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Terapia Conjugal Não salvamos (todas as) relações, mas podemos ajudar (bastante)…

Terapia conjugal

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Terapia Conjugal

Não salvamos (todas as) relações, mas podemos ajudar (bastante )…

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Os nossos maiores inimigos

Perspectiva do casal:

- Filhos – Ciclo de Vida

- Expectativas relativas a atenção, carinho e intimidade

- Relação extraconjugal

- Comunicação difícil

- Cônjuge com psicopatologia ou outras problemáticas

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Perspectiva do terapeuta:

- Dificuldade em identificar o (verdadeiro) problema

- “Agenda secreta”

- Comunicação / Repetição de padrões (disfuncionais) de comunicação em sessão

- SFO – Sistema Familiar de Origem (padrões ou falta de limites)

- Pouco tempo em casal

- Expectativas irrealista da relação (“E viveram felizes para sempre…”)

- Relação extraconjugal

- Violência doméstica

Os nossos maiores inimigosTerapia Conjugal

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Início do salvamento…

Passos que realizamos regularmente:

- Caracterização do sistema conjugal – fase do ciclo de vida, estrutura, limites, etc.;

- Identificação de padrões de comunicação disfuncional;

- Criação de limites na comunicação na sessão;

- Identificação das agendas secretas e relações extraconjugais;

- Compreensão dos SFO;

- Exercícios e T.P.C..

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Os Piores Preditores

Para John Gottman basta ouvir os casais discutirem durante 5 minutos para ser possível prever, com umataxa de sucesso superior a 90%, se estes se irão separar ou permanecer juntos.

O 1º Sinal

Quando uma discussão começa de uma forma “dura”, com um dos elementos do casal a ser negativo, acusador ou a recorrer ao desprezo, está condenada a falhar. Por outro lado, se um dos elementos começa de uma forma suave, a probabilidade de que termine no mesmo tom é maior.

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1) CríticaA pessoa tem uma lente negativa; só consegue ver erros, não reconhecendo os esforços e acertos do outro.O AntídotoGenerosidade, capacidade de ver e valorizar o melhor do outro.

2) DefesaAtaca para se defender e costuma culpabilizar o outro por todas as dificuldades da vida a dois.O AntídotoAmizade e justiça.Uma estratégia: Imagine como agiria se, em vez do seu par, estivesse um amigo àsua frente. Isso ajuda a aumentar a confiança e a cortesia. E seja justo: admita também as próprias dificuldades em vez de se limitar a acusar o seu par.

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O 2º Sinal“ O s 4 c a v a l e i r o s d o A P O C A L I P S E ! ”

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3) IndiferençaNunca ouve o que o outro diz ou finge que não ouviu.O AntídotoMais atenção e respeito pelo opinião e sentimentos do cônjuge. Afinal, se nada do que ele diz tem interesse, porquê insistir na relação?

4) DesprezoHumilha, ridiculariza o parceiro e sente-se superior.O AntídotoNão existe remédio neste caso! Não há motivo para permanecer casado/a quando o desrespeito e o desamor se instalam…

Jornadas 2015

O 2º Sinal“ O s 4 c a v a l e i r o s d o A P O C A L I P S E ! ” Terapia Conjugal

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O 3º Sinal - Negativismo

Quando um dos elementos do casal se sente inundado pelo negativismo do outro. Este negativismo, que pode aparecer com a “máscara” do criticismo, desprezo ou, mesmo, indiferença, é tão exacerbado e repentino, que deixa o outro em estado de choque. A forma como as pessoas se protegem desta “inundação” desligando-se ou construindo muros à sua volta. O desligamento emocional destes sentimentos intensos negativos protege mas pode também conduzir à separação.

O 4º Sinal – Linguagem Corporal

Quando, a par do negativismo, surgem mudanças fisiológicas, tais como o aumento dos batimentos cardíacos, da secreção de adrenalina e da pressão arterial, que impossibilitam a continuação da discussão.

