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Aula 00 ECA e Estatuto do Idoso p/ Analista CNMP (Área Direito) Professor: Paulo Guimarães

Eca e estatuto do idoso aula 00

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ECA e Estatuto do Idoso p/ Analista CNMP (Área Direito)

Professor: Paulo Guimarães

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ainda antes da vida acadêmica, quando concorri e fui aprovado para uma

vaga no Colégio Militar do Recife, aos 10 anos de idade.

Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do

Brasil, e cruzei os dedos para não ser convocado antes de fazer

aniversário. Tomei posse em 2004 e trabalhei como escriturário, caixa

executivo e assistente em diversas áreas do Banco, incluindo atendimento

a governo e comércio exterior. Fui também aprovado no concurso da

Caixa Econômica Federal em 2004, mas não cheguei a tomar posse.

Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no

cargo de técnico do Banco Central, e lá trabalhei no Departamento de

Liquidações Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho

Monetário Nacional.

Em 2012, tive o privilégio de ser aprovado no concurso para

Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União, em 2°

lugar na área de Prevenção da Corrupção e Ouvidoria. Atualmente,

desempenho minhas funções na Ouvidoria-Geral da União, que é um dos

órgãos componentes da CGU.

Minha experiência prévia como professor em cursos

preparatórios engloba as áreas de Direito Constitucional e legislação

específica. Atualmente tenho ministrado cursos de legislação específica e

de Regimento Interno de vários tribunais no Estratégia.

Você terá pela frente uma tarefa árdua, mas posse lhe

assegurar de que sua opção por se preparar com o Estratégia Concursos

é, sem dúvida, a melhor escolha em termos de qualidade do material

apresentado e de comprometimento dos professores.

Ao longo das aulas, destrincharei os detalhes do Estatuto da

Criança e do Adolescente e do Estatuto do Idoso, fazendo

comentários que vão facilitar a sua compreensão, além de esquemas,

gráficos e tabelas para que você possa memorizar mais facilmente aquilo

que for necessário.

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Garanto que todos os meus esforços serão concentrados na

tarefa de obter a SUA aprovação. Esse comprometimento, tanto da minha

parte quanto da sua, resultará, sem dúvida, numa preparação

consistente, que vai permitir que você esteja pronto no dia da prova, e

tenha motivos para comemorar quando o resultado for publicado.

Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um

sonho distante, mas, acredite em mim, se você se esforçar ao máximo,

será apenas uma questão de tempo. E digo mais, quando você for

aprovado, ficará surpreso em como foi mais rápido do que você

imaginava.

2. CRONOGRAMA

Nosso cronograma nos permitirá cobrir todo o conteúdo de

Legislação Aplicada, enfatizando sempre os aspectos mais importantes e

pontuando as possibilidades de cobrança por parte da banca. Nosso curso

está 100% atualizado, ok?

O cronograma está ajustado de forma a dar a você um tempo

razoável entre a última aula e a sua prova. Esse é o tempo necessário

para você estudar o assunto e fazer sua revisão.

Aula 00 Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte 1

Aula 01

13/12/2014 Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte 2

Aula 02

8/1/2015 Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte 3

Aula 03

9/1/2015 Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte 4

Aula 04

16/1/2015 Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte 5

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Aula 05

24/1/2015 Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte 6

Aula 06

31/1/2015 Estatuto do Idoso – Parte 1

Aula 07

6/2/2015 Estatuto do Idoso – Parte 2

Aula 08

13/2/2015 Estatuto do Idoso – Parte 3

Encerrada a apresentação do curso, vamos à matéria. Lembro

a você que essa aula demonstrativa serve para mostrar como o curso

funcionará, mas isso não quer dizer que a matéria que será explorada nas

páginas a seguir não seja importante ou não faça parte do programa.

Analise o material com carinho, faça seus esquemas de

memorização e prepare-se para a revisão final, e esse curso será o

suficiente para que você atinja um excelente resultado. Espero que você

goste e opte por se preparar conosco.

