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Boletim Informativo Trimestral - Ano 01, nº 02, outubro de 2009 O movimento sufragista – mulheres pelo direito ao voto – que emerge no Brasil em 1919, impulsionou a longa jornada de luta das feministas brasile- iras pela parcipação das mulheres na políca formal e por sua inserção nos espaços instucionalizados de poder. Noventa anos nos separam daque- les primeiros dias de luta, e apesar de intensa, essa jornada nos parece ainda longe de um desfecho justo. Nós mulheres, temos ainda muitos obstáculos a transpor para alcançar a cidadania plena. Connuamos à margem das decisões polícas e com baixa representação tanto nas instân- cias de governo, - nas esferas munici- pal, estadual e federal - quanto nas instâncias de poder - no legislavo, no execuvo e no judiciário. Da conquista do voto feminino em 1932, à conquista da Lei de Co- tas para as Mulheres na Políca (Lei 9100) em 1995, que podemos chamar da luta pelo direito a ser votada, pas- saram-se 63 anos, e os resultados nos mostram que a projeção do número de mulheres eleitas, neste período, deu-se de maneira ainda mida. Uma projeção aritméca que não reflete a Editorial 01 Ocorreu no dia 23 de setembro, no Plénario Cosme de Farias, a Sessão Especial: Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças. O evento, presidido pela Vereadora Vânia Galvão, discuu temas como a prevenção do tráfico de pessoas, assistência às vímas e responsabilização dos autores desse crime. Entre os presentes à sessão, esveram Adriana Alvarez, coordenadora Secretaria de Jusça e Direitos Humanos, Jaqueline Leite do CHAME – Cen- tro Humanitário de Apoio às Mulher, Marlene Vaz, socióloga, Valdemar Oliveira, diretor do CEDECA e Valdecir Nascimento, Superintendente da Sepromi. As falas ressaltaram a importância de integrar o tema às discussões sobre direitos humanos e polícas para as mulheres. Foi colocado também que o tráfico hoje serve a três fins: o trabalho escravo, a exploração sexual e o tráfico de órgãos. E engana-se quem pensa que o tráfico de pessoas acon- tece apenas em âmbito internacional. Dentro do nosso próprio estado essa práca é comum e tem como protagonistas os caminhoneiros. Tráfico e Exploração Sexual em debate Outubro de 2009, Ano 01, nº02 - BOLETIM DO MANDATO força do movimento de mulheres e feminista em nosso país. Precisamos avaliar porque avan- çamos nas polícas públicas que melhoram as condições de vida das mulheres e não avançamos nas polí- cas que efevamente mudariam o status e a posição das mulheres na sociedade. Aí reside o fio da questão ou o fio da história. Vivemos numa socie- dade ainda marcada por um modelo androcêntrico e patriarcal. Vivemos num país onde o lugar da mulher ainda é na vida privada, mesmo para aquelas que alcançaram destaque na vida pública. As mulheres connuam respon- sáveis pelo cuidado domésco e pela reprodução da força de trabalho. Às mulheres, a sociedade ainda co- bra o bom desempenho na família e a solução para os conflitos da vida moderna, a exemplo daqueles rela- cionados com a criação de filhos e filhas. Por outro lado a resistência por parte dos homens em respeitar a luta das mulheres para parcipar da vida políca em nosso país é flagrante. Tra- ta-se das mulheres no singular, dando nome àquela que teria condições de aspirar pela políca, então, pode aquela oriunda de uma família “tradi- cionalmente” da políca, ou aquela outra que se destaca no meio sindi- cal, e por aí vão as “escolhas”. Para os homens funciona no plural, ou seja, qualquer homem pode aspirar uma candidatura a cargo elevo, que fatal- mente será encarada como uma aspi- ração natural. A transformação desta realidade, com a justa ocupação definiva das mulheres nas instâncias de poder, só ocorrerá com mudanças estru- turais. Polícas Públicas ou medi- das temporárias são importantes no processo, mas só resolvem proble- mas conjunturais. Precisamos exigir que as mudanças se efevem no âmbito das polícas de Estado. Essas sim, transformam as relações de poder e nos possi- bilitam viver num país justo e inclu- sivo, com as mulheres ocupando o lugar que lhes é de direito, o lugar de representação de mais da metade da população brasileira.

Boletim Impresso n.2

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Boletim Informativo Trimestral - Ano 01, nº 02, outubro de 2009

O movimento sufragista – mulheres pelo direito ao voto – que emerge no Brasil em 1919, impulsionou a longa jornada de luta das feministas brasile-iras pela participação das mulheres na política formal e por sua inserção nos espaços institucionalizados de poder.

