JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA, CAPACIDADES INSTITUCIONAIS E O PAPEL DO PODER LEGISLATIVO NA DEMOCRACIA CONTEMPORÂNEA Rhaíza Bastos Orientadora: Zamira Mendes Vianna PIC 2014 FIVJ. Pensamento Constitucional Contemporâneo.
1. JUDICIALIZAO DA POLTICA, CAPACIDADES INSTITUCIONAIS E O
PAPEL DO PODER LEGISLATIVO NA DEMOCRACIA CONTEMPORNEA Rhaza Bastos
Orientadora: Zamira Mendes Vianna PIC 2014 FIVJ. Pensamento
Constitucional Contemporneo.
2. RESUMO Mudanas decorrentes do fenmeno do
neoconstitucionalismo: judicializao da poltica e das relaes sociais
Deslocamento de poder do mbito dos poderes constitudos para o
Judicirio Crtica: carter antidemocrtico, uma vez que as decises
judiciais no so legitimadas pelo voto popular Objetivo do trabalho:
trazer ao debate o argumento das capacidades institucionais
(Sunstein e Vermeule), como medida de definio dos limites de alocao
de poder entre as instituies, de maneira a proporcionar a deciso
mais acertada a cada caso. luz deste argumento, discute-se a
necessidade de se recuperar a dignidade da legislao (Jeremy
Waldron) por meio do processo deliberativo dos Parlamentos,
realocando para arena legislativa o debate acerca dos desacordos
morais razoveis. Palavras-chave: desjudicializao da poltica
capacidades institucionais dignidade da legislao democracia
3. SUMRIO INTRODUO 1- A ASCENSO INSTITUCIONAL DO PODER
JUDICIRIO: uma sucinta abordagem sobre o fortalecimento da jurisdio
constitucional 2- JUDICIALIZAO DA POLTICA 2.1. JUDICIALIZAO VS.
ATIVISMO JUDICIAL 2.2. A JUDICIALIZAO DA MEGAPOLTICA (POLTICA PURA)
3- O ARGUMENTO DAS CAPACIDADES INSTITUCIONAIS 4- A IMPORTNCIA DA
REDIGNIFICAO DO PODER LEGISLATIVO CONSIDERAES FINAIS
4. OBSERVAO Teoria normativa do direito: Tenta-se propor ou
orientar o modo como o direito deve ser ou funcionar (dever ser; em
oposio ao plano descritivo)
5. A ASCENSO INSTITUCIONAL DO PODER JUDICIRIO Metade sculo XX:
constituies > meras cartas polticas (normas de organizao do
Estado) Fim da Segunda Guerra > Europa abalada > regimes
nazi- fascistas > despertar quanto ameaa representada pelo
legislador > forte influncia do positivismo jurdico > abuso
na criao do direito. Resposta a esses abusos: queda dos Parlamentos
seguida do fortalecimento das cortes constitucionais > passagem
do Estado legislativo de direito para o Estado constitucional de
direito. Divisor do constitucionalismo: as constituies, alm de
passarem a ter fora normativa - deixando de ser meras promulgaes
polticas - , passam centralidade do ordenamento jurdico e a
instituir limites aos contedos da legislao
infraconstitucional.
6. A ASCENSO INSTITUCIONAL DO PODER JUDICIRIO Mudana de
paradigma: novo tratamento dado s constituies > apogeu das
cortes constitucionais e das supremas cortes > compete a estas
instituies a interpretao final das normas constitucionais, bem como
o controle de constitucionalidade de leis e demais atos normativos.
A realidade do Brasil: fortalecimento da jurisdio constitucional em
muito se aproxima da experincia vivida pela Europa-continental no
ps-guerra. Na experincia brasileira, a queda do regime militar,
seguida pela redemocratizao, foi a mola propulsora para o
fortalecimento da nossa suprema corte.
7. A ASCENSO INSTITUCIONAL DO PODER JUDICIRIO Graves violaes
aos direitos humanos: necessidade de se criar um meio de controlar
os abusos perpetrados pelo legislador (e pelo executivo) Virada no
constitucionalismo: em que se tem as constituies como normas
jurdicas, com fora vinculante, conjugado com a invalidao de leis e
demais atos normativos que no estejam de acordo com a norma
constitucional, veio como esse mecanismo de controle de abusos.
Recentes constituies: ideologia do Estado Social; direitos de cunho
prestacional e diretrizes programticas vinculantes, diante das
quais devem se curvar as polticas pblicas do Estado >
constitucionalismo social. Estado constitucional de direito:
pautado em um constitucionalismo social > fortalecimento do
Poder Judicirio (cortes constitucionais e das supremas
cortes).
