB vs continuous MAB Abstract No: 4513
Authors: Calais Da Silva FM, Calais Da Silva F, Bono A, et al.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Privação Androgênica Intermitente vs Contínua
Calais Da Silva FM, et al. ASCO 2006. Abstract 4513.
Homens com doença localmente
avançada ou metastatica,
PSA > 4 ng/mL
(N = 626)
Privação Androgenica de indução *
Privação Androgenica Contínua *(n = 312)
Privação Androgenica intermitente *
Tratmento reiniciado quando PSA ≥ 10 ng/mL com sintomas,
PSA ≥ 20 ng/mL sem sintomas ou PSA ≥ 20% do valor de nadir
(n = 314)
14 sem
Se PSA < 4 ng/mL
ou 80% abaixo do basal
*Ciproterona 200 mg/dia por 2 sem, depois injeções mensais de inibidor LH-RH + ciproterona 200 mg/dia.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Privação Androgênica Intermitente vs Contínua
Tempo Mediano fora de tratamento para pacientes com PSA < 2 ng/mL (n = 197) após indução: 74 semanas
Tempo mediano fora de tratamento após o tratamento de re-indução: 70 semanas
Valores de PSA e tempo fora de tratamento:
– PSA 0-2 ng/mL: 82%
– PSA 2-4 ng/mL: 60%
– PSA 4-10 ng/mL: 40%
– PSA 10-20 ng/mL: 8%
– PSA > 20 ng/mL: 0%
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Privação Androgênica Intermitente vs Contínua
Privação intermitente é opção viável para homens com câncer de próstata localmente avançado/metastático
– Menos efeitos colaterais comparados ao tratamento contínuo
– Pacientes com PSA mais baixo permaneceram mais tempo fora de tratamento
Toxicidade Terapia intermitente,
% (n = 314)Terapia contínua, %
(n = 312)P
Onda de calor (≥ 1 episodio) 20 30 < .01
Ginecomastia 12 19 .02
Cefaleia 7 12 .06
Queixas cutâneas 2 7 .02
Calais Da Silva FM, et al. ASCO 2006. Abstract 4513.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Privação Androgênica Intermitente vs Contínua: conclusão
Mediana fora do tratamento de 52 semanas
– Resultando em menos efeitos colaterais e melhor qualidade de vida
– Sem aumento significativo no risco de progressão ou morte
Pacientes com terapia intermitente com PSA normalizado após terapia de indução/reindução passaram 82% do tempo do estudo fora de tratamento
Absolute PSA value after androgen deprivation (AD) is a strong predictor of survival in new metastatic (D2) prostate cancer (PCa): data from the Southwest Oncology Group Trial 9346 (INT-0162). Abstract No: 4517
Authors: Hussain M, Tangen CM, Schellhammer PF, et al.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
SWOG 9346: Privação Androgênica Intermitente vs Contínua
Homens com diagnóstico de
cancer de próstata metastático em
início de tratamento,
PSA ≥ 5 ng/mL
(N = 1395)
Terapia de Privação
AndrogênicaPor 7 meses
Continue terapia de privação androgênica
Terapia androgênica intermitente
Se PSA ≤ 4 ng/mL
Mes 8
Hussain M, et al. ASCO 2006. Abstract 4517.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
SWOG 9346: Privação Androgênica Intermitente vs Contínua Pacientes com valores mais baixos
de PSA tiveram sobrevida significativamente mais longa (P < .0001)
Fatores que estiveram independentemente relacionados a redução do risco de morte (multivariada)
– PSA pré-estudo com redução de 50 unidades HR: 0.99 (0.99-1.00); P = .005
– PSA 0.2-4.0 ng/mL no mes 6 e 7; HR: 0.30 (0.24-0.38); P < .0001
– PSA ≤ 0.2 ng/mL no mes 6 e 7; HR: 0.17 (0.13-0.21); P < .0001
So
bre
vid
a m
edia
na
(Mes
es)
75
13
40
20
10
30
50 44
> 4.0PSA (ng/mL)
0.2-4.0≤ 0.20
70
60
80
Hussain M, et al. ASCO 2006. Abstract 4517.
