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Um breve relato sobre meu histórico profissional e o livro A casa caiu!
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Sobre o Autor e sua Obra
• A seguir farei uma apresentação de meu histórico profissional e alguns trechos de meu livro. Assim você ficará mais tranquilo em fazer este pequeno investimento.
• Informo que o livro – A casa caiu! – é indicado, também, para profissionais e empresários de outros setores.
Existem pessoas que fazem, outras que observam eoutras que nem sabem o que aconteceu.(George Santayna)
Para mim, assim também são as empresas.
Douglas Martins do Prado45 anosDivorciado
Áreas: Marketing, Planejamento,Publicidade e Vendas
Formação 1987
• Durante minha formação em Publicidade, em 1986, fui convidado a desenvolver projetos de investimentos para minha instituição de ensino, o antigo Pentágono, atual FOCO Faculdade
• Em 1986 o Colégio Pentágono de Santo André passava por dificuldades financeiras, assim como boa parte das empresas, pagando juros altos a bancos privados.
• Tarefa: elaborar projeto para troca do passivo nos bancos privados por banco Estatal
• Solução: negociado financiamento da Caixa Econômica Federal a juros 90% menores, carência de 2 anos e prazo de 5 anos para pagamento.
• Resultado: O Pentágono concluiu o novo prédio e seus laboratórios, saindo da situação crítica
original
• Tarefa: viabilizar novo financiamento para criação da Faculdade Pentágono
• Solução: Após a liberação do primeiro financiamento da CEF, preparamos um projeto junto ao Ministério da Educação, negociado diretamente com o Palácio do Planalto, para a conclusão da Faculdade Pentágono (atual FOCO).
• Resultado: Este e um outro projeto foram aprovados pelo Ministério da Casa Civil/FAZ deixando o caixa da instituição em condições extremamente vantajosas em momentos tão turbulentos da época.
Projetos de Financiamentos-1987
original
Pesquisa de Marketing1988
• Após o sucesso dos 3 projetos, ganhei bolsa de estudos integral e fiquei como o responsável pelos laboratórios de Publicidade, tendo acesso aos convênios de estágio oferecidos por empresas privadas.
• Tarefa: O primeiro trabalho foi feito para as Lojas Abaeté. O objetivo era descobrir o porquê do fraco desempenho do Atacado Abaeté junto às perfumarias e drogarias.
• Solução indicada: trocar o nome do Atacado para não haver conflito de canal com as lojas próprias de varejo com o mesmo nome.
• Resultado: a Diretoria do Grupo Abaeté decidiu não fazer a troca de nome, apesar de ser apontada em pesquisas que mais de 70% de seu Target não efetuavam suas compras naquele atacadista pelo fato de o considerarem concorrentes. Pouco tempo depois o grupo entrou em falência.
• Entre 89 e 90 efetuei trabalhos terceirizados de marketing de inovação para as revistas Veja e Playboy.
• Tarefa: aumentar o número de anunciantes. Nesta época não haviam anúncios menores que ½ página na revista Playboy, e a Veja não possuía segmentos de classificados separados por gênero.
• Solução: criar espaços publicitários menores e espaços cooperados por segmentos.
• Resultado: Aumento de mais de 300% no número de anunciantes. Com esta medida toda a Editora Abril acabou sendo beneficiada pois, no mês da conclusão desses projetos, entrou em vigor o Plano Collor, que quase acabou com os anunciantes e com a própria editora.
Projetos de MarketingPublicitário-1989-1990
• Em 1990 iniciei uma empresa familiar para ministrar cursos livres na cidade de Mauá. O foco eram as empresas do Pólo Petroquímico de Capuava e outras da região do Grande ABC. Devido ao plano Collor criou-se uma excelente oportunidade para cursos de marketing e administrativos focados em pequenas e médias empresas.
• A TDC foi a primeira escola do Grande ABC a ministrar o curso de Propaganda e Marketing para Iniciantes, de minha autoria e ministrado por mim, e ter como parceiro a W/Brasil, de Washington Oliveto, que encerrou o curso com uma palestra de 4 horas.
Gerente de Marketing -1990- 1996
• Com a grande aceitação junto ao mercado corporativo, detectamos vários segmentos de cursos focados nas necessidades locais. Entre eles, o curso de “Tratamento de Águas”, dentro das normas da CETESB, único na Grande São Paulo. Participaram do curso engenheiros de várias empresas do Pólo Petroquímico, tais como Petrobrás, Unipar, Elclor e Union Carbide.
• Devido ao grande contato com empresários, diretores e gerentes de empresas multinacionais, incrementamos nossos cursos de Inglês e introduzimos cursos de Italiano e Alemão, até então inéditos em Mauá e com poucos concorrentes no ABC.
