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Uma leitura da competitividade das principais cidadesBRICS através da rede de investimentos estrangeiros diretos Carolina Vilela Figueiredo M.Sc. Urban Management & Development Erasmus University of Rotterdam Email: [email protected] 1 CIDADESBRICS COMPETITIVAS

Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

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Pesquisa acerca de fluxos de capital e sua relação com o grau de competitividade das cidades-BRICS, com ênfase nas cidades brasileiras e chinesas.

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Page 1: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

Uma  leitura  da  competitividade  das  principais  cidades-­‐BRICS  através  da  rede  de  investimentos  estrangeiros  diretos  

Carolina  Vilela  Figueiredo    

M.Sc.  Urban  Management  &  Development  -­‐  Erasmus  University  of  Rotterdam  E-­‐mail:  [email protected]  

1

CIDADES-­‐BRICS  COMPETITIVAS  

Page 2: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

•  Importância das cidades no cenário global atual

•  Fluxos, funções e redes

•  Competitividade urbana e fatores locacionais

•  Cidades BRICS - posição nos fluxos de IED e ranking de competitividade

•  Recomendações para impulsionar a competitividade e atração de investimentos 2

Discussão  

Page 3: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

   •  Hoje, há cerca de 4.500 cidades no mundo com mais 100.000 habitantes. Mais de 50% da população mundial vive hoje em cidades.

•  Até 2050, 600 cidades serão responsáveis por 2/3 do crescimento econômico global e abrigarão 25% da população mundial.

•  420 destas cidades são emergentes. Na China, são 225 metrópoles e no Brasil, 10 cidades.

•  Até 2025, haverá um acréscimo de 1,8 bilhão de consumidores no mundo, dos quais 1 bilhão em cidades emergentes.

3

Cidades  

McKinsey,  2011  

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   •  Deslocamento do eixo da influência econômica do Norte para o

Sul, do Oeste para o Leste.

•  O futuro da economia global depende do que acontece nas cidades – particularmente dos países emergentes.

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Cidades  

McKinsey,  2011  

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•  43% População

•  21% PIB mundial •  Posições de liderança na

interseção de comércio internacional e fluxos de investimentos.

•  Mega-eventos (cidade – espetáculo – city marketing)

•  Territórios de dimensões continentais

   

Cidades  -­‐  BRICS  

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Projeção  do  crescimento  do  PIB  das  principais  cidades-­‐BRICS  (2005  –  2020)  

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www.citymayors.com

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•  Alto fardo social não acompanha fluxos de investimentos e crescimento econômico

•  Fragmentação socioecoespacial e polarização

•  Padrão de urbanização periférico e excludente

•  Desafios urbanos: mobilidade, geração de empregos, rápido crescimento populacional, construção de moradias…como financiar tudo isso?

Cidades  -­‐  BRICS  

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REDE DE CIDADES GLOBALIZAÇÃO

Nova geografia de centralidade

Fluxos

Funções

Competitividade

Centralidades

Hierarquias

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•  Para entendermos as cidades, não podemos vê-las apenas como lugares no espaço, mas como sistemas de rede e fluxos (BATTY, 2013).

•  Após a globalização, os fluxos tornaram-se mais densos, variados e multidirecionados (CORRÊA, 1997).

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Page 11: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

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As cidades têm se desacoplado

de sua geografia local para se situarem em um sistema

de redes e fluxos.

“Sistema Global de Cidades”

(FRIEDMANN 1986)

Espaço de fluxos globais Castells 1996

A posição das cidades no

sistema de redes indica sua força

de conexão, centralidade, comando e

poder

Quanto mais funções de

comando uma cidade possui,

maior sua conectividade,

mais fluxos e maior

competitividade

“Cidades chaves” e “globais”

&

“Centros de concentração do comando”

Sassen 2001

“Ilhas de prosperidade”

&

“corredores da pobreza” Araujo 2000

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•  O mundo encontra-se organizado em subespaços articulados dentro de

uma lógica global.

