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1 LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL CARGO: TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR CONCURSO PÚBLICO DA SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DO AMAZONAS 2015 CONTEÚDO: Lei Delegada nº 79, de 18 de maio de 2007, e suas alterações. Lei nº 3.204, de 21 de dezembro de 2007. Lei nº 3.281, de 25 de julho de 2008. Lei nº 3.719, de 12 de março de 2012. Lei nº 3.930, de 13 de setembro de 2013. Lei Nº 1.762, de 14 de novembro de 1986. LEI DELEGADA Nº 79, DE 18 DE MAIO DE 2007 DISPÕE sobre a SECRETÁRIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA SSP, definindo suas finalidades, competências e estrutura organizacional, fixando o seu quadro de cargos comissionados e estabelecendo outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS FAÇO SABER a todos os habitantes que, no exercício da delegação que me foi conferida pela Resolução Legislativa nº 408, de 27 de dezembro de 2006, com a modificação de prazo promovida pela Resolução Legislativa nº 415, de 02 de maio de 2007, edito a seguinte LEI DELEGADA: CAPÍTULO I DAS FINALIDADES E DAS COMPETÊNCIAS Art. 1º - A SECRETÁRIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA SSP, órgão integrante da Administração Direta do Poder Executivo, tem como finalidades:

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LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL – CARGO:

TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR

CONCURSO PÚBLICO DA SECRETARIA DE

ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO

ESTADO DO AMAZONAS

2015

► CONTEÚDO:

Lei Delegada nº 79, de 18 de maio de 2007, e suas alterações.

Lei nº 3.204, de 21 de dezembro de 2007.

Lei nº 3.281, de 25 de julho de 2008.

Lei nº 3.719, de 12 de março de 2012.

Lei nº 3.930, de 13 de setembro de 2013.

Lei Nº 1.762, de 14 de novembro de 1986.

LEI DELEGADA Nº 79, DE 18 DE MAIO DE 2007

DISPÕE sobre a SECRETÁRIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA –

SSP, definindo suas finalidades, competências e estrutura organizacional,

fixando o seu quadro de cargos comissionados e estabelecendo outras

providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS

FAÇO SABER a todos os habitantes que, no exercício da delegação que me

foi conferida pela Resolução Legislativa nº 408, de 27 de dezembro de 2006,

com a modificação de prazo promovida pela Resolução Legislativa nº 415, de

02 de maio de 2007, edito a seguinte

LEI DELEGADA:

CAPÍTULO I

DAS FINALIDADES E DAS COMPETÊNCIAS

Art. 1º - A SECRETÁRIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA – SSP,

órgão integrante da Administração Direta do Poder Executivo, tem como

finalidades:

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I – coordenação geral das atividades setoriais do Sistema de Segurança

Pública do Estado do Amazonas, composto pelas Polícias Civil e Militar, pelo

Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas e pelo Departamento Estadual de

Trânsito do Amazonas – DETRAN, de modo a garantir o livre exercício dos

Poderes Constituídos e a segurança física e patrimonial dos cidadãos mediante

atuação integrada e presente desses organismos junto à comunidade;

II – assessoramento ao Governador do Estado na formulação das diretrizes e

da política de garantia e manutenção da ordem pública.

Art. 2º - Para o cumprimento do disposto no artigo anterior, sem prejuízo de

outras ações e atividades previstas em normas legais e regulamentares,

compete à Secretária de Estado de Segurança Pública – SSP:

I - a formulação, a execução e a supervisão das atividades de natureza policial

ou correlata, objetivando o livre exercício dos Poderes Constituídos, a ordem e

a segurança pública;

II – a manutenção de intercâmbio policial com organizações congêneres

Sistema de Segurança Pública, em âmbito nacional;

III – o acompanhamento, com as autoridades administrativas e judiciárias, da

aplicação de medidas legais e regulamentares;

IV – a organização e o acompanhamento de serviços policiais relacionados

coma prevenção e a repressão da criminalidade intermunicipal e interestadual;

V – o acompanhamento de medidas para segurança e controle do trânsito;

VI – a concessão de autorização para funcionamento das empresas de

vigilância e congêneres;

VII – a assistência, a orientação e o acompanhamento que salvaguardem a

segurança, em caso de calamidade pública;

VIII – a execução de outras ações e atividades concernentes à sua natureza ou

determinadas pelo Chefe do Poder Executivo.

CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 3º - Dirigida pelo Secretário de Estado de Segurança Pública, com o auxílio

de um Secretário Executivo e de três Secretários Executivos Adjuntos, a

Secretária de Estado de Segurança Pública – SSP, tem a seguinte estrutura

organizacional:

I - ÓRGÃOS COLEGIADOS

a) Conselho Estadual de Segurança Pública – CONESP

b) Conselhos Interativos Comunitários de Segurança Pública – CONSEG

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c) Comitê de Gerenciamento de Crises

d) Gabinete de Gestão Integrada – GGI

II - ÓRGÃOS DE ASSITÊNCIA E ASSESSORAMENTO

a) Gabinete

b) Assessoria

II – ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE

a) Corregedoria Geral do Sistema de Segurança Pública do Estado do

Amazonas

1. Corregedoria Adjunta de Inspeção e Correição da Polícia Militar e do

Corpo de Bombeiros Militar

2. Corregedoria Adjunta de Inspeção e Correição da Polícia Civil e do

Departamento Estadual de Trânsito

IV – ÓRGÃOS DE ATIVIDADES-MEIO

a) Secretária Executiva

1. Instituto Integrado de Ensino de Segurança Pública – IESP

2. Departamento de Administração

3. Departamento de Orçamento e Finanças

4. Departamento de Planejamento e Controle de Projetos e Convênios

5. Departamento de Tecnologia

6. Junta Médico-Pericial

b) Secretária Executiva Adjunta de Inteligência

1. Departamento de Inteligência – DEINT

2. Departamento de Contra-Inteligência

3. Departamento de Logística

V – ÓRGÃOS DE ATIVIDADES-FIM

a) Secretária Executiva Adjunta de Operações

1. Centro Integrado de Operações de Segurança – CIOPS

b) Secretária Executiva Adjunta do Programa Ronda no Bairro – SEARB

VI – ENTIDADE VINCULADA

a) Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas – DETRAN

VII - ÓRGÃO DE APOIO

a) Ouvidoria de Segurança

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Parágrafo único: a Corregedoria Geral do Sistema de Segurança Pública do

Estado do Amazonas, as Corregedorias Adjuntas de Inspeção e Correição da

Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, da Polícia Civil e do

Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas, o Instituto Integrado de

Ensino de Segurança Pública – IESP, bem como o Conselho Estadual de

Segurança Pública – CONESP, os Conselhos Interativos Comunitários de

Segurança da Capital – CONSEG, o Comitê de Gerenciamento de Crises e o

Gabinete de Gestão Integrada – GGI, têm suas composições, competências e

formas de funcionamento disciplinadas em atos específicos, conforme o

disposto na legislação aplicável.

CAPÍTULO III

DAS COMPETÊNCIAS DAS UNIDADES

Art. 4º - As unidades integrantes da estrutura organizacional da Secretária de

Estado de Segurança Pública – SSP, têm as seguintes competências, sem

prejuízo de outras ações e atividades previstas no seu Regimento Interno:

I – GABINETE – programação, coordenação, supervisão e execução das

atividades de representação política, administrativa e social do Secretário;

II – ASSESSORIA – assistência ao Secretário de Estado, ao Secretário

Executivo, aos Secretários Executivos Adjuntos e aos Chefes de Departamento

em assuntos técnicos e administrativos; assessoramento aos gestores

principais da Pasta em matéria jurídica, por meio de orientação ou mediante

emissão de pareceres ou elaboração de outros documentos, em processos ou

procedimentos pertinentes às finalidades e competências da Secretária, com

vistas ao controle prévio da conformidade à lei dos atos a serem praticados;

III – SECRETÁRIA EXECUTIVA – assistência ao Secretário de Estado na

supervisão geral das atividades da Secretária, incluídas as ações das

Secretárias Executivas Adjuntas e da entidade vinculada; coordenação e

controle das atividades desenvolvidas no órgãos que lhe são subordinados;

auxílio ao Secretário de Estado na definição de diretrizes e no desenvolvimento

das ações na área de sua competência;

IV – DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO – supervisão, coordenação e

execução, no âmbito da Pasta, das atividades pertinentes a pessoal, material,

patrimônio, informática e serviços gerais, em consonância com as diretrizes

emanadas dos respectivos órgãos centrais do Poder Executivo;

V – DEPARTAMENTO DE ORÇAMENTOS E FINANÇAS – coordenação,

supervisão e execução das atividades relativas à execução orçamentária e

financeira da Secretária;

VI – DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PROJETOS

E CONVÊNIOS – coordenação, planejamento e articulação, junto aos órgãos

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federais, estaduais e municipais e à iniciativa privada, de programas

pertinentes a política estadual de Segurança Pública;

VII – DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA – coordenação dos Sistemas

Tecnológicos da Segurança Pública; fiscalização da regularidade do uso e

manutenção de equipamentos; execução das Políticas de Evolução

Tecnológica, propondo melhoramento das atividades-fim; proposição de

medidas, acompanhamento dos procedimentos de aquisição de bens e

equipamentos tecnológicos e avaliação e certificação do regular recebimento

dos bens adquiridos no âmbito do Sistema de Segurança Pública;

VIII – JUNTA MÉDICO-PERICIAL – execução das atividades médico-periciais

no atendimento aos servidores da Secretária de Estado de Segurança Pública

– SSP, das Polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e do

Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas – DETRAN/AM;

IX – SECRETÁRIA EXECUTIVA ADJUNTA DE INTELIGÊNCIA - coordenação

e controle das atividades desenvolvidas pelos Departamentos de Inteligência –

DEINT, de Contra-Inteligência e de Logística; competência exclusiva para

coletar dados e informações, pesquisar, analisar, processar, produzir e difundir

conhecimentos de Inteligência para o Sistema de Segurança Pública do

Estado, devendo as Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiro Militar, Sistema

Prisional e Departamento Estadual de Trânsito, contribuir com dados e

informações de interesse do Estado, quando solicitadas ou por sua própria

iniciativa;

X – DEPARTAMENTO DE INTELIGÊNCIA – DEINT – coordenação do

levantamento de informações específicas sobre incidências criminais no Estado

e realização de investigações em assuntos relacionados à segurança pública;

XI – DEPARTAMENTO DE CONTRA-INTELIGÊNCIA – identificação e

neutralização de ações adversas, realizadas por organismos ou por pessoas,

produzindo conhecimento para proteger a atividade de inteligência e a

instituição a que pertence, de modo a salvaguardar todos os conhecimentos

sigilosos oriundos de estrutura da inteligência da Secretária;

XII – DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA – planejamento, coordenação,

fiscalização e controle das atividades de suprimento geral, manutenção do

material e obras da Secretária;

XIII – SECRETÁRIA EXECUTIVA ADJUNTA DE OPERAÇÕES – coordenação

e controle das atividades desenvolvidas no Centro Integrado de Operações de

Segurança – CIOPS;

XIV – CENTRO INTEGRADO DE OPERAÇÕES DE SEGURANÇA – CIOPS –

integração das ações das Polícias Militar e Civil, e do Corpo de Bombeiros

Militar para atendimento de ocorrências solicitadas pela população, através de

190, 193 e 199, e centralização das informações decorrentes deste serviço

para subsidiar o planejamento, a tomada de decisões e a efetiva ação destes

órgãos, contribuindo para maior agilidade no atendimento ao cidadão e para

conseqüente melhoria da ordem pública em defesa da coletividade;

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XV – SECRETÁRIA EXECUTIVA ADJUNTA DO PROGRAMA RONDA NO

BAIRRO – coordenação e controle das atividades desenvolvidas pelos

Departamentos de segurança pública e atividade policial integradas; e de

infraestrutura, reaparelhamento e tecnologia das instituições de segurança

pública, com competência exclusiva para planejar, coordenar e integrar as

ações de segurança pública do Programa Ronda no Bairro para o Sistema

Integrado das Ações de Segurança Pública do Estado do Amazonas;

XVI – OUVIDORIA DE SEGURANÇA.

CAPÍTULO IV

DAS COMPETÊNCIAS DOS DIRIGENTES

Art. 5º - As competências do Secretário de Estado, do Secretário Executivo e

dos Secretários Executivos Adjuntos são as estabelecidas nos artigos 16 a 19

da Lei Delegada nº 67, desta data.

Art. 6º - Sem prejuízo do disposto no Regimento Interno da Pasta, são

atribuições comuns dos demais dirigentes das unidades que compõem a

estrutura organizacional da Secretária de Estado de Segurança Pública – SSP:

I – gerir as áreas operacionais sob sua responsabilidade;

II – assegurar padrões satisfatórios de desempenho em suas áreas de

atuação;

III – zelar pelos bens e materiais sob sua guarda, garantindo adequada

manutenção, conservação, modernidade e funcionamento;

IV – promover permanente avaliação dos servidores que lhes são

subordinados, com vistas à constante melhoria dos serviços;

V – propor medidas disciplinares, na forma da legislação específica;

VI – julgar os recursos contra atos de seus subordinados, quando couber;

VII – executar outras ações, em razão da natureza da unidade sob sua direção,

sob a orientação ou por determinação do Secretário de Estado, do Secretário

Executivo ou dos Secretários Executivos Adjuntos.

CAPÍTULO V

DOS CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO

E DAS FUNÇÕES GRATIFICADAS

Art. 7º - Os cargos de provimento em comissão da Secretária de Estado de

Segurança Pública – SSP são os especificados no Anexo I desta Lei, extintos

os cargos constantes do Anexo Único da Lei Delegada nº 59, de 29 de julho de

2005.

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§ 1º - A remuneração do titular de cargo de provimento em comissão de Diretor

Geral do Instituto Integrado de Ensino de Segurança Pública do Estado do

Amazonas – IESP é fixada em R$ 6.000,00

§ 2º - Os cargos a que se refere este artigo serão ocupados, preferencialmente,

por servidores da Secretária de Estado de Segurança Pública – SSP.

§ 3º - Os limites de efetivos de policiais e bombeiros militares requisitados para

desempenharem funções na Secretária Executiva Adjunta de Inteligência, na

Corregedoria Geral do Sistema de Segurança Pública do Estado do Amazonas

e no Instituto Integrado de Ensino de Segurança Pública do Estado do

Amazonas são os definidos no Anexo IV desta lei.

§ 4º - Os policiais e bombeiros militares em exercício nos organismos

constantes do § 3º deste artigo terão seu funcionamento regulado em ato

próprio das respectivas Chefias, respeitando os parâmetros legais dos

Regulamentos Policiais Militares e os limites estabelecidos, vedada a atribuição

de tarefas de cunho privado.

5º - Os policiais e bombeiros militares em exercício nos organismos constantes

do § 3º deste artigo serão requisitados pelo Secretário de Estado de Segurança

Pública à Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar.

Art. 8º - O Secretário de Estado de Segurança Pública poderá atribuir aos

servidores da Pasta e aos servidores solicitados dos órgãos que compõem o

Sistema de Segurança Pública, por meio de ato próprio, Função Gratificada

(FG) pelo exercício de encargo de chefia, assessoramento ou direção, nos

termos do Anexo II, Anexo III, Parte II, e Anexo IV, Parte II, desta Lei.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 9º - A Corregedoria Geral do Sistema de Segurança Pública do Estado do

Amazonas e o Instituto Integrado de Ensino de Segurança Pública do Estado

do Amazonas serão implantados no prazo de 90 (noventa) dias, ficando os

responsáveis pelas Corregedorias das Polícias Civil e Militar do Estado do

Amazonas, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amazonas e do

Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas, bem como os titulares das

Academias de Polícia Civil e Militar, da Escola de Bombeiros, dos Centros de

Pesquisa e Treinamento e de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da

Polícia Militar incumbidos, no mesmo prazo, de transferir todas as atividades

administrativas e os feitos em tramitação e já arquivados, para a Corregedoria

Geral e para o Instituto Integrado de Ensino de Segurança Pública do Estado

do Amazonas.

Art. 10 – As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta das

dotações consignadas no Orçamento do Poder Executivo para a Secretária de

Estado de Segurança Pública – SSP.

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Art. 11 – Revogado o artigo 3º da Lei Delegada nº 64, 04 de maio de 2007, a

Lei Delegada nº 59, de 29 de julho de 2005, e as demais disposições em

contrário, esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

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ANEXO I

CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO

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ANEXO II

FUNÇÕES GRATIFICADAS DA SSP

ANEXO III

PARTE I

(CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO

DA SECRETARIA EXECUTIVA ADJUNTA DE INTELIGÊNCIA)

PARTE II

(FUNÇÕES GRATIFICADAS DA SECRETARIA

EXECUTIVA ADJUNTA DE INTELIGÊNCIA)

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ANEXO IV

LIMITE DE EFETIVO POLICIAL e BOMBEIRO MILITAR REQUISITADOS

PARA DESEMPENHAR FUNÇÃO NA SECRETARIA ADJUNTA DE

INTELIGÊNCIA, NA CORREGEDORIA GERAL DO SISTEMA DE

SEGURANÇA PÚBLICA E NO INSTITUTO INTEGRADO DE ENSINO

DE SEGURANÇA PÚBLICA

SECRETARIA EXECUTIVA ADJUNTA DO

PROGRAMA RONDA NO BAIRRO – SEARB

PARTE I

QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO DA

SECRETARIA EXECUTIVA ADJUNTA DO PROGRAMA

RONDA NO BAIRRO

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PARTE II

QUADRO DE FUNÇÕES GRATIFICADAS DA SECRETARIA

EXECUTIVA ADJUNTA DO PROGRAMA RONDA NO BAIRRO

PARTE III

QUADRO DE EFETIVO PREVISTO DE POLICIAIS CIVIS

PARTE IV

QUADRO DO LIMITE DE EFETIVO POLICIAL MILITAR REQUISITADO

PARA DESEMPENHAR FUNÇÃO NA SECRETARIA EXECUTIVA ADJUNTA

DO PROGRAMA RONDA NO BAIRRO

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LEI Nº 3.204, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

DISPÕE sobre a Corregedoria Geral do Sistema de Segurança Pública do

Estado do Amazonas, estabelece normas para a sua organização e

manutenção, define sua competência, atribuições e estrutura organizacional e

dá outras providências. Com as alterações feitas pela Lei Ordinária nº

3930/2013 de 13 de setembro de 2013.

CAPÍTULO I

DAS FINALIDADES E ATRIBUIÇÕES

Art. 1.° - A CORREGEDORIA GERAL DO SISTEMA DE SEGURANÇA

PÚBLICA DO ESTADO DO AMAZONAS - CORREGEDORIA GERAL/SSP,

criada pela Lei Delegada n.º 62, de 04 de maio de 2.007, órgão superior de

controle e fiscalização das atividades funcionais e da conduta disciplinar interna

das Polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros Militar, do Departamento

Estadual de Trânsito, e dos demais servidores integrantes do Sistema de

Segurança Pública do Estado do Amazonas, sem prejuízo das finalidades e

competências constantes dos artigos 2.º e 3.º da Lei Delegada n.º 62, de 04 de

maio de 2.007, tem as suas atribuições e estrutura organizacional nos termos

previstos nesta Lei.

Art. 2.° - A Corregedoria Geral do Sistema de Segurança Pública do Estado do

Amazonas tem como finalidades:

I - a defesa dos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório,

da legalidade, legitimidade, impessoalidade, moralidade, eficiência,

economicidade e publicidade, bem como dos direitos e interesses individuais e

coletivos, no âmbito do Sistema Estadual de Segurança Pública;

II - o exercício das funções de fiscalização, disciplina e orientação

administrativa das atividades desenvolvidas pelas Polícias Civil e Militar, pelo

Corpo de Bombeiros Militar, pelo Departamento Estadual de Trânsito do

Amazonas, e demais Órgãos que compõem o Sistema Estadual de Segurança

Pública.