Public health impact of PSA doubling time after radical prostatectomy on prostate cancer specific and overall survival. Abstract No: 4568
Authors: Freedland SJ, Humphreys EB, Mangold LA, Eisenberger M,
George DJ, Partin AW.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Sobrevida e duplicação do PSA#4568
Estudo retrospectivo
379 pacientes recidivados após prostatectomia radical com tempo de duplicação do PSA disponível
FUP mediano após recidiva bioquímica: 7 anos
75% das mortes relacionadas ao câncer de próstata
Objetivo: Definir risco de mortalidade por outras causas e determinar a correlação da mortalidade específica por câncer de próstata com a mortalidade por todas as causas
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Sobrevida e duplicação do PSA
Fator N pacientes % Mortalidade por Câncer
de Próstata [CI]
Total 379 75 (58-87)
Tempo de duplicação do PSA
< 3 meses 23 100 (88-100)
3,0 a 8,9 meses 119 92 (79-98)
9,0 a 14,9 meses 79 90 (57-98)
>= 15 meses 158 36 (12-68)
Homens com tempo de duplicação do PSA entre 3 e 8,9 meses têm o maior risco de morrer por câncer de próstata
Os esforços na redução da mortalidade devem focar a população com tempo de duplicação intermediário do PSA para
maior impacto na Saúde Pública
Predicting the outcome of salvage radiotherapy for recurrent prostate cancer after radical prostatectomy. Abstract No: 4514
Authors: Stephenson AJ, Pollack A, Kattan MW, Scardino PT, Post-Prostatectomy
Radiotherapy Consortium.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Nomograma radioterapia de salvamento#4514
25% dos pacientes elevam o PSA após prostatectomia radical, indicativo de recidiva
– A sobrevida mediana livre de metástases após a ressecção é de 3 anos, a radioterapia de resgate é o único tratamento potencialmente curativo e é dependente de fatores de risco
– O estudo desenvolveu um nomograma multiparamétrico preditivo para resposta ao tratamento radioterápico nesses pacientes
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Nomograma radioterapia de salvamento#4514
N = 1540 Endpoint primario: progressão de doença após RT
salvamento definida como:
– PSA ≥ 0.2 ng/mL acima do nadir, seguido de novo incremento ou introdução de nova terapia
Endpoint secundário: resposta completa do PSA (≤ 0.10 ng/mL)
Multivariable Cox proportional hazards regression analysis
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Nomograma radioterapia de salvamento#4514
Follow up mediano 53 meses em 1540 pacientes com rediciva bioquimica entre 1987 e 2005
– Todos com PSA ≥ 0.2ng/mL, seguidos de um incremento adicional após PR.
– Pacientes submetidos a terapia antiandrogênica adjuvante foram excluídos.
– Todos submetidos a radioterapia de salvamento (dose mediana 64.8Gy)
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Nomograma radioterapia de salvamento#4514
Características préoperatorias
– PSA mediano: 10.5 ng/mL
– Gleason score – 4-6: 26% – 7: 52% – 8-10: 22%
– Extensão Extracapsular : 65%
– Margens positivas: 51%
– Invasão Ves. Seminal: 24%
– Linfonodos Positivos: 3%
– Duplicação do PSA : 6.9 m
– SLD mediana: 15 m (5.1-34.0)
Características pré RT
– PSA elevado persistente: 29%
– PSA mediano: 1.1 ng/mL (0.6-2.2)
– HT adjuvante: 14%
– Tipo de radioterapia
– Convencional: 46%
– Conformacional: 37%
– IMRT: 4%
– RT linfonodos pélvicos: 20%
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Nomograma radioterapia de salvamento#4514
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Nomograma radioterapia de salvamento#4514
Necessita validação
Esse é o 17º nomograma desenvolvido para avaliação de risco em câncer de próstata
Phase I/II trial of the prostate-specific membrane antigen (PSMA)-targeted immunoconjugate MLN2704 in patients (pts) with progressive metastatic castration resistant prostate cancer (CRPC).
Abstract no. 4500. Authors: Milowsky MI, Galsky M, George DJ, et al.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
MLN2704 em doença hormoniorresistente
Estudo Multicêntrico fase I/II, 62 pacientes:
– 12/62 com redução do PSA
– 6/62 com redução > 50% do PSA
MLN2704 demonstrou atividade dose-dependente contra doença progressiva resistente à castração
– Dose de 330 mg/m2 a cada 2 semanas é segura e “eficaz”
Neuropatia periférica é o efeito colateral dose limitante
O resultado suporta a utilidade do (PSMA)
Preliminary results of a randomized placebo-controlled double-blind trial of weekly docetaxel combined with imatinib in men with metastatic androgen-independent prostate cancer (AIPC) and bone metastases (BM). Abstract No: 4562.
