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Nº 186-A, terça-feira, 29 de setembro de 2015 5 ISSN 1677-7042 Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 10002015092900005 Documento assinado digitalmente conforme MP n o - 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. § 1 o O preenchimento dos lugares com que cada partido ou coligação for contemplado far-se-á segundo a ordem de votação recebida por seus candidatos. § 2 o Somente poderão concorrer à distribuição dos lugares os partidos ou as coligações que tiverem obtido quociente eleitoral." (NR) "Art. 112. ................................................................................. Parágrafo único. Na definição dos suplentes da representação partidária, não há exigência de votação nominal mínima prevista pelo art. 108." (NR) "Art. 224. ................................................................................ .................................................................................................. § 3 o A decisão da Justiça Eleitoral que importe o inde- ferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário acarreta, após o trânsito em julgado, a realização de novas eleições, indepen- dentemente do número de votos anulados. § 4 o A eleição a que se refere o § 3 o correrá a expensas da Justiça Eleitoral e será: I - indireta, se a vacância do cargo ocorrer a menos de seis meses do final do mandato; II - direta, nos demais casos." (NR) "Art. 233-A. Aos eleitores em trânsito no território nacional é assegurado o direito de votar para Presidente da República, Governador, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital em urnas especialmente instaladas nas capitais e nos Municípios com mais de cem mil eleitores. § 1 o O exercício do direito previsto neste artigo sujeita-se à observância das regras seguintes: I - para votar em trânsito, o eleitor deverá habilitar-se pe- rante a Justiça Eleitoral no período de até quarenta e cinco dias da data marcada para a eleição, indicando o local em que pre- tende votar; II - aos eleitores que se encontrarem fora da unidade da Federação de seu domicílio eleitoral somente é assegurado o direito à habilitação para votar em trânsito nas eleições para Presidente da República; III - os eleitores que se encontrarem em trânsito dentro da unidade da Federação de seu domicílio eleitoral poderão votar nas eleições para Presidente da República, Governador, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital. § 2 o Os membros das Forças Armadas, os integrantes dos órgãos de segurança pública a que se refere o art. 144 da Cons- tituição Federal, bem como os integrantes das guardas municipais mencionados no § 8 o do mesmo art. 144, poderão votar em trânsito se estiverem em serviço por ocasião das eleições. § 3 o As chefias ou comandos dos órgãos a que estiverem subordinados os eleitores mencionados no § 2 o enviarão obri- gatoriamente à Justiça Eleitoral, em até quarenta e cinco dias da data das eleições, a listagem dos que estarão em serviço no dia da eleição com indicação das seções eleitorais de origem e des- tino. § 4 o Os eleitores mencionados no § 2 o , uma vez habilitados na forma do § 3 o , serão cadastrados e votarão nas seções elei- torais indicadas nas listagens mencionadas no § 3 o independen- temente do número de eleitores do Município." (NR) "Art. 240. A propaganda de candidatos a cargos eletivos somente é permitida após o dia 15 de agosto do ano da elei- ção. ......................................................................................." (NR) "Art. 257. ................................................................................ § 1 o .......................................................................................... § 2 o O recurso ordinário interposto contra decisão proferida por juiz eleitoral ou por Tribunal Regional Eleitoral que resulte em cassação de registro, afastamento do titular ou perda de man- dato eletivo será recebido pelo Tribunal competente com efeito suspensivo. § 3 o O Tribunal dará preferência ao recurso sobre quaisquer outros processos, ressalvados os de habeas corpus e de mandado de segurança." (NR) "Art. 368-A. A prova testemunhal singular, quando exclu- siva, não será aceita nos processos que possam levar à perda do mandato." Art. 5 o O limite de gastos nas campanhas eleitorais dos candidatos às eleições para Presidente da República, Governador e Prefeito será definido com base nos gastos declarados, na respectiva circunscrição, na eleição para os mesmos cargos imediatamente an- terior à promulgação desta Lei, observado o seguinte: I - para o primeiro turno das eleições, o limite será de: a) 70% (setenta por cento) do maior gasto declarado para o cargo, na circunscrição eleitoral em que houve apenas um turno; b) 50% (cinquenta por cento) do maior gasto declarado para o cargo, na circunscrição eleitoral em que houve dois turnos; II - para o segundo turno das eleições, onde houver, o limite de gastos será de 30% (trinta por cento) do valor previsto no inciso I. Parágrafo único. Nos Municípios de até dez mil eleitores, o limite de gastos será de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para Prefeito e de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para Vereador, ou o estabelecido no caput se for maior. Art. 6 o O limite de gastos nas campanhas eleitorais dos candidatos às eleições para Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual, Deputado Distrital e Vereador será de 70% (setenta por cento) do maior gasto contratado na circunscrição para o respectivo cargo na eleição imediatamente anterior à publicação desta Lei. Art. 7 o Na definição dos limites mencionados nos arts. 5 o e 6 o , serão considerados os gastos realizados pelos candidatos e por partidos e comitês financeiros nas campanhas de cada um deles. Art. 8 o Caberá à Justiça Eleitoral, a partir das regras de- finidas nos arts. 5 o e 6 o : I - dar publicidade aos limites de gastos para cada cargo eletivo até 20 de julho do ano da eleição; II - na primeira eleição subsequente à publicação desta Lei, atualizar monetariamente, pelo Índice Nacional de Preços ao Con- sumidor - INPC da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE ou por índice que o substituir, os valores sobre os quais incidirão os percentuais de limites de gastos previstos nos arts. 5 o e 6 o ; III - atualizar monetariamente, pelo INPC do IBGE ou por índice que o substituir, os limites de gastos nas eleições subsequen- tes. Art. 9 o Nas três eleições que se seguirem à publicação desta Lei, os partidos reservarão, em contas bancárias específicas para este fim, no mínimo 5% (cinco por cento) e no máximo 15% (quinze por cento) do montante do Fundo Partidário destinado ao financiamento das campanhas eleitorais para aplicação nas campanhas de suas can- didatas, incluídos nesse valor os recursos a que se refere o inciso V do art. 44 da Lei n o 9.096, de 19 de setembro de 1995. Art. 10. Nas duas eleições que se seguirem à publicação desta Lei, o tempo mínimo referido no inciso IV do art. 45 da Lei n o 9.096, de 19 de setembro de 1995, será de 20% (vinte por cento) do programa e das inserções. Art. 11. Nas duas eleições que se seguirem à última das mencionadas no art. 10, o tempo mínimo referido no inciso IV do art. 45 da Lei n o 9.096, de 19 de setembro de 1995, será de 15% (quinze por cento) do programa e das inserções. Art. 12. (VETADO). Art. 13. O disposto no § 1 o do art. 7 o da Lei n o 9.096, de 19 de setembro de 1995, no tocante ao prazo de dois anos para com- provação do apoiamento de eleitores, não se aplica aos pedidos pro- tocolizados até a data de publicação desta Lei. Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua publi- cação. Art. 15. Revogam-se os §§ 1 o e 2 o do art. 10, o art. 17-A, os §§ 1 o e 2 o do art. 18, o art. 19, os incisos I e II do § 1 o do art. 23, o inciso I do caput e o § 1 o do art. 29, os §§ 1 o e 2 o do art. 48, o inciso II do art. 51, o art. 81 e o § 4 o do art. 100-A da Lei n o 9.504, de 30 de setembro de 1997; o art. 18, o § 3 o do art. 32 e os arts. 56 e 57 da Lei n o 9.096, de 19 de setembro de 1995; e o § 11 do art. 32 da Lei n o 9.430, de 27 de dezembro de 1996. Brasília, 29 de setembro de 2015; 194 o da Independência e 127 o da República. DILMA ROUSSEFF José Eduardo Cardozo Nelson Barbosa Luís Inácio Lucena Adams DECRETO Nº 8.519, DE 28 DE SETEMBRO DE 2015 Dispõe sobre a execução, no território na- cional, da Resolução 2204 (2015), de 24 de fevereiro de 2015, do Conselho de Segu- rança das Nações Unidas, que altera o re- gime de sanções sobre o Iêmen para es- tender o período de aplicação das sanções estabelecidas pela Resolução 2140 (2014). O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 25 da Carta das Nações Unidas, promulgada pelo Decreto nº 19.841, de 22 de outubro de 1945, e Considerando a adoção pelo Conselho de Segurança das Na- ções Unidas da Resolução 2204 (2015), de 24 de fevereiro de 2015, que altera o regime de sanções sobre o Iêmen para estender o período de aplicação das sanções estabelecidas pela Resolução 2140 (2014); DECRETA: Art. 1º A Resolução 2204 (2015), adotada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 24 de fevereiro de 2015, anexa a este Decreto, será executada e cumprida integralmente em seus ter- mos. Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua pu- blicação. Brasília, 28 de setembro de 2015; 194º da Independência e 127º da República. MICHEL TEMER Sérgio França Danese Resolução 2204 (2015) Aprovada pelo Conselho de Segurança em sua reunião 7390 a , em 24 de fevereiro de 2015 O Conselho de Segurança, Recordando suas Resoluções 2014 (2011), 2051 (2012), 2140 (2014), 2201 (2015) e as declarações de seu Presidente de 15 de fevereiro de 2013 (S/PRST/2013/3) e de 29 de agosto de 2014 (S/PRST/2014/18) sobre o Iêmen, Reafirmando seu forte compromisso com a unidade, a soberania, independência e integridade territorial do Iêmen, Expressando preocupação com os contínuos desafios políticos, de segurança, econômicos e humanitários no Iêmen, inclusive a violência em curso e as ameaças decorrentes da transferência ilícita e do acú- mulo desestabilizador e uso indevido de armas, Reiterando seu apelo a todas as partes no Iêmen para que resolvam suas diferenças por meio do diálogo e de consultas, rejeitem o uso da violência como forma de alcançar objetivos políticos e abstenham-se de provocações, Expressando seu apoio e compromisso com o trabalho do Assessor Especial do Secretário-Geral para o Iêmen, Jamal Benomar, em apoio ao processo de transição iemenita, Recordando a inclusão da Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP) e de indivíduos associados na Lista de Sanções à Al-Qaeda, estabe- lecida pelo Comitê instituído pelas Resoluções 1267 (1999) e 1989 (2011) e sublinhando, nesse contexto, a necessidade de estrita im- plementação das medidas constantes do parágrafo 1 da Resolução 2161 (2014) como ferramenta importante na luta contra a atividade terrorista no Iêmen, Notando a importância crucial da implementação efetiva do regime de sanções imposto pela Resolução 2140 (2014) e papel fundamental que os Estados-Membros da região podem desempenhar a esse respeito, e incentivando esforços para que se continue aprimorando a coope- ração, Determinando que a situação no Iêmen continua a constituir ameaça à paz e à segurança internacionais, Atuando ao amparo do Capítulo VII da Carta das Nações Unidas, 1. Reafirma a necessidade de implementação plena e tempestiva da transição política em seguimento à Conferência do Diálogo Nacional, em linha com a Iniciativa do Conselho de Cooperação do Golfo e seu Mecanismo de Implementação, com o Acordo de Paz e Parceria Nacional e em conformidade com as Resoluções 2014 (2011), 2051 (2012) e 2140 (2014) e com as expectativas do povo iemenita; Atos do Poder Executivo .

