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O coordenador geral de Programas Estratégicos de Governo da Caixa Econômica Federal, José Carlos Medaglia Filho, destacou na manhã desta terça-feira, 18, a necessidade dos municípios terem maior autonomia em relação aos convênios firmados entre entes. Medaglia participou do painel “Desburocratização de Convênios – SICONV”, no Encontro Nacional de Municípios, em Brasília. Sobre o assunto, ele afirmou que entre as propostas discutidas pela CAIXA está a revisão da Portaria 507; a eliminação do excesso de reprogramações e aditivos e a definição do procedimento de prestação de contas por meta.
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CAIXA debate desburocratização em evento com prefeitos
Para o coordenador geral de Programas Estratégicos de Governo do banco, José Carlos Medaglia, os municípios já têm maturidade para que se conceda maior grau de liberdade
O coordenador geral de Programas Estratégicos de Governo da Caixa Econômica
Federal, José Carlos Medaglia Filho, destacou na manhã desta terça-feira, 18, a
necessidade dos municípios terem maior autonomia em relação aos convênios firmados
entre entes. Medaglia participou do painel “Desburocratização de Convênios – SICONV”,
no Encontro Nacional de Municípios, em Brasília. Sobre o assunto, ele afirmou que entre
as propostas discutidas pela CAIXA está a revisão da Portaria 507; a eliminação do
excesso de reprogramações e aditivos e a definição do procedimento de prestação de
contas por meta.
Para Medaglia, os municípios já têm maturidade para que se conceda maior grau de
'liberdade', com prestação de contas e responsabilidade pelos projetos. “No âmbito da
desburocratização, de fato, é preciso dar mais autonomia para o gestor controlar
menos, mas ao abrigo da lei”, alertou. “Não vamos por iniciativa própria conceder algo
que não temos autoridade. O que não cabe mais no pacto federativo é a União e o
Estado tutelarem o município ao extremo. Temos instituições fortes suficientes,
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tribunais de contas e fiscalização da sociedade para dar um grau de autonomia aos
municípios”, disse.
A falta de capacitação técnica de gestores também tem sido um entrave para que as
prefeituras consigam recursos. Em relação ao repasse, Medaglia estima haver uma
perda de 25% sobre o que é ofertado, além do prazo para implantação do projeto, que
acaba levando até cinco anos. “Acho que um projeto, que poderia ser implantado em
um ano e, em seguida dar beneficio à população, acaba levando cinco anos. O prejuízo
é difícil de se mensurar, mas é evidente e faz com que a população não aceite mais
essa situação. A necessidade da população é imediata e acho que esse é o grande
desafio que os gestores locais têm e que nós como parceiros precisamos ajudar”,
completou.
Para acessar recursos, o município tem que cumprir uma série de regras e que muitas
vezes não são possíveis de serem atendidas. Medaglia entende que nem sempre é
“simples” a capacidade das prefeituras cumprirem as regras, mas considera ser
“inevitável” que se preparem para isso. “O que a gente antevê é que o Governo Federal
vai continuar, pelo menos por uma década, disponibilizando recursos. Precisamos
divulgar bons exemplos que existem e que é possível a prefeitura fazer o que é dela.
Desde que a gente mantenha o fluxo de recursos, os municípios chegarão lá”, disse.
18/03/2014 Assessoria de Imprensa da CAIXA www.caixa.gov.br/imprensa | [email protected]/@imprensaCAIXA | facebook.com/CAIXAImprensa
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