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Novo Marco Regulatório Lei 13.019/2014 Dra. Ana Carolina Carrenho [email protected] 11 98183 9809

Lei 13.019/2014 Novo Marco Regulatório terceiro Setor

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Novo  Marco  Regulatório  Lei  13.019/2014    Dra.  Ana  Carolina  Carrenho  [email protected]  11  98183  9809  

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Marco  Regulatório  Visão  Geral  

Institui   normas   gerais   para   regular   as  parcerias   voluntárias   3 irmadas   pela  administração   pública   com   organizações   da  sociedade  civil.    

De3ine   como  deverá   ser   a   relação   jurídica  do  governo   com   as   OSC   -­‐   “organização   da  sociedade   civil”   especialmente   nos   casos   de  transferências  de  recursos  para  a  execução  de  projetos  de  interesse  público.      

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Marco  Regulatório  Visão  Geral  

Criação   de   uma   Nova   Política   de   Governo:  Política  de  Fomento  e  Colaboração  com  três  eixos  (contratualização,  “simples  social”  e  certi3icação)  -­‐  Fortalecimento  

Âmbito  Nacional  (União,  Estados  e  Municípios)      Altera  Lei  da  OSCIP  e  Lei  de  Improbidade  Administrativa    

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Introdução  

a)  Histórico:  -­‐  Operação  Fariseu  da  Polícia  Federal  2008  (CNAS);  

-­‐  Plataforma  da  Sociedade  Civil  –Compromisso  de  Presidenciáveis  com  as  organizações  2010;  

-­‐  Suspensão  de  Repasses  para  OSC’s  (OSCIP)  2011  (outubro  de  2011);  

-­‐  Grupo  de  Trabalho  Secretaria  Geral  da  Presidência  (setembro  2011)  

 

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Cenário  2011  

• Cenário   caracteriza-­‐se   pela   insegurança  jurídica   na   matéria   -­‐   reforçando   o   maior  apego   a   uma   lógica   procedimental   nos  convênios,   marcada   pela   rigidez   do  controle   formal   -­‐   e   pela   necessidade   de  aperfeiçoar   os  mecanismos   de   gestão   de  políFcas   públicas   desenvolvidas   em  colaboração.    

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Cenário  2015  

•  A   prioridade   eleita   pelo   Governo   Federal   em  um   primeiro   momento   tratar   as   relações  contratuais   com  OSCs,  que  pode   refleFr  mais  uma   preocupação   governamental   nessa   área  do   que   em   estruturar   mecanismos   de  financiamento   público   que   efeFvamente  promovam   o   fortalecimento   da   sociedade  civil.  

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Atenção  

-­‐  Os  demais  temas  inicialmente  propostos  devem  ser  acompanhados:  

a)   Sustentabilidade Econômica “Simples Social” e;

b)  Certificação ou Acreditação;

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Parcerias  Voluntárias,  Administração  Pública  e  Organização  da  Sociedade  Civil.  

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Convênios   =   somente   entre   órgãos   públicos  (novos   instrumentos   3irmados   a   partir   de  11/2014)    Contrato  de  Gestão  (OS)  =  Continua  em  Vigor      Termo  de  Parceria   (OSCIP)  =  No  que  não   for  contrário  a  esta  Lei  (Decreto  7.568/2011)        

Para  fins  de  Aplicação  nesta  nova  Regulamentação  

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Um  ajuste  3irmado  entre  a  administração  pública  e  uma  organização  da  sociedade  civil  envolvendo  ou  não  transferências  voluntárias  de  recursos  3inanceiros,  com  o  objetivo  de  desenvolver  ações  de  interesse  recíproco  em  regime  de  mútua  cooperação.    

Lei  Responsabilidade  Fiscal      

Parceria  Voluntária    

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Para  os  3ins  desta  Lei,  administração  pública  abrange:    •  órgãos;    •  autarquias;    •  fundações;    •  empresas  públicas  e  sociedades  de  economia  mista  prestadoras  de  serviço  público  (e  suas  subsidiárias).    

