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II Seminário de Política Tributária Coordenação-Geral de Política Tributária II Seminário de Política Tributária Tributação da Pessoa Jurídica Palestrantes Aloísio Flávio F. de Almeida e Luis Fernando Wasilewski Coordenação-Geral de Política Tributária Secretaria da Receita Federal Brasília – Junho / 2005

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II Seminário de Política Tributária Coor denação-Geral de Política Tributária Visão Geral 1. Parte teórica: 9 - tributação da renda real, 9 - tributação presumida, 2. Análise de dados nacionais e regionais

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II Seminário de Política Tributária Coordenação-Geral de Política Tributária

II Seminário de Política Tributária

Tributação da Pessoa Jurídica

PalestrantesAloísio Flávio F. de Almeida e Luis Fernando Wasilewski

Coordenação-Geral de Política TributáriaSecretaria da Receita Federal

Brasília – Junho / 2005

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Visão Geral

1. Parte teórica:

- tributação da renda real,

- tributação presumida,

2. Análise de dados nacionais e regionais.

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TRIBUTAÇÃO DA RENDA REALPOR QUE TRIBUTAR AS EMPRESAS?

Argumento formal: As PJ se equiparam às pessoas físicas.

Literatura econômica:

- As pessoas jurídicas não suportam o ônus tributário. Somente as pessoas físicas têm capacidade para tal.

- Custo social elevado, distorções na alocação dos fatores.

Prática: os países mantêm a tributação sobre as empresas. Algumas razões:

- por servir de instrumento de política fiscal,

- para preservar receitas,

- para ajudar a sanar imperfeições no sistema de tributação das pessoas físicas.

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TRIBUTAÇÃO DA RENDA REALPOR QUE TRIBUTAR AS EMPRESAS?

A tributação sobre as empresas é uma forma inteligente de garantir recursos ao Estado, uma vez que se a tributação incidisse apenas ao nível das pessoas físicas, a pulverização tornaria mais onerosos os custos de administração.

Nota-se, portanto, que as razões mais fortes estão baseadas em argumentos de conveniência e simplicidade administrativa.

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TRIBUTAÇÃO DA RENDA REALPOR QUE TRIBUTAR O LUCRO DUAS VEZES: AO

NÍVEL DA PESSOA FÍSICA E AO NÍVEL DA EMPRESA?

Sistema CLÁSSICO: incidência ao nível da empresa e ao nível da pessoa física.

Imperfeições: dedução dos juros e o receio de falências generalizadas.

Globalização: pressão por mudanças. Volatilidade do capital. Dilema dos Estados: investimentos X receitas.

Sistemas INTEGRADOS: alívio fiscal em relação ao sistema clássico.

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INTEGRAÇÃO PF & PJ

País Sistema Tratamento de dividendos

Alemanha Alíquotas diferenciadas

Alíquotas diferenciadas de forma a aliviar a tributação.

Brasil Isenção Isentos.

EUA Clássico Tributados como renda da pessoa física àalíquota marginal média de 31%

França Imputação Crédito de até metade do imposto pago pela empresa

Portugal Imputação Crédito de até 3/5 do imposto pago pela empresa.

Itália Imputação Crédito de até 36/64 dos dividendos líquidos

Fonte: SRF, OCDE e IBFD (2002).

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INTEGRAÇÃO PF & PJNeutralidade

Fontes de financiamento das empresas:

Aporte de capital . Retenção de Lucros

Endividamento

Neutralidade (razões):

- evitar perda de receitas públicas;

- evitar distorções na política financeira das empresas.

Condição essencial para a neutralidade:identidade das taxas de retorno ao investimento, após a tributação.

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INTEGRAÇÃO PF & PJ

Na prática, é difícil existir um sistema tributário neutro em relação às fontes de financiamento.

Instrumentos de política tributária que afetam decisões financeiras das empresas:

- o tratamento tributário de dividendos e distribuição de lucros, que afeta diretamente o retorno ao aporte de capital,

- o tratamento tributário dos ganhos de capital, que afeta diretamente o retorno à retenção de lucros,

- o tratamento tributário dos juros, que afeta diretamente o retorno ao endividamento.

