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XIX CONGRESSO MUNDIAL DA REHABILITATION INTERNATIONAL Diálogo Interamericano sobre Deficiência e Desenvolvimento

FENEIS: FUNDAÇÃO E PRIMEIROS ANOS

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FENEIS: FUNDAÇÃO E PRIMEIROS ANOS (apresentado no XIX CONGRESSO MUNDIAL DA REHABILITATION INTERNATIONAL, em 2000, no Rio de Janeiro)

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XIX CONGRESSO MUNDIAL DA REHABILITATION

INTERNATIONALDiálogo Interamericano sobre

Deficiência e Desenvolvimento

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FENEIS: FUNDAÇÃO E PRIMEIROS ANOS

CLÉLIA REGINA RAMOS

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QUANDO OS SURDOS COMEÇARAM A SE

ENCONTRAR?• O (re)nascimento das cidades, as viagens

colocando povos e culturas em contato parece dar ao surdo sua primeira leitura como grupo lingüístico/cultural.

• A estatística trabalha a favor dos surdos, já que em cada mil habitantes, 15 são surdos de todas as idades.

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SURDOS: IGUAIS OU DIFERENTES?

• NO FEUDO, OS SURDOS ERAM ABSORVIDOS PELA COMUNIDADE.

• IDENTIDADE DIFUSA.

• NA CIDADE, ERAM RECONHECIDOS COMO DIFERENTES (ESTRANGEIROS, PERIGOSOS, FALSOS…)

• IDENTIDADE COLETIVA/LÍNGUA DE SINAIS.

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NORMALIZAÇÃO DO SURDO

• Surge então o primeiro “professor” de surdos da história, o monge espanhol Pedro Ponce de León (1520-1584), da ordem dos beneditinos, a quem se atribui também a invenção do primeiro alfabeto datilológico (alfabeto manual) .

• Ele ensina a três filhos de nobres a escrita e a fala em grego, latim e italiano.

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POR QUE ENSINAR O SURDO A FALAR?

• Meadow (1980 in Sánchez:1990 ) diz a esse respeito: “O fato que os primeiros alunos de Ponce de León eram nobres carece de explicação, já que a fala era um pré-requisito para o reconhecimento dos direitos legais, incluindo o direito de possuir propriedades. Os ricos tinham, então, não só os meios financeiros, mas também a motivação financeira para encontrar mestres para seus filhos.”

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COMO ENSINAR O SURDO A FALAR?

• O sucesso do monge, e, é claro, a nova concepção de mundo e de homem renascentista fazem surgir por toda Europa candidatos a essa nova “ciência”: ensinar os surdos a falar. Quais recursos empregados não importava. Assim, a comunicação gestual de todo tipo aparecerá como recurso na aquisição da fala.

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PRIMEIROS TEXTOS EM INGLÊS SOBRE LÍNGUA DE

SINAIS• 1644 - Chirologia, de

autoria de J. Bulwer. Para ele, a Língua de Sinais era universal e seus elementos constitutivos “naturais”, o que corresponderia a icônicos.

• 1648- Philocophus. Nesse texto é afirmado que um surdo pode expressar-se perfeitamente através dos sinais como o faria um ouvinte em sua língua oral.

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Em 1775 uma data marcante: a fundação do Instituto de Surdos e Mudos de Paris, onde o abade l’Epée (1712-1789) desenvolve a descrição da Língua de Sinais utilizada pelos Surdos de Paris, produzindo uma espécie de “dicionário” língua francesa/língua de sinais. Seu trabalho educacional com essa língua de sinais, desenvolvido desde 1760 até sua morte, será conhecido e difundido por todo o mundo como o “método manual” ou “francês ”.

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A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO DE L’EPÉE

• Os surdos aprendiam a língua escrita e a língua de sinais, deixando a oralização de lado.

• Outro ponto importante do trabalho do abade é que seus antigos alunos foram se tornando professores, trazendo uma mudança de comportamento inédita na comunidade surda.

