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1 PROCESSO 093/03 da FLORAM e 2 o Auto de Infração, encaminhado através do oficio 616/03 pela Diretora Superintendente da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Florianópolis (FLORAM) Sra. Elizabeth Amin Vieceli, Sr. Giovani Amboni, e Sra. Edelberth Adam. O AUTO DE INFRAÇAO AMBIENTAL N. 000088/03 da FLORAM assinado por Francisco Antônio da Silva Filho com o testemunho Jefferson P. Ribeiro da Silva, sumariamente acusa existir construções em APP e afirma haver infração da Lei 2.193/85 - Art. 93; Art. 225 da Constituição Federal e Art. 181 da Constituição Estadual de 1989 impondo advertência e as penalidades de multa simples e demolição da obra. Defesa: As edificações existentes na propriedade não estão em Área de Preservação Permanente (APP), nem pela declividade, nem pela vegetação e tampouco pelas previsões legais: Lei 2193/85, Código Florestal e Resoluções 004/85 e 303/02 do CONAMA. O imóvel e edificações em questão, foi adquirido de Sandra Genoveva Augusto, em 1989 e era, até então, utilizado para exploração de pedras e plantação de cana pelo Sr. Henrique Teixeira (companheiro de Sandra Genoveva Augusto). O solo estava desnudo, desprovido de vegetação, rico em seixos e matacões e pobre em nutrientes. As edificações locais têm 11 anos e foram construídas em 1992. Ambas edificações precedem a vegetação existente no imóvel (ver em anexo: declaração de IR/93, foto da casa em 1994 e laudo Geodatum - aerofoto 1994 - IPUF). A recomposição da cobertura vegetal no local foi feita ao longo dos últimos 14 anos, às custas da proprietária e só foi possível mediante a utilização de técnicas de manejo do solo, como “terraceamento” e uso de “composto orgânico” preparado em composteiras com as folhas das árvores e resíduos orgânicos do local. Primou-se pelo trabalho com espécies de palmito, ingá, goiabeira, laranjeira, jambeiro, aroeira, bananeira, paineira além de outras espécies da mata atlântica na tentativa de atrair e preservar a fauna associada. Considerando que hoje restam apenas 7,3% da Mata Atlântica Brasileira e que a sua biodiversidade é das maiores do planeta, sua preservação e recuperação é dever de cada um. A mata atlântica é considerada zona de preservação máxima ou “hotspot” pela UICN – União Internacional para a Conservação da Natureza 1 . São Áreas de preservação Permanente (APP) segundo a Lei Municipal nº 2.193/85 (Art. 21) “aquelas necessárias à preservação dos recursos (...), considerando: I –“topos de morros e encostas com declividade igual ou superior a 46,6% . Estas áreas são não edificantes (art.93). "São Áreas de Preservação com Uso Limitado (APL) (Art.22) aquelas cuja declividade do solo, tipo de vegetação ou vulnerabilidade aos fenômenos naturais, não apresentam condições adequadas para suportar determinadas formas de uso do solo sem prejuízo do equilíbrio ecológico ou da paisagem natural. São Áreas de Preservação com Uso Limitado (APL) as áreas onde predominam as declividades entre 30% (trinta por 1 SBF-MMA, 2002; Simões e Lino, 2002; Schaffer e Prochnow, 2002

Defesa PROCESSO 093/03 da FLORAM no Campeche

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Defesa realizada na FLORAM pela Prof. Dra. Tereza Cristina Pereira Barbosa em maio de 2003. (27/05/2003) Arquivo original: www.campeche.org.br/denunciat/defesa_floran.pdf

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PROCESSO 093/03 da FLORAM e 2o Auto de Infração, encaminhado através do oficio 616/03 pela Diretora Superintendente da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Florianópolis (FLORAM) Sra. Elizabeth Amin Vieceli, Sr. Giovani Amboni, e Sra. Edelberth Adam. O AUTO DE INFRAÇAO AMBIENTAL N. 000088/03 da FLORAM assinado por Francisco Antônio da Silva Filho com o testemunho Jefferson P. Ribeiro da Silva, sumariamente acusa existir construções em APP e afirma haver infração da Lei 2.193/85 - Art. 93; Art. 225 da Constituição Federal e Art. 181 da Constituição Estadual de 1989 impondo advertência e as penalidades de multa simples e demolição da obra. Defesa:

As edificações existentes na propriedade não estão em Área de Preservação Permanente (APP), nem pela declividade, nem pela vegetação e tampouco pelas previsões legais: Lei 2193/85, Código Florestal e Resoluções 004/85 e 303/02 do CONAMA.

