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1. Resumo O trabalho consiste em teorias para a pratica de Moda Consciente, tendo como sub-tema Preservação e Ecologia. Tem como objetivo, também, mostrar o caminho percorrido por casacos de pele animal desde a Pré-História até os dias de hoje, observando o avanço tecnológico têxtil, motivos, moda, como são feitos. Com isso, mostrando alternativas coerentes para o mercado e para o equilíbrio ecológico.

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1. Resumo

O trabalho consiste em teorias para a pratica de Moda Consciente, tendo como

sub-tema Preservação e Ecologia. Tem como objetivo, também, mostrar o

caminho percorrido por casacos de pele animal desde a Pré-História até os

dias de hoje, observando o avanço tecnológico têxtil, motivos, moda, como são

feitos. Com isso, mostrando alternativas coerentes para o mercado e para o

equilíbrio ecológico.

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2

2. Introdução

Este trabalho é de extrema importância, não apenas por seu conteúdo

acadêmico, mas também por seu cunho social e ético.

O tema abordado é um tanto incômodo quanto necessário em termos de

conscientização. O tema é: O uso de Peles na Moda.

Desde o início dos tempos, o homem utiliza a pele animal para diversos meios.

No principio, usava para se aquecer e se proteger de predadores. Com o

evoluir dos tempos, a pele se tornou um motivo de status. E hoje em dia, há

quem ainda acredite ser chique seu uso, por mais que a ética e a moral

mostrem que não há nada belo em usar animais mortos cruelmente a favor da

beleza egoísta.

Este trabalho interdiciplinar pretende atingir fortemente àqueles que não

conhecem ou negam a cruel realidade por trás da industria de pele animal na

moda.

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3

3. Problemática Devido ás novas tendências comportamentais e à apresentação de novos

meios de tecnologia têxtil com fibras que possam substituir o pêlo animal,

existirá a possibilidade de marcas que ultilizam pele animal e couro ter

decadência de demanda perdendo assim seu público para marcas alternativas

que não prejudicam o meio ambiente?

4. Hipóteses

É necessário analisar a questão revendo todos os pormenores, pois é uma

indústria de longa data e talvez o mundo da moda não se adequasse ao não

uso de peles animais. Porém, há alternativas para suprir esta necessidade,

sem precisar utilizar crueldade com animais, em extinção ou não.

5. Moda e consumo: tendências comportamentais

A moda é um sistema econômico que sobrevive devido ao consumo, movida

pela mudança, a moda sempre busca novidade e descartabilidade anunciada,

Lipovetsky identifica moda como “filha dileta do capitalismo”, assim podendo

ligá-la a sociedade de consumo revestido de razões positivas como prazer

individual, conforto e bem-estar. (DE CARLI, 2002)

“Poucos fenômenos exibem, tanto quanto a moda, o entrelaçamento

indissolúvel das esferas do econômico, social, cultural, organizacional,

técnico e estético. A moda é um rebento explícito do capitalismo, do qual

ela extrai sua condição de possibilidade. Não há moda em um mundo em

que as coisas duram, permanecem estáveis, envoltas na sua aura

sagrada de um tempo que parece não passar. O capitalismo só pode se

preservar na medida mesma da aceleração e volubilidade de sua

produção.” (DE CARLI, p.9, 2002)

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4

De acordo com Caldas, “a tendência está presente em toda parte na cultura

contemporânea”, é uma projeção do futuro captado por uma série de

informações do tempo presente. Então podemos dizer que tendência não é

nada mais que uma previsão obtida através de pesquisas de consumo, de

desejos particulares do consumidor e pode até ser uma releitura de um quadro

ou de um determinado tempo no passado entre outros, fazendo parte do ciclo

da moda. (CALDAS, 2006)

A moda e o consumo estão ligadas em tendências comportamentais. Pois

como já foi dito, a moda é movida ao consumo e a tendência é uma projeção

do futuro para a moda, para explicar melhor sua relação com o comportamento

é mais fácil dizer que, a moda e o consumo dependem da tendência

comportamental, como o ser humano quer ser visto, como ele se vê, sua

personalidade, etc nos dizem que produtos de moda eles podem vir a

consumir.

6. Preservação e ecologia: moda consciente Preservação é o mesmo que preservar, tratar, cuidar. Neste caso estamos

falando sobre preservar os seres vivos e o meio ambiente.

É possível encontrar diversas informações sobre a preservação do meio

ambiente e dos seres vivos ultimamente em revistas e sites de internet, pois já

não estamos em uma situação muito agradável em relação ao planeta. A

poluição audiovisual e produtos que usamos, que afeta a camada de ozônio

tornando as estações irregulares, prejudicando o ecossistema que vem a nos

prejudicar também.

Todas as informações, por mais que não nos agrade muito, fazem parte de

uma conscientização pessoal, para que nós e outros seres vivos possamos

viver mais.

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5

7. Uma breve história da pele na moda

A breve história da pele, que tem inicio na Pré-história, o homem aprende a

caçar para se alimentar e sobreviver. A pele animal é usada para vestimenta,

para suportar mudanças do clima, preservação do corpo e para o mostrar

poder concedido através da pele diante de outros homens.

Um tempo depois, o Egito é visto de mudanças, além de o homem usar tecidos

leves por causa do calor, usar pele animal era visto com repugnância pela

religião, tornando o gato um animal sagrado.

Conforme o tempo, o uso de peles de animais se tornou baixo, apesar do couro

já ser muito utilizado antes da era Cristã. O uso de peles para o luxo do

consumidor vem com a amplitude das trocas internacionais, na Idade Média.

(BRAGA, 2005)

“as indústrias têxteis e o grande tráfico comercial permitiram diversificar

os materiais que serviam para a fabricação do vestuário: seda do

Extremo Oriente, peles preciosas da Rússia e da Escandinávia, algodão

turco, sírio ou egípcio, couros de Rabat, plumas da África, produtos

corantes da Ásia Menor.” (LIPOVETSKY, p.51, 1989)

A pele se torna símbolo de riqueza, luxo e ao mesmo tempo um resgate de

uma cultura da qual houve uma releitura e nunca notamos que esteve

presente. A pele adquiriu mais força nos anos 30, quando fotógrafos

descobrem que roupas de pele branca formavam a moldura perfeita do rosto

feminino. Na década de 40 elas estavam presentes em golas, estolas, mangas,

tornando-se uniforme das estrelas ou das mulheres com maior poder aquisitivo.

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6

Nos anos 50 o uso de pele era visto como decadente, mas o seu combate

começou nos anos 70 e 80, quando um grupo chamado Lynx realiza

campanhas contra esse abuso e nos anos 80 com o Greenpeace, quando é

veiculado um anúncio nos cinemas que diz: “São necessários mais de cem

animais burros para se fazer um casaco de pele, mas apenas um para usá-lo”.1

A cultura do couro no Brasil não vem apenas como uma simples cultura para a

sobrevivência, e sim como uma forma histórica e tradicional da região nordeste

do país. Deve-se levar em conta o solo que é apropriado para criação de gado,

a colonização da região, a tradição e a auto-sobrevivência do "vaqueiro".