•  Hoje uma cidade pode não apenas manter intercâmbio com sua vizinha imediata, mas com outras distantes e fora de seu país.

•  O espaço globalizado apresenta "zonas luminosas" , “zonas opacas”, "zonas densas”, “espaços do mandar e do fazer”, regiões de perdas e ganhos.

•  O espaço é o teatro de fluxos com diferentes níveis, intensidades e orientações.

•  O espaço global é formado por redes desiguais emaranhadas em diferentes escalas.

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(Milton  Santos  ,  1988;  1994)  

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•  Tendência de emergência de “vetores urbanos geopolíticos”, interligados não apenas por meio de fluxos econômicos, mas também através de suas relações geopolíticas.

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Saskia  Sassen,  2012  

Xangai

Pequim Hong Kong

Brasília

São Paulo

Rio de Janeiro

Chicago

Washington

Nova Iorque

Viena

Genebra Nairobi

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•  A competitividade urbana ou regional corresponde ao sucesso em que lugares – cidades ou regiões – competem entre si sobre divisas de exportações ou em atração de capital e mão de obra (KIETSON et al., 2004).

•  Tentativa de se estimar a força econômica relativa de uma cidade e seu potencial comparado a outras cidades na rede.

•  Lugares (países, regiões ou cidades) não competem entre si, mas empresas. Lugares não vão à falência, empresas, sim. (KRUGMAN, 1994,96).  

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Competitividade  e  fatores  locacionais  

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•  A competitividade urbana está intimamente relacionada ao fluxos entre cidades ao invés dos fixos e das formas (ambiente construído) que nelas se encontram (CASTELLS, 1996; DERUDDER et al. 2003; WALL

2009).

•  Palavras de ordem do presente são “fluidez” e “competitividade”, exigindo a diminuição de fronteiras à circulação do capital (SANTOS, 1994).

•  Competitividade urbana é um “fenômeno em rede”, já que

nehuma cidade se desenvolve isoladamente”(BEAVERSTOCK et al.,2002;

STORPER, 1997).

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Competitividade  e  fatores  locacionais  

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•  Fatores de localização são indicadores que explicam por que algumas empresas preferem investir e se estabelecer em algumas cidades, em vez de outras.

•  É tarefa da cidade criar um ambiente favorável capaz de atrair não apenas investimentos, mas também negócios e capital humano e, portanto, tornar-se mais bem sucedida na rede (SASSEN, 2002).

•  O grau de competitividade de uma cidade depende de

fatores locacionais, escopo e natureza de suas conexões/fluxos e funções (FRIEDMANN, 1986).

•  “Formas, funções, fluxos” (WALL, 2009)

16

Competitividade  e  fatores  locacionais  

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Coopetição  em  rede  •  Relações simultâneas de

competição e cooperação entre dois ou mais rivais no mercado global (BRANDENBURG e NALEBUFF, 1996).

•  Semelhanças nas funções econômicas, fatores locacionais e fluxos geram competição

•  Diferenças geram complementaridade e cooperação (BURGER et al., 2011; WALL,

2009). 17

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FIGUEIREDO, C.V, 2012.

Coopetição Competição Complementa

ridade

Fatores Locacionais +

Funções

Investimentos

Quadro  conceitual    

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19 Como entender as cidades-BRICS através desses conceitos?