Art. 3.° - Para o cumprimento do disposto no artigo anterior, compete à

Corregedoria Geral do Sistema de Segurança Pública do Estado do Amazonas,

sem prejuízo de outros procedimentos que lhe forem atribuídos, na forma legal,

regulamentar e regimental:

I - apurar as transgressões funcionais praticadas por policiais civis e militares,

bombeiros militares, de servidores do Departamento Estadual de Trânsito e

demais servidores do Sistema de Segurança Pública do Estado;

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II - requisitar a instauração de Conselhos de Disciplina e Justificação,

Sindicância Disciplinar Militar para apurar se o militar estadual reúne ou não

condições morais de permanecer no serviço ativo;

III - requisitar a instauração de inquérito policial civil ou militar e acompanhar a

apuração dos ilícitos;

IV - instaurar, promover e acompanhar sindicâncias, no âmbito de suas

atribuições;

V - instaurar, promover e acompanhar processos administrativos disciplinares;

VI - realizar, de ofício ou mediante solicitação, inspeções, vistorias, exames,

investigações e auditorias nas unidades das Polícias Civil e Militar do Estado

do Amazonas, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amazonas e do

Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas;

VII - requisitar diretamente aos órgãos integrantes do Sistema de Segurança

Pública do Estado do Amazonas ou dos demais órgãos do Poder Executivo

Estadual, toda e qualquer informação ou documentação necessária ao

desempenho de suas atividades de fiscalização, vistoria e investigação;

VIII - requisitar informações acerca do fiel cumprimento das Requisições

Judiciais, do Ministério Público e de cartas precatórias;

IX - acompanhar os atos de afastamento relacionados a policiais civis e

militares, bombeiros militares e demais servidores do Sistema de Segurança

Pública do Estado do Amazonas, que estejam respondendo a procedimentos

disciplinares;

X - manter arquivo atualizado e pormenorizado com todos os dados relativos a

processos judiciais, procedimentos administrativos disciplinares, inquéritos

policiais civis ou militares que envolvam agentes públicos integrantes do

Sistema de Segurança Pública do Estado do Amazonas;

XI - expedir instruções normativas, ordens de serviço, portarias, provimentos

disciplinares, correcionais ou orientadores das atividades de polícia judiciária e

disciplinar;

XII - instituir mecanismos de controle de inquéritos policiais e demais

procedimentos investigativos realizados pela Polícia Civil, Polícia Militar e

Corpo de Bombeiros Militar;

XIII - receber denúncias, reclamações e representações sobre atos

considerados ilegais, arbitrários, desonestos, indecorosos ou que violem os

direitos humanos individuais ou coletivos, praticados por policiais civis e

militares, bombeiros militares, servidores do Departamento Estadual de

Trânsito do Amazonas e demais funcionários do Sistema de Segurança Pública

do Estado;

XIV - propor ao Secretário de Estado de Segurança Pública a adoção das

providências que entender pertinentes ao aperfeiçoamento dos serviços

prestados à população pelas Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros

Militar, Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas e demais órgãos que

compõem o Sistema de Segurança Pública do Estado do Amazonas;

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XV - verificar a procedência de denúncias, reclamações e representações,

propondo aos órgãos competentes da Administração a instauração de

sindicâncias, inquéritos e outras medidas destinadas à apuração das

responsabilidades administrativas, civis e criminais, fazendo ao Ministério

Público a devida comunicação, quando houver prova irrefutável da autoria e

materialidade da prática de crime;

XVI - fiscalizar quaisquer procedimentos de natureza administrativa ou criminal

instaurados no âmbito do Sistema de Segurança Pública do Estado do

Amazonas;

CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 4.º - A Corregedoria-Geral do Sistema de Segurança Pública do Estado do

Amazonas tem a seguinte estrutura organizacional:

I - ÓRGÃOS DE DIREÇÃO SUPERIOR:

a) Corregedoria-Geral;

b) Corregedoria-Geral Adjunta:

1. Assessoria

c) Corregedoria Auxiliar da Polícia Civil:

1. Assessoria;

2. 1.ª Unidade de Apuração de Transgressões Disciplinares atribuídas a

Policiais Civis e Servidores do Sistema de Segurança Pública;

3. 2.ª Unidade de Apuração de Transgressões Disciplinares atribuídas a

Policiais Civis e Servidores do Sistema de Segurança Pública;

4. 1.ª Comissão Permanente de Disciplina;

5. 2.ª Comissão Permanente de Disciplina;

6. 3.ª Comissão Permanente de Disciplina;

7. 4.ª Comissão Permanente de Disciplina;

d) Corregedoria Auxiliar da Polícia Militar:

1. Assessoria;

2. 1.ª Unidade de Apuração de Transgressões Disciplinares (PMAM);

3. 2.ª Unidade de Apuração de Transgressões Disciplinares (PMAM);

4. 3.ª Unidade de Apuração de Transgressões Disciplinares (PMAM);

5. Conselho Permanente de Justificação (PMAM);

6. 1.º Conselho Permanente Disciplinar (PMAM);

7. 2.º Conselho Permanente Disciplinar (PMAM);

8. 3.º Conselho Permanente Disciplinar (PMAM).

e) Corregedoria Auxiliar do Corpo de Bombeiros Militar:

1. Unidade de Apuração de Transgressões Disciplinares (CBMAM);

2. Conselho Permanente Disciplinar (CBMAM);

3. Conselho Permanente de Justificação (CBMAM).

f) Corregedoria Auxiliar do Departamento Estadual de Trânsito;

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II - ÓRGÃOS DE APOIO:

a) Chefia de Gabinete;

b) Assessoria;

c) Departamento de Assuntos Internos;

d) Coordenação Geral de Administração:

1. Setor de Documentação;

2. Setor de Informática;

3. Setor de Estatística;

4. Setor de Recursos Humanos;

5. Setor de Serviços Gerais;

6. Setor de Material e Patrimônio;

7. Setor de Denúncia.

e) Departamento de Orçamento e Finanças;

III - ÓRGÃOS TÉCNICOS:

a) Coordenação Geral de Estudos, Legislações e Pareceres:

1. Assessoria;

2. Assessoria para Assuntos Civis;

3. Assessoria para Assuntos Militares.

b) Coordenação Geral de Correições:

1. Secretaria;

2. Departamento de Correições de Inquéritos Policiais Civis;

3. Departamento de Correições de Inquéritos Policiais Militares;

4. Departamento de Orientação, Inspeções, Auditoria, Vistorias e fiscalização;

IV - ÓRGÃO DE EXECUÇÃO:

a) Coordenação Geral de Disciplina:

1. Secretaria;

2. Assessoria;

3. Departamento de Notificações, Intimações, Investigações e Diligências;

4. Departamento de Orientação, Acompanhamento e Apuração de Infrações

Administrativas atribuídas a Servidores Civis do Sistema de Segurança Pública

do Estado do Amazonas;

5. Departamento de Orientação, Acompanhamento e Apuração de Infrações

Disciplinares atribuídas a Policiais Militares e Bombeiros Militares.

Art. 5.º - As Comissões, os Conselhos Permanentes e as Unidades de

Apuração, serão integrados por Delegados de Polícia, Peritos, Policiais Civis,

Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar e por servidores do

Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas, bem como, por funcionários

integrantes do sistema.

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§1.º As Comissões, Conselhos Permanentes e as Unidades de Apuração,

serão instalados em número compatível com as necessidades do serviço,

conforme critérios definidos pelo Corregedor-Geral.

§2.º Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas

designados para comporem as Comissões referidas no caput deste artigo,

deverão fazer parte do quadro do Órgão há, pelo menos, 10 (dez) anos.

§3.º Poderão ser designados para comporem as Comissões, Conselhos e

Unidades referidas no caput deste artigo, Policiais e Bombeiros Militares da

Reserva, os quais serão considerados convocados para o serviço ativo para

efeito desta Lei, Policiais Civis e demais funcionários aposentados integrantes

do Sistema de Segurança Pública.

§4.º Os membros que integram as Unidades, serão nomeados para cargo de

provimento em comissão, atribuída por ato próprio do Chefe do Executivo

Estadual, pelo exercício de suas atividades, mediante indicação pelo

Corregedor-Geral ao Secretário de Estado de Segurança Pública.

Art. 6.º - O Relatório Mensal contendo os resultados dos procedimentos

administrativos disciplinares instaurados e concluídos deverá ser remetido pela

Corregedoria-Geral do Sistema ao Secretário de Estado de Segurança Pública,

sempre que solicitados.

Art. 7.º - O Corregedor-Geral poderá requisitar servidores dos órgãos que

integram o Sistema de Segurança Pública do Estado do Amazonas, que

passarão a ter exercício na Corregedoria-Geral, sem que tal requisição importe

em relotação ou redistribuição, sendo reconhecida como atividade policial.

Parágrafo único: No caso do deslocamento de militares nos moldes previstos

neste artigo, a função por eles exercida será considerada de natureza militar.

CAPÍTULO III

DO PESSOAL

Art. 8.º - A Corregedoria-Geral do Sistema de Segurança Pública do Estado do

Amazonas será dirigida por um Corregedor-Geral indicado pelo Secretário de

Segurança e por um Corregedor-Geral Adjunto, com auxílio de quatro

Corregedores Auxiliares, indicados pelo Corregedor-Geral ao Secretário de

Segurança, todos nomeados em comissão pelo Governador do Estado.

Art. 9.º - Ao Corregedor-Geral caberá coordenar, planejar e supervisionar as

atividades da Corregedoria-Geral do Sistema de Segurança Pública do Estado

do Amazonas.

§1.º O Corregedor-Geral será substituído em suas ausências ou impedimentos

legais pelo Corregedor-Geral Adjunto.

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§2.º Nas ausências ou impedimentos legais do Corregedor-Geral e do

Corregedor-Geral Adjunto, responderá pela Corregedoria-Geral do Sistema de

Segurança Pública o Corregedor Auxiliar indicado pelo Corregedor-Geral;

§3.º O Corregedor-Geral, o Corregedor-Geral Adjunto e os Corregedores

Auxiliares que integrarem órgãos diretivos ou consultivos de entidades públicas

ou privadas só poderão fazê-lo a título gratuito.

§4.º O Corregedor-Geral poderá delegar outras atribuições ao Corregedor-

Geral Adjunto ou aos Corregedores Auxiliares, sempre que necessário ao bom

andamento do serviço.

Art. 10 - Ao Corregedor-Geral Adjunto caberá coordenar, planejar e

supervisionar as atividades administrativas da Corregedoria-Geral do Sistema

de Segurança Pública do Estado do Amazonas.

Art. 11 - Nas ausências ou impedimentos legais dos Corregedores Auxiliares,

responderá pela respectiva Corregedoria Auxiliar o servidor da ativa mais

antigo ou mais graduado daquele órgão.

Art. 12 - Os cargos de provimento em comissão de Corregedor Auxiliar serão

exercidos por Delegados de Polícia Civil, integrantes das duas últimas classes

de carreira, Oficiais dos dois últimos postos da Polícia Militar e Bombeiro

Militar, e por servidor do Departamento Estadual de Trânsito, cumpridos os

seguintes requisitos:

I - idade mínima de 35 anos;

II - bacharelado em Direito, com mais de 05 anos de formação;

III - notório saber jurídico no campo administrativo, disciplinar, penal e

processual penal;

IV - não integrar órgãos diretivos, deliberativos ou consultivos de entidades

públicas ou privadas;

V - reputação ilibada.

Parágrafo único: Na ausência de servidores que preencham o pré-requisito

previsto no inciso II deste artigo, os cargos de Corregedores Auxiliares da

Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, poderão ser ocupados por oficiais

dos dois últimos postos das respectivas corporações, com curso de formação

superior em suas áreas.

CAPÍTULO IV

DA REMUNERAÇÃO DOS CARGOS

Art. 13 - A remuneração dos titulares dos cargos de provimento em comissão,

de Corregedor-Geral, Corregedor-Geral Adjunto e de Corregedor Auxiliar, é

fixada em R$15.000,00 (quinze mil reais), R$13.000,00 (treze mil reais) e

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R$10.000,00 (dez mil reais), respectivamente, e em R$7.000,00 (sete mil reais)

a remuneração de Coordenador-Geral, sendo composta de R$2.000,00 (dois

mil reais) a título de vencimento, e o restante a título de representação.

Parágrafo único: A remuneração prevista no caput será devida sem prejuízo

da remuneração integral do órgão de origem.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 16 - Além dos cargos especificados no artigo 4.º da Lei Delegada n.º 62, de

04 de maio de 2007, ficam criados no Quadro de Pessoal da Secretaria de

Estado de Segurança Pública os cargos de provimento em comissão, abaixo

especificados, que passam a compor o Anexo I desta Lei:

I - um de Corregedor Geral Adjunto,

II - dois de Corregedor Auxiliar;

III - quatro de Coordenador Geral;

Art. 17 - Ficam criados, no Quadro de Pessoal da Secretaria de Estado de

Segurança Pública, para a Corregedoria Geral do Sistema de Segurança

Pública do Estado do Amazonas, os cargos de provimento em comissão e as

funções gratificadas especificados nos Anexos I e II desta Lei.

Art. 18 - Havendo necessidade do serviço e inexistindo Comissões

Permanentes, Conselhos Permanentes e Comissões Especiais em número

suficiente, fica delegada ao Corregedor-Geral, em caráter extraordinário, a

criação, por Ato próprio, de tantas Comissões Permanentes, Conselhos

Permanentes e Comissões Especiais que se fizerem necessárias, caso em que

os membros farão jus ao jeton a que se refere o artigo 14, desta Lei, até que

sejam nomeados pelo Chefe do Poder Executivo.

Art. 19 - É facultada a criação de estágio acadêmico pela Corregedoria-Geral

para acadêmicos dos cursos de graduação em Direito e demais áreas das

ciências humanas, por meio de convênios institucionais entre a Corregedoria-

Geral e Universidades Públicas ou Particulares ou instituições por estas

credenciadas.

Art. 20 - Havendo necessidade do serviço, fica delegada ao Corregedor- Geral,

a criação, por Ato próprio, de Comissões que se fizerem necessárias para

atender as demandas administrativas.

Art. 21 - As requisições da Corregedoria-Geral do Sistema de Segurança

Pública do Estado do Amazonas serão atendidas no prazo de 15 (quinze) dias,

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se outro não for especificado pela autoridade requisitante, sob pena de

responsabilização Civil, Criminal e Administrativa.

Art. 22 - A fiscalização e o controle externo das atividades desenvolvidas pelos

órgãos que integram o Sistema de Segurança Pública do Estado do Amazonas

serão exercidos por membros do Ministério Público, nos termos da lei.

Art. 23 - A oposição, o retardamento, a resistência injustificada e o não

atendimento ao disposto nesta Lei constituem falta grave, sujeitando os

servidores civis e militares à aplicação de sanção administrativa disciplinar,

sem prejuízo da responsabilidade penal e por improbidade administrativa, na

forma legal.

Parágrafo único: Ocorrendo indícios de infração de natureza criminal nos

termos descritos no caput deste artigo, deverá o Corregedor-Geral comunicar o

fato imediatamente ao Ministério Público para as providências cabíveis.

Art. 24 - Será mantido sigilo sobre o teor das denúncias e reclamações

recebidas, bem como sobre sua fonte, de modo a preservar a segurança e a

privacidade dos envolvidos.

Art. 25 - As atribuições e atividades administrativas da Corregedoria-Geral do

Sistema de Segurança Pública do Estado do Amazonas, dos órgãos que a

integram, assim como as competências, atribuições e estrutura, serão

disciplinadas em Regimentos próprios, aprovados por ato do Secretário de

Estado de Segurança Pública.

Art. 26 - A Corregedoria-Geral do Sistema de Segurança Pública do Estado do

Amazonas terá autonomia orçamentária e financeira.

Art. 27 - A Corregedoria-Geral e seus órgãos não poderão funcionar no

mesmo conjunto arquitetônico de órgãos integrantes do Sistema de Segurança

Pública do Estado do Amazonas.

Art. 28 - O Corregedor-Geral terá direito e prerrogativas de Secretário de

Estado.

Art. 29 - Os cargos de provimento em comissão bem como as funções

gratificadas, criados por esta Lei, passam a integrar o quadro de cargos de

provimento em comissão e funções gratificadas da Secretaria de Estado de

Segurança Pública, constantes da Lei Delegada n. 79, de 18 de maio de 2007.

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21

Art. 30 - Fica criada, no âmbito da Corregedoria-Geral do Sistema de

Segurança Pública do Estado do Amazonas, a Carteira de Identificação

Funcional do Agente de Corregedoria, a ser regulamentada por Decreto do

Chefe do Executivo Estadual.

Art. 30-A - As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta

das dotações próprias consignadas no Orçamento do Poder Executivo para a

Secretaria de Estado de Segurança Pública, mediante transferência de

recursos orçamentários dos demais órgãos do Sistema de Segurança Pública

do Estado do Amazonas, conforme disposto em ato específico, na forma da lei.

Art. 30-B - Os casos omissos e/ou não contemplados nesta Lei serão dirimidos

pelo Corregedor-Geral, em consenso com o Secretário de Estado de

Segurança Pública.

ANEXO I

CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO

QUANTIDADE CARGO SIMBOLOGIA

01 Corregedor Geral -

01 Corregedor Geral Adjunto -

04 Corregedor Auxiliar -

04 Coordenador Geral -

01 Ouvidor Geral -

01 Chefe de Gabinete AD-1

09 Assessor I AD-1

08 Chefe de Departamento AD-1

06 Chefe de Unidade AD-1

ANEXO II

FUNÇÕES GRATIFICADAS

QUANTIDADE FUNÇÃO SIMBOLOGIA VALOR

07 Chefe de Setor FG-1 R$ 1.900,00

14 Chefe de Secretaria FG-1

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LEI ORDINÁRIA Nº 3281/2008 DE 30/07/2008

INSTITUI o FUNDO DE RESERVA PARA AS AÇÕES DE INTELIGÊNCIA,

CRIA cargos de provimento em comissão na Secretaria de Estado de

Segurança Pública, ALTERA a Lei Delegada n.º 63, de 04 de maio de 2007,

e a Lei Delegada n.º 79, de 18 de maio de 2007, e dá outras providências.

Art. 1.º Fica instituído, no âmbito do Poder Executivo Estadual, o FUNDO DE

RESERVA PARA AS AÇÕES DE INTELIGÊNCIA, com a finalidade de prestar

auxílio financeiro na execução das atividades de inteligência de segurança

pública no Estado, sobretudo nos procedimentos investigatórios e operacionais

de qualquer ordem.

Art. 2.º Constituem recursos financeiros do Fundo de Reserva para as Ações

de Inteligência:

1 o valor mensal de R$ 100.000,00 (cem mil reais), previstos no orçamento

estadual;

2 as transferências e repasses que lhe forem conferidos;

3 os juros de depósitos bancários e outros rendimentos de aplicações

financeiras do Fundo;

4 recursos provenientes de convênios, acordos ou contratos celebrados com

entidades, organismos ou empresas nacionais e internacionais;

5 outros recursos ou bens que lhe vierem a ser destinados.

Art. 3.º A liberação dos recursos provenientes do Fundo de Reserva para as

Ações de Inteligências será autorizada, conjuntamente, pelos Secretários de

Estado da Fazenda e de Segurança Pública.

Art. 4.º As hipóteses de liberação dos recursos e a respectiva prestação de

contas, as competências e formas de funcionamento do Fundo de Reserva

para as Ações de Inteligência serão definidas em regulamento próprio,

aprovado pelo Chefe do Poder Executivo Estadual.

Art. 5.º O servidor público estadual, titular do cargo de Secretário Executivo

Adjunto de Inteligência, quando da sua exoneração, ficará automaticamente em

disponibilidade, garantidas as vantagens pecuniárias do cargo efetivo e a

representação do cargo comissionado, para fins de garantir a sua integridade

física.

§ 1.º O servidor exonerado do cargo de Secretário Executivo Adjunto de

Inteligência, em disponibilidade na forma do caput deste artigo, somente

poderá exercer cargos de provimento em comissão do Sistema de Segurança

Pública.

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§ 2.º Para fins de garantir o disposto no caput deste artigo, o servidor

exonerado do cargo de Secretário Executivo Adjunto de Inteligência terá direito

de utilizar os serviços de 03 (três) policiais civis e/ou militares, a sua escolha,

para prestar serviços de apoio pessoal e segurança, pelo período 01 (um) ano.

§ 3.º Ao titular do cargo de Secretário Executivo Adjunto de Inteligência, que

não possuir vínculo com a Administração, será garantido somente o direito

previsto no § 2.º deste artigo.

Art. 6.º As agências de Inteligências dos outros poderes do Estado, do

Ministério Público e das Prefeituras Municipais e da Iniciativa Privada,

eventualmente criadas, poderão compor o Sistema Integrado de Segurança

Pública do Estado do Amazonas mediante o estabelecimento de termos de

cooperação ou instrumentos congêneres, respeitando-se as prerrogativas

constitucionais e o interesse da Segurança Pública, sendo consideradas

Agências Afins.

Art. 7.º Ficam criados, no âmbito da Secretaria de Estado de Segurança

Pública, os cargos de provimento em comissão e as Funções Gratificadas

especificadas nos Anexos I e II, respectivamente, desta Lei, para exercício

exclusivo na Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência.

§ 1.º Os cargos e as Funções Gratificadas criadas no caput deste artigo,

passam a integrar o Quadro de Cargos de Provimento em Comissão da

Secretaria de Estado de Segurança Pública e de Funções Gratificadas, na

forma do Anexo III, Parte I e II, respectivamente, da Lei Delegada n.º 79, de 18

de maio de 2007.

§ 2.º Os cargos a que se refere o caput deste artigo serão ocupados,

preferencialmente, por servidores da Secretaria de Estado de Segurança

Pública e por servidores requisitados dos Órgãos que compõem o Sistema de

Segurança Pública, sendo considerados de função de natureza Policial Militar,

quando ocupados por Policial Militar, e de Função Policial, quando ocupados

por Policial Civil.

Art. 8.º Fica fixado o limite do efetivo de policiais civis, militares e bombeiros

militares, para o exercício de atribuições junto à Secretaria Executiva Adjunta

de Inteligência, na forma do Anexo III desta Lei.

Art. 9.º Os artigos 4.º, IX, e 8.º da Lei Delegada n.º 79, de 18 de maio de 2007,

passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 4.º ...........................................................................................

IX – SECRETARIA EXECUTIVA ADJUNTA DE INTELIGÊNCIA – coordenação

e controle das atividades desenvolvidas pelos Departamentos de Inteligência –

DEINT, de Contra-Inteligência e de Logística; competência

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exclusiva para coletar dados e informações, pesquisar, analisar, processar,

produzir e difundir conhecimentos de Inteligência para o Sistema de Segurança

Pública do Estado, devendo as Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiro

Militar, Sistema Prisional e Departamento Estadual de Trânsito, contribuir com

dados e informações de interesse do Estado, quando solicitadas ou por sua

própria iniciativa;”

..........................................................................................................