Por mais que seja uma cultura de crueldade, é uma das tradições mais antigas

do país, sendo praticamente impossivel adotar outros meios para conseguir o

couro, logicamente.Temos que ter em vista, também, o lado negativo, pois a

criação de gado provoca em seu solo o desgaste e produz gases maléficos

para a atmosfera da terra, além de que no processo de curtimento são usadas

substâncias quimicas muito fortes, que comprovam em dados que quem

trabalha da harea de curtimento.2

1 BAUDOT, Franços. Moda do século. São Paulo: Cosac Naify, 2002.

BRAINSTORM9. PETA, uma pioneira no mareting de guerrilha.

Disponível em: www.brainstorm9.com.br/2005/03/17/peta-uma-pionei

Acesso em: 18 março 2008.

FASHIONUP. Moda à flor da pele.

Disponível em: www.fashionup.com.br/noticias_detalhe.asp?id=78

Acesso em: 18 março 2008.

JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design: o manual do estilista. São Paulo: Cosac Naif, 2005.

MUNICCHI, Anna. Ladies in Fur 1900-1940. Modena(Italy): Zenfi Editori, 1992. 2 FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO. Diário de Pernambuco.

Disponível em:

www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode

=16&pageCode=602&textCode=5591&date=currentDate

Acessado em: 20 abril 2008

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7

Atualmente, graças a tecnologia têxtil, foram criados novos materiais para

substituir a pele natural. Marcas como Ralph Lauren, Calvin Klein e Tommy

Hilfinger, declararam publicamente a iniciativa de não usar mais peles e

materiais de origem animal. Eles dizem ser apenas uma questão de ética, mas

podemos notar que é também uma tendência comportamental. 3

8. A indústria de peles

A indústria da moda utiliza peles de animais para a confecção de casacos,

calçados, estofaria e marroquinaria. Muitos estilistas baseiam coleções inteiras

com a matança de animais inocentes, mortos de maneira que nenhum ser vivo

deveria sequer conhecer.

São diversos os modos como matam os animais, tais como: caça com

armadilha; asfixia; eletrochoque genital; injeção de veneno; quebra de pescoço

ou se corta a língua do animal e o deixa sangrar até sua morte (embora não

seja muito ultilizado pois pode ser possivel estragar a pele).

Utilizam estes métodos, que são os mais cruéis, para não estragar a pele, pois

qualquer outro método sujá-la-ia com sangue e partes internas do corpo.

Os animais que são utilizados neste trabalho são muitas vezes animais em

extinção, grande beleza e pequeno porte, tais como raposa, coelho, marta,

lince, chinchila e guaxinim.

Deve-se ressaltar que, além destes animais, nos últimos tempos temos

assistido a utilização de animais domésticos, como cão e gato (que são mortos

pelo fato de seus pêlos serem muito curtos para serem cortados ainda com o

animal vivo), também para esta indústria nada gentil. Uma realidade

3 RAMOS,Jaqueline B. Moda sem crueldade.

Revista dos vegetarianos, São Paulo, ano.2, n. 16, p. 48-51, fev. 2008.

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8

assustadora até que se tome uma atitude não só da população mundial, mas

dos governos.

Estima-se que mais de dois milhões de animais de estimação sejam mortos

anualmente para a confecção de casacos.

Para que se tenha uma idéia aproximada, para confeccionar casacos de pele

de comprimento médio, são mortos 125 Arminhos, 100 Chinchilas, 70 Martas

Zibelinas, 30 Ratos Almiscarados, 30 Coelhos, 27 Guaxinins, 17 Texugos, 14

Lontras, 11 Raposas Douradas ou 11 linces para cada casaco.

A triste realidade é de que as etiquetas muitas vezes não indicam a origem das

peles, e mesmo quando o fazem, nem sempre a indicação é verdadeira.4

“Segundo estimativas da Fur-Free Alliance, uma coalização internacional

formada por cerca de 30 organizações de proteção animal, a indústria da

pele mata por ano cerca de 50 milhões de animais para o mercado da

moda, de lobos a esquilos (e o levantamento nem inclui coelhos, por falta

de números oficiais). E para piorar a situação, uma investigação da ONG

Humane Society, dos Estados Unidos, no final da década de 90 divulgou

a matança indiscriminada de gatos e cachorros na China e outros países

asiáticos. Os animais, alguns de raça e outros de rua, são abatidos

covardemente depois de semanas de confinamento e sua pele abastece

a indústria de roupas, acessórios, e bugigangas em geral que são

exportadas para todo o mundo.” (RAMOS, p.49, 2008)

4 ACÇÃO ANIMAL. Peles e pêlo: fatos e estátisticas: indústria das peles. Disponível em: www.accaoanimal.com/site/content/view/147/149/ Acesso em: 18 março 2008. ACÇÃO ANIMAL. Peles e pêlo: fatos e estátisticas: técnicas útilizadas.

Disponível em: www.accaoanimal.com/site/content/view/199/149/

Acesso em: 18 março 2008.

PEA. Extração de peles.

Disponível em: www.pea.org.br/crueldade/peles/index.htm

Acesso em: 18 março 2008.

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9

8888.1 Outras alternativas.1 Outras alternativas.1 Outras alternativas.1 Outras alternativas

Com o desenvolvimento da tecnologia têxtil, entram em cena materiais

derivados de fibras naturais e sintéticos, que se tornou um estilo chamado Veg

Fashion, ou moda sem crueldade, lançando um lovo olhar sobre o que é ser

chic. Não nos sobram dúvidas de que não precisamos de peles de animais

como roupas devido ao grande recurso de fibras ecológicamente corretas,

como algodão, bambu, cânhomo, entre outras que já estão no mercado. 5

“As inovações tecnológicas da tecelagem trouxeram tecidos

multifuncionais, mais leves e mais elásticos, permitindo a confecção de

roupas sem costura e acabamentos; os tratamentos que fazem o tecido

não amassar geram roupas mais fáceis de passar e ideais para viagens.

Há novos desenvolvimentos em microfibras que podem transmitir

aromas e vitaminas e proteger contra condições ambientais nocivas,

como a radiação. O consumidor agora também demanda o conforto

emocional de saber que os fornecedores de suas roupas seguem

métodos de produção éticos e sustentáveis, com controle dos resíduos.”

( JONES, p.30, 2005)

A microfibra sintética surgiu na indústria têxtil por volta dos anos de 1960,

fazendo com que as empresas não só criassem novos e diferenciados

produtos, mas também a crescente substituição da fibra natural, reduzindo

gastos e obtendo grandes ganhos de custo. A fibra sintética é uma mistura de

diversas fibras, incluindo acrílico, modacrílico e poliéster.