8. A ASCENSO INSTITUCIONAL DO PODER JUDICIRIO Transformaes
advindas deste novo modelo de constitucionalismo, SARMENTO (2012):
o reconhecimento da normatividade dos princpios a filtragem
constitucional (constitucionalizao do Direito) a reconciliao do
Direito com a Moral judicializao da poltica e das relaes sociais,
transferindo o poder decisrio de outras instncias para os
tribunais
9. A ASCENSO INSTITUCIONAL DO PODER JUDICIRIO Cenrio atual:
relevncia dos direitos fundamentais > efetivao e implementao
> jurisdio constitucional segue fortalecida.
10. JUDICIALIZAO DA POLTICA HIRSCHL, Ran (Univ. de Toronto). O
novo constitucionalismo e a judicializao da poltica pura no mundo.
(2006) Fenmeno de escala global Diversas aplicaes e dimenses da
expresso: frequentemente utilizada para se referir provocao do
Estado-juiz para implementao de polticas - efetivao dos direitos
sociais (doutrina da efetividade). Neste trabalho: dimenso do
fenmeno conhecida por judicializao da megapoltica ou poltica pura,
(judicialization of mega-politics ou judicialization of pure
politics) . A transferncia para os tribunais, sobretudo cortes
constitucionais e supremas cortes, de temas de natureza e sentido
puramente poltico, os comumente chamados no mbito do
constitucionalismo poltico de desacordos morais razoveis questes
polmicas que chegam a dividir comunidades inteiras.
11. JUDICIALIZAO VS. ATIVISMO JUDICIAL Judicializao: fenmeno de
ordem poltica e sociolgica; contingencial; variao ao longo das
transformaes da sociedade. Independe da vontade do rgo judicante
(princpio da inafastabilidade). Em sntese, este fenmeno tendente a
diminuir na medida em que os outros poderes participem ativamente
dos importantes processos decisrios, i.e, quanto mais aprimorado
for o procedimento democrtico na sociedade.
12. JUDICIALIZAO VS. ATIVISMO JUDICIAL Ativismo judicial: ato
volitivo do Poder Judicirio quando da interpretao da norma. Sendo
uma questo interpretativa, o ativismo encontra seu lugar, segundo
TOMAZ DE OLIVEIRA ET AL. (2012), na teoria do direito (e da
Constituio), no mais na Cincia Poltica e na Sociologia, devendo ser
enfrentado com ferramentas da hermenutica jurdica.
13. A JUDICIALIZAO DA MEGA POLTICA (POLTICA PURA) A
judicializao da megapoltica consiste na transferncia para os
tribunais das decises que representam verdadeiros dilemas morais
nas sociedades, discusses polmicas cujo frum adequado para
deliberao seria o Parlamento. Plano Nacional: casos de definio de
regras para demarcao de terras indgenas; ADI 3510, em que foi
declarada a constitucionalidade da pesquisa em clulas-tronco
embrionrias; o reconhecimento da unio estvel entre casais
homoafetivos. Plano Internacional: decises da suprema corte da
Turquia destinadas a conservao do Estado laico, em detrimento das
investidas do fundamentalismo islmico; da Coreia, em que a corte
constitucional restituiu o mandato de presidente que havia sido
destitudo por impeachment; o emblemtico julgamento acerca da
secesso de Quebec, em 1998, em que a Suprema Corte Canadense nega o
direito de secesso provncia.
14. Os dilemas morais e polticos devem ser enfrentados pela
populao, seja diretamente seja por meio de seus representantes.
Soberania popular: poder de mando de ltima instncia (BOBBIO, 1998),
constitui um dos princpios fundamentais da Repblica Brasileira,
estando inserida no inciso I, do artigo 1 da nossa Constituio. Todo
o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituio: a representao
o que legitima a democracia contempornea, na medida em que funciona
como um meio de exerccio da soberania. A judicializao da
megapoltica representa um risco para a democracia representativa:
deslocamento do poder decisrio prejudica o processo de deliberao
aberta, diminui a responsabilizao poltica dos representantes
eleitos perante seus representados e pior, muitas vezes, a deciso
judicial termina por acirrar ainda mais a polmica que divide a
sociedade, no havendo qualquer soluo concreta para a questo que
fora tecnicamente tratada. Onde houver um Legislativo e Executivo
atuantes e, mormente, onde houver ampla deliberao sobre questes que
dividem dada comunidade nos fruns mais adequados para tal, menor
ser a ocorrncia da judicializao da poltica. A disfuno dos rgos
polticos a mola propulsora para a afirmao dos tribunais.