“Art. 8.º O Secretário de Estado de Segurança Pública poderá atribuir aos

servidores da Pasta e aos servidores solicitados dos órgãos que compõem o

Sistema de Segurança Pública, por meio de ato próprio, Função Gratificada

(FG) pelo exercício de encargo de chefia, assessoramento ou direção, nos

termos do Anexo II e Anexo III, Parte II, desta Lei.”

Art. 10. A Lei Delegada n.º 63, de 04 de maio de 2007 passa a vigorar com a

inclusão do inciso XI ao artigo 3.º e com a alteração do artigo 5.º, com a

seguinte redação:

“Art. 3.º ...........................................................................................

XI – requisitar diretamente de qualquer órgão estadual informações, certidões,

cópias de documentos ou volumes de autos relacionados com investigações

em curso sem o pagamento de quaisquer taxas, custos ou emolumentos.”

“Art. 5.º Caberá ao Secretário Executivo Adjunto de Inteligência a designação e

autorização para acesso de todos os agentes componentes do Sistema

Integrado de Inteligência de Segurança Pública do Estado do Amazonas –

SISPEAM, a quaisquer dependências do Sistema de Segurança Pública

Estadual e do Sistema Penitenciário, sem embargo da ampliação da

autorização para ingresso e permanência em quaisquer órgãos públicos.”

Art. 11. Fica o Poder Executivo autorizado a abrir, no Orçamento Fiscal do

Poder Executivo, crédito adicional especial no valor de R$500.000,00

(quinhentos mil reais), no valor global, respeitado o limite mensal de

R$100.000,00 (cem mil reais), conforme as dotações indicadas no Anexo IV

desta Lei.

Art. 12. Os recursos necessários à execução do disposto no artigo anterior

decorrerão de Excesso de Arrecadação, a se verificar no Exercício Financeiro,

relativo a fonte 121 - Cota Parte do Fundo de Participação dos Estados e

Distrito Federal.

Art. 13. O Poder Executivo promoverá, por intermédio da Casa Civil, no prazo

de 30 (trinta) dias, as republicações das Leis Delegadas n.º 63, de 04 de maio

de 2007, e 79, de 18 de maio de 2007, com texto consolidado em face das

alterações promovidas por esta Lei.

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25

Art. 14. Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor na

data de sua publicação.

ANEXO I

(CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO DA SECRETARIA EXECUTIVA

ADJUNTA DE INTELIGÊNCIA)

QUANT. CARGO SIMBOLOGIA

05 Assessor I AD-1

13 Gerente AD-2

05 Assessor II

21 Subgerente AD-3

24 Assessor III

07 Assessor IV AD-4

ANEXO II

(FUNÇÕES GRATIFICADAS DA SECRETARIA EXECUTIVA ADJUNTA

DE INTELIGÊNCIA)

QUANT. SIMBOLOGIA VALOR

01 FG-1 R$ 2.400,00

03 FG-2 R$ 1.900,00

ANEXO III

(EFETIVO PREVISTO DE POLICIAIS CIVIS E MILITARES E CORPO

DE BOMBEIROS MILITAR)

ÓRGÃO OF. SUP CAP/TEN PRAÇAS TOTAL

Polícia Militar do Amazonas 02 04 Sub/Sgt Cb/Sd 50

08 36

ÓRGÃO OF. SUP CAP/TEN PRAÇAS TOTAL

Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas 01 01 Sub/Sgt Cb/Sd 10

02 06

ÓRGÃO DELEGADO ESCRIVÃO INVESTIGADOR TOTAL

Polícia Civil do Amazonas 01 04 45 50

ANEXO IV - SUPLEMENTAÇÃO

22000 SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA

22701 FUNDO DE RESERVA PARA AÇÕES DE INTELIGÊNCIA

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26

FUNCIONAL PROGRAMÁTICA CÓD REGIÃO TIPO DE AÇÃO FONTE DE

RECURSOS NATUREZA DE

DESPESA PESSOAL E ENCARGOS JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA

OUTRAS DESPESAS CORRENTES

INVESTIMENTOS INVERSÕES FINANCEIRAS AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA

FISCAL

0011 PROGRAMA INTEGRADO DE SEGURANÇA PÚBLICA

2035 Combate ao Crime Organizado e ao Narcotráfico

06 183 0011 2035 0001 A 121 309030 200.000,00

0001 A 121 339036 100.000,00

0001 A 121 339039 150.000,00

0001 A 121 449052 50.000,00

TOTAL - 450.000,00 50.000,00

TOTAL DAS SUPLEMENTAÇÕES 500.000,00

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27

LEI ORDINÁRIA Nº 3719/2012 DE 12/03/2012

CRIA o Sistema Integrado das Ações de Segurança Pública do Programa

Ronda no Bairro, estabelecendo normas para a sua organização e

manutenção, CRIA cargos de provimento em comissão na Secretaria de

Estado de Segurança Pública, ALTERA a Lei Delegada n. 79, de 18 de

maio de 2007 e dá outras providências.

Art. 1.º Fica criado, no âmbito do Poder Executivo Estadual, e inserido na

estrutura organizacional da Secretaria de Estado de Segurança Pública - SSP,

o Sistema Integrado das Ações de Segurança Pública do Programa Ronda no

Bairro, com a finalidade precípua de planejar, coordenar, controlar e integrar as

ações de segurança pública no Estado, para o alcance dos objetivos e metas

propostos no Programa Ronda no Bairro, unificando as ações até então

desenvolvidas pela Polícia Civil, pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar

e Departamento de Estadual de Trânsito do Estado do Amazonas.

Art. 2.º A coordenação do Sistema Integrado das Ações de Segurança Pública

do Programa Ronda no Bairro constitui competência da Secretaria Executiva

Adjunta do Programa Ronda no Bairro - SEARB, à qual se subordinam as

seguintes coordenações:

I - Coordenação Geral de Segurança Pública e Atividade Policial Integrada; e

II - Coordenação Geral de Infraestrutura, Reaparelhamento e Tecnologia das

Instituições de Segurança Pública.

Art. 3.º Para os efeitos do artigo 2.º desta Lei, fica criado, no quadro de cargos

comissionados da Secretaria de Estado de Segurança Pública, o cargo de

confiança de Secretário Executivo Adjunto do Programa Ronda no Bairro.

Parágrafo único: As composições, competências e formas de funcionamento

das coordenações serão disciplinadas em atos específicos.

Art. 4.º Sem prejuízo do disposto no artigo 19 da Lei Delegada n. 67, de 18 de

maio de 2007, e de outros encargos, ações e atividades que lhe venham a ser

atribuídos, na forma legal, regulamentar e regimental, compete ao Secretário

Executivo Adjunto do Programa Ronda no Bairro:

I - auxiliar diretamente o Secretário de Estado de Segurança Pública nos

assuntos inerentes às ações de Segurança Pública do Programa Ronda no

Bairro dos órgãos integrantes do Sistema Estadual de Segurança Pública;

II - acompanhar o planejamento e execução das ações, programas, planos e

projetos desenvolvidos pelos Órgãos do Sistema;

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III - acompanhar e controlar o planejamento e a execução das ações,

programas, planos e projetos desenvolvidos pelos órgãos do Sistema, criando

mecanismos para esse fim, bem como disponibilizando, permanentemente,

suporte técnico-operacional, quando requisitado;

IV - promover e manter a integração e o intercâmbio com outros órgãos e

instituições, preservando sempre o grau de confiabilidade mútua;

V - avaliar, em todos os níveis, as informações obtidas, compartimentando-as;

VI - participar, quando de interesse, da execução das ações, planos, projetos,

dando o suporte necessário;

VII - fiscalizar a utilização e emprego dos recursos pelos órgãos, em

conformidade com os planos de ação, programas e projetos;

VIII - executar outras atividades que lhe sejam determinadas ou delegadas pelo

Secretário de Estado de Segurança Pública.

Art. 5.º Ficam centralizados todos os procedimentos relacionados com ações,

planos, programas e projetos, desde a sua fase inicial, na Secretaria Executiva

Adjunta do Programa Ronda no Bairro.

Art. 6.º Ficam os responsáveis pelas correspondentes Coordenações e

Gerências das Polícias Civil e Militar incumbidos de prestar todas as

informações solicitadas sobre ações, planos, programas e projetos, em

tramitação e já arquivados, para a Secretaria Executiva Adjunta do Programa

Ronda no Bairro.

Art. 7.º Ficam criados, no âmbito da Secretaria de Estado de Segurança

Pública, os cargos de provimento em comissão e as Funções Gratificadas

especificadas no Anexo Único, desta Lei, para exercício exclusivo na

Secretaria Executiva Adjunta do Programa Ronda no Bairro.

§1.º Os cargos e as Funções Gratificadas criadas no caput deste artigo passam

a integrar o Quadro de Cargos de Provimento em Comissão da Secretaria de

Estado de Segurança Pública e de Funções Gratificadas, na forma do Anexo

IV, Partes I e II, respectivamente, da Lei Delegada n. 79, de 18 de maio de

2007.

§2.º Os cargos a que se refere o caput deste artigo serão ocupados,

preferencialmente, por servidores

requisitados dos Órgãos que compõem o Sistema de Segurança Pública,

sendo considerados de função de natureza Policial Militar, quando ocupados

por Policial Militar, e de Função Policial, quando ocupados por Policial Civil.

§3.º A remuneração dos titulares dos cargos de provimento em comissão,

composta de vencimento e representação em partes iguais, de Coordenador

Geral, é fixada em R$ 7.000,00 (sete mil reais).

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Art. 8.º Fica fixado o limite do efetivo de policiais civis para o exercício de

atribuições junto à Secretaria Executiva Adjunta do Programa Ronda no Bairro,

na forma do Anexo Único desta Lei, passando a integrar o Anexo IV, Parte III

da Lei Delegada n. 79, de 18 de maio de 2007.

Parágrafo único: O limite de efetivo de policiais militares para os fins

constantes do caput deste artigo é o constante do Anexo Único desta Lei,

passando a integrar o Anexo IV, Parte IV da Lei Delegada n. 79, de 18 de maio

de 2007.

Art. 9.º Em virtude do disposto nesta Lei, a Lei Delegada n. 79, de 18 de maio

de 2007, passa a vigorar com a alteração do caput do artigo 3.º, a inclusão a

alínea b no inciso V do artigo 3.º, inclusão do inciso XV no artigo 4.º e alteração

do artigo 8.º, com as seguintes redações:

“Art. 3.º Dirigida pelo Secretário de Estado de Segurança Pública, com o auxílio

de um Secretário Executivo e de

três Secretários Executivos Adjuntos, a Secretaria de Estado de Segurança

Pública - SSP tem a seguinte

estrutura organizacional:

...............................................................................................................................

......”

“Art. 3.º ............................................................................................................

V - ORGÃOS DE ATIVIDADES-FIM

b) Secretaria Executiva Adjunta do Programa Ronda no Bairro - SEARB;”

“Art. 4.º ...........................................................................................................

XV - SECRETARIA EXECUTIVA ADJUNTA DO PROGRAMA RONDA NO

BAIRRO - coordenação e controle das atividades desenvolvidas pelos

Departamentos de segurança pública e atividade policial integrada; e de

infraestrutura, reaparelhamento e tecnologia das instituições de segurança

pública, com competência exclusiva para planejar, coordenar e integrar as

ações de segurança pública do Programa Ronda no Bairro para o Sistema

Integrado das Ações de Segurança Pública do Estado do Amazonas.”

“Art. 8.º O Secretário de Estado de Segurança Pública poderá atribuir aos

servidores da Pasta e aos servidores solicitados dos órgãos que compõem o

Sistema de Segurança Pública, por meio de ato próprio, Função Gratificada

(FG) pelo exercício de encargo de chefia, assessoramento ou direção, nos

termos do Anexo II, Anexo III, Parte II, e Anexo IV, Parte II, desta Lei.”

Art. 10. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta das

dotações consignadas no Orçamento do Poder Executivo para a Secretaria de

Estado de Segurança Pública, conforme o disposto em ato específico, na forma

da lei.

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Art. 11. O Poder Executivo promoverá, por intermédio da Casa Civil, no prazo

de 30 (trinta) dias, a republicação da Lei Delegada n. 79, de 18 de maio de

2007, com texto consolidado em face das alterações promovidas por esta Lei.

Art. 12. Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor na

data de sua publicação.

ANEXO ÚNICO

ANEXO IV

SECRETARIA EXECUTIVA ADJUNTA DO PROGRAMA

RONDA NO BAIRRO - SEARB

PARTE 1

QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO DA

SECRETARIA EXECUTIVA ADJUNTA DO PROGRAMA

RONDA NO BAIRRO

QUANT. CARGO SIMBOLOGIA

01 Secretário Executivo Adjunto 02 Coordenador Geral -

02 Assessor I AD-1

11 Gerente 02 Assessor II AD-2

PARTE 2

QUADRO DE FUNÇÕES GRATIFICADAS DA SECRETARIA

EXECUTIVA ADJUNTA DO PROGRAMA RONDA NO BAIRRO

QUANT. SIMBOLOGIA VALOR

02 FG-1 R$ 2.400,00

04 FG-2 R$ 1.900,00

PARTE III

QUADRO DE EFETIVO PREVISTO DE POLICIAIS CIVIS

ÓRGÃO DELEGADO PERITO ESCRIVÃO INVESTIGADOR TOTAL

Polícia Civil do Amazonas 03 03 05 04 15

PARTE IV

QUADRO DO LIMITE DE EFETIVO DE POLICIAL MILITAR REQUISITADO

PARA DESEMPENHAR FUNÇÃO NA

SECRETARIA EXECUTIVA ADJUNTA DO PROGRAMA RONDA NO BAIRRO.

GRADUAÇÃO/ÓRGÃO OFICIAL SUPERIOR OFICIAL INTERMEDIÁRIO E

SUBALTERNO SUB-TENENTE E

SARGENTO CABO E SOLDADO PM TOTAL

Secretaria Executiva Extraordinária do Programa Ronda no Bairro 05 05 01 04

15

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31

LEI ORDINÁRIA Nº 3930/2013 DE 13 DE SETEMBRO DE 2013

ALTERA, na forma que especifica a Lei n. 3.204, de 21 de dezembro de 2007,

que “DISPÕE sobre a Corregedoria-Geral do Sistema de Segurança

Pública do Estado do Amazonas, estabelece normas para a sua

organização e manutenção, define sua competência, atribuições e

estrutura organizacional e dá outras providências.”, e dá outras

providências.

Art. 11 - A Ouvidoria de Segurança, criada na estrutura da Corregedoria-Geral

do Sistema de Segurança Pública do Estado do Amazonas através da Lei n.

3.204, de 21 de dezembro de 2007, passa a integrar a estrutura orgânica da

Secretaria de Estado da Segurança Pública, com a denominação de Ouvidoria

Geral do Sistema de Segurança Pública, a quem competirá em caráter

exclusivo, os trabalhos referentes à área de ouvidoria no âmbito do Sistema de

Segurança Pública do Estado.

§1.º Decreto do Poder Executivo definirá as competências e atribuições da

Ouvidoria-Geral do Sistema de Segurança Pública do Amazonas.

§2.º O cargo de Ouvidor, bem como a estrutura de pessoal e de material

atualmente existente, comporão a Ouvidoria na nova estrutura.

§3.º A Gratificação de Atividade de Corregedoria (GAC) hoje paga aos

servidores da Ouvidoria, passa a ser denominada Gratificação de Atividade de

Ouvidoria (GAO), e terá os mesmos critérios de concessão da GAC já referida.

§4.º A remuneração do titular do cargo de provimento em comissão de

Ouvidor- Geral do Sistema de Segurança Pública é fixada em R$ 13.000,00

(treze mil reais), sendo composta de R$2.000,00 (dois mil reais) a título de

vencimento, e o restante a título de representação.

§5.º O Anexo I da Lei Delegada n. 79, de 18 de maio de 2007, passa a vigorar

com a inclusão de 02 (dois) cargos de provimento em comissão de Gerente,

AD-2, com exercício exclusivo na Ouvidoria Geral do Sistema de Segurança

Pública.

Art. 13 - Os procedimentos penais em curso no âmbito da Corregedoria

deverão ser encaminhados, sistematicamente, ao Delegado-Geral da Polícia

Civil e aos Comandantes Gerais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros

Militar, os quais redistribuirão para Unidades específicas de Inquéritos Policiais,

a serem criadas dentro da estrutura de seus respectivos órgãos.

Parágrafo único: Todos os procedimentos penais, civis ou militares, deverão

ser registrados em sistema de dados interligados com a Corregedoria-Geral do

Sistema de Segurança Pública do Estado do Amazonas, a ser criado

especificamente para fins de controle, fiscalização, informação,

acompanhamento e estatística.

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32

Art. 15 - O Poder Executivo promoverá, por meio da Casa Civil, com o auxílio

da Corregedoria-Geral do Sistema de Segurança Pública do Estado do

Amazonas, no prazo de 60 (sessenta) dias, a republicação da Lei n. 3.204,

de 21 de dezembro de 2007, com texto consolidado em face das disposições

desta Lei.

Art. 16. Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor na

data da sua publicação.

*Os demais artigos consistem em alterações no texto da Lei n. 3.204, de 21 de

dezembro de 2007, já incluídas na versão apresentada aqui.

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LEI ORDINÁRIA Nº 1762/1986 DE 17/11/1986

DISPÕE sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do

Amazonas.

TÍTULO I

CAPÍTULO ÚNICO

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Esta Lei dispõe sobre o regime jurídico dos funcionários Públicos Civis

do Estado do Amazonas.

Parágrafo único - As disposições desta Lei, salvo norma legal expressa, não se

aplicam nos servidores regidos por legislação especial.

Art. 2º - Para efeito desta Lei:

I - Funcionário é a pessoa legalmente investida em cargo público;

II - Cargo é a designação do conjunto de atribuições e responsabilidades

cometidos a um funcionário identificando-se pelas características de criação

por lei, denominação própria, número certo e pagamento pelos cofres do

Estado;

III - Classe é o conjunto de cargos de igual denominação e com atribuições,

responsabilidades e padrões de vencimento;

IV - Série de Classes é o conjunto de classes da mesma denominação

dispostas, hierarquicamente, de acordo com o grau de complexidade das

atribuições, nível de responsabilidade, e constitui a linha natural de promoção

do funcionário.

V - Lotação é o numero de cargos e funções gratificadas fixado para cada

repartição, ou ainda o número de servidores que devem ter exercício em cada

unidade administrativa.

Art. 3º - Ao funcionário não serão atribuídas responsabilidades ou cometidos

serviços alheios aos definidos em lei ou regulamento como típicos do seu

cargo, exceto funções gratificadas, comissões ou mandatos em órgão de

deliberação coletiva do Estado ou de que o Estado participe.

Art. 4º - É vedada a prestação de serviços gratuitos, salvo no desempenho de

função transitória de natureza especial ou na participação em comissões ou

grupos de trabalho.

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TÍTULO II

DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA

DOS CARGOS PÚBLICOS

CAPÍTULO I

DO PROVIMENTO

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 5º - São formas de provimento dos cargos públicos:

I - Nomeação;

II - Promoção;

III - Acesso;

IV - Readmissão;

V - Reintegração;

VI - Reversão;

VII - Transferência; e

IX - Readaptação.

Art. 6º - Lei ou regulamento estabelecerá as qualificações para o provimento e

as atribuições dos cargos públicos em geral.

SEÇÃO II

DA NOMEAÇÃO

Art. 7º - A nomeação será feita:

I - Em caráter efetivo;

II - Em comissão, quando se tratar de cargo que, por lei, assim deva ser

provido;

III - Em substituição, nos casos de impedimento do titular do cargo em

comissão.

Art. 8º - A nomeação em caráter efetivo dependerá, sempre, de prévia

habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, devendo

obedecer, obrigatoriamente, à ordem de classificação dos concursados para

cada cargo, observados ainda o prazo de validade do concurso e o número de

vagas existentes.

Art. 9º - Ressalvados os casos previstos em lei, é exigida a idade mínima de

dezoito e a máxima de sessenta anos completos, na data do encerramento da

inscrição em concurso público.

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Parágrafo único - Não dependerá de limite de idade a inscrição em concurso do

ocupante de cargo público estadual de provimento efetivo.

Art. 10 - Dentre os candidatos aprovados, os classificados até o limite de

vagas, existentes à época do edital, têm assegurado o direito a nomeação, no

prazo de validade do concurso.

Parágrafo único - Os demais candidatos aprovados serão nomeados à medida

que ocorrerem vagas, dentro do prazo de validade do concurso.

Art. 11 - O regulamento ou edital do concurso indicará o respectivo prazo de

validade, que não poderá ser superior a quatro anos, incluídas as

prorrogações.

Art. 12 - O cargo em comissão será sempre de livre escolha do Governador,

dos Presidentes dos Poderes Legislativo ou Judiciário e dos Tribunais e dos

Tribunais de Contas.

SEÇÃO III

DA PROMOÇÃO

Art. 13 - Promoção é a forma pela qual o funcionário progride na série de

classes, e consiste na passagem da referência em que se encontra, para a

imediatamente superior, observadas as normas constantes de Regulamento

próprio.

Art. 14 - A promoção pode ocorrer mediante avanço horizontal e vertical.

Art. 15 - A promoção vertical consiste na passagem de referência final de uma

classe para a inicial da classe imediatamente superior, dentro da mesma série

de classes, e dependerá da existência da vaga.

Art. 17 - As promoções obedecerão aos critérios de antigüidade e de

merecimento, alternadamente, sendo a primeira sempre por antigüidade.