Diário Oficial da União extra 5

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Nº 186-A, terça-feira, 29 de setembro de 2015 5ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo código 10002015092900005

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

§ 1o O preenchimento dos lugares com que cada partido oucoligação for contemplado far-se-á segundo a ordem de votaçãorecebida por seus candidatos.

§ 2o Somente poderão concorrer à distribuição dos lugares ospartidos ou as coligações que tiverem obtido quociente eleitoral."(NR)

"Art. 112. .................................................................................

Parágrafo único. Na definição dos suplentes da representaçãopartidária, não há exigência de votação nominal mínima previstapelo art. 108." (NR)

"Art. 224. ..................................................................................................................................................................................

§ 3o A decisão da Justiça Eleitoral que importe o inde-ferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda domandato de candidato eleito em pleito majoritário acarreta, apóso trânsito em julgado, a realização de novas eleições, indepen-dentemente do número de votos anulados.

§ 4o A eleição a que se refere o § 3o correrá a expensas daJustiça Eleitoral e será:

I - indireta, se a vacância do cargo ocorrer a menos de seismeses do final do mandato;

II - direta, nos demais casos." (NR)

"Art. 233-A. Aos eleitores em trânsito no território nacionalé assegurado o direito de votar para Presidente da República,Governador, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual eDeputado Distrital em urnas especialmente instaladas nas capitaise nos Municípios com mais de cem mil eleitores.

§ 1o O exercício do direito previsto neste artigo sujeita-se àobservância das regras seguintes:

I - para votar em trânsito, o eleitor deverá habilitar-se pe-rante a Justiça Eleitoral no período de até quarenta e cinco diasda data marcada para a eleição, indicando o local em que pre-tende votar;

II - aos eleitores que se encontrarem fora da unidade daFederação de seu domicílio eleitoral somente é assegurado odireito à habilitação para votar em trânsito nas eleições paraPresidente da República;

III - os eleitores que se encontrarem em trânsito dentro daunidade da Federação de seu domicílio eleitoral poderão votarnas eleições para Presidente da República, Governador, Senador,Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital.

§ 2o Os membros das Forças Armadas, os integrantes dosórgãos de segurança pública a que se refere o art. 144 da Cons-tituição Federal, bem como os integrantes das guardas municipaismencionados no § 8o do mesmo art. 144, poderão votar emtrânsito se estiverem em serviço por ocasião das eleições.

§ 3o As chefias ou comandos dos órgãos a que estiveremsubordinados os eleitores mencionados no § 2o enviarão obri-gatoriamente à Justiça Eleitoral, em até quarenta e cinco dias dadata das eleições, a listagem dos que estarão em serviço no dia daeleição com indicação das seções eleitorais de origem e des-tino.

§ 4o Os eleitores mencionados no § 2o, uma vez habilitadosna forma do § 3o, serão cadastrados e votarão nas seções elei-torais indicadas nas listagens mencionadas no § 3o independen-temente do número de eleitores do Município." (NR)

"Art. 240. A propaganda de candidatos a cargos eletivossomente é permitida após o dia 15 de agosto do ano da elei-ção.

......................................................................................." (NR)

"Art. 257. ................................................................................

§ 1o ..........................................................................................

§ 2o O recurso ordinário interposto contra decisão proferidapor juiz eleitoral ou por Tribunal Regional Eleitoral que resulteem cassação de registro, afastamento do titular ou perda de man-dato eletivo será recebido pelo Tribunal competente com efeitosuspensivo.

§ 3o O Tribunal dará preferência ao recurso sobre quaisqueroutros processos, ressalvados os de habeas corpus e de mandadode segurança." (NR)

"Art. 368-A. A prova testemunhal singular, quando exclu-siva, não será aceita nos processos que possam levar à perda domandato."