15. Causas apontadas para o fenmeno da judicializao da poltica,
segundo BARROSO (2011): Ascenso institucional do Judicirio Crise de
representatividade e a desarticulao dos Parlamentos Os prprios
atores polticos preferirem esta transferncia do poder decisrio para
arena judicial como forma de se eximirem das discusses polmicas - o
que poderia faz-los perder votos ou terem qualquer outro prejuzo
relacionado ao jogo poltico.
16. Crticas feitas ao fenmeno da judicializao da poltica pura,
BARROSO (2011): Questionamento quanto legitimidade democrtica dos
membros dos tribunais Tecnicismo inerente ao discurso jurdico, o
que o torna inacessvel s pessoas em geral; e, mais, o local dos
julgamentos per se, no tem ambientao propcia para a deliberao. a
primeira consequncia drstica da judicializao a elitizao do debate e
a excluso dos que no dominam a linguagem nem tm acesso aos locus de
discusso jurdica. Institutos como audincias pblicas, amicus curiae
e direito de propositura de aes diretas por entidades da sociedade
civil atenuam, mas no eliminam esse problema (Barroso, 2011)
Substituio da racionalidade e da argumentao jurdica por discusses
acirradas tpicas das negociaes parlamentares (faz com que os votos
proferidos pelos membros dos tribunais se assemelhem a verdadeiros
discursos polticos)
17. O ARGUMENTO DAS CAPACIDADES INSTITUCIONAIS Diego Werneck e
Fernando Leal (FGV Rio): O argumento das capacidades institucionais
entre a banalidade, a redundncia e o absurdo. Cass Sunstein e
Adrian Vermeule: Interpretation and Institutions (Peridico da Univ.
de Chicago, n156, 2002) Estrutura geral do argumento: em dadas
situaes, instituies como o Congresso, a Presidncia e as agncias
reguladoras estariam em condies de oferecer melhores respostas do
que aquelas que o juzes tenderiam a produzir, seja em razo de
melhor expertise, seja em razo da limitao de recursos do Poder
Judicirio.
18. O ARGUMENTO DAS CAPACIDADES INSTITUCIONAIS Contextualizao:
O raciocnio argumentativo fora desenvolvido em expressa relao ao
Poder Judicirio, o que implica dizer que se trata, mediatamente, de
um estudo sobre a deciso judicial. Teorias da deciso judicial:
estudos acerca dos mecanismos de alocao de poder entre instituies,
de maneira a atribuir ao Judicirio somente quelas decises que de
fato lhes compete.
19. Natureza do argumento: um argumento de natureza
constitucional; Tem como pressupostos a diviso dos poderes e o
compromisso interinstitucional em torno de fins constitucionalmente
estabelecidos; Opera a servio da harmonizao do desenho
institucional. Pressupostos metodolgicos do esquema argumentativo:
- condies sine qua non para a organizao e sustentao do argumento 1)
Consequencialismo 2) A estratgia do second-best 3) Efeitos
dinmicos
20. Fatores que afetam a capacidade de dada instituio Fatores
subjetivos: a imagem da instituio perante as demais e perante os
cidados. A reputao social de uma instituio influi em seu grau de
confiabilidade o que, por sua vez, determinar sua capacidade na
busca das melhores decises. Fatores objetivos: medem-se as CI a
partir do arranjo institucional desenhado e, tambm, levando-se em
conta a reunio de elementos fsicos disponveis para que dada
instituio possa desempenhar as suas funes. So englobados o
aparato-tcnico administrativo que integra dada instituio, os
recursos de que dispe, alm da capacidade cognitiva de seus
principais atores.
21. Focos de tenso interinstitucionais Sobre o Decreto 8.243,
de 23 de maio de 2014, que institui a Poltica Nacional de
Participao Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participao Social
(SNPS), Renan Calheiros, presidente do Senado, manifestou-se
contrrio ordem emanada pelo Executivo, sob alegao de que esta
deveria ter sido uma deciso do Congresso, in verbis: Sempre defendi
a ampliao popular, mas no aconselhvel que se recorra a um decreto
para tal (...)Quem representa o povo o Congresso Nacional e, por
este motivo, o ideal (...) que a proposta seja enviada atravs de um
projeto de lei ou mesmo atravs de uma medida provisria para que
seja aqui aprimorada, para que possa receber as insubstituveis
colaboraes e aprimoramentos dos deputados e dos senadores,
completou Renan.
22. Polmica batalha travada entre Anvisa e Congresso sobre a
suspenso da comercializao de inibidores de apetites: O diretor da
agncia reguladora considerou desastrosa a deciso do Congresso, que
tratou politicamente um assunto tcnico. Essa recente declarao
refere-se ao fato de o Congresso ter liberado a venda de
medicamentos cuja circulao estava proibida, desde 2011, por uma
resoluo da Anvisa, que exigiu a retirada dos mesmos do mercado, por
terem comprovado o risco que causam sade.