A  Lei  aplica-­‐se  para  órgãos  e  entidades  não  apenas  da  União,  como  também  dos  Estados,  DF  e  Municípios.  Logo,  rege  a  administração  pública  federal,  estadual,  distrital  e  municipal.      

Conceitos:  Administração  Pública    

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Uma   pessoa   jurídica   de   direito   privado,   sem  3ins   lucrativos,   que   não   distribui   para  ninguém   (sócios,   associados,   conselheiros,  diretores,  empregados,  doadores  etc)  nenhum  tipo   de   dividendo,   boni3icação,   resultado,  sobra   etc.   auferido   pelo   exercício   de   suas  atividades.    Obs:  os  recursos  angariados  deverão  ser  aplicados  integralmente  pela  OSC  na  consecução   do   seu   objeto   social,   de   forma   imediata   ou   por   meio   da  constituição  de  fundo  patrimonial  ou  fundo  de  reserva.  

 Conceitos:  Organização  da  Sociedade  Civil  

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Conceitos:     Dir igente:   Pessoa   com   poderes   de  Administração,   gestão   ou   controle   da  organização;  •  Administrador   Público:   agente   público  competente   para   ASSINAR   o   instrumento  com  a  OSC;  

•  Gestor   Público:   agente   público   responsável  pela  GESTÃO   ,  designado  por  ato  publicado  em  meio  o3icial  (controle  e  3iscalização)  

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Importante  

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Toda   e   qualquer   parceria   é   regida   pela   Lei   n.°  13.019/2014?  NÃO.  As  exigências  não  se  aplicam  para  os  seguintes  casos:      I   -­‐   Transferências   de   recursos   previstas   em   tratados,  acordos   e   convenções   internacionais   que   forem  homologadas  pelo  Congresso  Nacional  ou  autorizadas  pelo  Senado   Federal,   quando   os   recursos   envolvidos   forem  integralmente  oriundos  de  fonte  externa  de  3inanciamento.  Obs.:   A   Lei   n.°   13.019/2014   não   irá   ser   aplicada   naquilo  que   con3litar   com   as   disposições   do   tratado,   acordo   ou  convenção  internacional;    

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II  -­‐  Transferências  voluntárias  regidas  por  lei  especí3ica,  naquilo  em  que  houver  disposição  expressa  em  contrário;    III  -­‐  Contratos  de  gestão  celebrados  com  organizações  sociais,  na  forma  da  Lei  n.°  9.637/98.    

Importante  

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Importante  

As  disposições  da  Lei  n.°  13.019/2014  são  aplicáveis  para  reger  o  termo  de  parceria  celebrado  entre  a  administração  pública  e  a  OSCIP?      SIM.  Aplica-­‐se,  no  que  couber,  às  relações  da  administração  pública  com  as  entidades  quali3icadas  como  OSCIP,  de  que  trata  a  Lei  n.°  9.790/99  e  Decreto  3.100/99  alterado  pelo  Decreto  7568/2011.    

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Importante  

•  Não  há  previsão  de  título,  certi3icado  ou  quali3icação  anterior  para  a  realização  de  parceria;  

•  Não  há  menção  sobre  Diretoria  remunerada  ou  não  

•  Regulamentação  (?)  

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Chamamento  Público    

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Definição  –  Chamamento  Público  

A  Lei  n.°  13.019/2013  em  seu  art.  2º,  XII  de3ine  como:      -­‐  Procedimento   destinado   a   selecionar  OSC   para   3irmar   parceria  por  meio   de   termo   de   colaboração   ou   de   fomento,   no   qual   se  garanta  a  observância  dos  princípios  da  isonomia,  da  legalidade,  da  impessoalidade,  da  moralidade,  da  igualdade,  da  publicidade,  da   probidade   administrativa,   da   vinculação   ao   instrumento  convocatório,   do   julgamento   objetivo   e   dos   que   lhes   são  correlatos  