Como foi dito anteriormente, milhares de vacas, porcos, ovelhas, cabras, entre

outros animais, são abatidos todos os anos, para a utilização de sua carne e

também de sua pele, como meio de aproveitar o animal por inteiro. Para a pele

animal se tornar couro, ela precisa passar pelo processo de curtume, no qual

5 RAMOS,Jaqueline B. Moda sem crueldade.

Revista dos vegetarianos, São Paulo, ano.2, n. 16, p. 49, fev. 2008.

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10

são usados substancias químicas perigosas, tanto para o meio ambiente como

para o homem. Um levantamento oficial mostra que as pessoas que trabalham

nessas indústrias de curtume ou as que moram próximo delas, são comumente

vítimas de câncer devido às substâncias tóxicas. Já as indústrias de lã, através

da criação intensiva dos animais, são responsáveis por impactos no meio

ambiente, através da poluição da água e da grande quantidade de gás metano

na atmosfera. Além das novas fibras sintéticas preservarem mais o homem e o

meio ambiente, ela possui custo mais baixo, é possível dizer que as fibras

sintéticas se tornaram melhores que as naturais. (RAMOS, p.49, 2008)

Uma maneira de pensar em sustentabilidade, é a criação inovadora de novas

fibras sintéticas, similares a pele, ou simplismente pensar em fibras têsteis que

não prejudiquem o meio ambiente, e até melhor, que ajudem o meio ambiente.

Uma dessas grandes inovações, ocorreu aqui no Brasil, quando dois alunos da

faculdade Belas Artes se destacaram com seu projeto inovador que trás um

grande significado nos trabalhos de reciclagem em nosso país, o tecido criado a

partir da bituca de cigarro, que são em média em São Paulo certa de 15 mil

toneladas de lixo produzido diariamente, 13 toneladas6 são bitucas de cigarro7

que demoram cerca de 5 anos para se decompor no meio ambiente. Os filtros

passam por uma limpeza, onde perdem a coloração amarela causada pela

nicotina, resultando um produto hipoalérgico e higiênico.

O uso da massa celúlosica resultante da reciclagem dos filtros para a

confecção de tecidos, é uma brilhante idéia que deve atender o mercado

têxtilnos seguimentos de moda, acessórios de moda, imóveis e industrias em

geral.8

6 Dado baseado em pesquisa do Datafolha que diz que em São Paulo existem 2,5 milhões de

fumantes - pesquisa realizada com pessoas acima de 18 anos - que fumam em média 12

cigarros por dia. 7 Uma bituca pesa 0,4g. 8 REVISTA TÊXTIL.Tecido de filtro de cigarro.

Disponível em: http://www.revistatextil.com.br/noticias_detalhes.asp?tipo=T&numero=151

Acessado em: 01 maio 2008

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11

9. A pele e o couro no mercado da moda

Mesmo com toda a crueldade envolvida na indústria de peles e couro, ainda

existe um glammor que sustenta esse mercado, grifes como Vogue América,

Yves Saint-Laurent, Prada e Jean Paul Gaultier ainda valorizam peças de pele

real, “propagando a idéia de que usá-las é elegante. O maior desafio é mudar a

mente das pessoas em relação a este conceito”, diz a autora de artigos sobre

crueldade com animais na moda e diretora das duas edições do desfile “Veg

Fashion”, Danielle Ferraz. (RAMOS, p.49, 2008)

“Quando as pessoas vestem roupas. Elas não tem a experiência dos

intricados estágios iniciais da construção, da escolha do tecido e do

desenho e arranjo das peças do molde, da sensação de cortar o tecido

do encaixe dos componentes abstratos e da construção da roupa final.”

(Charlie Watkins, modelista de Hussein Chalayan)

Acompanhando a tendência dos dois últimos anos, estilistas como Ralph

Lauren, Calvin Klein, Kenneth Cole, Tommy Hilfiger e marcas nacionais como a

Rainha (marca esportiva que criou um tênis 100% ecológico)9, já aderiram a

essa moda, declarando publicamente a resolução de não usar mais peles e

materiais de origem animal em suas criações, e o melhor: puramente pela

questão da ética.10

A palavra ética, é derivada do grego etchiké, é parte de uma filosofia que

estuda os princípios morais e ideais da conduta humana.11

9 ECOTRENDS & TIPS. Bons Fluidos e Capricho: clipping eco-friendly.

Disponível em: www.ecotrendstips.wordpress.com/category/tendencia

Acesso em: 22 abril 2008. 10 RAMOS,Jaqueline B. Moda sem crueldade.

Revista dos vegetarianos, São Paulo, ano.2, n. 16, p. 49, fev. 2008. 11 MICHAELIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 2007.

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12

Enquanto isso a organização PETA (People for the Ethical Treatment of

Animals) continua com seus protestos contra o uso de peles de animais com a

ajuda de celebridades, usando o slogan “prefiro ficar nu a usar peles”. A

presidente da PETA em julho do ano passado declara, “Nós sempre estamos

procurando por novos jeitos de conscientização sobre o sofrimento extremo

pelo qual os animais passam nas fazendas onde se tiram suas peles e nas

armadilhas cruéis que o homem espalha na natureza”.

Os “Veg Fashion” no Brasil, idealizados pela Sociedade Vegetariana Brasileira

(SVB), foram responsáveis por mostrar que nos bastidores da moda, não se

preocupam com os materiais que utiliza e valorizar grifes que apresentam

peças livres de crueldade.

“Moda sem crueldade é um conceito amplo que alia questões éticas,

sociais e ambientais. Não se pode (nem se deve) pensar em acabar com

a exploração de animais sem considerar o contexto mais holístico de

destruição de ambientes naturais e hábitos insustentáveis praticados

pelo homem nos dias atuais. ‘A questão básica é o consumo ético e

consciente, respeitando os animais e o meio ambiente. Não faz o menor

sentido a utilização de peles e couros em roupas. Tanto pelo sofrimento

dos animais como pelos graves impactos ambientais associados à

criação intensiva ou captura ilegal dos animais para este fim’, afirma a

presidente da SVB.” (RAMOS, p.50, 2008)

Hoje os empresários e estilistas têm em mente de que o foco de sua marca é o

direito e a preservação de animais, sabendo que esse conceito leva a outras

discussões, como impactos ambientais, não respeito a direitos humanos e

danos à saúde. A “Veg Fasion”, como em qualquer atividade econômica,

também vale a lei da oferta e procura, quanto maior a demanda, as opções de

oferta crescem, refletindo num preço final mais competitivo e menor. Por tanto,

para a moda consciente não sair de moda é necessário que as pessoas

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13

procurem saber mais a respeito de produtos ecologicamente correto,

respeitando os animais.

No Brasil, o conceito de moda consciente é mais novo, porém a consciência é

crescente, e as opções de Veg Fashion vão surgindo e se estabelecendo. A

questão é de que algumas grifes brasileiras estão bem avançadas na questão

de campo ambiental, usando matérias orgânicas ou recicladas, porém nem

sempre são tão criteriosas com o não uso mais de materiais de origem animal.

A expectativa é de que esta tendência se aprimore e se aprofunde, eliminando

materiais provenientes de peles, couro e outros derivados.

É importante saber que uma moda livre de crueldade pode ser feita com

informação, quem não conhece a crueldade por trás de seus casacos, sapatos,

etc, deve usar o conhecimento para adquirir novos hábitos, questionando a

origem do material de suas roupas e ser mais criterioso na hora da compra,

afinal. Como bem se resume o slogan da veg fashion “ser chic é ser

consciente”, e ninguém em sã consciência quer ser cúmplice de exploração,

covardia e maus-tratos a qualquer ser vivo. (RAMOS, p.50-51, 2008)

9.1 Econômia verde

Moda consciente não é apenas salvar os animais, é sustentábilidade. Afinal,

como já foi dito, a indústria de peles é uma das que mais poluem o meio

ambiente. Desde o ano passado, carreiras que defendem o verde estão em

alta, o cuidado do meio ambiente entrou na pauta das empresas, primeiro

porque são obrigadas a cumprir com as rigorosas leis ambientais, que rendem

multas altas a quem não respeita-las. Em segundo porque há a necessidade de

receber o ISO 14000, que é apenas concedido a empresas que implantam um

sistema de gestão ambiental, trazendo pontos e agradar o consumidor. E em

terceiro lugar, as empresas começaram a aprender que agredir o meio

ambiente trás a ameaça a própria sobrevivência.

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14

Essa nova tendência trás novos empregos, pois é necessário mão-de-obra

especializada, como antes era mais difícil achar um proficional com mais de

quatro anos de experiência, as empresas começaram a buscar estagiários que

estivessem no primeiro ano.12

A General Electric vem com uma recente e significativa mudança estratégica,

com o faturamento de 172 bilhões de dólares o ano passado, em 2004 o

presidente da GE, Jeffrey Immelt determinou que todas as áreas da empresa

deveriam se engajar na produção de produtos ambientalmente corretos. Hoje

Immelt tem uma das marcas mais vísiveis de sua gestão des de que assumiu a

presidência. O pragmatismo de Immelt é resumido no lema: “Green is

green”(verde é verde), que lança uma causa de efeito direto entre produtos

sustentáveis e lucro.

Em um pouco mais que três anos Immelt está a frente da mais arrojada

estratégia de lançamentos de produtos verdes no mundo, até sua lista de

equipamentos e serviços foi batizada de Ecomagination (ecomaginação), que

vão de turbinas que emitem menos gases de efeito estufa a sistemas de

automação para casas que visam reduzir o consumo de água e energia. Assim

as vendas somaram 14 bilhões de dólares em 2007, que seria quase a 10%

das vendas globais da GE e valor semelhante ao lucro total de empresas como

Google e Avon nos Estados Unidos, esses negócios geraram um lucro

dequase 1 bilhão de dólares e segundo estimativas o faturamento da

Ecomagination cresce três vezes mais que a média dos outros produtos da

companhia, se tornando um exemplo eloqüente dos disafios de uma empresa

ao colocar em prática uma estratégia verde.

A nova GE, hoje etá reduzindo, de fato, a emissão de carbono (nos últimos

quatro anos, diminuiu 20% mesmo com o crescimento de 40% das vendas.

Immelt além disso, também se dedicou para despoluir o rio Hudson em Nova

York, do qual possui uma história de quade três décadas durante as quais a

12 PAULINA, Iracy. O futuro é verde nas empresas.

Revista Claudia, São Paulo, ed.533, out. 2007.

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15

GE despejou substâncias tóxicas em suas águas, assim trazendo a adimiração

de ambientalistas.13

9.2 A pesquisa de campo A pesquisa de campo passou a ser o processo mais difícil deste trabalho,

muitas pessoas abordadas, não gostam de dar entrevistas, ou simplesmente

não tem o mínimo interesse em participar.

Queríamos falar com todas as pessoas que conhecíamos e que não

conhecíamos, a pesquisa de campo se tornou uma oportunidade de conhecer

melhor as pessoas a nossa volta, passamos por lugares como a galeria do rock

no centro de São Paulo, com suas duas lojas vegetarianas, falamos com

pessoas de Santos, São Paulo, Lins e Minas Gerais, e diversas opiniões e

pontos de vistas foram mostrados.

Dentre as pessoas abordadas, formou-se dois grupos, um grupo que não

acreditava na ligação entre pele, couro e luxo; e o outro grupo, que acredita no

poder de influência da marca no mercado.

Embora nesses dois grupos houve uma ligação importante, o fato deles se

considerarem pessoas conscientes, dentro da moda e ainda ajudam a

preservar o meio ambiente, procurando reciclar seu lixo e respeitando a higiene

de lugares públicos, como parques, danceterias e as ruas, mostrando o quanto

é forte essa nova tendência ecológica.

Apesar do conservadorismo ainda ser aparente em alguns pontos da pesquisa,

ainda há a preocupação com o meio ambiente, o maior exemplo para ser citado

a respeito disso é o fato de que grande parte das mulheres entrevistadas, se

sentiam atraídas pelo couro pelo fato dele durar mais, apesar de mais caro. 13 MANO, Cristiane.Econômia. Revista Exame, São Paulo, ano.42, n. 05, p. 20-30, 26 março. 2008.

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10. Animais racionais

Assim como nós, os animais são racionais. A psicóloga Irene Pepperberg em

1977, resolveu descobrir o que passava na cabeça dos animais, por tanto,

conversando com eles. Começando por Alex, um papagaio cinzento que tinha

na época um ano. Sua intenção era ensiná-lo a reproduzir os sons da lingua

inglesa, Irene acreditava que se ele aprendece a falar, ele poderia lhe dizer

como via o mundo.

Quando Irene iniciou sua pesquisa com Alex, muitos ciêntistas concideravam

os animais incapazes de qualquer tipo de pensamento: para eles, os animais

apenas reagiriam a estímulos, o que qualquer pessoa que já teve ou tem um

animal de estimação discordaria.

Com esse estudo foi possivel concluir que os papagaios, por exemplo, sabem

que outras aves da mesma espécie costumam roubar alimentos e que a

comida corre o risco de estragar; as ovelhas conseguem distinguir rostos; os

chimpanzés usam várias ferramentas para escarafunchar ninhos de cupim e

até dispõem de armas para abater pequenos mamíferos; e os golfinhos imitam

posturas humanas.

