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Urantia adão e eva

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Explanação de recentes descobertas científicas que corroboram informações contidas em O Livro de Urântia que não eram conhecidas à data de sua publicação.

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[Bíblia – Gênesis]

2:7 E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.

2.8 E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado.

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[LU – Documento 74: Tópico 8]

“O relato do Antigo Testamento sobre a criação data de uma época muito posterior a Moisés; ele nunca ensinou aos hebreus uma história tão distorcida. Ele apresentou, contudo, uma narrativa simples e condensada da criação aos israelitas [...].”

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[LU – Documento 74: Tópico 8]

“Quando os sacerdotes judeus retornaram [do cativeiro

da Babilônia] a Jerusalém eles já haviam terminado de

escrever a sua narrativa do começo das coisas. Logo eles

reivindicaram que essa narrativa era uma história

recentemente descoberta da criação, escrita por Moisés.

Contudo, os hebreus contemporâneos, da época de 500

a.C., não consideraram esses escritos como sendo

revelações divinas, eles os consideraram como sendo o

que os povos mais recentes chamam de narrativas

mitológicas.”

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[LU – Documento 74: Tópico 8]

“Esse documento espúrio, com a reputação de ser um

ensinamento de Moisés, foi trazido à consideração de

Ptolomeu, o rei grego do Egito, que fez com que uma comissão

de setenta eruditos o traduzisse para o grego, para a sua

biblioteca em Alexandria. E, assim, essa narrativa encontrou

seu lugar entre aqueles escritos que posteriormente se tornaram

uma parte das coleções ulteriores das ‘sagradas escrituras’ dos

hebreus e das religiões cristãs. E, por identificação com esses

sistemas teológicos, durante um longo tempo, esses conceitos

influenciaram profundamente a filosofia de muitos povos

ocidentais.”

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[LU – Documento 74: Tópico 8]

“Os instrutores cristãos perpetuaram a crença de um ‘fiat’

momentâneo para a criação da raça humana, e tudo isso levou

diretamente à formação da hipótese de que tenha havido uma

idade de ouro, de bênção utópica, e de teoria da queda do

homem ou do super-homem, o que explica a condição não

utópica da sociedade. Essas perspectivas da vida e do lugar do

homem no universo eram, no mínimo, desencorajantes, pois se

baseavam na crença da regressão mais do que na progressão,

bem como implicavam uma Deidade vingativa, que fez a sua

cólera desabar sobre a raça humana, em retaliação pelos erros

de certos administradores planetários de outrora.”

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[LU – Documento 74: Tópico 8]

“A ‘idade de ouro’ é um mito, mas o Éden foi um

fato; e a civilização do Jardim foi de fato arruinada.

Durante cento e dezessete anos, Adão e Eva

persistiam no Jardim, quando, por causa da

impaciência de Eva e dos erros de julgamento de

Adão, eles cometeram a presunção de desviar-se do

caminho ordenado, trazendo rapidamente o desastre

sobre si próprios e retardando, de um modo

desastroso, o progresso do desenvolvimento em toda

a Urântia.”

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O Livro de Urântia descreve com muitos detalhes diversos aspectos dos indivíduos da Ordem dos Filhos Materiais:

suas origens suas vidas nas capitais dos sistemas suas descrições físicas seus atributos espirituais suas funções cósmicas suas descidas às humanidades planetárias etc. No que respeita ao casal adâmico que foi designado para o

nosso planeta, O Livro de Urântia relata com bastante profundidade o que eles viveram aqui na Terra.

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[LU – Documento 51: Tópico 1]

“Esses seres únicos e maravilhosamente

úteis são elos de conexão entre o mundo

espiritual e o mundo físico. Eles

concentram-se nas sedes centrais dos

sistemas, onde se reproduzem e conduzem a

vida como cidadãos materiais do reino, e de

onde são despachados para os mundos

evolucionários.”

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[LU – Documento 51: Tópico 1]

“Diferentemente de outras ordens de Filhos criados

para o serviço planetário, a ordem material de filiação

não é, por natureza, invisível para as criaturas

materiais como os habitantes de Urântia. Esses Filhos

de Deus podem ser vistos, compreendidos e, por sua

vez, podem se entremesclar de fato com as criaturas

do tempo; poderiam até mesmo procriar junto com

eles, embora esse papel de elevação biológica fique

em geral entregue à progênie dos Adãos Planetários.”

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Raça Andônica (1 milhão de anos);

Raça Vermelha (500 mil anos);

Raça Laranja (500 mil anos)... extinta há cerca de 100 mil anos;

Raça Amarela (500 mil anos);

Raça Verde (500 mil anos)... assimilada por outras, principalmente a Índigo (Negra);

Raça Azul (500 mil anos)... assimilada por outras, principalmente a Branca;

Raça Índigo, ou Negra (500 mil anos);

Raça Nodita (200 mil anos)... posteriormente, misturados com os Adamitas, deram origem aos povos sumérios.

Raça Violeta, ou Adamitas (40 mil anos)

As 9 raças de Urântia

(4 momentos basilares da evolução biológica da humanidade):

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[LU – Documento 37: Tópico 9]

“O Filho Criador [...] cria os belos e magníficos Filhos

e Filhas da ordem material de filiação do universo.

Essa é a origem dos Adãos e Evas originais de cada

sistema local de Nébadon. Eles são uma ordem

reprodutora de filiação, sendo criados masculinos e

femininos. Os da sua progênie funcionam como

cidadãos relativamente permanentes da capital de

um sistema, embora alguns deles recebam a missão

de servir como Adãos Planetários.”

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[LU – Documento 37: Tópico 9]

“Numa missão planetária, o Filho e a Filha

Materiais ficam incumbidos com a missão de

fundar a raça Adâmica de tal mundo, uma raça

destinada finalmente a miscigenar-se com os

habitantes mortais dessa esfera. Os Adãos

Planetários são Filhos tanto descendentes

quanto ascendentes, mas ordinariamente nós os

classificamos como ascendentes.”

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[LU – Documento 51: Tópico 3]

“Um Adão e uma Eva Planetários são, em potencial, a

dádiva plena da graça física às raças mortais. A

principal ocupação desse casal importado é

multiplicar-se e elevar os filhos do tempo. Mas não

deve haver mesclagem imediata entre o povo do

jardim e os do mundo; por muitas gerações, Adão e

Eva permanecem biologicamente segregados dos

mortais evolucionários, enquanto constroem uma

raça forte da sua ordem. Assim é a origem da raça

violeta nos mundos habitados.