Authors: Mathew P, Thall PF, Johnson MM, et al.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Docetaxel e Imatinib em Próstata
Endpoint primário: tempo para progressão
Endpoint secundário – Bioquimico (redução ≥ 50% do PSA por 4 semanas) – Resposta objetiva – Toxicidade– Qualidade de vida
– Expressão do PDGFR ativado
Follow-up mediano: 17.7 meses (95% [CI]: 12.2-21)
Sem significativa diferença de resultado entre os dois grupos
Imatinib não influencia a atividade do docetaxel
Clinical outcome of taxane-resistant (TR) hormone refractory prostate cancer (HRPC) patients (pts) treated with subsequent chemotherapy (ixabepilone (lx) or mitoxantrone/prednisone (MP). Abstract No: 4558 Authors: Lin AM, Rosenberg JE, Weinberg VK, et al.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Ixabepilone X mitoxantrona/pdnabs# 4558
Homens cancer de próstata resistente
a hormonio e refratário a taxano
(N = 82)
Mitoxantrona 14mg/m2 IV 21 d (n=41)PDN 5mg 2x dia
Ixabepilona 35mg/m2IV 21d (n=41)
Mitoxantrona 14mg/m2 IV 21 d (n=16)PDN 5mg 2x dia
Ixabepilona 35mg/m2IV 21d (n=29)
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Ixabepilone X mitoxantrona/pdnabs# 4558
Redução ≥50% do PSA:
– 2ª linha: Mitoxantrona 20%, Ixabepilona 17%
– 3ª linha: Mitoxantrona 31%, Ixabepilona 12%
Tempo médio para progressão ~ 2 meses em tratamento de 2ª linha para pacientes resistentes aos taxanos
Sobrevida mediana global: 12.5-13.0 meses
Toxicidade associada a ambos tratamento primariamente hematológica, com alta incidência de neutropenia
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Ixabepilone X mitoxantrona/pdnabs# 4558
Time to Progression: 2 nd Line Treatment
0 3 6 9
Months from Start of Therapy
0.00
0.25
0.50
0.75
1.00
Cu
mu
lati
ve P
rop
ort
ion
Ix Median=2.2 mos. MP Median=2.3 mos.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Ixabepilone X mitoxantrona/pdnabs# 4558
Overall Survival: 2 nd Line Treatment
0 3 6 9 12 15 18
Months from Start of Therapy
0.00
0.25
0.50
0.75
1.00
Cu
mu
lati
ve P
rop
ort
ion
Ix MP
Intermittent chemotherapy in metastatic androgen-independent prostate cancer (AIPC): Initial results from ASCENT. Abstract No: 4518 Authors: T. M. Beer, C. W. Ryan, P. M. Venner, D. P. Petrylak, G. Chatta, et al.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Quimioterapia intermitente#4518
Desenho 2 braços:
– Docetaxel+DN-101 versus Docetaxel+placebo
– 250 pacientes 1:1
Paciente pode optar por suspender quimioterapia se houver redução confirmada > 50% PSA e PSA < 4 ng/ml.
PSA monitorado cada 4 semanas e CT cada 8 semanas para doença mensurável no intervalo.
Reinício do tratamento com elevação do PSA > 50% e > 2 ng/ml ou para qualquer outra evidência de progressão de doença
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Quimioterapia intermitente#4518
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Quimioterapia intermitente#4518
Resposta do PSA: DN-101: 63%, Placebo 52% (p = 0.07).
Resposta Global: 18% (DN-101: 20%, Placebo: 16%) para os pacientes em intermitência.
Duração mediana do primeiro intervalo de tratamento:16 semanas (4-74+) (DN-101: 15 sm, Placebo: 16 sm).
Após reinício do tratamento 50% dos pacientes responderam com redução do PSA > 50%, 35% mantiveram-se estáveis por pelo menos 12 semanas e 15% progrediram em tratamento.
Resultado clinicamente significativo para um grupo limitado de pacientes que sob retratamento, 85% volta a responder ou estabilizar o PSA.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Mensagem para casa – Câncer de Próstata
Zoledronato 1x/ano – previne osteoporose (?)
Nova ferramenta para avaliação da radioterapia de resgate: Nomograma do MSKCC (n=1540)
Valor preditivo da redução do PSA
Hormonioterapia intermitente – sem impacto na sobrevida, ganho de qualidade de vida
Quimioterapia intermitente CPAI – factível
Docetaxel 3 sem: ganho de sobrevida e qualidade de vida. Docetaxel semanal: sem ganho de sobrevida e cautela com qualidade de vida
2a. Linha quimioterapia: sobrevida mediana 13 meses
CÂNCER DE CÉLULAS RENAIS
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Terapias atuais em CCR avançado
Referência N
Taxa de Resposta
(%)
TKIs 2ª Linha (aprovados FDA)
Sunitinib Trial 1,2*Sorafenib TARGET (PFS 24x12m)**
Motzer et al1,2*
Escudier et al7 169* 335
40% 3%**
Terapia de 2ª Linha Convencional
CitoquinasVários (dados históricos)
Escudier et al3Motzer et al4
113 251
3% 4%
Terapia Convencional 1ª Linha
Interferon-alfaInterleucina-2 Alta Dose
Motzer et al5McDermott et al6
463 255
11% 23%
1JCO 2006;24:16-24; 2ASCO 2005; Abs 4508; 3JCO 1999;17:2039-2043; 4JCO 2004;22:454-463; 5JCO 2002;20:289-296; 6JCO 2005;23:133-141; 7 ASCO 2005; Abs 4510
Phase III randomized trial of sunitinib malate (SU11248) versus interferon-alfa (IFN-α) as first-line systemic therapy for patients with metastatic renal cell carcinoma (mRCC)Abstract No: LBA3
Author(s): R. J. Motzer, T. E. Hutson, P. Tomczak, M. D. Michaelson, R. M. Bukowski, O. Rixe, S. Oudard, S. T. Kim, C. M. Baum, R. A. Figlin
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
SU11248 vs IFN 1ª linha #LBA03
Randomizado, aberto, multicêntrico
Endpoints: sobrevida livre de progressão, sobrevida global e taxa de resposta.