Art. 18 - A promoção por antigüidade recairá no funcionário com mais tempo de

efetivo exercício na referência, apurado em dias.

Parágrafo único - Havendo empate, terá preferência sucessivamente, o

funcionário:

I - de maior tempo na classe;

II - de maior tempo na série de classe;

III - de maior tempo no serviço público estadual;

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IV - de maior tempo no serviço público;

V - mais idoso.

Art. 19 - O merecimento obedecerá a critérios pelos quais serão aferidos os

graus de pontualidade, assiduidade, eficiência, espirito de colaboração ético-

profissicional e cumprimento dos deveres por parte do funcionário.

Art. 20 - O interstício para a promoção horizontal será de dezoito meses.

Art. 21 - Para efeito de promoção vertical, o interstício, na classe, será de vinte

e quatro meses.

Art. 22 - Somente por antigüidade será promovido o funcionário em exercício

de mandato legislativo.

SEÇÃO IV

DO ACESSO

Art. 23 - O acesso é o ato pelo qual o funcionário obtém, mediante processo

seletivo, elevação de uma série de classes ou classe singular para outra do

mesmo ou de outro grupo, na jurisdição do mesmo ou de outro órgão

integrante da Administração Direta.

§ 1º - Quando se tratar de série de classes, o acesso só poderá ocorrer para a

classe inicial de carreira.

§ 2º - O acesso procederá ao concurso público.

Art. 24 - O processo seletivo exigirá concurso interno, de caráter competitivo e

eliminatório no qual serão indispensáveis nível de conhecimento compatível

com atividade própria do cargo a ser provido, formalidades e condições

idênticas às estabelecidas para o concurso público, exceto limite de idade.

Parágrafo único - Somente poderá inscrever-se, no concurso interno,

funcionário com mais de três anos de serviço público estadual, sob regime

deste Estatuto, e com habilitação profissional ou escolaridade exigida para o

ingresso na classe em concorrência.

SEÇÃO V

DA READMISSÃO

Art. 25 - Readmissão é o ato pelo qual o funcionário exonerado reingressa no

serviço público, sem direito a ressarcimento de qualquer espécie e sempre por

conveniência da administração.

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Parágrafo único - A readmissão dependerá da existência de vaga e far-se-á

no cargo anteriormente ocupado pelo funcionário exonerado ou, se

transformado, no cargo resultante da transformação.

SEÇÃO

DA REINTEGRAÇÃO

Art. 26 - Reintegração é o ato pelo qual o demitido reingressa no serviço

público, em decorrência de decisão administrativa ou judicial transitada em

julgado, com o ressarcimento de todos os direitos e vantagens, bem como dos

prejuízos resultantes da demissão.

Art. 27 - Deferido o pedido por decisão administrativa ou transitada em julgado

a sentença, será expedido o ato de reintegração.

§ 1º - Se o cargo houver sido transformado, a reintegração dar-se-á no cargo

resultante da transformação.

§ 2º - Se extinto o cargo antes ocupado, a reintegração ocorrerá no cargo de

vencimento equivalente, respeitada a habilitação profissional.

§ 3º - Se inviáveis as soluções nos parágrafos precedentes, será restabelecido

automaticamente o cargo anterior, no qual se dará a reintegração.

SEÇÃO VII

DA REVERSÃO

Art. 28 - Reversão é o ato pelo qual o aposentado reingressa no serviço

público, a pedido ou “ex-offício”.

§ 1º - A reversão “ex-offício” ocorrerá quando insubsistentes as razões que

determinaram a aposentadoria por invalidez.

§ 2º - A reversão somente poderá se efetivar quando, em inspeção médica ficar

comprovada a capacidade para o exercício do cargo.

§ 3º - Será tornada sem efeito a reversão “ex-offício” e cassada a

aposentadoria do funcionário que não tomar posse ou não entrar no exercício

dentro de prazo legal.

Art. 29 - A reversão far-se-á no mesmo cargo ou em cargo resultante da

transformação.

Parágrafo único - Em casos especiais, a juízo da Administração, poderá o

aposentado reverter em outro cargo de igual vencimento, respeitados os

requisitos para o respectivo provimento.

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SEÇÃO VIII

DO APROVEITAMENTO

Art. 30 - Aproveitamento é o retorno à atividade do funcionário em

disponibilidade. VETADO.

Art. 31 - Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade

do funcionário que não tomar posse ou não entrar no exercício dentro do prazo

legal.

Art. 32 - O aproveitamento dependerá da existência de vaga e da capacidade

física e mental do funcionário, comprovada por junta médica oficial.

Art. 33 - Será aposentado no cargo que ocupava o funcionário em

disponibilidade que, em inspeção médica, for julgado definitivamente incapaz

para o serviço público.

SEÇÃO IX

DA TRANSFERÊNCIA

Art. 34 - Transferência é o ato pelo qual o funcionário estável passa de um

cargo para outro, de quadro diverso, ambos de provimento afetivo.

Art. 35 - A transferência ocorrerá a pedido do funcionário ou “ex-offício”,

atendidos, sempre, a conveniência do cargo.

Art. 36 - A transferência será feita para cargo de mesmo padrão de vencimento

ou de igual remuneração, ressalvados os casos de transferência a pedido,

quando o vencimento ou a remuneração poderá ser inferior.

SEÇÃO X

DA READAPTAÇÃO

Art. 37 - Readaptação é a investidura em cargo de atribuições e

responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha o funcionário sofrido

em sua capacidades física ou mental, apurada por junta médica oficial.

Parágrafo único - A redução ou o aumento de vencimento que acaso decorrer

da readaptação serão disciplinados em regulamento.

CAPÍTULO II

DA POSSE

Art. 38 - Posse é o ato de investidura em cargo público.

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§ 1º - A posse será formalizada com a assinatura do termo pela autoridade

competente e pelo empossado.

§ 2º - Não haverá posse nos casos de promoção, acesso, substituição,

reintegração, transferência e readaptação.

Art. 39 - A posse em cargo público depende de prévia inspeção médica, para

comprovar se o candidato satisfaz os requisitos físicos mentais exigidos para o

desempenho do cargo.

Art. 40 - Poderá haver posse mediante procuração quando se tratar de

funcionário ausente do Estado, em missão da Administração ou ainda em

casos especiais, a juízo da autoridade competente.

Art. 41 - A posse ocorrerá no prazo de trinta dias, contados da Publicação do

ato de provimento do Diário Oficial do Estado.

§ 1º - O prazo previsto neste artigo poderá ser prorrogado por igual período, a

juízo da autoridade competente para empossar.

§ 2º - Quando o funcionário não tomar posse no prazo legal, o ato de

provimento será tornado sem efeito.

Art. 42 - São requisitos para a posse:

I - Nacionalidade brasileira;

II - Idade mínima de dezoito anos;

III - Exercício pleno dos direitos políticos;

IV - Quitação com o Serviço Militar, quando do sexo masculino;

V - Sanidade física e mental comprovada em inspeção médica;

VI - Habilitação prévia em concurso, quando se tratar da primeira investidura

em cargo público de provimento efetivo;

VII - Preenchimento das condições especiais prescritas para o cargo.

Art. 43 - São competentes para dar posse:

I - O Chefe do Poder Executivo, aos Secretários de Estado e demais

autoridades que lhes sejam diretamente subordinadas, e o responsável pelo

órgão de pessoal, nos demais casos;

II - Quando se tratar de funcionário dos Poderes Legislativos e Judiciários, dos

Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios, ou ainda das autarquias, as

autoridades designadas em regimento interno, lei orgânica ou regulamento.

Parágrafo único - A autoridade que empossar verificará, sob pena de

responsabilidade, de forma satisfeitas as condições legais para investidura no

cargo.

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40

CAPÍTULO III

DO EXERCÍCIO

Art. 44 - Exercício é o desempenho das atribuições do cargo.

Art. 45 - O exercício começará no prazo máximo de trinta dias, contados da

data da posse.

Parágrafo único - Tornar-se sem efeito o ato de provimento, se o funcionário

não entrar em exercício no prazo legal.

Art. 46 - O funcionário que deva ter exercício em outro órgão terá quinze dias,

contados do desligamento do órgão de origem, para assumir o cargo.

CAPÍTULO IV

DO ESTÁGIO PROBATÓRIO E DA ESTABILIDADE

SEÇÃO I

DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

Art. 47 - Ao entrar em exercício, o funcionário nomeado para cargo de

provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de dois anos,

durante o qual sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o

desempenho do cargo.

Parágrafo único - Dentro do período do estágio probatório, a autoridade

competente fica obrigada a pronunciar-se sobre o cumprimento das condições

pelo estagiário, nos termos do regulamento.

Art. 48 - O funcionário não aprovado no estágio será exonerado.

SEÇÃO II

DA ESTABILIDADE

Art. 49 - Cumprindo satisfatoriamente o estágio probatório, o funcionário

adquirirá a estabilidade no serviço público, após o segundo ano de efetivo

exercício.

Art. 50 - O funcionário estável somente poderá ser demitido por efeito de

sentença judicial ou processo administrativo em que se lhe tenha assegurado

amplo direito de defesa.

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41

CAPÍTULO V

DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 51 - Haverá substituição nos casos de impedimento legal ou afastamento

do titular do cargo em comissão ou função gratificada.

Parágrafo único - A substituição será remunerada, qualquer que seja a

natureza do afastamento, por período igual ou superior a cinco dias.

CAPÍTULO VI

DA REMOÇÃO

Art. 52 - Remoção é o ato pelo qual o funcionário é deslocado de um órgão

para outro, dentro da mesma repartição.

Parágrafo único - A remoção do funcionário será feita a seu pedido, por

permuta, ou “ex-offício”.

Art. 53 - A remoção por permuta ocorrerá a pedido escrito de ambos os

interessados.

CAPÍTULO VII

DA VACÂNCIA

Art. 54 - A vacância de cargo público decorrerá de :

I - Exoneração;

II - Demissão;

III - Acesso;

IV - Promoção;

V - Transferência;

VI - Readaptação;

VII - Aposentadoria; e

VIII- Falecimento.

Art. 55 - Dar-se-á exoneração:

I - A pedido do funcionário;

II - “Ex-Offício”.

a) quando se tratar de cargo em comissão e não ocorrer a hipótese do item I;

b) quando o funcionário não entrar em exercício dentro do prazo legal;

c) quando não satisfeitas as condições do estágio probatório.

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TÍTULO III

CAPÍTULO ÚNICO

DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 56 - Será considerado como de efetivo exercício o afastamento do

funcionário em virtude de :

I - Férias;

II - Casamento, até oito dias;

III - Falecimento do cônjuge ou parente consangüíneo ou afim, até o segundo

grau, não excedente a oito dias;

IV - Serviços obrigatórios por lei;

V - Licença, salvo a que determinar a perda do vencimento;

VI - Faltas justificadas, até o máximo de três por mês, na forma prevista no

artigo 86 deste Estatuto;

VII - Missão ou estudo fora da sede de exercício, quando autorizado o

afastamento pela autoridade competente;

VIII- Trânsito em decorrência de mudança da sede de exercício, até quinze

dias;

IX - Competições esportivas em que represente o Brasil ou o Estado do

Amazonas;

X - Prestação de concurso público;

XI - Disposição ou exercício de cargo de confiança no serviço público.

Art. 57 - O tempo de serviço do funcionário afastado para exercício de mandato

eletivo federal, estadual ou municipal, será contado para todos os efeitos

legais, exceto para promoção por merecimento.

Art. 58 - Para efeito de aposentadoria, disponibilidade e adicional, será

computado integralmente:

I - O tempo de serviço federal, estadual ou municipal;

II - O tempo de serviço ativo nas Forças Armadas prestado durante a paz

computado em dobro quando em operação de guerra.

III - O tempo de serviço prestado em autarquia;

IV - O tempo de serviço prestado à instituição ou empresa de caráter privado,

que houver sido transformada em estabelecimento de serviço público.

VETADO

V - O tempo de licença especial não gozada, contada em dobro; e

VI - O tempo de licença para tratamento de saúde.

Parágrafo único - VETADO.

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Art. 59 - O tempo em que o funcionário esteve em disponibilidade ou

aposentado será considerado, exclusivamente, para nova aposentadoria ou

disponibilidade.

Art. 60 - O cômputo do tempo de serviço será feito em dias.

§ 1º - O número de dias será convertido em anos, considerado o ano como de

trezentos e sessenta e cinco dias.

§ 2º - Para efeito de aposentadoria ou disponibilidade a fração do ano superior

a cento e oitenta dias será arredondada para um ano.

§ 3º - O tempo de serviço será computado à vista de documentação expedida

na forma da lei, incluindo o prestado à União, Estados, Municípios VETADO,

bem como o relativo a mandato eletivo.

§ 4º - Somente após verificada a inexistência de documentos bastantes na

repartição do interessado e no Arquivo Geral correspondente, admitir-se-á a

comprovação de tempo de serviço através de justificação judicial.

Art. 61 - É vedada a acumulação de tempo de serviço prestado concorrente e

simultaneamente em dois ou mais cargos ou funções da União, do Estados, do

Distrito Federal, Territórios, Municípios e Autarquias.

TÍTULO IV

DOS DIREITOS E VANTAGENS

CAPITULO I

DA FÉRIAS

Art. 62 - O funcionário gozará férias anuais de trinta dias, percebendo, sem

qualquer prejuízo financeiro, um salário correspondente ao seu vencimento

mensal, conforme a Lei nº 1312, de 22 de dezembro de 1978, obedecendo, no

caso de acumulação de períodos, ao § 2º do artigo 63 deste Capítulo.

§ 1º - Somente depois do primeiro ano de exercício, o funcionário terá direito a

férias.

§ 2º - É vedado levar á conta de férias qualquer falta ao serviço.

§ 3º - O órgão de pessoal de cada repartição organizará, no mês de novembro,

a escala de férias para o exercício seguinte.

(Obs. Lei nº 1.897 - ALTERA o art. 62 e o parágrafo 2º do art. 63.)

§ 4º- Atendida a conveniência do serviço público, observar-se-á na organização

da escala, quando possível, o interesse do funcionário.

§ 5º- A escala de férias poderá ser alterada por necessidade de serviço.

Art. 63 - Poderão ser acumuladas até três períodos de férias, por imperiosa

necessidade do serviço, declarada por escrito pelo chefe imediato do

funcionário e, quando for o caso, reconhecida pelo titular da Secretária de

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Estado ou da Autarquia competente, ou ainda, pelo Presidente do Poder

Legislativo ou do Judiciário e dos Tribunais de Contas.

§ 1º - A declaração constante do “caput” deste artigo será formulada até dez

dias antes da data prevista para início do gozo de férias.

§ 2º - A acumulação de períodos de férias não autoriza a acumulação do

salário-férias, que será pago obedecendo rigorosamente a escala antes

estabelecida.

§ 3º - O período de férias acumuladas com base neste artigo será incluído na

escala do ano seguinte, imediatamente após o período normal, VETADO.

Art. 64 - Durante as férias o funcionário terá direito a todas as vantagens do

cargo, como se em efetivo exercício estivesse.

CAPÍTULO II

DAS LICENÇAS

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 65 - Conceder-se-á, nos termos e condições de regulamento, licença:

I - Para tratamento de saúde;

II - Por motivo de doença em pessoa da família;

III - A gestante;

IV - Por motivo de afastamento do cônjuge, funcionário civil, militar, ou

servidor de autarquia;

V - Para tratamento de interesse particular;

VI - Para serviço militar obrigatório; e

VII - Especial.

Art. 66 - A licença, concedida dentro de sessenta dias, após o término da

anterior, será considerada como prorrogada.

Parágrafo único - Para efeito do disposto neste artigo, somente serão levadas

em consideração as licenças da mesma espécie.

Art. 67 - O funcionário não poderá permanecer licenciado por prazo superior a

vinte e quatro meses, consecutivos, salvo nos casos dos itens IV, V e VI do

artigo 65.

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SEÇÃO II

DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Art. 68 - A licença para tratamento de saúde depende de inspeção médica e

será concedida sem prejuízo da remuneração.

Art. 69 - Quando a inspeção médica verificar redução da capacidade física do

funcionário, ou estado de saúde a impossibilitar ou desaconselhar o exercício

das funções inerentes ao seu cargo, e não se configurar necessidade de

aposentadoria nem licença, poderá o funcionário ser readaptado na forma do

artigo 37.

(Obs. Lei nº 1.897 - ALTERA o parágrafo 2º do art. 63)

Art. 70 - O funcionário licenciado para tratamento de saúde não poderá

dedicar-se a qualquer atividade remunerada, sob pena de imediata suspensão

da licença, com perda total de vencimento e vantagens, até reassumir o cargo.

Art. 71 - O funcionário acidentado em serviço que necessite de tratamento

especializado, não atendido pelo sistema, médica-assistencial previdenciário,

será tratado em instituição indicada por junta médica oficial, por conta dos

cofres públicos.

SEÇÃO III

DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA

EM PESSOA DA FAMÍLIA

Art. 72 - O funcionário poderá obter licença por motivo de doença em parente

consangüíneo ou afim até segundo grau, e do cônjuge ou companheiro,

quando provado que a sua assistência pessoal é indispensável e não pode ser

prestada sem se afastar da repartição.

Parágrafo único - A licença dependerá de inspeção por junta médica oficial e

será concedida com vencimento ou remuneração integral até um ano, reduzida

para dois terços quando exceder esse prazo.

SEÇÃO IV

DA LICENÇA Á GESTANTE

Art. 73 - Será concedida à funcionária gestante, mediante inspeção médica,

licença por quatro meses, com vencimento ou remuneração.

§ 1º - Salvo parecer médico em contrário, a licença será concedida a partir do

início do oitavo mês de gestação.

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§ 2º - No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do dia do

parto.

SEÇÃO V

DA LICENÇA PARA ACOMPANHAR O CÔNJUGE

Art. 74 - O funcionário terá direito à licença, sem remuneração, para

acompanhar o cônjuge removido ou transferido para outro ponto do território

nacional ou para o exterior, ou eleito para exercer mandato eletivo.

Parágrafo único - Existindo no novo local de residência, repartição estadual, o

funcionário nele terá exercício, enquanto perdurar aquela situação.

SEÇÃO VI

DA LICENÇA PARA TRATAMENTO

DE INTERESSE PARTICULARES

Art. 75 - A critério da Administração, poderá ser concedida ao funcionário

estável licença para tratar de interesses particulares, pelo prazo de dois anos,

prorrogável pelo mesmo período, sem remuneração.

§ 1º - O funcionário aguardará em exercício a concessão da licença.

§ 2º - A licença poderá ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do

funcionário ou a critério da Administração.

§ 3º - Após o gozo de quadro anos de licença, só poderá ser concedida nova

licença, passados dois anos do término da anterior.

SEÇÃO VII

DA LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR

OBRIGATÓRIO

Art. 76 - Ao funcionário convocado para o serviço militar e outras obrigações de

segurança nacional será concedida licença remunerada.

§ 1º - Da remuneração descontar-se-á a importância que o funcionário

perceber pelo serviço militar.

§ 2º - A licença será concedida à vista de documento que prove a

incorporação.

§ 3º - Ocorrido o desligamento do serviço militar o funcionário terá prazo de

trinta dias para reassumir o exercício do cargo.

Art. - Ao funcionário oficial da reserva das Forças Armadas será concedida

licença remunerada, durante os estágios previstos pelos regulamentos militares

quando pelo serviço militar não perceber vantagem pecuniária.

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Parágrafo único - Quando o estágio for remunerado, assegurar-se-á ao

funcionário o direito de opção.

SEÇÃO VIII

DA LICENÇA ESPECIAL

Art. 78 - Após cada quinquênio de efetivo exercício, o funcionário fará jus à

licença especial de três meses, com todos os direitos e vantagens do seu cargo

efetivo, podendo acumular o período de dois qüinqüênios.

§ 1º - Não será concedida licença especial se houver o funcionário, no

qüinqüênio correspondente:

I - Sofrido pena de multa ou suspensão;

II - Faltado ao serviço sem justificação;

III - Gozado licença:

a) Para tratamento de saúde, por prazo superior a cento e oitenta dias,

consecutivos ou não;

b) Para tratamento de saúde em pessoa da família, por prazo superior a cento

e vinte dias, consecutivos ou não;

c) Para tratamento de interesses particulares;

d) Por motivo de afastamento do cônjuge, funcionário civil ou militar, por prazo

superior a sessenta dias, consecutivos ou não.

§ 2º- Cessada a interrupção prevista neste artigo, recomeçará a contagem de

qüinqüênio, a partir da data da reassunção do funcionário ao exercício do

cargo.

Art. 79 - O funcionário efetivo, ocupante de cargo em comissão ou função

gratificada, terá direito à percepção, durante o período de licença especial, das

vantagens financeiras do cargo em comissão ou da função gratificada que

ocupar.

CAPÍTULO III

DO VENCIMENTO E A REMUNERAÇÃO

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 80 - Vencimento é a retribuição paga ao funcionário pelo efetivo exercício

do cargo, correspondente ao valor fixado em lei para o respectivo símbolo,

padrão ou nível.

(Obs. Lei nº 2.400, de 19.06.96 - ACRESCENTA o § 3º ao artigo 78 a este

Estatuto).

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Art. 81- Remuneração é a retribuição pecuniária paga ao funcionário pelo

efetivo exercício do cargo, mais as vantagens pecuniárias atribuídas em lei:

Art. 82 - O funcionário que contar seis anos completos, consecutivos ou não, se

exercício em cargo um função de confiança, fará jus a ter adicionada ao

vencimento do respectivo cargo efetivo, como vantagem pessoal, a importância

equivalente a um quinto:

I - Da diferença entre a remuneração do cargo em comissão e o vencimento

do cargo efetivo;

II - Do valor da função gratificada.