Art. 5o O limite de gastos nas campanhas eleitorais doscandidatos às eleições para Presidente da República, Governador ePrefeito será definido com base nos gastos declarados, na respectivacircunscrição, na eleição para os mesmos cargos imediatamente an-terior à promulgação desta Lei, observado o seguinte:

I - para o primeiro turno das eleições, o limite será de:

a) 70% (setenta por cento) do maior gasto declarado para ocargo, na circunscrição eleitoral em que houve apenas um turno;

b) 50% (cinquenta por cento) do maior gasto declarado parao cargo, na circunscrição eleitoral em que houve dois turnos;

II - para o segundo turno das eleições, onde houver, o limitede gastos será de 30% (trinta por cento) do valor previsto no incisoI.

Parágrafo único. Nos Municípios de até dez mil eleitores, olimite de gastos será de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para Prefeitoe de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para Vereador, ou o estabelecido nocaput se for maior.

Art. 6o O limite de gastos nas campanhas eleitorais doscandidatos às eleições para Senador, Deputado Federal, DeputadoEstadual, Deputado Distrital e Vereador será de 70% (setenta porcento) do maior gasto contratado na circunscrição para o respectivocargo na eleição imediatamente anterior à publicação desta Lei.

Art. 7o Na definição dos limites mencionados nos arts. 5o e6o, serão considerados os gastos realizados pelos candidatos e porpartidos e comitês financeiros nas campanhas de cada um deles.

Art. 8o Caberá à Justiça Eleitoral, a partir das regras de-finidas nos arts. 5o e 6o:

I - dar publicidade aos limites de gastos para cada cargoeletivo até 20 de julho do ano da eleição;

II - na primeira eleição subsequente à publicação desta Lei,atualizar monetariamente, pelo Índice Nacional de Preços ao Con-sumidor - INPC da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística - IBGE ou por índice que o substituir, os valores sobre osquais incidirão os percentuais de limites de gastos previstos nos arts.5o e 6o;

III - atualizar monetariamente, pelo INPC do IBGE ou poríndice que o substituir, os limites de gastos nas eleições subsequen-tes.

Art. 9o Nas três eleições que se seguirem à publicação destaLei, os partidos reservarão, em contas bancárias específicas para estefim, no mínimo 5% (cinco por cento) e no máximo 15% (quinze porcento) do montante do Fundo Partidário destinado ao financiamentodas campanhas eleitorais para aplicação nas campanhas de suas can-didatas, incluídos nesse valor os recursos a que se refere o inciso Vdo art. 44 da Lei no 9.096, de 19 de setembro de 1995.

Art. 10. Nas duas eleições que se seguirem à publicaçãodesta Lei, o tempo mínimo referido no inciso IV do art. 45 da Lei no

9.096, de 19 de setembro de 1995, será de 20% (vinte por cento) doprograma e das inserções.

Art. 11. Nas duas eleições que se seguirem à última dasmencionadas no art. 10, o tempo mínimo referido no inciso IV do art.45 da Lei no 9.096, de 19 de setembro de 1995, será de 15% (quinzepor cento) do programa e das inserções.

Art. 12. (VETADO).

Art. 13. O disposto no § 1o do art. 7o da Lei no 9.096, de 19de setembro de 1995, no tocante ao prazo de dois anos para com-provação do apoiamento de eleitores, não se aplica aos pedidos pro-tocolizados até a data de publicação desta Lei.

Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua publi-cação.

Art. 15. Revogam-se os §§ 1o e 2o do art. 10, o art. 17-A, os§§ 1o e 2o do art. 18, o art. 19, os incisos I e II do § 1o do art. 23, oinciso I do caput e o § 1o do art. 29, os §§ 1o e 2o do art. 48, o incisoII do art. 51, o art. 81 e o § 4o do art. 100-A da Lei no 9.504, de 30de setembro de 1997; o art. 18, o § 3o do art. 32 e os arts. 56 e 57 daLei no 9.096, de 19 de setembro de 1995; e o § 11 do art. 32 da Leino 9.430, de 27 de dezembro de 1996.

Brasília, 29 de setembro de 2015; 194o da Independência e127o da República.

