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Débora M. Pies Mariana M. Nunes Cultura Maker

Cultura maker

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Débora M. PiesMariana M. Nunes

Cultura Maker

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Guy Debord

“QUANDO A SOCIEDADE DESCOBRE QUE ELA DEPENDE DA ECONOMIA, A

ECONOMIA, DE FATO, DEPENDE DELA.”

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CRIConsumo conscienteBusca de significadoSustentabilidadeExperiências

SE

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O DIY surgiu na década de 50, e nos anos 1960 e 1970, ganhou

força no cenário punk underground, em que bandas DIY eram aquelas que contavam com produção

independente desde a composição das músicas até os álbuns, a divulgação, a venda. O conceito DIY também foi associado a

idéias anticapitalistas, anticonsumistas, pregando que todos são capazes de produzir o que consomem.

#DIY

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O surgimento do punk coincidiu com um momento político delicado, o que contribuiu para que muitas bandas criticassem o governo em suas músicas enfrentando o sistema.O estilo abriu espaço para as mulheresSe quiser bem feito... DIY!O DIY se expandiu para a moda e para o design – eram comuns pôsteres, flyers e roupas feitos à mão.

#punk

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http://pontoeletronico.me/2015/do-it-yourself/

Na essência de sua ética, tanto o punk quanto o DIY enfatizam uma relação de maior

intimidade com nosso consumo pessoal .

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Os adeptos do movimento passaram a comprar menos roupas de lojas grandes, priorizando roupas de brechó ou reformadas por eles próprios; os músicos adeptos ao gênero produziam seus álbuns e shows de forma

independente, sem a mediação de uma gravadora ou distribuidora, dependendo fortemente de estratégias de divulgação como o design e

distribuição de flyers, pôsteres e outras peças gráficas.

http://pontoeletronico.me/2015/do-it-yourself/

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O movimento maker ressignifica o que era chamado de DIY (Do-It-Yourself)

transformando o passatempo cotidiano numa atividade potencialmente revolucionária.

http://designlivre.org/documentarios-sobre-cultura-maker/

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#CUSTOMIZAÇÃOA customização consiste em uma modificação ou criação de alguma coisa de acordo com preferências ou especificações pessoais.

Assim, customizar é alterar alguma coisa segundo o seu gosto pessoal.

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#Economia ColaborativaA economia compartilhada já está em todo lugar. Veículos, vagas de garagem, sofá amigo para dormir na casa de alguém, troca de tempo, tudo, tudo, tudo. Uma pesquisa recente da Market Analysis revelou que um em cada cinco brasileiros já ouviu falar ou leu alguma coisa a respeito do consumo colaborativo/compartilhado (20%).

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O EZPARK É UMA SOLUÇÃO GLOBAL PARA ESTACIONAMENTO EM ÁREAS URBANASPresente em 4 países: Chile, EUA, Brasil e NigériaSharing: Residências, Condomínios, Farmácias, Supermercados, etc.Mais de 3.145 estacionamentos cadastradosCrescimento: Junho 687 - Agosto 3145“O usuário acessa as informações em tempo real e pode escolher a vaga que melhor atende suas necessidades. Além disso, é possível reservar vagas para uso posterior, algo importante no caso de eventos como shows ou partidas de futebol.” http://destinonegocio.com/br/casos-de-sucesso/vagas-para-todos-conheca-o-aplicativo-de-estacionamento-ezpark/

BLIVE> Rede colaborativa de troca de tempo> Maior plataforma de troca de tempo do mundo> 80.000 usuários ativos no mundo100 países> Recursos próprios, Sócios, Mentoria, Incubação, MVP, Investidor anjo…

“O site parte da ideia de que as pessoas podem usar suas experiências e seu tempo livre para ensinar e aprender. Alguém que saiba bem inglês, por exemplo, pode trocar 1 hora de conversação por 1 hora de aula de culinária.” http://exame.abril.com.br/

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MY OPEN CLOSETSomos uma rede de amigas com vestidos de diversas marcas, tamanhos e modelos. Tudo online e sem sair de casa (mas se quiser vir conhecer a gente e provar o vestido também pode, é só marcar um horário!).Todos os modelos foram compartilhados pelas nossas colaboradoras e escolhidos com todo o cuidado.

