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Formação Reticular Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL

T4 formacao reticular

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Formação Reticular

Prof. Gerardo Cristino

Aula disponível em:

www.gerardocristino.com.br

FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL

Page 2: T4 formacao reticular

Objetivos de Aprendizagem Formação Reticular

Entender o conceito de Formação Reticular

Conhecer seus principais centros e núcleos, assim como suas conexões com outras estruturas do SNC

Entender as funções primordiais da Formação Reticular

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Tronco Encefálico

1. n. do oculomotor (NCIII, M) 2. n. de Edinger-Westphal (NCIII, M) 3. n. do troclear (NCIV, M) 4. n. do tracto mesencefálico do trigêmeo

(NCV, M+P) 5. n. sensitivo principal do trigêmeo (NCV, P) 6. n. motor do trigêmeo (NCV, P) 7. n. do tracto espinhal do trigêmeo (NCV,

P+B) 8. n. do abducente (NCVI, P) 9. nn. do facial (NCVII, P) 10. n. lacrimal (NCVII, P) 11. n. salivatório superior (NCVII, P) 12. n. do tracto solitário (NCVII-IX-X, B) 13. nn. cocleares (NCVIII, P) 14. nn. vestibulares (NCVIII, P+B) 15. n. salivatório inferior (NCIX, B) 16. n. ambíguo (NCIX-X-XI, B) 17. n. dorsal do vago (NCX, B) 18. n. do hipoglosso (NCXII, B)

1. n. rubro (M) 2. substância negra (M) 3. colículo superior (M) 4. n. do colículo inferior (M) 5. área pré-tectal (M) 6. nn pontinos (P) 7. n do corpo trapezóide (P) 8. n do leminisco lateral (P) 9. n. grácil (B) 10. n cuneiforme (B) 11. nn olivares (P+B)

1. nn. da rafe (M+P+B) 2. substância cinzenta periaquedutal (M) 3. área tegmentar ventral (M) 4. locus ceruleus (P)

Tractos

Fascículos

Lemniscos

Fibras transversais

Pedúnculos cerebelares

Núcleos dos NNCC

Substância cinzenta própria do TE

Formação Reticular nn. da Formação Reticular n. parabducente (P) centro da deglutição (P) centro respiratório (B) centro vasomotor (B) centro do vômito (B)

Cavidades aqueduto cerebral IV ventrículo canal central do bulbo

Substância branca Substância cinzenta (compacta) Subst. cinzenta + branca

n = núcleo; nn = núcleos NC = nervo craniano M = mesencéfalo; P = ponte; B = bulbo

Constituintes do

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Formação Reticular Definição

Agregação mais ou menos difusa de neurônios separados por uma rede de fibras nervosas

Intermediária entre substância branca e cinzenta

Ocupa a parte central do tronco encefálico

Estende-se um pouco ao diencéfalo e aos níveis mais altos da medula

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Grupos mais ou menos bem definidos de neurônios

Não são compactos como os núcleos do TE

1. Núcleos da rafe

2. Locus ceruleus

3. Substância cinzenta periaquedutal (central)

4. Área tegmentar ventral

Formação Reticular Núcleos da Formação Reticular

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1. Núcleos da rafe Bulbo ao mesencéfalo (8 núcleos) Neurônios serotoninérgicos Núcleo magno da rafe (rafe mediana) – mais importante Regulação da dor (via da analgesia) e indução do sono

2. Locus ceruleus Assoalho do IV ventrículo Neurônios noradrenérgicos Responsável pelo sono paradoxal (sono REM)

3. Substância cinzenta periaquedutal (central) Circunda o aqueduto cerebral Importante na regulação da dor (via da analgesia)

4. Área tegmentar ventral Parte ventral do tegmento do mesencéfalo, medialmente à

substância negra Neurônios dopaminérgicos Regulação do comportamento emocional

Formação Reticular Núcleos da Formação Reticular

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Representação esquematizada da formação reticular Observe o espessamento da “rede” para formar núcleos isolados de tamanhos diversos, que são encontrados em todo o tronco cerebral. Podemos diferenciar entre uma zona (1) mediana; (2) medial; e (3) lateral.

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Formação Reticular: padrão geral de núcleos no tronco encefálico

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Formação reticular. Seus principais centros de regulação no bulbo, na ponte e no mesencéfalo.

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Corte transversal do mesencéfalo

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Corte transversal do mesencéfalo

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Microfotografia de corte transverso do mesencéfalo no nível do colículo superior.

Page 13: T4 formacao reticular

Secção através da ponte ao nível dos nervos trigêmeos

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Cortes transversos do bulbo no nível: A. do meio dos núcleos olivares; B. da parte superior dos núcleos olivares, imediatamente abaixo da ponte.