O imóvel e edificações em questão, foi adquirido de Sandra Genoveva Augusto, em 1989 e era, até então, utilizado para exploração de pedras e plantação de cana pelo Sr. Henrique Teixeira (companheiro de Sandra Genoveva Augusto). O solo estava desnudo, desprovido de vegetação, rico em seixos e matacões e pobre em nutrientes. As edificações locais têm 11 anos e foram construídas em 1992. Ambas edificações precedem a vegetação existente no imóvel (ver em anexo: declaração de IR/93, foto da casa em 1994 e laudo Geodatum - aerofoto 1994 - IPUF). A recomposição da cobertura vegetal no local foi feita ao longo dos últimos 14 anos, às custas da proprietária e só foi possível mediante a utilização de técnicas de manejo do solo, como “terraceamento” e uso de “composto orgânico” preparado em composteiras com as folhas das árvores e resíduos orgânicos do local.

Primou-se pelo trabalho com espécies de palmito, ingá, goiabeira, laranjeira, jambeiro, aroeira, bananeira, paineira além de outras espécies da mata atlântica na tentativa de atrair e preservar a fauna associada. Considerando que hoje restam apenas 7,3% da Mata Atlântica Brasileira e que a sua biodiversidade é das maiores do planeta, sua preservação e recuperação é dever de cada um. A mata atlântica é considerada zona de preservação máxima ou “hotspot” pela UICN – União Internacional para a Conservação da Natureza1.

São Áreas de preservação Permanente (APP) segundo a Lei Municipal nº 2.193/85 (Art. 21) “aquelas necessárias à preservação dos recursos (...), considerando: I –“topos de morros e encostas com declividade igual ou superior a 46,6%. Estas áreas são não edificantes (art.93).

"São Áreas de Preservação com Uso Limitado (APL) (Art.22) aquelas cuja declividade do solo, tipo de vegetação ou vulnerabilidade aos fenômenos naturais, não apresentam condições adequadas para suportar determinadas formas de uso do solo sem prejuízo do equilíbrio ecológico ou da paisagem natural. São Áreas de Preservação com Uso Limitado (APL) as áreas onde predominam as declividades entre 30% (trinta por

1 SBF-MMA, 2002; Simões e Lino, 2002; Schaffer e Prochnow, 2002

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cento) e 46,6% (quarenta e seis e seis décimos por cento). Nestas áreas situadas abaixo da cota 100,m (cem metros) são permitidos nos terrenos servidos por acesso público oficial de veículos automotores as edificações destinadas aos usos autorizados pelas tabelas dos anexos II e IV (Art. 94 ), não sendo permitido o parcelamento do solo, a abertura ou prolongamento de vias de circulação de veículos, salvo as obras de melhorias dos acessos públicos oficiais existentes e a implantação dos acessos privados às edificações (Art. 96)".

A Lei Federal n° 4.771/65, que institui o Código Florestal, diz em: seu Art. 2o “ Consideram-se de preservação permanente (.....) as florestas e demais formas de vegetação situadas: (....) d) no topo de morros, montes, montanhas e serras; e) nas encostas ou partes destas com declividade superior a 45o, equivalente a 100% na linha de maior declive;”. As Resoluções 004/85 e 303/02 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) adotam o mesmo critério.

No presente processo n.093/03 da FLORAM, o IPUF apresenta duas plantas de

localização do imóvel: a planta 01 (escala 1:10000) e a planta 02 (escala 1:2000) mostrando o imóvel dentro de um limite de APP nas curvas de nível entre as cotas de 17.5 e 52 metros de altitude. Os mapas sem adendo ou legenda não fundamentam como o referido imóvel se encontra em APP, citam apenas a Lei 2193/85. O parecer do IPUF, em quatro linhas, informa que o imóvel está 90% em APP e 10% em área de exploração rural (AER) sem referir-se a existência de áreas de preservação com uso limitado previstas no Art. 22 – parágrafo único da mesma Lei 2193/85, situadas em declives entre 30% e 46,6%. A falta de critério legal persiste na técnica e a APP inicia na cota 17,5 - área de exploração rural (AER) e sem APL vai diretamente para APP até a cota 52.