Podemos, então, perceber que não somos os únicos capazes de raciocinar,

planejar, inventar ou observar a nós mesmos. Os animais são racionais, ao seu

modo, têm sentimentos e merecem respeito. Não temos o direito, a presunção

de achar que apenas por não conseguirem se comunicar diretamente conosco,

somos seres superiores. Afinal, estamos todos sob a mesma terra e somos

seres vivos e deveríamos entender a grande lição das pesquisas a respeito da

cognição animal: a de humildade, conforme foi explicado acima.14

14 REVISTA NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL. Mentes que Brilham.

Disponível em: www.viajeaqui.abril.com.br/ng/materias/ng_materia_270789.shtml

Acessado em: 01 maio 2008

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Conclusão

Com a conclusão deste trabalho acadêmico, há a esperança de conscietização

futura, mobilização social e governamental. Como foi dito anteriormente, o

homem precisa aprender que todos os seres vivos estão lado a lado no mesmo

planeta, no mesmo solo.

S o sofrimento de um ser dito "inferior" traz a ganância por vaidade, não

evoluimos e não percebemos o ciclo da vida dos animais. Animais que mortos,

perdem a cor e toda a graciosidade. Animais que pensam, que sentem, que

vivem e que, como nós, tem direito a vida.

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REFERÊNCIAS

ACÇÃO ANIMAL. Peles e pêlo: fatos e estátisticas: indústria das peles.

Disponível em: www.accaoanimal.com/site/content/view/147/149/

Acesso em: 18 março 2008.

______________. Peles e pêlo: fatos e estátisticas: técnicas útilizadas.

Disponível em: www.accaoanimal.com/site/content/view/199/149/

Acesso em: 18 março 2008.

BAUDOT, Franços. Moda do século. São Paulo: Cosac Naify, 2002.

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Disponível em: www.brainstorm9.com.br/2005/03/17/peta-uma-pionei

Acesso em: 18 março 2008.

CALDAS, Dário. Observatório de Sinais: teoria e prática da pesquisa de

tendência. Rio de Janeiro: Editora Senac Rio, 2006.

CALLAN, Georgina O’ Hara. Enciclopédia da moda. São Paulo: Companhia das

letras, 2007.

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2005.

DE CARLI, Ana Mery Sehbe. O sensacional da moda. Caxias do Sul: EDUCS,

2002.

ECOTRENDS & TIPS. Bons Fluidos e Capricho: clipping eco-friendly.

Disponível em: www.ecotrendstips.wordpress.com/category/tendencia

Acesso em: 22 abril 2008.

FASHIONUP. Moda à flor da pele.

Disponível em: www.fashionup.com.br/noticias_detalhe.asp?id=78

Acesso em: 18 março 2008.

FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO. Diário de Pernambuco.

Disponível em:

www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?p

ublicationCode=16&pageCode=602&textCode=5591&date=currentDate

Acesso em: 20 abril 2008

Page 19: Inter3

19

HERBARIO. Sob protestos, roupas de pele voltam à moda.

Desponível em: www.herbario.com.br/atual04/2411guerrapelles.htm

Acesso em: 20 abril 2008.

JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design: o manual do estilista. São Paulo: Cosac

Naif, 2005.

LAVER, Jammes. A roupa e a moda. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

LIPOVETSKY, Gilles. O Império do Efêmero. São Paulo: Companhia das letras,

1989.

MANO, Cristiane. Estratégia.

Revista Exame, São Paulo, ano.42, n. 05, p. 20-30, 26 março. 2008.

MICHAELIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo:

Melhoramentos, 2007.

MUNICCHI, Anna. Ladies in Fur 1900-1940. Modena (Italy): Zenfi Editori, 1992.

PAULINA, Iracy. O futuro é verde nas empresas.

Revista Claudia, São Paulo, ed.533, out. 2007.

PEA. Extração de peles.

Disponível em: www.pea.org.br/crueldade/peles/index.htm

Acesso em: 18 março 2008.

PETA. People for ethical treatment of animals.

Disponível em: www.peta.com

Acesso em: 18 março 2008.

RAMOS, Jaqueline B. Moda sem crueldade.

Revista dos vegetarianos, São Paulo, ano.2, n. 16, p. 48-51, fev. 2008.

REVISTA NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL. Mentes que Brilham.

Disponível em:

www.viajeaqui.abril.com.br/ng/materias/ng_materia_270789.shtml

Acessado em: 01 maio 2008

REVISTA TÊXTIL. Tecido de filtro de cigarro.

Disponível em:

www.revistatextil.com.br/noticias_detalhes.asp?tipo=T&numero=151

Acessado em: 01 maio 2008

Organização Não-governamental Defesa da Vida Animal (Santos – SP)

Page 20: Inter3

20

APÊNDICE

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21

Apêndice A – Pesquisa de Campo

CASE: O USO DE PELE ANIMAL NA MODA

Síntese do problema de marketing O casaco de pele desde muito tempo é considerado um artigo de luxo indispensável

para a vaidade de muitos. Ele adquiriu estes status nos anos 30 graças a Hollywood.

Sendo indispensável nos armários das atrizes e das pessoas fashion, luxuosas e

elegantes.

Há uma batalha histórica contra o uso de peles. O combate começou nos anos 70 com

um grupo ativista chamado Lynx, que começou a divulgar anúncios que mostrava uma

modelo com um casaco de pele de raposa branca e arrastando atrás de si o corpo do

animal ensangüentado. Isso causou um grande impacto que casou uma queda

significativa na venda de casacos de pele.

Desde então vários grupos de ativistas vem fazendo campanhas contra o uso de pele

animal, apesar disso, usar pele voltou estar em alta e anda movimentando US$ 9,9

bilhões. Uma retomada do uso significativo.

Por outro lado, em alguns países muito frios os casacos são usados unicamente por

necessidade e não por vaidade. Mais tanto quem usa por vaidade ou por necessidade

de se aquecer, hoje há alternativas para ambos sem maltratar os animais. O mercado

oferece couros e peles sintéticas, além das mais roupas quentes sem ser de peles.

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22

PROBLEMA

OBJETIVO GERAL

• Devido ás novas tendências

comportamentais e à

apresentação de novos meios

de tecnologia têxtil com fibras

que possam substituir o pêlo

animal, existirá a possibilidade

de marcas que ultilizam pele

animal e couro ter decadência

de demanda perdendo assim

seu público para marcas

alternativas que não

prejudicam o meio ambiente?

Analisar o grau de conciêntisação em

relação ao uso de pele e couro na

moda.

HIPÓTESES

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Sim. As pessoas estão mais conciêntisadas em relação a pele e couro, devido a exposição esseciva de campanhas contra o uso.

• Dados demográficos.

• Imagem da pessoa que usa roupas ou acessórios que tenham material animal.

• Visão do casaco de pele ou

couro.

• Assunto de interesse.

• Opinião sobre a crueldade com os animais com a moda.

2. Não. A pele e o couro podem ostentar um status social elevado.

• Preocupação com tendência ou necessidade.