Funções

fatores locacionais

Competitividade

Fluxos

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•  Método: Análise de Redes Espaciais (Burger et al., 2011; Wall, 2009)

•  Base de dados de IED: fDi markets/Financial Times (funções e fluxos) 4.618 cidades e 158 países

•  Fluxogramas no software Ucinet (posição e centralidade)

•  Base de dados de competitividade: Global Cities Competitiveness Index - The Economist Intelligence Unit – 2012 120 cidades e 8 indicadores

•  Regressão multivariada no software SPSS (relação entre IED e competitividade)

20

Metodologia  

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FUNÇÕES  e  FLUXOS  

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Page 22: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

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BRICS  and  non-­‐BRICS  basic  distribu3on  of  investments  (2003  -­‐  2012)  

Row  Labels   2003   2004   2005   2006   2007   2008   2009   2010   2011   2012   Volume  %   Growth  %  

BRICS   2156   2709   2456   2884   2482   3248   2521   2678   2981   1898   21   2.30%  

non-­‐BRICS   5274   6431   7242   8570   10545   13728   12673   13035   13423   9567   79   12.40%  

Grand  Total   7430   9140   9698   11454   13027   16976   15194   15713   16404   11465   100   10%  

BRICS  and  non-­‐BRICS  country    distribu3on  of  investments  (2003  -­‐  2012)  

Row  Labels   2003   2004   2005   2006   2007   2008   2009   2010   2011   2012   Volume  %   Growth  %  

Brazil   251   241   168   165   160   259   283   345   489   317   10   8.8%  

China   1210   1500   1271   1410   1281   1568   1165   1283   1349   782   49   -­‐0.2%  

India   330   610   507   863   620   796   625   594   700   502   24   5.4%  

Russia   308   310   448   356   363   505   339   354   291   196   13   -­‐0.1%  

South  Africa   57   48   62   90   58   120   109   102   152   101   3   12.6%  

Grand  Total   2156   2709   2456   2884   2482   3248   2521   2678   2981   1898   100   2.3%  

FDI markets.com database

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24 0  

200  

400  

600  

800  

1000  

1200  

1400  

1600  

1800  

2003   2004   2005   2006   2007   2008   2009   2010   2011   2012  

Brazil  

China  

India  

Russia  

South  Africa  

Distribuição de IED (entrada) nos BRICS 2003 - 2012

FDI markets.com database

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Exemplo: Londres, Paris, Tóquio, Xangai.

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London   1  Paris   2  Tokyo   3  

Shanghai   4  

From   To   Investment  (log)  London   London   0  London   Paris   5  London   Tokyo   10  London   Shanghai   15  Paris   London   10  Paris   Paris   0  Paris   Tokyo   5  Paris   Shanghai   15  Tokyo   London   10  Tokyo   Paris   5  Tokyo   Tokyo   0  Tokyo   Shanghai   5  

Shanghai   London   5  Shanghai   Paris   5  Shanghai   Tokyo   5  Shanghai   Shanghai   0  

From   To   Investment  1   1   0  1   2   5  1   3   10  1   4   15  2   1   10  2   2   0  2   3   5  2   4   15  3   1   10  3   2   5  3   3   0  3   4   5  4   1   5  4   2   5  4   3   5  

4   4   0  

EXCEL UCINET

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26

Elaborado por Ronald Wall, extraído de FDI markets.com database

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27

Total: China: 12.819 investimentos Índia: 6.147 investimentos Rússia: 3.470 investimentos Brasil: 2.678 investimentos África do Sul: 899 investimentos

 

China    49%  

Índia  24%  

Rússia  13%  

Brasil  10%  

África  do  Sul  4%  

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Volume  of  sectoral  investments  into  combined  BRICS  (2003  -­‐  2012)                                  