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[LU – Documento 51: Tópico 1]

“Em Jerusém, os filhos leais de qualquer Adão e

Eva são imortais, mas a progênie de um Filho e

de uma Filha Material, procriada depois da sua

chegada em um planeta evolucionário, não é

assim imune à morte natural. Ocorre uma

mudança no mecanismo de transmissão da vida,

quando esses Filhos são rematerializados para

as funções reprodutivas em um mundo

evolucionário.

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[LU – Documento 51: Tópico 1]

“Os Adãos e as Evas Planetários [são

privados] do poder de conceberem filhos e

filhas imortais. Se não caírem em falta, um

Adão e uma Eva, em uma missão planetária,

podem viver indefinidamente, mas, dentro

de certos limites, os filhos deles

experienciam uma longevidade que

decresce, de geração para geração.”

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[LU – Documento 50: Tópico 5]

“O progresso da civilização nunca é semelhante em dois planetas

distintos. Os detalhes do desenrolar da evolução mortal são muito

diferentes em inúmeros mundos dessemelhantes. Apesar das

muitas diferenças, nos desenvolvimentos planetários, nos domínios

do físico, do intelectual e do social, todas as esferas evolucionárias

progridem em certas direções bem definidas.”

[Em todos os mundos se estará] “sob o governo benigno de um

Príncipe Planetário, intensificado pela presença dos Filhos

Materiais e marcado pelas missões periódicas dos Filhos do

Paraíso...”

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[LU – Documento 73: Tópico 0]

“A decadência cultural e a pobreza espiritual,

resultantes da desgraça de Caligástia e da

confusão social conseqüente, pouco efeito

tiveram sobre o status físico ou biológico dos

povos de Urântia. A evolução orgânica

continuou a passos largos, a despeito do

retrocesso cultural e moral que, tão

aceleradamente, se seguiu à deslealdade de

Caligástia e de Daligástia.”

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[LU – Documento 73: Tópico 0]

“E veio um tempo, na história planetária, há

quase quarenta mil anos, no qual os

Portadores da Vida em serviço anotaram

que, de um ponto de vista puramente

biológico, o progresso do desenvolvimento

das raças de Urântia estava aproximando-se

do seu apogeu.”

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[LU – Documento 73: Tópico 0]

“Pouco menos de cem anos depois [...], Adão

e Eva, um Filho e uma Filha Materiais do

sistema local, chegaram e começaram a

difícil tarefa de intentar desembaraçar os

assuntos confusos de um planeta atrasado

pela rebelião e colocado sob a excomunhão

do isolamento espiritual.”

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[LU – Documento 73: Tópico 1]

“Num planeta normal, a chegada do Filho Material,

via de regra, prenunciaria a aproximação de uma

grande idade de invenções, de progresso material e

de esclarecimento intelectual. A era pós-Adâmica é

a grande idade científica da maioria dos mundos,

mas isso não se deu em Urântia. Embora o planeta

tenha sido povoado por raças fisicamente

qualificadas, as tribos definhavam em profunda

selvageria e na estagnação moral.”

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[LU – Documento 74: Tópico 0]

“Adão e Eva chegaram a Urântia 37.848 anos antes do ano 1934

d.C. Era meia estação, e o Jardim estava em um pico de

florescimento quando eles chegaram. E foi ao meio-dia, sem

prévio anúncio, que dois transportes seráficos, acompanhados

pelo pessoal de Jerusém, os encarregados do transporte dos

elevadores biológicos até Urântia, aterrissaram suavemente na

superfície do planeta em rotação, na vizinhança do templo do

Pai Universal. Todo o trabalho de rematerialização dos corpos

de Adão e Eva foi feito dentro dos recintos daquele santuário,

recentemente criado.

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[LU – Documento 74: Tópico 0]

“E, desde o momento da chegada, passaram-se dez dias

até que eles fossem recriados na forma humana dual,

para serem apresentados como os novos governantes do

mundo. Eles recuperaram a consciência

simultaneamente. Os Filhos e Filhas Materiais sempre

servem juntos. É parte da essência do serviço deles, em

todos os tempos e todos os lugares, não se separarem

jamais. Eles estão destinados a trabalhar aos pares; é

raro funcionarem separadamente.”

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Um estudo, realizado por 9 cientistas da

Universidade de Chicago (Evans et al.),

publicado na revista Science em 2005,

declara:

“O microcephalin, um gene regulador do tamanho do cérebro, continua a evoluir de forma adaptativa em humanos. O gene microcephalin (MCPH1) regula o tamanho do cérebro e evoluiu sob forte seleção positiva na linhagem evolutiva humana. Demonstramos que uma variante genética do microcephalin em seres humanos modernos, que surgiu há cerca de 37 mil anos, aumentou numa frequência rápida demais para ser compatível com a dispersão neutra.

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“Isso indica que ela se espalhou sob forte seleção

positiva, embora a natureza exata da seleção seja

desconhecida. A constatação de que um gene importante

do cérebro continuou a evoluir de forma adaptativa em

humanos anatomicamente modernos sugere que a

plasticidade evolutiva do cérebro humano continua.

Também faz com que o microcephalin seja um locus

candidato atrativo para o estudo da genética da variação

humana em fenótipos relacionados ao cérebro.”

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[LU, Documento 80: Tópico 0]

“Durante os primeiros tempos da raça violeta, a bacia do Mediterrâneo era protegida pelo istmo de Gibraltar e pela ponte siciliana de terra.”

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[LU, Documento 80: Tópico 2] “A expansão inicial da raça violeta para a Europa foi interrompida por certas mudanças climáticas e geológicas bastante súbitas [...].”

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“Em breve, a ponte de terra da Sicília submergiu, fazendo do Mediterrâneo um mar e ligando-o com o oceano Atlântico. Esse cataclismo da natureza alagou muitas colônias de humanos e ocasionou a maior perda de vida pela enchente em toda a história do mundo.”

[LU, Documento 80: Tópico 2]

“Por volta da época dessas alterações climáticas [...] o istmo de Gibraltar, protegendo a bacia oeste do Mediterrâneo, deu caminho, em conseqüência de um terremoto, ao levantamento rápido desse lago interior, até o nível do oceano Atlântico.

