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Síndrome vestibular Central e Periférica

Síndromes vestibulares

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Síndrome Vestibular- Audiologia - Fonoaudiologia

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Síndrome vestibular Central e Periférica

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SÍNDROME = conjunto de sintomas que caracterizam uma doença ou um conjunto de fenômenos.

SÍNDROMES VESTIBULARES- relaciona-se com o sistema vestibular - EQUILÍBRIO CORPORAL:

Vertigem

Náusea

enjoos

Tonturas

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Localizado no ouvido interno, compreende: 3 canais semi-circulares, o utrículo e o sáculo.

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VESTIBULAR, VISUAL E PROPRIOCEPTIVO (MOTOR)

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Vertigem - sensação de uma tontura rotatória, podendo causar náuseas, vômitos, ilusão de movimento. vertigem vem do verbo em

Latim “redemoinho”.

TONTURA sensação de flutuação, instabilidade, cabeça pesada, atordoamento, impressão de queda.

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Periféricas

Acometem o sistema vestibular periférico:

Canais semicirculares

Utrículo

Sáculo

Nervo vestibular

Central

Lesões nas estruturas vestibulares do SNC

(núcleos vias e inter-relações)

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Vertigem de origem central apresenta quadro insidioso e lento, podendo ser alterada.

No sistema nervoso central, a instabilidade é mais intensa, sendo os pacientes incapazes de manter-se em pé ou caminhar durante a fase aguda.

Nistagmo – Oscilações repetidas e involuntária rítmicas de um ou ambos os olhos em algumas ou todas as posições de mirada.

Os pacientes que procuram atendimento devem ser estudados em unidades especiais de vertigem e equilíbrio, onde os especialistas trabalham em estreita colaboração com o otorrinolaringologista, neurologista e oftalmologista.

Diferenças entre síndromes vestibulares centrais x síndromes vestibulares periféricas.

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VASCULAR: Tronco cerbelar; Mal formações; Hemorragias; Doenças desmielinizantes

TUMORES DO ANGULO PONTO-CEREBELAR:

Tumores do tronco cerebelar Epilepsia focal Crise do lombo temporal Doenças degenerativas Arnold Chiari

CAUSAS SISTÊMICAS: Drogas Pré-sincope Doenças infecciosas Lesões na cabeça

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Desencadeamento nas mudanças da posição da cabeça;

Lesão no sistema nervoso central;

Causas mais comuns são: Processos tumorais e malformações vasculares (Cerebelo e tronco cerebral)

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Doenças desmielinizantes são constituídas por um grande grupo de doenças neurológicas, cujo substrato patológico é essencial e desmielinizarão da matéria branca do sistema nervoso central;

Esclerose múltipla – Predisposição genética que age em fatores ambientais e agentes virais não identificados que induzem uma resposta imunológica anormal contra o SNC e seus próprios constituintes.

Distúrbios de equilíbrio – Combinação de via vestibular com déficits de motor.

Sintoma inicial em 5% dos pacientes, mas está previsto ao longo do curso da doenças em aproximadamente 50% dos pacientes. Além disso, 10% dos casos refere-se a perda auditiva;

Oscilação do ambiente e borrão das imagens que vêm a interferir significativamente com as suas atividades diárias agravada durante a deambulação ou atividades que exijam a manutenção da fixação visual (Leitura);

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Localizados no tronco cerebral;

Meduloblastoma – Tumor com crescimento rápido que se origina na parte de trás do vermis capilar, com 4 ventrículos.

- Quadro clínico: Aparecimento de hidrocefalia decorrente de obstrução do quarto ventrículo.

- Sintomas: Ataxia, diplopia, nistagmo e dismetria ocular.

- 4% dos tumores intracranianos, e é mais comum em crianças.

Astrocitoma cerebelar: Representa 20% dos tumores cerebrais infantis e tem sintomas semelhantes ao meduloblastoma.

- Sintomas: Cefano fronto-occipital, dor de cabeça, ataxia, perda do membro, diplopia, nistagmo.