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Corte transverso do bulbo no nível do meio dos núcleos olivares

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FORMAÇÃO RETICULAR

Cerebelo

Córtex cerebral Hipotálamo

Sistema límbico

Medula

Núcleos dos NNCC (sensitivos)

Tálamo

Fibras espino-reticulares

Tracto retículo-espinhal

Fibras rafe-espinhais

Formação Reticular Conexões da Formação Reticular

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FORMAÇÃO RETICULAR

Cerebelo

Córtex cerebral Hipotálamo

Sistema límbico

Medula

Núcleos dos NNCC (sensitivos)

Tálamo

Fibras espino-reticulares

Tracto retículo-espinhal

Fibras rafe-espinhais

Formação Reticular Funções da Formação Reticular

Controle da atividade elétrica cortical; sono e vigília

Controle eferente da

sensibilidade

Controle da motricidade

somática

Controle do sistema nervoso

autônomo

Controle neuroendócrino

Integração de respostas motoras

estereotipadas

Page 18: T4 formacao reticular

1. Controle da atividade elétrica cortical Sono e vigília Atividade elétrica cortical – nível de

consciência (vigília – sono – coma)

Sistema Reticular Ativador Ascendente (SRAA) Fibras ascendentes da FR núcleos

intralaminares do tálamo todo o córtex cerebral

Ativação do córtex (vigília) Também é ativado por impulsos sensoriais

Indução ativa do sono Núcleos da rafe

Locus ceruleus (sono REM)

Formação Reticular Funções da Formação Reticular

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Esquema mostrando o Sistema Reticular Ativador Ascendente (Reticular Activating System – RAS)

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Tálamo – divisão em regiões e núcleos

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Comparação entre o estado desperto e as duas fases do sono (Não-REM e REM) de acordo com um eletroencefalograma (EEG), que registra a atividade cerebral; um eletromiograma (EMG), que registra a atividade

muscular; e um eletrooculograma (EOG), que registra os movimentos dos olhos.

Desperto REM NREM

EEG

EMG

EOG

Page 23: T4 formacao reticular

2. Controle eferente da sensibilidade

Atenção seletiva

Seleção das informações sensoriais que chegam ao SNC

Fibras eferentes da FR modulam ativamente a passagem dos impulsos

Vias da analgesia (sistema portão)

Substância cinzenta periaquedutal

Núcleo magno da rafe

Fibras rafe-espinhais

Modulação da entrada de impulsos dolorosos

Formação Reticular Funções da Formação Reticular

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Via da analgesia

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3. Controle da motricidade somática Ativação/inibição de neurônios motores medulares

(musculatura axial e apendicular proximal) Tracto retículo-espinhal (FR do bulbo e da ponte) Controle da motricidade voluntária

(conexões com o córtex motor) Controle do equilíbrio, tônus e postura

(conexões com o cerebelo) Padrões complexos e estereotipados de movimentos

(p.ex., locomoção)

4. Controle do sistema nervoso autônomo Controle sobre o sistema límbico e hipotálamo

5. Controle neuroendócrino Hipotálamo-Hipófise

Formação Reticular Funções da Formação Reticular

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Tálamo – divisão em regiões e núcleos

Page 27: T4 formacao reticular

Secções transversais da medula espinhal – tratos nervosos

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6. Controle de reflexos Respostas motoras estereotipadas

Centros geradores/integradores de padrões de atividade motora estereotipada vômito, deglutição, locomoção, mastigação,

movimentos oculares, ritmo respiratório

Centro locomotor – FR do mesencéfalo Núcleo parabducente (centro controlador do olhar

conjugado horizontal) – FR da ponte Centro da deglutição – FR da ponte Centro do vômito – FR do bulbo (reflexo do vômito) Centro respiratório (controle do ritmo respiratório) –

FR do bulbo Centro vasomotor (controle do ritmo cardíaco e do

calibre dos vasos) – FR do bulbo

Formação Reticular Funções da Formação Reticular

Page 30: T4 formacao reticular

Reflexo do vômito

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Monoaminas do SNC dopamina, noradrenalina, adrenalina, serotonina e histamina

Funcionam como neurotransmissores

Psicofarmacologia drogas que interferem no metabolismo das monoaminas

influência sobre as atividades psíquicas

Neurônios monoaminérgicos centrais Corpos celulares localizados principalmente na FR

Terminações extremamente ramificadas atingindo praticamente todo o SNC Neuromoduladoras (modificam a condução nervosa dos

circuitos já existentes)

Formação Reticular Neurônios monoaminérgicos do TE

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Os inibidores da receptação de serotonina são drogas antidepressivas amplamente prescritas.

serotonina

bloqueio da recaptação de serotonina

Neurônio serotoninérgico

visículas pré-sinápticas com serotonina

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Neurônios serotoninérgicos

Origem nos núcleos da rafe

Projeções para córtex, hipotálamo, sistema límbico, além do cerebelo e da medula

Fibras rafe-espinhais

núcleo magno da rafe substância gelatinosa da

medula (via da analgesia)

Analgesia

Sono

Formação Reticular Neurônios monoaminérgicos do TE

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Vias serotononérgicas centrais

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Neurônios noradrenérgicos

Origem na FR do bulbo e da ponte

Locus ceruleus

Sono paradoxal (sono REM)

Formação Reticular Neurônios monoaminérgicos do TE

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Vias noradrenérgicas centrais

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Neurônios dopaminérgicos FR do mesencéfalo (área tegmentar ventral)

Via mesolímbica

Projeção para o corpo estriado, sistema límbico e córtex pré-frontal

Regulação do comportamento emocional

Teoria dopaminérgica da esquizofrenia (hiperatividade na via dopaminérgica mesolímbica)

Substância negra

Via nigro-estriada (controle da atividade motora somática)

Formação Reticular Neurônios monoaminérgicos do TE

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Vias dopaminérgicas centrais

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