Com base nesta mesma planta 02 ampliada (escala 1:1000), a empresa Geodatum constatou que:

- Todas edificações localizam-se em declividades inferiores a 46,6% (vide anexo 1

do parecer da Geodatum de 22/05/03 em anexo). - A área ocupada por edificações, incluindo as duas residências( principal e do

caseiro), piscina e área de serviço, representa um total de 315m2 ou 8,6 % do total da área do imóvel.

- Apenas 183,15 m2 do total( 5% da área do imóvel) encontram-se em área igual ou

superior a 46,6% de declividade(APP), sendo que nestas declividades não há edificações;

O Sucinto parecer do IPUF para este processo e os mapas apresentados (planta 1

e 2) são contraditórios ou então mudaram os critérios técnicos, científicos e legais deste instituto, pois aqui definiram a área como APP e na base cartográfica do laudo pericial da Geodatum (anexo 12) feita sobre a proposta do Plano de Desenvolvimento do Campeche (versão 95 do IPUF) mostra o imóvel na área Comunitária Institucional (ACI) – Centro Hospitalar.

A declividade, de acordo com este laudo pericial (carta de declividades anexo 4) indica que 95% do imóvel encontra-se em declividades abaixo de 46,6%.

Além disto, a totalidade do imóvel está abaixo da via CI –212 (que contornaria o morro do lampião na cota 55 m) proposta pelo IPUF e Executivo (PLC 120/99) para “separar as Áreas de Preservação Permanente (APP) das Áreas de Preservação com

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Uso Limitado (APL) no morro do Lampião”2. Ainda no (PLC 120/99) o imóvel está localizado sob as vias RI – 75, cortado perpendicularmente pela CI- 216 e dista aproximadamente 50m abaixo da CI 212 (localizada na cota 55m). No AIA (Auto de Infração Ambiental) foram citados os Artigos 225 da Constituição Federal (CF) e 181 da Constituição Estadual (CE), ambas afirmam que: “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. - Pois bem, como parte do coletivo e na condição de cidadã, bióloga, oceanógrafa e professora universitária, entendo que educar é o passo básico para preservar e que, contrariamente a infringir leis ambientais, sou ferrenha opositora a destruição e degradação do meio ambiente. Como ex-presidente da Associação de Moradores do Campeche (AMOCAM), membro dos movimentos comunitários (MCQV, Fórum da Cidade) e Ongs locais (Fundação Lagoa e Instituto Sócio-Ambiental Campeche) luto, defendo e educo visando despertar na sociedade o respeito ao ambiente e à biodiversidade da mata atlântica, incluídos os recursos naturais destas áreas como as restingas, lençol freático, brejos e lagoas (da Conceição, Peri, Chica e Pequena). Através de atividades em educação ambiental3, que caberiam ao poder público (§1o VI e VII) executar em conjunto com a sociedade organizada, venho defendendo a preservação do meio ambiente e a sua recuperação em consonância com os Arts. 225 da CF e 181 da CE conforme se constata abaixo:

1) Projeto “Adote a Lagoa Pequena” (Convênio MMA – UFSC) com a participação de alunos das escolas locais (Brigadeiro Eduardo Gomes, João Gonçalves Pinheiro, Engenho, Fazenda e casa Amarela) e da comunidade organizada na confecção de lixeiras e totem em mosaico, todos alocados no parque da Lagoa Pequena, além de mutirões de limpeza e plantio de nativas (ANoticia Capital de 16/11/98 e 17/03/2000; relatório do projeto "'Adote a Lagoa Pequena" 2001);

2) O Projeto Ecolagoa da Conceição (MMA/Fundação Lagoa /UFSC/ Fórum da Cidade) em 2002, foi executado em conjunto com universitários de diversas áreas (Biologia, Geografia, Serviço social e Eng. Sanitária) para levantar e documentar informações sobre a poluição por esgotos domésticos, resíduos sólidos, plano diretor vigente e ocupação. Ao final, foram feitos seminários nas comunidades sobre a ecologia lagunar, confecção de folders educativos nos temas fossas domésticas, cuidados com o descarte de resíduos sólidos e animais domésticos além de um livro em publicação (vide jornais A Notícia – ANCapital de 9/02/03 e 02/04/03).

