22
Radioterapia e Cancro do Pulmão (não pequenas células) Velhos problemas, novas abordagens Rui Rodrigues Unidade de Oncologia - Hospital CUF Descobertas http://rt.web.pt

Radioterapia no Cancro do Pulmão

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia e Cancro do Pulmão(não pequenas células)

Velhos problemas, novas abordagens

Rui Rodrigues

Unidade de Oncologia - Hospital CUF Descobertas

http://rt.web.pt

Page 2: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoIntrodução

Doença sistémica

Componente local importante para o prognóstico e decisão terapêutica

Factores clínicos gerais com influência na aplicação do tratamento

Idade

Estado geral

Função pulmunar

Page 3: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoDiagnóstico e estadiamento

Page 4: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoMorfologia

Tumores não pequenas células

AdenocarcinomasCarcinoma epidermoideCarcinoma de grandes célulasCarcinoides

Carcinoma de pequenas células

Page 5: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoEstadiamento – T (tumor)

T1 – Tumor <3cm, periférico

T2 – Tumor >3cm ou invasão do brônquio principal a +2cm da carina ou da pleura visceral ou atelectasia parcial do pulmão

T3 – Invasão do brônquio principal a -2cm da carina ou da grelha costal ou do diafragma ou da pleura mediastínica ou do pericárdio ou atelectasia de todo o pulmão

T4 – Invasão do mediastino ou coração ougrandes vasos ou traqueia ou esófago ou carina ou tumores distintos no mesmo lobo ou derrame neoplásico

Page 6: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoEstadiamento – N (nodes)

N0 – Sem metástases ganglionares

N1 – Metástases peribrônquicas ou hilares homolaterais

N2 – Metástases mediastínicas homolaterais ou subcarinais

N3 – Metástases mediastínicas ou hilares contralaterais ou metástases escalenas ou supraclaviculares (homo ou contralaterais)

Page 7: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoEstadiamento – M (metástases)

M0 – Sem metástases a distância

M1 – Com metástases a distância (inclui nódulos tumorais separados em lobos diferentes)

BRA - brain EYE - eyeHEP - hepatic LYM – lymph nodesMAR – marrow OSS - osseousOVR - ovary PER - peritonealPLE - pleura PUL - pulmonarySKI – skin OTH - other

Page 8: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoEstadiamento – Agrupamentos

IA T1 N0 M0

IB T2 N0 M0

IIA T1 N1 M0

IIB T2 N1 M0 ou T3 N0 M0

IIIA T1/2 N2 M0 ou T3 N1/2 M0

IIIB qqT N3 M0 ou T4 qqN M0

IV qqT qqN M1

Page 9: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoPrognóstico vital (5 anos)

IA > 70%

IB 60%

IIA 50%

IIB 30-40%

IIIA 10-30%

IIIB < 10%

IV < 5%

Page 10: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoTratamento

Cirurgia se possível

Frequentemente inoperável

Tratamentos alternativos:

Quimioterapia

Radioterapia

Quimioradioterapia

Page 11: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoPapel da radioterapia

Doença irressecávelModalidade primária para um tratamento radical

Tratamento adjuvante

Para melhorar o controlo local após cirurgia

Tratamento paliativo

Na doença localmente avançada ou metastática

Abordagens multidisciplinares

Page 12: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoTécnicas de tratamento

Radioterapia externa

Acelerador linear (RX)Dose convencional: 60-65 Gy (15% controlo local)Escalamento de dose: 79.2 Gy (fase I-II) Doses possíveis: 81-102.9 Gy3D-CRT, IMRT, hiperfracionamento (CHARTWEL)

Braquiterapia (endoluminal)

Conformação optimizada

Page 13: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoRadioterapia – influência da dose

Page 14: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmão Radioterapia – influência do fraccionamento

Page 15: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoRadioterapia externa

Órgãos de tolerância

Medula, Esófago, Coração, PulmãoUso de múltiplos camposCampos obliquos: > volume de pulmão » % pneumonite

Volume tumoral

Simulador: avaliação do movimento (% sub-avaliação)TAC-S: aquisição ‘lenta’ Verificações no início e durante o tratamentoTécnicas de controlo respiratório (gating)

Page 16: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoRadioterapia estereotáxica

Page 17: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoStereotactic body frame

Page 18: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoActive breathing coordination

Respiratory gating

Page 19: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoActive breathing coordination

Movimentos respiratórios normais

Inspiração forçada – respiratory gating

Page 20: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoEfeitos secundários

Agudos imediatos (durante o tratamento)

Início entre a 2ª e 3ª semanas de tratamentoRelacionados com a dose, volume e fracionamentoIntensidade variável com o uso de quimioterapia

Agudos tardios (até 1-3 meses após RT)

Radiopneumonite

Tardios (> 3 meses após RT)

Dependencia do fracionamento e dose totalFibrose tardia, insuf. cardiaca progressiva, mielite

Page 21: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia no cancro do pulmãoRadiopneumonite (risco=7.8%)

Aparecimento

Tipicamente 1 a 3 meses após o tratamento

Diagnóstico

Na maioria dos casos é assintomáticaRX tórax: lesão infiltrativa na zona irradiadaDispneia de esforço, taquipneia, taquicárdia, febre, tosse não produtivaExcluir infecções ou progressão tumoral

Tratamento > Corticosteroides

Page 22: Radioterapia no Cancro do Pulmão

Radioterapia e Cancro do Pulmão(não pequenas células)

Velhos problemas, novas abordagens

Rui Rodrigues

Unidade de Oncologia - Hospital CUF Descobertas

http://rt.web.pt