 Obs.:   Esse   chamamento   público   é   obrigatório   para   a   celebração   de   qualquer  modalidade  de  parceria,  salvo  algumas  exceções  previstas  na  Lei  n.°  13.019/2013.    Já  havia  previsão  no  Decreto  nº7.568/2011    

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Atuação  em  Rede  –  Chamamento  Público  

É  permitido  que  duas  ou  mais  organizações  da  sociedade  civil  se  unam  em  rede  para  a  execução  de  iniciativas  de  pequenos  projetos,  desde  que  cumpridos  certos  requisitos  previstos  na  Lei.    Mesmo  atuando  em  rede,  a  responsabilidade  integral  para  com  a  administração  pública  será  da  organização  que  celebrar  o  termo  de  colaboração  e  de  fomento.  

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Dispensa  –  Chamamento  Público  

Tais  situações  estão  previstas  no  art.  30:    1)  no   caso   de   urgência   decorrente   de   paralisação   ou   iminência   de  paralisação   de   atividades   de   relevante   interesse   público   realizadas   no  

âmbito  de  parceria  já  celebrada;    

2)  nos   casos   de   guerra   ou   grave   perturbação   da   ordem   pública,   para  3irmar   parceria   com   organizações   da   sociedade   civil   que   desenvolvam  atividades  de  natureza   continuada  nas   áreas  de   assistência   social,   saúde  ou   educação,   que   prestem   atendimento   direto   ao   público   e   que   tenham  certi3icação  de   entidade  bene3icente  de   assistência   social,   nos   termos  da  Lei  n.°  12.101/2009;  

3)  quando   se   tratar   da   realização   de   programa   de   proteção   a   pessoas  ameaçadas  ou  em  situação  que  possa  comprometer  a  sua  segurança.    

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Inexigibilidade  –  Chamamento  Público  

Como  o  chamamento  é  uma  disputa,  é  indispensável  que  haja  pluralidade  de  objetos  e  pluralidade  de  ofertantes  para  que  ele  possa  ocorrer.      Assim,  a  Lei  prevê,  em  seu  art.  31,  que,  se  houver  impossibilidade  jurídica  de  competição,  o  chamamento  não  será  realizado,  por  ser  inexigível.      “Art.  31.  Será  considerado  inexigível  o  chamamento  público  na  hipótese   de   inviabilidade   de   competição   entre   as  organizações  da  sociedade  civil,  em  razão  da  natureza  singular  do   objeto   do   plano   de   trabalho   ou   quando   as  metas   somente  puderem  ser  atingidas  por  uma  entidade  especíEica.”  

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Procedimento  de  Manifestação  de  interesse  social  –  Chamamento  Público  

As  organizações  da  sociedade  civil,  os  movimentos  sociais  e  os  cidadãos  em  geral  poderão  apresentar  propostas  ao  poder  público  para  que  este  avalie  a  possibilidade  de  realização  de  

um  chamamento  público  objetivando  a  celebração  de  parceria.  

 

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Procedimento  de  Manifestação  de  interesse  social  –  Chamamento  Público  

Obs1:   a   realização   do   Procedimento   de   Manifestação   de   Interesse  Social   não   implicará   necessariamente   na   execução   do   chamamento  público,   que   acontecerá   de   acordo   com   os   interesses   da  administração.      Obs2:   a   realização   do   Procedimento   de   Manifestação   de   Interesse  Social  não  dispensa  a  convocação  por  meio  de  chamamento  público  para  a  celebração  de  parceria.      Obs3:   a   proposição   ou   a   participação   no   Procedimento   de  Manifestação   de   Interesse   Social   não   impede   a   organização   da  sociedade   civil   de   participar   no   eventual   chamamento   público  subsequente.      PRAZOS?  Conforme  Regulamento  Art.20  P.  único  

 

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Publicação  em  Meio  OMicial  

Indicação  do  Dirigente  que  vai  ser  responsável  solidariamente  pela  Parceria    