3. NOÇÃO LEGAL DE CRIANÇA E ADOLESCENTE. DOS DEVERES

DA FAMÍLIA, DA COMUNIDADE, DA SOCIEDADE E DO PODER

PÚBLICO PERANTE AS CRIANÇAS E OS ADOLESCENTES

O seu edital não deixou isso claro, mas sua prova tratará

basicamente do Estatuto da Criança e do Adolescente. Na realidade, os

itens que constam no edital são basicamente os títulos e capítulos dessa

lei, e certamente é isso que será cobrado na prova.

Feitas essas considerações, hoje iniciaremos o estudo do ECA

de forma sistemática, por meio da análise dos seus dispositivos e da

contextualização da matéria.

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A Lei n° 8.069/1990 é reconhecida internacionalmente como

um dos mais avançados Diplomas Legais dedicados à garantia dos direitos

da população infanto-juvenil.

Suas disposições, entretanto, ainda hoje são desconhecidas

pela maioria da população, além de serem sistematicamente

descumpridas por boa parte dos administradores públicos, que fazem da

prioridade absoluta e da proteção integral à criança e ao adolescente

palavras vazias de conteúdo, apesar de serem princípios elementares

contidos não só na lei, mas na própria Constituição Federal.

O ECA é uma lei extensa, e por isso não teremos condições de

analisar todos os dispositivos, um a um. Por essa razão, recomendo

fortemente que você separe um tempo para ler toda a lei pelo menos

uma vez. Nas nossas aulas nos concentraremos nos aspectos mais

importantes, e que já foram cobrados em concursos anteriores.

3.1. Disposições Preliminares

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao

adolescente.

As “disposições preliminares”, relacionadas nos arts. 1º a 6º,

do Estatuto da Criança e do Adolescente, trazem regras (conceito de

criança e adolescente, abrangência da Lei etc.) e princípios (como os

relativos à proteção integral e prioridade absoluta), a serem observados

quando da análise de todas as disposições da lei.

A interpretação dos dispositivos deve ser invariavelmente

operacionalizada e aplicada em benefício das crianças e adolescentes. Há

ainda outros princípios relacionados à interpretação e aplicação das

disposições do ECA, relacionados no art. 100, caput e parágrafo único.

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Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa

até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre

doze e dezoito anos de idade.

Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se

excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um

anos de idade.

A “Doutrina da Proteção Integral à Criança e ao

Adolescente” é adotada pela Constituição de 1988 e pela Convenção das

Nações Unidas Sobre os Direitos da Criança. O Estatuto da Criança e do

Adolescente, portanto, vem em resposta à nova orientação constitucional

e às normas internacionais relativas à matéria, deixando claro, desde os

primeiros dispositivos, seu objetivo fundamental: a proteção integral de

crianças e adolescentes.

Essa Doutrina consiste em garantir a crianças e adolescentes,

sem exceção, os direitos à sobrevivência, ao desenvolvimento pessoal e

social e à integridade física, psicológica e moral, com a criação e

articulação de um conjunto de políticas e ações em quatro importantes

segmentos: Políticas Sociais Básicas, Assistência Social, Proteção Especial

e Garantias de direitos.

O art. 2o conceitua, de forma objetiva, quem é considerado

criança e quem é considerado adolescente , para fins de incidência das

disposições contidas no ECA (que em diversas situações estabelece um

tratamento diferenciado para ambas categorias).

A aplicação do ECA a pessoas entre 18 e 21 anos de idade

somente é prevista em dois dispositivos bastante específicos: a) o art. 40,

do ECA, que prevê a aplicação da adoção estatutária a jovens entre 18 e

21 anos que à época do pedido respectivo já se encontravam sob a

guarda ou tutela dos adotantes; e b) o art. 121, §5º, do ECA, que fixa em

21 anos o limite para aplicação da medida socioeducativa de internação

que também se estende às demais medidas socioeducativas, e continua

em vigor, apesar da redução da idade da plena capacidade civil pelo

Código Civil de 2002.

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Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer

circunstâncias;

b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância

pública;

c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais

públicas;

d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas

com a proteção à infância e à juventude.

