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1 GESTÃO DE FROTAS LOG019 – Parte 2

Gestão de Frotas - 02

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GESTÃO DE FROTAS

LOG019 – Parte 2

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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO - PROFESSOR JOSÉ DE SOUZA HERDYCSA - ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS

LOG019– GESTÃO DE FROTAS

2.3 CÁLCULO DA QUILOMETRAGEM PERCORRIDA PELA FROTA

Considerando a frota homogênea dimensionada no item 2.2 temos:

2.4 CÁLCULO DO CONSUMO DE COMBUSTÍVEL PREVISTO PARA A FROTA

Ainda utilizando como base o exemplo do item 2.2, para efeito de cálculos vamos supor que esses veículos apresentam um indicador de consumo de combustível de 4 Km/L. Considerando um custo de R$ 2,20 por litro de combustível. Sendo assim:

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3 – ORGANIZAÇÃO DA FROTA

Organizar a frota é fundamental para as ações de planejamento e controle essa função constitui-se de uma série de procedimentos que visam garantir a organização dos processos e a rastreabilidade das ações.

3.1 CADASTRO DA FROTA

O cadastro da frota é de extrema importância para a eficácia da gestão, tendo em vista que as decisões, a cerca de dimensionamento, manutenção e controle são baseados nos elementos cadastrados. Para garantir a confiabilidade dos relatórios o cadastro deve ser constantemente atualizado.

Devem constar no cadastro dos veículos todas as informações relevantes tais como: Modelo, fabricante, ano, data de aquisição, lista de peças, informações sobre os pneus, acessórios, equipamentos, últimos procedimentos de manutenção, capacidade de carga (peso e volume), consumo, fotos e aspecto físico, etc.

Além do cadastro de veículos, as informações operacionais também devem ser armazenadas para efeitos gerenciais. É preciso registrar todas as movimentações como: saídas e retornos de veículos, condutores responsáveis, registros de avarias e problemas detectados, procedimentos de manutenção, trocas de peças, consumo de combustível etc.

O uso de sistemas informatizados de gestão da frota potencializa as atividades de cadastro e controle, bem como permite a automatização de diversos processos, uma vez que facilita o fluxo de informações.

3.2 ORGANIZAÇÃO DOS PROCESSOS

Devido a sua grande importância para as organizações as atividades de Gestão de Frotas demandam esforços de organização envolvendo a elaboração dos procedimentos e mecanismos. Esses elementos são bastante válidos para dimensionar os recursos que serão empregados no processo de transporte e posteriormente, na fase de controle serão objetos de análise para avaliar se o planejamento ocorreu de acordo com as especificações iniciais e se os indicadores foram alcançados.

Todos os processos relacionados à gestão de frotas devem possuir metodologias claras de execução. A criação de procedimentos operacionais

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padrão (POPs) para as atividades relacionadas à frota auxilia muito a função de gerenciamento.

Devem existir regras claras para a solicitação de transporte, solicitação dos serviços de manutenção e outros elementos relacionados com a Gestão de frotas.

Sempre que possível o gestor de frotas deve construir fluxogramas que poderão ser utilizados para análise do processo, a fim de detectar possíveis falhas ou mesmo para fins didáticos, com o objetivo de demonstrar o processo aos envolvidos ou interessados.

No tocante à Organização do próprio setor de manutenção, cada empresa deve estruturar seu organograma nesse segmento de acordo com suas funcionalidades, porte e infraestrutura, para atender às especificações do negócio da melhor maneira possível. O importante é não se esquecer de elencar algumas funções primordiais da Gestão de Frotas.

3.3 IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS VEÍCULOS

A identidade visual da frota corresponde ao conjunto de elementos formais (logo, slogan, cores, etc) que representa visualmente, e de forma sistematizada, um nome, ideia, produto, empresa, instituição ou serviço.

Dependendo do ramo de atuação é muito importante para as empresas possuir sua marca identificada também

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em seus veículos, por esse mecanismo funcionar como um instrumento de propaganda que representa sobretudo presença de mercado nas mais variadas regiões.

Além disso, a percepção de nível de serviço do cliente é bastante impactada por esse tipo de ferramenta de mídia, o cliente se sente melhor ao receber sua entrega de um veículo identificado, pois dá a ideia de que a empresa vendedora, ou uma contratada de igual confiabilidade, se responsabilizou pelo processo de transporte do início ao fim.