Row  Labels   2003   2004   2005   2006   2007   2008   2009   2010   2011   2012   Grand  Total   Percentage  SoSware  &  IT  services   231   350   297   337   279   289   221   214   265   213   2696   10.4  Financial  Services   121   160   188   253   230   310   202   171   206   193   2034   7.8  Business  Services   60   153   117   162   161   274   242   214   273   232   1888   7.3  Industrial  Machinery,  Equipment  &  Tools   116   146   138   142   201   233   202   200   277   132   1787   6.9  Chemicals   178   175   117   130   132   127   116   133   156   97   1361   5.2  Food  &  Tobacco   103   123   120   113   72   161   139   109   120   58   1118   4.3  Transporta3on   66   84   91   127   116   127   114   79   125   115   1044   4.0  Automo3ve  Components   77   104   90   111   105   132   82   104   134   97   1036   4.0  Tex3les   62   104   69   113   83   136   105   136   122   88   1018   3.9  Electronic  Components   82   109   113   113   85   128   82   136   116   49   1013   3.9  Communica3ons   81   85   108   138   98   99   80   112   123   86   1010   3.9  Metals   113   79   117   107   85   127   75   110   116   59   988   3.8  Consumer  Products   60   106   84   127   76   92   98   106   105   72   926   3.6  Automo3ve  OEM   93   118   72   101   69   90   100   111   115   37   906   3.5  Real  Estate   53   55   62   80   97   163   82   44   48   50   734   2.8  Plas3cs   80   94   73   80   54   60   43   82   83   37   686   2.6  Hotels  &  Tourism   56   68   38   62   58   95   50   63   48   30   568   2.2  Semiconductors   78   106   72   72   52   47   23   36   33   15   534   2.1  Consumer  Electronics   78   82   65   46   31   30   43   56   39   15   485   1.9  Pharmaceu3cals   36   33   34   39   35   41   39   52   40   20   369   1.4  Coal,  Oil  and  Natural  Gas   41   34   50   36   32   54   44   15   27   19   352   1.4  Business  Machines  &  Equipment   26   49   47   37   27   30   24   35   38   25   338   1.3  Beverages   32   34   26   43   23   32   38   28   27   11   294   1.1  Building  &  Construc3on  Materials   34   32   27   36   29   52   13   24   23   8   278   1.1  Rubber   13   23   24   18   29   33   27   41   34   14   256   1.0  Engines  &  Turbines   19   13   18   24   22   34   27   52   36   10   255   1.0  Medical  Devices   15   19   11   25   17   24   25   40   55   16   247   0.9  Paper,  Prin3ng  &  Packaging   27   35   32   28   25   21   10   20   25   11   234   0.9  Aerospace   10   13   17   20   15   37   21   32   32   19   216   0.8  Warehousing  &  Storage   16   21   29   32   22   26   20   19   13   12   210   0.8  Leisure  &  Entertainment   30   26   32   35   18   19   10   7   19   5   201   0.8  Alterna3ve/Renewable  energy   7   4   4   17   30   26   28   29   32   12   189   0.7  Non-­‐Automo3ve  Transport  OEM   11   10   17   17   11   20   13   18   16   10   143   0.5  Biotechnology   3   9   10   15   12   15   27   11   12   11   125   0.5  Healthcare   10   10   7   16   5   11   30   17   12   7   125   0.5  Wood  Products   17   27   22   16   12   15   3   1   2   1   116   0.4  Ceramics  &  Glass   8   7   6   5   23   25   11   9   15   6   115   0.4  Minerals   11   5   9   9   8   12   6   6   11   3   80   0.3  Space  &  Defence   2   4   3   2   3   1   6   6   8   3   38   0.1  Grand  Total   2156   2709   2456   2884   2482   3248   2521   2678   2981   1898   26013   100  

                                                   