«A capacidade de processar a informação é reduzida, pelo que é mais difícil prestar atenção ao que o outro está a dizer. É impossível ser criativo na resolução dos problemas. Sobram as respostas mais reflexas do reportório: de ataque (agir de modo crítico, com desprezo ou de forma defensiva) ou de fuga (erguer muros).»

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O 5º Sinal - Tentativas Falhadas de Reparação

As “tentativas falhadas de reparação” correspondem a esforços

feitos pelo casal para que o conflito não progrida em “escalada”, são a “arma” secreta dos casais felizes! Pode ser qualquer método que diminua a tensão e previna que as emoções negativas entrem numa espiral incontrolável.

Exemplos: Uma gargalhada, um sorriso, um pedido de desculpas.

Se um dos elementos do casal se estiver a sentir “inundado” vai falhar nestas tentativas, “desligando-se” da discussão.

O 6º Sinal – Más Memórias

Quando o casal só consegue ver a sua vida passada de forma negativa, a separação será inevitável… O excesso de negatividade leva a uma perceção distorcida que afectao passado, presente e futuro de uma relação.

«Os casais que estão profundamente imersos numa visão negativa do seu companheiro, ou companheira, frequentemente reescrevem o passado.»

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Estratégias

Passos que damos frequentemente:

- Questionamento reflexivo;

- Sessões de corte;

- Identificação de padrões de comunicação disfuncionais no próprio e no cônjuge;

- Motivar para a mudança e a manutenção dessa mudança;

- T.P.C. ou Prescrições (que podem ser paradoxais);

- Identificar e aceitar a diferença – aumentar a assertividade;

- Relações não se repetem em padrões, mas podemos aprender com os erros das

relações anteriores;

- Temos que nos amar para poder amar o outro.

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Exercícios

- “O que posso fazer para melhorar a relação”?

- Existirem 3 tempos: o individual, o de casal e o do “quotidiano”;

- Elogio/feedback Positivo;

- Criarem um momento ideal para falar – ambos relaxados e sem interrupções.

- Desligar o telemóvel por um dia;

- Parar a espiral de agressividade;

- Demonstrar gratidão;

- “Como sou eu?” / “Como o outro me vê?”

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ExercíciosU m e x e m p l o … Terapia Conjugal

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ExercíciosO u t r o e x e m p l o …

Inspirado em Gottman:

Trabalhar a expressão, que envolve declarar sentimentos de

forma clara e objectiva, dizendo ao parceiro o que se está a

sentir, em vez de dizer o que ele está a fazer de errado,

Para evitar comportamento defensivo no parceiro, usar

declarações com “eu” ao invés de “tu”, ser educado e fazer

críticas às ideias, e não à própria pessoa.

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Mitos

Todos os processos terapêuticos terminam com o casal reconciliado;

O “perito” trabalha pelo casal;

O terapeuta tem uma “fórmula mágica universal”;

O terapeuta vai dar razão a um dos elementos do casal;

As sessões serão sempre com os dois;

Acompanhamento individual vs. Acompanhamento casal;

Os casais que procuram terapia são heterossexuais, casados, provêm de um estrato

socioeconómico elevado, encontram-se em fases do ciclo de vida após a saída ou

autonomia dos filhos, etc..

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Padrões de comunicaçãoTóxica

Mensagens codificadas – palavras incorrectas ou meias palavras;

Gestos incoerentes ou incongruentes com o nossos discurso (amuos);

Modo automático de ataque e defesa dos ataques do outro;

Gozar ou fazer pouco do parceiro;

Generalização excessiva – Tudo ou nada, sempre ou nunca;

“Jogo da Culpa” – culpar o outro constantemente.

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Ouvir o que se espera e não o que é dito - acreditar que o outro está a ser

intencionalmente agressivo ou negligente;

“Devia adivinhar o meu pensamento” – o outro deve saber ou adivinhar ou meus

pensamentos ou emoções;

Antecipar e adivinhar os pensamentos do outro: tentar erradamente saber quais

as intenções do outro e os seus pensamentos;

Processo de cobrança;

Evitamento.

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Padrões de comunicaçãoTóxica

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