Obs: também afetam o investimento a depreciação, as alíquotas do imposto, compensação de prejuízos, correção da inflação, avaliação de estoques etc.

Neutralidade

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INTEGRAÇÃO PF & PJ

País Alíquota marginal (*)

Tratamento

Alemanha Zero Ações ordinárias não são tributadas.

Brasil 15% Tanto operações em bolsa e como em balcão.

EUA 7% Tanto para PF como para PJ, os ganhos de capital são tributados como as demais rendas, normalmente, ao tempo da realização.

Portugal 3,6% a 12% Permite alíquotas menores conforme o tempo de aplicação.

Holanda Zero Ações ordinárias não são tributadas.

Itália 12,5% PF é tributada quando da declaração de ajuste. PJ tributa como as demais rendas.

Fonte: SRF, OCDE e International Bureau of Fiscal Documentation. * sobre ações ordinárias.

Ganhos de capital

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INTEGRAÇÃO PF & PJ

O Brasil admite a dedutibilidade dos juros e preferiu a simplicidade administrativa ao isentar os dividendos e manter a tributação ao nível da empresa;

Criou, também, os juros sobre o capital próprio que, à semelhança dos juros, pode ser deduzido da base do IRPJ e da CSLL e sofre retenção na fonte à alíquota de 15%;

Essas medidas permitiram um alívio aos lucros distribuídos, mas não aos lucros retidos ( ganhos de capital);

É difícil dizer se essas medidas eliminaram a vantagem do endividamento. Alguns cálculos indicam que o endividamento permanece privilegiado;

Também é difícil dizer se essas medidas influíram sobre o investimento, cujos níveis permanecem mais ou menos estáveis.

Brasil

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INTEGRAÇÃO PF & PJ

Até que ponto deve-se buscar a neutralidade entre as fontes de financiamento empresarial? O sistema tributário deve servir de instrumento para estímulo ao investimento? Qual a melhor estratégia para o Brasil?

Qual é a função dos juros sobre o capital próprio? Aproximar o sistema da neutralidade? Influir no investimento? Como medir sua eficácia?

É razoável permitir isenção total aos dividendos? Ou seria melhor tributá-los na fonte (não definitiva) e baixar a alíquota do IRPJ ? (investimento)

Deve-se permitir que os ganhos de capital tenham alíquotas reduzidas,conforme o tempo de aplicação?

Por que devemos ter o IRPJ e a CSLL incidindo sobre a mesma base? Apenas um tributo não garantiria ao sistema maior simplicidade?

Questões para reflexão

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TRIBUTAÇÃO PRESUMIDA1. Nos séculos XIX e XX , quase todos os países desenvolvidos

reduziram ou abandonaram os métodos de tributação presumida, migrando para a tributação da renda real.

2. Os países em desenvolvimento, no entanto, continuam a utilizar largamente métodos de presunção.

3. Argumentos teóricos favoráveis à tributação presumida:

- quando for difícil ou impossível apurar a renda real,

- por razões de simplicidade administrativa,

- por razões de eficiência e eqüidade,

- para reduzir a evasão e a informalidade dos setores tradicionalmente difíceis de tributar: os pequenos negócios, a agricultura e os prestadores de serviços.

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TRIBUTAÇÃO PRESUMIDA

Uruguai.SimplicidadeTRIBUTAÇÃO UNIFORME

México, Argentina.

Guarda maior relação com a renda

EM FUNÇÃO DOS ATIVOS

Brasil, África francesa.

SimplicidadeCOMO PERCENTUAL DO FATURAMENTO OU DOS INPUTS

Países (que usam ou

usaram)

VantagemFormas de Presunção

Fonte: Rajaraman, I. “Presumptive direct Taxation...” Economic & Political Weekly. New Dehli.1995

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TRIBUTAÇÃO PRESUMIDA

No Brasil, 93% das empresas declarantes estão sujeitas a um dos regimes de tributação presumida: o

Lucro Presumido ou o Simples.