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Inundação do Mar Mediterrâneo

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De acordo com O Livro de Urântia, “Adão e Eva chegaram a Urântia [o planeta Terra] 37.848 anos antes do ano de 1934 d.C.” [LU 74:0] Eles viveram em “uma longa e estreita península – quase uma ilha – que se projetava para oeste, na costa oriental do mar Mediterrâneo”. [LU 73:3.1]

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“A península, após Adão haver deixado o Jardim, esteve invadida […] durante

quase quatro mil anos, quando, em consequência da atividade violenta dos

vulcões da vizinhança e da submersão da ponte terrestre que ligava a Sicília à

África, o fundo do mar Mediterrâneo a leste afundou, levando para baixo das

águas toda a península Edênica. Concomitantemente com essa imensa

submersão, a linha da costa oriental do Mediterrâneo foi grandemente elevada

[...] O afundamento não foi súbito, várias centenas de anos foram necessárias

para submergir completamente a península”. [LU 73:7.1]

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“Quando O Livro de Urântia foi publicado pela primeira vez,

em 1955, o mapeamento por sonar ainda não havia fornecido

imagens suficientemente detalhadas do leito oceânico do leste

do Mediterrâneo para considerar os méritos das declarações

do livro. Atualmente, as imagens do leito oceânico do

Mediterrâneo, criadas com a utilização de tecnologia de sonar

avançada, desenvolvida mais de 30 anos após o Livro de

Urântia ter sido publicado, revelam correlações com todas as

afirmações quanto à forma, localização e destino do Jardim do

Éden.

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Juntamente com os avanços na tecnologia de sonar e nas

pesquisas genéticas, a Teoria das Placas Tectônicas também

sustenta a história de Adão e Eva no Jardim do Éden lida n’O

Livro de Urântia. Esta teoria, hoje amplamente aceita, e que só

foi desenvolvida dez anos após a publicação do livro,

corresponde à sua descrição sobre o destino do Jardim do

Éden. Este relatório aborda suficientemente o tema da

tectônica de placas para mostrar aos leitores o quanto ele está

em harmonia com as declarações feitas sobre o Jardim do

Éden.

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O Life Pictorial Atlas of the World de 1961 afirma: “O homem há muito já era capaz de mapear, com detalhes bastante precisos, as áreas de terra sólida do globo antes de ser capaz de averiguar a configuração do fundo dos imensos oceanos [...]. Foi somente em 1957-1958 – o Ano Internacional da Geofísica – que os cientistas de muitas nações reuniram-se numa grande equipe para compilar um retrato abrangente dos leitos oceânicos. Os mapas inseridos aqui e nas páginas seguintes incorporam seus achados.”

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Os comentários e imagens no Life Pictorial Atlas of the World indicam que o mapeamento do fundo dos oceanos não se havia desenvolvido o suficiente quando o Livro de Urântia foi publicado para corroborar as declarações que este faz sobre o Jardim do Éden. Igualmente, um mapa do National Geographic de 1962 do Mediterrâneo oriental não é particularmente detalhado, fornecendo somente algumas linhas topográficas e leituras de profundidade esporádicas (ver a figura 2).

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Como revela a figura 3, em 1982 já havia mapas melhores, mostrando detalhes mais significativos do leito oceânico. Nesta imagem a linha da costa afunda-se imediatamente e há uma cadeia de montanhas exatamente a partir da costa. As regiões sul e central do fundo mediterrânico oriental são geralmente sem relevo, enquanto a área entre a ilha de Chipre e a costa tem uma topografia que parece poder corresponder à descrição do Livro de Urântia sobre “uma longa e estreita península” projetando-se para ocidente a partir da costa leste.

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O Livro de Urântia afirma: “O comitê de localização […] fez um relatório favorável envolvendo três localizações possíveis: a primeira era uma ilha no golfo Pérsico; a segunda, a localização próxima ao rio subsequentemente ocupada pelo segundo jardim [entre os rios Tigre e Eufrates]; a terceira, uma longa e estreita península – quase uma ilha – que se projetava para oeste, na costa oriental do mar Mediterrâneo.” [LU, 73:3.1]

Foi necessário que a tecnologia de sonar, desenvolvida mais de 30 anos após a publicação do Livro de Urântia trouxesse imagens suficientemente detalhadas para que se pudesse considerar os méritos de suas declarações. Para apreciar como estes mapas mais detalhados são significativos, vamos ver o que diz o Livro de Urântia sobre o tamanho, a forma, a localização e a topografia do Jardim do Éden, e como essa península mergulhou para o fundo do Mar Mediterrâneo.

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A linha do litoral dessa massa de terra era consideravelmente elevada, e o istmo ligando-a ao continente tinha apenas quarenta e três quilômetros de largura na parte mais estreita. O grande rio que banhava o Jardim vinha das terras mais altas da península e corria para o leste através do istmo peninsular até o continente, e daí atravessando as planícies da Mesopotâmia e indo para o mar adiante. Era engrossado por quatro afluentes que tinham origem nas colinas costeiras da península Edênica e que são as “quatro cabeceiras” do rio que ‘saía do Éden’ e que se confundiram, mais tarde, com os afluentes dos rios em torno do segundo jardim.” [LU, 73:3.3-4]

“Essa península no Mediterrâneo tinha um clima salubre e uma temperatura regular; esse clima era estável, devido às montanhas que circundavam o local e ao fato de que essa área era virtualmente uma ilha em um mar interior. Enquanto chovia copiosamente nos planaltos circundantes, raramente chovia no Éden propriamente dito. Todas as noites, porém, vinda da rede abrangente de canais artificiais de irrigação, uma ‘neblina subiria’ e refrescaria a vegetação do Jardim.

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Concomitantemente com essa imensa submersão, a linha da costa oriental do Mediterrâneo foi grandemente elevada. E esse foi o fim da mais bela criação natural que Urântia jamais abrigou. O afundamento não foi súbito, várias centenas de anos foram necessárias para submergir completamente toda a península.” [LU, 73:7.1]

“A península, após Adão haver deixado o Jardim, […] em conseqüência da atividade violenta dos vulcões da vizinhança e da submersão da ponte terrestre que ligava a Sicília à África, o fundo do mar Mediterrâneo a leste afundou, levando para baixo das águas toda a península Edênica.