• Interesse/ motivação em ter

um casaco de pele ou couro.

• Situação de uso.

• Preferencia por alguma marca.

• Concentração de gastos mensais.

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23

QUESTÕES

• O que é consciência para você?

A. Você se considera pessoa consciente?

B. Porque você se considera pessoa consciente?

C. E essa sua consciência atinge a natureza?

D. Como você colabora para a preservação da natureza?

E. Você conhece algum grupo ativista?

F. Qual a sua posição diante a isso?

G. Porque você acha errado o uso de pele e couro na moda?

• Pra você, o que é luxo?

A. Você se considera receptivo a novidades?

B. Pra você é importante estar por dentro dessas novidades?

C. E dentro da moda?

D. Onde você costuma fazer suas compras?

E. Em quais lojas você costuma entrar?

F. E gasta muito em uma só compra?

G. E essa roupa que você compra, é pra você usar aonde?

H. Pra você, pele, couro e luxo estão ligados um ao outro?

• Você já experimentou uma roupa de fibra sintética?

A. Você se sente atraído pela substituição de couro e pele por fibras

sintéticas?

B. Você acha que elas podem substituir de vez as naturais?

3. Sim. A tecnologia têxtil avançou e criou fibras sintéticas capazes de substituir a fibra natural animal.

• Nivel de satisfação com vestimenta e acessórios de fibra sintético.

• Razão da preferencia pela

fibra sintética

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24

C. Pra você isso é uma questão de economia, pelo preço baixo, ou uma

questão ecológica?

D. E se as grandes marcas de luxo passassem a não usar mais material

animal em suas peças, como você se sentiria?

E. Que efeito você acha que causaria nas pessoas que já utilizam essas

marcas?

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25

ANEXOS

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ANEXO A – Declaração Universal dos Direitos dos Animais

Declaração Universal dos Direitos dos Animais

1. Todos os animais têm o mesmo direito à vida. 2. Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem. 3. Nenhum animal deve ser maltratado. 4. Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat. 5. O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca

ser abandonado. 6. Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor. 7. Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a

vida. 8. A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimes

contra os animais. 9. Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei. 10. O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e

compreender os animais.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS ANIMAIS PREÂMBULO

• Considerando que todo o animal possui direitos; • Considerando que o desconhecimento e o desprezo desses direitos têm

levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;

• Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;

• Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;

• Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;

• Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais,

PROCLAMA-SE O SEGUINTE:

Artigo 1º

Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.

Artigo 2º

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27

1. Todo o animal tem o direito a ser respeitado. 2. O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais

ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais

3. Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.

Artigo 3º

1. Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis. 2.Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.

Artigo 4º

1. Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.

2. Toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.

Artigo 5º

1. Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.

2. Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.

Artigo 6º

1. Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.

2. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.

Artigo 7º

Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.

Artigo 8º

1. A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.

2. As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e desenvolvidas.

Artigo 9º

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28

Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.

Artigo 10º

1. Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem. 2. As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são

incompatíveis com a dignidade do animal.

Artigo 11º

Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.

Artigo 12º

1. Todo o ato que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.

2. A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.

Artigo 13º

1. O animal morto deve de ser tratado com respeito. 2. As cenas de violência de que os animais são vítimas devem de ser

interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.

Artigo 14º

1. Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.

2. Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.

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ANEXO B – Lista de produtos que não são testados em animais

* Empresas Nacionais

** Empresas que Pararam de Testar em Animais - Continuam sob Investigação

(PETA)

ITENS

Alimentos/Vitaminas/Suplementos

Bebês e Crianças

Produtos para Pets

Casa

Higiene Oral

Higiene Pessoal

Sol

Banho

Cosméticos

Outros

Restaurantes e Lojas Vegans

Alimentos, Vitaminas e Suplementos

Adoçante: Rahda*

Café: Melitta/Amway

Coco e Derivados (Água, Doce, Óleo, Leite): Copra*

Controlador de Peso (Shakes): New Diet/Prolev*, Rahda*, Hebalife

Chá: Rahda*

Suco: Veraloe/Cassiopéia*

Vitaminas, Suplementos, Energizantes, Fibras: Bionatus*, Prolev*(Levedura

e Guaraná), Rahda*, Carlson, Herbalife, Amway

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30

Bebês e Crianças

Colônia, Creme Dental, Óleo, Sabonete, Shampoo, Condicionador, Talco:

Acqua Kids/Nazca*, Ag Fragrâncias*, Água de Cheiro*, Antídoto*, Boticário*,

Davene*, Empório Bothânico/Driss*, Farmaervas*(Linha Barbie e Looney

Tunes), Francis/Unisoap*, Granado*, L’aqua di Fiori*, Racco*

Weleda*

Pets

Ração: Guabi* (Biriba, Faro, Fiel, Herói, Natural, Sabor e Vida / Cat Meal,

Natural, Top Cat, Limpi Cat), Fri Dog* (Vegetariana)