FDI markets.com database

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29

0,00  

1,00  

2,00  

3,00  

4,00  

5,00  

6,00  

7,00  

8,00  

Aerospace  AlternaVve/Renewable  energy  

AutomoVve  Components  

AutomoVve  OEM  

Beverages  

Biotechnology  

Building  &  ConstrucVon  Materials  

Business  Machines  &  Equipment  

Business  Services  

Ceramics  &  Glass  

Chemicals  

Coal,  Oil  and  Natural  Gas  

CommunicaVons  

Consumer  Electronics  

Consumer  Products  

Electronic  Components  

Engines  &  Turbines  

Financial  Services  Food  &  Tobacco  

Healthcare  Hotels  &  Tourism  Industrial  Machinery,  Equipment  &  Tools  

Leisure  &  Entertainment  

Medical  Devices  

Metals  

Minerals  

Non-­‐AutomoVve  Transport  OEM  

Paper,  PrinVng  &  Packaging  

PharmaceuVcals  

PlasVcs  

Real  Estate  

Rubber  

Semiconductors  

Soaware  &  IT  services  

Space  &  Defence  

TexVles  

TransportaVon  

Warehousing  &  Storage  Wood  Products  

Distribuição de IED por função/setor 2003 – 2013 para cada BRICS

China  

India  

Russia  

Brazil  

South  Africa  

FDI markets.com database

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No entanto, grande parte da economia global não é comandada por transações realizadas entre Estados-Nações, mas sim por fluxos entre “vetores geopolíticos

urbanos” que emergem cidades-chaves no sistema mundial de cidades (SASSEN, 2012)

Page 31: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

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Top 10 das cidades responsáveis pelo maior volume de IED – 2012

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Rede de fluxos de IED para as cidades chinesas entre 2003 e 2012

Elaborado por Zhang (2012) extraído de FDI markets.com database

Page 33: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

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Xangai  

Hong  Kong  

Pequim  

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- 39% de IED da China (2012) - 3400 investimentos (2003-2012) - 730 mil empregos - Funções: Financeiro, Negócios, TIC, Hotelaria e Turismo (constução), automobilístico (construção)

- 30% de IED da China (2012) - 941 empregos - Investimentos domésticos para Xangai e Pequim: USD 22 bi - Função geopolítica

- 18% de IED da China (2012) - 1900 investimentos (2003-2012) - 387 mil empregos - Funções: Financeiro, Negócios, TIC e Varejo

Page 34: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

Elaborado por Figueiredo (2012), extraído de FDI markets.com database

34

Rede de fluxos de IED para as cidades brasileiras entre 2003 e 2012

Page 35: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

Entrada de IED (US$ bilhões) em São Paulo e Rio de Janeiro

35

0,00

5000,00

10000,00

15000,00

20000,00

25000,00

30000,00

35000,00

Sao Paulo

Rio de Janeiro

FDI markets.com database

Page 36: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

36

SP  RJ  

Brasília  

FDI markets.com database

- 25% de IED do Brasil (2003 - 2012) - USD 77 bi em IED (2003-2012) - 196 mil empregos - Funções: TIC

- 15% de IED do Brasil (2003 – 2012) - USD 50 bi em IED (2003-2012) - 71 mil empregos - Funções: Energia

- Função geopolítica

Page 37: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

Fatores  locacionais    de    

competitividade    

37

Page 38: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

38

Força econômica

Maturidade Financeira

Caráter social e cultural

Gestão ambiental

Capital físico Eficácia

institucional Capital humano Apelo global

Fatores  locacionais  ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE DE CIDADES – 2012 (THE ECONOMIST INTELLIGENCE UNIT ,2012)

Page 39: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

39

Fatores  locacionais  Fatores  locacionais  de  

compe33vidade   Indicadores  

Força  econômica   PIB  global  da  cidade;  Taxa  de  crescimento;  Tamanho  da  classe  média;  Integração  regional  de  mercado    

Maturidade  financeira   Amplitude  e  profundidade  da  aglomeração  financeira,  Presença  de  bolsa  de  valores,    Auto-­‐suficiência  tributária    

Caráter  social  e  cultural  

Liberdade  de  expressão;  Direitos  humanos;  Abertura  e  diversidade;  Violência;  Cultura    

Gestão  Ambeintal   Governança  ambiental;  Risco  de  ocorrência  de  desastres  naturais    

Capital  nsico   Infraestrutura  nsica;  Transporte  público;  Transporte  de  telecomunicação    

Eficácia  insVtucional     Processo  eleitoral;  Autonomia  fiscal  do  governo  local;  Tributação;  Eficácia  governamental  

Capital  humano   Crescimento  populacional;  Educação;  Sistema  de  saúde;  PEA;  Contratação  de  estrangeiros;  Empreendedorismo    