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As figuras 4 e 5 são cortesia de Robert Sarmast. Elas foram criadas a partir das leituras de sonar dos russos feitas em 1989. A cor vermelha indica onde começa a linha da costa; os tons marrons representam terra. As áreas do fundo oceânico representadas em turquesa e azul indicam uma profundidade de 1.200 a 1.500 metros. As setas pretas nas figuras 4 e 5 mostram uma distância de 43 quilômetros. Essas setas estão incluídas porque, de acordo com o Livro de Urântia, “o istmo ligando-a ao continente tinha apenas 43 quilômetros de largura na parte mais estreita”.

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Nas figuras 4 e 5, a topografia entre Chipre e Síria ajusta-se razoavelmente à descrição contida no Livro de Urântia de como seria uma “longa e estreita península”, com “montanhas que circundavam o local” e “que se projetava para oeste, na costa oriental do mar Mediterrâneo” caso tenha afundado cerca de 1.500 metros no Mar Mediterrâneo há cerca de 33 mil anos.

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A representação na figura 6 das placas tectônicas que se unem nesta região dá sustentação adicional à teoria de que esta formação entre Chipre e Síria corresponde à descrição que O Livro de Urântia faz do Jardim do Éden. Note-se como a linha a leste de Chipre marcando a convergência das placas da Anatólia e do Sinai está localizada precisamente na região onde se verifica a topografia da “longa e estreita península”.

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Esta área marca a convergência de três placas tectônicas. De acordo com o artigo da GJI, “McClusky et al. (2000) apresentam em seus mapas dois arcos, um ao norte e outro ao sul do Chipre, sugerindo que o Chipre se comporta como um bloco independente…” Esta afirmação acerca do comportamento independente do Chipre, somada ao fato de que o Chipre e a área do Jardim do Éden estão separados pela linha que demarca as placas da Anatólia e do Sinai, sustenta a teoria de que a topografia entre Chipre e Síria pode ter se afundado no Mediterrâneo independentemente da histórica atividade geofísica de Chipre.

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O artigo da GJI também afirma que “o Arco cipriota está sujeito a subducção, colisão e processos tectônicos decorrentes”. Diferentemente do lado ocidental do arco, onde a placa núbia está principalmente passando por um processo de subducção (pressionando por baixo da placa da Anatólia), o lado ocidental do arco está sofrendo uma confluência de várias forças de placas tectônicas. Com toda a probabilidade, essas forças até algum grau distorceriam a topografia da península enquanto ela se afundava no Mar Mediterrâneo.

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Com estas forças em mente, agora considere nas figuras 4 e 5 as duas áreas elevadas que convergem para a costa perto da seta preta e depois seguem mais ou menos paralelamente uma à outra enquanto se projetam para oeste a partir da costa leste do Mediterrâneo. A convergência junto à costa é compatível com a descrição que O Livro de Urântia faz do istmo se estreitando por 43 quilômetros. Embora as áreas elevadas convirjam para menos de 43 quilômetros, a costa é visivelmente mais acidentada do que a linha de costa que desce suavemente para o sul.

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Exatamente ao norte da convergência há uma queda mais profunda do que qualquer coisa que se compare a norte. Considerando a profundidade ao norte, o terreno mais acidentado no raio de 43 quilômetros junto à costa e a confluência das forças das placas tectônicas nesta área, a descrição do Éden feita pelo Livro de Urântia e seu destino parece geralmente compatível com a topografia revelada nas figuras 4 e 5.

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No lado oeste a cordilheira elevada do norte quebra sua linha e fica mais a sul conforme se aproxima da extremidade sudeste de Chipre. Na maior parte esta cordilheira nortenha está menos acentuada do que a cordilheira do sul. Baseado na posição da linha separando as placas tectônicas na figura 6, parece que o lado sul daquilo que seria a península agora submersa está situado mais diretamente por cima da convergência das placas.

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A descrição do Livro de Urântia é compatível com: 1. a topografia mais suave associada com a linha de montanhas ao norte, 2. a maneira como a extremidade ocidental desta cordilheira aparece

deslocada para o sul, e 3. a convergência com estreitamento inferior a 43 quilômetros na costa com as

depressões em ambos os lados associada a uma descida mais acentuada a partir da costa naquela área.

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De acordo com a Enciclopédia Britânica, a população total da ilha de Chipre em 2005 era de 968 mil pessoas. Diretamente a sul do extremo sudeste de Chipre, a água é particularmente profunda. Utilizando a figura 4 como referência e comparando a depressão com a seta dupla de 43 quilômetros de comprimento, a depressão parece ter cerca de 50 quilômetros de leste a oeste e 30 de norte a sul.

A figura 7 é útil para considerarmos os méritos do que O Livro de Urântia diz sobre o tamanho da península. “Os planos arquitetônicos para o Éden previam casas e terras abundantes para um milhão de seres humanos”. Curiosamente, a ilha de Chipre oferece uma massa de terra convenientemente localizada para apreciar quanto território é necessário para um milhão

de pessoas.

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Em contraste, a topografia entre Chipre e Síria, que corresponde à descrição do Éden apresentada pelo Livro de Urântia, mostra cordilheiras mais estreitas de “montanhas que circundavam o local” (como aquela ao longo da costa norte de Chipre, deixando o planalto central do Éden mais facilmente habitável do que a região central de Chipre.

Partindo do princípio de que o lado oriental desta depressão marca a orla ocidental do que teria sido o Jardim do Éden, o comprimento e a largura do Éden correspondem aproximadamente ao tamanho de Chipre. Chipre é um pouco maior, mas também tem uma cordilheira de montanhas cobrindo a maior parte da área da ilha. O Monte Olimpo sobe a 1.953

metros.

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[LU, Documento 78: Tópico 0] “O segundo Éden foi o berço da civilização durante quase trinta mil anos. Os povos Adâmicos mantiveram-se na Mesopotâmia, enviando de lá os seus descendentes para os confins da Terra e, mais tarde, miscigenados já com as tribos noditas e sangiques, ficaram conhecidos como anditas. Dessa região, partiram os homens e mulheres que iniciaram os feitos dos tempos históricos, e que tão enormemente aceleraram o progresso cultural em Urântia.”