A defesa dos direitos fundamentais assegurados à criança e

ao adolescente, não é tarefa de apenas um órgão ou entidade, mas deve

ocorrer a partir de uma ação conjunta e articulada entre família,

sociedade/comunidade e Poder Público, em todas as esferas de governo.

Podemos dizer que este dispositivo, juntamente com o art.

227, caput da Constituição Federal, trata do princípio da prioridade

absoluta à criança e ao adolescente, que deve orientar a atuação de

todos, em especial do Poder Público, para defesa dos direitos assegurados

a crianças e adolescentes.

A regra é clara (como diria o Arnaldo! ) ao determinar que

crianças e adolescentes não apenas recebam uma atenção e um

tratamento prioritários por parte da família, sociedade e, acima de tudo,

do Poder Público, mas que esta prioridade seja absoluta, ou seja, antes e

acima de qualquer outra.

Podemos dizer, portanto, que há um verdadeiro comando

normativo dirigido em especial ao administrador público, que em suas

metas e ações não tem outra alternativa além de priorizar - e de forma

absoluta – a área infanto-juvenil, o que vem sendo reconhecido de forma

reiterada inclusive pelos Tribunais.

Um exemplo interessante que pode ser citado é o princípio 8º

da Declaração dos Direitos da Criança, de 1959: em caso de acidentes e

catástrofes naturais, os primeiros a serem socorridos e receberem

cuidados médicos devem ser as crianças e os adolescentes, inclusive dada

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presunção legal de que, sozinhos, estes não têm condições de se

proteger.

Além disso, todos os serviços públicos ou de relevância

pública devem se adequar ao atendimento prioritário (e em regime de

prioridade absoluta) a crianças e adolescentes. Para cumprir esse dever,

as estruturas já existentes precisam ser melhor organizadas, ou mesmo

novas estruturas precisam ser criadas. Esse “tratamento especial” visa

evitar que os interesses de crianças e adolescentes caiam na “vala

comum” dos demais atendimentos ou – o que é pior - sejam relegados ao

segundo plano, como é tão comum.

É importante desde já deixar claro também que a enumeração

dos aspectos que devem ser compreendidos pela garantia de prioridade

absoluta é apenas exemplificativa.

A criança e o adolescente gozam de prioridade absoluta na

proteção dos seus direitos e interesses.

Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer

forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e

opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão,

aos seus direitos fundamentais.

Este dispositivo é um desdobramento do contido no art. 227,

caput, da Constituição, e arts. 34 e 36 da Convenção da ONU sobre os

Direitos da Criança de 1989.

O ECA relaciona inúmeras condutas atentatórias aos direitos

de crianças e adolescentes que, se praticadas, podem caracterizam

crimes. Essas condutas estão descritas nos arts. 228 a 244-A, que

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estudaremos no momento oportuno. Há ainda a tipificação de outras

condutas, que constituem infrações administrativas (arts. 245 a 258-B), e

que também serão estudadas por nós.

A violação, por ação ou omissão, dos direitos infanto-juvenis,

pode levar à responsabilidade civil e administrativa do agente que

praticou a conduta. A apuração do fato deve ser inclusive provocada pela

autoridade judiciária que condenar o Poder Público.

Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins

sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e

deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do

adolescente como pessoas em desenvolvimento.

Este dispositivo traz uma importante regra de interpretação,

que torna inadmissível que qualquer das disposições do Estatuto seja

interpretada - e muito menos aplicada – em prejuízo das crianças e/ou

adolescentes que, em última análise, são as destinatárias da norma e da

integral proteção por parte do Poder Público (inclusive do Poder

Judiciário).

Neste sentido merece destaque um importante julgado do

STF, cujo trecho principal reproduzo a seguir:

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – INTERPRETAÇÃO.

O Estatuto da Criança e do Adolescente há de ser interpretado dando-se

ênfase ao objetivo visado, ou seja, a proteção e a integração do menor no

convívio familiar e comunitário, preservando-se-lhe, tanto quanto

possível, a liberdade. (STF. 1ª T. HC nº 88945/SP. Rel. Min. Marco Aurélio

Melo. J. em 04/03/2008).