Doença mensurável RECIST, condições clinicas adequadas.
Carcinoma de células claras metastático
1:1 randomDHL < ou > 1,5xECOG PS 0 vs 1
Nefrectomia N=696
SU11248 50mg VO 4on /2 off375 pcts
IFN-a Estratifica até 9MUI 3xsem
375 pcts
RA
ND
OM
IZA
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Tumores Malignos do Rim, Frequência e Oncogenes
TipoFrequência
RelativaOncogenes
Carcinoma Células Claras
75% VHL
Papilar tipo 1 5% Met
Papilar tipo 2 10% FH
Cromofobo 5% BHD
Oncocitoma 5% BHD
Lineham WM, et al. J Urol. 2003;170:2163-2172.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
SU11248 vs IFN 1ª linha #LBA03
Melhor resposta RECIST (Rev. Central):
Sunitinib IFN
Pcts dça mensurável 335 337
Resposta Objetiva* 31% 6%
Doença Estável 48% 49%
Progressão/não avaliável 21% 45%
*Sunitinib vs INF: p<0.000001
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Progression-Free Survival
No. at Risk Sunitinib: 235 90 32 2No. at Risk IFN-: 152 42 18 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Time (Months)
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1.0
Pro
gre
ssio
n F
ree
Su
rviv
al P
rob
ab
ilit
y SunitinibMedian: 11 months(95% CI: 10–12)
IFN- Median: 5 months(95% CI: 4–6)
Hazard Ratio = 0.415(95% CI: 0.320–0.539)P <0.000001
(Independent Central Review)(Independent Central Review)
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Overall Survival
No. at Risk Sunitinib: 341 190 84 15 1No. at Risk IFN-: 296 162 66 10 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Time (Months)
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1.0
Ove
rall
Su
rviv
al P
rob
abil
ity
Sunitinib (n=375)Median not reached
IFN- (N=375)Median not reached
Hazard Ratio = 0.65(95% CI: 0.449–0.942)P = 0.0219*
*The observed p-value did not meet the pre-specified level of significance for this interim analysis
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Progression-Free Survival by MSKCC Risk Status*
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Time (Months)
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1.0
Pro
gre
ssio
n F
ree
Su
rviv
al P
rob
abili
ty
Sunitinib (n=143)Median not been reached
IFN- (n=121)
Median: 8 months
(95% CI: 7–NA)
Hazard Ratio = 0.371
(95% CI: 0.214–0.643)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Time (Months)
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1.0
Pro
gre
ssio
n F
ree
Su
rviv
al P
rob
abili
ty
Sunitinib (n=209)Median: 11 months(95% CI: 11–11)
IFN- (n=212)Median: 4 months(95% CI: 3–4)
Hazard Ratio = 0.388
(95% CI: 0.281–0.537)
(Independent Central Review)(Independent Central Review)
MSKCC Risk Factors: 0 MSKCC Risk Factors: 0 (Favorable)(Favorable)
MSKCC Risk Factors: 0 MSKCC Risk Factors: 0 (Favorable)(Favorable)
MSKCC risk factors: 1-2MSKCC risk factors: 1-2(Intermediate)(Intermediate)
MSKCC risk factors: 1-2MSKCC risk factors: 1-2(Intermediate)(Intermediate)
*Motzer et al. JCO 2002;20:289-296; Excludes 17 pts from IFN- with missing data
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Treatment-Related Adverse Events
Event
Sunitinib (%) IFN- (%)
All grade Grade 3/4 All grade Grade 3/4
Fatigue 51 7 51 11/<1*
Diarrhea 53 5* 13 0
Nausea 44 3 33 1
Stomatitis 25 1 2 <1
Hypertension 24 8* 1 <1
Hand-foot syndrome 20 5* 1 0
Ejection fraction decline 10 2 3 1
Pyrexia 7 1 34 0
Chills 6 1 29 0
Myalgia 5 <1 16 <1
Flu-like symptoms 1 0 8 <1* Greater frequency, P <0.05
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
SU11248 vs IFN 1ª linha #LBA03
Conclusão dos autores: Sunitinib é a nova referência para tratamento
standard 1ª linha em CCR metastático
Terapia dirigida a mecanismos tumorais específicos foi validada pelo estudo
A phase 3, randomized, 3-arm study of temsirolimus (TEMSR) or interferon-alpha (IFN) or the combination of TEMSR + IFN in the treatment of first-line, poor-risk patients with advanced renal cell carcinoma (adv RCC)Abstract No: LBA4
Author(s): G. Hudes, M. Carducci, P. Tomczak, J. Dutcher, R. Figlin, A. Kapoor, E. Staroslawska, T. O'Toole, Y. Park, L. Moore
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
TEMSR 1ª linha #LBA04 Randomizado, aberto, multicentrico, 2ª análise
intermediária(03/06), endpoints:
– 40% ganho na sobrevida global
– SLP, taxa de resposta e benefício clinico
Doença mensurável RECIST, condições clinicas adequadas, doença metastática, 3-6 fatores de mau prognóstico(MSKCC)
1:1:1 randomRegião Geográfica
Nefrectomia N=626
TEMSR 25mg IV semanal
IFN-a Estratifica até 18MUI 3xsem
TEMSR 15mg IV semanal IFN-a 6MUI 3xsem
RA
ND
OM
IZA
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Overall Survival by Treatment Arm
Arm 3: IFN + Temsirolimus
Arm 2: Temsirolimus
Arm 1: IFN
Time from Randomization, Months
Pro
bab
ilit
y o
f S
urv
ival
Parameter IFN Arm 1
TEMSR Arm 2
TEMSR + IFN Arm 3
n 207 209 210
Comparisons Arm 2:Arm 1 Arm 3:Arm 1
Stratified Log-Rank p 0.0069 0.6912
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
TEMSR 1ª linha #LBA04
TEMSR IFN Benefício
N 207 209
Sobrevida (m) 10,9 7,3 49%
TPP (m) 3,7 1,9 95%
Esse estudo demonstra que mTOR é um importante alvo terapêutico em CCR
Conclusão dos Autores: TEMSR 25 IV semanal pode ser considerado 1ª
linha para pacientes com CCR Metastático e MAU PROGNÓSTICO
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Randomized phase II trial of the multi-kinase inhibitor sorafenib versus interferon (IFN) in treatment-naïve patients with metastatic renal cell carcinoma (mRCC).Abstract No: 4501
Author(s): B. Escudier, C. Szczylik, T. Demkow, M. Staehler, F. Rolland, S. Negrier, T. E. Hutson, U. J. Scheuring, B. Schwartz, R. M. Bukowski
189 pcts, dados prematuros para eficácia, end point : SLD(???)
Sorafenib é bem tolerado em pacientes com doença avançada
Mais eventos dermatológicos que com IFN
IFN associado a mais efeitos hematológicos e sintomas constitucionais
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Efficacy of lapatinib in patients with high tumor EGFR expression: Results of a phase III trial in advanced renal cell carcinoma (RCC).Abstract No:4502
Author(s): A. Ravaud, J. Gardner, R. Hawkins, H. Von der Maase, N. Zantl, P. Harper, F. Rolland, B. Audhuy, J. Machiels, I. El-Hariry, e. Tykerb Renal Cell Cancer Study Group and GSK CoreT
1º fase III em CCR Metastático para avaliar inibição do ErbB, 417 pcts
Lapatinib vs HT(TXM ou MGP)(???)
Não houve diferença em TPP e SG, subgrupo EGFR3+ houve redução HR para morte (34%) associado ao lapatinib (p=0.019)***
1
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Efficacy and safety of sunitinib malate (SU11248) in bevacizumab-refractory metastatic renal cell carcinoma (mRCC).Abstract No: 4522
Author(s): B. I. Rini, D. J. George, M. D. Michaelson, J. E. Rosenberg, R. M. Bukowski, J. A. Sosman, W. M. Stadler, K. Margolin, T. E. Hutson, C. M. Baum
60 pacientes: 80% demonstraram algum grau de redução tumoral, apenas 20% resposta objetiva
Inibição sequêncial da angiogênese pode ser útil desde que o paciente tenha tempo para resposta
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Bevacizumab with or without erlotinib in metastatic renal cell carcinoma (RCC).Abstract No: 4523
Author(s): R. M. Bukowski, F. Kabbinavar, R. A. Figlin, K. Flaherty, S. Srinivas, U. Vaishampayan, H. Drabkin, J. Dutcher, F. Scappaticci, D. McDermott
104 pacientes apenas com carcinoma de células claras (VHL)
Bevacizumab é ativo em 1ª linha para CCRM com SLP de 8,6 m vs 3-5 m
Adição de erlotinib ao BVZ não amplia o ganho clinico
Randomized phase III trial of sorafenib in advanced renal cell carcinoma (RCC): Impact of crossover on survival.Abstract No: 4524
Author(s): T. Eisen, R. M. Bukowski, M. Staehler, C. Szczylik, S. Oudard, W. M. Stadler, B. Schwartz, R. Simantov, M. Shan, B. Escudier, For The Sorafenib TARGETs Clinical Trial Group
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Fase III sorafenib (TARGET): crossover abs #4524