Apelo  global     Número  de  grandes  coorporações  (Fortune  500);    Frequência  de  vôos  internacionais;  Conferências  e  convenções  internacionais;  Liderança  global  no  ensino  superior  e  think  tanks  

Page 40: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

40 Kolkata  

Chennai  

Porto  Alegre  

Saint  Petersburg  

Belo  Horizonte  

Hyderabad  

Pune  

Durban  

Hangzhou  

Ahmedabad  

Qingdao  

Chongqing  

Suzhou  (Jiangsu)  

Chengdu  

Dalian  

Bangalore  

Rio  de  Janeiro  

Tianjin  

Cape  Town  

Mumbai  

Delhi  

Johannesburg  

Guangzhou  

São  Paulo  

Moscow  

Shenzhen  

Shanghai  

Beijing  

Hong  Kong  

106  105  102  100  

98  98  97  94  93  92  91  87  84  83  82  79  76  75  73  70  68  67  64  62  58  52  43  39  

4  Ra

nking  2012  

BRICS  ci3es  compe33venes  index  by  category  

Economic  strength  (30%)   Physical  capital  (10%)   Financial  maturity  (10%)  InsVtuVonal  effecVveness  (15%)   Social  and  cultural  character  (5%)   Human  capital  (15%)  Environmental  and  natural  hazards  (5%)   Global  appeal  (10%)  

56  

69.3  

55.2  

51.7  

49.4  

48.3  

47.4  

47.1  

46.7  

46.6  45.9  

45.4  

44.9  

44.6  

44  

43.5  

43.4  

42.9  

42.1  

41.9  

41.6  

41.2  

39.8  

39.4  

39.4  

39.3  

39  

38.1  

37.8  

The Economist Intelligence Unit, 2012

Page 41: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

41

Xangai Pequim

Hong Kong

39º

43º

Capital físico e maturidade financeira

(100 pontos) Força econômica

Esforços do governo nacional em melhorias de infraestrutura urbana, mobilidade e saneamento, facilidade de se fazer negócios e crescente classe média. (BOCAYUVA & VELOSO DOS SANTOS, 2011; A.T. KEARNEY, 2012).

Page 42: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

42

Porto Alegre

Belo Horizonte

Rio de Janeiro

São Paulo

62º

76º 98º

102º

Força econômica, capital físico e apelo

global.

Eficácia institucional

Gestão ambiental

Caráter social e cultural

Pior desempenho em capital humano das cidades - BRICS

Page 43: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

43

102º

momentum de intensas estratégias em “city marketing” e relações

internacionais;

megaeventos esportivos;

imagem de cidades competitivas em roadshows.

Porto Alegre

Belo Horizonte

Rio de Janeiro

São Paulo

62º

76º 98º

Page 44: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

44

São Petersbur

go

Durban

Joanesburgo

Moscou

100º 94º

58º 67º

Maturidade financeira e

apelo global  

Deli

68º

Mumbai

70º

Eficiência institucional

Pouca maturidade financeira  

Pouca eficiência institucional  

Page 45: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

45

Força econômica

Maturidade Financeira

Caráter social e cultural

Gestão ambiental

Capital físico Eficácia

institucional Capital humano Apelo global

Tianjin Shenzhen

Dalian Guangzhou

Xangai

Hong Kong Xangai

Shenzhen Pequim Moscou

Hong Kong São Paulo

Rio de Janeiro

Bangalore Chengdu

Pune

Hong Kong Xangai

Shenzhen Pequim Moscou

Hong Kong Johannesburg

Cape Town

Hong Kong Cape Town Shenzhen

Delhi

Pequim Hong Kong

Xangai São Paulo Moscou

Page 46: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

46

 

Mumbai Moscou

Pequim São

Paulo

Hong Kong

Xangai

2º 3º

8º 10º

São Paulo

Moscou Xangai

Hong Kong

5º 39º

43º 58º

62º

Pequim

Mumbai

70º

Fluxos de IED (fDi markets)

Competitividade (The Economist Intelligence Unit)

Page 47: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

Observações  finais  

•  O capital estrangeiro se concentra espacialmente em algumas cidades “chaves” ou “zonas luminosas”. Porém não deixa de ser circulante entre outras cidades nas suas respectivas redes urbanas.

