4
N o segundo semestre de 2010, a companhia realizou a maior ope- ração de aumento de capital da história mundial. Foram levantados R$ 120 bilhões (US$ 69,9 bilhões) pela emis- são de mais de 4 bilhões de ações nas bolsas de valores de São Paulo, no Brasil, e Nova York, nos EUA. Esses valores estão bem acima de outros exemplos bilionários, como o do Royal Bank of Scotland, em 2008, com US$ 24,4 bilhões, ou do Agricultural Bank of China, também em 2010, com US$ 22,1 bilhões. A oferta levou a companhia do quarto para o segundo lugar entre as empresas de energia com ações negociadas em bolsa: em 23/09/2010, a Petrobras atingiu US$ 223,2 bilhões em valor de merca- do, atrás apenas da Exxon Mobil. Antes da oferta, seu valor de mercado era de US$ 147 bilhões. A operação fez com que a Petrobras passasse a ter uma alavancagem (relação entre dívida e capital próprio) de 16%. É um percentual bastante positivo e permitirá captar mais dinheiro junto ao mercado e garantir, assim, seu plano de investimentos, que soma US$ 224 bilhões entre 2010 e 2014, para financiar plataformas, sondas, refinarias, produção de fertilizantes e de biocombustíveis. Entre os motivos para a grande adesão do mercado aos papéis da com- panhia está o fato de ser a empresa de energia que tem o maior potencial de crescimento em um futuro próximo. Em cinco anos, poderá ter entre 25 bilhões e 30 bilhões de barris de petróleo em re- servas. E a demanda mundial continua crescendo. A divulgação da operação ao mercado envolveu um grande trabalho jun- to a investidores em várias partes do mundo. Foi um esforço enorme que va- leu a pena. Ao todo, cerca de 145 mil pessoas físicas e jurídicas investiram na Petrobras (desse total, cerca de 10% são empregados da companhia), o que demonstra elevada confiança na empresa. Assembleia Geral n Em Assembleia Geral Extraordinária, em janeiro, foram aprovadas as propostas de incorporação das empresas Comperj Petroquímicos Básicos S.A. e Comperj Pet S.A., que integram a atual estrutura societária do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), sob a forma de subsidiárias integrais da Petrobras. Foi também aprovada proposta de reforma do Estatuto Social, tendo como objetivo sua atualização após a operação de capitalização, quando a companhia teve seu capital social subscrito aumentado. Inaugurado polo naval n A Petrobras inaugurou o Polo Naval do Rio Grande, em Rio Grande (RS). Trata-se de uma infraestrutura de 430 mil m 2 para construção e reparos de unidades marítimas (offshore) para a indústria do petróleo, como plataformas flutuantes de perfuração, produção e apoio. A nova estrutura permitirá aumentar a competitividade nas licitações com a entrada de novas empresas, possibilitando reduzir preços e prazos dos futuros projetos. Juros e dividendos n Em 2010, a Petrobras distribuiu a seus acionistas um total de R$ 0,74 por ação ordinária ou preferencial sob a forma de juros sobre o capital próprio. O valor foi antecipado em quatro parcelas durante o ano. Emissão de títulos n Por intermédio de sua subsidiária Petrobras International Finance Company (PifCo), a Petrobras concluiu em janeiro uma oferta de títulos (Global Notes) no valor de US$ 6 bilhões com vencimentos em 5, 10 e 30 anos. A emissão foi a maior colocação de dívida por uma empresa brasileira no mercado internacional de capitais. Produção recorde em 2010 n A produção média de petróleo da Petrobras no Brasil, em dezembro, atingiu o volume recorde de 2.121.584 barris/dia, ultrapassando em 89 mil barris a marca anterior. A produção de 2010 também foi recorde anual, registrando a média de 2.004.172 barris/dia, 1,7% acima do volume produzido em 2009. Petrobras realiza a maior capitalização da história Relacionamento com Investidores • Ano X • nº 35 São Paulo Nova York Segurança é prioridade Pág. 3 Centro de Pesquisas é ampliado Pág. 4 Terceira maior empresa de energia Pág. 4

Edição 35 - Petrobras em Ações - nº 01/2010

Embed Size (px)

Citation preview

No segundo semestre de 2010, a companhia realizou a maior ope-ração de aumento de capital da história mundial. Foram levantados R$ 120 bilhões (US$ 69,9 bilhões) pela emis-

são de mais de 4 bilhões de ações nas bolsas de valores de São Paulo, no Brasil, e Nova York, nos EUA. Esses valores estão bem acima de outros exemplos bilionários, como o do Royal Bank of Scotland, em 2008, com US$ 24,4 bilhões, ou do Agricultural Bank of China, também em 2010, com US$ 22,1 bilhões.