Considerando essas informações o gestor de frotas precisa ter uma atenção especial para o estado de conservação da frota, para evitar problemas que possam prejudicar a imagem de sua empresa, ou de uma contratante de serviços terceirizados de transporte.

O que é melhor MIKA ou Mico?

Figura1: Caminhão conservado e adesivado.

Fonte: 1.bp.blogspot.com acessado em outubro de 2013.

Figura2: Você mesmo pode dizer...

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Fonte: cdn.jalopnik.com.br

Outro aspecto interessante das frotas identificadas é a possibilidade de rastreamento da utilização irregular dos veículos.

Figura 3 : Uso irregular de carro da empresa.

Fonte: www.marataizes.com.br/noticias/

Uma boa prática na gestão de frotas é a utilização do número de ordem sequencial, que deve ser aplicado nos veículos da frota própria, com o objetivo de identifica-los pela ordem de aquisição, independentemente da marca ou tipo. Esta metodologia traz facilidades operacionais para o gestor que passa a identificar o veículo pelo número ao invés de sua placa, além de ficar claro que o veículo mais velho é aquele que tem o menor número de frota e o mais novo é aquele que tem o maior número.

Um aspecto interessante para efeito visual da frota é a cor dos veículos, sobre esse ponto o gestor precisa considerar que os veículos Prata e cinza conseguem esconder bem pontos de sujeira e arranhões discretos, além de garantirem uma boa valorização na revenda do veículo (estudos apontam um preço de revenda até 10% maior em comparação aos automóveis brancos). Já os veículos brancos são fáceis de lavar, mas também de sujar em determinadas regiões, além disso, têm o menor preço na grande maioria dos modelos.

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Carro da Empresa...

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4 – OPERAÇÃO DA FROTA

As atividades de operação da frota estão diretamente relacionadas à execução dos processos já definidos com ênfase nas atividades de manutenção e abastecimento da frota. Lembre-se que as atividades de planejamento de rotas e definição de motoristas, dentre outras, em nosso modelo de estudo são atribuições do planejamento de transportes. A gestão de frotas surge como suporte á essas atividades.

4.1 ROTINA DE UTILIZAÇÃO DA FROTA

A rotina de utilização da frota está relacionada às atividades de atendimento ao usuário, controle do abastecimento e manutenção da frota.

Por esses motivos suas atividades devem ser desenvolvidas em um ambiente físico com layout planejado que permita ser identificado com facilidade, acesso rápido pelo usuário e pelos veículos, proximidade com a garagem e possivelmente com a oficina dos veículos, para viabilizar a maior interatividade do gestor com os motoristas, veículos e colaboradores.

4.2 MANUTENÇÃO DA FROTA

Podemos definir o conceito de manutenção como a série de procedimentos técnicos adotados para manter o funcionamento de uma instalação ou equipamento, contribuindo para sua operacionalização e interferindo no seu tempo de vida útil.

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Complementando esse conceito básico, podemos classificar a manutenção da frota dentro da seguinte estrutura:

Dentro desse cenário, à medida que aumentamos as ações de manutenção planejada tendenciosamente iremos diminuir as ações em manutenção não planejada. Isso ocorre devido ao fato de que o acompanhamento periódico dos equipamentos alinhado com ações de conservação interfere positivamente na vida útil e ajuda a prevenir possíveis defeitos que poderiam gerar problemas impactantes no processo produtivo equipamentos. Outro benefício percebido é a possibilidade de criar um histórico do veículo que poderá agilizar diagnósticos para futuros reparos.

É perceptível a importância de agregar planejamento às ações de manutenção, tendo em vista que paralisar um veículo envolvido nas atividades de transporte para realização de manutenção, significa deixar indisponível, ainda que temporariamente, um recurso envolvido diretamente no processo, o que pode refletir ao longo da cadeia, gerando uma série de gargalos e pontos de retenção.

Devemos ressaltar ainda as questões de segurança tendo em vista que os veículos são elementos suscetíveis de ocorrência de acidentes por falha mecânica, durante os procedimentos de manutenção ou decorrentes de falhas nessas tarefas. Por esses motivos é fundamental que tais ações sejam demandadas mediante planejamento e comunicação prévia de todos os envolvidos, para neutralizar prejuízos à operação e riscos de acidentes.

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