Semiologia ortopédica pericial

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  • 1. Semiologia Ortopdica PericialProf. Dr. Jos Heitor Machado Fernandes2VERSODOHIPERTEXTO

2. Para acessar os mdulos do hipertextoPara acessar cada mdulo do hipertexto clique no link do mdulodesejado que est no ndice.Para retornar ao ndice geral, no mdulo que est sendovisualizado, v at o final da apresentao e clique no link:Retornar para o ndice Geralou, usar o boto voltar na barra de navegao.BotovoltarBotoavanar 3. Mdulos Mdulo 1 - Semiologia Ortopdica Pericial Mdulo 2 Termos Ortopdicos Comuns Mdulo 3 Doena Musculoesqueltica Mdulo 4 Distrbios Ortopdicos Gerais Mdulo 5 Exame Clnico Mdulo 6- Marcha Humana (resumo) Mdulo 7- Exame Fsico Ortopdico Mdulo 8 - Articulao Temporomandibular Mdulo 9 Coluna Cervical Mdulo 10 Testes Fsicos Especiais Mdulo 11 Coluna Torcica e Lombar Mdulo 12 Articulaes Sacroilacas Mdulo 13 Ombros Mdulo 14 Cotovelos Mdulo 15 Antebraos 4. Mdulo 16 - Punhos e Mos Mdulo 17 - Quadril Mdulo 18 Joelhos e Pernas Mdulo 19 Ps e Tornozelos Mdulo 20 - Trauma Ortopdico Mdulo 21 Radiologia do Aparelho Locomotor Mdulo 22 Dificuldades do Exame Fsico Pericial Mdulo 23- Principais DORTs da nossa comunidade Mdulo 24 Crdito de Imagens &Referncias Bibliogrficas Mdulo 25 Relao de Vdeos, na Internet, sobreExame Fsico do Aparelho Locomotor EplogoMdulos 5. PS E TORNOZELOSAssuntos do mdulo 19 6. 1- Anatomia2- Diagrama da dor para tornozelo e p3- Comentrios clnicos sobre tornozelo e p4- Exame fsico: (Inspeo, palpao, movimento articular, fora muscular,exame neurolgico, exame vascular, testes especiais)PS E TORNOZELOSAssuntos do mdulo 19 7. 5- Patologias dos ps e tornozelos:p plano, p cavo, p equino, p calcneo, p varo, p valgo, p aduto,sndrome do tnel do tarso, sndrome do encarceramento da artria e donervo poplteo, encarceramento do nervo plantar medial (p do corredor),avaliao essencial da funo muscular da perna, p insensvel, ruptura doligamento talofibular anterior, ruptura do ligamento calcaneofibular, hluxvalgo com joanete, protuso das cabeas metatarsianas com calosidadesplantares, dedos em dedos em garra, dedos sobrepostos, insuficinciaarterial aguda, insuficincia arterial crnica com lceras, gangrena dospododctilos, gangrena gasosa, insuficincia venosa, celulite, gota,onicomicose, ceratite plantar, lcera de estase venosa, paronquia,linfedema, p diabtico, lcera neuroptica em neuropatia diabtica,rachaduras cutneas, onicogripose, p de Charcot agudo (p em mata-borro)...PS E TORNOZELOSAssuntos do mdulo 19 8. 6- Guia para condies dolorosas ao redor do tornozelo7- Achados Fsicos em Distrbios da Perna, do Tornozelo e do P8- Diagnstico das queixas no p (criana, adolescente, adulto)9- Dez erros mais comuns na hora de caminhar10- Radiologia musculoesqueltica11- Estudo de casos semiolgicos de p e tornozelo12- Apresentao de casos clnicos13- Medscape Artigos de cirurgia ortopdica sobre : Foot and Ankle14- Com dedicao, treinamento continuado e disciplina homens e mulheressuperam os limites funcionais de desempenho do aparelho locomotorPS E TORNOZELOSAssuntos do mdulo 19 9. Tornozelo lado medial 10. Artrias da perna e tornozeloFonte: Musculoskeletal Atlas-Carol Teitz, MD and Dan Graney, PhD 1996-2007 University of Washington, Seattle WA USA 11. Nervos da perna e tornozelo 12. Ligamentos do tornozelo - lateralFonte: Musculoskeletal Atlas-Carol Teitz, MD and Dan Graney, PhD 1996-2007 University of Washington, Seattle WA USA 13. Ligamentos do tornozelo - posterior 14. Dorso do P 15. Nervos do P 16. 1 camada plantar do p 17. 2 camada plantar do p 18. 3 camada plantar do p 19. 4 camada plantar do p 20. Esqueleto do P 21. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 21Retro-p / Ante-p 22. Anatomia ssea do P e do TornozeloFace Medial Face Lateral 23. Prolongamento alargado do calcneoque sustenta o AstrgaloTubrculo medial do AstrgaloFonte: Stanley Hoppenfeld Exame Fsico da coluna e extremidades. 24. Acesse o vdeo Foot Animation Blackbg 25. TORNOZELO & P Diagrama da DorTendinite notendo deAquilesDor na parteposterior docalcanharJoaneteUnhaencravada 26. Ps e Tornozelos Pelo menos 80% da populao geral apresenta problemas nos ps, masesses problemas frequentemente podem ser corrigidos atravs de umaavaliao adequada, um tratamento e, sobretudo, cuidados com os ps. As leses de tornozelo e do p podem alterar a mecnica da marcha e,consequentemente, podem impor estresse sobre outras articulaes dosmembros inferiores, os quais, por sua vez, podem acarretar patologiasnessas articulaes. O p e o tornozelo combinam flexibilidade com estabilidade por causa dagrande quantidade de ossos, de suas formas e de suas fixaes. 27. Ps e Tornozelos A perna, o tornozelo e o p possuem duas funes principais:- propulso e suporte.Para a propulso, eles atuam como uma alavanca flexvel.Para o suporte, eles atuam como uma estrutura rgida que suporta ocorpo inteiro. As articulaes da perna, do tornozelo e do p atuam como gruposfuncionais, como parte terminal da cadeia cintica inferior.Fonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002 28. Com 28 ossos e 57 articulaes, o p est primorosamente adaptado parafornecer a flexibilidade necessria em solos irregulares e absorver oimpacto. A perna contm os principais msculos motores que impulsionam o p eo tornozelo. aerodinmica e leve, aumentando o comprimento e a fora de alavancado membro inferior, porm com contribuio mnima em termos devolume e peso.Infelizmente, essa organizao faz com que a tbia fique exposta atraumatismos externos (fraturas expostas dos ossos da perna, causadaspelos parachoques de automveis, nos atropelamentos). Devido magnitude das foras concentradas na perna, no p e notornozelo, esses segmentos do membro inferior esto sujeitos a umavariedade de leses agudas por uso excessivo.Ps e TornozelosFonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002 29. Ps e Tornozelos 1. Inspecione os ps e tornozelos com carga e sem cargaavaliando:- Contorno- Alinhamento com as tbias- Tamanho- Nmero de dedos 2. Palpe o tendo de Aquiles e cada articulao metatarsiana 3. Teste a amplitude de movimento atravs das manobras:- Dorsiflexo (20 graus) e flexo plantar (45 graus)- Inverso (30 graus) e everso (20 graus)- Flexo e extenso dos pododctilos 4. Teste a fora dos msculos em flexo plantar e dorsiflexo 30. Inspeo dos Ps Inspeo deve incluir a investigao minuciosa devesculas, descoloraes, escaras, trofismo depele, edemas, traumas, problemas cardacos, linfticos; Compara-se cada rea bilateralmente, observando-se otrofismo muscular e o contorno da anatomia local; Inspecione a aparncia externa do sapato e do p. Avaliar ocontorno e a forma geral do p; Verificar alterao vasomotora, incluindo perda de plosno p, alteraes nas unhas do p. 31. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor M. Fernandes 32Inspeo dos ps 32. A e B Dorso do PA, articulao interfalangiana;B, articulao interfalangiana distal(observe a prega cutneatransversa);C, articulao interfalangianaproximal;D, unha;E, lnula;F, primeira articulaometatarsofalangiana;G, quinto metatarso;H, primeira articulao metatarso-cuneiforme;I, artria dorsal do p;J, navicular tarsal;K, cuneiforme medial;L, local tpico de fratura dosegundo metatarso por estresse;M, local tpico de fratura de Jones.Reider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 33. A e B Face anterior da articulao do tornozeloA, malolo medial; B, malolo lateral; C, tendo do m. tibial anterior; D, m. extensorlongo do hlux; E, m. extensor longo dos dedos; F, ligamento tibiofibular ntero-inferior; G, m. fibular terceiro.Reider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 34. A, malolo medial;B, malolo lateral;C, tendo do m. tibial anterior;D, m. extensor longo do hlux;E, m. extensor longo dos dedos;F, ligamento tibiofibular ntero-inferior;G, m. fibular terceiro.C Face anterior da articulao do tornozeloReider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 35. A e B Face anterior da PernaA, borda subcutnea da tbia; B, msculos do compartimento anterior; C, local tpicode fratura por estresse da crista anterior; D, local de peritendinite tibial anterior; E,local de possvel compresso do nervo fibular superficial.Reider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 36. A, borda subcutnea da tbia;B, msculos do compartimento anterior;C, local tpico de fratura por estresse da crista anterior;D, local de peritendinite tibial anterior;E, local de possvel compresso do nervo fibularsuperficial.C Face anterior da PernaReider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 37. A e B Face lateral do p e do tornozeloA, base do quinto metatarso; B, malolo lateral; C, seio do tarso; D, m. extensorcurto dos dedos; E, tendo do m. fibular curto; F, tendo calcanear; G, nervo sural;H, local tpico de fratura fibular por estresse; I, ligamento talofibular anterior; J,ligamento calcaneofibular; K, tubrculo fibular; L, tuberosidade do calcneo; M,processo anterior do calcneo; N, cubide; O, bolsa subcutnea.Reider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 38. C Face lateral do p e do tornozeloA, base do quinto metatarso; B, malolo lateral;C, seio do tarso; D, m. extensor curto dos dedos;E, tendo do m. fibular curto; F, tendo calcanear;G, nervo sural; H, local tpico de fratura fibular por estresse;I, ligamento talofibular anterior; J, ligamento calcaneofibular;K, tubrculo fibular; L, tuberosidade do calcneo;M, processo anterior do calcneo;N, cubide; O, bolsa subcutnea.Reider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 39. A e B Face lateral da PernaA, m. gastrocnmio; B, m. solear; C, msculos fibulares; D, fbula;Reider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 40. A e B Face lateral da PernaA, m. gastrocnmio;B, m. solear;C, msculos fibulares;D, fbula;Reider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 41. A e B Face posterior do p e do tornozeloA, coxim gorduroso plantar; B, tuberosidade do calcneo; C, tendo calcanear;D, m. solear; E, nervo sural; F, malolo medial; G, malolo lateral.Reider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 42. C Face posterior do p e do tornozeloA, coxim gorduroso plantar;B, tuberosidade do calcneo;C, tendo calcanear;D, m. solear;E, nervo sural;F, malolo medial;G, malolo lateral.Reider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 43. A , B e C Face posterior da pernaA, m. solear; B, m. gastrocnmio medial; C, m. gastrocnmio lateral; D, localhabitual de lacerao do m. gastrocnmio.Reider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 44. A e B Face medial do p e do tornozeloA, arco longitudinal medial; B, cabea do primeiro metatarso; C, tuberosidade docalcneo; D, malolo medial; E, tuberosidade do navicular; F, veia safena magna; G,tendo do m. tibial posterior; H, tendo do m. flexor longo dos dedos; I, artria tibialposterior; J, local tpico de fratura do malolo medial por estresse; K, ligamentodeltide.Reider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 45. C Face medial do p e do tornozeloA, arco longitudinal medial;B, cabea do primeiro metatarso;C, tuberosidade do calcneo;D, malolo medial;E, tuberosidade do navicular;F, veia safena magna;G, tendo do m. tibial posterior;H, tendo do m. flexor longo dos dedos;I, artria tibial posterior;J, local tpico de fratura do malolo medialpor estresse;K, ligamento deltide.Reider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 46. A e B Face medial da pernaA, tbia; B, m. gastrocnmio; C, m. solear; D, local mais comum de fratura da tbiapor estresse.Reider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 47. C Face medial da pernaA, tbia;B, m. gastrocnmio;C, m. solear;D, local mais comum de fratura da tbia porestresse.Reider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 48. A e B Face plantar do pA, sesamide medial; B, sesamide lateral; C, local tpico de fasciiteplantar; D, coxim gorduroso plantar do calcanhar.Reider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 49. C Face plantar do pA, sesamide medial;B, sesamide lateral;C, local tpico de fasciite plantar;D, coxim gorduroso plantar do calcanhar.Reider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 50. Movimentos Ativos no Tornozelo e nos PododctilosAvaliao Musculoesqueltica Magee,DJ; Manole , 4 ed., 2005 51. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor M. Fernandes 52 52. Diagrama dos movimentos do TornozeloAvaliao Musculoesqueltica Magee,DJ; Manole , 4 ed., 2005 53. Movimentos do Jogo Articular Os movimentos do Jogo Articular ( dois slides a seguir) so realizados como paciente em decbito dorsal ou em decbito lateral, dependendo domovimento executado. Uma comparao do movimento entre o lado normal ou no afetado e olado lesado deve ser realizada. Deslizamento ntero-posterior da articulao do Tornozelo executado com a estabilizao da tbia e da fbula e trao do tlus e dop para frente.Para testar o movimento posterior, o examinador fora o tlus e o p paratrs sobre a tbia e a fbula.Existe uma diferena no arco de movimento entre as duas aes emtestes do jogo articular.Durante o movimento anterior, o p deve mover-se num arco de flexoplantar; durante o movimento posterior, o p deve mover-se num arco dedorsiflexo 54. Movimento passivos nas articulaes mediotarsais e tarsometatarsaisDeslizamento ntero-posteriorAvaliao Musculoesqueltica Magee,DJ; Manole , 4 ed., 2005 55. Deslizamento ntero-posterior das articulaes mediotarsais etarsometatarsais :- executado de modo similar ao utilizado para testar os ossos do carpono punho.Para as articulaes mediotarsais, o examinador estabiliza o navicular, otlus e o calcneo com uma mo.A outra mo posicionada em torno da fileira distal dos ossos do tarso(cuneiformes e cubide).Quando as mos so posicionadas corretamente, elas devem tocar-se.Com a fileira proximal dos ossos do tarso estabilizada, o examinadorexecuta o deslocamento ntero-posterior da fileira distal.A seguir, ele move suas mos na direo distal, de modo que a moestabilizadora repouse sobre a fileira distal dos ossos do tqarso e a momobilizadora repouse sobre a rea proximal dos ossos metatarsais.Novamente as mos devem ser posicionadas de modo que leas setoquem.Ele executa um movimento de deslizamento ntero- posterior dos ossosmetatarsais enquanto a fileira distal dos ossos do tarso estabilizada.Movimentos do Jogo Articular 56. Rotao nas articulaes mediotarsais realizada de modo semelhanteao deslizamento ntero-posterior nessas articulaes.A fileira proximal dos ossos do tarso (navicular, calcneo e tlus) estabilizada, e a mo mobilizadora colocada em torno dos ossos tarsaisdistais (cuneiformes e cubide).A fileira distal dos ossos a seguir rodada sobre a fileira proximal deossos. A rotao nas articulaes tarso-metatarsais efetuada de mododsemelhante. A rotao nas articulaes metatarsofalngicas e interfalngicas realizada estabilizando-se o osso proximal com uma mo, aplicando-seuma leve trao e rodando-se o osso distal com a outra mo.Movimentos do Jogo Articular 57. Movimento passivos das articulaes metatarsofalngicas e interfalngicasAvaliao Musculoesqueltica Magee,DJ; Manole , 4 ed., 2005 58. Deslizamento ntero-posterior das articulaes metatarsofalngicas einterfalngicas: executado com a estabilizao do osso proximal (metatarsal ou falange)e o deslizamento ntero-posterior (em relao ao osso estabilizado) doosso distal (falange). Deslizamento LateralDas articulaes metatarsofalngicas e interfalngicas executadoestabilizando-se o osso proximal com uma mo.Com a outra mo, o examinador aplica uma leve trao sobre o osso distale o move para os lados (direito e esquerdo) em relao ao ossoestabilizado, sem provocar movimento de toro na articulao.Movimentos do Jogo Articular 59. PATOLOGIAS DOS PS E TORNOZELOS 60. Tipos de ps 61. Variaes no arco longitudinal do p.A Arco normalB- P plano C- P cavo 62. P Cavo P PlanoP Cavo refere-se a um p com arco alto.Quando presente costuma sder bilateral.O p cavo pode ser idioptico ou pode estarassociado a alguma anomalia congnita,desequilbrio muscular ou distrbio neurolgico,como a doena de Charcot-Marie-Tooth.O p cavo unilateral pode ser secundrio medulaespinhal encarcerada.Ocorre p plano quando o arco medial mnimo ou est totalmente ausente.O p plano mais comum em alguns grupostnicos e pode ser geneticamentedeterminado.O p plano tambm pode ser adquirido noadulto em associao a traumatismo,contratura do tendo calcanear, degenerao eruptura do tendo tibial posterior... 63. Os Arcos Longitudinal e Transverso do PFonte: Stanley Hoppenfeld Exame Fsico da coluna e extremidades. 64. 29/08/2008 Dr. Jos Heitor MachadoFernandes12Arcos longitudinal e transverso do p. 65. Esqueleto do P 66. Tipos de ps 67. P CavoFonte: Stanley Hoppenfeld Exame Fsico da coluna e extremidades. 68. Fatores no P Cavo LactentesCrianas- Em todos os grupos etrios , est relacionado com desequilbriomuscular decorrente de distrbio neurolgico, por exemplo,diplegia espstica, poliomielite, ataxia de Friedreich, atrofiamuscular fibular, espinha bfida (normalmente oculta).Vrios casos esto associados a calcneo varo. 69. P PlanoA cabea do Astrgalo desloca-se medialmente eplantar para trs. 70. P plano 71. Fatores no P Plano LactentesCrianas- P normal- Tlus vertical- Geno valgo- Calcneo valgo- Distrbios neurolgicos- Deformidades torcionais da tbia Adolescentes- Continuao dos fatores da infncia- P plano fibular espstico Adultos- Continuao dos fatores da infncia- Obesidade, longos perodos em p- Processos degenerativos 72. O p plano, tambm chamado de p chatoNa maior parte das vezes, no significa problema ou limitao,porm, em algumas situaes, uma afeco pode estar envolvida. Chamamos de ps planos adquiridos aqueles ps que setornaram planos na idade adulta; o caso de pessoas queprocuram o mdico com a queixa de que o p desabou. O problema reside na queda progressiva do arco longitudinalinterno do p (disfuno do msculo tibial posterior) e odesenvolvimento de um p cada vez mais plano. As possveis causas para esse desarranjo so as alteraeshormoniais ps-menopausa, trauma e rea hipovascularretromaleolar do tendo. O fator para tais alteraes o sobrepeso(obesidade em seus graus mais avanados). 73. Deformidades dos psp equino-o apoio feito na ponta do p e no em toda a superfcieplantar.p calcneo- o apoio feito com o calcanhar e no com o restante dasuperfcie plantar.p valgo- h inclinao medial excessiva do tornozelo.p varo- h inverso do calcanhar e apoio na borda lateral. 74. Deformidades dos psp cavo- acentuao do arco plantar.p plano- ausncia do arco plantar.p aduto. O antep est desviado para dentro. 75. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor M. Fernandes 76Podogramas 76. Pronao dos calcanhares.Observe que a sustentao do peso do corpo no ocorre atravs da linha mdiados ps. 77. Calcneo em valgo (ou pronado) em ps planos.Fonte: Stanley Hoppenfeld Exame Fsico da coluna e extremidades. 78. esquerda: proeminncia medial dacabea do Astrgalo no p plano. direita: calosidade desenvolvida sobre a cabea do Astrgalo em associaocom o sapato deformado em valgo. 79. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor M. Fernandes 81Uma proeminncia excessiva no lado medial do calado sugere um p valgo ouevertido, enquanto uma proeminncia excessiva na face lateral sugere um pinvertido. 80. Calados O examinador examina os calados do paciente, interna e externamente,observando os padres de sustentao de peso e desgaste. (Ver slideanterior). Com o p normal, o maior desgaste do sapato ocorre abaixo da regiomedial do antep e discretamente na lateral e na face pstero-lateral docalcanhar. Quando os calados so muito pequenos ou muito estreitos, eles podempinar os ps, acarretando deformidades e afetando o crescimentonormal. Quando os calados esto gastos, eles provem pouco suporte. Quando os calados so rgidos,eles limitam o movimento adequado dosps. Os calados com sola do tipo plataforma ou com salto altofrequentemente causam dor nos joelhos, pois o indivduo que utiliza essestipos de calados geralmente anda com os joelhos flexionados, o que podeaumentar o estresse sobre a patela. 81. Calados O uso contnuo de calados com salto alto tambm pode acarretarcontratura dos msculos da panturrilha, assim como dor no joelho e nacoluna lombar, pois a lordose da coluna lombar aumenta para manter ocentro de gravidade na sua posio normal.Alm disso, eles aumentam o riscos de entorses e fraturas do tornozeloporque um centro de gravidade mais alto desequilibra o indivduo. Calados com salto alto e bico fino frequentemente contribuem para ohlux valgo, joanetes, fraturas de marcha e metatarsalgia de Mortondevido aos pododctilos serem aproximados foradamente. Os calados sem salto podem acarretar hiperextenso dos joelhos e asndrome patelofemoral 82. O Malolo Lateral mais compridodo que o Malolo MedialPalpao do Seio do Tarso 83. As cabeas dos metatarsianos podem ser palpadas com o polegar na superfcieplantar e o indicador na superfcie dorsal.Palpe cada cabea individualmente. 84. O espao entre o osso navicular e o sustentaculum tali ocupado pelotendo do tibial posterior. 