Shampoo, Condicionador, Perfume, Sabonete: Granado*

Casa

Água Sanitária: Búfalo*, Jet/Búfalo*

Aguarrás: Búfalo*

Alvejante: Búfalo*, Amway

Amaciante: Atol*, Soft/Búfalo*, Ypê*, Amway, Ecover

Aromatizante de Ambiente: Búfalo*, Sensória*, Valmari*

Brilho e Cera para Calçados: Búfalo*

Desentupidor: Bull/Búfalo*

Desinfetante: Atol*, Búfalo*(Bufalo e PinhoJet), Ypê*, Amway, Ecover

Detergente: Atol*, BioWash/Cassiopéia*, Ypê*, Amway

Esponja de Aço: Amway

Incenso, Velas, Óleo: Antídoto*, Empório Bothânico/Driss*, Florestas*,

Sensória*

Lava Carro: Amway

Lava Roupas: Atol*, BioWash/Cassiopéia*

Limpador de Alumínio: Jet/Búfalo*

Limpador de Banheiro: BioWash/Cassiopéia*

Limpador de Vidros: BioWash/Cassiopéia*, Jet/Búfalo*, Amway

Limpador Multiuso: Cassiopéia* (Auxi e BioWash), Búfalo*(Bull e Jet), Ypê*,

Ecover

Lustra-Móveis: Atol*, Búfalo*

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31

Microbicida: Búfalo*

Naftalina: Búfalo*

Pedra Sanitária: Búfalo*

Querosene: Búfalo*

Removedor: Búfalo*(Bufalo e Bull), Ecover

Repelente: Citronium/Weleda*

Sabão em Barra/Pasta: Atol*, Búfalo*, Ypê*

Sabão em Pó/Líquido/Cremoso: Búfalo*, Tixan/Ypê*, Ecover

Sachê: Atelier do Banho*

Soda Cáustica: Búfalo*

Higiene Oral

Anti-Séptico, Enxágüe, Refrescante Bucal, Spray Bucal: Abelha Rainha*,

Condor*, Contente*, Racco*, Rahda*, Amway

Creme Dental: Condor*, Contente*, Rahda*, Amway, Tigrama, Weleda*

Escova de Dente / Fio Dental: Condor*, Contente*, Rahda*, Amway

Higiene Pessoal

Absorvente: Rahda*

Fraldas: Rahda*

Haste Flexível: Rahda*

Sol

Protetor/Bronzeador Solar: Adcos*, Antídoto*, Boticário*, Contém 1g, Driss*,

Extrato da Amazônia/Natuphitus*, L’aqua di Fiori*, Ox*, Red Aple/Cosinter*,

SunBlock/Davene*, TotalBlock/Farmaervas*, Valmari*

Alba Botânica/Avalon, Amway, Avon, Clarins of Paris, Clinique, Estée Lauder,

Herbalife, Nívea, Payot, TheBody Shop

Protetor/Hidratante Labial: Antídoto*, Boticário*, TotalBlock/Farmaervas*,

Valmari*, Veraloe/Cassiopéia*

Alba Botanica/Avalon, Amway, Herbalife, Lush, Payot

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32

Banho

Óleos, Sais e Espuma: Ag Fragrâncias*, Akla*(Pele Macia e Sliven), All Vida*,

Antídoto*, Anantha*, Atelier do Banho*, Boticário*, Davene*, Driss*, Ecologie*,

Empório Bothânico/Driss*, Extrato da Amazônia/Natuphitus*, Extratophlora*,

Florestas*, Impala*, Korai*, L’aqua di Fiori*, Mahogany*(KevinNichols, LyoPlant

e Mahogany), Racco*, Rahda*, Sensória*, Valmari*, Veraloe/Cassiopéia*

Ahava, Clarins of Paris, Lush

Sabonete (Líquido/Barra): Abelha Rainha*, Ag Fragrâncias*, Água de Cheiro*,

Anaconda*, Anantha*, Antídoto*, Atelier do Banho*, Avora*, Boticário*,

Davene*, Driss*, Ecologie*, Empório Bothânico/Driss*, Essence*, Extrato da

Amazônia/Natuphitus*, Extratophlora*, Florestas*, Francis/Unisoap*,

GotasVerdes*, Granado* Holos/Ypê*, Impala*, Korai*, L’aqua di Fiori*,

Mahogany*(AmyrKlink, KevinNichols, Lavalma*, Leite de Rosas*, (LyoPlant e

Mahogany), Natustrato*, Ox*, Phytoervas/Nasha*, Racco*, Rahda*, Sensória*,

Sliven/Akla*, Valmari*, Fragê/Yamá*

Ahava, Alba Botânica/Avalon, Amway, Avon, Clinique, Estée Lauder, Herbalife,

Lush, Nívea, Payot, StYves

Shampoo/Condicionador: Abelha Rainha*, AfroNature*(AfroNature, Keraseal,

SemidiLino, TopFruit), Água de Cheiro*, Anaconda*, Anantha*, Antídoto*,

Amend*, Avora*, BioExtratus*, Biorene/Niasi*, Boticário*, Clorofitum*,

Cosinter*(RedAple e MaxiTrat), Driss*, Ecologie*, Éh Cosméticos*,

Embelleze*(FrizzyHair e SempreBella), Empório Bothânico/Driss*,

Essenza/Class*, Esthetic*(Belladonna e Esthetic), Extrato da

Amazônia/Natuphitus*, Extratophlora*, Farmaervas*, Florestas*,

Francis/Unisoap*, GotasVerdes*, Impala*, Korai*, L’aqua di Fiori*,

Mahogany*(KevinNichols, LyoPlant e Mahogany), MasterLine*(Bell Soft e

Skala), Nazca*(Origem e Plusline), Ox*, Phytoervas/Nasha*, Racco*, Rahda*,

Sensória*, Shizen*(Essenza e Traty), Surya*, Terractiva*, Veraloe/Cassiopéia*,

Valmari*, Vita-a*, VitaDerm*, Yamá*, Weleda*

Ahava, Alba Botânica/Avalon, Amitée, Amway, Avon, Estée Lauder, Herbalife,

L'anza, Lush, Nívea, Payot, Revlon, StYves, The Body Shop, Tigrama

Page 33: Inter3

33

Cosméticos

Especiais Cabelo: (Alisador, Anti-Caspa, Anti-queda, Cacheador, Finalizador,

Fixador, Gel, Iluminador, Máscaras, Mouse, Pomada, Reparador de Pontas,

Tonificante, Vitaminas etc.): Abelha Rainha*, Adcos*, AfroNature*(AfroNature,

Keraseal, NatureColor, PHC, SemidiLino, TopFruit), Amend*, Anaconda*,

Anantha*, Antídoto*, Avon, Avora*, BioExtratus*, Biorene/Niasi*, Boticário*,

Class*(Care Liss, Charming e Essenza), Clorofitum*, Cosinter*(MaxiBelle e

MaxiTrat), Driss*, Ecologie*, Éh Cosméticos*, Embelleze*(AfroHair, AmaciHair,

HairLife, Henê, IndianHair, LisaHair, Novex, Selise, Stillus, SuperRelax, Toin,

UrbanHair), Essence*, Esthetic*(Belladonna e Esthetic), Extrato da

Amazônia/Natuphitus*, Farmaervas*, Florestas*, GotasVerdes*, Impala*,

Korai*, L’aqua di Fiori*, Mahogany*(LyoPlant e Mahogany), MasterLine*(Bell

Soft e Skala), Max Love*, Nazca*(MaxiLiss, Origem, Plusline, Ravor e Sphere),

Ox*, Phytoervas/Nasha*, Racco*, Rahda*, Shizen*(Charming, Essenza e

Traty), Sunshine/Allumé*, SuryaHenna*, Terractiva*, Valmari*,

Veraloe/Cassiopéia*, Vita-a*, VitaDerm*, Yamá*(Yamá, Yamafix e Yamasterol)

Alba Botânica/Avalon, Amitée, Amway, Clinique, Estée Lauder, L'anza, Lush,

Nívea, Revlon, StYves

Especiais Corpo (Anti-celulite, Anti-estria, Esfoliante, Creme para Mãos e Pés,

Creme para Massagem, Firmeza, Óleo Corporal, Redução de Gorduras etc.):