NoBrasil

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Representatividade dos regimes tributários no Brasil

2023

570188

Regime tributário

No

. d

e

em

pre

sa

s

(x

1.0

00

)

Simples Lucro presumido Lucro real

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Regimes tributários - Receita Bruta

160 221

2411

Regime tributário

Receit

a B

ru

ta

(R

$ b

ilh

ões)

Simples

Lucro presumido

Lucro real

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TRIBUTAÇÃO PRESUMIDA

1. É adequado ao Brasil manter a imensa maioria das empresas em regime de presunção?

2. É razoável manter 2 regimes de presunção? Por que não apenas 1 regime de presunção para as empresas?

3. É razoável seguir uma tendência contrária à dos países desenvolvidos, ou seja, ampliar ainda mais a utilização da presunção no Brasil? Qual seria nosso objetivo de longo prazo?

4. É razoável pensar que a tributação presumida é eficiente como medida de curto prazo e que, no longo prazo, o objetivo deve ser a inserção dos pequenos contribuintes no universo dos demais?

Questões para reflexão

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Resultado das empresas optantes pelo Lucro Real

DIPJ 2003

Freqüência % TOTAL (R$ milhões)Lucro Real Positivo 69.232 45,40% 70.882,40Lucro Real Negativo 83.245 54,60% -113.105,80

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Tributação sobre a renda da PJ

(ponto-de-vista econômico):

IRPJ + CSLL

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Alíquota efetiva por regime de tributação

(tributos sobre a renda da PJ divididos pela receita bruta):

• Lucro Real: 1,22%

• Lucro Presumido: 3,87%

Fonte: DIPJ 2003

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Alíquota efetiva por Região Fiscal(IRPJ + CSLL devidos, dividido pela Receita Bruta

– empresas do LR, DIPJ 2003).REGIÃO FISCAL ALÍQUOTA EFETIVA

1a 2,03%

2a. 1,92%

3a. 1,44%

4a 1,00%

5a. 1,38%

6a. 1,21%

7a 1,86%

8a. 0,93%

9a. 0,92%

10a. 1,02%TOTAL 1,22%

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Brasil: dificuldade de separaçãoentre o IRPJ e o IRPF

RECEITAS ARRECADAÇÃO PARTICIPAÇÃO(R$ milhões)

IR - TOTAL 102.801 100,00%

IR – PESSOA FÍSICA 6.136 6,00%

IR – PESSOA JURÍDICA 38.878 37,80%

IR - RETIDO NA FONTE 57.787 56,20%IRRF - RENDIMENTOSDO TRABALHO 31.523 30,70%IRRF - RENDIMENTOSDE CAPITAL 17.281 16,80%IRRF - REMESSAS PARAO EXTERIOR 5.574 5,40%IRRF - OUTROSRENDIMENTOS 3.409 3,30%

Fonte: Análise da Arrecadação das Receitas Federais, Dez/2004

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Tributação total sobre a renda da PJ

• IRPJ: R$ 55.500 milhões

• CSLL: R$ 19.554 milhões

• CSLL + IRPJ: 75.054 milhões

• 4,2 % do PIB

• 11,8 % da arrecadação total

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Nível das alíquotasPaís Alíquota máxima País Alíquota máximaJapão 40,9 México 33,0Estados Unidos 39,3 Austrália 30,0Alemanha 38,9 Reino Unido 30,0Canadá 36,1 Paraguai 30,0Grécia 35,0 Coréia 29,7Espanha 35,0 Noruega 28,0Argentina 35,0 Rep. Tcheca 28,0Uruguai 35,0 Suécia 28,0Holanda 34,5 Portugal 27,5Brasil 34,0 Polônia 19,0Bélgica 34,0 Irlanda 12,5Itália 33,0 MÉDIA OCDE 35,0Fonte: OCDE; administrações tributárias

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Tributos sobre a renda da PJ (% do PIB)