§ 1º - O acréscimo a que se refere este artigo ocorrerá a partir do sexto ano, à

razão de um quinto por ano completo de exercício de cargo ou função de

confiança até completar o décimo ano.

§ 2º - Quando mais de um cargo ou função houver sido desempenhado no

período de um ano ininterruptamente, considerar-se-á, para efeito de cálculo da

importância a ser adicionada ao vencimento do cargo efetivo, o valor do cargo

ou da função de confiança exercido por maior tempo, obedecidos os critérios

fixados nos itens I e II deste artigo.

§ 3º - Enquanto exercer cargo em comissão ou função de confiança, o

funcionário não perceberá a parcela a cuja adição fez jus, salvo no caso de

opção pelo vencimento do cargo efetivo,...VETADO...

§ 4º - As importâncias referidas neste artigo não serão consideradas para efeito

de cálculo de vantagens ou gratificações incidentes sobre o vencimento do

cargo efetivo, nem para a gratificação por tempo de serviço.

§ 5º - Na hipótese de opção pelas vantagens do artigo 140 desta Lei, o

funcionário do benefício previsto neste artigo.

Art. 83 - Perderá o vencimento do cargo efetivo o funcionário.

I - Nomeado para cargo em comissão, salvo se por ele optar ou acumular

legalmente;

II - Cumprindo mandato eletivo remuneração federal, estadual ou municipal,

ressalvado, em relação ao último, o direito de opção ou de acumulação legal;

III - Licenciado na forma do artigo 65, itens IV e V.

Art. 84 - O funcionário perderá:

I - O vencimento ou remuneração do dia, se não comparecer ao serviço, salvo

por motivo legal ou por doença comprovada, de acordo com as disposições

deste Estatuto;

II - Um terço do vencimento ou remuneração do dia, se comparecer ao serviço

na hora seguinte ao início do expediente ou dele se retirar antes da hora

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regulamentar, ou ainda, ausentar-se, sem autorização, por mais de sessenta

minutos;

III - Um terço do vencimento ou remuneração durante o afastamento por motivo

de prisão preventiva, pronúncia por crime comum ou denuncia por crime

funcional, ou ainda, condenação por crime inafiançável em processo em que

não haja pronúncia, tendo direito à diferença se absolvido;

IV - Um terço do vencimento ou remuneração, durante o período de

afastamento em virtude de condenação, por sentença definitiva, à pena que

não acarrete a perda do cargo.

Parágrafo único - Para efeitos deste artigo, serão levadas em conta as

gratificações percebidas pelo funcionário.

Art. 85 - Nenhum funcionário perceberá vencimento inferior ao salário-mínimo

fixado para o Estado do Amazonas.

Art. 86 - Serão abonadas até três faltas, durante o mês , por motivo de doença

comprovada mediante atestado passado por médico ou dentista do serviço

oficial particular.

Parágrafo único - Para os efeitos deste artigo, o funcionário apresentará o

atestado no primeiro dia em que retornar ao serviço.

Art. 87 - O vencimento, as gratificações e os proventos não sofrerão descontos

além dos previstos em lei, nem serão objeto do arresto, seqüestro ou penhora,

salvo quando se tratar de :

I - Prestação de alimentos determinada judicialmente;

II - Reposição ou indenização devida à Fazenda do Estado.

Art. 88 - As reposições e indenizações à Fazenda do Estado serão

descontadas em parcelas mensais, não excedentes da décima parte do valor

da remuneração.

Parágrafo único - Quando o funcionário for exonerado ou demitido, ou tiver a

sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, o débito deverá ser quitado no

prazo de sessenta dias, findo o qual, e no caso de não pagamento, será

inscrito como dívida e cobrada judicialmente.

Art. 89 - Os vencimentos e proventos devidos ao funcionário falecido não serão

considerados herança, devendo ser pagos, independentemente de ordem

judicial, ao cônjuge ou companheiro ou, na falta deste, aos legítimos herdeiros.

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SEÇÃO II

DAS GRATIFICAÇÕES

Art. 90 - Poderão ser concedidas ao funcionário, na forma regulamentar, as

seguintes gratificações:

I - De função;

II - De representação;

III - Por tempo de serviço;

IV - De produtividade ou de prêmio por produção;

V - Pela prestação de serviços extraordinários;

VI - Pela execução de trabalhos de natureza especial, com visto de vida ou de

saúde;

VII - Pela participação em órgão de deliberação coletiva.

VIII- Pela participação como membro ou auxiliar de comissão examinadora

de concurso;

IX - Pela prestação de serviço em regime de tempo integral ou tempo integral

com dedicação exclusiva;

X - Pela participação em comissão, grupo de trabalho ou grupo especial de

assessoramento técnico, de caráter transitório;

XI - Pelo exercício em determinadas zonas ou locais; e

XII - Pelo exercício do magistério em cursos especiais de treinamento de

funcionários, se realizado o trabalho fora das horas de expediente.

Art. 91 - A função gratificada é a vantagem pecuniária atribuída pelo exercício

de encargos de chefia, assessoramento ou secretariado e outros julgados

necessários.

(Obs. Lei nº 1.839 de 18.05.88 - FICA vedada as gratificações concedidas pelo

inciso IV e IX do art. 90 desse Estatuto.

Lei nº 1.869 de 07.10.88 - ALTERA o art. 90, acresce parágrafo 1º, 2º e 3º

Lei nº 1.899 de 11.05.89 - REVOGA o parágrafo 3º do artigo 90)

§ 1º - Em havendo recursos orçamentários, o Poder Executivo poderá criar

funções gratificadas, previstas em regulamento próprio, onde se estabelecerá

também competência para designação.

§ 2º - A dispensa da função gratificada cabe à autoridade competente para a

designação.

Art. 92 - A gratificação por serviço extraordinário destina-se a remunerar o

trabalho executado fora do período normal de expediente.

§ 1º - A gratificação será paga por hora de trabalho, prorrogado ou antecipado,

na mesma razão de cada hora do período normal de trabalho.

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§ 2º - Ressalvados os casos de convocação de emergência, o serviço

extraordinário não excederá de noventa horas mensais.

§ 3º - É vedado conceder gratificações por serviços extraordinários com o

objetivo de remunerar outros serviços ou encargos.

§ 4º - O exercício de cargo em comissão ou função gratificada impede o

pagamento de gratificação por serviços extraordinários.

Art. 93 - Para o serviço extraordinário noturno, o valor da gratificação será

acrescido de vinte e cinco por cento.

Art. 94 - A gratificação por tempo de serviço, devida ao funcionário efetivo, será

calculada sobre o vencimento do cargo ocupado e corresponderá a cinco por

cento por quinquênio de serviço público.

Parágrafo único - A gratificação incorporar-se-á ao vencimento para todos os

efeitos legais.

SEÇÃO III

DA AJUDA DE CUSTO

Art. 95 - A administração pagará ajuda de custo ao funcionário que, no

interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede.

§ 1º - A ajuda de custo destina-se a indenizar ao funcionário as despesas de

viagem e de nova instalação.

§ 2º - O transporte do funcionário, sua família e um serviçal, ocorrerá por conta

do Estado.

§ 3º - O nomeado para cargo em comissão, que não seja funcionário do Estado

e não resida na sede designada, também fará jus aos benefícios deste artigo.

Art. 96 - A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do cargo efetivo ou

do cargo em comissão.

Parágrafo único - A ajuda de custo não excederá a importância correspondente

a três meses de remuneração.

Art. 97 - Não será concedida ajuda de custo.

I - Quando o funcionário for posto à disposição de outro órgão;

II - Quando o funcionário for transferido ou removido a pedido, mesmo por

permuta; e

III - Quando o funcionário deixar a sede ou voltar em virtude de mandato

eletivo.

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Art. 98 - Restituirá a ajuda de custo, sem prejuízo da pena disciplinar cabível:

I - O funcionário que não se deslocar para a nova sede dentro do prazo fixado,

salvo por motivo devidamente comprovado;

II - Quando retornar ou pedir exoneração antes de completar cento e oitenta

dias de exercício na nova sede.

Parágrafo único - Se o funcionário regressar por ordem superior, ou por

comprovado motivo de força maior não haverá restituição.

Art. 99 - O transporte do funcionário inclui as passagens e, no limite

estabelecido em regulamento próprio, as bagagens.

Parágrafo único - O funcionário será obrigado a repor a importância

correspondente ao transporte irregularmente requisitado, além de sofrer a pena

disciplinar cabível.

SEÇÃO IV

DAS DIÁRIAS

Art. 100 - O funcionário, que a serviço se deslocar da sede em caráter eventual

e transitório, fará jus a diárias correspondente ao período de afastamento, para

cobrir as despesas de alimentação e pousada.

§ 1º - Entende-se por sede o lugar onde o funcionário reside.

§ 2º - Não serão pagas diárias ao funcionário removido ou transferido, quando

designado para função gratificada ou nomeado para cargo em comissão.

§ 3º - Não caberá pagamento de diárias quando a viagem do funcionário

constituir exigência inerente ao cargo ou função.

Art. 101 - Será paga diária especial ao funcionário designado para serviços

intensivos de campo, em qualquer lugar do Estado.

Parágrafo único - A diária especial de campo é devida a partir da entrada em

serviço, obedecendo seu pagamento aos valores fixados por ato

governamental.

Art. 102 - O funcionário que, indevidamente, receber diárias, restituirá de uma

só vez igual importância, sujeito ainda à punição disciplinar.

Art. 103 - Será punido com suspensão e, na reincidência, com demissão, o

funcionário que, indevidamente, conceder diárias.

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SEÇÃO V

DO SALÁRIO-FAMÍLIA

Art. 104 - O salário-família é devido por dependente, menor de 21 anos, do

funcionário, ativo ou inativo.

§ 1º - A cada dependente corresponderá uma cota de salário-família.

§ 2º - A cota do salário-família destinada a dependente inválido será paga em

dobro.

Art. 105 - Não será devido o salário-família quando o dependente passar a

perceber qualquer rendimento, em importância igual ou superior à do salário-

mínimo.

Art. 106 - Quando o pai e a mãe forem funcionários e viverem em comum, o

salário-família será pago a um deles apenas; se não viverem em comum, será

pago ao que tiver os dependentes sob sua guarda ou; se ambos os tiverem,

será concedido a um e a outro, de acordo com a distribuição dos dependentes.

Art. 107 - O salário-família é devido mesmo quando o, funcionário não receber

vencimentos ou proventos.

Art. 108 - O salário-família não está sujeito a qualquer imposto ou taxa, nem

servirá de base para qualquer contribuição, mesmo para a previdência social.

Art. 109 - Fica assegurada, nas mesmas bases e condições, ao cônjuge

sobrevivente ou ao responsável legal pelos filhos do casal, a percepção do

salário-família a que tinha direito o funcionário ativo ou inativo, falecido.

Art. 110 - Quando o funcionário, em regime de acumulação legal, ocupar mais

de um cargo , só perceberá o salário-família por um dos cargos.

SEÇÃO VI

DO AUXÍLIO-DOENÇA

Art. 111 - Ao funcionário será devido um mês de vencimento, a título de auxílio-

doença, após cada período de doze meses consecutivos de licença para

tratamento de saúde, em conseqüência das doenças previstas no item I, letra

“b” , do artigo 132, quando a inspeção médica não concluir pela necessidade

imediata de aposentadoria.

Art. 112 - O auxílio-doença será concedido a partir do dia imediato ao término

do período referido no artigo anterior, até o máximo de dois períodos.

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SEÇÃO VII

DO AUXÍLIO-FUNERAL

Art. 113 - Será pago auxílio-funeral correspondente a um mês de vencimento,

remuneração ou provento, mediante prova da despesa, a quem providenciou o

sepultamento do funcionário falecido.

§ 1º - O vencimento, remuneração ou provento corresponderá àquele do

funcionário, no momento do óbito.

§ 2º - Em caso de acumulação legal de cargos do Estado, o auxílio-funeral

corresponderá ao pagamento do cargo de maior vencimento ou remuneração

do funcionário.

§ 3º - A despesa com auxílio-funeral correrá à conta da dotação orçamentária

própria do cargo, que não será provido antes de decorridos trinta dias da

vacância.

CAPÍTULO IV

DAS CONCESSÕES

Art. 114 - Sem prejuízo da remuneração e qualquer outro direito ou vantagem,

o funcionário poderá faltar ao serviço até oito dias consecutivos, por motivo de :

I - Casamento; ou

II - Falecimento do cônjuge ou companheiro, pais, filhos ou irmãos.

Art. 115 - Ao funcionário estudante será permitido ausentando-se do serviço,

sem prejuízo do vencimento, remuneração ou vantagem, para submeter-se a

prova ou exame, mediante apresentação de atestado fornecido pelo

estabelecimento de ensino.

Art. 116 - Poderá o funcionário ser autorizado para estudo ou aperfeiçoamento

fora do Estado, a critério do Chefe do Poder a cujo Quadro de Pessoal integre,

e por prazo não superior a três anos, sem prejuízo do vencimento ou

remuneração.

§ 1º - O funcionário, amparado por este artigo, ficará obrigado a prestar serviço

ao Estado, pelo menos por período igual ao de seu afastamento.

§ 2º - Não cumprida a obrigação de que trata o parágrafo anterior, o funcionário

indenizará os cofres públicos da importância despendida pelo Estado, como

custeio da viagem de estudo ou aperfeiçoamento.

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CAPÍTULO V

DA ASSISTÊNCIA E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Art. 117 - O Estado prestará assistência ao funcionário e à sua família através

de instituição própria criada por lei.

CAPÍTULO VI

DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 118 - É assegurado ao funcionário o direito de requerer, representar, pedir

reconsideração e recorrer, desde que o faça dentro das normas de urbanidade.

Art. 119 - O requerimento é cabível para defesa de direito ou de interesse

legítimo e será dirigido à autoridade competente em razão da matéria.

Art. 120 - A representação é cabível contra abuso de autoridade ou desvio de

poder, encaminhada pela via hierárquica, será obrigatoriamente apreciada pela

autoridade superior àquela contra a qual é interposta.

Art. 121 - Caberá pedido de reconsideração dirigido à autoridade que houver

expedido o ato ou proferido a primeira decisão, quando contiver novos

argumentos.

Parágrafo único - O prazo para apresentação do pedido de reconsideração é

de quinze dias a contar da ciência do ato, da decisão ou da publicação oficial.

Art. 122 - O recurso é cabível contra indeferimento de pedido de

reconsideração e contra decisões sobre recursos sucessivamente interpostos.

Art. 123 - O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que

tiver expedido o ato ou proferido a decisão recorrida.

§ 1º - O recurso será interposto por intermédio da autoridade recorrida, que

poderá reconsiderar a decisão, ou mantendo-a, encaminhá-la à autoridade

superior.

§ 2º - É de trinta dias o prazo para a interposição de recurso, a contar da

publicação ou ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.

Art. 124 - O direito de pleitear na esfera administrativa prescreverá:

I - Em cinco anos, quando aos atos de demissão, cassação de aposentadoria

ou disponibilidade e aos referentes a matéria patrimonial;

II - Em cento e vinte dias, nos demais casos.

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Art. 125 - Os prazos de prescrição estabelecidos no artigo anterior, contar-se-

ão da data da publicação, no órgão oficial, do ato impugnado, ou da data da

ciência pelo interessado.

Art. 126 - Os pedidos de reconsideração e os recursos, quando cabíveis, e

apresentados dentro do prazo, interrompem a prescrição até duas vezes,

determinando a contagem de novos prazos a partir da data da publicação de

despacho denegatório ou restritivo ao pedido.

Art. 127 - O ingresso em juízo não implica necessariamente suspensão, na

instância administrativa, de pleito formulado pelo funcionário.

CAPÍTULO VII

DA DISPONIBILIDADE

Art. 128 - Disponibilidade é o ato pelo qual o funcionário estável fica afastado

de qualquer atividade, no serviço público em virtude da extinção ou declaração

da desnecessidade do seu cargo.

Parágrafo único - O funcionário em disponibilidade perceberá proventos

proporcionais ao seu tempo de serviço, mais as vantagens incorporáveis à data

da inativação e o salário-família.

Art. 129 - Restabelecido o cargo, mesmo modificada a sua denominação, será

nele aproveitado, com prioridade, o funcionário em disponibilidade.

Art. 130 - O funcionário em disponibilidade poderá ser aposentado,

preenchidos os requisitos legais.

CAPÍTULO VIII

DA APOSENTADORIA

Art. 131 - O funcionário será aposentado:

I - Compulsoriamente, aos setenta anos de idade;

II - Voluntariamente;

a) aos trinta e cinco anos de serviço, se do sexo masculino;

b) aos trinta anos de serviço, se do sexo feminino; e

III - Por invalidez.

Art. 132 - Os proventos de aposentadoria serão:

I - Integrais, quando o funcionário:

a) Aposentar-se voluntariamente por tempo de serviço;

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b) Invalidar-se por acidente ocorrido em serviço, por moléstia profissional, ou

quando acometido de tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna,

doença dos órgãos da visão, com diminuição de auidade abaixo de um décimo,

lepra, leucemia, cardiopatia grave, doença de Parkinson, e outras moléstias

que a lei indicar com base nas conclusões da medicina especializada; e

II - Proporcionais, fora das hipóteses previstas no item anterior.

Parágrafo único - Os proventos proporcionais não serão inferiores a cinqüenta

por cento do vencimento e vantagens percebidas na atividade, e, em caso

nenhum inferiores ao salário-mínimo.

Art. 133 - Para efeitos deste Estatuto, considera-se acidente em serviço o

evento danoso que tiver como causa imediata o exercício das atribuições

inerentes ao cargo.

§ 1º - Equipara-se ao acidente em serviço a agressão física sofrida e não

provocada pelo funcionário, no exercício das suas atribuições.

§ 2º - A prova do acidente será formalizada em processo especial, no prazo de

oito dias, prorrogável, quando as circunstâncias o exigirem, por período que a

autoridade competente considerar necessário.

Art. 134 - Entende-se por doença profissional a proveniente das condições do

serviço ou de fatos nele ocorridos, devendo o laudo médico estabelecer-lhes

rigorosa caracterização.

Art. 135 - A aposentadoria compulsória será automática e o funcionário deixará

o exercício do cargo no dia que atingir a idade limite, devendo o ato retroagir

aquela data.

Art. 136 - A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para

tratamento de saúde, por período não excedente a vinte e quatro meses, salvo

quando o laudo médico declarar logo incapacidade definitiva para o serviço

público.

Art. 137 - Aposentadoria produzirá efeito com a publicação do ato no órgão

oficial.

(Obs. Lei nº 2.293 de 15.08.94 - REVOGA o parágrafo único do art. 139)

Art. 138 - No caso do item II do artigo 131 o funcionário aguardará em exercício

a publicação do ato de aposentadoria.

Art. 139 - O funcionário que se aposentar de acordo com o item II do artigo 131

fará jus:

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I - A proventos correspondentes ao vencimento da classe imediatamente

superior;

II - A proventos acrescidos de vinte por cento, quando ocupante da última

classe da carreira;

III - A proventos estabelecidos no inciso anterior, quando ocupante de cargo

isolado, durante três anos no mínimo.

Parágrafo único - O disposto neste artigo aplicar-se-á às aposentadorias

decretadas a partir da data da vigência deste Estatuto.

Art. 140 - O funcionário ao se aposentar passará à inatividade:

I - Com vencimento do cargo em comissão, da função de confiança ou função

gratificada que houver exercido, sem interrupção, por no mínimo cinco anos;

II - Com as vantagens do item anterior, desde que o exercício de cargo ou

função de confiança tenha somado um período de dez anos, consecutivos ou

não.

§ 1º - No caso do item II deste artigo, quando mais de um cargo ou função

tenha sido exercido, serão atribuídas as vantagens do cargo ou função de

maior valor, desde que lhe corresponda o exercício mínimo de um ano.

§ 2º VETADO.

Art. 141 - Os proventos da inatividade serão revistos sempre na mesma base

percentual do aumento concedido aos funcionários em atividade, ou de

categoria igual ou equivalente.

§ 1º - VETADO.

§ 2º - O funcionário aposentado com proventos proporcionais, quando

acometidos de doença prevista na letra “b” inciso I, do artigo 132, positivada

em inspeção médica, passará a ter proventos integrais.

Art. 142 - Será acrescido aos proventos da aposentadoria o valor

correspondentes às gratificações “prolabore” desde que o funcionário venha

percebendo dita vantagem há mais de cinco anos.

Art. 143 - O cálculo dos proventos da aposentadoria terá por base o

vencimento mensal do cargo, acrescido das vantagens incorporáveis por lei.

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TÍTULO V

DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I

DA ACUMULAÇÃO

Art. 144 - É vedada a acumulação remunerada de cargos ou funções pública,

exceto de:

I - Um cargo do magistério com o de Juiz;

II - Dois cargos de professor;

III - Um cargo de professor com outro técnico ou científico;

IV - Dois cargos privativos de médico.

§ 1º- Em qualquer dos casos, a acumulação somente será permitida quando

houver correlação de matéria e compatibilidade de horários.

§2º - a proibição de acumular estende-se a cargos, funções ou empregos, em

autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista.

