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Traumatologia forense parte 2 Direito UFPA

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1. Prof. Msc. Jos Maria de C. Abreu Jr 2. Traumatologia Forense-2 Parte Energias de ordem mecnica. Energias de ordem fsica. Energias de ordem qumica. Energias de ordem fsico-qumica. Energias de ordem bioqumica. Energias de ordem biodinmica. Energias de ordem mista. 3. Energias de ordem fsica. Temperatura. Presso Atmosfrica. Eletricidade. Radioatividade. Luz e Som. 4. Temperatura. Calor difuso. Insolao e intermao. 5. IRRADIAO SOLAR INSOLAO: ao da temperatura do calor ambiental em locais abertos (raramente em espaos confinados) INTERMAO: decorre do excesso de calor ambiental lugares mal-arejados, quase sempre confinados ou pouco abertos e sem a necessria ventilao, surgindo, geralmente, de forma acidental Alguns fatores contribuintes: Alcoolismo falta de ambientao climtica vestes inadequadas 6. Contato direto - Queimaduras 1 grau ERITEMA apenas a epiderme afetada vermelho vivo, devido a simples congesto da pele a coagulao fixa o eritema aps a morte 2 grau FLICTENA caracterizado pela formao de vesculas, que suspendem a epiderme so constitudas do lquido amarelo-claro, transparente no cadver em seus lugar se vem placas apergaminhadas 7. Contato direto - Queimaduras 3 grau ESCARAS: formam manchas de cor castanha, ou cinza-amarelada, indicativas da morte da derme deixam cicatrizes proeminentes no cadver, apergaminham-se 4 grau CARBONIZAO: se particularizam pela carbonizao do plano sseo pode ser total ou parcial ocorre reduo do volume do cadver (a gravidade das queimaduras, em relao sobrevivncia da vtima, avaliada em funo de sua extenso e intensidade) 8. REGRA DOS NOVE DE WALLACE 9. Temperaura. Calor Direto. 10. Temperatura. Calor Direto. 11. Temperatura Frio. 12. Frio contato direto acidente com refrigerador domstico 13. FRIO Modalidade: contato direto efeitos: necroses perifricas imediatas ou tardias (infartos) ambiental efeitos: baixa da resistncia, choque circulatrio Graus das geladuras 1 eritema 2 flictenas 3 necrose ou gangrena 14. Presso Atmosfrica. Os principais fenmenos resultantes das alteraes de presso so denominados BAROPATIAS: Diminuio da presso mal das montanhas ou dos aviadores (rarefao do ar em grandes altitudes) Aumento da presso mal dos mergulhadores com embolia gasosa (pela rpida subida superfcie) 15. ELETRICIDADE A eletricidade natural: agindo letalmente sobre o homem: FULMINAO quando apenas provoca leses corporais: FULGURAO leses com aspecto arboriforme: Sinal de Lichtemberg A eletricidade artificial ou industrial: Proposital: para execuo de um condenado - ELETROCUSSO Acidental: ELETROPLESSO a leso mais simples chamada marca eltrica de Jellineck os efeitos deletrios da corrente eltrica se devem intensidade da corrente (amperagem) Morte pela ELETRICIDADE (natural ou artificial) Morte cardaca fibrilao produzida pela corrente tenso abaixo de 120 V Morte pulmonar ou por asfixia (tetanizao dos msculos): tenso entre 120 e 1.200V Morte cerebral hemorragia das meninges e demais estruturas cerebrais acima de 1.200V 16. Eletricidade Natural. - Sinal de Lichtenberg 17. Eletricidade Artificial ou Industrial. Eletroplesso. 18. Eletricidade Artificial 19. Eletricidade artificial. 20. Radioatividade. Leses agudas. Leses crnicas. 21. Luz e Som. 22. Energias de ordem qumica. Custicos. Venenos. Sndrome do Body Packer. 