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REVISÃO NEUROANATOMIA PROPEDÊUTICA NEUROLÓGICA

Revisão neuroanatomia 17

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REVISÃO NEUROANATOMIA

PROPEDÊUTICA NEUROLÓGICA

TECIDO NERVOSO

Células

Neurônios Neurogliais

• receber

• processar

• enviar informações

• sustentação

• revestimento

• modulação da

atividade neuronal

• defesa

Dendritos (múltiplos)

Corpo Celular

(Pericário)

Axônio (único)

Neurônio

Neurônio

O percurso do impulso nervoso no neurônio é sempre no sentido dendrito --> corpo celular --> axônio.

Estrutura das sinapses

SINAPSE:

estrutura altamente especializada, local onde há passagem do impulso nervoso entre neurônios, nervo -glândula ou nervo -músculo

Neurotransmissores

estão presentes em

vesículas na

terminação do

axônio.

Chegada do impulso na

terminação resulta na

liberação dos

neurotransmissores na

fenda sináptica

Os

neurotransmissores

atingem o outro

neurônio

desencadeando

impulso nervoso

NEURÓGLIA

Funções da neuróglia

• Sustentação do tecido

• Produção de mielina

• Remoção de excretas

• Fornecimento de substancias nutritivas aos neurônios

• Fagocitose de restos celulares

• Isolamento dos neurônios

Células Gliais

• Astrócitos

• Oligodendrócitos

• Microglia

• Células ependimárias

• Substância branca fibras nervosas mielínicas e neuróglia,

• Substância cinzenta corpos de neurônios, fibras amielínicas, neuróglia,

• Fibras nervosas no SNC reúnem-se em feixes tractos ou fascículos,

• Fibras nervosas no SNP reúnem-se em feixes nervos.

Função

Astrocito Sustentação e nutrição dos neurônios

Oligodentrocito Sintetiza mielina a nivel do sistema

nervoso central.

Microglia Fagocitose, é o macrófago do

sistema nervoso central.

Célula

ependimaria

Reveste cavidades que contém

líquido cefalorraquidiano

Célula de

Schwann

Sintetiza mielina no sistema nervoso

periférico.

NERVO

Filamentos radiculares (radículas)

Raiz ventral Raiz dorsal + Gânglio

sensitivo

NERVOS ESPINHAIS

MEDULA ESPINHAL

• 31 PARES DE NERVOS ESPINHAIS:

8 CERVICAIS

12 TORÁCICOS

5 LOMBARES

5 SACRAIS

1 COCCÍGEO

MEDULA ESPINHAL

MEDIDA 45cm NO ADULTO

• LIMITES :

1. CRANIAL BULBO (FORAME MAGNO)

2. CAUDAL 2a. VÉRTEBRA LOMBAR (L2)

MEDULA ESPINHAL

• SUBSTÂNCIA CINZENTA POR DENTRO DA BRANCA

• FORMA DE UM “H “.

• CONSTITUÍDA DE UM AGLOMERADO DE NÚCLEOS (corpos celulares, células gliais e vasos sanguíneos)

MEDULA ESPINHAL

MEDULA ESPINHAL

• SUBSTÂNCIA BRANCA:

• FIBRAS MIELÍNICAS , AGRUPADAS EM 3

FUNÍCULOS ( CORDÕES ), SOBEM E DESCEM PELA MEDULA.

MEDULA ESPINHAL

Vias de sensibilidade

• Constituídas de 3 neuronios

• O segundo neuronio cruza a linha mediana

ANTERO – LATERAL

(Espino-talamico)

Tato protopático

Dor e Temperatura

Fasciculo grácil e

cuneiforme

Tato epicrítico, Proprioceçâo, Vibração

Cruzamento

na MEDULA

Cruzamento

no BULBO

Vias somestésicas

Sensibilidade: ipsilateral Sensibilidade: contralateral

Profunda

superficial

TRACTO ESPINO-TALÂMICO LATERAL

Vias de Dor e Temperatura

Fibras cruzam a linha média pela comissura

branca,

Seguem pelo funículo lateral da medula do lado oposto,

Na ponte une-se ao espinotalâmico anterior para formar o lemnisco espinhal,

termina no tálamo.

TRACTO ESPINO-TALÂMICO LATERAL

Chegam à área somestésica do córtex cerebral situada no giro pós-central

sensibilidade térmica e dolorosa do lado oposto do corpo

Lesão do trato espinotalâmico lateral

Anestesia térmica e dolorosa da região do corpo abaixo e contra lateralmente à lesão

TRATO ESPINOTALÂMICO ANTERIOR Via de pressão e tato protopático

Fibras cruzam a linha média pela comissura

branca,

Seguem pelo funículo anteriorda medula do lado

oposto,

Na ponte une-se ao espinotalâmico lateral para formar o lemnisco espinhal,

Termina no tálamo.