A oferta levou a companhia do quarto para o segundo lugar entre as empresas de energia com ações negociadas em bolsa: em 23/09/2010, a Petrobras atingiu US$ 223,2 bilhões em valor de merca-do, atrás apenas da Exxon Mobil. Antes da oferta, seu valor de mercado era de US$ 147 bilhões.

A operação fez com que a Petrobras passasse a ter uma alavancagem (relação entre dívida e capital próprio) de 16%. É um percentual bastante positivo e permitirá captar mais dinheiro junto ao mercado e garantir, assim, seu plano de investimentos, que soma US$ 224 bilhões entre 2010 e 2014, para financiar plataformas, sondas, refinarias, produção de fertilizantes e de biocombustíveis.

Entre os motivos para a grande adesão do mercado aos papéis da com-panhia está o fato de ser a empresa de energia que tem o maior potencial de crescimento em um futuro próximo. Em cinco anos, poderá ter entre 25 bilhões e 30 bilhões de barris de petróleo em re-servas. E a demanda mundial continua crescendo.

A divulgação da operação ao mercado envolveu um grande trabalho jun-to a investidores em várias partes do mundo. Foi um esforço enorme que va-leu a pena. Ao todo, cerca de 145 mil pessoas físicas e jurídicas investiram na Petrobras (desse total, cerca de 10% são empregados da companhia), o que demonstra elevada confiança na empresa.

Assembleia Geraln Em Assembleia Geral Extraordinária, em janeiro, foram aprovadas as propostas de incorporação das empresas Comperj Petroquímicos Básicos S.A. e Comperj Pet S.A., que integram a atual estrutura societária do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), sob a forma de subsidiárias integrais da Petrobras. Foi também aprovada proposta de reforma do Estatuto Social, tendo como objetivo sua atualização após a operação de capitalização, quando a companhia teve seu capital social subscrito aumentado.

Inaugurado polo navaln A Petrobras inaugurou o Polo Naval do Rio Grande, em Rio Grande (RS). Trata-se de uma infraestrutura de 430 mil m2 para construção e reparos de unidades marítimas (offshore) para a indústria do petróleo, como plataformas flutuantes de perfuração, produção e apoio. A nova estrutura permitirá aumentar a competitividade nas licitações com a entrada de novas empresas, possibilitando reduzir preços e prazos dos futuros projetos. Juros e dividendosn Em 2010, a Petrobras distribuiu a seus acionistas um total de R$ 0,74 por ação ordinária ou preferencial sob a forma de juros sobre o capital próprio. O valor foi antecipado em quatro parcelas durante o ano. Emissão de títulosn Por intermédio de sua subsidiária Petrobras International Finance Company (PifCo), a Petrobras concluiu em janeiro uma oferta de títulos (Global Notes) no valor de US$ 6 bilhões com vencimentos em 5, 10 e 30 anos. A emissão foi a maior colocação de dívida por uma empresa brasileira no mercado internacional de capitais.

Produção recorde em 2010n A produção média de petróleo da Petrobras no Brasil, em dezembro, atingiu o volume recorde de 2.121.584 barris/dia, ultrapassando em 89 mil barris a marca anterior. A produção de 2010 também foi recorde anual, registrando a média de 2.004.172 barris/dia, 1,7% acima do volume produzido em 2009.