Gerente de Marketing -1990- 1996
• Em 1992 resolvemos ampliar nossa oferta de cursos, lançando os Cursos de Informática, inéditos na região. Como o Target, inicialmente, era o público jovem, uma vez que detectamos necessidade deste tipo de mão de obra nas empresas que mantínhamos convênios de outros cursos, organizamos um show com a banda Titãs, onde fizemos o lançamento de nossos cursos de informática, o que nos garantiu as matrículas de nossas turmas no lançamento.
Gerente de Marketing -1990- 1996
• Líderes em cursos de informática em Mauá, abrimos uma nova unidade em Santo André e iniciamos a comercialização de Computadores e Periféricos, inicialmente vendidos para nossos mais de 500 alunos. Esta atitude acabou se transformando na maior fonte de renda da empresa em menos de um ano.
Gerente de Marketing -1990- 1996
• Em 93 estruturamos e aprimoramos o departamento de hardware, trazendo novidades e lançamentos, inclusive para o mercado brasileiro.
• Devido nossa grande exposição na mídia, sempre em reportagens de destaque, fechamos acordo para distribuir os estabilizadores da Data Game, fabricante brasileira, com exclusividade. Durante 2 anos efetuamos vendas para revendas e chegamos a vender 8 mil peças mês para o Paraguai, fazendo o caminho oposto ao mercado. Pessoas e empresas compravam mercadorias naquele país. Nós vendíamos para eles.
Gerente de Marketing -1990- 1996
• Em acordo entre os sócios, me desliguei da empresa de cursos e fiquei à frente da empresa de Hardware.
• Com a entrada de nossos estabilizadores no Paraguai, despertamos interesse de fabricantes internacionais, então fechamos acordo com a AIMS-Labs e a DFI para venda de seus produtos no Brasil.
• Estas parcerias nos deram visibilidade internacional, e começamos a buscar uma saída oficial para importação de produtos para o Brasil, até então só feita por grandes empresas.
Diretor de Marketing -1997- 2000
• Operando totalmente no mercado formal de importação de produtos de tecnologia começamos a fornecer nossos computadores e similares para as empresas que enviavam seus diretores para realizar nossos cursos.
• Devido a solicitações das mesmas e, necessitando de capital para introduzir uma linha corporativa de servidores, nos associamos com a Waicorp, braço da Argentina Lumicorp, de Córdoba. Com esta parceria lançamos uma linha de servidores pesados com preços extremamente competitivos, onde fechamos negócios com UNIMED, USP, IBOPE e Schuller, com um total de quase 30 servidores vendidos em 3 meses.
Diretor de Marketing -1997- 2000
• Em 1998 o mundo procurava uma solução para o BUG do milênio, quando então financiamos um projeto de software para a correção do problema de BIOS e banco de dados.
• Após a divulgação e testes por várias empresas, como Bradesco e Itaú, por exemplo, nosso software de correção nos colocou como referência para as redações da mídia especializada, permitindo-nos grande aumento da carteira de clientes.
• Este e os anos seguintes foram muito difíceis para as empresas que operavam com importação, uma vez que a moratória da Rússia em 88 e a liberação do câmbio pelo Governo FHC em 99, fazendo o dólar subir de R$ 1,25 para R$ 2,40 em pouco tempo, tornou a operação inviável, então encerrei as atividades da TDC em 2000.
Diretor de Marketing/Sócio -1997- 2000
• Em 2000 fui convidado a criar o departamento de marketing da Sact Distribuição, bem como organizar um plano para reestruturação geral da empresa.
• Tarefa: profissionalização e a legalização dos processos de importação.
• Solução: a Sact distribuía várias marcas, tais como MSI, Surecom, Pixel View e Genius. O foco inicial foi nos tornarmos o Importador e Distribuidor exclusivo Genius no Brasil, até então dividindo mercado com a CDI.
• Resultado: após 6 meses de reestruturação, a Genius nos concedeu o título de Distribuidor Master no Brasil, por aumentarmos em mais de 400% o volume de importação neste período, deixando de operar com a CDI.
• Para o sucesso desta estratégia adotamos um modelo de negócios de Distribuidor Regional Genius, onde fechamos contratos com Mazer, Districomp, Pauta, Minix, Aldo, Agis, All Nations, Microparts, Nagem e Netmark, conseguindo assim cobrir todo o território brasileiro e elevando as vendas da Sact de 3,5 para mais 7 milhões de reais/mês, em apenas um ano.
• Desenvolvemos também o site da Genius em português, bem como catálogos e manuais e mais de 50 Road Shows pelo Brasil, juntamente com os distribuidores .