903 pacientes randomizados: 451 para sorafenib, 452 para placebo e >200 pacientes em placebo cruzaram para sorafenib
50% pacientes cruzaram para sorafenib
Benefício persistente mesmo após cruzamento
– Melhora de 30% na SG
– A separação precoce das curvas é consistente
Melhora da SG no braço placebo é indicativa da eficácia da droga
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Sorafenib plus interferon-α2b (IFN) as first-line therapy for advanced renal cell carcinoma (RCC): SWOG 0412.Abstract No: 4525
Author(s): C. W. Ryan, B. H. Goldman, P. N. Lara, T. M. Beer, H. A. Drabkin, E. Crawford
58 pacientes
A adição de IFN pode aumentar a taxa de resposta
Há um aumento significativo da toxicidade
Mensagem: “Sorafenib vai bem associado”
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Terapias Moleculares em CCRVEGFA VEGFR PDGFR EGFR Raf mTOR
Bevacizumab Sorafenib Sunitinib Erlotinib/ Cetuximab/ lapatinib
AG-013736 Tersimolimus/ RAD001/ AP23573
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Câncer de Células Renais: Mensagem para Casa
Sorafenib e Sunitinib estão aprovados e em uso em CCR avançado em populações previamente tratadas
– Sorafenib vs INF – dados precoces
– Sunitinib vs INF – plenária: aprovação em 1ª linha?
– Temsirolimus vs INF vs combo – plenária: aprovação?
Anti-VEGF em 2ª linha vs SOC : Bevacizumab 2007 ???
EGFR não é um alvo útil
A HD IL2 ainda oferece respostas mais duradouras se comparado aos TKIs (por enquanto)
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Câncer de Células Renais: Mensagem para Casa ...
Baixo Risco
– Citoquinas: HD IL2 ?
– TKI: ???
Risco Intermediário
– TKI (mTOR?, existe um papel para citoquinas?)
Alto Risco
– Modulação da mTOR
CÂNCER DE TESTÍCULO
Quimioterapia de Alta Dose
Phase III trial of conventional-dose chemotherapy alone or with high-dose chemotherapy for metastatic germ cell tumors (GCT) patients (PTS): A cooperative group trial by Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, ECOG, SWOG, and CALGB.Abstract No: 4510
Author(s): D. F. Bajorin, C. R. Nichols, K. A. Margolin, J. Bacik, P. G. Richardson, N. J. Vogelzang, L. Einhorn, M. Mazumdar, G. J. Bosl, R. J. Motzer
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
PEB vs PEB+HDCT abs#4510
Pacientes de risco intermediário ou alto. SLR 1 ano
Estudo desenhado para identificar diferença de 20% no resultado
ESTUDO NEGATIVO
– Pacientes com resposta lenta de marcadores podem representar um grupo ainda pior de prognóstico
– O benefício da HDCT para pacientes com resposta lenta dos marcadores ainda está por ser definido, estudo sem poder suficiente.
PEB x 2108 pcts
PEB x 4 111 pcts
HDCT + SCell
RA
ND
OM
IZA HDCT +
SCell 52%
48%
Single versus sequential high-dose chemotherapy (HDCT) in patients with relapsed or refractory germ-cell tumors (GCT) Abstract No: 4511
Author(s): A. Lorch, O. Rick, J. T. Hartmann, C. Kollmannsberger, B. Metzner, I. Schmidt-Wolf, W. E. Berdel, R. Schirren, J. Beyer, C. Bokemeyer, for the German Testicular Cancer Study Group
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
HDCT sequencial ou HDCT únicaabs#4511
211 pacientes em 49 centros, 18 centros incluíram apenas 1 paciente:
VIP x 1 → CBDCA(1,5g/m2) + VP16(1,5g/m2) x 3 vs
VIP x 3 → CBDCA(2,2g/m2)+VP16(1,8g/m2)+CPM(6,4g/m2)
SLE em 36% e SG em 46% para ambos grupos
16 mortes relacionadas ao tratamento nos 103 pacientes do esquema único de HDCT: estudo encerrado por toxicidade
One course of adjuvant PEB chemotherapy versus retroperitoneal lymph node dissection in patients with stage I non-seminomatous germ-cell tumors (NSGCT): [AUO]/German testicular cancer study group [GTCSG] Trial 01-94).Abstract No: 4512
Author(s): P. Albers, R. Siener, S. Krege, H. Schmelz, K. Dieckmann, A. Heidenreich, P. Kwasny, M. Pechoel, J. Lehmann, R. Fimmers, M. Hartmann
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