Fascículo Grácil e Cuneiforme

Via de propriocepção consciente, tato epicrítico e sensibilidade

vibratória

FASCÍCULO GRÁCIL E CUNEIFORME Via de propriocepção consciente, tato epicrítico e

sensibilidade vibratória

• Neurônios I=>situam-se nos fascículos grácil e cuneiforme, terminam no bulbo,

• Neurônios II => nos núcleos grácil e cuneiforme (no bulbo), as fibras cruzam o plano mediano para formar o lemnisco medial (tálamo),

• Neurônios III => no núcleo ventral postero –lateral do tálamo, radiações talâmicas chegam à area somestésica passando pela cápsula interna e coroa radiada.

FASCÍCULO GRÁCIL E CUNEIFORME Via de propriocepção consciente, tato epicrítico e

sensibilidade vibratória

• Tato epicrítico discriminação de 2 pontos

• Propriocepção consciente

• Sensibilidade vibratória

SOMATOTOPIA: representação no

SNC da superfície cutânea ou do

interior do corpo.

Fascículo grácil (membros inferiores)

Fascículo cuneiforme (membros

superiores, ombro e pescoço)

• Secção medular=> anestesia para todas as formas de sensibilidade abaixo da lesão

• Hemisecção da medula abaixo da lesão abolição da sensibilidade profunda do mesmo lado da, anestesia térmica e dolorosa do lado oposto da lesão.

Sistema Piramidal

Motricidade

• 1º neurônio motor (neuronio motor superior)

–Via piramidal

• 2º neurônio motor (neuronio motor inferior)

–Via periférica

Neurônios motores superiores

• Encontrados no encéfalo

• O neurônio motor superior tem seu corpo celular no córtex motor primário, mais precisamente no giro pré-central do lobo frontal (área 4 de Brodmann),

• NMSs corticais provenientes do trato corticospinal e corticobulbar regulam os movimentos conscientemente direcionados ou voluntários

Neurônios motores inferiores

• Encontrados no corno anterior da medula espinal ou em núcleos de nervos cranianos motores do tronco encefálico,

• Axônios saem pelas raízes ventrais ou pelos nervos cranianos para suprir músculos esqueléticos,

• Sinapses NMI com fibras musculares formam junções neuromusculares e liberam o neurotransmissor acetilcolina, que age nos receptores dos músculos esqueléticos.

Trato corticospinal

Cortex motor primário

Células piramidais

Controle dos olhos,

mandíbula, faringe

Tratos

corticospinal

e

corticobulbar

Cápsula interna

Piramidal

• Homúnculo motor de Penfield disposição somatotópica representação da face inferiormente, junto ao sulco lateral, superiormente os MMSS, tronco e MMII na face medial do hemisfério

Copyright © 2009 Allyn & Bacon

Homúnculo motor

“Homúnculo” Motor

8.53

Vias descendentes

• Trato piramidal ou córtico-espinhal – destino núcleos motores espinhais (une o córtex aos neurônios motores)

• Trato córtico-bulbar ou córtico-nuclear : destino núcleos motores do tronco.

Piramidal

• As fibras do trato corticoespinhal surgem como axônios das células piramidais,

• 1/3 das fibras origem do córtex motor primário (área 4),

• 1/3 da área motora secundária,

• 1/3 do lobo parietal.

Piramidal

• Após sairem do córtex (área 4 ) :

os axônios do trato piramidal descem pela corona radiada,

para atingir a perna posterior da cápsula interna,

base do pedúnculo cerebral,

base da ponte e

pirâmide bulbar.

Piramidal • Ao nível do bulbo forma um só feixe , a

pirâmide bulbar (piramidal),

• No 1/3 caudal as fibras cruzam pela decussação piramidal,

• 90% das fibras passam dorsolateralmente para formar o trato córtico-espinhal lateral (mais importante),

• Ocupa funículo lateral.

Piramidal

• Trato cortico-espinhal ventral (anterior):

• fibras não cruzadas.

• Fibras ocupam o funículo anterior,

• Terminam com relação aos neurônios motores contralaterais, cruzam comissura branca

• Inervam os músculos paraxiais

Piramidal • Principal função motora somática

• Responsável pela motricidade voluntária (via que confere velocidade e agilidade aos movimentos voluntários, usados para realização de movimentos rápidos dependentes de habilidade),

• Controle da musculatura axial e apendicular

Piramidal

• Lesão incapacidade de realizar movimentos independentes de grupos musculares isolados

Trato córtico - nuclear

• Transmite impulsos aos neurônios motores do tronco encefálico.

Sistema Piramidal

• Trato córtico-nuclear (cortico-bulbar)

–Do córtex aos núcleos dos nervos cranianos

• Mesencéfalo – III e IV pares cranianos

• Ponte – V, VI e VII pares cranianos

• Bulbo – IX, X, XI e XII pares cranianos

Lesões do neurônio motor