Abelha Rainha*, Adcos*, Anaconda*, Antídoto*, Atelier do Banho*,

Belladonna/Esthetic*, BioExtratus*, Boticário*, Celulan/Farmaervas*, Ecologie*,

Extrato da Amazônia/Natuphitus*, Extratophlora*, Florestas*, GotasVerdes*,

Korai*, L’aqua di Fiori*, Mahogany*, Natustrato*, Ox*, Racco*, Rahda*,

Sensória*, Veraloe/Cassiopéia*, Valmari*, VitaDerm*, Weleda*

Ahava, Alba Botânica/Avalon, Amitée, Amway, Avon, Chanel, Clarins of Paris,

Clinique, Estée Lauder, Herbalife, Lush, Nívea, Payot, Revlon, StYves

Especiais Rosto (Adstringente, Anti-acne, Anti-idade, Esfoliante, Firmeza,

Limpeza, Máscaras, Peeling, Regenerador, Tônico etc.): Abelha Rainha*,

Adcos*, Ag Fragrâncias*, Anaconda*, Boticário*, Davene*, Driss*, Ecologie*,

Extrato da Amazônia/Natuphitus*, Florestas*, GotasVerdes*, Korai*, L’aqua di

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34

Fiori*, Natustrato*, Ox*, Racco*, Sensória*, Veraloe/Cassiopéia*, Valmari*,

VitaDerm*

Ahava, Alba Botânica/Avalon, Amway, Avon, Chanel, Christian Dior, Clarins of

Paris, Clinique, Estée Lauder, Herbalife, Lush, M.A.C, Nívea, Payot, Revlon,

StYves, The Body Shop

Tintura e Shampoo Tonalizante: Biocolor/Niasi*, Bonyplus*(BeautyColor,

BioShine, BonyGirls, Fructals e PowerColors), Class* (Bigen, Lightner), Coferly*

(Santantonio, SoaviCapelli), Embelleze* (Fleury, Hannaya, Idealist, Maxton,

Natucor, YesColor, YoungHair), NatureColor/AfroNature*, Nazca*(MaxiColor e

Plusline), Skala/MasterLine*, Sunshine/Allumé*, SuryaHenna*, Vita-a*,

VitaDerm*, Yamá*

Revlon

Creme Hidratante: Abelha Rainha*, Adcos*, Ag Fragrâncias*, Água de

Cheiro*, Akla*(Pele Macia e Sliven), Anaconda*, Anantha*, Antídoto*, Atelier do

Banho*, Avora*, Belladonna/Esthetic*, Boticário*, Cosinter*(MaxiBelle e

RedAple), Davene*, Driss*, Ecologie*, Empório Bothânico/Driss*, Essence*,

Extratophlora*, Florestas*, Francis/Unisoap*, GotasVerdes*, Impala*, Korai*,

L’aqua di Fiori*, Leite de Rosas*, Mahogany*(KevinNichols e Mahogany),

MasterLine*(BellSoft e Skala), Natustrato*, Origem/Nazca*, Ox*,

Phytoervas/Nasha*, Racco*, Rahda*, Sensória*, Valmari*, Veraloe/Cassiopéia*,

Vita-a*, VitaDerm*, Yamá*

Ahava, Alba Botânica/Avalon, Amway, Avon, Chanel, Clarins of Paris, Clinique,

Herbalife, Nívea, StYves, Victoria Secrets

Desodorante: Abelha Rainha*, Água de Cheiro*, Anaconda*, Antídoto*,

Belladonna/Esthetic*, Boticário*, Empório Bothânico/Driss*, Essence*,

Francis/Unisoap*, GotasVerdes*, Granado*, Korai*, L’aqua di Fiori*, Leite de

Rosas*, Mahogany*(AmyrKlink, KevinNichols, LyoPlant e Mahogany),

MasterLine*(BellSoft e Skala), Origem/Nazca*, Ox*, Racco*, Rahda*,

RedAple/Cosinter*, Sliven/Akla*, Valmari*, Vita-a*, VitaDerm*

Alba Botânica/Avalon, Amway, Avon, Clarins of Paris, Clinique, Estée Lauder,

Nívea

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35

Perfumes/Colônias: Abelha Rainha*, Ag Fragrâncias*, Água de Cheiro*,

Anantha*, Antídoto*, Atelier do Banho*, Belladonna/Esthetic*, Boticário*,

Contém 1g*, Driss*, Empório Bothânico/Driss*, Extrato da

Amazônia/Natuphitus*, Giovanna Baby/Nasha*, Impala*, Korai*, L’aqua di

Fiori*, Mahogany*(AmyrKlink, KevinNichols, LyoPlant e Mahogany), Racco*,

Rahda*, Valmari*, Xuxa/Avamiller*

Avon, Amway, Chanel, Christian Dior, Clarins of Paris, Clinique, Estée Lauder,

M.A.C, Amway, Payot, Revlon, Victoria Secrets

Maquiagem (Batom, Blush, Corretivo, Delineador, Gloss, Lápis, Pancake, Pó,

Rímel, Sombra)

Abelha Rainha*, Ag Fragrâncias*, Água de Cheiro*, Anaconda*,

Belladonna/Esthetic*, Boticário*, Contém 1g*, Elke/Nasha*, Empório

Bothânico/Driss*, Extrato da Amazônia/Natuphitus*, Impala*, L’aqua di Fiori*,

MaxLove*, Racco*, Tracta/Farmaervas*, Valmari*

Amway, Avon, Chanel, Christian Dior, Clarins of Paris, Clinique, Estée Lauder,

M.A.C, Nívea, Payot, Revlon, The Body Shop, Victoria Secrets

Manteiga de Cacau: Abelha Rainha*, Anaconda*

Esmalte, Removedor, Óleo Secante: Abelha Rainha*, Impala*, Risqué/Niasi*,

Yamá*

Amway, Avon, Chanel, Estée Lauder, M.A.C, Nívea, Revlon

Água Oxigenada e Descolorante de Pêlos: Biocolor/Niasi*, Coferly*

(Santantonio, SoaviCapelli), Lightner/Shizen*, Lightner/Class*,

NatureColor/AfroNature*, Sunshine/Allumé*, Valmari*, Vita-a*, Yamá*

Cera e Produtos de Depilação: Ludovig*(Depilsam, Évora e DepiLinea), Depil

Mist/Yamá*

Creme, Espuma, Gel para Barbear, Loção pós Barba: Abelha Rainha*,

Antídoto*, Boticário*, Empório Bothânico/Driss*, Korai*, L’aqua di Fiori*,

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36

Mahogany*(AmyrKlink e Mahogany), Ox*, Ravor/Nazca*, Sensória*, Valmari*,

Veraloe/Cassiopéia*

Alba Botânica/Avalon, Amway, Clarins of Paris, Clinique, Nívea, Weleda*

Outros

Alicate de Unha, Cutícula, Trim: Revlon

Aparelhos de Barbear e Depilar: Carrefour*/American Safety Razor, Norelco

Medicamentos Naturais: Bionatus*

Lenço: Leite de Rosas*

Talco, Polvilho: Extratophlora*, Granado*, Leite de Rosas*, Rahda*

Fonte: PEA.Lista de Compras da PEA - Produtos Não Testados em Animais -

Última Atualização 09/05/08.

Disponível em: http://www.pea.org.br/crueldade/testes/lista.htm