85. Face Medial do TornozeloDor desencadeada aps eversodo retro-p pode ser resultantede entorse do ligamentodeltide 86. Palpao da Artria Tibial Posterior principal fonte de suprimento sanguneodo p. 87. Anatomia do Sndrome do Tnel do TrasoAvaliao Musculoesqueltica Magee,DJ; Manole , 4 ed., 2005 88. O Nervo Tibial, um ramo do nervo isquitico, tem um papel importantena perna, no tornozelo e no p porque ele inerva todos os msculos daface posterior da perna e da planta do p.O nervo pode ser lesado na regio popltea, ao nvel do joelho, devido aum trauma (p.ex., luxao, golpe) ou por encarceramento (compressonervosa)no local onde ele passa sobre o m. poplteo e sob o m. sleo.A sndrome do encarceramento do poplteo ou leso pode acompanharum entorse de tornozelo. No tornozelo, o nervo tibial posterior pode ser comprimido ao passaratravs do tnel do tarso, o qual formado pelo malolo medial,calcneoe tlus em um lado e o ligamento deltide (principalmente o ligamentotibiocalcenear) no outro.Esta compresso denominada Sndrome do Tnel do Tarso.Sndrome do encarceramento do m. poplteoSndrome do Tnel do Tarso 89. A leso do nervo tibial no nvel do joelho causa uma incapacidadefuncional importante.Do ponto de vista funcional, o paciente incapaz de realizar a flexoplantar e a inverso, com importante repercusso sobre a marcha.Alm disso, o paciente incapaz de flexionar, abduzir ou aduzir ospododctilos.A perda sensitiva envolve principalmente a planta do p, a superfcielateral do calcanhar e as superfcies plantares dos pododctilos.Na sndrome de encarceramento poplteo, a artria popltea frequentemente comprimida com o nervo, acarretando sintomasvasculares (p.ex., hipoestesia, formigamento, cimbras intermitentes,pulso dorsal fraco no p) e sinais neurolgicos.Sndrome do encarceramento da artria e do nervo poplteo 90. Sndrome do Tnel do Tarso O nervo tibial pode ser comprimido quando atravessa o retinculo dosflexores na regio plantar, gerando parestesia (sensao de queimao) naregio plantar dos dedos e p. A condio incomum, mas aliviada pela abertura do retinculo. O nervo fibular superficial pode, tambm, ser comprimido quando esteatravessa o retinculo dos extensores no dorso do p, gerando parestesiaem sua rea de distribuo.Fonte: McRae,R; Clinical Orthopaedic Examination, 6th Ed.- Elsevier-2010 91. Sndrome do Tnel do Tarso 92. Anatomia do P 93. Sintomas: Dor, Parestesia e Fraqueza na flexo dos dedos 94. A compresso do tnel do tarso pode ser causada por aumento devolume aps trauma, uma leso expansiva (p.ex., cisto sinovial),inflamao (p.ex., paratendinite), deformidade em valgo ou inversocrnica. A dor e a parestesia na planta do p so frequentes e mais intensas apslongos perodos na posio de p, durante a marcha ou noite. A dor pode ser localizada ou pode irradiar-se ao longo da face medial dotornozelo, distal ao malolo medial. Algumas vezes essa condio diagnosticada erroneamente como fasciteplantar. Nos casos de longa durao, a fraqueza motora pode tornar-se evidentenos msculos da planta do p inervados pelos ramos terminais do nervotibial ( isto , os nervos plantares medial e lateral).Sndrome do Tnel do Tarso 95. Encarceramento do nervo plantar medialP do CorredorAvaliao Musculoesqueltica Magee,DJ; Manole , 4 ed., 2005 96. O nervo plantar medial, ramo terminal do nervo tibial localizado no p,pode ser encarcerado no arco longitudinal, provocando dor surda no arco,dor tipo queimao no calcanhar e alterao da sensibilidade na planta dop, atrs do hlux.Essa condio est associada ao retrop valgo e pode ser denominada pde corredor ( joggers foot). Semelhantemente, o nervo plantar lateral pode ser encarcerado entre afscia profunda dos msculos abdutor do hlux e quadrado plantar (flexoracessrio).O paciente queixa-se de dor surda crnica na calcanhar, a qual piora com amarcha e a corrida.Ele no se queixa de hipoestesia. A condio acentuada pela pronaoexcessiva.Encarceramento do nervo plantar medialP do Corredor 97. Palpao do tendo do msculo tibial anterior.Fonte: Stanley Hoppenfeld Exame Fsico da coluna e extremidades. 98. Palpao do tendo do msculo extensor longo do hallux.Palpao do pulso da artria pediosa dorsal. 99. Trs importantes ligamentos da face lateral do p. 100. Palpao dos tendes dos msculos peroneiros longo e curto que passamjunto ao tubrculo peroneiro.O tendo do msculo peroneiro curto palpvel em sua extenso at ainsero na base do 5 metatarsiano. 101. Palpao do Seio do Tarso.Palpao do joanete de alfaiate. 102. Teste para continuidade do tendo dos msculos gastrocsoleus.Ausncia do reflexo de flexo plantar do p indica um tendo de Aquilesrompido. 103. Amplitude de movimento do p e tornozelo Os seguintes testam a amplitude de movimento do tonozelo e p:1. Apontar o p para cima, para o teto (dorsiflexo).2. Apontar o p para o cho (flexo plantar).3. Com o p flexionado no tornozelo, apontar para o lado medial do p parao solo (everso) e repetir com o lado lateral (inverso).4. Rodar o tornozelo, girando o p afastando-se e depois na direo dooutro p. 104. Amplitude do movimento do p e do tornozelo.A Dorsoflexo 20 e flexo plantar 45B- Inverso 30 e everso 20C- Abduo 10 e aduo 20 105. Amplitude de movimento do p A aduo e abduo do antep ocorrem principalmente nas articulaesmediotrsicas e so testadas passivamente.O examinador move o antep lateral e medialmente em relao aocalceno e a seguir compara a amplitude do movimento com a do poposto. As outras articulaes que permitem movimento significativo no antepso as articulaes metatarsofalngicas e interfalngicas. De particular importncia so as articulaes do hlux. A dorsiflexo normal do hlux de aproximadamente 50.A flexo plantar das articulaesmetatarsofalngica e interfalngica dohlux de aproximadamente 30Dorsiflexo conservada do hlux, seja de 40 ou menos, constitui umadeficincia do p nas atividades de vida diria.Flexo plantare conservada do hlux, seja de 20 ou menos, constitui umadeficincia do p nas atividades de vida diria. 106. Diagrama dos movimentos do TornozeloAvaliao Musculoesqueltica Magee,DJ; Manole , 4 ed., 2005 107. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 110FLEXO DORSALEXTENSO PLANTARFlexo - Movimento deaproximao dasextremidades de ummembro ou de umsegmento do membro.Extenso - Movimento deafastamento dasextremidades de ummembro ou de umsegmento do membro 108. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 111De um lado para outro. 109. tibialis anteriorFonte: Musculoskeletal Atlas-Carol Teitz, MD and Dan Graney, PhD 1996-2007 University of Washington, Seattle WA USA 110. Compartimento anterior da perna(ehl and peroneus tertius) 111. Extensor digitorum longus 112. Compartimento lateral da perna 113. Nervos da perna 114. Compartimento posterior da perna(superficial) 115. Compartimento posterior(superficial-camada 2) 116. Compartimento posterior(deep-fhl and popliteus) 117. Compartimento posterior(deep-tibialis posterior) 118. Compartimento posterior(deep- fdl) 119. Avaliao Essencial da Funo Muscular daPerna Os principais msculos da panturrilha so o sleo e o gastrocnmio. O sleo atua puramente como flexor do tornozelo, e o gastrocnmioflexiona ambos o tornozelo e o joelho. O flexor longo dos dedos e o flexor longo do hlux flexionam ospododctilos e o hlux, respectivamente. Os msculos do compartimento anterior incluem o tibial anterior,extensor longo dos dedos e extensor longo do hlux. O tibial anterior inverte o p e dorsiflexiona o tornozelo. A fora do grupo gastrocnmio-sleo enfraquecida quando o joelho estem flexo porque o gastrocnmio um msculo que atua sobre as duasarticulaes. Entretanto, enquanto o joelho est em flexo, a amplitude de dorsiflexopassiva do tornozelo aumenta ligeiramente. 120. Os msculos do compartimento anterior, inervados pelo nervo fibularprofundo, so os principais responsveis pelo movimento de dorsiflexo. A dorsiflexo executada pelo tibial anterior e o extensor longo dosdedos. Quando esses dois msculos atuam juntos, suas aes individuais deinverso e everso so neutralizadas. O extensor longo do hlux e o fibular terceiro tambm ajudam nadorsiflexo.Avaliao Essencial da Funo Muscular daPerna 121. FUNO DOS MSCULOS DA PERNANOS MOVIMENTOS DOS PS. 122. FUNO DOS MSCULOS DA PERNANOS MOVIMENTOS DOS PS. 123. FUNO DOS MSCULOS DA PERNANOS MOVIMENTOS DOS PS. 124. Goniometria - Dorsiflexo do TornozeloAmplitude articular: 0-20Ocorre no plano sagital entre as extremidades distais da tbia e da fbula e asuperfcie articular do tlus; 125. Goniometria - Flexo PlantarAmplitude articular: 0-45Ocorre no plano sagital entre a tbia e fbula distal e a superfcie superiordo tlus; 126. Goniometria - Flexo Plantar do TornozeloAmplitude articular: 0- 45Ocorre no plano sagital entre a tbia e fbula distal e a superfcie superior dotlus; 127. Supinao Mediotrsica-Subtalar (Inverso)Amplitude articular: 0-45/60 (Magee)Ocorre entre o tlus e o calcneo, o tlus e o navicular e o calcneo e ocubide. O movimento ocorre nos planos transversal, sagital e frontal. 128. Pronao Mediotrsica-Subtalar(Everso) Amplitude articular: 0-15/30 (Magee)Ocorre entre o tlus e ocalcneo, o tlus e o naviculare o calcneo e o cubide.O movimento ocorre nosplanos transversal, sagital efrontal.Fonte: Profa. Dra. Slvia Maria Amado Joo 129. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor M. Fernandes 132Avaliao da Funo Sensorial Primria.A- Sensao ttil superficialB- Sensao de dor superficial C- Sensao vibratriaD- Sensao de posio das articulaes 130. Monofilamento Teste especial para neuropatiadiabtica precocePresso leve para o monofilamentodobra-se ao toque na face plantar do p. 131. P Insensvel Entre as mltiplas causas de ps insensveis, o diabete melito (DM) amais comum, evoluindo com as neuropatias perifricas e provocando aperda da sensibilidade plantar e alteraes motoras e autonmicas.As outras causas mais frequentes no Brasil so: mal de Hansen, lesessseas vasculares ps-traumticas e polineuropatia perifrica alcolica.A estatstica mundial demonstrou a presena de 170 milhes de diabticosem 2005, e a previso para 2025 de 300 milhes.No Brasil j existem cerca de 8 milhes de diabticos.Considerando o universo de pacientes diabticos, 15% desenvolvemlceras plantares.Entre todas as amputaes de membros inferiores porcausas no-traumticas, 85% so devidas ao DM.O risco dessas amputaes aumenta 8 vezes aps o aparecimento daslceras plantares.Entre 3 e 4 % de todos os portadores de lceras plantares, podem evoluircom infeces profundas nos ps. 132. Causas de P Insensvel Neuropatias hereditrias e/ou sensoriais congnitas (p.ex., sndrome deRiley-Day); Leses espinhais (p.ex., tumores, cauda equina, ataxia de Friedreich,doena de Charcot-Marie-Tooth); Neuropatias txicas (p.ex., neuropatia perifrica alcolica, metais pesados Pb, Hg, Ar); Doenas vasculares (p.ex., vasculite, mononeuropatia diabtica, sndromearterial tibial); Infeces (p.ex., hansenase, sfilis, difteria, herpes zster); Doenas metablicas ( p.ex., diabete melito (DM), neurite urmica...); Deficincias vitamnicas (p.ex., beribri, pelagra, anemia perniciosa); Neuropatias intersticiais (p.ex., amiloidose, sndrome de Dejerine-Sottas); Vasculite inflamatria auto-imune (p.ex., AR, esclerodermia, periatrtitenodosa); Neurite motora mltipla (p.ex., sndrome de Guillian-Barr, esclerosemltipla); Causas ps-tarumticas. 133. Diapaso de 128 HZ Testando sensao vibratria 134. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor M. Fernandes 137E- reflexo aquileu ( a contrao do msculo gastrocnmico provoca a flexoplantar do p) S1 e S2F- avaliao para clnus do tornozelo (examine o clnus do tonozelo,especialmente se os reflexos estiverem hiperativos. O Clnus sustentado estassociado doena do neurnio motor superior. 135. Dorso do pFonte: Musculoskeletal Atlas-Carol Teitz, MD and Dan Graney, PhD 1996-2007 University of Washington, Seattle WA USA 136. Local da palpao da artria tibial posterior 137. Palpao da artria tibial posterior 138. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor M. Fernandes 141 139. Sinal da gaveta anterior para avaliar a integridade do ligamento talofibularanterior.Sinal positivo de gaveta anterior. 140. Teste da Gaveta Anterior (tornozelo)A seta indica a direo da fora aplicada ao calcanhar.Fonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002 141. O ligamento talofibular anterior avaliado atravs do teste da gavetaanterior. ManobraEsse teste efetuado com o paciente sentado na mesa de exame e osmembros inferiores relaxados, pendendo livremente da borda da ms.Com uma das mos , o examinador segura a perna do pacienteproximalmente articulao do tornozelo para estabiliz-la.O examinador deve segurar o p do paciente e oscilar suavemente otornozelo para verificar se o paciente est relaxado.A seguir, com a outra mo, segura o calcanhar do paciente e puxa parafrente, enquanto empurra posteriormente a perna de modo recproco.O examinador observa atentamente a pele sobre a trclea ntero-lateraldo talo para verificar a ocorrncia de mobilidade anterior com essamanobra.O examinador avalia a quantidade de translao anterior pela sensao,bem como pelo aspecto do talo.Teste da Gaveta Anterior (tornozelo)Fonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002 142. O ligamento talofibular anterior avaliado atravs do teste da gaveta anterior.Condio detectadaNa presena de graus maiores de luxao, a trclea ntero-lateral do talo,frequentemente produz estiramento da pele.Como o ligamento deltide costuma estar intato, o talo tende a fazer uma rotaomedial em resposta ao estresse da gaveta anterior.O examinador pode tornar a excurso do talo mxima ao fazer uma rotaomedial do p quando estirado para frente.No paciente normal, o talo move-se alguns milmetros para frente e, a seguir,detm-se com ponto final firme.A variao entre indivduos pronunciada, sendo extremamente importante fazeruma comparao com o lado oposto;Concluso: - a base para o diagnstico de frouxido patolgica do ligamentotalofibular anterior consiste em detectar uma diferena de pelo menos 3 a 5 mmna frouxido entre os dois tronozelos.O ponto final tambm pode ter uma consistncia mais mole no lado acometido.Se a poro ntero-lateral do talo exibe subluxao dramtica a partir da pinaarticular do tornozelo, o resultado provavelmente anormal, mesmo se houverexcurso semelhante no lado oposto.Teste da Gaveta Anterior (tornozelo)Fonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002 143. Prola Clnica O sinal da gaveta um indicador sensvel da quantidade de lesoligamentar no tornozelo. Muitas vezes, tornozelos com sinal da gaveta presente exigiro talagessada ou imobilizao rgida, pelo menos no tratamento da fase aguda. Instabilidade pode s vezes seguir-se a rupturas da poro talofibularanterior dos ligamentos laterais do tornozelo. Esta instabilidade pode ser confirmada por radiografia sob estresse apsanestesia local. Apie o calcanhar sobre uma bolsa de areia e pressione firmemente parabaixo sobre a tbia durante 30 segundos antes da exposio. Se o espao entre o tlus e a tbia for maior do que 6 mm, existe umacondio patolgica. 144. Teste de Estresse em Inverso (tornozelo)A seta indica a direo da fora aplicada ao calcanhar.Fonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002 145. Teste para avaliar a estabilidade dos ligamentos talofibular anterior ecalcaneofibular.O tornozelo instvel se os ligamentos talofibular anterior e calcaneofibularestiverem rompidos. 146. A integridade do ligamento calcaneofibular avaliada com o teste deestresse em inverso, tambm denominado de estresse em varo dotornozelo. ManobraO paciente deve sentar na mesa de exame , com os membros inferioresrelaxados e pendentes livremente na borda da mesa.O examinador segura o antep do paciente com uma das mos e efetuauma dorsiflexo mxima do tornozelo para colocar o ligamento calcaneofi-bular sob tenso e bloquear a articulao subtalar ou subastragalina.Enquanto mantm essa posio, o examinador, com a outra mo, segura ocalcneo do paciente e procura inverter o calcanhar. Condio detectadaNo paciente normal, o examinador ir perceber muito pouco movimentoem resposta a esse estresse, e a resistncia ser firme.Em caso de comprometimento do ligamento calcaneo fibular, oexaminador sente o talo movimentar-se em inverso. A leso ligamentarser diagnosticadaq se for constatdo um aumento assimtrico nafrouxido em varo.Teste de Estresse em Inverso (tornozelo)Fonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002 147. Avaliao da Fora de Everso do PFonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002 148. A fora de everso pura proporcionada primariamente pelo m. fibularcurto, auxiliado pelo m. fibular longo. ManobraPara testar a fora de everso, o examinador coloca o p do paciente naposio evertida, com a face plantar do tornozelo flexionada.A seguir o examinador pede ao paciente manter a posio evertidaenquanto procura forar o p em inverso.Com a palma de uma das mos, o examinador estabiliza o membro contraa face medial da tbia, logo acima do tornozelo.A seguir o examinador exerce presso medial contra a borda lateral do pdo paciente, procurando inverter o p. Condio detectadaEm condies normais, o examinador deve ser incapaz de superar a forade everso do paciente. Durante esse teste, o m. fibular curtonormalmente pode ser visualizado ou palpado em seu trajeto na faceposterior do malolo lateral at o quinto metatarso. A fraqueza de eversopode ser causada por tendinite, instabilidade dos tendes fibulares.Avaliao da Fora de Everso do PFonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002 149. Entorses de tornozelo ocorrem mais frequentemente quando o pencontra-se em flexo plantar, invertido e aduzido, com leso doligamento talofibular anterior, da cpsula anterolateral e do ligamentotibiofibular distal.Esse mecanismo pode causar uma fratura maleolar ou da cpula talare a sndrome do seio do tarso. Nas leses dos ligamentos laterais, as estruturas (superfciesarticulares) podem ser danificadas na face medial devido compresso, acarretando dor na face medial e tambm na face lateral. A incapacidade de sustentar peso, a dor intensa e o aumento devolume rpido indicam uma leso grave. A observao do p extensa. Por causa dos estresses aos quais o p submetido e como o p, assim como a mo, pode exteriorizar sinais deproblemas e doenas sistmicas, o examinador deve realizar umainspeo cuidadosa e minuciosa. 150. Achados anormais do p.A Hlux valgo com joanete. B Protuso dascabeas metatarsianas com calosidades plantares. C Dedos em martelo.E- Dedos em garra. 151. Dedo em GarraDedo em MarteloCalo formado por dedo emmartelo.Calo formado por dedo emgarra. 152. Insuficincia Arterial Aguda 153. Insuficincia Arterial Crnica com lceras 154. Gangrena dos Pododctilos 155. Infeco clostrdica dos tecidos, mionecroseclostrdica, infeco de tecidos por ClostridiumGangrena Gasosa - A gangrena gasosa resulta de infeco por Clostridium, espciebacteriana que em condies anaerbicas (pouco oxignio), produz toxinas que causamnecrose do tecido e sintomas associados.Os sintomas sistmicos se manifestam desde o incio da infeco e consistem emsudorese, febre e ansiedade. Se o paciente no receber tratamento, manifestam-se:choque, sndrome caracteriza por queda da presso sangnea (hipotenso), insuficinciarenal, coma e por fim, bito !! 156. Insuficincia Venosa 157. Celulite 158. Inflamao gotosa da articulao metatarsofalngicado hallux esquerdo 159. Palpao da artria tibial, maior suprimento sanguneo do p 160. Palpao da artria tibial posterior 161. Onicomicose 162. lcera de EstaseVenosa 163. Paronquia 164. Edema do P Direito. Note a perda do contorno dos malolos eda salincia dos tendes extensores na regio dorsal. 165. Linfedema na Perna Esquerda 166. P Diabtico 167. Neuropatia Sensitiva Leso por queimadura na sauna. 168. Deformidade da Neuropatia Motora Hipotrofia de musculatura intrnseca do p. 169. Deformidade da Neuropatia Motora Dedos em Garra. 170. Deformidade da Neuropatia Motora Dedos Sobrepostos. 171. Deformidades da Neuropatia Motora -Proeminncia da cabea dos metatarsos e dedos emmartelo. 172. Deformidade da Neuropatia Motora -Proeminncia dos metatarsos com hiperceratose (calo) ehematoma sub-drmico. 173. Deformidade da Neuropatia Motora Hlux valgo (joanete) + Dedos Sobrepostos. 174. Deformidade da Neuropatia Motora Hlux valgo (joanete) com hematomapor calado apertado. 175. Deformidades da Neuropatia MotoraMal perfurante nas falanges distaisdo 1 pododctilo direito e no 2 pododctilo esquerdo por dedos em garra. 176. lcera Neuroptica em Paciente com Neuropatia Diabtica 177. Deformidade da Neuropatia Motora -Mal perfurante na projeoda cabea do 1 metatarso com grande hiperceratose perilesional. 178. Teste da sensibilidade - monofilamento 179. Deformidades das Neuropatias Motora eAutonmica Dedos em garra e ressecamento cutneo. 180. Deformidades da Neuropatia Autonmica Rachaduras cutneas, hiperceratose, onicogrifose (engrossamento) eoniclise (descolamento do leito) na unha do 1 pododctilo. 181. Neuropatia Autonmica Rachaduras por ressecamento cutneo. 182. Deformidade da Neuropatia Motora - P Cavo. 183. P de Charcot agudo.Observar o desabamento do arco plantar, o edema e a hiperemia do mdio-p. 184. Radiografia do p da figura anterior mostrando a eroso, coalescncia dosossos e o desarranjo articular no mdio-p. 185. P de Charcot na fase crnica, com malperfurante extenso e profundo. 186. Ulcera isqumica no MIE.Observar os bordos marcados, a necrose do fundo da ferida e a amputaoprvia do membro contralateral. 187. Necrose do 2 pododctilo e da falange distaldo hlux. 188. Infeco grave em p diabtico, sem isquemia troncular. 189. P Diabtico Histria e Exame Clnico 190. Trauma por calado inadequado 191. Leso crnica infectada 192. rteses 193. Altura na caixa de dedos da rtese para pdiabtico 194. Uso de gesso de contato total em malperfurante plantar 195. Observao ! 196. P com Artrite Reumatide(Mltiplas deformidades dos dedos do p)A artrite reumatide pode produzir uma enorme variedade de anormalidades noalinhamento dos dedos do p. Reider, O Exame Fsico em Ortopedia Guanabara Koogan -2001 197. Vista dorsal dos tendes do Tornozelo 198. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 211Bursite retroaquiliana 199. Estrutura normal de um tendo 200. Tendinite de Aquiles 201. Sintomas: bursite tendocalcaneal, tendibite de Aquiles,Ruptura tendo Aquiles 202. Bolsa sinovial do tendo de Aquiles ou Calcaneano. 203. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 216Tendinite de Aquiles 204. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 217 205. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 218Sintomas 206. Achados Fsicos emDistrbios da Perna, do Tornozelo e do P Ruptura do Tendo Calcanear (Ruptura do Tendo deAquiles)- Aumento de volume e equimose sobre a poro distal do tendocalcanear- Defeito palpvel no tendo calcanear, em geral 2 ou 3 cm proximalmente tuberosidade calcanear- Flexo plantar fraca e dolorosa- Teste de Thompson anormalFonte: O Exame Fsico em Ortopedia Reider,B.; W.B. Saunders Company 207. Teste de Thompson um teste manipulativo para confirmar o diagnstico de ruptura dotendo calcanear.Manobra: para efetuar o teste de Thompson, o paciente deve permanecerem decbito ventral sobre a mesa de exame com ambos os ps pendentesna ponta da mesa.Nessa posio, o examinador pode constatar a presena de aumento devolume e equimose habitualmente associados ruptura do tendocalcanear e tambm pode palpar uma lacuna do tendo.O examinador tambm deve observar a posio do p em repouso,quando o paciente est relaxado.Condio detectada:Na presena de ruptura do tendo calcanear, a tenso em repouso perdida, e o p repousa numa posio mais dorsiflexionada 208. Teste de ThompsonA, posio em repouso; B, resposta normal a flexo plantar. 209. Teste de Morton um teste auxiliar para deteco de neuromas interdigitais.Esse teste tem por objetivo reproduzir os sintomas do paciente aocomprimir o neuroma interdigital entre as cabeas adjacentes dosmetatarsos.Manobra: para executar o teste, o examinador segura as cabeas doprimeiro e do quinto metatarsos e as comprime.Pode-se promover maior irritao do nervo ao moverreciprocamente o primeiro e o quinto metatarsos para cima e parabaixo em direes opostas.Condio detectada: se essa compresso das cabeas dos metatarsosreproduz a dor caracterstica do paciente, constitui uma forteindicao da presena de neuroma interdigital.Em certas ocasies, o examinador pode perceber um cliquepalpvel enquanto comprime as cabeas dos metatarsos, acredita-se que esse clique, conhecido como clique de Mulder, seja causadopor um grande neuroma forado em direo plantar pelas cabeascomprimidas dos metatarsos. 210. Teste de MortonAs setas indicam a direo das foras compressivas aplicadas s cabeas do primeiroe do quyinto metatarsos. 211. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 224ENTORSE DETORNOZELO 212. Entorse ou toro de tornozelo a leso traumtica de uma articulao causada por ummovimento brusco que ultrapassa os limites normais damobilidade articular. O entorse pode estar associado a uma leso parcial oucompleta dos ligamentos, bem como, a uma leso dacpsula articular, membrana sinovial, cartilagem articular,etc... Os entorses se classificam em: Entorse Simples ou de 1 grau Entorse Moderada ou de 2 grau Entorse Grave ou de 3 grau 213. Entorse ou toro de tornozelo31/08/2008 Dr. Jos Heitor MachadoFernandes67Causas31/08/2008 Dr. Jos Heitor MachadoFernandes68Sintomas 214. Achados Fsicos emDistrbios da Perna, do Tornozelo e do P Entorse Lateral do Tornozelo- Aumento de volume e equimose sobre os ligamentos laterais dotornozelo- Hipersensibilidade sobre o ligamento talofibular anterior- Hipersensibilidade sobre o ligamento calcaneofibular (frequente)- Aumento da frouxido no teste da gaveta anterior (frequente)- Aumento da frouxido no teste de estresse em inverso (leses maisgraves)Fonte: O Exame Fsico em Ortopedia Reider,B.; W.B. Saunders Company 215. Entorse de Tornozelo e Instabilidade 216. Trauma da Sindesmose Tibiofibular 217. Trauma da Sindesmose Tibiofibular 218. Entorse simples ouEntorse de I Grau Ocorre mais freqentemente no joelho e tornozelo e, como o nome sugere,no h leso importante envolvida, constituindo-se, basicamente, de umainflamao (sinovite) ps-traumtica. Caracteristicamente, aquele indivduo que, no esporte, ou no trabalho,torce o tornozelo ou o joelho. No momento no tem muita dor. Algumas horas mais tarde, acometido dedor, provocada pelo derrame articular que se instalou neste perodo e quedistende a articulao. No h instabilidade articular. A entorse simples tratada com repouso relativo. Na fase aguda (primeiras 48 horas) aplica-se gelo em torno de toda aarticulao (30 minutos, trs ou mais vezes ao dia), pode-se enfaixar ouusar contensores elsticos como joelheira e tornozeleira. Antiinflamatriosno hormonais so prescritos. 219. Entorse Moderada ouEntorse de II Grau Corresponde a uma situao de mdia gravidade. Anatomopatologicamente h esgaramento da cpsula e estiramento deligamentos, de modo que pode existir pequena instabilidade na articulao. Ocorre com igual freqncia no joelho e tornozelo. Sempre se deve pesquisar com ateno a integridade dos ligamentos. Vale o mesmo raciocnio em relao semiologia e conduta dos derramesarticulares. O tratamento, tambm, fundamenta-se nos mesmos princpios da entorseleve, somente que, como a dor e os sinais locais so mais intensos, deve-seser mais rigoroso nas prescries de repouso relativo e demais medidasteraputicas. Podem-se indicar muletas para o alvio da carga. Sempre deve ser prescrito um contensor elstico. Se o paciente no tem condies econmicas para adquir uma tornozeleiraou joelheira ela pode ser substituda pelo enfaixamento, embora esteapresente a desvantagem de impedir a aplicao do gelo. 220. Entorse grave ouEntorse de III Grau Na entorse grave, freqentemente, h ruptura de um ou maisligamentos, de modo que fundamental uma boa semiologiada articulao com a finalidade de diagnosticar asinstabilidades. Com certa freqncia, as leses ligamentares tm tratamentocirrgico na fase aguda e no podem passar despercebidas. Neste tipo de entorse o paciente no consegue andar ou o fazcom dificuldade. Os sinais locais so muitos exuberantes. Pode haver equimose periarticular e, geralmente, h grandederrame, sendo necessrio a puno articular para se realizar asemiologia adequada e esvaziar o lquido sinovial que francamente hemorrgico. A palpao sobre a regio dos ligamentos dolorosa. A artroscopia pode ser realizada para completar diagnstico epara reparar as leses intra-articulares (no caso do joelho). 221. Entorse grave ouEntorse de III Grau (continuao) O tratamento da entorse grave no pode ser apenassintomtico mas deve ser dirigido ao reparo cirrgico das leses. Este raciocnio particularmente vlido para o joelho comleses ligamentares agudas. No tornozelo a sutura dos ligamentos est indicada apenas empessoas jovens e com atividade esportiva importante. Caso contrrio, tratado com imobilizao em tala gessada poruma semana e, depois, gesso de marcha por mais trs semanas. No joelho, a indicao de cirurgia mais complexa e deve serrealizada pelo especialista, sempre na fase aguda dotraumatismo (primeiros 10 dias). Quando no se pode concluir adequadamente sobre o grau deinstabilidade ou leses ligamentares no primeiro atendimentodo paciente, pode-se imobilizar o joelho por alguns dias at quehaja regresso da reao dolorosa e, depois, reexaminar para aconcluso definitiva. 222. Artrose do Tornozelo 223. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 236 224. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 237RX 225. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 238Prtese de Substituo do Tornozelo 226. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 239O tornozelo artificial 227. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 240Cada prtese de tornozelo feita de duas partes: The tibial component is the part of theartificial joint that replaces the socket portionof the ankle (the top section). The talus component replaces the top of thetalus. 228. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 241 229. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 242 The tibial component is usually made up oftwo parts: a flat metal piece called a metaltray that is attached directly to the tibia bone,and a plastic cup that fits onto the metalpiece, forming a socket for the artificial anklejoint. The talus component is made of metal and fitsinto the socket of the tibial component. 230. 16/01/2012 243Prtese Cimentada com cimento epoxy 231. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 244Prtese No Cimentada 232. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 245A Cirurgia 233. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 246 234. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 247 235. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 248 236. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 249 237. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 250 238. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 251 239. Sndrome Tibial Medial / Tibialgia / Canelite Em atletas acometidos pela sndrome tibial medial, a dor no lado medialda canela pode ser intensa, e geralmente observa-se sensibilidade naborda posteromedial da poro inferior do osso. Em diversos casos, os sintomas podem ser provocados por fraturas tibiaispor estresse, mas, em outros, a patologia no clara. Dentre as demais causas, incluem-se as sndromes compartimentais, ashrnias fasciais, as laceraes em membranas intersseas, as avulsesperisteas, a tendinite, as distenses musculares e a periostite. Quando os sintomas so crnicos e a ocorrncia de fratura for excluda, aseco das inseres da fscia crural pode aliviar a dor.Fonte: McRae,R; Clinical Orthopaedic Examination, 6th Ed.- Elsevier-2010 240. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 253Tendinite do Tibial Posterior 241. Achados Fsicos emDistrbios da Perna, do Tornozelo e do P Tendinite ou lacerao do M.Tibial Posterior- Aumento de volume no trajeto do tendo do m. tibial posterior,posteriormente e distalmente ao malolo medial- Hipersensibilidade sobre o tendo do m. tibial posterior- Dor reproduzida ou exacerbada com inverso contra resistncia ou andarcom as bordas laterais dos ps- Achatamento assimtrico do arco longitudinal (frequente)- Teste de elevao do primeiro metatarso anormal- Sinal dos dedos demais (casos mais graves)- Ausncia do efeito molinete normal (casos mais graves)Fonte: O Exame Fsico em Ortopedia Reider,B.; W.B. Saunders Company 242. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 255Causas - paratendinite 243. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 256Tendinose 244. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 257Cirurgia desbridamento da bainha do tendo 245. Achados Fsicos emDistrbios da Perna, do Tornozelo e do P Ruptura do Tendo do M. Tibial Anterior- Aumento de volume e equimose sobre a face anterior do tornozelo- Perda da proeminncia normal do m. tibial anterior durante adorsiflexo ativa- Hipersensibilidade e lacuna palpvel no tendo do m. tibial anterior- Fraqueza dorsiflexo contra resistncia do tornozelo e andar com oscalcanhares- Contratura do tendo calcanear e dos dedos em garra (casos crnicos)Fonte: O Exame Fsico em Ortopedia Reider,B.; W.B. Saunders Company 246. Diagnstico com RNM 247. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 262Problemas dos Tendes Peroneiros 248. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 263Causas 249. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 264Tendo partido, rompido 250. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 265Sintomas 251. Impacto no Tornozelo 252. Impacto Anterior de Tornozelo 253. Impacto Anterior de Tornozelo 254. Impacto Anterior de Tornozelo 255. Sndrome do Impacto Anterior do Tornozelo Representa uma sndrome com muitas causas que provocam dor notornozelo secundria interposio de osso ou de tecidos moles. Descrito primeiramente por Morris em jogadores de futebol queapresentavam dor localizada na regio anterior (frente) do tornozelo. A dor gerada quando movimentamos o tornozelo para cima(dorsiflexo). McMurray criou a frase "tornozelo do jogador de futebol",notando esta ocorrncia em jogadores de futebol. 256. A regio anterior do da tbia forma ostefitos, que so bicos ouproeminncia sseas. Da mesma forma temos a formao de ostefitos notlus o primeiro osso a se articular com a tbia nos movimentos de flexo eextenso do tornozelo. Uma das hipteses da formao dos ostefitos seria uma flexo plantar dotornozelo forada, causando leso da cpsula articular anterior e formaode osso na regio da leso. Tais formaes sseas surgem nos tornozelos de praticantes de esportesque realizam mudanas bruscas de direo. Os sintomas incluem dor nos extremos do movimento, limitao demovimentos e inchao. A limitao dos movimentos maiorparticularmente durante a extenso do tornozelo (movimento dotornozelo para cima), palpao de irregularidades sseas . As radiografias demonstram uma formao ssea achatamento do bordoanterior da tbia e tambm no tlusSndrome do Impacto Anterior do Tornozelo 257. Filmes realizados com o p em dorsiflexo podem demonstrar ocontato dos ostefitos anteriores da tbia com o tlus. O tratamento conservador consiste na elevao do calcanhar comlimitao da dosiflexo e uso antinflamatrios e repouso. A utilizao de rteses e bandagens elsticas podem ser teisporm apenas restringem o movimento de dorsiflexo do tornozelo A Osteotomia pode ser feita tanto por via aberta como artroscpicae indicada quando o tratamento conservador no resolver. Algumas leses que provocam pinamento envolvem partes molesincluindo o ligamento tbio-talar, o ligamento de Bassett e as lesesmeniscides.Sndrome do Impacto Anterior do Tornozelo 258. Impacto Posterior de Tornozelo 259. Impacto Posterior de Tornozelo 260. Impacto Posterior de Tornozelo 261. Sndrome do Impacto posterior no Tornozelo O tornozelo alvo frequente de sintomas durante a atividade esportiva. Ador, o inchao e a limitao de movimentos so alguns dos sinais esintomas mais frequentes, porm muitas causas podem ser relacionadas. A dor na regio posterior do tornozelo pode ser resultante de vriascausas e nem sempre fcil de ser diagnosticada. Dentre as causas maisfrequentes podemos descrever as inflamaes nos tendes(peritendinites), as bursites, as artrites e os processos degenerativos daarticulao (artroses), e dos tendes (tendinoses). A sndrome do impacto posterior do tornozelo (SIPT), tambm chamadade sndrome do pinamento posterior e sndrome do os trigonum, mais frequente nos esportes onde o movimento de flexo forada dotornozelo esteja presente, como na dana, no futebol, no basquetebol,no voleibol e no atletismo. 262. Sndrome do Impacto posterior no Tornozelo 263. A anatomia da regio posterior do tornozelo parece ser um fator chave nodesenvolvimento da sndrome no esporte. O mecanismo de leso principal caracterizado por micro-traumatismos repetitivos gerados durante aflexo plantar forada do tornozelo, como por exemplo durante odesprendimento do p do solo na corrida. Outro mecanismo frequente o impacto de maior intensidade geradodurante as torses do tornozelo. Ambos os mecanismos de leso simulama ao de um quebra-nozes sobre uma noz, onde o osso do tlus e ostecidos moles que o circundam so comprimidos entre a tbia e o osso docalcneo, durante a flexo forada do tornozelo.Sndrome do Impacto posterior no Tornozelo 264. A sndrome pode se manisfestar como uma inflamao dos tecidos moles,como uma leso ssea ou ambos. A leso clssica na sndrome do impactoposterior do tornozelo, se localiza entre o osso do tlus e um ossoacessrio chamado de os trigonum, caracterizando uma ruptura da reade contato entre os dois ossos. O os trigonum aparece entre as idades de 11 a 13 anos nos homens e 8a 10 anos nas mulheres. Este osso acessrio se forma atravs de umncleo de ossificao secundria e permanence separado do osso do talusmediante uma interface de cartilagem (sincondrose). Emaproximadamente 7% da populao, entretanto, o osso acessrio no sefunde ao tlus. O diagnstico clnico obtido por especialista, baseado nas informaesda histria, exame clnico e demonstrao da dor mediante a realizao demovimentos que simulem a situao do impacto. O paciente queixa-se dedor localizada na regio posterior do tornozelo, principalmente durantea flexo mxima do tornozelo.Sndrome do Impacto posterior no Tornozelo 265. O diagnstico por imagem complementa os dados da histria clnica. Asradiografias simples podem demonstrar a presena do os trigonum .Sndrome do Impacto posterior no Tornozelo 266. A ressonncia magntica complementar o diagnstico, identificando sinais deinflamao e degenerao da regio comprometida. A tomografia computadorizada ea cintilografia ssea tambm podem ser usadas na complementao diagnstica.Sndrome do Impacto posterior no Tornozelo 267. O tratamento, inicialmente clinico, se baseia no controle da dor e dainflamao, alm da diminuio dos treinamentos. A imobilizao dotornozelo e a fisioterapia tambm podem ser indicados. Nos casos em quea dor persiste, o tratamento cirrgico est indicado. Cuide dos seus tornozelos e boa corrida !Sndrome do Impacto posterior no Tornozelo 268. Achados Fsicos emDistrbios da Perna, do Tornozelo e do P Tendinite fibular ( tendo peroneiro)- Edema posteriormente ao malolo lateral- Hipersensibilidade sobre os tendes fibulares posteriormente aomalolo lateral ou sobre o tendo do m. fibular curto, entre o malololateral e a base do quinto metatarsiano- Dor reproduzida ou exacerbada por everso resistida ou andar com asbordas mediais dos ps- Subluxao dos tendes sobre o malolo lateral durante o teste deinstabilidade fibular (se a tendinite for secundria instabilidade dotendo fibular)Fonte: O Exame Fsico em Ortopedia Reider,B.; W.B. Saunders Company 269. Tendinites dos Peroneiros Curto e Longo 270. Tendes Peroneiros curto e longo 271. Tendinite dos tendes Peroneiros 272. Guia para condies dolorosas ao redor dotornozelo Histrico de leso recente- Entorse do tornozelo,envolvendo o ligamento colateral lateral;- Ruptura completa do ligamento colateral lateral (fratura do tornozelo,fratura da base do quinto metatarso)- Distase tibiofibular- Ruptura do tendo calcneo Histrico de leso antiga- Ruptura completa do ligamento colateral lateral- Osteoartrose secundria (p.ex., fratura prvia do tornozelo)Fonte: McRae,R; Clinical Orthopaedic Examination, 6th Ed.- Elsevier-2010 273. Sem histrico de leso- Osteocondrite do tlus- Artrite reumatide- Osteoartrose primria- Tornozelo do jogador de futebol- Osteoartrose secundria (p.ex., aps osteocondrite do tlus)- Tenossinovite- Tendinopatia do tendo do calcneo- Ressalto dos tendes fibularesGuia para condies dolorosas ao redor dotornozeloFonte: McRae,R; Clinical Orthopaedic Examination, 6th Ed.- Elsevier-2010 274. Deformidade de Haglund 275. Sintomas na deformidade de Haglund 276. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 293Joanete do 5 Pododctilo Joanete do Alfaiate 277. Achados Fsicos emDistrbios da Perna, do Tornozelo e do P Hallux Valgo- Hlux com desvio lateral- Rotao do hlux em pronao (casos mais graves)- Formao de joanete* na face medial da cabea do primeiro metatarso- Superposio do hlux sobre os dedos menores (casos mais graves)- * Joanete deformidade do antep, caracterizada por uma grandeproeminncia que surge na face medial da cabea da primeira articulaometatarsofalangiana.Fonte: O Exame Fsico em Ortopedia Reider,B.; W.B. Saunders Company 278. 16/01/2012 Dr. Jos Heitor Machado Fernandes 295 279. O L do valgus refere-se ao desvio lateral das falanges.Hallux valgus com formao do joanete e luxao lateral dossesamides para fora da cabea do 1 metatarsiano. 280. Hlux Valgo 281. Hlux Valgo causas: sapato de bico fino 282. Hallux valgus Hlux Valgo, popularmente chamado de joanete, umadeformidade muito mais do que uma simples tumorao no ladointerno do p. Envolve mudana de arquitetura e funcionamento dos ossos e dasarticulaes, resultando em deformidade progressiva e, muitasvezes, incapacidade. definida como subluxao da articulao metatarsofalngica emanifestada pelos desvios medial do primeiro metatarsiano elateral da falange proximal. 283. Fascite Plantar 284. Fascite Plantar 285. Inflamao na fscia plantar gerando tenso naregio do calcneo 286. Esporo de calcneo afeta a fase de apoio do calcanhar na marcha.Palpao da aponeurose plantar do p. 287. Sesamoidite 288. Sesamoidite 289. Sesamoidite 290. Neuroma de Morton O Neuroma de Morton uma sndrome compressivado nervo interdigital, comumente entre o 3 e o 4metatarsianos que resulta em metatarsalgia (dormetatarsal) irradiada para os pododctilos. Qual o teste que evidencia o Neuroma de Morton?Como este teste pesquizado? Teste de Mulder. Observa-se palpao dolorosa desalincia (neuroma do nervo interdigital) entre oterceiro e o quarto raios do p, compresso local ou compresso ltero-lateral do ante-p, reproduzindo ador referida pelo paciente. 291. Neuroma de Morton dor localizada usualmente entre a cabea do 3 e 4metatarsianos. 292. As metatarsalgias constituem-se em uma dasqueixas mais freqentes da especialidade deOrtopedia.Entre as causas mais freqentes desse tiposde dor na regio do metatarso, chamado deante-p, existe uma patologia causada poruma neurite plantar dos nervos digitais, que conhecida por neuroma de Morton.Alguns casos tem sido resolvidos portratamento clnico, mas em grande nmero devezes, a soluo do alvio da dor com otratamento cirrgico.Mas em cerca de 14% a 21% dos casosoperados h recidiva da dor e da lesonervosa.Os mtodos de diagnstico foramaperfeioados, mas esse progresso nosuperam a histria e o exame clnico dopaciente. 293. Neuroma de Morton 294. O mtodo cirrgico a nica maneira definitiva de acabarcom os sintomas.A resseco cirrgica do neuroma e do segmento envolvidodo nervo o tratamento que conduz aos melhoresresultados segundo vrios autores. Podendo ser realizadovia plantar ou dorsal.A vantagem da inciso dorsal, que a mesma feita fora darea de carga, alm de evitar que o peso corpreo sejatransmitido superfcie plantar das cabeas metatarsais,resultando em uma cicatriz menos dolorosa.Em duas semanas os pontos so retirados e inicia-serecuperao a caminho de uma vida e corrida sem dor! 295. Achados Fsicos emDistrbios da Perna, do Tornozelo e do P Neuroma de Morton- Hipersensibilidade do espao interdigital envolvido (mais comumenteentre o terceiro e o quarto dedos)- Reproduo da dor no paciente no teste de Morton- Cique palpvel no teste de Morton (clique de Mulder) (em certasocasies)- Dormncia das superfcies adjacentes dos dedos (casos avanados)Fonte: O Exame Fsico em Ortopedia Reider,B.; W.B. Saunders Company 296. Achados Fsicos emDistrbios da Perna, do Tornozelo e do P Fratura de Metatarso por Estresse- Hipersensibilidade da poro distal da difise do metatarso acometido(mais comumente, segundo e terceiro metatarsos)- Edema e, algumas vezes, equimose na vizinhana da fratura (estgiosiniciais)- Calosidade palpvel sobre a difise do metatarso (estgios avanados)Fonte: O Exame Fsico em Ortopedia Reider,B.; W.B. Saunders Company 297. Fratura de Metatarso por Estresse 298. Diagnstico das queixas no p A seguir enumeram-se os distrbios mais comuns relacionando-os com osgrupos etrios nos quais possui maior incidncia.Dor no calcanhar Dor na face dorsal e medial do pCriana Doena de Sever Doena de KohlerAdolescente Exostose do calcneo, Exostose cuneiforme,bursite p plano fibularAdulto Fascite plantar P plano, artrose,artrite reumatideFonte: McRae,R; Clinical Orthopaedic Examination, 6th Ed.