Petrobras realiza a maior capitalização da história

Relacionamento com Investidores • Ano X • nº 35

São Paulo Nova York

Segurança é

prioridade

Pág. 3

Centro de Pesquisas é

ampliado

Pág. 4

Terceira maior empresa

de energia

Pág. 4

30/12/2006 30/6/2007 30/12/2007 30/6/2008 30/12/2008 30/6/2009 30/12/2009 30/6/2010 30/12/2010

129% PETR3

125% PETR4

165% IBOV

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500 Em mil barris óleo equivalente/dia 4T10 3T10 Variação (%)

Produção total de petróleo, LGN e gás natural 2.628 2.570 2,3

Produção total de derivados 2.130 2.070 2,9

Exportação líquida de petróleo e derivados 198 -151 231,1

Capacidade de utilização das refinarias – no Brasil 1.942 1.942 0,0

Capacidade de utilização das refinarias – no exterior 281 281 0,0

Participação do óleo nacional na carga processada 83% 83% 0,0

Em R$ Milhões 2010 2009 Variação (%)

Vendas brutas 268.107 230.721 16,2

Vendas líquidas 213.274 182.834 16,6

Lucro bruto 77.222 74.127 4,2

Lucro operacional * 47.057 45.997 2,3

Lucro líquido 35.189 30.051 17,1

Lucro líquido por ação (R$) 3,57 3,43 4,1

Em R$ Milhões 2010 2009 Variação (%)

EBITDA 60.323 59.502 1,4

Valor de mercado (controladora) 380.247 347.085 9,6

Total de investimentos anual 76.411 70.757 8,0

Endividamento líquido 62.067 73.416 -15,5

Estrutura de capital (capital de terceiros líquido / passivo total líquido) (percentual)

33 48 -31,3

Resultados do quarto trimestre e exercício 2010

O lucro líquido consolidado de 2010 atingiu o valor recorde de R$ 35 bilhões 189 mi-

lhões. A geração de caixa ope-racional, medida pelo indicador EBITDA, atingiu o valor recorde de R$ 60,3 bilhões. Os dividendos pro-postos totalizaram R$ 11,7 bilhões, dos quais R$ 7,9 bilhões foram antecipados aos acionistas ao longo do ano, na for-ma de juros sobre capital próprio. O resultado líquido do quarto trimestre foi 24% superior ao terceiro.

A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras, no Brasil e exterior, aumentou 2% em relação a 2009, atingindo média diária de 2 milhões 583 mil barris de óleo equivalente (boe). Cresceram os volumes produzidos em plataformas já existentes e entraram em operação seis novas unidades. Na Bacia de San-tos, em dezembro, foi declarada a comercialidade das áreas de Tupi e Iracema, que passaram a se chamar campos de Lula e Cernambi, respectivamente, marcando o início

da fase de produção comercial no Pré-Sal.

O sucesso exploratório nessa região já contribui para o crescimento das re-servas provadas da Companhia. Em 2010, elas totalizaram 15 bilhões 986 milhões de boe (critério ANP/SPE), um aumento de 7,5% em relação a 2009 com a incorporação de 1 bilhão 990 mi-lhões de boe. O Índice de Reposi-ção de Reservas alcançou 229% e a relação Reserva/Produção é de 18,4 anos, reforçando a capacidade de crescimento futuro. A Petrobras ainda adquiriu o direito de produzir o volume de até 5 bilhões de boe no Pré-Sal, atra-vés do Contrato de Cessão Onerosa.

Os investimentos totalizaram R$ 76,4 bilhões (8% mais que em 2009), com foco no aumento da capa-cidade de produção de petróleo e gás natural, melhoria do parque de refino e infraestrutura do gás natural. Foi des-taque ainda a duplicação do Centro de Pesquisas (Cenpes), fundamental para o desenvolvimento de no-vas tecnologias para o Pré-Sal.

Em 2010, foram utilizados em mé-dia 93% da capacidade de refino. As vendas no mercado brasileiro no ano passado foram 13% superiores às de 2009, com destaque para o óleo diesel, gasolina, QAV e gás natural. As exportações de petróleo e derivados somaram quantidades similares às de 2009. As importações de derivados, por outro lado, cresceram 96% devido ao aumento na demanda.