HOUSE OF WORKÉ como dividir açúcar, só que mais doce. Uma vila inteira para compartilhar a vida no coração de Pinheiros, São Paulo, e em breve no mundo.

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Coleta de dados | DESK

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O filme We are Makers não é uma história sobre ferramentas, mas sobre pessoas que usam as novas ferramentas para colaborar e co-criar o mundo em que vivem.

http://site.designoteca.com/2013/08/14/we-are-makers-o-filme/#sthash.zYYcxtAp.dpuf

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#MAKERSNo livro do autor Chris Anderson, Makers - A Nova Revolução Industrial, fala que os últimos 10 anos foram de descobertas de novas maneiras de criar, de inventar e de colaborar na Web. Os próximos 10 anos serão de aplicações desses ensinamentos no mundo real. A obra busca evidenciar que o futuro econômico emergirá do avanço do Movimento Maker. Os Makers criam novos produtos e serviços usando ferramentas digitais, projetando em computador e produzindo cada vez mais em máquinas de fabricação pessoais.

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https://www.whitehouse.gov/nation-of-makers

Week of MakingEvento que promove o empreendedorismo e o movimento maker e acontece nesta semana em Washington, DC.

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A informação é abundante. O conhecimento (formal e informal) está cada vez mais acessível na internet. Não dependemos mais das fontes tradicionais de investimento e a tecnologia está cada vez mais barata e acessível, inclusive nos trazendo soluções como

Arduino e Impressão 3D que tornam ainda mais acessíveis (mais fácil, mais barato e mais rápido) criar produtos e serviços.

Qualquer pessoa pode criar, prototipar, produzir, vender e distribuir qualquer produto.

http://makers.net.br/sobre/

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Coleta de dados | CAMPO

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ME GUSTA: ARTE, MODA, MÚSICA E VARIEDADEUma composição de ideias e pessoas que criam.Organizada pela Revista J’adore a ideia da Me Gusta não é ser apenas uma feira, e sim um dia de integração com a cidade, por isso a característica essencialmente de rua, valorizar marcas locais e a economia colaborativa, além de proporcionar uma tarde para a arte e diversão.

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O QUE AS PESSOAS PROCURAM?Estar em contato com um grande grupo, que valorizam a troca de experiências.Alguns são jovens que trocaram a balada fechada pelo clima livre dos parques e calçadasÉ uma forma de valorizar os espaços públicos da cidade e trocar experiências com os frequentadores

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CÔTÉ DESIGN UPCYCLEMarca criada por duas Arquitetas, estavam expondo pela primeira vez seus produtos na Me Gusta.A Marca surge buscando valor em materiais além do óbvio nos acessórios produzidos, adotando o conceito de upcycle desde a concepção das peças até a sua produção. Inquieta a marca busca um design delicado a partir de madeira de reuso, sobras de concreto retalhos em couro e metal “Côté Explorando o potencial dos materiais, surgiu a Côté. Nossa matéria prima é objeto de resgate, reuso, ressignificação.”

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ENTREVISTAS Banda Vertz | Estilo é pop, com influência Brasileira.

A Banda vertz é uma banda totalmente independente autoral. Realizamos a produção musicalque consiste em arranjos, composição, gravação e execução. A banda tem uma influência doPop internacional e MPB. São 4 componentes violão e voz Leandro, guitarra Henrique Zenn,contrabaixo Vinicius Slow e Bateria Roger. Com a morte da indústria fonográfica, que financiava

a gravação, conceito estético e posicionamento no mercado, abriu espaço para bandas como a Vertz. Que não tem apelo comercial ou dinheiro para financiar Jabá (pagar para tocar nas

Rádios). Enfrentamos dificuldades para comprar instrumentos e pagar a mixagem emasterização do disco. Para pagar criamos o projeto EP, onde vendemos camisetas. Temosobjetivo de ter a musica como principal fonte de renda e profissão. Pelo amor pela arte ecerteza na qualidade do trabalho.