3) Como presidente da Associação de Moradores (gestão 98-2000) e junto a outras entidades organizadas da planície do Campeche (Movimento Campeche Qualidade de Vida), elaboramos, após aprofundados estudos e levantamentos bibliográficos e cartográficos da região (recursos hídricos, áreas inundáveis, restinga, manguezal do Rio Tavares, lençol freático, fragilidades etc.) o “Plano Comunitário da Planície do Campeche. Proposta para um desenvolvimento sustentável4”. O plano fundamentado nas leis ambientais e culturais foi entregue na Câmara de Vereadores em março de 2000 como substitutivo ao plano ilegal e devastador do IPUF (ver cartilha plano diretor comunitário em anexo)

2 Vergara em ATA de 31/08/99 - reunião entre IPUF e comunidade. 3 Jornal Fala Campeche, artigos de jornal, palestras nas escolas e grupos de 3a. idade, produção de livros e folders educativos, organização de festas populares e mutirões educativos e culturais, etc. 4 Barbosa e Ponte de Sousa, 2003

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Apresentado ao Banco Mundial, ONU, UNESCO, Clube de Roma na Urban 21 – Berlim, 2000 5.

4) Recuperação e recomposição da Mata Atlântica e fauna associada em uma área

de exploração mineral (pedreira) situada na base norte do Morro do Lampião entre as declividades 17 e 52% (objeto do auto de infração acima citado) vide laudo técnico da Geodatum (Dr.Odair Gercino da Silva). A recuperação local do terreno é exemplo para aulas de conservação da natureza na UFSC (engenharia sanitária, Biologia e Geografia).

5) Em defesa do meio ambiente como representante comunitária (AMOCAM e

MCQV, Fórum da Cidade) apresentamos diversas denúncias de desrespeitos ao meio ambiente e à legislação ambiental junto aos órgãos competentes (MPE, MPF, Câmara de Vereadores), como é o caso da Ação Civil Pública (nº 96.004215-6 - MPE) de 1992, sobre a ocupação do brejo e restinga inundável às margens da Lagoa Pequena. Eram réus o município por alteração inconstitucional de zoneamento do uso do solo (Dec. Municipal 440/91 que violava o art.25 ADTCE - SC) e o proprietário. Apesar de inconstitucional, o Decreto Municipal foi a mola que permitiu e favoreceu a ocupação desordenada no local. O acórdão judicial publicado no diário Oficial (Edital 273/98) e Transito em julgado para as partes e MP aguarda ação da FLORAM e Prefeitura Municipal na delimitação do parque da Lagoa Pequena, tombado pelo Decreto Municipal 135/88.

6) Ainda no contexto da defesa ao meio ambiente denunciamos no MPF e MPE o

descumprimento do ajuste de conduta e medida punitiva contra a Pedrita S/A por negligenciar a recomposição paisagística do areal do Campeche (foto aérea e da placa). Na área em questão (vide foto aérea) foram suprimidas toda a vegetação, e retirada mais de 130.000 m3 de areia. Neste caso era duplo crime ambiental da empresa. Primeiro a areia retirada ilegalmente servia para aterrar o brejo de restinga sob o condomínio Novo Campeche (Área de nidificação de espécimes da fauna e aves locais e migratórias protegidas por lei – Código florestal Lei Federal 4771/65, Resoluções do Conama 004/85 e 303/02). No condomínio brejoso, cujo lençol freático aflora na superfície é grave o problema com o escoamento dos esgotos (jornal ANCapital de 15.05.03). O areal devastado jamais foi reflorestado e apesar de nossa denuncia, o terreno foi vendido para particulares em 2000 e jamais os órgãos ambientais cobraram ou aplicaram medida punitiva. O areal hoje está sendo loteado em condomínio fechado.