DILMA ROUSSEFFJosé Eduardo CardozoNelson BarbosaLuís Inácio Lucena Adams

DECRETO Nº 8.519, DE 28 DE SETEMBRO DE 2015

Dispõe sobre a execução, no território na-cional, da Resolução 2204 (2015), de 24 defevereiro de 2015, do Conselho de Segu-rança das Nações Unidas, que altera o re-gime de sanções sobre o Iêmen para es-tender o período de aplicação das sançõesestabelecidas pela Resolução 2140 (2014).

O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercíciodo cargo de Presidente da República, no uso da atribuição que lheconfere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vistao disposto no art. 25 da Carta das Nações Unidas, promulgada peloDecreto nº 19.841, de 22 de outubro de 1945, e

Considerando a adoção pelo Conselho de Segurança das Na-ções Unidas da Resolução 2204 (2015), de 24 de fevereiro de 2015,que altera o regime de sanções sobre o Iêmen para estender o períodode aplicação das sanções estabelecidas pela Resolução 2140 (2014);

D E C R E TA :

Art. 1º A Resolução 2204 (2015), adotada pelo Conselho deSegurança das Nações Unidas em 24 de fevereiro de 2015, anexa aeste Decreto, será executada e cumprida integralmente em seus ter-mos.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua pu-blicação.

Brasília, 28 de setembro de 2015; 194º da Independência e127º da República.

MICHEL TEMERSérgio França Danese

Resolução 2204 (2015)

Aprovada pelo Conselho de Segurança em sua reunião 7390a, em

24 de fevereiro de 2015

O Conselho de Segurança,

Recordando suas Resoluções 2014 (2011), 2051 (2012), 2140 (2014),2201 (2015) e as declarações de seu Presidente de 15 de fevereiro de2013 (S/PRST/2013/3) e de 29 de agosto de 2014 (S/PRST/2014/18)sobre o Iêmen,

Reafirmando seu forte compromisso com a unidade, a soberania,independência e integridade territorial do Iêmen,

Expressando preocupação com os contínuos desafios políticos, desegurança, econômicos e humanitários no Iêmen, inclusive a violênciaem curso e as ameaças decorrentes da transferência ilícita e do acú-mulo desestabilizador e uso indevido de armas,

Reiterando seu apelo a todas as partes no Iêmen para que resolvamsuas diferenças por meio do diálogo e de consultas, rejeitem o uso daviolência como forma de alcançar objetivos políticos e abstenham-sede provocações,

Expressando seu apoio e compromisso com o trabalho do AssessorEspecial do Secretário-Geral para o Iêmen, Jamal Benomar, em apoioao processo de transição iemenita,

Recordando a inclusão da Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP) ede indivíduos associados na Lista de Sanções à Al-Qaeda, estabe-lecida pelo Comitê instituído pelas Resoluções 1267 (1999) e 1989(2011) e sublinhando, nesse contexto, a necessidade de estrita im-plementação das medidas constantes do parágrafo 1 da Resolução2161 (2014) como ferramenta importante na luta contra a atividadeterrorista no Iêmen,

Notando a importância crucial da implementação efetiva do regime desanções imposto pela Resolução 2140 (2014) e papel fundamental queos Estados-Membros da região podem desempenhar a esse respeito, eincentivando esforços para que se continue aprimorando a coope-ração,

Determinando que a situação no Iêmen continua a constituir ameaçaà paz e à segurança internacionais,

Atuando ao amparo do Capítulo VII da Carta das Nações Unidas,

1. Reafirma a necessidade de implementação plena e tempestiva datransição política em seguimento à Conferência do Diálogo Nacional,em linha com a Iniciativa do Conselho de Cooperação do Golfo e seuMecanismo de Implementação, com o Acordo de Paz e ParceriaNacional e em conformidade com as Resoluções 2014 (2011), 2051(2012) e 2140 (2014) e com as expectativas do povo iemenita;

Atos do Poder Executivo.