Leandro Santos, músico.

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ENTREVISTAS Frabique Lab | Maker space de fabricação digital à marcenaria tradicional.

“Espaço que permite as pessoas atravessarem da ideia até a finalização, permitindo, testar, prototipar e lançar projetos sobre o mesmo teto. Também serve como um local de encontro para a comunidade criativa, onde são realizados eventos e workshops que variam de impressão 3D à papel maché. É um espaço onde a criação e a fabricação estão acontecendo de forma simultânea, acessivel e aberta. O Fabrique é um novo modelo de empreendimento, que busca aproximar as pessoas, difundir conhecimento e criar uma nova forma de nos relacionarmos com a cultura material.”

O espaço Maker surgiu de uma necessidade nossa (o grupo fundador) que depois acabou setornando um empreendimento. Uma necessidade da prática de criação, desenvolvimento eprodução de produtos. Nesse processo de encontrar o caminho já fomos um co-working de espaço grande, viramosum FabLab e hoje nos projetamos como um MakerSpace.O perfil das pessoas que costumam ir ao Fabrique são normalmente profissionais das áreasde arquitetura/design/publicidade além de entusiastas da marcenaria tradicional com idadeentre 20 e 40 anos, divididos quase igualmente entre homens e mulheres, mas o publicofeminino leva uma leve vantagem (51~52%).

Andre Lacerda, Co-Fouder

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ENTREVISTAS Artes da Karla Pi

O fator que impulsionou a decisão da mudança profissional foi uma demissão.O quê era um hobby, um prazer passou a ser o meu trabalho. Desde então, batalho paraviver do artesanato.

Há muitos anos o jornalismo deixou de ser a minha paixão. Desde que deixei os veículos deimprensa (rádio, TV, jornal, sites de notícias) para atuar na área da comunicação corporativa,meus ideais de carreira ficaram para trás. Quando descobri que podia trabalhar com minhasmãos, alma, criatividade, que podia pesquisar e estudar para fazer um trabalho manualdiferenciado, interessante e bonito, meu objetivo mudou, se renovou. Então, aos 50 anos deidade, aquele "pé na bunda" que lançou para a mudança, para a tentativa de mudar o rumoda minha vida.

Não tá fácil. O país vive momento cruel. Mas vou seguindo em frente, na busca de viver maislivre, com maior qualidade de vida, trabalhando muito, mas para mim. Hoje tenho meushorários ditados pela minha produtividade e necessidade e pelas metas estabelecidas pormim. O dinheiro? Ainda é pouco. Mas a alegria... Ah essa tá grande!.

Karla Pimentel, Jornalista

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m tempos de crise, percebe-se que as pessoas buscam caminhos alternativos. Na vida, no trabalho, nas relações com os outros e com o ambiente em que vivem. Não é apenas uma transgressão do sistema, mas mais do que isso, é a busca pela satisfação pessoal, pelo prazer de fazer com as próprias mãos. Vai lá e faz.

Quando as coisas não vão bem na economia ou na política, as pessoas se engajam e buscam formas de superar esse momento ruim juntas. É nessa hora que a cultura maker, o DIY e os sistemas colaborativos ganham força. Sem visar tanto a posse, mas sim o acesso a produtos

Conclusãomercadológica

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O varejo que tem sentido o impacto das dificuldades financeiras que o país enfrenta, precisa achar alternativas para conquistar os consumidores. Gerar experiências que façam com que as marcas se tornem participantes ativas do processo DIY. Ao invés de estimular o consumo, com promoções e descontos, trazer os consumidores para perto pode ser uma forma mais inteligente de conquistá-los: Shoppings: criar espaços de customização de roupas, consertos de objetos, workshops e tutoriais de como fazer seu próprio brigadeiro gourmet, etc. Lojas: oferecer consultorias de customização, consultorias e dicas de como ter as peças certas no armário. Armário detox. O momento é de pensamento coletivo, com foco no ganha - ganha, mais voltado para o "valor" do consumidor, e não das coisas.

Conclusãomercadológica

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