- Elsevier-2010 299. Dor no hlux Dor no antepCriana Sapatos e meias apertadas, Verruga plantarunha encravadaAdolescente Hlux rgido (inicial), exostose Fratura da marcha (fadiga),do hlux valgo, problemas um- Doena de Freiberg, p cavo,gueais verruga plantarAdulto Hlux valgo e exostose, Metatarsalgia anterior,hlux rgido, gota, neuroma plantar, p cavo,problemas ungueais artrite reumatide, gota,verruga plantar, sndromedo tnel do tarso.Diagnstico das queixas no pFonte: McRae,R; Clinical Orthopaedic Examination, 6th Ed.- Elsevier-2010 300. Achados Fsicos emDistrbios da Perna, do Tornozelo e do P Fratura Tibial ou Fibular por Estresse- Hipersensibilidade localizada do osso acometido- Edema na vizinhana da fratura (ocasionalmente; estgios iniciais)- Calosidade palpvel (estgios avanados em localizaes maissubcutneas)Fonte: O Exame Fsico em Ortopedia Reider,B.; W.B. Saunders Company 301. Fratura de estresse da tbia emradiografia simplesOs fatores de risco descritos na literatura para a fratura de estresse so mltiplos,estando relacionados no somente em nvel e intensidade do treinamento, idade, sexo,etnia, pico de massa ssea, mas tambm a fatores hormonais e dietticos.Outros fatores associados a esta condio incluem: a corrida em superfcies duras eirregulares, o uso de calado esportivo inadequado e o desalinhamento de membrosinferiores. 302. Sndrome do Compartimento Anterior Esta uma complicao comum de fraturas da difise da tbia, mas podeocorrer aps um perodo de intensa atividade do membro inferior, sendo,assim, frequentemente observada em atletas. A sndrome do compartimento tibial anterior provoca dor na parte dafrente da perna.A dor causada por edema e aumento de volume, que confinam ocompartimento anterior, provocando isquemia nos msculos tibiaisanteriores.Em casos graves, em que o aumento de volume progressivo, pode havernecrose muscular.A perna apresenta aumento de volume e sensibilidade difusa e a peleparece brilhosa.Os msculos tibial anterior e extensor longo do hlux so os primeiros aser afetados, com fraqueza e, mais tarde, incapacidade de estender oFonte: McRae,R; Clinical Orthopaedic Examination, 6th Ed.- Elsevier-2010 303. tornozelo e o hlux.O pulso pedioso dorsal pode estar ausente e pode haver perda sensorialno primeiro espao interdigital, devido s alteraes isqumicas do nervoperoneal profundo.Em casos de alto risco e suspeitos, o monitoramento da presso docompartimento recomendado.Nos casos agudos, a descompresso cirrgica imediata do compartimentotibial anterior essencial para evitar a necrose muscular.Sndrome do Compartimento AnteriorFonte: McRae,R; Clinical Orthopaedic Examination, 6th Ed.- Elsevier-2010 304. Achados Fsicos emDistrbios da Perna, do Tornozelo e do P Sndrome Compartimental da Perna- Os msculos do compartimento afetado esto extremamente firmes ehipersensveis (mais comumente, compartimento anterior)- Dor exacerbada por movimento ativo ou estiramento passivo dosmsculos no compartimento afetado- Dormncia na distribuio dos nervos que passam atravs docompartimento acometido ( nervo fibular profundo para ocompartimento anterior) (estgios mais avanados)- Sinais de comprometimento da circulao distal (estgios avanados)Observao: Na sndrome de compartimento induzida por exerccio, osachados so transitrios e mais sutis.Fonte: O Exame Fsico em Ortopedia Reider,B.; W.B. Saunders Company 305. Classicamente temos seis achados clnicos nodiagnstico da sndrome de compartimento I. Dor na extremidade afetada, desproporcional leso. II. Dor induzida pelo estiramento dos msculosdo compartimento afetado. III. Paralisia ou paresia dos msculos docompartimento afetado. IV. Hipoestesia ou parestesia na topografia dosnervos que atravessam o compartimento afetado. V. Endurecimento ou inflamao, ou ambos, docompartimento afetado. VI. Pulsos distais reduzidos ou ausentes. 306. Msculos da perna formam 3compartimentos: Anterior Posterior LateralEndurecimento e tenso em compartimentoanterior da perna esquerda por obstruoarterial agudafemoral comum.EDFratura de tero mdio de tbia esquerda comevoluo para sndrome de compartimentoanterior.Compartimentos da perna e seusrespectivos nervos 307. Teste da circunferncia da panturrilha MANOBRA Estando o paciente deitado em decbito dorsal, as circunferncias dos ventresdos msculos gastrocnmio e sleo so medidas com fita mtrica.A medida comparada com a circunferncia da panturrilha da perna oposta.Em virtude da dominncia de uma perna no ser estabelecida exceto emesportes ou ocupaes altamente especializadas, as medidas devem seriguais.Uma circunferncia diminuda da panturrilha pode representar simples perdade tnus muscular, mas tambm pode representar atrofia das fibrasmusculares. CONCLUSO -Uma circunferncia aumentada da panturrilha, corroborada por outrosachados patolgicos (inchao e dor palpao no compartimento anterior esensibilidade diminuda no 1 espao interdigital do p), pode indicar umasndrome aguda de compartimento. 308. Procedimentos de confirmao de umasndrome aguda de compartimento. Sinal de Keen ( indica uma fratura fibular distal. H um dimetroaumentado em torno da regio dos malolos do tornozelo afetado. umindicador precoce de fratura do tornozelo) Sinal de gaveta anterior do tornozelo Avaliao vascular Imageamento diagnstico 309. Prola Clnica Em casos de leso no joelho,o primeiro sinal de desarranjo interno aperda do tnus do quadrceps. O desarranjo interno do tornozelo produz o mesmo fenmeno em suamusculatura controladora.O mecanismo sleo-gastrocnmio fica enfraquecido e perde o seu tnusem um grau suficiente para ser percebido e quantificado por meio damensurao com a fita mtrica, a partir de um ponto na perna 15 cmabaixo do meio da patela. A circunferncia da perna medida no pontoselecionado.Essa medida tem valor para indicar a gravidade do envolvimento dotornozelo. 310. Diagnstico DiferencialInter-relao entre os trsprocessos patolgicos. 311. Patologias na coluna lombar , no quadril ou no joelho podem referir dor aop e tornozelo.Fonte: Stanley Hoppenfeld Exame Fsico da coluna e extremidades. 312. O P Pelo menos 80% da populao geral apresenta problemas nosps, mas esses problemas frequentemente podem sercorrigidos atravs de uma avaliao adequada e, sobretudo,cuidados com os ps. As leses de tornozelo e do p podem alterar a mecnica damarcha e, podem impor estresse sobre outras articulaesdos membros inferiores, os quais, por sua vez, podemacarretar patologias nessas articulaes. O p atua como uma base de suporte que prov aestabilidade necessria para a postura ereta com um esforomuscular mnimo. 313. A perna, o tornozelo e o p possuem duas funes principais:- propulso e suporte. Para a propulso, eles atuam como uma alavanca flexvel. Para o suporte, eles atuam como uma estrutura rgida quesuporta o peso do corpo inteiro. Como parte terminal da cadeia cintica inferior, a perna, otornozelo e o p possuem a capacidade de distribuir e dissiparas diferentes foras (p. ex.,compressivas, de cisalhamento,rotacionais e de trao) que atuam sobre o corpo atravs docontato com o solo.Isso particularmente evidente durante a marcha. As articulaes do p so divididas em trs sees: retrop,mdio p e antep. 314. O p e o tornozelo constituem a base do alicerce do corpo humano. Com 28 ossos e 57 articulaes, o p est primorosamenteadaptado para fornecer a flexibilidade necessria em funo dossolos irregulares e absorver o impacto. A perna contm os principais msculos motores que impulsionam op e o tornozelo. aerodinmica e leve, aumentando ocomprimento e a fora de alavanca do membro inferior, porm comcontribuio mnima em termos de volume e peso.Apesar dessa organizao a tbia fica exposta a traumatismosexternos. Os ps, atravs da marcha, levaram o ser humano a povoar os seiscontinentes do planeta: frica, Amrica, Antrtica, sia, Europa eOceania. No sculo XX, os ps humanos, caminharam na superfciede nosso satlite - a Lua, graas ao desenvolvimento da intelignciahumana (crebro), associada ao uso treinado da ferramenta da vida a mo! 315. Os ps, atravs da marcha e da corrida, levaram o ser humano a povoar osseis continentes do planeta 316. A primeira vaga deexpanso do Homosapiens, seria chamadaEva mitocondrial, dafrica h cerca de 150mil anos teriasucessivas ondas demigrao chegando aoutros continentes. 317. Dez erros mais comuns na hora de caminhar1) Evitar passos largosPassos largos no so recomendados. H o perigo de cair, alm do risco de tores. Se algumquiser andar mais rpido, deve dar passadas curtas, com um intervalo de tempo menor.2) Cuidado com a forma de pisar no choDeve-se evitar pisar com a ponta do p ou "marretar" o cho, dando pisadas muito fortes. Ocorreto primeiro aterrissar o p no solo com o calcanhar, rotar e aterrissar a planta do p.3) Postura errada prejudicialA postura outro detalhe muito importante que deve ser levado em considerao. precisocaminhar como se estivesse olhando a 20m frente, com a cabea na altura dos ombros,contraindo o abdome e alternando entre os ps e os braos. Quando o p direito vai frente, obrao esquerdo vai tambm e vice-versa.4) No caminhar com pesosSe a inteno definir as pernas, caminhar com peso no a sada. Outras opes comomusculao devem ser consultadas. Caminhar com pesos pode lesionar a coluna, causando doresnas costas.5) Ateno ao tipo de caladoSe o calado no for apropriado, ele no amortecer bem o cho e, dessa forma, podem ocorrerdores nas costas e na canela. O tnis ainda a melhor sada, mas se for apertado, por exemplo,pode contribuir para o aparecimento de bolhas nos ps. A meia tambm precisa ser corretamenteescolhida. A melhor opo so meias que evitam o deslizamento dos ps dentro do tnis, comoaquelas que tm solado antiaderente. 