•  O padrão de alocação de investimentos nas cidades-BRICS está

diretamente relacionamento aos fatores locacionais, funções e natureza das conexões de cada cidade, indicando também sua competitividade e centralidade perante às outras.

47

Page 48: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

Observações  finais  

•  São os indicadores financeiros e econômicos que vêm impulsionando as cidades BRICS para o topo dos rankings de competitividade, ao invés de outras dimensões, como a educação, a saúde, a qualidade da vida, a cultura e o capital humano.

•  Ao mesmo tempo que as principais cidades-BRICS apresentam

espaços “inteligentes” definidos pelo capital das TIC, elas revelam ainda um território socialmente fragmentado.

48

Page 49: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

Recomendações  

•  Foco em indicadores essenciais, como: capital físico (infraestrutura física e eficácia de transporte público); capital humano (educação e saúde); e eficácia institucional em muitas cidades-BRICS

49

Page 50: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

50

Força econômica

Maturidade Financeira

Caráter social e cultural

Gestão ambiental

Capital físico Eficácia

institucional Capital humano Apelo global

Porto Alegre Belo Horizonte Johannesburg Rio de Janeiro

Durban

Porto Alegre Belo Horizonte

Kolkata Hyderabad

Chennai Pune

Pune Tianjin

Qingdao Hangzhou

Chongqing

Saint Petersburg Tianjin Dalian

Mumbai Kolkata

Kolkata Hyderabad

Chennai Bangalore

Pune

Dalian Hangzhou Chengdu Moscou

Saint Petersburg

São Paulo Saint Petersburg Rio de Janeiro Belo Horizonte Porto Alegre

Chongqing Tianjin Dalian Pune

Page 51: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

Recomendações  

•  Estratégicas multiescalares focadas não somente em

competição, mas também complementaridade.

•  Tendência de redes urbanas complementares e especializadas. Uma região pode ser mais competitiva e atraente que cidades isoladas.

•  Cooperação e diálogo intra-BRICS (Plano de Ação da Declaração de Sanya, 2011).

•  Urgência de estudos comparativos sobre

investimentos e competitividade a nível de vetores urbanos e escalas locais.

51

Page 52: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

Recomendações  

•  Planejamento urbano •  Inteligência territorial

52

Pajevic, 2011.

Page 53: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

53

 OBRIGADA!  

Page 54: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

 •  ALDERSON,  A.  S.;  BECKFIELD,  J.  Power  and  PosiVon  in  the  World  City  System.  AJS,  v.  109,  n.  4,  p.  811-­‐851,  

2004.  •  ARAUJO,  T.  B.  Dinâmica  regional  brasileira  nos  noventa:  rumo  à  desintegração  compeVVva?  In:  de  

CASTRO,  I.  E.;  MIRANDA,  M.;  EGLER,  C.  G.,  Orgs.  Redescobrindo  o  Brasil.  500  anos  depois,  2a  edição,  Rio  de  Janeiro:  Bertrand  Brasil,  FAPERJ,  2000.  