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Nas terras entre o Tigre e o Eufrates, eles mantiveram as artes da escrita, os trabalhos em metal, a cerâmica, a tecelagem e produziram um tipo de arquitetura que não chegou a ser superada durante milhares de anos.” [LU, 76:3.8] “A sua progênie [de Adão e Eva] […] ainda que tivessem vidas de longa duração, a longevidade teve a tendência de assumir a normalidade humana, em cada geração que se sucedeu. “ [LU, 76:4.3] “Tanto a visão física quanto a espiritual de Adão e Eva eram muito superiores àquelas dos povos atuais. […] Esses sentidos especiais não estavam assim tão agudamente presentes nos seus filhos e tendiam a diminuir a cada geração que se sucedia.” [LU, 76:4.5]

“Os adamitas superavam, em muito, os povos vizinhos nas realizações culturais e no desenvolvimento intelectual. Eles criaram um terceiro alfabeto e, de outras formas, lançaram as fundações de grande parte das coisas que foram as precursoras da arte moderna, da ciência e da literatura.

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Ainda não foi efetuada a escavação inteira até o fundo da jazida. Os artefatos são especialmente inconsistentes com as teorias prevalecentes sobre o desenvolvimento da civilização. Em qualquer outro lugar no mundo em que civilizações antigas construíram estruturas com pedras enormes também há evidências de que eram comunidades sedentárias que praticavam o pastoreio e a agricultura. As teorias prevalecentes sobre esta região sugerem que há cerca de 11 mil anos o homem primitivo estava começando a evoluir de caçador-coletor para pastor-agricultor.

Em 1994, quase quarenta anos depois da publicação em 1955 de O Livro de Urântia, começaram as escavações no sítio arqueológico de Gobekli Tepe, na Turquia. Esta jazida revelou mais de cinquenta rochas esculpidas ao estilo de Stonehenge e outros artefatos, alguns dos quais datam de pelo

menos 12 mil anos atrás.

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Além disso, há fortes indícios indicando que o sítio foi deliberadamente enterrado há cerca de 8 mil anos. Este aspecto peculiar da jazida arqueológica de Gobekli Tepe, embora de difícil explicação para os arqueólogos, está perfeitamente alinhado com a afirmação em O Livro de Urântia de que, aproximadamente nesta época, tribos inferiores e mais bárbaras expulsaram esta civilização mais pacífica e avançada, mas em declínio.

No entanto, as descobertas em Gobekli Tepe são em tudo consistentes com a afirmação em O Livro de Urântia de que nesta região existiu uma civilização bem desenvolvida de pastores e agricultores, durante essa época e por mais de 10 mil anos antes.

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Entusiasmado com as “enormes e maravilhosas pedras e fantástica arte altamente refinada” em Gobekli, Hodder, que passou décadas em sítios arqueológicos neolíticos [da Nova Idade da Pedra], diz: “Muitas pessoas acham que Gobekli muda tudo […] Ele derruba os planos todos. Todas as nossas teorias estavam erradas”. As estruturas não somente antecipam a cerâmica, a metalurgia e a invenção da escrita ou da roda; elas foram construídas antes da chamada Revolução Neolítica, ou seja, o início da agricultura e criação de gado em torno de 9000 a.C. Mas a construção de Gobekli Tepe implica organização com uma ordem de complexidade não associada às sociedades pré-neolíticas até aqui.

Klaus Schmidt, o arqueólogo alemão que tem vindo a fazer as escavações no sítio desde 1994 resume: “Em 14 anos mal escavamos 5% do que existe aqui. Temos décadas de trabalho pela frente”. As novas descobertas estão finalmente começando a reformular o consenso em câmara lenta da arqueologia. Segundo Ian Hodder, diretor do programa de arqueologia de Stanford, Gobekli Tepe é “incrivelmente grande e surpreendente, em uma data ridiculamente antiga”.

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Um radar de penetração do solo indica que umas 15 a 20 de tais ruínas monumentais jazem sob a superfície. A equipe germano-turca de Schmidt também já desenterrou uns 50 dos enormes pilares, incluindo dois encontrados em sua escavação mais recente que não somente são os maiores até agora, mas, de acordo com a datação por carbono, são as mais antigas obras de arte monumentais do mundo.

Embora não tão grandes quanto Stonehenge – o círculo maior tem 27,5 metros de lado a lado, os pilares mais altos, 5,20 metros – as ruínas são em quantidade assombrosa. No ano passado Schmidt encontrou seu terceiro e quarto exemplares de templos.

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Os estudiosos achavam que a mais antiga arquitetura monumental só foi possível depois que a agricultura forneceu ao povo neolítico excedentes alimentícios, libertando-os de uma constante concentração na sobrevivência do dia-a-dia. Sendo um sítio arqueológico de talento artístico e detalhes complexos, Gobekli Tepe virou do avesso esta teoria.

Antes da descoberta de Gobekli Tepe, os arqueólogos acreditavam que as sociedades nos primórdios do Neolítico estavam organizadas em pequenos bandos de caçadores-coletores e que as primeiras práticas religiosas complexas foram desenvolvidas por grupos que já dominavam a agricultura.

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A tese de Schmidt é simples e ousada: foi o anseio da adoração que levou a humanidade a se juntar nos primeiríssimos conglomerados urbanos. A necessidade de construir e manter este templo, diz ele, induziu os construtores a buscarem fontes de alimento sedentárias, como cereais e animais que podiam ser domesticados, e a depois se estabelecerem para preservar sua nova forma de vida. O templo gerou a cidade.

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Schmidt […] continua: “O que é extremamente estranho é que em 8000 a.C., durante a virada para a agricultura, Gobekli Tepe foi enterrado. Mas notem, deliberadamente enterrado – não por causa de algum deslizamento de terras. Por alguma razão os caçadores, ou os ex-caçadores, decidiram enterrar o sítio arqueológico inteiro no solo. A terra que estamos removendo das pedras foi ali colocada pelo próprio homem: todos estes morros são artificiais”.

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Os templos estavam em declínio já há mil anos – círculos posteriores têm menos de metade do tamanho dos mais antigos, indicando uma falta de recursos ou menor motivação entre os adoradores. Este “desvio nítido” seguido por um repentino sepultamento marca “o final de uma cultura muito estranha”, diz Schmidt.