§ 3º - A proibição de acumular proventos não se aplica ao aposentado, quando

no exercício do mandato eletivo, quando ocupante de cargo em comissão ou

quando ocupante de cargo em comissão ou quando contratado para prestação

de serviços técnicos ou especializados.

Art. 145 - Não se enquadra na proibição de acumular a percepção conjunta de:

I - Pensões civil e militar;

II - Pensões com vencimento, remuneração ou salários;

III - Pensões com proventos de disponibilidade, aposentadoria ou reforma.

Art. 146 - As acumulações serão apuradas por meio de comissão constituída

em caráter transitório ou permanente.

Parágrafo único - Verificada a acumulação proibida e provada a boa fé, o

funcionário optará por um dos cargos ou funções exercidas.

Art. 147 - Na hipótese de má fé, provada mediante inquérito administrativo, o

funcionário perderá, também, o cargo que exercia há mais tempo.

Parágrafo único - O inquérito administrativo obedecerá às normas disciplinares

na Seção IV do Capítulo VII deste Título.

Art. 148 - As autoridades que tiverem conhecimento de qualquer acumulação

indevida, comunicarão o fato, sob pena de responsabilidade, ao órgão de

Pessoal, para os fins indicados no artigo 146.

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60

CAPÍTULO II

DOS DEVERES

Art. 149 - Além do exercício das atribuições do cargo, são deveres do

funcionário:

I - Lealdade e respeito às instituições constitucionais e administrativas;

II - Assiduidade e pontualidade;

III - Cumprimento de ordens superiores, representando quando manifestamente

ilegais;

IV - Desempenho, com zelo e presteza, dos trabalhos de sua incumbência;

V - Sigilo sobre os assuntos da repartição;

VI - Zelo pela economia do material e pela conservação do patrimônio sob sua

guarda ou para sua utilização.

VII - Urbanidade com companheiros de serviços e público geral;

VIII- Cooperação e espírito de solidariedade com os companheiros de trabalho;

IX - Conhecimento da leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de

serviços referentes às suas funções; e

X - Procedimento compatível com dignidade da função pública.

CAPÍTULO III

DAS PROIBIÇÕES

Art. 150 - Ao funcionário é proibido:

I - Referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso em informação, parecer

ou despacho, às autoridades e a atos da Administração Pública, podendo,

porém , em trabalho assinado, criticá-los do ponto de vista doutrinário ou da

organização do serviço;

II - Censurar, por qualquer órgão de divulgação pública, as autoridades

constituídas;

III - Pleitear, como procurador ou intermediário junto às repartições públicas,

salvo quando se tratar de percepção de vencimentos e proventos do cônjuge

companheiro ou parente consangüíneo ou afim, até segundo grau;

IV - Retirar, modificar ou substituir, sem prévia autorização, qualquer

documento de órgão estadual;

V - Empregar materiais e bens do Estado em serviço particular ou, sem

autorização superior, retirar objetos de órgãos oficiais;

VI - Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal;

VII - Coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza partidária;

VIII- Receber propinas, comissões, presentes e vantagens de qualquer

espécie, em razão do cargo;

IX - Praticar a usura, em qualquer de suas formas;

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61

X - Promover manifestações de apreço ou desapreço, mesmo para obsequiar

superiores hierárquicos, e fazer circular ou subscrever lista de donativos na

repartição;

XI - Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em Lei,

o desempenho de encargos de sua competência ou de seus subordinados.

XII - Participar da diretoria gerência, administração, conselho-técnico ou

administrativo de empresa ou sociedade:

a) Contratante ou concessionária de serviço público;

b) Fornecedora de equipamento ou material de qualquer natureza ou espécie,

a qualquer órgão estadual;

c) Com atividades relacionadas à natureza do cargo ou função pública

exercida;

XIII- Exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como

acionistas, cotistas ou comanditário;

XIV- Entreter-se, nos locais e horas de trabalho, em palestras, leituras ou

atividades estranhas ao serviço;

XV - Atender pessoas estranhas ao serviço no local de trabalho, para tratar

de assuntos particulares;

XVI - Incitar greves ou delas participar ou praticar atos de sabotagem contra

o serviço público;

XVII- Fundar sindicato de funcionário ou dele participar; e

XVIII- Ausentar-se do Estado, mesmo para estudo ou missão oficial de

qualquer natureza, com ou sem ônus para os cofres públicos, sem autorização

expressa do Chefe do Poder a cujo Quadro de Pessoal integre.

CAPÍTULO IV

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 151 - Pelo exercício irregular de suas atribuições, o funcionário responde

civil, penal e administrativamente.

Art. 152 - A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo,

que importe em prejuízo à Fazenda Pública ou a terceiros.

§ 1º - A indenização de prejuízo causado à Fazenda Pública será liquidada

mediante desconto em prestações mensais, não superiores à décima parte do

vencimento ou remuneração, à falta de outros bens que respondam pela

reposição.

§ 2º - Tratando-se de danos causados a terceiros, responderá o funcionário

perante a Fazenda Pública, em ação regressiva, proposta depois de transitada

em julgado a decisão que houver condenado a Fazenda a indenizar o

prejudicado.

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62

Art. 153 - A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções

imputados ao funcionário, nesta qualidade.

Art. 154 - A responsabilidade administrativa resulta de omissões ou atos

praticados no desempenho do cargo ou função.

Art. 155 - As sanções civis, penais e disciplinares poderão acumular-se, umas

e outras, independentes entre si, bem assim as instâncias cível, penal e

administrativa.

CAPÍTULO V

DAS PENALIDADES

Art. 156 - São penas disciplinares:

I - Repreensão;

II - Suspensão;

III - Demissão; e

IV - Cassação de aposentadoria ou disponibilidade.

Art. 157 - Na aplicação das penas disciplinares serão consideradas a natureza

e a gravidade da infração, os danos que dela resultarem para o serviço público

e os antecedentes funcionais do culpado.

Art. 158 - A pena de repreensão será aplicada por escrito, nos casos de

indisciplina ou falta de cumprimentos dos deveres funcionais.

Art. 159 - A pena de suspensão, que não excederá a noventa dias, será

aplicada em casos de falta grave ou reincidência.

Parágrafo único - O funcionário suspenso perderá, durante o período de

cumprimento da pena, todos os direitos e vantagens decorrentes do exercício

do cargo.

Art. 160 - As penas de repreensão e suspensão até cinco dias serão aplicadas

de imediato pela autoridade que tiver conhecimento direto de falta cometida.

§ 1º - O ato punitivo será motivado e terá efeito imediato, mas provisório,

assegurando-se ao funcionário o direito de oferecer defesa por escrito, no

prazo de três dias.

§ 2º - A defesa prevista no parágrafo anterior é independente de autuação e

será apresentada mediante recibo, diretamente pelo funcionário à autoridade

que aplicou a pena.

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§ 3º - As penalidades aplicadas nas condições deste artigo, somente serão

confirmadas mediante novo ato, após a apreciação da defesa, ou pelo decurso

do prazo para tanto estabelecido, se tal direito não for exercido pelo

funcionário.

§ 4º - Somente se confirmada a penalidade constará no assentamento

individual do funcionário.

Art. 161 - A pena de demissão será aplicada nos casos de:

I - Crime contra a administração pública, assim definido na Lei Penal;

II - Abandono de cargo;

III - Inassiduidade habitual;

IV - Incontinência pública ou escandalosa e prática de jogos proibidos;

V - Insubordinação grave em serviço;

VI - Ofensa física em serviço contra funcionário ou particular, salvo em legítima

defesa e em estrito cumprimento do dever legal;

VII - Aplicação irregular de dinheiro público;

VIII- Revelação de fato ou informação de natureza sigilosa que o funcionário

conheça em razão do cargo;

IX - Corrupção passiva, nos termos da Lei Penal;

X - Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio estadual;

XI - Acumulação proibida de cargo público, se provada a má fé; e

XII - Transgressão de quaisquer dos itens IV, V, VI, VII e IX do artigo 150.

§ 1º - Considera-se abandono de cargo a ausência ao serviço, sem justa

causa, por mais de trinta dias consecutivos.

§ 2º - Entende-se como inassiduidade habitual a falta ao serviço sem causa

justificada, por sessenta dias intercaladas durante o período de doze meses.

Art. 162 - O ato de imposição de penalidade mencionará sempre a causa da

sanção e o fundamento legal.

Art. 163 - São competentes para aplicação das penalidades disciplinares:

I - Governador;

II - O Secretário de Estado ou autoridade diretamente subordinada ao

Governador e os dirigentes de autarquias, nos casos de suspensão por mais

trinta dias; e

III - Os chefes de unidades administrativas, na forma regimental, nos casos de

repreensão ou suspensão até trinta dias.

Parágrafo único - Quando se tratar de funcionário dos Poderes Legislativo e

Judiciário, e dos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios, as

penalidades serão aplicadas pelas autoridades designadas em regimento

interno, lei orgânica ou regulamento.

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Art. 164 - Constarão obrigatoriamente do seu assentamento individual as

penalidades disciplinares impostas ao funcionário.

Art. 165 - Além da pena judicial cabível, serão consideradas como de

suspensão os dias em que o funcionário deixar de atender, sem motivo

justificado, à convocação do júri e outros serviços obrigatórios previstos em lei.

Art. 166 - Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que

praticou, quando em atividade, falta punível com demissão.

Art. 167 - Será cassada a disponibilidade quando o funcionário, nessa situação,

investiu-se ilegalmente em cargo ou função pública, ou aceitou comissão,

emprego ou pensão de Estado estrangeiro, sem prévia e expressa autorização

do Presidente da República.

Parágrafo único - Será igualmente cassada a disponibilidade do funcionário

que não assumir no prazo legal o exercício do cargo em que for aproveitado.

Art. 168 - Prescreverá:

I - Em dois meses, a falta sujeita à repreensão;

II - Em dois anos, a falta sujeita à pena de suspensão; e

III - Em cinco anos, a falta sujeita às penas de demissão, cassação de

aposentadoria ou disponibilidade.

Parágrafo único - Também a falta, prevista em Lei Penal como crime,

prescreverá juntamente com ele.

Art. 169 - A prescrição começa a contar da data em que autoridade tomar

conhecimento da existência da falta.

Parágrafo único - O curso de prescrição interrompe-se pela abertura do

competente procedimento administrativo.

CAPÍTULO VI

DA PRISÃO ADMINISTRATIVA E DA

SUSPENSÃO PREVENTIVA

Art. 170 - Cabe dentro das respectivas competências ao Secretário de Estado e

demais chefes de órgãos diretamente subordinados ao Governador, ordenar a

prisão administrativa, mediante despacho fundamentado, de todo e qualquer

responsável por dinheiro ou valores pertencentes à Fazenda Estadual ou que

se acharem sob sua guarda, nos casos de alcance, remissão ou omissão em

efetuar as entradas nos devidos prazos.

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§ 1º - Em se tratando de funcionários dos Poderes Legislativo e Judiciário, e

dos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios, a prisão administrativa

será ordenada pelas autoridades designadas em regimento interno, lei orgânica

ou regulamento.

§ 2º - Ordenada a prisão, será ela comunicada imediatamente à autoridade

judiciária competente.

§ 3º - A prisão administrativa não excederá de noventa dias, podendo, no

entanto, ser revogada, a critério da autoridade que a decretou, sem prejuízo do

processo disciplinar e penas cabíveis, se o funcionário ressarcir os danos

causados ao erário público ou oferecer garantia idônea.

§ 4º - No curso do processo disciplinar compete ao Presidente da Comissão

suscitar a prisão administrativa do indiciado, perante a autoridade competente

para decretá-la, nos casos legalmente cabíveis.

Art. 171 - A suspensão preventiva até trinta dias será ordenada pelo chefe da

unidade administrativa, mediante despacho fundamentado, se o afastamento

do funcionário for necessário, para que não venha a influir na apuração da falta

cometida.

§ 1º - Caberá ao Secretário de Estado ou às autoridades designadas em

regimento interno, lei orgânica ou regulamento, prorrogar, até noventa dias, o

prazo de suspensão já ordenada, mas cumprida a penalidade, cessarão os

respectivos efeitos, ainda que o processo disciplinar não esteja concluso.

§ 2º - A suspensão preventiva do funcionário não impede a decretação de sua

prisão administrativa.

Art. 172 - Durante o período da prisão administrativa ou da suspensão

preventiva, o funcionário perderá um terço do vencimento ou remuneração.

Parágrafo único - Reconhecida sua inocência, o funcionário terá direito à

diferença de remuneração e à contagem, para todos os efeitos, do período

correspondente à prisão administrativa ou suspensão preventiva.

CAPÍTULO VII

DO PROCESSO DISCIPLINAR

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 173 - A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é

obrigada a tomar providências para apurar os fatos e responsabilidades.

§ 1º - As providências de apuração começarão logo após o conhecimento dos

fatos e serão tomadas na unidade onde eles ocorreram, devendo consistir, no

mínimo, em relatório circunstanciado sobre as possíveis irregularidades.

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§ 2º - A averiguação preliminar será cometida a um só funcionário ou a uma

comissão.

SEÇÃO II

DO PROCESSO SUMÁRIO

Art. 174 - Instaura-se o processo sumário quando a falta disciplinar, pela

gravidade ou natureza, não motivar demissão, ressalvado o disposto no artigo

160.

Parágrafo único - No processo sumário, conclusa a instrução, a decisão será

tomada após cinco dias do prazo para o funcionário apresentar a sua defesa.

SEÇÃO III

DA SINDICÂNCIA

Art. 175 - A sindicância constitui a peça preliminar e informativa do inquérito

administrativo, devendo ser instaurada quando os fatos não estiverem definidos

ou faltarem elementos indicativos da autoria.

Art. 176 - A sindicância não comporta a contraditório e tem caráter sigiloso,

devendo obrigatoriamente serem ouvidos, no entanto, os envolvidos nos fatos.

Art. 177 - O relatório da sindicância conterá descrição articulada dos fatos e

proposta objetivo ante as ocorrências verificadas, recomendando o

arquivamento do feito ou a abertura do inquérito administrativo.

Parágrafo único - Quando recomendar abertura do inquérito administrativo. o

relatório deverá apontar os dispositivos legais infringidos e a autoria do infrator.

Art. 178 - A sindicância deverá estar conclusa dentro de trinta dias, prazo

prorrogável mediante justificação fundamentada.

SEÇÃO IV

DO INQUÉRITO ADMINISTRATIVO

Art. 179 - Instaura-se inquérito administrativo quando a falta disciplinar, por sua

gravidade ou natureza, possa determinar a aplicação da penas de suspensão,

por mais de trinta dias, demissão, cassação de aposentadoria ou

disponibilidade.

Parágrafo único - No inquérito administrativo é assegurado o amplo e irrestrito

exercício do direito de defesa.

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Art. 180 - Além do Governador, dos Presidentes dos Poderes Legislativo,

Judiciário, dos Tribunais de Contas e do Secretário de Estado, são

competentes para determinar a instauração do inquérito disciplinar os

dirigentes dos órgãos diretamente subordinados ao Chefe do Poder Executivo

e os dirigentes de autarquias, respeitadas as atribuições estabelecidas em

regulamento, regimento interno ou lei orgânica.

Art. 181 - O inquérito administrativo será conduzido por uma Comissão,

permanente ou especial, composta por cinco funcionários estáveis.

§ 1º - Entre os membros da Comissão, dois, no mínimo serão Bacharéis em

Direito.

§ 2º - A Comissão obedecerá a regimento próprio e o mandato de seus

membros será de dois anos, admitida a recondução por uma única vez.

§ 3º - A Comissão procederá a todas as diligências necessárias, recorrendo,

quando aconselhável, a técnicos ou peritos.

§ 4º - Os órgãos estaduais responderão com a máxima presteza às solicitações

da Comissão, devendo comunicar a impossibilidade de atendimento, em caso

de força maior.

§ 5º - Terá caráter urgente e prioritário e expedição de documentos

necessários à instrução do inquérito administrativo.

Art. 182 - O inquérito administrativo começará no prazo de cinco dias,

contados do recebimento dos autos pelas Comissão, e terminará no prazo de

noventa dias.

Parágrafo único - O prazo para conclusão do inquérito poderá ser prorrogado,

mediante justificação fundamentada e a juízo da autoridade competente.

Art. 183 - Recebidos os autos, a Comissão formalizará o indiciamento do

funcionário, apontado o dispositivo legal infringido.

§ 1º - A citação será pessoal e contará com a transcrição do indiciamento, bem

como data, hora e local marcados para o interrogatório.

§ 2º - Não sendo encontrado o indiciado, ou ignorando-se o seu paradeiro, a

citação será feita por editais, publicados no órgão oficial, durante três dias

consecutivos.

§ 3º - Se o indiciado não comparecer, será decretada a sua revelia e designado

um defensor dativo, de preferência Bacharel em Direito, ou funcionário da

mesma classe e categoria, para a promoção da defesa.

Art. 184 - Nenhum funcionário será processado sem assistência de defensor

habilitado.

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Parágrafo único - Se o funcionário não constituir, advogado, ser-lhe-á

designado um defensor dativo, na forma do disposto no artigo anterior.

Art. 185 - O indiciado estará presente a todas as diligências do inquérito e

poderá intervir em qualquer ato da Comissão.

Art. 186 - Para todas as provas e diligências será intimada a defesa, com

antecedência mínima de quarenta e oito horas.

Art. 187 - Realizadas as provas da Comissão, a defesa será intimada para

apresentar, em três dias, as provas que pretender produzir.

Art. 188 - Encerrada a instrução, dar-se-á vista ao defensor para apresentação,

por escrito e no prazo de dez dias, das razões de defesa do indiciado.

§ 1º - Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum de vinte dias.

§ 2º - O prazo de defesa será prorrogado pelo dobro, para diligências

reputadas imprescindíveis.

§ 3º - Compete ao Presidente da Comissão indeferir, mediante despacho

fundamentado, as diligências de caráter procrastinatório ou manifestamente

desnecessárias.

Art. 189 - As certidões de repartições públicas, necessárias á defesa, serão

fornecidas sem qualquer ônus, a requerimento do defensor, dirigido ao

Presidente da Comissão.

Art. 190 - Produzida a defesa escrita, a Comissão apresentará o relatório no

prazo de dez dias.

Art. 191 - No relatório da Comissão serão apreciadas, as provas colhidas e as

razões da defesa, justificando-se, com fundamento objetivo, a absolvição ou

punição, e indicando-se, neste caso, a pena cabível e seu embasamento legal.

Parágrafo único - A Comissão poderá sugerir outras medidas que se fizerem

necessárias á defesa do interesse público.

Art. 192 - Recebidos os autos com o relatório, a autoridade competente

proferirá a decisão por despacho fundamentado.

Art. 193 - O funcionário só poderá requerer exoneração após a conclusão do

processo disciplinar, e se reconhecida a sua inocência.

Art. 194 - As decisões serão publicados no Diário Oficial, dentro do prazo de

oito dias, a contar da data do despacho final.

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Art. 195 - Quando ao funcionário se imputar crime praticado na esfera

administrativa, a autoridade que determinou a instauração do inquérito

administrativo providenciará para se instaurar, simultaneamente, o inquérito

policial.

CAPÍTULO VIII

DA REVISÃO DO PROCESSO

Art. 196 - A qualquer tempo poderá ser requerida a revisão do processo

administrativo de que haja resultado pena disciplinar, quando forem aduzidos

fatos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido.

§ 1º - Não constitui fundamento para revisão a simples alegado de injustiça da

penalidade.

§ 2º - Ocorrendo o falecimento do punido, o pedido de revisão poderá ser

formulado pelo cônjuge ou parente até segundo grau.

Art. 197 - A revisão processar-se-á apensa ao processo original.

Art. 198 - O pedido de revisão será dirigido à autoridade que tiver proferido a

decisão.

§ 1º - A revisão será realizada por uma Comissão composta de três

funcionários estáveis, de categoria igual ou superior à do punido.

§ 2º - Estarão impedidos de integrar a Comissão revisora os funcionários que

constituíram a Comissão que concluiu pela aplicação da penalidade ao

requerente.

Art. 199 - Conclusos os trabalhos de Comissão, em prazo não excedentes a

sessenta dias, será o Processo, com o respectivo relatório, encaminhado à

autoridade competente para julgamento.

Parágrafo único - Caberá entretanto, aos Chefes dos Poderes o julgamento,

quando do processo revisto houver resultado pena de demissão, cassação de

aposentadoria ou disponibilidade.

Art. 200 - Julgada procedente a revisão, a autoridade competente determinará

a redução ou anulação da pena.

Parágrafo único - A decisão será sempre fundamentada e publicada no órgão

oficial do Estado.

Art. 201 - Aplicam-se ao processo de revisão, no que couberem, as disposições

concernentes ao processo disciplinar.

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TÍTULO VI

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 202 - O dia do Funcionário Público será comemorado a 28 de outubro.

Art. 203 - Salvo disposição em contrário, a contagem do tempo e dos prazos

previstos neste Estatuto será feita em dias corridos, excluindo-se o dia do

começo e incluindo-se o do seu término.

Parágrafo único - Considerar-se-á prorrogado o prazo até o primeiro dia útil, se

o término coincidir com sábado, domingo, feriado ou dia em que não haja

expediente, ou este não prossiga até a hora normal do encerramento.

Art. 204 - São isentos de quaisquer tributos as certidões e outros documentos

relacionados com o serviço público e de interesse do funcionário.

Art. 205 - O Governador determinar o número de horas diárias de trabalho das

várias categorias de funcionários nas repartições estaduais.