23. Frequentes so os focos de tenso interinstitucionais e uma
forma legtima de se orientar a composio desses conflitos, buscando
escolhas que tendam a menor falibilidade possvel e menos custos
decisrios, a comparao dos mritos e demritos entre as instituies, a
fim de se encontrar aquela que seja a mais capacitada para dadas
situaes. Este o fim til a que prope o argumento (teoria normativa):
indicar solues para, ao menos, reduzir as tenses
interinstitucionais e, mormente, orientar concretamente acerca da
relevncia da anlise das consequncias decorrentes de decises tomadas
por instituies inadequadas.
24. A IMPORTNCIA DA REDIGNIFICAO DO PODER LEGISLATIVO A
dignidade da legislao, Jeremy Waldron, 2003 VICTOR, Srgio Antnio
Ferreira. DILOGO INSTITUCIONAL, DEMOCRACIA E ESTADO DE DIREITO: o
debate entre o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional
sobre a interpretao da Constituio. (Tese, USP, 2013). Retomada do
Poder Legislativo no centro da teoria constitucional Argumentos de
poltica (policies) e Argumentos de princpios: esfera poltico-
representativa (Waldron vs. Dworkin) Viso elitista e de rejeio do
constitucionalismo contemporneo em relao s instncias
representativas Hipervalorizao da atividade julgadora e da
interpretao das normas nfase nas crticas voltadas atividade
legislativa e ao ceticismo quanto representatividade
25. A IMPORTNCIA DA REDIGNIFICAO DO PODER LEGISLATIVO Estmulo
nas academias: importncia dessa instituio na consolidao e
aperfeioamento da nossa democracia. Fomento participao popular O
que legitima a democracia representativa a capacidade de participao
no processo decisrio A adjudicao das questes morais no representa
nenhuma garantia de soluo adequada e satisfatria, ao contrrio,
muitas vezes poder dividir ainda mais os jurisdicionados, aos quais
no lhe fora dada a oportunidade de efetiva participao no processo
decisrio.
26. A IMPORTNCIA DA REDIGNIFICAO DO PODER LEGISLATIVO necessrio
encontrar a estrutura institucional que melhor permita o agir
coletivo, que permita a efetiva participao da populao no processo
decisrio dos desacordos morais razoveis por meio da deliberao, de
forma a assegurar a soberania popular. Sobre os riscos da contnua
submisso dos direitos fundamentais ao controle de
constitucionalidade, preciosas so as lies de Jorge Octvio Lavocat
Galvo (2010, apud VICTOR, 2013): (...) nesse tipo de sistema
judicial, em matria de fundamental importncia para os cidados, as
decises finais cabem aos tribunais, rgos no representativos e sem
credenciais democrticas. Desse modo (...) em uma sociedade que
realmente leva seus direitos a srio, existe bastante espao para um
desacordo moral honesto e de boa-f entre os cidados a respeito de
seus direitos fundamentais. Tais tpicos so normalmente complexos e
controversos, e o consenso entre os filsofos consiste em no haver
respostas definitivas para estas matrias. Assim, tendo em vista ser
necessrio eleger um procedimento para decidir estes casos, o
processo democrtico seria prefervel.
27. A IMPORTNCIA DA REDIGNIFICAO DO PODER LEGISLATIVO A partir
dessa anlise, feita luz do argumento das capacidades
institucionais, o Poder Legislativo apresenta-se como a instituio
melhor capacitada a decidir questes que envolvam os dilemas
morais.
28. CONSIDERAES FINAIS Necessidade de se recuperar a dignidade
da legislao por meio do estmulo ao processo deliberativo nos
Parlamentos, realocando para arena legislativa o debate acerca dos
desacordos morais razoveis, os quais tem sido judicializados.
Acerca desse deslocamento de poder decisrio sobre dilemas morais da
arena poltico-representativa para o Judicirio judicializao da
megapoltica , esclareceu-se suas causas, implicaes e consequncias,
demonstrando-se a relevncia de uma boa articulao interinstitucional
para que se tenha uma governana democrtica. Utilidade do argumento
das capacidades institucionais, sobretudo, como forma de demonstrar
a importncia do tratamento adequado do processo decisrio dentro do
arranjo institucional de sociedades plurais modernas como forma de
se aprimorar o modelo democrtico utilizado, tendo como fundamento a
soberania popular. O que se pretende concluir que a alocao do poder
decisrio deve levar em conta as condies e limitaes de cada
instituio e, especificamente, as decises quanto aos desacordos
morais razoveis, devem ser realocadas nas instncias representativas
a fim de se preservar uma governana democrtica.
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