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5. QUESTÕES COMENTADAS

1. Senado Federal – Advogado – 2008 – FGV (adaptada).

Considera-se criança, para os efeitos da lei, a pessoa até doze anos de

idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de

idade, mas há casos em que as disposições do Estatuto da Criança e do

Adolescente (Lei 8.069/90) se aplicam às pessoas entre dezoito e vinte e

um anos de idade.

COMENTÁRIOS: A assertiva está correta. Os casos em que o ECA trata

de pessoas até 21 anos não foram alterados com a redução da

maioridade civil para 18 anos em 2002.

GABARITO: C

2. MPE-SP – Promotor de Justiça – 2012 – MPE-SP (adaptada). O

Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069/90) destina-se a

regular os direitos assegurados à criança, considerando-se a pessoa até

a) doze anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se a

pessoa entre doze e dezoito anos de idade.

b) doze anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se a

pessoa entre doze e vinte e um anos de idade.

c) doze anos de idade; ao adolescente, considerando- se a pessoa entre

doze e dezoito anos de idade.

d) doze anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se a

pessoa entre doze e dezoito anos de idade.

e) dezesseis anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se

a pessoa entre dezesseis e vinte e um anos de idade.

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COMENTÁRIOS: Mais uma vez é importante que você não confunda a

definição de adolescente com o fato de que alguns dispositivos do ECA

alcançam pessoas de até 21 anos.

GABARITO: A

3. TJ-GO – Juiz de Direito – 2012 – FCC. Considere as seguintes

afirmações sobre Estatuto da Criança e do Adolescente:

I. Filiou-se à doutrina da prevenção especial, que considera crianças e

adolescentes como sujeitos cuja proteção se faz evitando ameaça ou

violação de seus direitos.

II. Utiliza o termo menor para se referir à pessoa entre 0 e 18 anos, faixa

que abrange a categoria criança (aquela entre 0 e 12 anos incompletos) e

adolescente (aquele entre 12 e 18 anos).

III. Admite sua aplicação, excepcional, a pessoas entre 18 e 21 anos

desde que demonstrada, em cada caso concreto, a necessidade de

proteção e o prejuízo no discernimento.

Está INCORRETO o que se afirma em

a) I, apenas.

b) II, apenas.

c) I, II e III.

d) I e III, apenas.

e) II e III, apenas.

COMENTÁRIOS: A assertiva I está incorreta porque o ECA se filia à

Doutrina da proteção integral, com entendimento relacionado à concessão

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de absoluta prioridade à criança e ao adolescente. A assertiva II está

incorreta simplesmente porque o ECA não utiliza o termo “menor”,

preferindo a expressão “criança e/ou adolescente”. A assertiva III

também está incorreta, pois a aplicação do ECA a pessoas de até 21 anos

ocorre nos casos expressamente previstos pela própria lei.

GABARITO: C

4. MPE-RS – Secretário de Diligências – 2008 – FCC. Considera-se

criança, para os efeitos das normas contidas no Estatuto da Criança e do

Adolescente, a pessoa até

a) doze anos de idade incompletos.

b) doze anos de idade completos.

c) treze anos de idade incompletos.

d) treze anos de idade completos.

e) quatorze anos de idade incompletos.

COMENTÁRIOS: Isso já está ficando cansativo, não é mesmo? Você

precisa memorizar: criança até 12 anos incompletos; adolescente entre

12 e 18 anos.

GABARITO: A

5. TJ-PR – Juiz de Direito – 2008 – FAE (adaptada). O Estatuto da

Criança e do Adolescente considera criança a pessoa com até doze anos

de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de

idade.

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COMENTÁRIOS: Corretíssimo. As questões sobre o assunto são bem

simples, não é mesmo!? Basta memorizar...

GABARITO: C

6. TJ-PR – Juiz de Direito – 2008 – FAE (adaptada). É dever do

poder público assegurar, com prioridade a efetivação dos direitos

fundamentais referentes à criança e ao adolescente. A garantia de

prioridade compreende a destinação privilegiada de recursos públicos nas

áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

COMENTÁRIOS: Essa é a Doutrina da Proteção Integral. A garantia de

prioridade compreende, entre outros, a destinação privilegiada de

recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à

juventude.

