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A 4€fo4ma!
Hoje vou partilhar a história do Manuel e da Ana com 68 e 70 anos, ambos tiveram um passado ligado ao comércio o Manuel foi dono de um Minimercado (vendeu o negócio à 5anos) e a Ana tinha uma sapataria (que fechou porque “estava sem clientes”), ambos trabalham desde os 15 anos, ambos descontaram para a Segurança Social mais de 40 anos.
Aos dias de hoje têm uma grande preocupação, ambos recebem pensões de reforma inferiores a 300€ e as poupanças apesar de existirem, uma boa parte já teve
de ser usada para pagar um tratamento bastante complicado à Ana, “foi a minha sorte ter um dinheirinho de lado, salvou-me a vida” estas são as suas palavras.
Neste momento tentam não usar as poupanças porque podem ser necessárias mais à frente, assim são obrigados a viver todo o mês com 590€ para os gastos, água, luz, o empréstimo da casa (termina aos dentro de 5 anos), alimentação, medicamentos e claro sem esquecer dos impostos sobre o património.
A grande mágoa é que durante os últimos anos que tiveram os negócios descontavam sobre ordenados mínimos e apesar de terem constituído PPR’s junto do banco, apercebem-se hoje que não foi suficiente. Têm essa mágoa porque até podiam ter poupado mais mas nunca tiveram uma estratégia e um plano definido, diz o Manuel “fiz sempre o que o Sr. do Banco nos dizia para fazer fosse aproveitar os benefícios fiscais ou alguma taxa de juro mais vantajosa, etc“.
Ao estarmos reunidos com este casal o nosso consultor perguntou se podiam ter poupado 50€ por mês, ao que eles responderam “claro que sim, podíamos até fazer 100€”, fizemos umas contas “simulação” e chegámos à conclusão, caso tivessem poupado em média para a reforma 100€ mensais durante os últimos 25 anos, hoje podiam usufruir de um complemento mensal vitalício de aproximadamente 300€.
Todos nós podemos perceber que para pessoas com esta idade a reforma da Segurança Social era um direito adquirido inamovível, hoje infelizmente temos uma certeza diferente, os direitos e as regras sobre a reforma estão constantemente a mudar e para pior.
Nesse sentido é nosso dever alertar que todos devemos ter diversas poupanças e todas elas com objetivos e prazos bem definidos, nós acreditamos que temos de ter no mínimo 2 poupanças planeadas e estruturadas: a poupança para aquisição de bens duradoiros e uma outra para a reforma, esta pode acontecer por velhice, desadequação profissional ou invalidez.
Há um ditado antigo que nos diz “cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém”, nós dizemos algo parecido, ter um plano de proteção e poupança para a vida nunca fez mal a ninguém.
Pedir ajuda a profissionais especialistas nesta área é essencial, não podemos correr o risco que a Ana e o Manuel estão a correr (ou vivem com um orçamento familiar apertado ou correm o risco de caso tenham alguma doença não terem como tratá-la).
Planeamos Vidas. Consigo!
Igor de Brito
Para Informações ou sugestões: [email protected]