- Tumores Pineal : Glioma, Germinoma, Pinelomas (Pineocitoma e Pineoloblastoma) e Teratoma.

Gliomas: Apresentam quase 65% dos tumores de tronco em pacientes com menos de 20 anos.

Chordomas: São tumores decorrentes de restos da notocorda, sendo localizados no clivusdo forame occipital na parte de trás da cabeça.

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- Sintomas: Envolvimento do nervo craniano (II a XII) vertigem, disartria, ataxia

Miningiomas do forame magno pode causar sintomas semelhantes. Metástases Intracranianos – 20% dos casos, na estrutura da fossa posterior.

- Sintomas: Dor de cabeça, tontura, desequilíbrio e evidente apenas durante a marcha ataxia.

Síndromes paraneoplásticas – Efeitos remotos de malignidade, com incidência menor que 1% dos pacientes com câncer.

Apresentam: Vertigem, diplopia, distúrbios óculomotor e instabilidade, sendo a lesão mais frequente para os núcleos vestibulares e coclear.

Degeneração cerebelar paraneoplástica – Mais comum em pacientes com tumores ginecológicos. Suspeitado em mulheres de meia-idade;

Opsoclonus – Desordem caracterizada por ataxia (Irregular ou contúnua), com saltos dos olhos dos pacientes em todas as direções.

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Dividido em categorias:

- Tratamento específico: Controlar a vertígem sintomática, tontura e instabilidade e aliviar as náuseas e vómitos.

- Anti- histamínicos.

- Drogas sedativas: Sulpirida vestibular, tietilperazina, meclizine, cinarizina ou flunarizina.

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Síntomas:

Apresenta-se geralmente em crises agudas,há alterações de equilíbrio, porém conseguem caminhar, já em constrastes com os pacientes centrais que mal conseguem se manter em pé durante a crise.

Vertigem (rotatória), Manifestações auditivas (hipoacusia, zumbidos, plenitude aural, intolerância a ruídos)

O Nistagmo espontâneo periférico pode ser inibido com a fixação ocular, é proeminente de 12 a 24 horas diferente da central que persiste semanas a meses.

Trabalha-se com diagnóstico de exclusão, considerando ausencias de lesão do sistema nervoso central.

Duração das Crises:

Minutos a Horas: Doença de Ménière

Segundos: Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB)

Dias a Semanas : Neuronite Vestibular

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Doença de Ménière

Vertigem Postural Paroxística

Benigna (VPPB)

Neuronite Vestibular

Labirintopatias Metabólicas

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Doenças sistemicas como diabetes, hipertensão , reumatismos

Utilização de drogas que chamamos ototóxicas, como alguns antibióticos e antiinflamatórios que alteram as funções do ouvido

Barotrauma: Alterações bruscas da pressão barométrica, como no mergulho e nos aviões

Hábitos: excesso de doces, cafeína, tabagismo, álcool ou drogas.

Aterosclerose Traumas sonoros

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O objetivo do tratamento é promover a recuperação do equilíbrio corporal e também controlar efetivamente a tontura e sinais/sintomas associados.

Diagnóstico: testes de sensibilidade, equilíbrio, coordenação, avaliação postural, vestíbulo-ocular e ampliatude de movimento.

Exames: eletronistagmografia, eletrococleografia e teste calórico.

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A avaliação e reabilitação vestibular estão descritos como competência do fonoaudiólogo em vários documentos publicados pelo Conselho federal de Fonoaudióloga.

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De acordo com o Parecer CRFa. 2ª Região/SP Nº 01/2009, antes de iniciar qualquer intervenção, o fonoaudiólogo deve:

Solicitar indicação médica

ter conhecimento aprofundado sistema vestibular e intervenções terapêuticas

ter conhecimento dos principais protocolos de reabilitação vestibular

aplicação das manobras de reposição canalicular

ser capaz de identificar as intercorrencias que surgirem durante as manobras.

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