Aprovação  de  Plano  de  Trabalho  e  Regulamento  de  Compras,  Comissão  de  Acompanhamento  etc  Art.35  

VeriMicação  dos  Documentos  conforme  critérios  do  Edital  Arts.  33  e  34  

Homologação  e  Divulgação  

Julgamento  das  Propostas  (  Comissão  de  Seleção?)  Art.27  

Abertura  de  Edital  Art.  24  

Chamamento  Público  Art.23  Critérios  

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Termo  de  Colaboração  e  Termo  de  Fomento  

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Diferenças  

Termo  de  colaboração      O  plano  de  trabalho  foi  proposto  pela  administração  pública.    

A  organização  da  sociedade  civil  estará  colaborando  com  a  3inalidade  de  interesse  público  proposta  pela  administração  pública.    

Termo  de  fomento      O  plano  de  trabalho  foi  proposto  pela  organização  da  sociedade  civil.      A  administração  pública  estará  fomentando  a  3inalidade  de  interesse  público  proposta  pela  organização  da  sociedade  civil.    

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Despesas  

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Despesas  PermiFdas  (art.46)  

•  Remuneração  da  equipe:  contribuições  sociais,  FGTS,  rescisão,  13º  salário,  férias,  etc.  

•  Diárias   referente   deslocamento,   hospedagem,  alimentação;  

•  Multas   e   encargos   em   função   de   atrasos   da  administração  pública;  

•  Aquisição   de   equipamentos   e   MAteriais  permanentes  essenciais  à  consecução  

•  Custos   indiretos   necessários   à   execução   do  objeto:   internet,   transporte,   aluguel,   telefone  (art.47)  

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Despesas  vedadas  

•  Auditoria  externa  •  Taxa  de  administração,  gerência  ou  similar;  •  Pagar  servidor  ou  agente  público;  •  Usar  os  recursos  para  3inalidade  diferente  do  Termo;  

•  Realizar  despesa  em  data  anterior  ou  pagamento  data  posterior;  

•  Transferir  recursos  para  clubes,  associações,  partidos  políticos  etc  

•  Recolhimentos  for  a  do  prazo  por  culpa  da  Osc’s  •  Publicidade  (somente  em  caráter  educativo)  

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Vedações  

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Estamos  Preparados?  

IMPORTANTE:    Dirigente   sabe   da   responsabilidade   solidária?  ( admin i s t ra t i va   e   c i v i l )   I n s t i t u to   da  despersonalização  da  Pessoa  Jurídica  Art.  54  IV    

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Vedação  à  Dirigentes  das  OSC’s  

-­‐  Instituto  semelhante  a  Lei  da  Ficha  Limpa  -­‐  O  Dirigente  mesmo  depois  de  deixar  uma  organização  pode  levar  consigo  a  marca  de  “3icha  suja”:  

a)  Quando  julgado  responsável  por  falta  grave  e  inabilitado  para  o  exercício  de  cargo  em  comissão  ou  con3iança,  enquanto  durar;  

b)  Considerado  responsável  por  ato  de  improbidade:  c)  Cujas  contas  de  outras  parceriastenham  sido  

julgadas  ou  rejeitadas  por  tribunal  de  contas  em  decisão  irrecorrível  nos  últimos  8  anos  

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Aplicação  PráFca:    

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Estamos  Preparados?  

•  Critérios  de3inidos  pela  AdministraçãoPública  (art.23  p.único):  

a)  Plano  de  Trabalho  b)  Indicadores,  quantitativos  e  qualitativos  c)  Objetos,  metas,  métodos  e  custos  d)  Capacidade  Técnica  e  Operacional  (metas)  e)  Regulamento  de  Compras  (concorrência?)  Art.  33,  VIII  

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Administração  Pública  está  preparada?  