Parágrafo único - Em se tratando de funcionários dos Poderes Legislativo e

Judiciário, a providência do que trata este artigo constará de regulamento

administrativo.

Art. 206 - Nos dias úteis somente por Decreto do Governador deixarão de

funcionar as repartições públicas estaduais ou será suspenso o expediente.

Art. 207 - Os atos de provimento de cargos públicos, das designações para

funções gratificadas, bem com todo os demais relativos a direitos, vantagens,

concessões e licenças, só produzirão efeitos após publicados no órgão oficial.

Art. 208 - Para os efeitos deste Lei, e quando nela não definida, é considerada

pessoa da família do funcionário quem viva às suas expensas e conste de seu

assentamento individual.

Art. 209 - Para fins de percepção dos benefícios previstos na legislação,

obrigatoriamente são contribuintes da Previdência Social do Estado os

funcionários regidos por este Estatuto, ressalvados os ocupantes de cargo em

Comissão vinculados a outro sistema previdenciário público.

Art. 210 - Nos órgãos da Administração pública, cujo Quadro de Pessoal for

regido por este Estatuto, na hipótese de existência de servidores vinculados a

outro regime jurídico, estes poderão optar pelo regime disciplinado nesta Lei,

obedecendo aos seguintes procedimento:

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I - A opção deverá ser manifestada expressamente, no prazo de trinta dias

contados da data da vigência deste Estatuto.

II - Após a opção o servidor deverá ser submetido a processo seletivo,

regulamentado por Decreto do Governador.

§ 1º - Para fins do estabelecido neste artigo, os Chefes dos Poderes

acrescerão ao Quadro Estatutário dos órgãos, os cargos necessários ao

enquadramento dos servidores aprovados no processo seletivo.

§ 2º - O enquadramento do servidor no regime deste Lei deverá ocorrer no

cargo de igual denominação e vencimento do emprego ou função que ocupava

no outro regime.

§ 3º - O disposto neste artigo não se aplica aos titulares de empregos e

funções do Magistério.

Art. 211 - O Poder Executivo expedirá os atos complementares necessários à

plena execução das disposições da presente Lei.

Art. 212 - Ficam revogados o artigo 12 da Lei nº 1221, de 30/12/1976, a Lei nº

701, de 30/12/1967, com suas alterações, e demais disposições em contrário.

Art. 213 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, e terá efeitos a

partir de 28 de outubro de 1986.

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS,

em Manaus, 14 de Novembro de 1986.

GILBERTO MESTRINHO DE MEDEIROS RAPOSO

Governador do Estado

ALTERAÇÕES

Lei nº 1.839, de 18 de maio de 1988.

Fica vedada pelo Art. 7º da Lei 1.839, de 18/05/88, todas as gratificações

concedidas através do inciso IV e IX do artigo 90 da Lei 1.762 de 14/11/86.

Art. 7º - É vedada a percepção cumulativa da gratificação de produtividade ou

de prêmio por produção com a gratificação pela prestação de serviço em

regime de tempo integral ou tempo integral com dedicação exclusiva, a que se

referem os incisos IV e IX, respectivamente, da Lei nº 1.762, de 14 de

novembro de 1986.

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Art. 22 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus

efeitos a partir de 1º de maio de 1988.

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus,

18 de maio de 1988.

AMAZONINO ARMANDO MENDES

Governador do Estado

Encontra-se na Pg. 13 do Estatuto.

Lei nº 1.869, de 07 de outubro de 1988.

O Art. 11 da Lei nº 1.869, de 07/10/88 altera o artigo 90 da Lei nº 1.762, de 14

de novembro de 1986, passa a vigorar acrescido dos seguintes parágrafos:

Art. 11 - O art. 90 da Lei 1.762, de 14 de novembro de 1986, passa a vigorar

acrescido dos seguintes parágrafos:

“Art. 90..................................................................................................

§ 1º - Os percentuais de atribuição das gratificações previstas nos incisos deste

artigo, à serem fixados por ato legal, somente incidirão, para efeito de cálculo

das referidas vantagens, sobre o valor do vencimento do cargo efetivo do

funcionário.

§ 2º - O percentual para percepção da gratificação pela prestação de serviço

em regime de tempo integral com dedicação exclusiva, não poderá ser

superior a 60% (sessenta por cento) e a gratificação pela participação em

comissão, grupo de trabalho ou grupo especial de assessoramento técnico, de

caráter transitório, não poderá ter percentual de atribuição acima de 100%

(cem por cento).

§ 3º - É vedada a percepção cumulativa da gratificação de produtividade ou de

prêmio por produção com a gratificação pela prestação de serviço em regime

de tempo integral com dedicação exclusiva; e a gratificação pela execução de

trabalhos de natureza especial, com risco de vida ou de saúde com a

gratificação pelo exercício em determinadas zonas ou locais”.

Art. 22 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus

efeitos a partir de 1º de outubro de 1988.

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus,

1º de outubro de 1988.

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73

AMAZONINO ARMANDO MENDES

Governador do Estado

Encontra-se na Pg. 13 e 14 do Estatuto.

Lei nº 1.897, de 05 de janeiro de 1989.

Art. 10 - Ficam alterados o artigo 62 e o parágrafo 2º do artigo 63 da Lei nº

1.762, de 14 de novembro de 1986, que passam a vigorar com a seguinte

redação:

“Art. 62 - O funcionário gozará férias anuais de trinta dias, percebendo sem

qualquer prejuízo financeiro, um valor correspondente a um terço da

remuneração mensal”.

“Art. 63 - .........................................................

........................................................

§ 2º - A acumulação de períodos de férias não autoriza a acumulação do valor

das férias anuais remuneradas a que se refere o “caput” do artigo anterior, que

será pago obedecendo rigorosamente a escala antes estabelecida”.

Art. 13 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação e seus efeitos a

partir de 1º de janeiro de 1989.

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus,

05 de janeiro de 1989.

VIVALDO BARROS FROTA

Governador do Estado do Amazonas, em exercício

Encontra-se na Pg. 08 e 09 do Estatuto.

Lei nº 1899, de 11 de maio de 1989.

Art. 13 - Ficam revogados o parágrafo 3º do artigo 90 da Lei nº 1.762, de

14/11/86, acrescentado pela Lei 1869, de 07 de outubro de 1988, e demais

disposições em contrário.

Art. 14 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, vigorando seus

efeitos a partir de 1º de maio de 1989.

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus,

11 de maio de 1989.

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74

VIVALDO BARROS FROTA

Governador do Estado do Amazonas, em exercício

Encontra-se na Pg. 13 e 14 do Estatuto.

Decreto no 15.681, de 27 de outubro de 1993.

DISCIPLINA a disposição, com ônus, de servidores estaduais para órgãos ou

entidades da Administração distinta do Poder Executivo do Estado do

Amazonas.

DE CRETA

Art. 1.º - Aos servidores do Poder Executivo do Amazonas, quando cedidos

para os outros Poderes do Estado ou quando colocados à disposição de

órgãos ou entidades federais, de outros Estados ou Municípios, com ânua para

a repartição de origem, ficam assegurados o pagamento, no seu órgão de

lotação, do vencimento básico ou soldo acrescido da gratificação de

representação do cargo ou posto efetivo, do adicional por tempo de serviço, do

adicional pelo exercício de cargo ou função de confiança e do salário-fámilia.

Art. 2º - Não se incluem no ânua do cedente as seguintes gratificações:

I - de produtividade;

II - de tempo integral;

III - por serviço extraordinário;

IV - de participação em comissão;

V - de risco de vida ou saúde;

VI - gratificação policial;

VII - pro-labore.

Parágrafo Único - Durante o período cm que o servidor estiver afastado de sua

repartição de origem, a disposição dos órgãos referidos no artigo l~, ficam,

suspensos os pagamentos das vantagens pecuniárias relacionadas no “caput”

deste artigo, cuja a retribuição está ligada ao efetivo exercício da atividade do

cargo no órgão de lotação do funcionário.

Art 30 - A inclusão na folha de pagamento das vantagens relacionadas no

artigo 20, ao servidor afastado de suas funções, nos casos estabelecidos, no

artigo P, implicara na responsabilidade do respectivo órgão de pessoal e será

apurado em processo administrativo, com vistas à aplicação de penalidades.

Art. 40. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

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75

Art. 5.º - Revogam-se as disposição em contrário.

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus,

27 de outubro de 1993.

GILBERTO MEST1UNHO DE MEDEIROS RAPOSO

Governador do Estado

Lei nº 2.293, de 15 de Agosto de 1994.

Revoga o parágrafo único, Art. 139, da Lei nº 1762/86 dá outras providências.

L E I:

Art. 1º Fica revogado o Parágrafo único, Art. 139, da Lei nº 1762, de 14 de

novembro de 1986, que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos

Civis do Estado do Amazonas.

Art. 2º - Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor na

data de sua publicação.

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus,

15 de agosto de 1994.

GILBERTO MESTRINHO DE MEDEIROS RAPOSO

Governador do Estado

Encontra-se na Pg. 19 do Estatuto.

Lei nº 2.400, de 19 de junho de 1996.

ACRESCENTA o § 3º ao artigo 78, da Lei nº 1.762, de 14 de novembro de

1986, e dá outras providências.

L E I:

Art. 1º - Fica acrescido o § 3º ao art. 78, da Lei nº 1762, de 14/11/86, nos

seguintes termos:

Art. 78- ........................................................................................

§ 3º - As faltas injustificadas ao serviço retardarão a concessão da licença

prevista neste artigo, na proporção de um (um) mês para cada falta.

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Art. 2º - Revogam-se disposições em contrário.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus,

19 de junho de 1996.

AMAZONINO ARMANDO MENDES

Governador do Estado

Encontra-se na Pg. 11 do Estatuto.

Lei nº 2.452, de 18 de junho de 1997.

DISPÕE sobre inclusão das moléstias graves que especifica, no texto do artigo

132, inciso I, alínea “b”, da Lei nº 1762, de 14 de novembro de 1996.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO AMAZONAS

D E C R E T A :

Art. 1º - Ficam incluídas as moléstias Síndrome da Imunodeficiência Adquirida-

AIDS e acidente vascular, no texto da alínea “b”, inciso I, do artigo 132, da Lei

nº 1762, de 14 de novembro de 1986.

Art. 2º - Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor na

data de sua publicação.

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus,

26 de junho de 1997.

AMAZONINO ARMANDO MENDES

Governador do Estado

Encontra-se na Pg. 18 do Estatuto.

DECRETO GOVERNAMENTAL Nº18.881, DE 02 DE JULHO DE 1998

REGULAMENTA, para o âmbito das Procuradorias das Autarquias do Estado,

o pagamento da vantagem do inciso IV do artigo 90 da Lei nº 1.762, de 14 de

novembro de 1986.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, no exercício da competência

que lhe confere o artigo 54, VIII, da Constituição Estadual, e

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CONSIDERANDO a natureza das atividades que os Procuradores das

Autarquias do Estado desenvolvem nas áreas administrativas e judicial,

D E C R E T A:

Art. 1º - Aos titulares dos cargos de Procurador no âmbito das Autarquias de

Estado será pago, pelo efetivo exercício das respectivas funções, a vantagem

prevista no inciso IV do artigo 90 da Lei nº 1.762, de 14 de novembro de 1986,

sob a denominação de Gratificação de Produtividade Jurídica Autárquica.

Parágrafo único - É considerado como efetivo exercício, para fins de percepção

da vantagem de que trata este Decreto, o afastamento em virtude de:

I - férias;

II - licença para tratamento de saúde;

III - licença à gestante;

IV - licença-paternidade;

V - licença especial;

VI - júri e serviço eleitoral obrigatório;

VII - exercício de mandato eletivo ou classista;

VIII - serviço de interesse do Gabinete do Governador;

IX - exercício de cargo de confiança no âmbito da Administração Estadual.

Art. 2º - A Gratificação de Produtividade Jurídica Autárquica, segundo os

parâmetros fixados no artigo 3º deste Decreto, será paga mediante a aferição

do trabalho desenvolvido pelo Procurador, desde que:

I - tenha adotado, no mês precedente, as medidas jurídicas pertinentes aos

casos que lhe forem distribuídos;

II - mantenha rigorosamente em dia os atos processuais que lhe competirem

em processos judiciais e administrativos.

§1º - Da vantagem serão descontados, proporcionalmente, os valores

correspondentes aos novos casos não diligenciados pelo Procurador nos dez

dias úteis ao respectivo recebimento.

§2º - não perceberá a vantagem o Procurador que, em relação aos casos

ajuizados, deixar de praticar, nos prazos legais, qualquer ato para o qual tenha

sido intimado.

§3º - O teto da Gratificação de Produtividade Jurídica Autárquica

corresponderá a:

I - R$ 4.374,00(quatro mil, trezentos e setenta e quatro reais) para o

Procurador de 1ª Classe;

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II - R$ 4.155,30 (quatro mil, cento e cinqüenta e cinco reais, e trinta centavos)

para o Procurador de 2ª Classe;

III - R$ 3.936,60 (três mil, novecentos e trinta e seis reais e sessenta centavos)

para o Procurador de 3º Classe.

Parágrafo único - Aplica-se o disposto no inciso I deste artigo aos Procuradores

Autárquicos constituídos em classe única.

Art. 4º - É vedada a percepção cumulativa da Gratificação de Produtividade

Jurídica com vantagem de natureza semelhante e com as gratificações

previstas nos incisos V, VI, IX e X do artigo 90 da Lei nº 1.762, de 14 de

novembro de 1986.

Art. 5º - A Gratificação de produtividade Jurídica Autárquica não será

computada para o cálculo de qualquer outra vantagem, salvo para o da

remuneração das férias regulamentares e do 13º salário.

Art. 6º - As faltas no serviço não-justificadas, quando em número superior a

três num mesmo mês, determinarão a perda integral da Gratificação de

Produtividade Jurídica Autárquica no mês de seu cometimento.

Art. 7º - Aos Procuradores aposentados, por força do § 4º do artigo 40 da

Constituição Federal, será paga a Gratificação de Produtividade Jurídica

Autárquica em valor igual ao do teto da classe respectiva.

Parágrafo único - O disposto neste artigo se aplica também às pensões

havidas por morte de Procurador de Autarquia, consoante o § 5º do artigo 40

da Constituição Federal.

Art. 8º - Revogadas as disposições em contrário, este Decreto entra em vigor

na data de sua publicação.

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus,

02 de julho de 1998.

AMAZONINO ARMANDO MENDES

Governador do Estado

Encontra-se na Pg. 13

Lei nº 2.531, de 16 de abril de 1999.

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ESTABELECE normas relativas ao Regime Estatutário dos Servidores Públicos

Estaduais e dá outras providências.

L E I:

Art. 1º - Fica extinto o adicional pelo exercício de cargo ou função de confiança

instituído pelo artigo 82 da Lei nº 1.762, de 14 de novembro de 1986, e previsto

nas Leis nºs 1.778, de 08 de janeiro de 1987, 2.271, de 10 de janeiro de 1994,

e 1.869, de 07 de outubro de 1988.

Parágrafo único - A importância relativa ao adicional de que trata o caput deste

artigo, adquirida e/ou incorporada na forma da lei até a data da publicação

deste diploma, passa a constituir vantagem individual nominalmente

identificada, sujeita exclusivamente à atualização decorrente da revisão geral

da remuneração dos servidores públicos estaduais, sendo sua percepção

incompatível com o exercício de cargo ou função de confiança, salvo se o

servidor optar pela remuneração do cargo efetivo por ele ocupado.

Art. 2º - Os valores pecuniários incluídos ou acrescidos, em qualquer data, aos

proventos de aposentadoria, com base no artigo 139, da Lei nº 1.762, de 14 de

novembro de 1986, ficam deles expressamente suprimidos, em cumprimento

ao estabelecido no artigo 109, inciso XXII, da Constituição Estadual,

combinado com a determinação do artigo 5º do Ato das Disposições

Transitórias da mesma Constituição.

Parágrafo único - O disposto neste artigo aplica-se às aposentadorias

decretadas até à data da publicação desta Lei.

Art. 3º - A decretação de atos concessivos de transferência para a inatividade

observarão o estabelecido no § 2º do artigo 40 da Constituição Federal e no

artigo 17 do Ato das Disposições Transitórias da mesma Constituição.

Art. 4º - Fica extinto o direito ao adicional por tempo de serviço de que tratam

os artigos 90, III, e 94 da Lei nº 1.762, de 14 de novembro de 1986, e demais

regras similares do ordenamento jurídico estadual, respeitadas as situações

constituídas até a data desta Lei.

Art. 5º - É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies

remuneratórias para o efeito de remuneração do pessoal do serviço público

estadual.

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Art. 6º - Os acréscimos pecuniários percebidos por qualquer servidor público

não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos

ulteriores.

Art. 7º - Os artigos 30, 31, 32, 42, 47, 48, 49, 50, 51, 75, 80, 81, 88, 132, I, b,

144, 145, 146, 147, 161, XI, e 174, da Lei nº 1.762, de 14 de novembro de

1986 - Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Amazonas -,

passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 30 - O retorno à atividade do servidor em disponibilidade far-se-á mediante

adequado aproveitamento em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis

com o anteriormente ocupado, se existente vaga e mediante comprovação, por

junta médica oficial, da capacidade física e mental do aproveitando. “

“Parágrafo único - O aproveitamento de servidor de que trata este artigo

somente ocorrerá, mediante solicitação devidamente fundamentada do órgão

interessado e autorização expressa do Chefe do Poder Executivo”.

“Art. 31 - Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade

se o servidor não entrar em exercício no prazo de trinta dias contados da

publicação do ato, salvo doença comprovada por junta médica oficial.”

“Art. 32 - O aproveitamento precederá a realização de concurso público

destinado ao provimento de cargo que atenda as condições do artigo 30.”

“Art. 42 - São requisitos para posse:

I - nacionalidade brasileira ou estrangeira, esta quando admitida por legislação

federal específica;

II - idade mínima de dezoito anos;

III - exercício pleno dos direitos políticos;

IV - quitação com o serviço militar, quando o empossando for do sexo

masculino;

V - sanidade física e mental atestada por junta médica oficial;

VI - preenchimento das condições especiais prescritas para o cargo;

VII - declaração de bens e valores que constituem o patrimônio do

empossando.”

“§ 1º - O servidor, no ato de posse, declarará expressamente se ocupa outro

cargo ou emprego público, especificando cada um deles com os respectivos

horários,

se for o caso, ou comprovará haver requerido exoneração ou dispensa, na

hipótese de acumulação não-permitida.”

“§ 2º - Na hipótese de o empossando perceber proventos, fará declaração

correspondente, indicando o cargo em que se deu a inatividade.”

“Art. 47 - Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento

efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de três anos, durante o

qual seu desempenho será avaliado por comissão especialmente constituída

para essa finalidade.”

“Art. 48 - Cumprindo satisfatoriamente o estágio probatório, o servidor adquirirá

estabilidade no serviço público após o terceiro ano de efetivo exercício.”

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“Art. 49 - O servidor não aprovado no estágio será exonerado, salvo se já

estável no serviço público, hipótese em que será reconduzido ao cargo de que

era titular ou aproveitado em outro de atribuições e vencimentos compatíveis

com o anteriormente ocupado, se aquele se encontrar provido.”

“Art. 50 - O servidor público estável só perderá o cargo:

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla

defesa;

III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma

de lei complementar federal, assegurada ampla defesa.”

“Art. 51 - Haverá substituição nos casos de impedimento legal ou afastamento

de titular de cargo em comissão, função gratificada ou função de confiança.”

“§ 1º - A substituição de que trata este artigo será remunerada, qualquer que

seja a natureza do afastamento, desde que por período superior a trinta dias

consecutivos, paga na proporção dos dias de efetiva substituição que

excederem o referido período.”

“§ 2º - Em nenhuma hipótese haverá remuneração por substituição automática,

entendida esta como a que integra a função própria do cargo de que o servidor

for titular.”

“Art. 75 - A critério da Administração, ao servidor poderá ser concedida licença

para tratar de interesses particulares, por período fixado no ato concessivo e

sempre sem remuneração.”

“§ 1º - O servidor aguardará em exercício a concessão da licença.”

“§ 2º - A licença de que trata este artigo poderá ser interrompida a qualquer

tempo, a pedido do servidor ou a critério da Administração.”

“§ 3º - A licença poderá ser prorrogada por requerimento do servidor

interessado, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais,

observado o disposto no caput deste artigo.”

“§ 4º - A licença suspende o vínculo do servidor com a Administração, não se

computando o tempo correspondente para qualquer efeito, inclusive o de

estágio probatório.”

“Art. 80 - Considera-se:

I - vencimento, a retribuição pecuniária mensal, com valor fixado em lei, devida

na Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional de qualquer dos

Poderes do Estado, pelo efetivo exercício de cargo público;

II - vencimentos, a soma do vencimento básico com as vantagens permanentes

relativas ao cargo público.”

“Art. 81 - Remuneração é a soma do vencimento com as vantagens criadas por

lei, inclusive as de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de

trabalho.”

“Parágrafo único - Em se tratando de cargo comissionado ao qual seja

atribuída gratificação distinta da de representação, o servidor que o ocupar

optará por uma delas.”

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“Art. 88 - As reposições e as indenizações à Fazenda do Estado serão

descontadas em parcelas mensais e sucessivas, aquelas não excedentes da

décima parte do valor da remuneração e as outras, em no máximo seis vezes.”

“Art. 132 -.........................................................