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O declínio de Gobekli Tepe é em tudo sugestivo de, e consistente com, algum tipo de degenerescência genética ao longo do tempo. A singularidade do sítio e suas qualidades avançadas indicariam uma raça mais evoluída nos estratos arqueológicos mais antigos. E seu sepultamento deliberado é coerente com o relato histórico proporcionado em O Livro de Urântia. Gobekli Tepe leva a especulações como: Primeiro o templo, depois a cidade. Caçadores-coletores construíram estruturas complexas

usando pedras enormes sem o benefício da roda, metal ou matemática.

Caçadores-coletores tinham um sistema de controlar o trabalho escravo de maneira a produzirem estes resultados.

A transição para pastor-agricultor envolve uma perda de sofisticação cultural em arte e alvenaria.

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O Livro de Urântia usa o termo anditas para se referir à civilização que

se desenvolveu na Mesopotâmia quando ocorreu uma significativa

miscigenação dos adamitas com as populações circunvizinhas. Os

anditas têm um grau relativamente elevado da herança adâmica. Com

respeito à Mesopotâmia durante o período de vida de Gobekli Tepe, o

livro afirma:

“Durante muitos milênios, a raça [adamita] conservou as tradições

pacíficas do Éden; o que explica a sua demora em efetivar conquistas

territoriais. Quando sofreram a pressão do excesso de população, em

vez de gerarem guerras para assegurar mais território, eles enviaram o

excesso de habitantes como instrutores para as outras raças.”

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“Esses anditas inauguraram novos avanços em toda a Eurásia e no norte da África. Da Mesopotâmia até o Sinquiang, a cultura andita era dominante, e a contínua migração para a Europa era constantemente reposta pelas novas levas chegadas da Mesopotâmia. Não seria correto, porém, falar dos anditas, na Mesopotâmia, como uma raça propriamente dita, antes do começo das migrações finais dos descendentes mistos de Adão. Nessa época, mesmo as raças do segundo jardim haviam-se tornado tão misturadas que não mais podiam ser consideradas adamitas.” “As três últimas ondas de anditas deixaram a Mesopotâmia entre 8000 e 6000 a. C. Essas três grandes ondas de cultura saíram de um modo forçado da Mesopotâmia, pela pressão das tribos das colinas, no sentido leste, e da hostilidade dos homens das planícies do oeste.”

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6. A evolução da humanidade de um mundo

normal

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[LU – Documento 51: Tópico 5]

“Em geral os povos violetas não começam a misturar-se com os nativos do planeta antes que o seu próprio grupo tenha atingido mais de um milhão de representantes. Nesse meio tempo, porém, a assessoria do Príncipe Planetário proclama que os filhos dos Deuses desceram, por assim dizer, para unir-se às raças dos homens; e o povo ansiosamente aguarda o dia em que irá ser feito o anúncio de que aqueles que forem qualificados [...] poderão seguir para o Jardim do Éden, a fim de ser, ali, escolhidos pelos filhos e filhas de Adão como pais e mães evolucionários da nova ordem de combinação racial da humanidade.”

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[LU – Documento 51: Tópico 5]

“Nos mundos normais, os Adãos e as Evas Planetários nunca se acasalam com as raças evolucionárias. Esse trabalho de aperfeiçoamento biológico é uma função da progênie Adâmica. Mas esses adamitas não se espalham entre as raças; a assessoria do príncipe é que traz os homens e as mulheres superiores ao Jardim do Éden, para o acasalamento voluntário com os descendentes Adâmicos. E, na maioria dos mundos, é considerada a mais alta honra ser selecionado como candidato ao acasalamento com os filhos e filhas do Jardim. Pela primeira vez as guerras raciais e outras lutas tribais diminuem, enquanto as raças do mundo, cada vez mais intensamente, esforçam-se para qualificar-se, e ser reconhecidas e admitidas no Jardim. Vós não podeis ter senão uma idéia vaga de como essas lutas competitivas chegam a ocupar o centro de todas as atividades, em um planeta normal. Todo esse esquema de aperfeiçoamento da raça foi prematuramente rompido em Urântia.“

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[LU – Documento 51: Tópico 5]

“A raça violeta é um povo monogâmico, e todos os homens e mulheres evolucionários que se unem com os filhos e filhas Adâmicos prometem não tomar outros parceiros e instruir os seus próprios filhos ou filhas a serem monogâmicos da mesma maneira. As crianças de cada uma dessas uniões são educadas e treinadas nas escolas do Príncipe Planetário, e então se lhes permite ir de volta à própria raça dos seus progenitores evolucionários, para lá se casarem em meio a grupos selecionados de mortais superiores. Quando a linhagem, vinda dos Filhos Materiais, estiver acrescentada às raças mortais em evolução, dos mundos, uma era nova e de maior progresso evolutivo é iniciada. Em seguida a essa fusão procriadora, de aptidões importadas e de traços supra-evolucionários, é produzida uma sucessão de avanços rápidos na civilização e no desenvolvimento racial; em cem mil anos, mais progresso é feito do que em um milhão de anos da luta anterior. No vosso mundo, mesmo em face do malogro dos planos ordenados, um grande progresso aconteceu, desde que a dádiva do plasma da vida de Adão veio para os vossos povos.”

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[LU – Documento 51: Tópico 3]

“Na maioria dos mundos normais a servidão involuntária [a escravidão] não sobrevive à dispensação do Príncipe Planetário [...] em todas as esferas normais, essa espécie de escravidão primitiva é abolida logo depois da chegada da raça adâmica, ou violeta, importada.” OBS: A escravatura poderia ter acabado na Terra há cerca de 37 mil anos, caso Adão e Eva não tivessem caído.

[LU – Documento 52: Tópico 3]

“O propósito principal do regime Adâmico é o de influenciar o homem em evolução, levando-o a completar a transição de um estágio da civilização, de caçadores e de pastores, para aquele de agricultores e horticultores, com o fito de, mais tarde, ser suplementado pelo advento dos acessórios urbanos e industriais da civilização. Dez mil anos dessa dispensação dos elevadores biológicos são o suficiente para concretizar uma transformação maravilhosa. Vinte e cinco mil anos dessa administração da sabedoria do Príncipe Planetário, em conjunto com a dos Filhos Materiais, em geral, amadurecem a esfera para o advento de um Filho Magisterial.”