Artigo  24  Parágrafo  primeiro:  •  Edital  de  Chamamento  •  Como  será  feita  a  composição  da  Comissão  de  seleção  e  julgamento  (art.27)  

•  Cumprimento  de  Prazos  (?)  •  Apreciação  de  Plano  de  Trabalho  (art.35  IV)  •  Parecer  Técnico  (art.35  V)  •  Parecer  Jurídico  •  Relatório  Técnico  de  monitoramento  (art.59)  •  Comissão  de  monitoramento  e  avaliação  (art.59)    

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Administração  Pública  :  Responsabilidades  

I   -­‐   realização   de   chamamento   público,  ressalvadas  as  hipóteses  previstas  nesta  Lei;  II   -­‐   indicação   expressa   da   existência   de   prévia  dotação  orçamentária  para  execução  da  parceria;  III   -­‐   demonstração   de   que   os   objetivos   e  3inalidades  institucionais  e  a  capacidade  técnica  e  operacional   da   organização   da   sociedade   civil  foram  avaliados  e  são  compatíveis  com  o  objeto;(?)  IV   -­‐   aprovação   do   plano   de   trabalho,   a   ser  apresentado  nos  termos  desta  Lei;    

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Prestação  de  Contas  (Art.66)  

-­‐  Plataforma  virtual  (Siconv?)  Resumo  dos  documentos  a  serem  analisados:  a)  Relatório   de   Execução   do   Objeto   elaborado  

pela  OSC;  b)  Re l a t ó r i o   d e   E x e cu ç ão   F i n an c e i r a  

(representante  e  contador);  c)  Plano  de  Trabalho  (art.22);  d)  Relatório  de  Visita  Técnica;  e)  Relatório   Técnico   de   monitoramento   e  

avaliação   homologado   pela   comissão   de  monitoramento  e  avaliação  

 

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Resumo  dos  Documentos  /  Prestação  de  Contas  

Prestação  de  Contas  

Relatório  de  Execução  do  Objeto  (OSC)  

Relatório  de  Execução  Financeira  

Plano  de  Trabalho  

Relatório  de  Visita  Técnica  

Relatório  Técnico  de  

Monitoramento  e  Avaliação  (CMA)  

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Reflexões    

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-­‐   Por   ato   próprio   sem   menção   ao   devido  processo  administrativo  e  processo  legal:  a)  Retomar   bens   públicos   concedidos   para  execução  das  atividades;  

b)  Assumi r   r e sponsab i l i dade   sobre   a  execuçãono   caso   de   paralização   ou   fato  relevante  (?)  

 

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Regras  de  Transição  

•  Parcerias   existentes   perduram   até   sua  conclusão,  se  prejuízo  de  aplicação  subsidiária  no  que  for  cabível  (Prestação  de  Contas?);  

•  Parcerias  por  tempo  indeterminado,  deverá  em  até  um  ano  repactuar  nos  moldes  desta  Lei;  

•  Não  se  aplica  aos  Termos  de  Gestão  •  Alteração   do   prazo   de   concessão   de  quali3icação  de  OSCIP  para  três  anos    

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Pontos  PosiFvos  

•  Um  regime  jurídico  para  todas  as  esferas  de  governo;  

•  Um   órgão   único   e   de   referência   para   a  relação   entre   o   Poder   Público   e   as   OSC’s  (Conselho   Nacional   de   Fomento   e  Colaboração)  

•  Modelos  e  padrão  de   termo  de  colaboração  e  de  fomento;  

•  Maior  transparência  e  controle;  

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Pontos  PosiFvos  

•  Previsão  orçamentária  prévia;  •  Fundamentos,  princípios  e  verdade  real  •  Procedimento  de  Manifestação  de  Interesse  Social;  

•  Atuação  em  rede;  •  Prestação  de  contas  diferenciada  para  repasses  até  R$600.000,00  

•  Recurso  para  pagamento  de  pessoal  e  despesas  indiretas;  

 

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Pontos  PosiFvos  

•  Informações  sobre  todas  as  fases  da  contratualização  na  internet;  