GABARITO: C

7. CNJ – Analista Judiciário – 2013 – Cespe. O direito da criança e do

adolescente à dignidade deve ser assegurado com exclusividade pelo

Estado e pela família.

COMENTÁRIOS: Basta saber o conteúdo do art. 4º do ECA: É dever da

família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público

assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à

vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à

profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à

convivência familiar e comunitária.

GABARITO: E

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8. CNJ – Analista Judiciário – 2013 – Cespe. Considera-se criança,

para os efeitos do ECA, a pessoa com até dezesseis anos de idade

incompletos.

COMENTÁRIOS: Você não aguenta mais ouvir falar sobre a idade da

criança e do adolescente, não é? Pois bem! Isso serve para demonstrar a

importância do assunto e, além disso, a repetição leva à perfeição, certo?

GABARITO: E

9. TJ-PR – Juiz de Direito – 2011 – TJ-PR. Em relação à criança e ao

adolescente e de acordo com o artigo 4º e parágrafo único da Lei

8.069/1990, a garantia de prioridade compreende:

a) Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias,

desde que não esteja a criança ou adolescente sob poder familiar, guarda

ou tutela de qualquer dos pais ou de seu representante legal.

b) Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância

pública.

c) Preferência ao adolescente portador de deficiência, assegurando-lhe

trabalho protegido e estabilidade.

d) Destinação privilegiada de recursos públicos exclusivamente nas áreas

urbanas carentes relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

COMENTÁRIOS: A alternativa A está incorreta porque o art. 4º do ECA

não faz ressalvas à primazia da proteção e socorro à criança e ao

adolescente. A alternativa C está incorreta porque na garantia de

prioridade não está inclusa expressamente a proteção ao trabalho do

adolescente portador de deficiência. A alternativa D está incorreta porque

os recursos devem ser destinados de forma privilegiada às áreas

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relacionadas à proteção à infância e à juventude, mas nada tem a ver

com áreas urbanas carentes.

GABARITO: B

10. Fundação Casa – Agente Administrativo – 2010 – VUNESP.

Relativamente às Disposições Preliminares do Estatuto da Criança e do

Adolescente, assinale a alternativa correta.

a) Considera-se criança a pessoa com até doze anos completos, e

adolescente aquela entre treze e dezoito anos de idade incompletos.

b) Nos casos em que a lei determinar, deverá ser constantemente

aplicado o Estatuto da Criança e do Adolescente às pessoas entre

dezenove e vinte anos de idade.

c) A garantia de prioridade para o adolescente compreende a primazia na

formulação das políticas sociais públicas para o lazer.

d) Na aplicação dessa Lei, deverão ser levados em conta os fins políticos a

que ela se destina.

e) Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas

com a proteção à infância e à juventude.

COMENTÁRIOS: Sobre a alternativa A, as definições estão incorretas, e

disso você já está cansado de saber... A alternativa B está incorreta por

força do art. 2º, parágrafo único: “Nos casos expressos em lei, aplica-se

excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um

anos de idade”. A assertiva trocou “excepcionalmente” por

“constantemente”. A alternativa C está incorreta porque o lazer não é

mencionado enquanto política pública no art. 4º. A alternativa D está

incorreta porque na interpretação da lei devem ser considerados seus fins

sociais, e não políticos.

GABARITO: E

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6. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS

1. Senado Federal – Advogado – 2008 – FGV (adaptada).

Considera-se criança, para os efeitos da lei, a pessoa até doze anos de

idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de

idade, mas há casos em que as disposições do Estatuto da Criança e do

Adolescente (Lei 8.069/90) se aplicam às pessoas entre dezoito e vinte e

um anos de idade.

2. MPE-SP – Promotor de Justiça – 2012 – MPE-SP (adaptada). O

Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069/90) destina-se a

regular os direitos assegurados à criança, considerando-se a pessoa até

a) doze anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se a

pessoa entre doze e dezoito anos de idade.

b) doze anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se a

pessoa entre doze e vinte e um anos de idade.

c) doze anos de idade; ao adolescente, considerando- se a pessoa entre

doze e dezoito anos de idade.

d) doze anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se a

pessoa entre doze e dezoito anos de idade.

e) dezesseis anos de idade incompletos; ao adolescente, considerando-se

a pessoa entre dezesseis e vinte e um anos de idade.