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[LU – Documento 52: Tópico 3]

“O resultado da dádiva do plasma da vida Adâmica às raças mortais é uma elevação imediata da capacidade intelectual e uma aceleração do progresso espiritual. Em geral, há um aperfeiçoamento físico também. Num mundo normal, a dispensação pós-adâmica é uma idade de grande inventividade, de controle da energia e de desenvolvimento mecânico. Essa é a era do surgimento da manufatura multiforme e do controle das forças naturais; é a idade dourada da exploração e da subjugação final do planeta. Grande parte do progresso material de um mundo ocorre durante esse período de inauguração do desenvolvimento das ciências físicas, exatamente uma época como a que Urântia está agora experimentando. Considerando o curso normal para os planetas, o vosso mundo está atrasado de uma dispensação inteira e mais. Ao fim da dispensação Adâmica, em um planeta normal, as raças estão já praticamente mescladas, e de um modo tal que pode ser verdadeiramente proclamado que “Deus fez todas as nações de um só sangue”, e o seu Filho “fez todos os povos de uma só cor”. A cor dessa raça miscigenada é algo como um matiz olivado, com uma nuança do violeta [...].”

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7. A evolução da humanidade no planeta Urântia

(Terra)

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[LU – Documento 51: Tópico 3]

“O vosso mundo foi visitado já por quatro ordens de filiação: Caligástia, o Príncipe Planetário; Adão e Eva, os Filhos Materiais de Deus; Maquiventa Melquisedeque, o “sábio de Salém” nos dias de Abraão; e Cristo Michael, que veio como o Filho do Paraíso em auto-outorga. Quanto mais efetivo e belo não teria sido se Michael, o governante supremo do universo de Nébadon, tivesse recebido, no vosso mundo, as boas-vindas de um Príncipe Planetário leal e eficiente junto a um Filho Material devotado e cheio de êxito, pois ambos muito poderiam ter feito para elevar o trabalho da vida e da missão do Filho auto-outorgado!

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[LU – Documento 51: Tópico 3]

Contudo, nem todos os mundos têm sido tão desafortunados como Urântia; nem tem sido tão difícil a missão dos Adãos Planetários, nem tão arriscada. Quando têm êxito, eles contribuem para o desenvolvimento de um grande povo, e continuam como chefes visíveis dos assuntos do planeta, ainda por bastante tempo, na idade em que esse mundo se torna estabelecido em luz e vida. [LU – Documento 51: Tópico 3] Pensai sobre o que significaria, para o vosso mundo, se em algum lugar no Levante houvesse um centro mundial de civilização, uma grande universidade planetária de cultura, que teria funcionado, ininterruptamente, por 37.000 anos. E, de novo, parai para considerar como a autoridade moral de um centro tão antigo não seria reforçada se estivesse situada não muito distante de uma outra sede central, mais antiga ainda e de ministração celeste, cuja tradição teria exercido uma força acumulativa de 500.000 anos de influência evolucionária integrada. São os hábitos que acabam por disseminar os ideais do Éden para todo um mundo.

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[LU – Documento 50: Tópico 6]

O desenvolvimento da civilização de Urântia não diferiu tanto do de

outros mundos que suportaram o infortúnio do isolamento espiritual.

Contudo, quando comparado aos mundos leais do universo, o vosso

planeta parece muito confuso e grandemente retardado em todas as

fases do progresso intelectual e das realizações de alcance espiritual.

Como conseqüência das infelicitações planetárias, os urantianos foram

impedidos de compreender mais sobre a cultura dos mundos normais.

Mas vós não deveríeis considerar os mundos evolucionários, mesmo os

mais ideais, como esferas em que a vida é um mar de rosas e de

facilidades. A vida inicial das raças mortais é sempre acompanhada de

lutas. O esforço e a determinação são parte essencial na conquista dos

valores da sobrevivência.

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[LU – Documento 50: Tópico 6]

“A cultura pressupõe qualidade de mente; a cultura não pode ser enfatizada, a menos que a mente seja elevada. O intelecto superior buscará uma cultura nobre e encontrará algum modo de alcançar essa meta. As mentes inferiores irão desprezar a cultura mais elevada, mesmo que esta lhes seja apresentada já formada. Muito, também, depende das missões sucessivas dos Filhos divinos e da medida pela qual o esclarecimento é recebido nessas idades das suas respectivas dispensações. Vós não deveríeis esquecer-vos de que, por duzentos mil anos, todos os mundos de Satânia têm permanecido banidos espiritualmente de Norlatiadeque, como conseqüência da rebelião de Lúcifer. E serão necessárias idades, e mais idades, para que haja uma correção nas limitações resultantes do pecado e da secessão. O vosso mundo ainda continua seguindo uma carreira irregular e cheia de vicissitudes por causa de uma dupla tragédia: a rebelião de um Príncipe Planetário, e os erros de um Filho Material. Mesmo a auto-outorga de Cristo Michael em Urântia, de imediato, não eliminou as conseqüências temporais daqueles erros tão sérios cometidos pela administração anterior deste mundo.”

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[LU – Documento 34: Tópico 7]

“Os mortais evolucionários que habitam os mundos de progresso

espiritual normal não experimentam conflitos tão agudos, entre o

espírito e a carne, como os que caracterizam as raças atuais de

Urântia. Os mortais de um mundo normal não experimentam a

constante luta entre a sua natureza física e a sua natureza espiritual.

Eles confrontam-se com a necessidade de escalar, desde os níveis

animais de existência até os planos mais elevados da vida espiritual,

mas essa ascensão é mais como se submeter a um aperfeiçoamento

educacional, quando comparada aos conflitos intensos que os

mortais de Urântia enfrentam, nesse reino de tantas divergências

entre a natureza material e a espiritual.”

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[LU – Documento 34: Tópico 7]

“Na sua tarefa de realização planetária espiritual progressiva, os povos

de Urântia sofrem as conseqüências de estarem duplamente privados de

ajuda. A insurreição de Caligástia precipitou uma confusão de

amplitude mundial e roubou de todas as gerações subseqüentes a

assistência moral que uma sociedade bem ordenada lhes teria

proporcionado. E ainda mais desastrosa foi a falta adâmica, pois

impediu às raças que alcançassem o tipo superior de natureza física que

teria sido mais adequado às aspirações espirituais.