Noventa anos nos separam daque-les primeiros dias de luta, e apesar de intensa, essa jornada nos parece ainda longe de um desfecho justo. Nós mulheres, temos ainda muitos obstáculos a transpor para alcançar a cidadania plena. Continuamos à margem das decisões políticas e com baixa representação tanto nas instân-cias de governo, - nas esferas munici-pal, estadual e federal - quanto nas instâncias de poder - no legislativo, no executivo e no judiciário.

Da conquista do voto feminino em 1932, à conquista da Lei de Co-tas para as Mulheres na Política (Lei 9100) em 1995, que podemos chamar da luta pelo direito a ser votada, pas-saram-se 63 anos, e os resultados nos mostram que a projeção do número de mulheres eleitas, neste período, deu-se de maneira ainda tímida. Uma projeção aritmética que não reflete a

Editorial

01

Ocorreu no dia 23 de setembro, no Plénario Cosme de Farias, a Sessão Especial: Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças. O evento, presidido pela Vereadora Vânia Galvão, discutiu temas como a prevenção do tráfico de pessoas, assistência às vítimas e responsabilização dos autores desse crime.

Entre os presentes à sessão, estiveram Adriana Alvarez, coordenadora Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Jaqueline Leite do CHAME – Cen-tro Humanitário de Apoio às Mulher, Marlene Vaz, socióloga, Valdemar Oliveira, diretor do CEDECA e Valdecir Nascimento, Superintendente da Sepromi. As falas ressaltaram a importância de integrar o tema às discussões sobre direitos humanos e políticas para as mulheres. Foi colocado também que o tráfico hoje serve a três fins: o trabalho escravo, a exploração sexual e o tráfico de órgãos. E engana-se quem pensa que o tráfico de pessoas acon-tece apenas em âmbito internacional. Dentro do nosso próprio estado essa prática é comum e tem como protagonistas os caminhoneiros.

Tráfico e Exploração Sexual em debate

Outubro de 2009, Ano 01, nº02 - BOLETIM DO MANDATO

força do movimento de mulheres e feminista em nosso país.

Precisamos avaliar porque avan-çamos nas políticas públicas que melhoram as condições de vida das mulheres e não avançamos nas políti-cas que efetivamente mudariam o status e a posição das mulheres na sociedade.

Aí reside o fio da questão ou o fio da história. Vivemos numa socie-dade ainda marcada por um modelo androcêntrico e patriarcal. Vivemos num país onde o lugar da mulher ainda é na vida privada, mesmo para aquelas que alcançaram destaque na vida pública.

As mulheres continuam respon-sáveis pelo cuidado doméstico e pela reprodução da força de trabalho. Às mulheres, a sociedade ainda co-bra o bom desempenho na família e a solução para os conflitos da vida moderna, a exemplo daqueles rela-cionados com a criação de filhos e filhas.

Por outro lado a resistência por parte dos homens em respeitar a luta das mulheres para participar da vida política em nosso país é flagrante. Tra-

ta-se das mulheres no singular, dando nome àquela que teria condições de aspirar pela política, então, pode aquela oriunda de uma família “tradi-cionalmente” da política, ou aquela outra que se destaca no meio sindi-cal, e por aí vão as “escolhas”. Para os homens funciona no plural, ou seja, qualquer homem pode aspirar uma candidatura a cargo eletivo, que fatal-mente será encarada como uma aspi-ração natural.

A transformação desta realidade, com a justa ocupação definitiva das mulheres nas instâncias de poder, só ocorrerá com mudanças estru-turais. Políticas Públicas ou medi-das temporárias são importantes no processo, mas só resolvem proble-mas conjunturais.

Precisamos exigir que as mudanças se efetivem no âmbito das políticas de Estado. Essas sim, transformam as relações de poder e nos possi-bilitam viver num país justo e inclu-sivo, com as mulheres ocupando o lugar que lhes é de direito, o lugar de representação de mais da metade da população brasileira.

02Outubro de 2009, Ano 01, nº02 - BOLETIM DO MANDATO

Ocorreu no dia 21 de julho, no Centro Cultural da Câmara de Vereadores, uma Audiência Pública que discutiu o Trabalho Infantil. Re-querida pela Vereadora Vânia Galvão, a sessão contou também com a presença da Dra. Edelamare Barbosa Melo, Promotora Ministério Público do Trabalho, de Ana Claudia Farranha, da OIT/Escritório Bahia, do Dr. Wal-demar Oliveira, do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Yves de Roussan/ CEDECA-BA, de Creusa Maria de Oliveira, Presidente da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas – FENATRAD e da Sra. Antônia L. Santos da Presidente da Associação de Conselheiros Tutelares da Bahia.

Diversas questões foram levantadas em torno do tema, como a ne-cessidade de escolas e creches públicas em tempo integral para as crianças, a necessidade do aumento das denúncias de trabalho infantil e a urgência de se pensar não apenas nas crianças e adolescentes, mas também na situação dos pais. O aumento do orçamento para a área da criança e do adolescente também foi co-locado como ponto chave. A Vereadora Vânia Galvão se comprometeu a fazer uma mo-bilização, juntamente com as entidades responsáveis, para pensar diretrizes gerais para um Plano Municipal de Erradi-cação do Trabalho Infantil.

Audiência Pública discute Trabalho Infantil

Uma platéia lotada de pessoas acompanhou e aplaudiu os discursos e apresentações artísticas que compuseram a Sessão Especial em comemo-ração aos 100 anos de educação tecnológica em nosso país. Solicitada pela Vereadora Vânia Galvão e ocorrida ontem no Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador, a cerimônia contou com a presença de Aurina San-tana, reitora do IFBA, Sebastião Edson Moura, reitor do IFbaiano, além de representantes da UFBA e da Superintendência de Educação Profissional da Secretaria Estadual de Educação.

Em seu discurso, Vânia rememorou a longa história do ensino técnico e tecnológico no Brasil e ressaltou a importância desse tipo de educação para a qualificação dos cidadãos e a inserção no mercado de trabalho. Segundo a vereadora “O mais importante na criação destes institutos é a possibilidade de oferecer alternativas para a modernização do ensino, da pesquisa e da extensão aos jovens brasileiros. Uma alternativa real que aponta para um futuro promissor em áreas de desenvolvimento tecnológico fundamentais para nosso país”.

Sessão educação tecnológica

No dia 03 de setembro, às 15h, a Câmara de Vereadores discutiu as Políticas Públicas para os idosos em Salvador. Em sessão realizada pela Vereadora Vânia Galvão e pelo Depu-tado Federal Zezéu Ribeiro, foi de-batido o aumento da população idosa e a necessidade de movimentação da sociedade em torno do tema. Vânia destacou a desatenção dos vereadores com o tema e a falta de participação dos órgãos da prefeitura. O deputado Zezéu Ribeiro enfatizou a importância da organização dos idosos em sindi-catos e do uso do Ministério Público e de delegacias especializadas como instrumentos de denúncia.

Além dos realizadores, estiveram presentes também Suzy Brandão, da Delegacia Especial de Atendimento ao Idoso (Deati), Gilson Costa de Oliveira, Presidente da Casa do Aposentado e Coordenador do Fórum Permanente de Defesa do Idoso e Roberto Loyola, do Conselho Estadual do Idoso.

Políticas para os idosos em discussão

No dia 12 de setembro, a Verea-dora Vânia Galvão visitou a obra de revitalização da Fonte Paulo Jackson, em Mirantes de Periperi. Antiga de-manda da comunidade, a recupera-ção da fonte é de crucial importância para o bairro por possibilitar o uso de uma fonte de água limpa usada não apenas para banho e limpeza de obje-tos, mas para situações emergenciais, como a falta de água encanada.

O governo do Estado, através da Embasa, também já iniciou a construção da ponte e da escada de acesso à fonte. Segundo Alber-to Santos, presidente da Associação Mirantes II, a comunidade cobrou ainda melhorias no serviço de ur-banização nas ruas próximas.

A obra é fruto de solicitação da Vereadora Vânia Galvão apresentada à Embasa.

Solicitação culmina em reforma de Fonte

Em reunião no dia 18 de julho, vereadores do PT da Região Metropoli-tana de Salvador decidiram criar uma Frente Parlamentar para discutir questões gerais da região e estabelecer a interação entre os vereadores. Entre os temas já elencados para debate estão: a privatização da BR, a questão da saúde na região e o PAC da mobilidade e sua relação com a COPA de 2014.

A Frente Parlamentar já tem uma Comissão de Coordenação composta por Luiza Maia (Camaçari), Joel (Simões Filho), Marivalda Silva (Candeias), Vânia Galvão (Salvador) e Marcelino (Camaçari).

Frente Parlamentar do PT discute Região Metropolitana de Salvador

03Outubro de 2009, Ano 01, nº02 - BOLETIM DO MANDATO

No dia 20 de agosto foi outorgado o Título de Cidadã de Salvador a Ilka Carvalho, Superintendente da APAE. Em uma sessão emocionante, alunos, colegas e a Vereadora Vânia Galvão, proponente da sessão, prestaram homenagem a Ilka e destacaram seu importante papel na história da APAE.

Após a sessão solene, houve ainda uma apresentação artística de alunos da APAE que dançaram diversas músi-cas animando o coquetel e mostrando como um trabalho especializado e de qualidade contribui para o desenvol-vimento efetivo dos excepcionais.

Homenagem a Ilka Carvalho

No dia 11 de setembro, a Vereadora Vânia Galvão entregou a Comenda Maria Quitéria a Maria da Penha. A cerimônia foi realizada juntamente com a Vereadora Eron Vasconcelos que outorgou o Título de Cidadã de Salvador à mesma.

Instituída na resolução 484/81, de 1981, a Comenda Maria Quité-ria homenageia a heroína da Independência da Bahia e é outorgada a mulheres que tenham prestado relevantes serviços à Cidade de Salva-dor ou ao Estado da Bahia. Dessa forma, a outorga da comenda é uma homenagem à vida de luta de Maria Penha e ao exemplo de cidadania que ela é para todas as mulheres.

Ainda hoje, muitas mulheres sofrem violência cotidianamente, por isso, o conhecimento da lei que leva seu nome é fundamen-tal. A Lei Maria da Penha (lei 11.340/06) criminaliza a violência contra a mulher e traz diversas alterações do Código Penal em favor das mulheres vítimas de violên-cia doméstica e familiar.

Maria da Penha é homenageada na Câmara

O Plenário Cosme de Farias ficou absolutamente lotado para home-nagear as mulheres negras. Com uma mesa composta por todas as vereado-ras de Salvador, a sessão especial em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha homenageou 45 mulheres negras com o Prêmio Maria Felipa 2009. A honraria homenageia Maria Felipa, grande guerreira na luta pela independência da Bahia. Além dos discursos e homenagens, a noite con-tou também com uma apresentação do grupo A Mulherada e da cantora Nadjane, da banda Olodum.

Mulheres negras são homenageadas

Aconteceu no dia 24 de julho uma Audiência Pública para dis-cutir o combate à homofobia. O evento reuniu lideranças do movi-mento LGBT, autoridades do governo Estadual e da justiça e muitos interes-sados na discussão que lotaram o au-ditório do Centro Cultural da Câmara de Vereadores. Realizada pela Verea-dora Olívia Santana em parceria com a Vereadora Vânia Galvão a Audiência Pública discutiu a situação da homo-fobia hoje e as medidas necessárias para combatê-la. A noite contou ainda com a performance do ator-transformista Dion.

Combate à homofobia em discussão

Representantes da Prefeitura de Salvador, do IAB, da Conder, da Asso-ciação de Moradores da Boa Viagem, da Defensoria Púiblica e da Câmara Municipal de Salvador se reuniram ontem para discutir o Decreto Munici-pal 19.419, que declara de utilidade pública para fins de desapropriação os imóveis localizados entre a Avenida Jequitaia e a Rua da Boa Viagem.

A Audiência Pública solicitada pela Vereadora Vânia Galvão refletiu a importância do tema discutido. Uma platéia lotada de moradores da Península Itapagipana e de interessados se mostrou mobilizada e crítica durante todo o evento. Diante da explanação de Luíz Baqueiro, arquiteto responsável pelo projeto para a área, os moradores demonstraram ex-tremo desagrado com a falta de resposta da Prefeitura às suas dúvidas. Vivendo apreensivos sobre a perda dos seus lares e comércios desde a divulgação do decreto, os moradores não se satisfizeram em ouvir dos representantes da Prefeitura que “ainda não há um projeto para a área” e que apenas em outubro haverá uma definição.

O professor Paulo Ormindo, presidente do IAB – Bahia expôs a importância de se discutir essa questão já que há grandes constru-toras interessadas na área. Os moradores prometeram continuar mobilizados na luta pelos seus direitos e pela revogação do decreto.

Moradores pedem revogação do Decreto Municipal que desapropria área da Península de Itapagipe

Boletim Informativo do Mandato da Vereadora Vânia Galvão

Jornalista Responsável: Nina SantosEstagiária: Alana Rosa Fotografias: Alana Rosa, Jabes Soares, Nina SantosProjeto Gráfico: Rodrigo Lessa Tiragem: 10.000 exemplaresEndereço: Rua Ruy Barbosa, Anexo Em-erson José, 2º Andar, Gabinete 15Centro, Salvador - BA, CEP: 40.020-070Telefone: 71 3320 0454E-mail: [email protected]: www.vaniagalvao.wordpress.com

Expediente

04

A Vereadora Vânia Galvão apresentou 18 propostas de emendas ao Pla-no Plurianual (PPA) 2010-2013. Com o intuito principal de garantir o exercí-cio pleno da cidadania, a vereadora propôs emendas sobre a transparência do poder legislativo municipal, garantia do direito das mulheres, o respeito à diversidade sexual, a assistência a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e atenção às pessoas com deficiência, entre outros.

Veja abaixo a íntegra das emendas propostas pela vereadora:1. Implementação de ações voltadas para a garantia de direitos, com-

bate a homofobia e proteção da população LGBT;2. Manutenção da Ouvidoria Geral da Câmara Municipal de Salvador;3. Atendimento psicológico e de assistência social a crianças e adoles-

centes vítimas de violência sexual;4. Tratamento de desintoxicação de crianças e adolescentes viciadas em

drogas;5. Realização de Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres;6. Realização de Conferência Municipal de Políticas de Promoção da

Igualdade Racial;7. Criação de Biblioteca e de banco de leis da Câmara Municipal de Sal-

vador;8. Elaboração de projeto pela recuperação da Bacia Hidrográfica de Sal-

vador;9. Desenvolvimento de projetos de qualificação social e profissional de

pessoas com deficiência;10. Capacitação em associativismo e cooperativismo para profissionais

do comércio informal;11. Adaptação de espaços públicos para pessoas com deficiência;12. Construção de creches escola em bairros carentes da cidade;13. Manutenção do programa de combate ao racismo institucional;14. Realização, promoção e apoio a ações de turismo étnico;15. Implementação de ações visando a garantia e proteção dos direitos

das mulheres em situação de violência;16. Implementação de Ações visando a capacitação técnica para

mulheres de baixa renda, em especial com idade superior a 40 anos;17. Implementação de ações de combate a exploração do trabalho in-

fantil;18. Aparelhamento da rede Municipal de Saúde com mamógrafos, equi-

pamentos de ultrassonografia e outros voltados para a saúde da mulher.

Vânia propõe emendas ao PPA

O primeiro semestre foi intenso para a Vereadora Vânia Galvão. Tendo proferido 93 discursos, feito 31 requerimentos administrativos e realizado sete sessões especiais e três audiências públicas entre fevereiro e junho deste ano, a vereadora se destaca entre as mais atuantes da Câmara Mu-nicipal de Salvador.

Entre as atividades de destaque deste primeiro semestre está a Sessão Especial que comemorou os 25 do Movimento do Sem-Terra – MST, ocor-rida no dia 10 de março e a Audiência Pública que discutiu a gestão do lixo em Salvador. Esta última tendo gerado grande repercussão na cidade e na mídia.

Entre os Projetos de Indicação feitos pela vereadora destacam-se o de criação de salas de aleitamento materno no serviço público municipal de Salvador e o de campanhas educativas de prevenção à gravidez na ado-lescência e paternidade responsável no Município de Salvador.

No dia 13 setembro aconteceu o lançamento do vídeo de divulgação do Palco do Rock 2009. Evento que acontece há 15 anos em Salvador, o Palco teve em 2009 apoio do governo do Estado conseguindo melhorar sua estrutura e pagar cachê às bandas, fato que não ocorria há 11 anos.

Na ocasião foram feitas homenagens e agradecimentos à Vereadora Vânia Galvão e ao Depu-tado Emiliano José, considerados “Amigos da ACCRBA” por terem aju-dado a Associação Cultural Clube do Rock da Bahia – ACCRBA a regularizar sua situação e garantir a continuidade de tão importante evento.

O Palco do Rock é o primeiro evento no Brasil nesses moldes. Sua programação engloba shows, acam-pamento, mostras de vídeos, grafitte, agenda 21 e diversas outras interven-ções culturais, tudo isso em pleno carnaval de Salvador. A Associação já passou por enormes dificuldades em anos anteriores para a realização do evento, mas esse ano, graças ao Governo Wagner, uma melhor estru-tura foi possível. A 15ª Edição do Pal-co do Rock foi realizada no carnaval deste ano, na Praia de Piatã com a participação de aproximadamente 35 mil pessoas nos 4 dias de evento, se-gundo a PM.

15 anos de Palco do Rock

1º semestre de intensa atividade

Outubro de 2009, Ano 01, nº02 - BOLETIM DO MANDATO