O processo de capitalização ocorrido em 2010 permitiu à Companhia reter R$ 45,5 bilhões em Caixa e em Títulos do Governo. Ao final do ano, a dispo-nibilidade total da Companhia somava R$ 55 bilhões 848 milhões, 92 % su-perior ao valor de 2009. O nível de alavancagem apresentou queda substancial de 31% para 17%, de um exercício para o outro. Com isso, a Companhia poderá nos próximos anos captar recursos adicionais junto aos mercados bancário e de renda fixa em boas condições para a realização de seus projetos sem comprometimento das metas de endividamento.

Variação Real Acumulada das Ações

* Antes das receitas e despesas financeiras e da equivalência patrimonial.

Em R$ Milhões Nos últimos 10 anos (%) Nos últimos 5 anos (%) Variação (%)

Petrobras ON 234,7 ou 12,8 a.a. 10,4 ou 2,0 a.a. -34,1

Petrobras PN 212,2 ou 12,1 a.a. 9,5 ou 1,8 a.a. -33,2

Ibovespa 98,6 ou 7,1 a.a. 54,5 ou 9,1 a.a. -9,2

LUC

RAT

IVID

AD

ER

ESU

LTA

DO

S &

RET

RO

SP

ECTI

VA

Petrobras investe em

abastecimento

A Petrobras adquiriu 30% do capital social da Refinaria

Alberto Pasqualini S.A. (Refap) por US$ 350 milhões e passou a ser proprietária de 100% da unidade. A Refap, agora, ganhará unidades de hi-drotratamento de diesel e de geração de hidrogênio.

Já foi lançada a pedra fundamen-tal da Refinaria Premium II, no Ceará. A unidade deverá produzir diesel com baixo teor de enxofre, querosene de aviação, nafta, gás de cozinha e bunker (combustível de navio). A refinaria de-verá operar a partir de 2017, com produção de 300 mil barris/dia.

E foi inaugurada a Unidade de Tratamento de Gás (UTG) Sul Capixaba. Esse projeto viabiliza o for-necimento do gás produzido no Parque das Baleias, conjunto de campos de pe-tróleo localizado no litoral do Espírito Santo, para o mercado nacional. A UTG tem capacidade nominal para processar diariamente até 2,5 milhões/m³ de gás.

Segunda fase do programa de

naviosA Petrobras assinou em dezembro

os contratos que deram início à segunda fase do Programa Empresas Brasileiras de Navegação. Ao todo, foram afretados 14 novos navios que serão entregues entre 2013 e 2017. Eles terão capacidades de arma-zenagem entre 8 mil e 45 mil tonela-das para transporte de diversos produ-tos (gás GLP, nafta, diesel, querosene, gasolina e petróleo, dentre outros).

O programa faz parte de uma inicia-tiva da companhia para estimular a construção naval no Brasil. Com isso, pretende reduzir a dependência do mercado externo de fretes maríti-mos e incentivar a geração de empre-gos, usando parâmetros internacionais de custos e qualidade.

LOG

ÍSTI

CA

Entrou em operação na Baía de Guanabara (RJ) a plataforma Cidade de Arraial do Cabo, que

dará apoio logístico às unidades de produção na Bacia de Campos. Este tipo de plataforma, denominada Unidade de Manutenção e Segurança (UMS), trabalha no prolongamento da vida útil de plataformas de produção. Ela exemplifica a política da Petrobras de boas práticas e rigor técnico nos aspectos relacionados a equipamen-tos e capacitação de pessoal.

As unidades marítimas de perfura-ção são equipadas com sistemas de detecção, que podem fechar um poço de imediato, e com diversos mecanismos de alarme e sistemas de proteção nos poços.

A Petrobras mantém 14 em-barcações de grande porte para atendimento exclusivo a emergências ambientais e nove Centros de Defesa nessa área, com o objetivo de assegurar máxima prote-ção às unidades operacionais em caso de necessidade.

Segurança em primeiro lugar

Novidades na Bacia de Santos

Dezembro trouxe boas notícias do Pré-Sal. A Petrobras fez o registro oficial da Decla-

ração de Comercialidade das acumulações de petróleo de boa qualidade e gás nas áreas de Tupi e Iracema, na Bacia de Santos, e ainda sugeriu novas denominações para elas, que passaram a se chamar campos de Lula (o primeiro supergi-gante de petróleo do Brasil, volume recuperável de 6,5 bilhões de barris) e Cernambi (volume recuperável de 1,8 bilhão de barris), respectivamente. A companhia é operadora e sócia com BG Group e Galp.