PEBx1 vs RPLND abs# 4512
Premissa: PEB x 1 é seguro, menos tóxico e mais custo efetivo que a RPLND
382 pacientes 172 vs 174
Follow-up curto: recidivas após 5 anos comum
Qualidade de vida, fertilidade e efeitos tardios ainda não reportados
Taxa de recidiva associada ao RPLND muito acima dos relatados em centros especializados
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Otimização de Resultados (Craig Nichols, MD – discussão )
RPLND + (PEBx2)PEBx1
Estágio I/II 136/38 136/38
# com doença 14+38 14+38
Recidivas 14 / 52 2 / 52
Ciclos de QT 118 174
Cirurgia 174 + 1-2
CT abdominal Sim Sim
Mortes 0 0
Observação
136/38
14+38
52
156
5-10
Sim
0
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Otimização de Resultados (Craig Nichols, MD – discussão )
Observação RPLND + (PEBx2) PEBx1
Quimioterapia 52x3 38x2 + 14x3 174x1
Cirurgia 5-10 174+ 1-2
#Disrupted 52 174 174
Tempo disrupted 13 sem 6-19 sem 7 sem
Tempo total # 676 sem 1606 sem 1218 sem
Assume reinício de atividades 1 mês após quimioterapia e 6 semanas após cirurgia
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
PEBx1 vs RPLND abs# 4512
PEB x 1
– Expõe todos os pacientes à toxicidade
– Não elimina o risco de recidiva (4% em follow up curto)
– Não reduz a necessidade de imagens
– Não se provou eficaz em subgrupos de alto risco
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
PEBx1 vs RPLND abs# 4512
Craig Nichols, MD (OHSU):
– A RECOMENDAÇÃO DE CUIDADOS PARA PACIENTES COM TUMORES NÃO SEMINOMATOSOS DO TESTÍCULO EC I É:
SEGUIMENTO CUIDADOSO SEM QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE E SEM RPLND
– Resultados consistentes e seguros tratando apenas que precisa de tratamento (na recidiva)
– Reduz o volume de cirurgia e quimioterapia necessários
CÂNCER DE TESTÍCULO
Follow up – Toxicidade Tardia
Medical Research Council trial of 2 versus 5 CT scans in the surveillance of patients with stage I non-seminomatous germ cell tumours of the testis.Abstract No: 4519
Author(s): G. M. Mead, G. J. Rustin, S. P. Stenning, P. Vasey, N. Aass, R. Huddart, M. Sokal, S. Kirk
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Seguimento TC 2 x 5 por ano - TE08
Fundamentos:
– Pacientes jovens
– Alta taxa de cura
– Décadas de vida
– Morbidade significativa de longo termo associada à investigação clínica e ao tratamento
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Seguimento TC 2 x 5 por ano - TE08
Primeiro estudo randomizado prospectivo investigando rotina de CT para seguimento de pacientes com Carcinoma de Testículo não Seminomatoso em seguimento.
Baixa proporção de pacientes EC I alto risco
2 CT aos 3 e 12 meses é o Standard para seguimento de pacientes com Estágio I de Baixo Risco
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Questões ainda abertas após o TE08
Frequência da TC para pacientes alto risco EC I e após quimioterapia adjuvante
Frequência e duração das visitas de FUp
– Exame fisico, Rx torax, marcadores
Estratégia para redução da RT
– Mudanças operacionais
– Redução do volume corporal escaneado(Rx torax vs Tc Tórax)
Aspectos futuros: MRI, US??
A prospective study of 18FDG PET in the prediction of relapse in patients with high risk clinical stage I (CS1) non-seminomatous germ cell cancer (NSGCT): MRC study TE22.Abstract No: 4520
Author(s): R. Huddart, M. O'Doherty, A. Padhani, G. Rustin, G. Mead, J. K. Joffe, P. Vasey, S. Hain, S. J. Kirk, S. P. Stenning, L. National Cancer Research Center
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
TE22: PET em EC I alto risco abs#4520
Conclusões:
– Os autores observaram sobrevida livre de recidiva de apenas 63,3% para os pacientes FDG-PET negativo, ao invés da esperada SLR em 2 anos > 90%
– Um PET scan negativo não é capaz de predizer qual paciente EC I de alto risco não irá recidivar e que não seja candidato a quimioterapia adjuvante.
– O estudo é claramente negativo para avaliação complementar de risco para esses pacientes.