7) Denúncia à Câmara Municipal, MPF, MPE, Ministério das Cidades sobre as

infrações ambientais da proposta de plano Diretor do IPUF para a região da planície do Campeche (Documento datado de 27 de abril de 1999, protoc. 850/99 - pág.44 do PLC120/99).

8) Denuncia ao MPF (1.33.000.004655/2002/-21) da venda do Campo de aviação –

patrimônio histórico da aviação brasileira e da sociedade florianopolitana (jornal a Notícia –Geral – 8/11/02). Local onde o IPUF e o Executivo planejam uma

5 Barbosa e Ponte de Souza, 2003; Diagnóstico plano Comunitário da Planície do Campeche..., 2000.

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rodoviária, um centro de convenções, um centro administrativo, uma praça e um mega sistema viário à revelia da Lei 2193/85, Art. 26, Inciso I.

9) Denuncia sobre a farsa da Agenda 21, documento elaborado longe da sociedade

e atendendo aos interesses especulativos, rodoviários e da mineração sem nenhuma sustentabilidade ou cuidados preservacionistas com respeito a Mata Atlântica, dunas, lençol freático e disponibilidade hídrica. Na denuncia vários movimentos e ONGs da cidade chamavam a atenção para planejamento do IPUF, contando com hum milhão de habitantes na ilha, sem considerar a sustentabilidade ambiental, principalmente na planície do Campeche e Ingleses (Protocolados simultaneamente na Floram, SDM-GAPRE nº6053/00, Casa Civil, MPE e MPF em 10.05.00), foi também solicitada a retirada dos nomes das entidades e pessoas da agenda 21 local, indevidamente acrescentados ao documento (Of. AMOCAM nº 019/99) protocolado na FLORAM em 09.12.99.

10) Muitas outras denuncias sobre a degradação e destruição do meio ambiente

foram encaminhadas ao MPF, MPE, à Câmara de Vereadores, à Fatma, à Floram.

Em face ao exposto, e por estar completa e comprovadamente esclarecido que nada justifica o enquadramento das edificações existentes em Área de Preservação Permanente (APP), requeiro que sejam retirados os Autos de Infração e suas previsões de penalidades, bem como seja julgado improcedente o processo administrativo. Nestes termos, Peço Deferimento. Florianópolis, 27 de maio de 2003. Prof. Dra. Tereza Cristina Pereira Barbosa

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Referências Bibliográficas Barbosa T. C. P. e Ponte de Souza J. - Planificación urbana, generation de empleo y sustentabilidad: Estúdio de caso del Plan comunitário para la planície de Campeche en Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. In Conservação da Diversidade Biológica e Cultural em Zonas Costeiras. 385-402. 2003. Aped Editora. 528p. Barbosa, T.C.P. e Ponte de Souza, J. - Relatório Final "Adote a Lagoa Pequena". Departamentos de Ecologia e Zoologia e Ciências Sociais (UFSC) e Movimentos Sociais do Campeche. MMA - 2001. Biodiversidade Brasileira - Avaliação e identificação de áreas prioritárias para conservação, utilização sustentável, e repartição dos benefícios da biodiversidade nos biomas brasileiros. Ministério do Meio Ambiente - Secretaria da Biodiversidade e Florestas. Brasília. 2002. Diagnóstico do Plano Comunitário para a Planície do Campeche. Proposta para um desenvolvimento sustentável. Movimento Campeche Qualidade de Vida. 2000. Lei Municipal 2193/85 - Lei do uso e ocupação do solo nos Balneários da Ilha de Santa Catarina. Lista Vermelha de animais ameaçados de extinção no Estado do Paraná. Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Curitiba/SEMA/GTZ, 1995 W. B. Schaffer e Prochnow, M - A Mata Atlântica e Você. Como preservar, recuperar e se beneficiar da mais ameaçada floresta brasileira. Brasília: APREMAVI, 2002 156p. Resoluções do CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA). Silva, O G. - Laudo Pericial do imóvel de Tereza Cristina Pereira Barbosa. Abril de 2003 - Geodatum. Silva, O G. - Parecer de 27.05.03 - Geodatum - sobre o processo 93/2003 - Floram. Simões, L.L. e Lino C. F. - Sustentável Mata Atlântica - A exploração de seus recursos florestais. São Paulo: Ed. SENAC . São Paulo. 2002.