Outra notícia foi o início do Teste de Longa Duração na área de Gua-rá, também na Bacia de Santos. Deverá durar cinco meses, com produção diária esperada de 14 mil barris de óleo/dia de boa qualidade. A área, que é administrada por um consórcio Petrobras (operadora), BG Group e Repsol, receberá posteriormente um projeto piloto de produção.

PR

´É-S

AL

EXP

LOR

ÃO

& P

RO

DU

ÇÃ

O

AB

AS

TEC

IMEN

TO

A Petrobras inaugurou a expansão das instalações do seu Centro de Pesquisas e Desenvolvimen-

to. Os novos prédios, que agregam ar-rojadas técnicas de construção, susten-tabilidade e ecoeficiência, representam um salto para o desenvolvimento de tecnologia na companhia. A Petrobras é hoje a empresa que mais investe em ci-ência e tecnologia no Brasil. Entre 2007 e 2009, foram investidos cerca de R$ 4,8 bilhões.

Com a ampliação, o complexo na Ilha do Fundão ocupa mais 300 mil m2, tornando-se um dos maiores do mundo. São diversos laboratórios destinados a atender demandas tecnológicas das áreas de negócio da Petrobras, com destaque para Pré-Sal, Biotecnologia, Meio Ambiente, e Gás e Energia.

Reconhecimento internacional

A Petrobras passou do quarto para

o terceiro lugar no ranking PFC Energy 50, divulgado em janeiro, que lista as maiores em-presas de energia do mundo em valor de mer-cado. A companhia che-gou a dezembro de 2010 com US$ 228,9 bilhões, à frente de Shell e Chevron, quarta e quinta colocadas.

A consultoria PFC Energy destacou a constante ascen-são da Petrobras, que passou do 27º lugar, na primeira edição do ranking em 1999, para a terceira colo-cação em pouco mais de uma década.

E pelo segundo ano consecutivo, a Petrobras está entre as cem empresas mais sustentáveis do mundo, segundo o ranking da revista Corporate Knights, publicação canadense especializada em responsabilidade social e desenvolvi-mento sustentável. O ranking foi elabo-rado com base em uma pesquisa que analisou 3.500 empresas de 24 países e de todos os setores da economia. A Petrobras subiu 12 posições em rela-ção ao ranking do ano passado e ficou em 88º lugar.

Batidos recordes de produção

Em janeiro, a Petrobras bateu recorde de produção de gasolina tipo A. Foi produzido um volume de 1.816 mil m³, o que representa um au-

mento de 2,36% em relação à marca anterior, obtida em dezembro de 2010. Este recorde é resultado dos esforços da companhia para atender ao mercado brasileiro sem recorrer a importações.

O ano de 2010 também foi significativo no segmento de asfaltos. A companhia bateu recordes de produção e vendas principalmente devido à realização de obras de infraestrutura no país. A produção de asfaltos alcançou a marca de 2,763 milhões de toneladas, superando o ano de 2009 em 32%.

Petrobras amplia Centro de Pesquisas

Only the few companies in the top half of the chart have higher market valuations than in December 2007. A select group of emerging markets companies—

Ecopetrol, NOVATEK and CNOOC—have achieved the most impressive growth. There is also more value in independent E&P companies, with only Devon shrinking

over three years. Mergers were a factor in service company growth and also augmented Suncor and GDP Suez. Some former stars like PetroChina find themselves in

the bottom left quadrant, indicating market value declines over one and three years. The chart shows only one element of shareholder return: many companies also

delivered value through dividends and stock repurchases that reduced the outstanding share base.

Please visit the PFC Energy 50 website at www.pfcenergy50.com for additional information and analysis.