I - ........................................................................

b) invalidar-se por acidente ocorrido em serviço, moléstia profissional, ou

quando acometido de tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla,

neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público,

hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e

incapacitante, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados

avançados do mal de Paget (osteite deformante), Síndrome de

Imonudeficiência Adquirida - AIDS, acidente vascular e outras que a lei indicar,

com base na medicina especializada.”

“Art. 144 - É vedada a acumulação remunerada de cargo com outro cargo,

emprego ou função públicos, abrangendo a Administração Direta, Autarquias,

Fundações, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista, suas

subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder

público, exceto, quando houver compatibilidade de horários:

I - a de dois cargos ou empregos de professor;

II - a de um cargo ou de emprego de professor com outro técnico ou científico;

III - a de dois cargos ou empregos privativos de médico.”

“Parágrafo único - É vedada a percepção simultânea de proventos com a

remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvadas as hipóteses

de acumulação permitida na atividade, de exercício de mandato eletivo, de

cargo em comissão ou de contrato para a prestação de serviços de natureza

técnica ou especializada.”

“Art. 145 - O reconhecimento da licitude da acumulação de cargos fica

condicionado à comprovação da compatibilidade de horários a ser declarada

pelo servidor em ato próprio perante os órgãos ou entidades a que pertencer.”

“Parágrafo único - A qualquer tempo a Administração poderá solicitar

declaração do servidor atestando que não acumula cargos, empregos ou

funções em órgão da União, Estado e Municípios.”

“Art. 146 - As acumulações e a percepção de proventos vedadas pelo art. 144

serão apuradas em processo sumário, nos termos do artigo 174 deste Estatuto,

por meio de comissão constituída em caráter transitório ou permanente.”

“Art. 147 - Transitada em julgado a decisão do processo sumário que concluir

pela acumulação ou pela percepção de proventos vedadas pelo art. 144, o

servidor:

I - optará, no prazo de 05 (cinco) dias, por um dos cargos, empregos ou

funções exercidos, ou pelos proventos, se patenteada a boa fé;

II - será demitido do cargo ou cargos estaduais ilegalmente ocupados, ou terá

cassada a aposentadoria ou a disponibilidade, nos casos de má-fé

comprovada.”

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“Art. 161 - ..........................................................................

“XI - ocorrência de qualquer das vedações previstas no art. 144, se provada a

má-fé;”

“Art. 174 - Instaura-se o processo sumário quando a falta disciplinar, pela

gravidade ou natureza, não motivar demissão, ressalvado o disposto nos

artigos 146 e 160.”

“Parágrafo único - Concluída a instrução, a decisão do processo sumário será

tomada após 05 (cinco) dias do prazo para o servidor apresentar a sua

defesa.”

Art. 8º - As regras do art. 144 da lei nº 1762, de 14 de novembro de 1986, são

aplicáveis aos servidores que prestem serviços ao Estado, suas autarquias ou

fundações em decorrência de contrato celebrado com cooperativas ou

empresas de qualquer natureza.

Art. 9º - A Gratificação do Procuratório do Estado, instituída pelo art. 8º da Lei

nº 2.461, de 17 de setembro de 1997, é fixada no valor atualmente pago,

desvinculada da Unidade Básica de Avaliação (UBA), sujeita à revisão de que

trata o art. 20 desta lei.

Art. 10 - A percepção da Gratificação de que trata o artigo anterior, pelos

Procuradores do Estado em atividade, fica condicionada ao exercício da

advocacia exclusivamente no desempenho das atribuições institucionais.

Art. 11 - O inciso III do art. 1º e os arts. 5º e 9º da Lei nº 2.461, de 17 de

setembro de 1997, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º - ...........................................................................

III - ÓRGÃO DE ASSESSORAMENTO E DE ASSISTÊNCIA:

- Coordenadoria de Assuntos do Gabinete.”

“Art. 5º - No Gabinete atuarão dois Assessores Especiais, símbolo AD-1,

nomeados em comissão pelo Governador do Estado, dentre bacharéis em

Direito, indicados pelo Procurador-Geral do Estado.

“Art. 9º - Ao Corregedor, aos Procuradores-Chefes, aos Assessores Especiais

e aos Coordenadores de que trata esta Lei será paga gratificação mensal no

valor de R$ 1.050,00 (um mil e cinqüenta reais).”

Art. 12 - Os arts. 61 e 129 da Lei nº 1639, de 30 de dezembro de 1983, passam

a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 61 - Os membros da série de classes de Procurador do Estado, após o

primeiro ano de exercício, terão direito, anualmente, a 30 (trinta) dias de férias.”

“Art. 129 - Os Procuradores do Estado quando aposentados ficarão vinculados

ao órgão Central do Sistema de Pessoal, para fins administrativos e

financeiros”.

Parágrafo único – Os processos de aposentadoria dos Procuradores do Estado

serão instruídos pela Procuradoria Geral do Estado e submetidos à Secretaria

de Estado da Administração, Coordenação e Planejamento, para exame e

posterior encaminhamento ao Governador do Estado.

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Art. 13 - O inciso III do art. 30 da Lei nº 2.377, de 3 de janeiro de 1996, passa a

vigorar com a seguinte redação:

“Art. 30 - ............................................................................

“III - Gratificação de Localidade, atribuída ao servidor da Carreira do Magistério

em efetivo exercício do cargo em município do Interior do Estado, calculada

sobre o vencimento-base correspondente, em percentuais, forma e condições a

serem definidos em regulamento.”

Art. 14 - O servidor beneficiário da Gratificação de Produtividade de Saúde,

prevista no inciso I do art. 3º da Lei 2.383, de 18 de março de 1996, que faltar

ao serviço, salvo por motivo legal ou por doença comprovada, perderá, do valo

mensal correspondente:

I - trinta por cento, por uma falta;

II - sessenta por cento, por duas faltas;

III - cem por cento, por três ou mais faltas no mês.

Art. 15 - A Gratificação de Risco de Vida de servidores do Sistema Estadual de

Saúde, prevista no inciso II do art. 3º da Lei nº 2.383, de 18 de março de 1996,

incidirá sobre o vencimento-base do cargo correspondente e será fixada em

percentuais, forma e condições a serem definidos por ato do Chefe do Poder

Executivo.

Art. 16 - A representação pelo exercício de cargo de direção ou

assessoramento nos órgãos e entidades do Sistema Estadual de Saúde,

prevista no art. 5º da Lei de que trata o artigo anterior, é fixada pelo Anexo

Único desta Lei.

Art. 17 - Aos Procuradores Autárquicos aplica-se o disposto no art. 61 da Lei nº

1639, de 30 de dezembro de 1983.

Art. 18 - O Índice de Desempenho Fazendário, de que trata o art. 1º da Lei nº

2.444, de 08 de julho de 1997, é, a contar de 01 de março deste ano, o valor

resultante da equação ali fixada multiplicado por 0,8 (oito décimos).

Parágrafo único - Para efeito do disposto neste artigo, considera-se:

I - INi - Desempenho Fazendário nas atividades de desembaraço e controle de

mercadorias e serviços, constantes dos registros oficiais, efetivamente

recolhidos;

II - Di - Desempenho Fazendário na atividade de controle do movimento

econômico dos contribuintes referente às saídas de mercadorias e serviços,

constantes dos registros oficiais, efetivamente recolhidos.

Art. 19 - É garantida aos servidores fazendários a percepção da remuneração

do último mês anterior à vigência desta Lei, sempre que da aplicação da

fórmula do artigo anterior resultar valor a ela inferior.

Art. 20 - O “caput” do art. 14 da Lei nº 2.343, de 19 de julho de 1995, passa a

vigorar com a seguinte redação:

“Art. 14 - A atividade de julgamento em primeira instância, do Processo

Tributário-Administrativo, é de competência de servidores fiscais ocupantes dos

cargos Níveis AF-11, AF-10 e AF-09, preferencialmente, graduados em

Direito.”

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Art. 21 - A remuneração e o subsídio dos servidores públicos somente poderão

ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em

cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem

distinção de índices.

Art. 22 - A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, empregos e

funções públicas da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo, bem

como os proventos pensões ou outra espécie remuneratória devida nesse

mesmo âmbito, incluídas as vantagens pessoais ou outra de qualquer

natureza, não poderão exceder a R$ 8.000,00 (oito mil reais).

Art. 23 - Não se considerarão parcelas de remuneração do cargo público, para

efeito de cálculo de outras vantagens, as gratificações de caráter temporário.

Art. 24 - As vantagens eventualmente absorvidas pelas gratificações

temporárias de que trata o artigo anterior integrarão os proventos da inatividade

se originariamente incorporáveis.

Art. 25 - Consideram-se dependentes do servidor público, para efeito de

pensão, além do cônjuge, companheiro ou companheira, os filhos menores ou

inválidos, enquanto comprovadamente não possuírem renda própria e que

hajam sido registrados naquela condição pelo segurado no órgão de

previdência pública.

Art. 26 - O servidor do Poder Executivo nomeado para exercer cargo em

comissão em órgão diverso do de sua lotação e no âmbito do mesmo Poder

terá os valores despendidos com o pagamento decorrente da opção de que

trata o inciso I do art. 83 da Lei nº 1762, de 14 de novembro de 1986,

contabilizados nas despesas do órgão onde estiver servindo.

Art. 27 - Sem prejuízo das demais regras aplicáveis à espécie, o não

recolhimento mensal da retenção, em folha de pagamento dos órgãos e

entidades da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo, dos demais

Poderes, do Tribunal de Contas e do Ministério Público, do imposto de que

trata o inciso I do art. 157

da Constituição Federal e das contribuições devidas ao órgão de previdência

estadual autoriza a automática compensação, pelo Tesouro, dos valores

correspondentes no mês subseqüente.

Art. 28 - É assegurado o prazo de dois anos de efetivo exercício para aquisição

da estabilidade aos servidores que em 4 de junho de 1998 cumpriam estágio

probatório, sem prejuízo da avaliação a que se refere o § 4º do art. 41 da

Constituição Federal.

Art. 29 - O disposto nesta Lei aplica-se, no que couber, aos servidores

estatutários da Administração Direta, Indireta e Fundacional do Estado, no

âmbito de qualquer dos Poderes, bem assim aos inativos e pensionistas.

Art. 30 - Revogadas as disposições em contrário, especialmente os artigos 82,

90, III, 94 e 139, da Lei nº 1.762, de 14 de novembro de 1986, e as demais

regras similares do ordenamento jurídico estadual, esta Lei entra em vigor na

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86

data de sua publicação.

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus,

16 de abril de 1999.

AMAZONINO ARMANDO MENDES

Governador do Estado

ANEXO ÚNICO

REPRESENTAÇÃO PELO EXERCÍCIO DE CARGOS DE DIREÇÃO OU

ASSESSORAMENTO NO SISTEMA ESTADUAL DE SAÚDE

Quantidade CARGO VALOR R$

04 Coordenador 2.125,00

04 Assessor de Gabinete 2.125,00

01 Chefe de Gabinete 2.125,00

17 Gerente-Nível Central 1.700,00

07 Diretor de Unidade - Grande Porte 1.700,00

01 Diretor de Laboratório Central de Saúde Pública 1.700,00

38 Subgerente - Nível Central 1.275,00

02 Assistente de Gabinete 1.275,00

07 Gerente de Departamento Clínico - Grande Porte 1.275,00

07 Gerente de Departamento/Enfermagem - Grande Porte 1.275,00

07 Gerente de Departamento Adm./Fin. - Grande Porte 1.275,00

02 Gerente de Departamento de Urgência - Grande Porte 1.275,00

11 Diretor de Unidade - Médio Porte 1.275,00

01 Gerente de Departamento de Bromatologia 1.275,00

01 Gerente de Departamento de Análises Clínicas 1.275,00

01 Gerente de Departamento de Toxicologia 1.275,00

01 Gerente de Depart. Adm./Fin. - Lab. de Saúde Pública 1.275,00

13 Diretor de Unidade Mista de Referência 1.275,00

45 Diretor de Unidade Mista 1.275,00

20 Auxiliar de Gabinete 850,00

11 Gerente de Divisão Clínica - Médio Porte 850,00

11 Gerente de Divisão de Enfermagem - Médio Porte 850,00

11 Gerente de Div. Adm./Financeira - Médio Porte 850,00

38 Diretor de Centro de Saúde 850,00

13 Gerente de Divisão Clínica - U. M. Referência 850,00

13 Gerente de Div. de Enfermagem - U. M. Referência 850,00

13 Gerente de Div. Adm./Financeira - U. M. Referência 850,00

45 Gerente de Divisão de Enfermagem - Unidade Mista 850,00

45 Gerente de Div. Adm./Financeira - Unidade Mista 850,00

02 Diretor de Laboratório Regional 850,00

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DECRETO Nº 2.237, DE 12 DE AGOSTO DE 1999

MODIFICA o Decreto nº 18.881, de 2 de julho de 1998, que regulamenta, no

âmbito das procuradorias integrantes da estrutura das Autarquias do Estado, o

pagamento da vantagem do inciso IV do artigo 90 da Lei nº 1.762, de 14 de

novembro de 1986.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, usando das atribuições que

lhes são conferidas pelo artigo 54, VIII, da Constituição Estadual, e

CONSIDERANDO a necessidade de ajustar os gastos com pessoal à atual

política de redução dos custos da máquina administrativa do Estado;

CONSIDERANDO, enfim, o disposto no Decreto nº 19.399, de 13 de novembro

de 1998, e o que mais consta no processo nº 3088/99-0-sSPT/GAGOV.

D E C R E T A;

Art. 1º - Ficam alterados o parágrafo único do artigo 1º, e o artigo 3º do Decreto

nº 18.881, de 2 de julho de 1998, que passam a vigorar com a seguinte

redação:

“Art. 1º - ....

Parágrafo único - É considerado como efetivo exercício, para fins de percepção

da vantagem de que trata este Decreto, o afastamento em virtude de:

I - férias;

II - Licença para tratamento de saúde.”

“Art. 3º - O teto da Gratificação de Produtividade Jurídica Autárquica

corresponderá a:

I - R$ 3.061,80 (três mil, sessenta e um reais e oitenta centavos) para o

Procurador de 1ª Classe;

II - R$ 2.908,71 (dois mil, novecentos e oito reais e setenta e um centavos)

para o Procurador de 2ª Classe;

III - R$ 2.755,62 (dois mil, setecentos e cinqüenta e cinco reais e sessenta e

dois centavos) para o Procurador de 3ª Classe.”

Art. 2º - Revogadas as disposições em contrário, este Decreto entra em vigor

na data de sua publicação.

GABINETE DO DOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus,

12 de agosto de 1999.

AMAZONINO ARMANDO MENDES

Governador do Estado

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88

Encontra-se na Pg. 37

DECRETO Nº 23.218 , DE 06 DE JANEIRO DE 2003

REGULAMENTA o artigo 83, I, do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do

Estado.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, no exercício da competência

que lhe confere o artigo 54, VIII, da Constituição Estadual, e

CONSIDERANDO que a Administração priorizará o preenchimento de cargos

comissionados com a utilização de servidores efetivos dos órgãos e entidades

que integram o Poder Executivo;

CONSIDERANDO que a atual configuração dos estipêndios pagos a titulares

de cargos comissionados não vinculados a símbolo é realizada em parcela

única, o que implica na necessidade de compatibilização da opção prevista no

Estatuto com as regras de acumulação de cargos e vencimentos,

DECRETA:

Art. 1º - A opção a que se refere o inciso I do artigo 83 do Estatuto dos

Funcionários Públicos Civis do Estado far-se-á na forma prevista neste

Decreto.

Art. 2º - O servidor titular de apenas um cargo de provimento efetivo, quando

nomeado para ocupar cargo comissionado, poderá optar:

I - pela integralidade da remuneração do cargo comissionado, hipótese em que

deixará de perceber os vencimentos do cargo efetivo; ou

II - pela integralidade de sua remuneração no cargo efetivo adicionada de 50%

(cinqüenta por cento) da remuneração do cargo comissionado.

Parágrafo único - Nas hipóteses de acumulação permitidas pelo artigo 37, XVI,

da Constituição da República, o titular de dois cargos de provimento efetivo,

quando nomeando para ocupar cargo comissionado, poderá optar:

I - pela remuneração integral do cargo comissionado; ou

II - pela remuneração integral de um cargo de provimento efetivo acrescida de

50% (cinqüenta por cento) da remuneração do cargo comissionado.

Art. 3º - O servidor titular de apenas um cargo de provimento efetivo, quando

designado pura o exercício de função de confiança, poderá optar.

I - pela percepção das parcelas de vencimento e de representação de seu

cargo acrescidas do valor integral da função de confiança hipótese em que

deixará de perceber qualquer outra vantagem relativa ao cargo efetivo, ou

II - pela integralidade de sua remuneração no cargo efetivo adicionada de 50%

(cinqüenta por cento) do valor da função de confiança.

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Parágrafo único - Nas hipóteses de acumulação permitidas pelo artigo 37, XVI,

da Constituição da República, o titular de dois cargos de provimento efetivo,

quando designado para o exercício de função de confiança, poderá optar:

I - pela percepção das parcelas de vencimento e de representação dos cargos

de que é titular, acrescidas do valor integral da função de confiança, hipótese

em que deixará de perceber quaisquer outras vantagens relativas aos cargos

efetivos;

II - pela remuneração integral de um cargo de provimento efetivo acrescida de

50% (cinqüenta por cento) da remuneração do cargo comissionado.

Art. 4º - Nos termos do artigo 81, parágrafo único, do Estatuto dos Funcionários

Públicos Civis do Estado, ao titular de cargo de provimento efetivo no exercício

de cargo comissionado é vedada a percepção cumulativa de gratificações de

produtividade – incluída a Gratificação de Atividades Técnico-Administrativas

com a gratificação de representação.

Art. 5º - Revogadas as disposições em contrário, este Decreto entra em vigor

na data de sua publicação, operando efeitos a partir de 1º de janeiro de 2003.

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus,

13 de janeiro de 2003.

CARLOS EDUARDO DE SOUZA BRAGA

Governador do Estado

Encontra-se na Pg. 12

DECRETO Nº 23.224, DE 13 DE JANEIRO DE 2003.

MODIFICA o artigo 2º do Decreto nº 23.218, de 06 de janeiro de 2.003, que

regulamenta o inciso I do artigo 83 do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis

do Estado.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, no exercício da competência

que lhe confere o artigo 54, VIII, da Constituição Estadual, e

CONSIDERANDO que a Gratificação de Atividades Técnico-Administrativas,

por sua natureza de vantagem pra labore, não integra a remuneração do cargo

de provimento efetivo, sendo devida apenas ao servidor em efetivo exercício;

CONSIDERANDO, ademais, que o titular de cargo de provimento efetivo

nomeado para cargo comissionado se afasta do exercício do primeiro para ter

exercício tão-somente no cargo de confiança,

DECRETA:

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Art. 1º - O artigo 2º do Decreto nº 23.218, de 06 de janeiro de 2003, passa a

vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º - Nomeado para cargo de provimento em comissão, o servidor titular de

apenas um cargo de provimento efetivo poderá optar:

I - pela integralidade da remuneração do cargo comissionado, hipótese em que

deixará de perceber os vencimentos do cargo efetivo, ou

II - pelo vencimento e demais vantagens do cargo efetivo, excluídas a

Gratificação de Atividades Técnico-Administrativas e as gratificações de

natureza similar a esta, adicionados de 50% (cinqüenta por cento) da

remuneração do cargo comissionado.

§ 1º - Nas hipótese de acumulação permitidas pelo artigo 37, XVI, da

Constituição da República, o titular de dois cargos de provimento efetivo,

quando nomeado para cargo comissionado com exercício na área de formação

profissional dos cargos efetivos, poderá optar:

I - pela remuneração integral do cargo comissionado; ou

II - pelos vencimentos e demais vantagens desses cargos, excluída a

Gratificação de Atividades Técnico-Administrativas ou as gratificações da

mesma natureza, acrescidos de 50% (cinqüenta por cento) da remuneração do

cargo comissionado.

§ 2º - Quando nomeado para cargo comissionado com exercício em área

distinta da formação profissional dos cargos efetivos, o titular de dois cargos de

provimento efetivo poderá optar por apenas um desses cargos, ficando sujeito

à regra dos incisos I e II do caput deste artigo.”

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sus publicação, retroagindo

efeitos a 1º de janeiro de 2.003.

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus,

13 de janeiro de 2003.

CARLOS EDUARDO DE SOUZA BRAGA

Governador do Estado

Encontra-se na Pg. 50

DECRETO Nº 23.278, DE 11 DE MARÇO DE 2003.

DISPÕE sobre o pagamento da vantagem do artigo 90, inciso IV, da Lei nº

1.762, de 14 de novembro de 1.986, ao beneficiário que especifica.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, no exercício da competência

que lhe confere o artigo 54, VIII, da Constituição Estadual, e

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CONSIDERANDO a natureza das atividades desenvolvidas nas áreas

administrativa e Judicial pelo Procurador, Símbolo AD-2, da Junta Comercial

do Estado do Amazonas, cujo cargo foi criado pelo Decreto nº 21.873, de 20

de abril de 2.001, publicado no Diário Oficial da mesma data,

DECRETA:

Art. 1º - O Procurador da Junta Comercial do Estado do Amazonas – JUCEA

fará jus á Gratificação de Produtividade Jurídica Autárquica fixada no artigo 3º,

inciso I, do Decreto nº 18.881, de 02 de julho de 1.998, publicado no Diário

Oficial da mesma data.

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus,

11 de março de 2003.

CARLOS EDUARDO DE SOUZA BRAGA

Governador do Estado