23. VENENO toda substncia que lesa a integridade corporal ou a sade do indivduo ou lhe produz a morte, mesmo em quantidades relativamente pequenas. Uma substncia pode ser concomitantemente medicamento e veneno, dependendo da quantidade que administrada O CONCEITO DE VENENO EST INTIMAMENTE VINCULADO DOSE 24. VENENO Os Venenos podem ser: Medicamentos: depressores e estimulantes do SNC Sistema Nervoso Central; Produtos Qumicos Diversos: raticidas e formicidas a base de arsnico cianetos e fsforo Plantas Txicas: mandioca brava espada de So Jorge e mamona Animais: serpentes, aranhas, vespas, abelhas 25. Ciclo toxicolgico seguido pelo veneno 1 - Absoro ou Via de Administrao - Depende da substncia, oral, pele, mucosa, hipodrmica, endovenosa Assim, o veneno de cobra, via oral, incuo 2 - Distribuio - O veneno circulado pelo sangue e passa aos tecidos 3 - Fixao - O veneno, especificamente, fixa-se no rgo onde vai agir (tropismo). 4 - Transformao - O organismo defende-se dos venenos transformando-os em derivados menos txicos e substncias mais solveis e, 5 - Eliminao - As substncias so eliminadas pela urina, fezes, saliva etc 26. Caractersticas Gerais dos Venenos Cada veneno tem a sua dose txica e mortal; A pureza e a frescura da substncia influi na toxidez; A via de penetrao importante, injeo ao invs de ingesto; A tolerncia fundamental na dose mortal, pode ocorrer que uma grande dose seja incua; Idiossincrasia: (inverso da tolerncia - sensibilidade anormal ao veneno Para que se caracterize, com certeza uma morte por envenenamento, alm da identificao de uma substncia qumica txica no corpo da vtima, necessrio que se verifique a concentrao da referida substncia. 27. Caractersticas Gerais dos Venenos O cadver exala odor de amndoas amargas, quando houve ingesto de Cianureto de Potssio ou cido Ciandrico O cadver daquele que ingeriu Cianureto de Potssio, alm dos sinais gerais da asfixia e do odor de amndoas, apresenta-se com livores violceos na pele e rigidez precoce e intensa Saturnismo o nome que se d ao envenenamento por Chumbo (Riso sardnico: expresso facial tetnico) Hidrargirismo ou Mercurialismo o nome da intoxicao provocada pelo Mercrio fundamental para tipificao da morte por envenenamento que seja detecta no s a presena de uma substncia qumica potencialmente venenosa como tambm, os nveis de concentrao 28. Diagnstico de envenenamento critrio clnico: sintomas caractersticos de cada substncia critrio anatomopatolgico: exames laboratoriais exame macroscpico: anlise do corpo observando leses na boca, odores caractersticos, colorao da pele etc. exame necroscpico: coleta de vsceras para exames laboratoriais 29. Intoxicaes Alimentares So danos devidos ao uso de alimentos por si s inofensivos, mas que se tornam nocivos pelas toxinas ou micrbios Podem ser provocadas: pelas embalagens dos alimentos, em especial, latarias pela existncia de substncias conservantes em grande dose pela carne crua de animais doentes, em especial, o portador de carbnculo por alimentos txicos, tais como peixes, crustceos e cogumelos, ou ainda, por alimentos deteriorados, como, por exemplo palmito em conserva (botulismo). 30. Energias de ordem fsico-qumica. Asfixiologia- a seguir. 31. Energias de ordem bioqumica. Perturbaes alimentares. Autointoxicaes. Infeces. Castrao qumica. 32. Perturbaes alimentares. Inanio. Doenas Carenciais. Intoxicaes Alimentares. 33. Energias de ordem bioquimica. Choque. Sndrome representada por falncia circulatria, com profundas repercusses no organismo, culminando com hipotenso (queda da presso). Sndrome da falncia mltipla de rgos. Coagulao intra-vascular disseminada. 34. Energias de ordem mista. Fadiga. Doenas parasitrias. Sevcias (sndrome da criana maltratada, sndrome do ancio maltratado, violncia contra a mulher, tortura). 35. Em vtima de queimadura por azeite fervente observam-se leses bolhosas na face, rubor nas mos e escaras nas coxas. As leses mencionadas caracterizam, pela ordem, queimaduras de: Para caracterizar uma queimadura de segundo grau, deve-se observar, no local afetado, a presena de: Leses cutneas, com aspecto dendrtico ou arborescente em cadver, vtima de fulgurao ou fulminao, so denominadas: A marca eltrica de Jellineck pode ser encontrada: