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INTRODUÇÃO ÀS PROJEÇÕES E INTRODUÇÃO ÀS PROJEÇÕES E ESTIMATIVAS POPULACIONAIS ESTIMATIVAS POPULACIONAIS PAULO JANNUZZI ENCE/IBGE

Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

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O crescimento populacional potencialmente ameaçador do padrão de vida ou a disponibilidade de recursos acaba “acionando” mecanismos de redução das taxas de crescimento e estimulando o avanço tecnológico, de modo a permitir nova ampliação do consumo dos recursos e novo ciclo de ajuste pop – recursos e tecnologia

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INTRODUÇÃO ÀS PROJEÇÕES E INTRODUÇÃO ÀS PROJEÇÕES E ESTIMATIVAS POPULACIONAISESTIMATIVAS POPULACIONAIS

PAULO JANNUZZIENCE/IBGE

INTRODUÇÃO ÀS PROJEÇÕES E INTRODUÇÃO ÀS PROJEÇÕES E ESTIMATIVAS POPULACIONAISESTIMATIVAS POPULACIONAIS

PAULO JANNUZZIENCE/IBGE

Page 2: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Tópicos abordados

• Projeções Populacionais: um misto de religião, ciência, técnica e arte

• Importância das projeções populacionais e projeções derivadas

• Definições básicas e técnicas de projeções• Projeções Demográficas Brasil – rev 2008• Projeções para Pequenas Áreas• Cenários Prospectivos e Projeções

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Elaboração de Projeções...:a religião

• Especular sobre o futuro sempre exerceu um grande fascínio na história do homem como revelam o poder e influência dos Sacerdotes, Astrólogos, Escritores e Futurólogos;

• Reflete o desejo de antecipar tendências, rupturas, catástrofes, situações indesejadas a sua sobrevivência;

• Nos tempos dos Faraós, na primavera, os sacerdotes reuniam-se na margem do rio para verificar a cor da água, proximo do encontro dos 3 confluentes. – Se estivesse clara, o Nilo Branco ... dominaria o curso ... e os fazendeiros teriam

colheita pequena. Se a corrente estivesse escura, predominariam as águas do Nilo Azul, proporcionando cheias adequadas e colheitas abundantes. Finalmente, se dominassem as águas verde-escuras do Atbara, as cheias viriam cedo e seriam catastróficas. 3

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Elaboração de Projeções...:a ciência

Quatro padrões de Cenários de População e Desenvolvimento

(Robinson 2003)

– Cenário (Neo)Malthusiano (Meadows et al 1962):

População está fadada a estabilizar em um patamar de subsistência,

depois de atingir um pico máximo e esgotar os recursos vitais como

água, ar puro, clima adequado, alimentos etc

- Cenário do Avanço Tecnológico (Boserup 1981):

O avanço tecnológico continuará, como ao longo da história, o crescimento populacional e ampliação do consumo dos recursos. Para alguns, o crescimento populacional seria, em última instância, o motor da inovação (Simon 1981).

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Elaboração de Projeções...: a ciência

Quatro padrões de Cenários de População e Desenvolvimento (Warren 2003)

- Cenário da Auto-regulação (Davis 1963, Lee 1986) :

O crescimento populacional potencialmente ameaçador do padrão de vida ou a disponibilidade de recursos acaba “acionando” mecanismos de redução das taxas de crescimento e estimulando o avanço tecnológico, de modo a permitir nova ampliação do consumo dos recursos e novo ciclo de ajuste pop – recursos e tecnologia

- Cenário Eclético (Boserup 1996)

Crescimento populacional depende/ajusta-se/influencia nível de consumo de recursos, nível de desenvolvimento tecnológico, estrutura ocupacional, estrutura familiar e padrões culturais

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Elaboração de Projeções...: a técnica

P(t) = População no instante inicialP(t + n) = População no instante t+n

ENTRADA DE PESSOASN(t, t + n) = Nascimentos ocorridos entre t e t + n,I(t, t + n) = Pessoas que imigraram para o País entre t e t + n,

SAÍDA DE PESSOASO(t, t + n) = Óbitos ocorridos entre t e t + n, eE(t, t + n) = Pessoas que emigraram do País entre t e t + n.

MigratóriooCrescimentVegetativooCresciment

nttEnttInttOnttNtPntP ),(),(),(),()()(

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Elaboração de Projeções...: a arte ou jogo lúdico

- Transição da fecundidadeQuão baixo deve se esperar a fecundidade no futuro ?

Qual o efeito da pesquisa em Reprodução Humana e Genética ? Os níveis abaixo da reposição da Itália e Espanha devem persistir ? Dificuldades de superação da pobreza e da ampliação dos serviços públicos podem levar recuperação de estratégias de sobrevivência do passado ?

- Transição epidemiológica Aumento da mortalidade por causas violentas, reaparecimento de doenças infecto-

parasitárias em níveis epidêmicos, disseminação da AIDS, guerras regionais permitem estabelecer evolução da esperança de vida com tanta certeza ? E quanto aos padrões etários de mortalidade, por sexo ?

-Transição rural/urbana, campo/cidade, subdes/desenvolvido Qual o efeito dos custos de moradia e externalidades da aglomeração ? Os fluxos de

classe média em direção a áreas menos adensadas vão aumentar ? Aumentarão as barreiras aos fluxos de migrantes provenientes de áreas/paises pobres ? Como evoluirão as taxas de crescimento do produto e do emprego ?

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Aprimoramentos na Pesquisa Aplicada em Projeções Populacionais

1. Estudar a precisão das projeções realizadas, comparando métodos

2. Desenvolver técnicas para projeções sócio-demográficas (população-alvo de programas)

3. Desenvolver modelos estruturais de projeção demográfica (explicitar relações entre determinantes sociais e econômicos sobre variáveis demográficas)

4. Explicitar margem de incerteza das projeções5. Elaborar projeções com referência a cenários

multidisciplinares6. Desenvolver esforços na capacitação de usuários e

disseminação de resultados

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Importância das Projeções

Insumo básico para avaliação da demanda futura de serviços de – saúde, – educação, – previdência social, – infraestrututura urbana, – moradias, – transporte urbano, – produção de alimentos

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Usuário cada vez mais qualificado:

• Corpo técnico de formação multidisciplinar

• Com conhecimento empírico da realidade social em foco

• Que quer participar do “jogo especulativo”

• Que exige a produção mais regular de projeções, em função da percepção de mudanças nos pressupostos

• Projeção não apenas como predição, mas como recursos para simulação de impactos

Quanto seremos -> Quanto seríamos se...

Contexto de demanda das Projeções

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• Demandas cada vez mais sofisticadas:

• Em escopo : Públicos-alvo de programas ou serviços específicos

Vacinação, Médicos de Família

Creche, Ensino Médio

Previdência e seguridade

Programas compensatórios (negros etc)

fx etárias específicas (0 a 2 anos, 3 a 6, 7 a 14 anos, etc)

• Em escala geográfica: Municípios/Distritos/Bairros

Área de influência de projetos urbanos

Importância das Projeções

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Projeções derivadas

Fig.1: Requerimentos individuais de serviços segundo idade

0 10 20 30 40 50 60 70idade

trabalho

educ saúde

habit

aliment

Adaptado de Corsa e Oakley apud Rogers (1982)

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Quadro 1: Exemplos de Públicos-alvo normativos de algumas políticas sociais Política setorial Público-alvo Educação creche 0 a 3 anos pré-escolar 4 a 6 anos básica 7 a 14 anos secundária 15 a 17 anos superior 18 a 24 anos Saúde combate a mortalidade 0 a 1 ano infantil materno-infantil 0 a 4 anos mulheres de 15 a 44 anos ocupacional população ativa de 15 anos ou mais população idosa população de 65 anos ou mais Emprego 15 anos ou mais Seguridade Social 55 anos ou mais Assistência social e Pessoas sós, de 55 anos e mais Combate à pobreza Famílias com chefia predomin. feminina, com elevado número de crianças

Projeções derivadas

Fonte: Paulo Januzzi

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Projeções derivadas

Fecundidade

Migração

Mortalidade

Hipóteses sobre comportamento futuro :

ProjeçãoDemográfica

ProjeçãoEstudantes

ProjeçãoFamílias

ProjeçãoForça Trabalho

ProjeçãoCrianças 0 a 5

ProjeçãoIdosos

Taxas de escolarização

Taxas de atividade

Taxas de chefia familiar

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Projeções ocupacionais www.bls.gov

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As aplicações das Projeções

• No Brasil as projeções populacionais começam a ser usadas efetivamente:

1. No setor público federal, em atividades de Planejamento Plurianual, como no PPA Avança Brasil e Brasil de Todos

2. Em estados e municípios, para estimação de públicos-alvo a atender

3. Em institutos de pesquisa, como instrumento de avaliação de grandes projetos e/ou políticas

4. No setor privado, face às incertezas da conjuntura econômica, é preciso ter cenários de demanda mais consistentes

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Cada vez mais importantes:• Institucionalização do Planejamento em nível municipal

– Plano Plurianual

– Plano Diretor, Estatuto da Cidade

• Implementação e Monitoramento de programas sociais municipais– Idenficação de áreas de intervenção

– Construção de indicadores de monitoramento (denominador)

• Subsidiar o planejamento de investimentos em infraestrutura – Concessionárias (rede de água, rede elétrica, gas encanado etc)

– Transporte de massa

• Fazer avaliações de Impacto Demográfico decorrente da implantação de projetos– Linhas de metrô

– Aeroporto, Shoppings

Projeções Pequenas Áreas

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VILA CURUÇAVILA CURUÇA

CAMPO LIMPO

MARSILAC

JARDIM ÂNGELA

CAPÃO REDONDO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

400 áreas de abrangência das UBS

JARDIM SÃO LUÍS

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Definições básicas

• Smith et al (2001) diferenciam: • Projeção populacional (projection) : indicador demográfico relativo a

total ou subgrupo demográfco (por idade, sexo, etnia etc), produzido mediante um conjunto particular de hipóteses acerca das tendências populacionais futuras. Uso especulativo, ilustrativo, para simulação.

• Previsão populacional (forecast) : corresponde a projeção julgada mais provável de ocorrência. Ë uma predição, tem efeito normativo, sujeita a ser julgada como certa ou errada, próxima ou distante da população efetivamente enumerada.

• Estimativa populacional (estimates): corresponde ao indicador populacional calculado e referido ao passado ou presente, computado em geral por técnicas estatísticas

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Técnicas de projeção

De acordo com os recursos metodológicos, aplicação macro/micro e requerimento informacional usado, as técnicas de projeção podem ser classificadas em :– Técnicas subjetivas (qualitativas)– Técnicas objetivas

• Extrapolação de tendências– Simples ( funções matemáticas)– Complexas (modelos econométricos)– Razões/Correlações

• Modelos estruturais– Modelos demo-econômicos– Modelos de simulação urbana

• Modelos demográficos– Componentes– Multi-regional

• Simulação estocástica

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O Passado não tem sido mais um bom preditor do futuroTaxas de Crescimento 1970-2000 por Microrregiões

comparáveis

Anhanguera

Cid Tiradentes

Barra Funda

Pari

Comparação entre Taxas crescimento 1970-1980 vs Taxas 1980-1991 por microrregioes comparáveis

y = 0,5093x + 0,6322R2 = 0,5248

-5,0

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

-10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0

Comparação entre Taxas crescimento 1980-1991 vs Taxas 1991-2000 por microrregioes comparáveis

y = 0,5298x + 0,4342R2 = 0,4535

-4,0

-2,0

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

-5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0

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O Passado não tem sido mais um bom preditor do futuroTaxas de Crescimento 1970-2000 por por UF

Anhanguera

Cid Tiradentes

Barra Funda

Pari

Comparação entre Taxas crescimento 1970-1980 vs Taxas 1980-1991 por UF

y = 0,5175x + 0,9336R2 = 0,6094

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0

Comparação entre Taxas crescimento 1980-1991 vs Taxas 1991-2000 por UF

y = 0,3609x + 1,0864R2 = 0,4316

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0

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Técnicas de projeção

Técnicas mais sofisticadas não significam, necessariamente, melhor precisão preditiva pois:

– Podem depender da disponibilidade de maior quantidade de dados (e portanto dependem da qualidade dos mesmos)

– Podem estar muito muito “ancorados” em dados e tendências do passado

– A estrutura de correlação das variáveis pode ter se modificado

– O horizonte de projeção pode ser muito curto– Enfim, o “futuro a Deus pertence”

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Técnicas de projeção

As “boas” projeções demográficas são, pois, aquelas que:

- valem-se das técnicas adequadas de acordo com o tipo de aplicação, disponibilidade e confiabilidade dos “inputs” , de acordo com suas

vantagens e limitações intrínsecas.

- podem ser reelaboradas mais prontamente, se os pressupostos implicitos mostrarem-se não válidos

- garantem, sobretudo, sua aceitação, legitimação e uso efetivo por parte dos usuários

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Técnicas de projeção

As técnicas devem ser escolhidas de acordo com o tipo de aplicação, de acordo com suas vantagens e limitações intrínsecas.

A vantagem de técnicas mais sofisticadas está na possibilidade de incorporação de hipóteses explicitas acerca das variáveis demográficas e/ou seus condicionantes, permitindo avaliação da consistência e factibilidade das projeções, além de seu uso como recurso de simulação.

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Projeção por Componentes

Método estritamente baseado na Equação Compensadora: P(t+n)= P(t) + B (t,t+n) - D (t,t+n) + I (t,t+n) - E (t,t+n) , onde; P(t+n) = população no ano t+n, P(t) = população no ano t, B(t,t+n) = nascimentos ocorridos no período t,t+n, D(t,t+n) = óbitos ocorridos no período t,t+n, I(t,t+n) = imigrantes no período t,t+n, E(t,t+n) = emigrantes no período t,t+n, t = momento inicial da projeção e

n = intervalo projetado.

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Projeção por Componentes

Pode-se representar a dinâmica demográfica para cada idade, tomando-se:

Pxt : População com idade x, no ano t

Sx t :. Prop. de sobreviventes da pop com idade x durante o ano t

 Assim, a população na idade x+1 no ano t+1 é : 

Px+1t+1 = Px

t * Sxt + Mx

t , onde;

  Mxt representa o componente migratório.

 

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Projeção por Componentes

Para o grupo aberto 85 anos e mais (P85+ t+1), :

P85+ t+1 = P84+

t * S84+ t + M84+

t

Para estimar a população com menos de 1 ano de idade ao final do ano t

Bt = Σ x=15 - 49 fxt * Px

t ( f ), onde;  Bt = número total nascimentos no ano t,

fxt = taxas específicas de fecundidade por idade em t, e

Pxt ( f) = População feminina por idade em t.

   Em função da razão sexo aos nascer: BFt = Prop meninas * Bt , onde; BFt = nascimentos feminino durante o ano t. Prop meninas no Brasil = 0,4902 (Razão de sexos = 104/100)

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Projeção por Componentes

O Método das Componentes Demográficas para projetar a população por sexo e idade requer

a) a determinação da estrutura por sexo e idade dapopulação de partida,

b) a determinação do horizonte da projeção,

c) o conhecimento da série histórica e hipóteses futuras dos níveis e padrões etários da fecundidademortalidade migração

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Projeção por Componentes

Assim, para projetar Px t+1 é preciso:

Especular sobre o comportamento futuro de Sx t

Especular sobre o comportamento futuro de Mx t

Especular sobre o comportamento futuro de fxt

Especular sobre o comportamento futuro de Rsexoot

Ou seja, é preciso estabelecer hipóteses sobre a evolução do nível e   padrão de cada componente 

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Projeção por Componentes

A grande utilidade desta Técnica é o compromisso entre a disponibilidade razoável de dados demográficos (disponíveis em censos demográficos e estatísticas vitais) com a sua versatilidade na produção de projeções por sexo, idade e outros subgrupos demográficos, além da integração com outros métodos de projeções derivadas (estudantes, força de trabalho, habitação etc)

Page 32: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Diferentes instituições produzem projeções populacionais para o Brasil:

IBGECEDEPLARConsultorias/PPACeladeDiv População/N.Unidas IIASABureau of Census (EUA)

Projeções Populacionais para o Brasil

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Projeções Populacionais para o Brasil

VARIANTE BAIXA VARIANTE MÉDIA VARIANTE ALTA

2000 171 279 882 174 719 024 173 858 000 173 858 000 173 858 000

2005 184 184 264 187 600 886 186 405 000 186 405 000 186 405 000

2010 196 834 086 199 991 561 196 546 000 198 497 000 200 436 000

2015 208 468 035 211 284 163 204 232 000 209 401 000 214 549 000

2020 219 077 729 221 450 331 209 952 000 219 192 000 228 391 000

2025 228 873 717 230 516 095 214 407 000 227 930 000 241 425 000

2030 237 737 676 238 326 479 217 160 000 235 505 000 253 993 000

2035 245 323 136 244 671 005 217 925 000 241 726 000 266 247 000

2040 251 418 006 249 758 355 216 953 000 246 766 000 278 366 000

2045 256 198 374 253 548 869 214 354 000 250 571 000 290 116 000

2050 259 769 964 256 159 659 210 188 000 253 105 000 301 352 000

Fonte: IBGE. P rojeção da P opulação do Brasil: 1980-2050. CELADE. Estimaciones e P royecciones. Disponível em http://www.eclac.cl/celade/proyecciones/basedatos_BD.htm ONU. World P opulation P rospects: The 2004 Revision P opulation Database. Disponível em http://esa.un.org/unpp/

TABELA 1COMPARAÇÃO ENTRE AS PROJ EÇÕES POPULACIONAIS PARA O BRASIL, SEGUNDO DIVERSAS FONTES

BRASIL - 2000 A 2050

P ROJ EÇÃO P OP ULACIONAL SEGUNDO DIVERSAS FONTES

ANO CELADE

NAÇÕES UNIDAS

IBGE

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EVOLUÇÃO POPULACIONAL SEGUNDO AS FONTES CONSULTADAS

150 000 000

170 000 000

190 000 000

210 000 000

230 000 000

250 000 000

270 000 000

290 000 000

310 000 000

2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

I BGE CELADE

NAÇÕES UNI DAS - VARI ANTE BAI XA NAÇÕES UNI DAS - VARI ANTE MÉDI A

NAÇÕES UNI DAS - VARI ANTE ALTA

Projeções Populacionais para o Brasil

Page 35: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Diferentes instituições produzem projeções populacionais para o Brasil, cada uma com hipóteses diferentes com relação à evolução da fecundidade, mortalidade e migração, de acordo:

Compromisso com a aceitabilidade geral Idiossincrasias paradigmáticas

Estimativas disponíveis Experiências passadas Imaginação sociológica Referência ou não à Cenários Futuros explícitos

Projeções Populacionais para o Brasil

Page 36: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Segundo a Revisão 2008 da Metodologia e Resultados das Projeções da População do Brasil por Sexo e Idade para o Período de 1980 a 2050, as projeções populacionais elaboradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística têm como população de partida aquela observada no Censo Demográfico de 1980, escolhida após uma conciliação entre os Censos Demográficos de 1970, 1980, 1991 e 2000.

Nesse processo de conciliação entre os Censos, concluiu-se que a adoção da população observada no censo de 1980 fez com que o resultado projetado para o ano de 2000 atingisse valores muito próximos daqueles observados no censo, preservando ainda a coerência com sua estrutura etária.

IBGE

Projeções Populacionais para o Brasil

Page 37: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Hipóteses adotadas pelo IBGE na elaboração das projeções populacionais do Brasil:

FecundidadeAplicou-se diversas metodologias aos dados dos Censos Demográficos de 1960, 1970 e 1980,

A partir da Taxa de Fecundidade Total estabelecida para o qüinqüênio 1975-1980 de 4,21 filhos por mulher, estimou-se um decréscimo na Taxa de Fecundidade Total para 2,91 filhos por mulher no final do século XX, atingindo um mínimo de 2,12 filhos por mulher em 2050.

Com a incorporação das informações dos Censos Demográficos de 1991 e 2000 (2,89 e 2,38 filhos por mulher, respectivamente), procedeu-se a um novo ajuste das Taxas de Fecundidade Total, visando uma melhor reprodução da estrutura etária da população brasileira em 2000.

Alterou-se o nível da fecundidade limite para 1,85 filho por mulher, mantendo o padrão bastante jovem, e depois para 1,5.

IBGE

Projeções Populacionais para o Brasil

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Evolução da taxa de fecundidade total - Estimada, ajustada e projeçãoBrasil: 1940 / 2100

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

5

5,5

6

6,5

7

1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050 2060 2070 2080 2090 2100

PROJEÇÃO

ESTIMADAS

REPOSIÇÃO

AJUSTADASEm 2007 = 2,25

2037 A 2100 =>1,85

6,23

Em 1980 = 4,06

Fonte: IBGE, Censos Demográficos 1940-2000. Projeção da população do Brasil por sexo e idade para o período 1980-2050 - Revisão 2004. (*) United Nations Population Division, World Population Prospects. The 2004 Revision.

Em 2023 = 2,01

Em 2000-2005 China, Hong Kong SAR = 1,00*

Page 39: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Populacionais – Brasil rev 2008

Page 40: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Hipóteses adotadas pelo IBGE na elaboração das projeções populacionais do Brasil:

MortalidadeUtilizou-se a tábua de vida elaborada pelo próprio IBGE, em

parceria com o CELADE utilizando os dados censitários para os anos de 1980, 1991 e 2000, registrando um aumento na esperança de vida, compatível com a queda da mortalidade infantil e

tendências de mortalidade por idade

 

IBGE

Projeções Populacionais para o Brasil

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Projeções Populacionais – Brasil rev 2008

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Projeções Populacionais – Brasil rev 2008

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Projeções Populacionais – Brasil rev 2008

Page 44: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Hipóteses adotadas pelo IBGE na elaboração das projeções populacionais do Brasil:

Migração InternacionalApesar do conhecimento de que um balanço negativo entre entradas no país e saídas para o exterior poderia afetar residualmente os efetivos populacionais projetados, considerou-se nulo o saldo migratório internacional, justificado pelas possíveis distorções na estrutura etária da população, produzidas pela combinação entre a saída de pessoas por emigração e o efeito da mortalidade nas idades mais avançadas

IBGE

Produção de Projeções Populacionais

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Projeções Populacionais – Brasil rev 2008

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Projeções Populacionais – Brasil rev 2008

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Projeções Populacionais - Brasil

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Projeções Populacionais - Brasil

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Projeções Populacionais - Brasil

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Projeções Populacionais - Brasil

Page 51: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Populacionais - Brasil

Page 52: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Populacionais - Brasil

Page 53: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Populacionais - Brasil

Page 54: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Populacionais - Brasil

Page 55: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Populacionais - Brasil

Page 56: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Implicações das Projeções

Desaceleração do crescimento populacional

Arrefecimento da demanda social em algumas áreas

Saúde materno infantil

Ensino Fundamental

Mercado Trabalho

Page 57: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Implicações das Projeções

Envelhecimento populacional

Aumento da demanda social em outras áreas

Saúde Geriátrica

Assistência Social e Lazer

Previdência Social

Page 58: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Implicações das Projeções

Urbanização

Maior acesso da população às políticas e serviços públicos

Redistribuição populacional em direção às cidades médias

Menor pressão para expansão serviços públicos nos Grn Centros

Necessidade de expansão mais acelerada serviços públicos C Méd.

Page 59: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Pequenas Áreas

Métodos disponíveis:

• Métodos de extrapolação de funções matemáticas

• Modelos de repartição e correlação baseados em variáveis sintomáticas (Estatísticas vitais, registros administrativos, escolas, cadastros imobiliários, impostos pagos, licenças de autos ou motoristas...)

• AiBi

• Parâmetros demográficos para peq. áreas

• Relação de coortes de Duschene

Page 60: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Pequenas Áreas

Métodos de extrapolação de funções matemáticas

População Total

• Linear: P t+10 = P t + ( P t - P t-10 )

• Geométrica: P t+10 = P t * ( 1 + ((P t / P t-10 ) 1/10 - 1) 10 )

• Logística : P t+10 = logística ( P t , P t-10 , P t-20 )

Ex: Projeção de Pearl e Reed para População dos EUA no sec XX

Page 61: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Pequenas Áreas

Métodos de extrapolação de funções matemáticas

Proporção de População (desde que haja projeção para área maior)

• Linear: pp t+10 = pp t + ( pp t - pp t-10 )

• Geométrica: pp t+10 = pp t * ( 1 + ((pp t / pp t-10 ) 1/10 - 1) 10 )

• Logística : pp t+10 = logística ( pp t , pp t-10 , pp t-20 )

Ex: Projeção para as Ufs , tomando a Projeção Brasil por componentes

Page 62: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Pequenas Áreas

Modelos de repartição e correlação baseados em variáveis sintomáticas

População Total (desde que se disponha de pop. para área maior e

séries para as variáveis sintomáticas)

• P t+10 = P t * (VS t /VS t-10 ) * Fa onde

• Fa = PAM t+10 / Σ ( P t * (VS t /VS t-10 ) )

• VS = variável sintomática (nascimentos, óbitos, matrículas, eleitores)

Ex: Projeção de Municípios no RS (M.L.Jardim)

Page 63: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Pequenas Áreas

Método da Distribuição Pró-rata do crescimento

Populacional

• P t+10 = P t + (P t - P t-10) + P t / PAM t * ( (PAM t+10 - PAM -t) - (PAM t - PAM t-10))

• Onde

• P t: População da pequena área em t

• PAM t: População da área maior em t

Page 64: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Pequenas Áreas

Método AiBi (requer projeção de área maior)

Pi ( t ) = a i P ( t ) + b iCom a i = ( Pi ( t1 ) – Pi ( t0 )) )/ ( P ( t1 ) – P ( t0 ) )b i = Pi ( t0 ) – ai Pi ( t0 )

Onde: Pi ( t ): população da pequena área I em t P ( t ): população da área maior em tEx: método usado pelo IBGE para projeções municipais

Page 65: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Pequenas Áreas

Parâmetros demográficos proporcionais para peq. áreas

• Adaptação do método das componentes, tendo como referência a projeção para uma área maior.

• Usa-se então a padronização indireta para se estimar total de nascimentos e óbitos para cada sub-área

• Calcula-se taxas líquidas de migração para os municípios

• Com base nesses indicadores ajusta-se as hipóteses de fecundidade, mortalidade e migração da Area Maior para cada área menor, procedendo-se o método das componentes

Ex: Projeção municipal para SP pelo Seade

Page 66: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Pequenas Áreas

Relação de coortes de Duschene (requer projeção para área maior)

• Calcula-se as taxas de crescimento das coortes da Area maior

10CRxt,t+10 = 10Rx+10

t+10 / 10Rxt

Para cada área menor, aplica-se essa razão sobre a população da coorte anterior, multiplicada pelo fator K, diferencial para cada pequena área

10Px+10t+10 = 10Kx * 10CRx

t,t+10 * 10Pxt

• O fator K é calculado em Censos anteriores:

10Kx = ( 10Px+10t / 10Px

t-10 )/(10Rx+10t / 10Rx

t-10 )

Ex: Projeção municipal para PR pelo Ipardes/IBGE

Page 67: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Pequenas Áreas

Modelo dinämico de equações diferenciais da dinâmica populacional(ProjPeq)

(dP1 / dt) = c1 P 1 (t) + d 1 P 1 (t) T(t)

(dP2 /dt) = c2 P 2 (t) + d 2 P 2 (t) T(t)

.......

(dPn /dt) = cn P n (t) + d n P n (t) T(t)

sujeito a condição de contorno P i (t) = T(t)

i=1..n

Onde T(t) : total populacional da região ou grande área no ano t

Pi (t) : população da pequena área no ano t

ci : fator relacionado à taxa de crescimento vegetativo da

população da peq área i

Page 68: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Pequenas Áreas

Porque o AiBi continua sendo usado ?

• O AiBi usado é o AiBi Quartis, onde se elimina as situações de fragilidade da técnica (junta-se municípios com mesmo sinal de taxas)

• A técnica tem se mostrado robusta e independe de outra informação que não o Censo

• Há a tentativa de usar o AiBi plus com a Relação de coortes, integrando técnica já consolidada e aprimorada para projeção de totais populacionais com técnica mais adequada para projeção de população por estrutura etária

• Outro aprimoramento em estudo é o de usar o Modelo ProjDin para introduzir hipóteses alternativas de migração em nível micro-regional, e então o AiBi/Coortes para estimativas municipais

Page 69: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

69

Comparação de técnicas para pequenas áreas

Municípios do estado do Rio de Janeiro.

1980 a 2007.

Avaliar a precisão de estimativas e projeções

populacionais, provenientes de três métodos

distintos, para pequenos domínios.

RECORTE ESPACIAL

RECORTE TEMPORAL

Page 70: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

70

MÉTODOS SELECIONADOS

O método matemático AiBi foi introduzido no Brasil por

Madeira e Simões (1972). Atualmente é utilizado pelo

IBGE para realização de projeções populacionais das

UF’s, grandes regiões e municípios.

AiBi

População total dos municípios do Rio de Janeiro, em

1980 e em 1991. Fonte: Censos Demográficos, IBGE.

Dados básicos

Seu suposto básico é que as populações dos domínios

menores manterão a tendência do passado, calibrada

pelo comportamento da região maior segundo uma

função linear.

Page 71: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

71

MÉTODOS SELECIONADOS

O método foi proposto por Duchesne (1987), como uma

adaptação do Método das Componentes.

RELAÇÃO DE COORTES

Populações municipais do Rio de Janeiro, por sexo e

grupos etários, em 1980 e 1991, projeção das

componentes demográficas do estado. Fonte: Censos

Demográficos.

Dados básicos

A técnica considera a evolução das coortes no tempo,

mantendo um caráter demográfico. Assim, é possível

obter projeções populacionais dos municípios, segundo

sexo e grupos de idade.

Page 72: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

72

MÉTODOS SELECIONADOS

CORRELAÇÃO DE RAZÕES

Nascidos vivos e óbitos ocorridos, nos períodos 1989-1991 e 1994-1996. Fonte:

Estatísticas do Registro Civil, IBGE.

Matrículas do Ensino fundamental, nos períodos 1989-1991 e 1994-1996. Fonte:

MEC e Fundação CIDE.

Número de eleitores, nos períodos 1989-1991 e 1994-1996. Fonte: TRE do Estado

do Rio de Janeiro.

População total em 1991 e em 1996. Fonte: Censo Demográfico e Contagem

populacional.

D

O método assume que a evolução de uma população está

correlacionada com a variação de uma ou mais variáveis sintomáticas,

selecionadas como representativas da população. Onde a correlação é

estimada através de um modelo de regressão.

Page 73: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

73

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

< -25

-25 a

-20

-20 a

-15

-15 a

-10

-10 a

-5

-5 a

00

a 5

5 a

10

10 a

15

15 a

20

20 a

25 >25

Erro de projeção (%)

Pro

po

rção

de

mu

nic

ípio

s

AiBiDuch.Razões

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS (2000)DISTRIUIÇÃO DA FREQÜÊNCIA DOS MUNICÍPIOS DO RIO DE

JANEIRO, SEGUNDO OS ERROS DE PROJEÇÃO - 2000

92% entre -10% e 10%

73% entre -5% e 5%

83%52%

82%52%

Page 74: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

74

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS (2000)ERRO MÉDIO ABSOLUTO PERCENTUAL X POPULAÇÃO

RECENSEADA – RIO DE JANEIRO - 2000

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

< 15.000 15.000-150.000 150.000-1.500.000 >1.500.000

Tamanho da população

EM

AP

(%

)

AiBiDuch.Razões

Page 75: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

75

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS (2000)

0,0

2,5

5,0

7,5

10,0

12,5

15,0

Regiões do governo

EM

PM

(%

)

AiBiDuch.Razões

Page 76: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

76

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS (2000)

R2 = 0,9267

-3%

-2%

-1%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

-2% -1% 0% 1% 2% 3% 4%

Censos (91/80)

Pro

j. x

Cen

so (

00/9

1)

Taxa média anual de crescimento geométrico –

Projeção AiBi x Censo (00/91)

Page 77: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

77

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS (2000)

Taxa média anual de crescimento geométrico – Projeção Rel Coortes x Censo (00/91)

R2 = 0,9601

-2%

-1%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

-2% -1% 0% 1% 2% 3% 4%

Censos (91/80)

Pro

j. x

Cen

so (

00/9

1)

Page 78: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

78

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS (2000)

Taxa média anual de crescimento geométrico – Projeção Correl Razões x Censo (00/91)

R2 = 0,2531

-6%

-4%

-2%

0%

2%

4%

6%

-1% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8%

Censos (96/91)

Pro

j. x

Cen

so (

00/9

6)

Page 79: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??
Page 80: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Cenários Prospectivos

Os estudos prospectivos constituem parte importante do processo de planejamento na medida em que oferecem uma orientação para as tomadas de decisão sobre iniciativas e ações para a construção do futuro almejado pela sociedade e pelas empresas

Buarque (2003)

80

Page 81: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??
Page 82: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??
Page 83: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??
Page 84: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Estudos do Futuro

As historians are supposed to tell us what happened and journalists tell us what is happening, futurists tell us what could happen and help us to think about what we might want to become. Futurists do not know what will happen. They do not claim prophesy. But they do claim to know more about a range of possible and desirable futures and how these futures might evolve.

Glenn (2003)

• Glenn (2003)

84

Page 85: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

SOFI – State Of the Future Index

• The State of the Future Index é uma medida resumo das perspectivas do futuro 10 anos à frente, publicado anualmente no Relatório State of the Future, disponível em http://www.millennium-project.org/millennium

• È construída a partir do prognóstico levantado junto a especialistas através de Painel Delphi quanto a vários indicadores-chave, que compostos em uma medida, apontam se o futuro tende a ser melhor ou pior que o passado e presente.

• Os indicadores incluídos na medida são representativos de 15 Desafios Globais da Humanidade, tal como definidos por um conjunto de especialistas em 2000. Antes eram 20 indicadores, mas em 2007, passaram a ser 29.

Page 86: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

SOFI – State Of the Future Index

Indicadores para prognosticar o futuro

Page 87: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

SOFI – State Of the Future Index

Indicadores para prognosticar o futuro

Page 88: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

SOFI – State Of the Future Index

Indicadores para prognosticar o futuro

Page 89: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

SOFI – State Of the Future Index

Indicadores para prognosticar o futuro

Page 90: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

SOFI – State Of the Future Index

Indicadores para prognosticar o futuro

Page 91: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

SOFI – State Of the Future Index

Indicadores para prognosticar o futuro

Page 92: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Cenários Prospectivos

• Não se trata de definir apenas Cenários de Alta ou Baixa fecundidade, Alta ou baixa mortalidade, Alta ou baixa intensidade migratória, mas de Cenários de Desenvolvimento Econômico, Efeitos das Políticas Públicas, Condicionantes ambientais etc

• Quanto mais reduzida a escala ou mais extenso o horizonte de projeção, maior a importância de se dispor de Cenários Futuros, que estabeleçam parâmetros para especulação do comportamento das variáveis demográficas.

• Sempre há um cenário de referência ou tendencial: aquele baseado na suposição de manutenção das tendências do passado e sua reprodução no futuro

Page 93: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Cenários Prospectivos

Projeções como Exercício pouco regular, técnico, solitário, ancorado no passado para predizer o futuro

Projeções como Processo mais frequente, interativo, mais respaldado em cenários multifacetados do futuro

Page 94: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??
Page 95: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??
Page 96: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??
Page 97: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Distritais para SP

Município SP

10,4 milhões (2000)

96 distritos

Grajau ( + 300 mil)

Pari ( 14 mil)

Anhaguera ( 7,2 % aa)

Bom Retino (-2,5 % aa)

Heterogeneidade

nível socioeconômico

padrões de uso/ocup solo

fatores de transformação

Page 98: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Distritais para SP

Município SP

A dinâmica de seu crescimento populacional tem sido fortemente vinculada à conjuntura econômica nacional e seus efeitos sobre o dinamismo do Mercado de Trabalho e a Migração

Outras UF <-> MSP

Interior SP <-> MSP

RMSP <-> MSP

Page 99: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Distritais para SP

1a Etapa: Delineamento de Cenários Prospectivos do Des. Regional

a) Cenário Tendencial : menor intensidade migratória, pela conjuntura desfavorável do mercado de trabalho regional, custos crescentes de moradia, deseconomias da aglomeração urbana, restrições ambientais ao crescimento populacional (em especial disponibilidade de água)

b) Cenário Equilíbrio: relativa retomada dos fluxos migratórios, em uma conjuntura melhor do mercado de trabalho, mas com manutenção da tendência à periferização da população em direção aos municípios da RMSP.

C) Cenário Retomada: recuperação do emprego e economia paulistana, com maior poder de fixação das famílias no município, ainda que em direção a bairros periféricos.

Page 100: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Distritais para SP

2a Etapa: Consulta a especialistas de diferentes áreas e instituições

Período: 2003 a 2004 (2 rodadas) Painel Delphi pelo correio

a) Desenvolvimento de um 1o questionário tratando das perspectivas do crescimento populacional do município e dos distritos:

- Opinião quanto a factibilidade dos cenários

- Rebatimentos das políticas públicas e intervenções urbanas

b) Envio do questionário pelo correio

- 54 especialistas (demógrafos, economistas, urbanistas)

- Universidades, Prefeitura, Inst. Pesquisa

Page 101: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Distritais para SP

2a. Etapa: Consulta a especialistas de diferentes áreas e instituições

c) Recepção do material e tabulação

- 30 questionários devolvidos

- 16 se declararam “conhecer/pesquisar a temática”

- 23 “apostavam” no cenário tendencial

- 25 apontavam a dinâmica do merc. trabalho como fator importante

- Custo da moradia, Qualidade de Vida, Violência considerados

- Efeito das políticas públicas, intervenções urbanas

d) Elaboração de novo questionário e remessa aos 54 especialistas

Page 102: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Distritais para SP

2a. Etapa: Consulta a especialistas de diferentes áreas e instituições

c) Recepção do material e tabulação

- 10 questionários devolvidos

- 6 se declararam “acompanho a discussão”

- 6 eram da área de planejamento urbano/regional

- 9 declararam concordar com as idéias resenhadas da 1a. etapa

Page 103: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Distritais para SP

2a. Etapa: Consulta a especialistas de diferentes áreas e instituiçõesFatores/Políticas Tendências

predominantesapontadas

Impacto geral datendência no cresci-mento geral de SP

Áreas mais citadascom impacto posi-

tivo no crescimento Taxa de desemprego

Custo da moradia

Violência

Poluição em geral

Congestionamentos

Oferta pública de moradias

Oferta moradia em loteamentoclandestino

Nível de fiscalização da Lei de UsoSolo

Revitalização do Centro

. Investim.grandes obras deinfraestrutura, Metrô

. Investim. grandes proj. urbanos,shoppings

AumentoDiminuiçãoAumento

DiminuiçãoAumento

Aumento

Aumento

Aumento oferta

Aumento oferta

Pouco eficaz

Result.efetivos

Result.efetivos

Algum aumento

Arrefece crescim.Favorece crescimBaixo impacto -Baixo impacto +

Inconclusivo

Impac.muito baixo

Aferrece crescim

Baixo impacto +

Favorece crescim.

Baixo impacto

Baixo

Algum aumento

Impac.muito baixo

N1 N2 L1 L2

C O

C - Periferias

S2a S2b N2

C

S2a O

O

Page 104: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Distritais para SP

3a Etapa: Incorporação de opiniões dominantes nas projeções

Período: 2003-2004 Método: Modelo Proj Din

Método integrado de projeção

Grande área: método das componentes/razão coortes

Pequena área: sistema de equações diferenciais inspirado em modelos úsados em Ecologia

Baseado nas estatísticas vitais e “atratividade residencial”

Page 105: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Distritais para SP3a Etapa: Incorporação de opiniões dominantes nas projeções

Page 106: Crescimento da RMMaringá...O Que fazer??

Projeções Distritais para SP

Concluindo:

a) Interação com especialistas tem sido muito produtiva

b) Há ainda garandes dificuldades técnicas de incorporação da opinião dos especilistas em função da ausência de séries históricas consistentes de variáveis fisico-territoriais

c) Boas perspectivas de aplicação da metodologia para projeções municipais