2010 Rank

2009 Rank

Company NameMarket Cap

($US billion)% Share Price

Change (YoY) Primary BusinessHQ Country Ticker/Exch

12345678910

2145810

691619

ExxonMobil

PetroChina

Petrobras

Royal Dutch Shell

Chevron

GazpromBP

TOTAL

Schlumberger

CNOOC

368.7303.3228.9207.9183.6149.4136.4124.5113.9106.0

7%-16%-23%

9%19%

4%-25%-18%28%

51%

Integrated IOC

Integrated NOC

Integrated NOC

Integrated IOC

Integrated IOC

Integrated NOC

Integrated IOC

Integrated IOC

Oilfield Services

Integrated NOC

USChinaBrazil

NetherlandsUS

RussiaUK

FranceUS

Hong Kong

XOM US

601857 CH

PETR3 BZ

RDSA NA

CVX US

GSPBEX RU

BP/ LN

FP FP

SLB US

883 HK

11121314151617181920

71825

111220

17131521

Sinopec

ConocoPhillips

EcopetrolEni

GDF Suez

Occidental

Reliance

Rosneft

StatoilBG

101.6100.1

87.086.880.779.777.576.274.968.4

-41%33%77%-15%-17%

21%1%

-15%-6%12%

Integrated NOC

Integrated IOC

Integrated NOC

Integrated IOC

Gas/UtilitiesE&PR&M

Integrated NOC

Integrated NOC

Integrated IOC

ChinaUS

ColombiaItaly

FranceUS

India

Russia

NorwayUK

600028 CH

COP US

ECOPETL CB

ENI IM

GSZ FP

OXY US

RIL IN

ROSN RU

STL NO

BG/ LN

21222324252627282930

2414223*272628363335

ONGCE.ON

Suncor

BHP Billiton

Canadian Natural

LUKOIL

Apache

TNK-BPOGX

Anadarko

61.660.960.2

*48.548.543.540.838.9

37.7

14%-27%

9%20%24%

1%16%58%23%22%

Integrated NOC

Gas/Utilities

Integrated IOC

Diversified MineralsE&P

Integrated IOCE&P

Integrated IOCE&PE&P

India

Germany

Canada

Australia

Canada

RussiaUS

RussiaBrazil

US

ONGC IN

EOAN GR

SU CN

BHP AU

CNQ CN

LKOH RU

APA US

TNBP RU

OGXP3 BZ

APC US

31323334353637383940

32372329343130

41-

44

Surgutneftegaz

HalliburtonRWE

Imperial Oil

Woodside

Devon

Repsol YPFSasol

NOVATEK

Formosa Petrochemical

37.737.137.134.6

34.133.933.833.733.332.3

18%36%-32%

6%3%7%3%

30%94%32%

Integrated IOC

Oilfield Services

Gas/Utilities

Integrated IOCE&PE&P

Integrated IOC

Integrated IOCE&PR&M

RussiaUS

Germany

Canada

AustraliaUS

Spain

South Africa

Russia

Taiwan

SNGS RM

HAL US

RWE GR

IMO CN

WPL AU

DVN US

REP SM

SOL SJ

NOTK RM

6505 TT

41424344454647484950

42-

4748

---

4643

-

Tenaris

Natl Oilwell Varco

Centrica

MarathonHess

Cenovus

Baker Hughes

Husky

EOG Resources

Talisman

28.928.226.626.325.8

25.124.723.823.222.7

15%53%14%19%27%33%41%-6%-6%19%

Equipment

Equipment

Gas/Utilities

Integrated IOC

Integrated IOC

Integrated IOC

Oilfield Services

Integrated IOCE&PE&P

LuxembourgUSUKUSUS

CanadaUS

CanadaUS

Canada

TS US

NOV US

CNA LN

MRO US

HES US

CVE CN

BHI US

HSE CN

EOG US

TLM CN

PFC Energy 50

1-Year and 3-Year Growth in Market Capitalization

Two Year Returns in North America E&P

PFC Energy 50 The Definitive Annual Ranking of the World’s

Largest Listed Energy Firms

January 2011

For over 25 years, PFC Energy has provided consulting services and subscription

products to the world’s leading oil, gas and service companies, governments and

the financial sector. Our expertise includes:

Strategies for changing competitive environments

Project, asset and portfolio evaluations

Integrated analytical modeling

Market and geopolitical analysis

PFC Energy has over 150 advisors

throughout the world:

Bahrain*

Beijing*

Brussels

Buenos Aires

Houston*

Kuala Lumpur*

Lausanne*

LondonMumbai

New YorkParis*

Rio de Janeiro

Washington, DC*

*Main regional offices

Bahrain - (973) 7705 8880

Beijing - (86 10) 5920 4448

Houston - (1 713) 622-4447

Kuala Lumpur - (60 3) 2172-3400

Lausanne - (41 21) 721-1440

Paris - (33 1) 4770-2900

Washington DC - (1 202) 872-1199

www.pfcenergy.com

[email protected]

North America focused E&P players have engendered excitement in recent years. $100 invested in Pioneer grew to more than $500 over two years. A $100 investment

in a top five basket of Pioneer, Concho, Newfield, Cimarex and Continental grew to $380. In comparison, $100 equally invested in the three US SuperMajors grew

to only $120.

Please visit the PFC Energy 50 website at www.pfcenergy50.com for additional information and analysis.

ExxonMobil Recaptures Top Position;

Petrobras Continues Rise

• ExxonMobil, with market capitalization of

$368.7 billion, regained the top position it has

held on the PFC Energy 50 list in every year

but 2007 and 2009. The XTO merger and 7%

share price growth combined to increase the

company’s market capitalization by 14%.

• PetroChina’s market value fell 14%, and the

company closed the year in second place, 18%

behind ExxonMobil.

• Petrobras, this year #3 at $228.9 billion, was

#27 on our first list in 1999; its market cap has

grown from $13.5 billion – a 27% compound

annual rate. The effect of the 23% 2010 share

price decline was more than offset by a ~$67

billion new offering.

North America – The New Growth Province

• Surprising production growth in recent

years has come from a mature province once

considered in terminal decline—onshore

North America. The PFC Energy 50 celebrates

this revival with a new Top 15 North America-

Focused E&P list. Among these companies

deriving at least 80% of production from

North America are nine players new to the

PFC Energy 50 listings.

• Concho Resources, top performer among the

North America companies, posted a 95% year-

on-year share price increase, the highest on this

year’s PFC Energy 50 Top 15 lists.

Some Are More Equal Than Others

• The main stories of previous years have

featured groupings of companies: IOCs holding

their value better than NOCs, emerging

markets promising more growth than OECD

markets. This year, individual companies within

these groupings often exhibited very different

performance. In an up market year, 13 of the 50

companies declined in value.

• Although the combined value of the 14

returning emerging markets companies

was essentially unchanged, some of the top

performers were in that group: NOVATEK (price

+94%), Ecopetrol (+77%), TNK-BP (+58%).

• Within the NOC group, Ecopetrol (+77%),

CNOOC (+51%) and Petrobras (+15%) posted

impressive market cap gains while Sinopec,

Rosneft, PetroChina and Statoil lost value.

Combined Value Changes Little

• The combined value of the PFC Energy 50 has

fluctuated significantly in recent years; in 2010

it remained virtually unchanged at $3.9 trillion.

This is 27% lower than the landmark $5.2 trillion

achieved three years ago at oil prices not far

from current levels. The group’s combined

value has risen less than the WTI oil price (+15%)

and the S&P 500 index (+13%) in the past year.

• Use interactive graphics to explore value

changes over a one and three year period at

www.pfcenergy50.com.

Independents Again Outperform Integrateds

• Continuing a trend, upstream-focused E&P

companies performed more strongly, with 18%

value growth compared with 4% for IOCs.

• The 15 companies on the new North America-

Focused E&P list posted a combined 13%

increase in market cap during the year.

Greatest Gains In Service Sector;

Losses in Alternatives

• Oilfield service companies averaged the

greatest value gains (+44%). Schlumberger (#9)

achieved its highest rank since 2001. All three

service companies on the list, Schlumberger,

Halliburton and Baker Hughes benefitted from

the robust US market for hydraulic fracturing.

• The Alternatives Top 15 demonstrated the

weakest performance. Only three of the fifteen

companies achieved share price increases.

Ref iners Recover; Majors Mixed

• The value of the six SuperMajors increased

4%. Within this group, gains of 32% at

ConocoPhillips, 19% at Chevron and 14% at

ExxonMobil were offset by declines of 25% at

BP and 18% at TOTAL.

• Most refiners returned to positive territory

following a brutal 2009; top performers were

S-Oil (+77%), SK Energy (+71%) and Sunoco (+57 %).