318. Dez erros mais comuns na hora de caminhar6) Hidratar-se fundamental preciso beber gua antes, durante e depois da caminhada. A hidratao muito importante paraevitar o aparecimento de cimbras. Mas, at mesmo para beber gua existe uma forma correta:pequenos goles, para no distender o estmago e causar enjos.7) Ateno com a alimentaoCaminhar em jejum pode ser algo muito arriscado. A pessoa pode sentir tonturas e at mesmodesmaiar. Deve-se fazer refeies leves, como uma boa fruta, fibras ou derivados de leite.8) Nada de hiper-treinamentoA caminhada deve ser feita de forma gradual. No se pode querer de um dia para o outro andargrandes distncias e muitas vezes por semana. Isso alm de causar dores musculares pode ser umfator inconsciente de surgimento de estresse. O ideal comear com 30 minutos, trs vezes porsemana, em terreno plano.9) No esquecer o alongamentoO alongamento ajuda na agilidade, facilitando a caminhada. Deve-se aquecer os msculos antes edepois da caminhada.10) Horrio idealCaminhadas pela manh so excelentes para estimular e preparar o organismo para o dia todo.Mas nada contra quem quiser dormir at um pouco mais tarde e praticar exerccios s no final dodia. Os melhores horrios so entre 9h e 11h, por causa dos raios solares e depois das 16h. Esempre passar o protetor solar. Caminhar noite tambm uma opo para quem fica fora o diatodo, mas para isso necessrio escolher lugares bem iluminados e tomar cuidado com asegurana. 319. Muse du Louvre 320. RADIOLOGIAMUSCULOESQUELETICAhttp://www.info-radiologie.ch/index-portugues.php 321. Radiologia Convencional ou Radiografia Simples ouRaio X Simples Musculoesqaueltico Radiografia da coluna cervical Radiografia da coluna torcica Radiografia da coluna lombar Radiografia de trax Radiografia do ombro Radiografia do cotovelo Radiografia do antebrao Radiografia do punho Radiografia da mo Radiografia do abdmen Radiografia da bacia (pelve) Radiografia do quadrilFonte: info-radiologie.ch Radiografia do joelho Radiografia do tornozelo Radiografia do p 322. RM Musculoesqueltica Ressonncia Magntica de ombro Ressonncia Magntica do cotovelo Ressonncia Magntica do quadril Ressonncia Magntica da coxa Ressonncia Magntica do joelho Ressonncia Magntica do tornozelo TC Musculoesqueltica Tomografia Computadorizada do Tornozelo e do PFonte: info-radiologie.ch 323. Aps qualquer exame, o paciente deve seradvertido quanto possibilidade deexacerbao de sintomas em consequncia daavaliao fsica com os testes especiais. 324. ESTUDO DE CASOS SEMIOLGICOSTornozelo e p Uma mulher de 24 anos queixa-se de dor no p esquerdo. Ela no temantecedente de trauma. Entretanto, ela vem apresentando dor nosltimos 6 anos, a qual piorou no ltimo ano.Descreva seu plano de avaliao para esta paciente.(neuroma de Morton versus fascite plantar). Uma mulher de 25 anos informa que vem treinando para uma maratona eque, toda vez que aumenta a distncia, ela sente dor no p direito.H algum tempo, algum disse que ela tinha p cavo.Descreva seu plano de avaliao para esta paciente.Fonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002 325. ESTUDO DE CASOS SEMIOLGICOSTornozelo e p Uma jogadora de voleibol de 16 anos queixa-se de dor no tornozeloesquerdo e de dificuldade de locomoo aps haver pisado o p de outrajogadora e ter torcido o tornozelo.A leso ocorreu h 30 minutos e o seu tornozelo est aumentando devolume.Descreva o seu plano de avaliao para esta paciente.(fratura maleolar versus distenso ligamentar) Uma mulher de 32 anos queixa-se de dor no tonozelo. Ela relata tersofrido um entorse de tornozelo h 9 meses e acreditava estar melhor.Entretanto, ela voltou a treinar e o tornozelo a est incomodando.Descreva o seu plano de avaliao para esta paciente.(perda proprioceptiva versus instabilidade articular)Fonte: Magee, D J; Orthopedic Physical Assessment , 4th Ed., Elseiver- 2002 326. La Dfense - Paris 327. APRESENTAO DE CASOS CLNICOS DE P 328. Fascite plantarEste um caso de fascite plantar.A fascite plantar um processo inflamatrio decorrente de sobrecarga.Este trauma repetitivo leva a rupturas microscpicas e ocorre maisfreqentemente no cordo medial, na regio da insero da fscia nocalcneo.Pode estar associada a encurtamento da musculatura posterior da perna,p cavo ou p plano. Caracteriza-se por dor localizada, mais evidente noprimeiro passo da manh.Esportes relacionados: ginstica, dana, corrida, futebol, tnis, voleibol. Diagnstico radiolgico pelo Dr. Miszputen 329. Ressonncia magntica.Tornozelo. Plano sagital, STIR. A fscia plantar seapresenta espessada,com reas de hiper-sinalno seu interior e nostecidos adjacentes(edema 330. Ressonncia magntica.Tornozelo. Plano sagital, STIR.O espessamentono tosignificativo,mas nota-seintenso edemaadjacente. Emambos os casos,as alteraesocorremprximo insero nocalcneo. 331. A fscia plantar seapresenta espessada,com reas de hiper-sinal no seu interior ecom hiper-sinaldos tecidos adjacentes(edema).Ressonncia magntica.Tornozelo. Plano sagital, STIR. 332. APRESENTAO DE CASOS CLNICOS DE P 333. Fratura por Estresse no CalcneoO caso desta semana de um corredor de longa distncia, do sexomasculino, de cerca de 30 anos, com dor crnica na regio do calcanhar.A hiptese diagnstica inicial foi de tendinite calcnea (tendo de Aquiles)e os achados da radiografia inicial foram normais.Ento, foi solicitado um estudo por ressonncia magntica, que definiu odiagnstico.A ressonncia magntica demonstra com excelente definio as estruturasde partes moles (tendes, ligamentos, msculos, meniscos) e tambmpode evidenciar alteraes sseas no demonstradas no RX (fratura porestresse, reao por estresse, leso osteocondral).Veja abaixo as imagens e suas descries: 334. Ressonncia magntica do tornozelo. Planotransversal. Seqncia T1. Nota-se, na medular sseada regio posteriordo calcneo, tnuelinha de hipo-sinal,transversal (setas).Esta a linha defratura, no havendoalterao da corticalssea. A medularssea adjacente aotrao de fraturaapresenta-se comdiscreto hipo-sinal,indicando edemasseo. 335. Ressonncia magntica do tornozelo.Plano sagital.Seqncia STIR. Nestaseqncia, a linha defratura tambmapresenta-se com o hipo-sinal caracterstico dasfraturas de estresse.Como a tcnica STIR mais sensvel a fluidos, oedema medularadjacente fratura mais evidente nestaimagem que na figuraanterior (T1). O tendocalcneo apresenta-senormal e no h outrasalteraes significativas. 336. APRESENTAO DE CASOS CLNICOS DE P 337. Tendinopatia crnica do calcneo e impactoposterior do tornozeloHistria clnica: paciente do sexo feminino, de 28 anos, praticantede atletismo (salto), com dor nos tornozelos h 1 ms.Refere que a dor piora quando corre de sapatilha em altavelocidade. A dor mais intensa esquerda, principalmente nomovimento de flexo plantar forada, durante o impulso.Hiptese diagnstica: tendinopatia dos calcneosExames solicitados: ressonncia magntica dos tornozelos Paciente encaminhada peloDr. Cristiano Frota de Souza Laurino Diagnstico radiolgico pelo Dr. Milton Miszputen 338. Ressonncia magntica do tornozelo direitoCorte sagital, sequncia T2FS (a) (a) Discretoespessamentoheterogneo do tendocalcneo.Edema de parte dagordura retrocalcaneana(seta preta).Presena de os supranaviculare, com edemasseo medular (setabranca). Discretairregularidade doscontornos do navicular. 339. Corte transversal, sequncia T2FS (b) (b) Edema do peri-tendo calcneo(setas). 340. Ressonncia magntica do tornozelo esquerdoCortes sagitais (medial para lateral), sequncia T2 FS(c, d) (c) Espessamentoheterogneo do tendocalcneo.Edema de parte dagorduraretrocalcaneana.Discreto edema nasbursasretrocalcaneanassuperficial e profunda. 341. (d) Presena de ostrigonum, comedema sseomedular eirregularidade deseus contornos(seta).Figura de tornozelo em flexoplantarcom os trigonum(imagem:http://www.eorthopod.com)Ressonncia magntica do tornozelo esquerdoCortes sagitais (medial para lateral), sequncia T2 FS(c, d) 342. Corte sagital, sequncia T1 (e)(e) Esclerose ssea noprocesso posteriordo tlus e no ostrigonum, comirregularidade deseus contornos(setas). 343. Corte transversal, sequncia T1 (f) (f) Alterao de sinal eirregularidade doscontornos dotubrculo lateral doprocesso posterior dotlus e do os trigonum(setas). 344. Diagnstico: tendinopatia do calcneo e peri-tendinitebilateral; sndrome do impacto posterior do tornozelo(sndrome do os trigonum) esquerda; os supra navicularecom edema sseo direita.Comentrios: a sndrome de impacto (pinamento)posterior do tornozelo, ou sndrome do os trigonum, maisfrequente em bailarinas, mas pode ocorrer emmodalidades esportivas, como futebol, basquetebol,corrida e voleibol. Ocorre por ruptura da sincondrose entreo os trigonum e o tubrculo lateral do processo posteriordo tlus. Surge de micro-trauma repetitivo (flexo plantarforada do tornozelo). Pode estar relacionada a entorses derepetio.Tendinopatia crnica do calcneo e impactoposterior do tornozelo 345. Radiografias podem demonstrar presena de os trigonum, de dimenso varivel;processo trigonal saliente; intervalo irregular entre tlus e os trigonum. Aressonncia magntica diagnosticar lquido e edema nos planos gordurososadjacentes, alterao de sinal na sincondrose, sinovite e tenossinovite do flexorlongo do hlux, alteraes csticas degenerativas nos ossos.Recomendao de imagem: radiografia e ressonncia magntica. Artigos sugeridos:Soft-Tissue and Osseous Impingement Syndromes of the Ankle: Role of Imagingin Diagnosis and Management. Robinson P, White LM. Radiographics.2002;22:1457-1469.Posterior Ankle Impingement Syndrome: MR Imaging Findings in Seven Patients.Bureau NJ, Cardinal E, Hobden R, Aubin B. Radiology. 2000;215:497-503.Tendinopatia crnica do calcneo e impacto posteriordo tornozelo 346. La Dfense - Paris 347. Artigos de Cirurgia OrtopdicaMedscapehttp://emedicine.medscape.com/orthopedic_surgery 348. Orthopedic Surgery ArticlesFoot And AnkleAchilles Tendon PathologyAcquired FlatfootAnkle ArthrocentesisAnkle Dislocation in Emergency MedicineAnkle Dislocation ReductionAnkle SplintingBunionBunionetteCalcaneus FracturesCharcot ArthropathyCharcot-Marie-Tooth and Other HereditaryMotor and Sensory NeuropathiesCharcot-Marie-Tooth DiseaseClavusClaw ToeClubfootCornsFifth-Toe DeformitiesFoot Dislocation 349. Foot DropFoot InfectionsFreiberg InfractionHallux RigidusHallux ValgusHallux VarusHammertoe DeformityIntractable Plantar KeratosisKohler DiseaseMallet ToeNerve Entrapment Syndromes of the Lower ExtremityOsteochondral Lesions of the TalusPeroneal MononeuropathyPeroneal Tendon PathologyLisfranc Fracture DislocationFoot And Ankle 350. Foot And AnkleMallet ToeNerve Entrapment Syndromes of the Lower ExtremityOsteochondral Lesions of the TalusPeroneal MononeuropathyPeroneal Tendon PathologyPes CavusPes PlanusPilon FracturesPlantar Heel PainSever DiseaseSurgery for Morton NeuromaSurgical Interventions in Ankle SprainTarsal CoalitionTarsal Tunnel SyndromeTillaux FractureToe WalkingTriple ArthrodesisTurf Toe 351. Cirque du SoleilCom dedicao, treinamentocontinuado e disciplina homens emulheres superam os limitesfuncionais de desempenho doaparelho locomotor ,transformando-se em artistas daelasticidade, da fora muscular eda preciso de movimentos. 352. A Incrvel Mquina do CorpoHumano Capaz de Ir Muito Alm dosLimites da Normalidade... 353. Acrobacias de grupo nos trapzios Taruka do Cirque du Soleil (Contorcionismo) Trio de Contorcionistas Cirque du Soleil Nado sincronizadoClique nos Links a seguir; aumente a imagem clicando em tela cheia. 354. Para acessar os mdulos do hipertextoRetornar para o ndice Geralou, usar o boto voltar na barra de navegao.BotovoltarBotoavanar