[18F]-FDG-PET in germ cell tumors following chemotherapy: Results of the German multicenter trial.Abstract No: 4521
Author(s): M. De Wit, M. Hartmann, W. Brenner, L. Weißbach, H. Amthauer, C. Franzius, S. Kliesch, S. Krege, R. Heicappell, R. Bares, C. Bokemeyer
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
FDG-PET após quimioterapia abs#4521
PET e o “dilema do teratoma” : 40% das massas residuais são teratomas e outros 40% são fibrose,
Espera-se que o PET seja positivo para tumor viável e negativo para teratoma ou fibrose
141 pacientes: estimada >70% acurácia do PET
– PET realizado 9 dias em média após a quimioterapia
PET CT
Valor Preditivo negativo 59% 0%
Valor Preditivo positivo 57% 51%
Acurácia 57% 51%
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
FDG-PET após quimioterapia abs#4521
Ressecção de massa residual após quimioterapia ainda é mandatória
O papel do FDG-PET em Tumor de Testículo Não Seminomatoso
não está definido
Long-term non-cancer mortality among 39,657 one-year testicular cancer survivors (TCSs).Abstract No: 4508
Author(s): S. D. Fosså, J. Chen, G. M. Dores, K. A. McGlynn, S. J. Schonfeld, L. B. Travis, Nci Testicular Cancer Research Group
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Mortalidade câncer de testículoabs#4508
Demografia
– 39,657 com sobrevida a 1 ano em registros de cancer (Dinamarca, Suécia, Finlandia, Noruega, Ontario, EUA – SEER)
– <1975 : 16% >= 1975 : 84%
– Seminoma 58% Não Seminoma 42%
– Localizado 46% Metastático 18%Desconhecido 36%
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Mortalidade câncer de testículoabs#4508
Aumento de mortalidade cardiovascular (1,76 x SMR):
– Aumento apenas no subgrupos que recebeu radioterapia mediastinal
Aumento da mortalidade por infecção (2.32 x SMR) na primeira década:
– Para subgrupo quimioterapia: 5,12 x SMR
Mortalidade gastrointestinal:
– Parar subgrupo radioterapia: 1,55 x SMR
Combinação de RT+QT associada a maior morbidade em geral e maior risco de Mortalidade.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Mensagem para casa TGU Próstata Zoledronato 1vez ao ano – previne osteoporose (?)
Nova ferramenta para avaliação da radioterapia de resgate: Nomograma do MSKCC (n=1540)
Valor preditivo da redução do PSA
Hormonioterapia intermitente – sem impacto na sobrevida, ganho de qualidade de vida
Quimioterapia intermitente CPAI – factível
Docetaxel 3 sem: ganho de sobrevida e qualidade de vida. Docetaxel semanal: sem ganho de sobrevida e cautela com qualidade de vida
2a. Linha quimioterapia resistente a taxano: sobrevida mediana 13 meses
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Mensagem para casa TGU NP (1):
Testículo:
– EC I PEB x RPLND: seguimento é mais sensato *
– PET não tem papel definido
– ECI pode ser seguido com 2 TCs: 3 e 12 meses **
– HDCT não é superior a 4 x BEP em Tumores de Médio/Alto Risco como tratamento inicial***
– Tratamento traz modesto aumento no risco de mortalidade por outras causas
Bexiga:
– Aguardar ASCO 2007
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Mensagem para casa TGU NP (2):
Carcinoma de Células Renais:
– Alvo terapêutico correlaciona-se claramente com a biologia tumoral
– Sunitinib é eficaz em primeira linha
– Temsirolimus é eficaz em pacientes de mau prognóstico
– Sorafenib melhora os resultados após progressão com placebo, mesmo em crossover...
– Bevacizumab é ativo....
– EGFR não é alvo terapêutico
– Interferon perdeu todas !!!
Obrigado
Carlos Frederico Pinto
Oncologista Clínico
Hospital Regional do Vale do Paraíba e Instituto de Oncologia do Vale
Associations of pain and quality of life (QOL) response with PSA response and survival of patients (pts) with metastatic hormone refractory prostate cancer (mHRPC) treated with docetaxel or mitoxantrone in the TAX-327 study. Abstract No: 4516
Authors: Berthold DR, Pond G, De Wit R, Eisenberger MA, Tannock IF.
PÓS ASCO 2006 – Trato Genitourinário
Tax 327
Retrospective substudy of randomized TAX-327 trial Summary of Key Conclusions Pain and quality-of-life (QOL) response significantly associated with prostate-specific antigen (PSA) response in
patients with metastatic hormone-refractory prostate cancer (HRPC) treated with docetaxel or mitoxantrone Pain response, but not QOL response, independently predicted survival Improved pain and QOL response key goals for palliative care Background Relationship between overall survival and PSA level not well established in patients with metastatic HRPC
receiving docetaxel TAX-327 study compared 3 different regimens in 1006 patients with metastatic HRPC
– 3-weekly docetaxel plus prednisone
– Once-weekly docetaxel plus prednisone
– Mitoxantrone plus prednisone
3-weekly docetaxel/prednisone conferred significantly better survival and symptom control than mitoxantrone/prednisone
Current substudy of TAX-327
– Analysis of pain and QOL response associated with PSA level
– Correlation of PSA level with survival