•  Prazo  de  existência  mínimo  para  pactuação;  •  Capacidade  técnica  da  OSC  para  realização  das  atividades;  

•  Pro3issionalização;  

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Pontos  para  Reflexão  

-­‐  Controle   3inanceiro   maior   do   que   o   controle   de  resultados  e  metas;  

-­‐  Necessidade  de  abordagem  mais  educativa  e  menos  punitiva;  

-­‐  Capacidade   técnica   da   Administração   Pública   nas  análises;  

-­‐  Capacidade   técnica   das   OSC’s   na   elaboração   dos  documentos  exigidos;  

-­‐  Respeito  ao  devido  processo  legal  (administrativo);  -­‐  Será   adotado   o   siconv?   (atas   de   julgamento   e  propostas  precisam  ser  conhecidas)  

 

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Pontos  para  Reflexão  

-­‐  Direito  de  impugnação?;  -­‐  Abandona   a   presunção   de   inocência  (constitucional)  

-­‐  Regulamento   de   compras   deve   ser   aprovado  pela  Adm.  Pública  (entendimento  STF);  

-­‐  Cessão  de  imagem  para  Poder  Público  utilizar  e  divulgar    

-­‐  Estamos   cedendo   nossas   imagens   de   projetos  para   utilização   pelo   Poder   Público   para  campanhas   publicitárias   Art.14   (   Lei   de  Direitos  Autorais?)  

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Pontos  para  Reflexão  

-­‐   Obrigatoriedade   de   prévia   tentativa   de  solução  administrativa  -­‐  Prazos   inde3inidos,   aguardando   a   de3inição  do  regulamento  ou  in3initos  (artigo  71)  

-­‐  Controle   e   3iscalização   de   conselhos   de  politicas   públicas   vinculados   a   ação  proposta  

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Pontos  para  Reflexão  

-­‐  Livre   acesso   a   organização   sem   prévia  comunicacão;  

-­‐  Exigência   aos   fornecedores   das   OSC’s   de  acesso   a   documentos   contábe is   e  3inanceiros;  

-­‐  R e t o m a d a   d a s   a t i v i d a d e s   p e l a  Administração  sem  autorização  judicial;  

-­‐  Responsabilidade   solidária   do   Dirigente  (dirigente  “Ficha-­‐Suja”);  

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Bibliografia  

-­‐  Paes,  José  Eduardo  Sabo.  Ed.Gen,  8ª  Edição;  -­‐  Site   Consultor   Jurídico.Dra.   Márcia   Maria   Barreta   Fernandes   Semer  

08/09/14;  -­‐  Arquitetura  Institucional  de  Apoio  às  Organizações  da  Sociedade  Civil  

no   Brasil.   2013.   FGV.   Articulação   D3.   Patricia  M.   E.   Mendon.a,   Mario  Aquino  Alves  e  Fernando  do  A.  Nogueira;  

-­‐  Parecer  Técnico  Jurídico  do  Tribunal  de  Contas  do  Estado  de  São  Paulo.  Dra.   Claudine   Correa   Leite   Bottesi.   “   Lei   Federal   13.019/14:   Mais  cuidados  nos  repasses  para  o  Terceiro  Setor”;  

-­‐  Revista  Consultor   Jurídico.  Lei   sobre  relação  de  organizações  e  poder  público  cria  dirigente  “3icha-­‐suja”.  23/08/2014  Por  Felipe  Luchete;  

-­‐  Observatório  Social  do  Brasil  “  Marco  Regulatório  das  Organizações  da  Sociedade  Civil:  Lei  13.019/2014.  Data  02/09/2014;  

-­‐  Plataforma   por   um   novo   Marco   Regulatório.   Análise   da   Lei  13.019/2014.  

 

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Desafio  

Não  é  suMiciente  encarar  os  degraus,  precisamos  subir  as  escadas.  

Vance  Havner    

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OBRIGADA!    [email protected]  11  2691  13  11  11  98183  9809