Diretor de Marketing – 2000 - 2002
• Em Outubro de 2002 solicitei minha saída da empresa, por discordar do sistema de importação, que deixava margem para a inconstância de fornecimento e colocando em risco os acordos fechados com os distribuidores regionais. Seguidamente Iniciei um trabalho de Consultoria de Marketing a Init.
• Tarefa: Introduzir no mercado brasileiro uma linha de produtos de alta tecnologia, como Thin Clients, Biometria e Voip e reestruturar a empresa.
• Solução: Foco em Thin Client e nomeação de dois distribuidores. Isto deixou a empresa com faturamento suficiente para cobrir os rombos e gerar lucro, além de redução de 80% no número de funcionários e custos fixos.
• Resultado: O sucesso do produto foi imediato. Um dos distribuidores chegou a vender nossos equipamentos para a concorrente LG, que possuía produto similar, porém não se adaptara ao Brasil. Com isto o Thin Client Init ganhou mercado e credibilidade, vendendo seus produtos até hoje, sendo líder nacional.
Consultor de Marketing –2002-2003
• Durante o mesmo período prestei Consultoria de Marketing para a Genius.
• Tarefa: recolocar a Genius no mercado brasileiro.
• Solução: em conjunto com outro profissional, elaboramos um sistema de importação inédito até então no Brasil, oferecendo o projeto para um distribuidor, para ser executado por uma empresa do grupo, Brasil Direct. Também participou do projeto a Cotia Trading S.A, financiando os estoques. A Brasil Direct operava todo o sistema de distribuição Master Genius no Brasil.
• Resultado: diante da credibilidade das empresas envolvidas, outras empresas se tornaram parceiras da Brasil Direct, como Efficiente Networks, Benq, Encore, Mustek e Speed Shanghai.
• Além disso, o próprio distribuidor envolvido se lançou no negócio de importação, fato inédito em sua história. Agora obtivera o know how nas lições aprendidas nesta operação.
Consultor de Marketing –2002-2003
• O modelo de negócios Brasil Direct foi de participação nos lucros da operação, sendo que fiquei como o operador entre Cotia, Pauta e fornecedores.
• Tarefa: buscar fabricante sem presença no Brasil para assinatura de contrato de exclusividade para desenvolvimento de mercado e marca.
• Solução: focamos a operação na Speed Shanghai. Assim nos tornamos o único canal de entrada de seus produtos no Brasil, para garantir políticas de preços, comercial, marketing e pós-vendas. Além da tropicalização de todos os produtos, embalagens e manuais.
• Resultado: a operação que havia iniciado há menos de 6 meses com investimentos de U$ 600 mil, chegava a marca de U$ 3 milhões em compras FOB, graças à introdução no canal de distribuição regional. O mesmo feito anteriormente com a Genius.
Fábrica de Shanghai
CEO–2003-2004
• Coincidentemente ao anúncio de nossa parceria com a Speed, a maior comitiva de integrantes do Governo e empresários brasileiros acertava uma visita à China, país onde a Speed possuía sua sede.
CEO–2003-2004
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,tecnologia-chinesa-investe-us-3milhoes-no-brasil,20040604p56863
• Por sermos a única empresa do Brasil a possuir um contrato de parceria com uma empresa chinesa, logo a imprensa brasileira começou uma divulgação em massa sobre a Brasil Direct e a Speed. Quando o presidente Lula e sua comitiva retornaram da China, sem nenhum anúncio imediato de investimentos, o jornal O Estado de São Paulo publicou que a Speed então era o primeiro caso de sucesso do presidente Lula depois de seu retorno.
Link abaixo:
CEO – 2003-2004• Com a grande repercussão das matérias, a Speed Infotech acabou sendo destaque de outra matéria
da revista Isto É, ao lado de empresas como Petrobrás, Motorola e Ford, por exemplo.
• Em 2004 a distribuidora participante daquele consórcio, decidiu transformar a operação Brasil Direct em um departamento interno de importação, então aceitei convite da Speed Shanghai para assumir sua operação no Brasil.
• Tarefa: buscar nova parceira para distribuição e clientes para compra em regime OEM.
• Solução: negociei a distribuição máster com outro distribuidor, e a Cotia Trading S/A continuou sendo o investidor e operador logístico do negócio.
• Resultado: consolidação em algumas redes varejistas e crescimento de quase 400% em um ano. Em2005 ganhamos o prêmio de primeira colocada da Revista Info Exame, porque atingimos faturamento superior a U$ 15 milhões FOB em um ano, ficando entre as 200 maiores do setor de TI no Brasil.
Country Manager - 2005-2012
Escritor e Consultor de Marketing