•  BATTY,  M.  The  New  Science  of  CiVes.  Cambridge,  MA:  The  MIT  Press  2013.    •  BEAVERSTOCK,  J.  V.;  DOEL,  M.  A.;  HUBBARD,  P.J.;  TAYLOR  P.  J.  Azending  to  the  world:  compeVVon,  

cooperaVon  and  connecVvity  in  the  world  city  network.  Global  Networks,  v.  2,  p.  111-­‐132,  2002.  •  BOCAYUVA,  P.  C.  C.;  VELOSO  DOS  SANTOS,  S.  Cidades-­‐BRICS  e  o  fenômeno  urbano  global.  Carta  

Internacional,  vol.  6,  n.  2,  p.  55-­‐75,  2011.  •  BRANDENBURGER,  A.  M.;  NALEBUFF,  B.  J.  Co-­‐ope33on,  New  York:  Doubleday  Currency,  1996.  •  BURGER,  M.  J.;  VAN  DER  KNAAP,  G.A.;  WALL,  R.S.  Revealed  CompeVVon  for  Greenfield  Investments  

between  European  Regions.  Journal  of  Economic  Geography,  Oxford  University  Press,  2011.  •  CASTELLS,  M.  The  rise  of  the  network  society.  Blackwell,  Oxford,  1996.    •  CORRÊA,  R.  L.  Trajetórias  geográficas.  Rio  de  Janeiro:  Bertrand  Brasil,  1997.  •  DERUDDER,  B.;  TAYLOR  P.J.;  WITLOX  F.;  CATALANO  G.  Hierarchical  Tendencies  and  Regional  Pazerns  in  

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54

Referências  

Page 55: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

•  FIGUEIREDO,  C.  V.  2012.  Sao  Paulo  beyond  borders:  An  invesVgaVon  of  the  city´s  compeVVveness  and  complementarity  in  LaVn  America.  Master  Thesis,  InsVtute  for  Housing  and  Urban  Development  Studies,  Erasmus  University  of  Rozerdam,  Rozerdam.  

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•  SANTOS,  M.  Metamorfoses  do  espaço  habitado,  fundamentos  teórico  e  metodológico  da  geografia.    Hucitec,  São  Paulo,  1988.    

•  SANTOS,  M.  Técnica,  espaço,  tempo.  Globalização  e  meio  técnico-­‐cien�fico-­‐informacional.  Edusp,  1994.  •  SASSEN,  S.  ‘Beyond  State-­‐to-­‐State  GeopoliVcs:  Urban  Vectors  Dominate’.  In:  A.T.Kearney,  Inc.  2012.  Global  Ci3es  

Index  and  Emerging  Ci3es  Outlook.  Disponível  em:  <hzp://www.atkearney.com/documents/10192/dfedfc4c-­‐8a62-­‐4162-­‐90e5-­‐2a3f14f0da3a>.  Acesso  em  22  mai.  2013.  

•  SASSEN,  S.  The  global  City:  New  York,  London,  Tokyo,  2d  ed,  Princeton,  N.J.:  Princeton  University  Press,  2001.  •  STORPER,  M.  The  Regional  World:  Territorial  Development  in  a  Global  Economy,  Guildford  Press,  New  York,  1997.  •   The  Economist  Intelligence  Unit.  2012.  Hot  spots:  Benchmarking  global  city  compeVVveness  2012.  •  WALL,  R.  S.  Netscape:  ciVes  and  global  corporate  networks.  ERIM  and  Haveka  Publishers,  2009.  •  ZHANG,  Z.  2012.  The  story  behind  the  Hu-­‐Line:  FDI  and  City  CompeVVveness  Analysis  of  Coastal  and  Inland  

Chinese  Major  CiVes.  Master  Thesis,  InsVtute  for  Housing  and  Urban  Development  Studies,  Erasmus  University  of  Rozerdam,  Rozerdam.  

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Referências  

Page 56: Cidades-BRICS competitivas: uma leitura da competitividade das principais cidades-BRICS através dos fluxos de IED

Uma  leitura  da  competitividade  das  principais  cidades-­‐BRICS  através  da  rede  de  investimentos  estrangeiros  diretos  

Carolina  Vilela  Figueiredo    

M.Sc.  Urban  Management  &  Development  -­‐  Erasmus  University  of  Rotterdam  E-­‐mail:  [email protected]  

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CIDADES-­‐BRICS  COMPETITIVAS