Os mortais de Urântia estão obrigados a passar por essas lutas

pronunciadas entre o espírito e a carne, pelo fato de que os seus

ancestrais remotos não hajam sido mais completamente adamizados

pela outorga edênica. De acordo com o plano divino as raças mortais de

Urântia deveriam ter tido naturezas físicas mais naturalmente sensíveis

ao espírito.”

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8. Que possibilidades para quem nasce em

Urântia?

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[LU – Documento 34: Tópico 7]

Apesar desse desastre duplo [a insurreição de Caligástia e a falta de Adão e Eva], para a natureza do homem e para o seu ambiente, os mortais dos dias presentes, poderiam experimentar menos dessas lutas aparentes entre a carne e o espírito caso eles queiram entrar no Reino do espírito, no qual os filhos de Deus, pela fé, desfrutam de uma relativa libertação da servidão da carne, por meio da iluminação do serviço sincero liberador e da devoção, de todo o coração, ao cumprimento da vontade do Pai nos céus. Jesus mostrou à humanidade o novo caminho da vida mortal, por meio do qual os seres humanos podem escapar, quase totalmente, das espantosas conseqüências da rebelião de Caligástia e compensar-se mais efetivamente das privações resultantes da falta Adâmica. “O espírito da vida de Cristo Jesus tornou-nos livres da lei do viver animal e das tentações do mal e do pecado.” “Essa é a vitória sobre a carne; e é uma vitória da vossa própria fé.”

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[LU – Documento 34: Tópico 7]

Aqueles homens e mulheres que são conscientes de Deus e que nasceram da experiência do Espírito não entram em conflito com as suas naturezas mortais mais do que o fazem os habitantes dos mais normais dos mundos, planetas que nunca foram maculados pelo pecado nem tocados pela rebelião. Os filhos da fé trabalham em níveis intelectuais e vivem em planos espirituais muito acima dos conflitos produzidos pelos desejos físicos desenfreados ou pouco naturais. As necessidades normais dos seres animais, os apetites e os impulsos naturais de ordem física não estão em conflito, nem mesmo com as realizações espirituais mais elevadas, exceto nas mentes de pessoas ignorantes, mal instruídas ou infelizmente tomadas por escrúpulos extremados. Havendo começado o caminho da vida eterna, tendo aceito o compromisso e recebido as vossas ordens de avançar, não temais os perigos do esquecimento humano e da inconstância mortal, não vos perturbeis pelo temor ao fracasso, nem pela confusão da perplexidade, não hesiteis, nem questioneis sobre a vossa situação e posição, pois em todas as horas escuras, em todas as encruzilhadas da luta para ir à frente, o Espírito da Verdade falará sempre, declarando: “Este é o caminho”.

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9. Os Agondonteiros

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[LU – Documento 50: Tópico 7]

“À primeira vista, poderia parecer que Urântia e os mundos isolados semelhantes sejam por demais desafortunados por haverem sido privados da presença e da influência benéficas de personalidades supra-humanas, tais como um Príncipe Planetário, um Filho e uma Filha Materiais. Contudo, o isolamento dessas esferas proporciona às suas raças uma oportunidade única para o exercício da fé e para o desenvolvimento de uma qualidade especial de confiabilidade cósmica, em uma convicção que não depende da visão nem de qualquer outro aspecto material. Pode ser que isso, finalmente, resulte em que as criaturas mortais provenientes dos mundos em quarentena, em conseqüência da rebelião, sejam extremamente afortunadas. Descobrimos que a esses seres ascendentes, muito cedo, são confiadas inúmeras missões especiais de empreendimentos cósmicos, para a realização das quais uma fé inquestionável e uma confiança sublime são essenciais.”

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[LU – Documento 50: Tópico 7]

Em Jerusém, os seres ascendentes desses mundos isolados ocupam um setor residencial deles próprios e são conhecidos como os agondonteiros, significando criaturas evolucionárias de vontade que podem acreditar sem ver, que perseveram quando isoladas e que triunfam sobre dificuldades insuperáveis, até mesmo quando isoladas em solidão. Esse agrupamento funcional de agondonteiros perdura em toda a ascensão do universo local e na travessia do superuniverso; desaparece durante a permanência em Havona, mas reaparece prontamente quando do alcançar do Paraíso e definitivamente perdura com os Corpos Mortais de Finalidade. Tabamântia é um agondonteiro com status de finalitor, tendo sobrevivido de uma das esferas em quarentena envolvidas na primeira rebelião que aconteceu nos universos do tempo e do espaço. Durante toda a carreira até o Paraíso, um esforço é seguido da recompensa, exatamente como o resultado se segue às causas. Tais recompensas distinguem o indivíduo da média, estabelecem um diferencial entre as experiências das criaturas e contribuem para a versatilidade da atuação última no corpo coletivo dos finalitores.

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Sumário

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1. Introdução ……………………………………………… p. 03

2. Mitos, símbolos e fatos ……………………………...... p. 04

3. A Ordem dos Filhos Materiais ...................................... p. 09

4. Chegada de Adão e Eva a Urântia ................................. p. 18

5. A ciência se aproximando de Adão e Eva .................... p. 25

a. O Gene Adâmico ..................................................... p. 26

b. O Jardim do Éden .................................................... p. 28

c. Gobekli Tepe (um centro Andita) ........................ p. 51

6. A evolução da humanidade de um mundo normal .. p. 65

7. A evolução da humanidade no planeta Urântia ........ p. 70

8. Que possibilidades para quem nasce em Urântia?.... p. 76

9. Os Agondonteiros ............................................................ p. 78

Sumário ............................................................................. p. 80

Créditos ............................................................................. p. 81

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créditos

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Organizador: Carlos Leite da Silva Data: 29 de junho de 2010. Fontes: O Livro de Urântia: www.urantia.org.br www.luz-e-terra.com.br www.ubthenews.com [em inglês] As correlações entre a ciência e O Livro de Urântia neste resumo são excertos de estudos realizados por Halbert Katzen, fundador e mentor do site www.ubthenews.com, com a colaboração de Claire Miller, Andrew Myers e Donna Whelan. Algumas das imagens relacionadas com o estudo sobre o Jardim do Éden são cortesia de Robert Sarmast (www.discoveryofatlantis.com). Com gratidão ao nosso Pai Universal e ao nosso Pai-Irmão-Soberano Micael, verdadeiras fontes da nossa vida e ciência.