Source: Bloomberg, PFC Energy estimates as of 12/31/2010

• Share price growth based on primary exchange tickers in $US

• Prices for thinly traded companies are as of year’s last trade

* Prior listings ranked BHP-Billliton based on total market capitalization; this year the

company is ranked by the estimated value of its E&P component based on reserves

and production.

Top 15 Alternative Energy

2010 Rank 2009 RankCompany Name

Market Cap

($US billion)% Share Price

Change (YoY) Est P/E

Debt/

Capital

HQ

Country Ticker/Exch

11

Iberdrola Renovables14.9

-26%29.0 33.2%

SpainIBR SM

23

First Solar11.2

-4%16.9

7.0%US

FSLR US

36

Xinjiang Goldwind8.5

31%44.3 32.2% China 002202 CH

44 China Longyuan Power

6.8-29%

29.7 52.7% China916 HK

52

Vestas6.4

-49%19.0

21.1% Denmark VWS DC

69 GCL-Poly Energy Hldgs

5.723%

n/a 41.6% Hong Kong 3800 HK

7-

EDP Renovaveis5.1

-39%56.9 38.4%

SpainEDPR PL

811 EDF Energies Nouvelles

3.3-18%

25.872.2% France

EEN FP

98 SMA Solar Technology

3.2-31%

n/a 18.4% GermanyS92 GR

107

Renewable Energy3.0

-53%n/a 32.5% Norway

REC NO

1114

Covanta Holding2.6

4%23.9 65.9%

USCVA US

12-

Abengoa2.2

-25%8.9

81.9%Spain

ABG SM

1312

Suzlon2.2

-37%n/a 64.6%

IndiaSUEL IN

1410

Gamesa1.9

-54%n/a 35.9%

SpainGAM SM

15-

Trina Solar1.8

-13%7.6 39.4% China

TSL UN

Source: Bloomberg, PFC Energy estimates as of 12/31/2010

• Company names in blue indicate PFC Energy 50 ranking

• Share price growth based on primary exchange tickers in $US

• P/E based on earnings from continuing operations for the 12 months ended 9/30/2010

• Debt/Capital is ratio between total debt and total capital based on most recent published balance sheet

50%

10%

30%50%

70%90%

150%

100%

50%

-50%

-100%

10%

30%

BP

TNK-BP

ExxonMobil

ConocoPhillips

GDF Suez

CNOOC

Gazprom

SuncorFormosa

NOV

Oxy

HAL

Hess

STL

Schlumberger

Baker Hughes

Ecopetrol

Rosneft

EOG

E.ON

Petrochina

1-YEAR GROWTH IN MARKET CAPITALIZATION

3-YE

AR G

ROW

TH IN

MAR

KET

CAPI

TALIZ

ATIO

N

IOC

NOC

E&P

R&M

SERVICES AND EQUIPMENT

GAS/UTILITIES

OTHER

RWE

BHP

TOT

NOVATEK

Sinopec

$600

$500

$400

$300

$200

$100

$0

2010

DEC 2010

2009

JAN 2009

PIONEER

CONCHO

NEWFIELD

CIMAREX

CONTINENTAL RESOURCES

PENN WEST

ANADARKO

DENBURY

CHESAPEAKE

EOG RESOURCES

ULTRA PETROLEUM

RANGE RESOURCES

SOUTHWESTERN

DEVON

CONOCOPHILLIPS

CHEVRON

EXXONMOBIL

VALU

E O

F $10

0 IN

VEST

ED O

N 1

JAN

UAR

Y 20

09

Circle size indicates market cap

Data source: Bloomberg, PFC Energy estimates, as of 12/31/10

Indexed quarterly value including reinvestment of any dividends

Data source: Bloomberg, PFC Energy estimates, as of 12/31/10

The PFC Energy 50 website includes several exciting features:

• Dynamic charts illustrating key trends

• A tool for testing market capitalization drivers

• The PFC Energy 100 listing—including power and coal companies

• An archive of previous PFC Energy 50 reports

Please visit www.pfcenergy50.com

9 10

credito curvas_Layout 1 31/03/11 14:06 Page 1