País % PIB País % PIB

Noruega 9,4 Reino Unido 3,5Luxemburgo 7,5 França 3,4Austrália 4,5 Coréia 3,3Brasil 4,2 Argentina 3,3República Tcheca 4,2 Suécia 2,9Holanda 4,1 Uruguai 2,3Irlanda 3,6 Polônia 2,0Itália 3,6 Estados Unidos 1,9Portugal 3,6 Paraguai 1,8Canadá 3,5 Alemanha 0,6Japão 3,5 MÉDIA OCDE 3,5Fonte: OCDE; administrações tributárias

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Tributos sobre a renda da PJ (% da Arrecadação Total)

País Participação (%) País Participação (%)Noruega 21,7 Canadá 10,0Australia 14,9 Reino Unido 9,5Argentina 13,7 Itália 8,6Japão 12,7 Espanha 8,1Coréia 12,3 França 7,6Irlanda 12,1 Estados Unidos 6,5Brasil 11,8 Polônia 5,8República Tcheca 11,0 Suécia 5,7Portugal 10,8 Alemanha 1,7Holanda 10,4 MÉDIA OCDE 9,4Fonte: OCDE; administrações tributárias

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IRPJ + CSLL por Região Fiscal(empresas do LR e do LP,

comparação com o PIB regional)

IRPJ E CSLL DEVIDOS (% do total)

PIB (% do total)

DISCREPÂNCIA (%)

(A) (B) (A - B)/B

1a 9,1% 7,7% 18,69%

2a. 3,1% 4,7% -33,41%

3a. 1,7% 3,1% -44,33%

4a 2,0% 4,5% -55,54%

5a. 2,7% 6,0% -55,20%

6a. 5,4% 9,3% -42,00%

7a 24,5% 14,4% 70,11%

8a. 40,3% 32,6% 23,74%

9a. 6,2% 10,0% -38,26%

10a. 4,9% 7,8% -37,02%

REGIÃO FISCAL

Fonte: DIPJ 2003; Contas Regionais do Brasil 2002, IBGE

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Dividendos recebidos

%Valor

(R$ milhões) %Média (R$)

46,36 362,22 1,64 2.60140,89 4.743,61 21,51 38.61512,03 9.070,34 41,12 250.9220,72 7.879,78 35,73 3.649.734100 22.055,94 100 73.414TOTAL 300.434

Fonte: Declarações Completas, DIRPF 2003

De 100.000 a 1.000.000 36.148Acima de 1.000.000 2.159

Até 10.000 139.283De 10.000 a 100.000 122.844

Faixa de lucros e dividendos recebidos (R$)

Número de contribuintes

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Dividendos

Ano de 2002

Lucros e dividendos remetidos ao exterior:

US$ 4.891 milhões = R$ 15.015 milhões

Fonte: Banco Central do Brasil

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Formação Bruta do Capital Fixo(% do PIB)

MÉDIA 1960 - 1995 19,9MÉDIA 1960 - 2002 19,8MÉDIA 1996 – 2002 19,3

Fonte: IBGE

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Carga tributária setorial sobre a renda[empresas do LR, DIPJ 2003, (IRPJ + CSLL)/Receita Bruta]

Atividade econômica Carga tributária sobre a renda

Fabricação de cimento 2,45%Fabricação de calçados de couro 1,86%Fabricação maquinas e equipamentos 1,71%Fabricação de caminhões e ônibus 1,21%Produção de laminados de aço 0,97%Fabricação de medicamentos para uso humano 0,94%Setor Financeiro (sobre Receitas daAtividade Financeira)

0,90%

Transporte rodoviário de cargas 0,61%

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Carga tributária setorial sobre a renda[empresas do LR, DIPJ 2003, (IRPJ + CSLL)/Receita Bruta]

Atividade econômica Carga tributária sobre a renda

Telecomunicações 0,57%Transporte rodoviário de passageiros, regular, não urbano 0,51%Transporte rodoviário de passageiros, regular, urbano 0,38%Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários 0,29%

Fabricação de fogões, refrig. e máquinas de lavar e secar 0,27%Fabricação de computadores 0,22%Transporte aéreo, regular 0,01%Fonte: DIPJ 2003

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