3. TJ-GO – Juiz de Direito – 2012 – FCC. Considere as seguintes

afirmações sobre Estatuto da Criança e do Adolescente:

I. Filiou-se à doutrina da prevenção especial, que considera crianças e

adolescentes como sujeitos cuja proteção se faz evitando ameaça ou

violação de seus direitos.

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II. Utiliza o termo menor para se referir à pessoa entre 0 e 18 anos, faixa

que abrange a categoria criança (aquela entre 0 e 12 anos incompletos) e

adolescente (aquele entre 12 e 18 anos).

III. Admite sua aplicação, excepcional, a pessoas entre 18 e 21 anos

desde que demonstrada, em cada caso concreto, a necessidade de

proteção e o prejuízo no discernimento.

Está INCORRETO o que se afirma em

a) I, apenas.

b) II, apenas.

c) I, II e III.

d) I e III, apenas.

e) II e III, apenas.

4. MPE-RS – Secretário de Diligências – 2008 – FCC. Considera-se

criança, para os efeitos das normas contidas no Estatuto da Criança e do

Adolescente, a pessoa até

a) doze anos de idade incompletos.

b) doze anos de idade completos.

c) treze anos de idade incompletos.

d) treze anos de idade completos.

e) quatorze anos de idade incompletos.

5. TJ-PR – Juiz de Direito – 2008 – FAE (adaptada). O Estatuto da

Criança e do Adolescente considera criança a pessoa com até doze anos

de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de

idade.

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6. TJ-PR – Juiz de Direito – 2008 – FAE (adaptada). É dever do

poder público assegurar, com prioridade a efetivação dos direitos

fundamentais referentes à criança e ao adolescente. A garantia de

prioridade compreende a destinação privilegiada de recursos públicos nas

áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

7. CNJ – Analista Judiciário – 2013 – Cespe. O direito da criança e do

adolescente à dignidade deve ser assegurado com exclusividade pelo

Estado e pela família.

8. CNJ – Analista Judiciário – 2013 – Cespe. Considera-se criança,

para os efeitos do ECA, a pessoa com até dezesseis anos de idade

incompletos.

9. TJ-PR – Juiz de Direito – 2011 – TJ-PR. Em relação à criança e ao

adolescente e de acordo com o artigo 4º e parágrafo único da Lei

8.069/1990, a garantia de prioridade compreende:

a) Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias,

desde que não esteja a criança ou adolescente sob poder familiar, guarda

ou tutela de qualquer dos pais ou de seu representante legal.

b) Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância

pública.

c) Preferência ao adolescente portador de deficiência, assegurando-lhe

trabalho protegido e estabilidade.

d) Destinação privilegiada de recursos públicos exclusivamente nas áreas

urbanas carentes relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

10. Fundação Casa – Agente Administrativo – 2010 – VUNESP.

Relativamente às Disposições Preliminares do Estatuto da Criança e do

Adolescente, assinale a alternativa correta.

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ECA e Estatuto do Idoso p/ CNMP Teoria e exercícios comentados

Prof. Paulo Guimarães – Aula 00

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a) Considera-se criança a pessoa com até doze anos completos, e

adolescente aquela entre treze e dezoito anos de idade incompletos.

b) Nos casos em que a lei determinar, deverá ser constantemente

aplicado o Estatuto da Criança e do Adolescente às pessoas entre

dezenove e vinte anos de idade.

c) A garantia de prioridade para o adolescente compreende a primazia na

formulação das políticas sociais públicas para o lazer.

d) Na aplicação dessa Lei, deverão ser levados em conta os fins políticos a

que ela se destina.

e) Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas

com a proteção à infância e à juventude.

GABARITO

1. C 6. C

2. A 7. E

3. C 8. E

4. A 9. B

5. C 10. E