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ALGUNS PROBLEMAS DO TRABALHO DE L’EPÉE

• O abade acreditava que a língua de sinais que os surdos usavam era incompleta, devendo ser melhorada e universalizada. Com essa finalidade introduziu o que denominou de “signos metódicos”, representando as palavras da língua francesa que no entender o abade não existiam na codificação gestual, tais como preposições e artigos, entre outras. Em suas aulas utilizava sistematicamente os sinais naturais da língua de sinais completados com alguns signos de sua invenção, e as frases eram estruturadas segundo a sintaxe do francês.

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NASCIMENTO DO ORALISMO

• Para seus teóricos, um dos problemas da educação dos surdos estava exatamente no uso da comunicação gestual e na existência de escolas residenciais especiais para surdos, que potencializavam o “problema”.

• No início do século XIX os não resolvidos problemas educacionais dos surdos, que não deixaram de existir com as escolas gestualistas, sofrem uma forte influência dessa filosofia “otimista”, o Oralismo, e mesmo na França muitas crianças surdas acabam realocadas em escolas regulares.

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1880: NO CONGRESSO DE MILÃO DECIDE-SE

EXPURGAR A LÍNGUA DE SINAIS DA EDUCAÇÃO DOS

SURDOS EM UM ENCONTRO ONDE APENAS UM PROFESSOR SURDO

PARTICIPOU.

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CONSEQÜÊNCIAS DO ORALISMO

• O Oralismo dominará a educação de surdos por quase cem anos, trazendo para as comunidades surdas prejuízos enormes.

• Sob o ponto de vista educacional nenhum avanço foi obtido, já que decretar a “normalização” do surdo, ou exigir que ele fale, que faça leitura labial, não corresponde à realidade possível.

• As questões discutidas hoje em dia pelos educadores oralistas são absolutamente as mesmas que as do século passado.

• Sob o ponto de vista cultural, a proibição do uso da língua de sinais no espaço escolar repercutiu profundamente nos grupos organizados de surdos, gerando seu enfraquecimento.

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NASCIMENTO DA COMUNICAÇÃO TOTAL

• Em 1960, nos Estados Unidos, o lingüista William Stokoe publica seu trabalho provando serem as línguas de sinais línguas naturais com todas suas propriedades.

• Inicia-se um repensar sobre a questão da surdez, que dará origem à filosofia da Comunicação Total e posteriormente ao Bilingüismo, essa última vendo a questão surda como uma questão lingüístico/cultural.

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• ESPORTES

• EMPREGO E CIDADANIA

• ESCOLA

HISTÓRIA DA ORGANIZAÇÃO DOS SURDOS NO MUNDO

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• 30 DE NOVEMBRO DE 1834 -PARIS (Homenagem ao nascimento do Abade Charles Michel De l'Epée 17/12/1789).

• Professores Surdos, pintores Surdos, sessenta Surdos de várias profissões.

BANQUETES SURDOS: UMA FORMA ALTERNATIVA DE

ORGANIZAÇÃO

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• Divulgação dos feitos sociais dos Surdos.• Presença de Surdos de outras localidades.• Surdos estrangeiros valorizados. (No terceiro

banquete, 1836, havia Surdos da Itália, Inglaterra e Alemanha. No sexto banquete, 1839, o Surdo americano John Carlin discursou como convidado especial).

• Uso exclusivo da Língua de Sinais.

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DOS BANQUETES SURDOS

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A ORGANIZAÇÃO DOS SURDOS BRASILEIROS

• A Associação Brasileira de Surdos-Mudos foi fundada em 1930 no Rio de Janeiro por um grupo de surdos ex-estudantes do INES, mas desativada tempos depois.

• Em 1971, um grupo de surdos paulistas, presididos pelo monsenhor Vicente de Paula Penido Burnier (surdo), retomou a Associação e conseguiu inclusive filiá-la à WFD (World Federation of the Deaf). Mas, novamente, a instituição foi desativada.

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A ORGANIZAÇÃO DOS SURDOS BRASILEIROS

• São Paulo, em março de 1954, um grupo de surdos funda a Associação dos Surdos de São Paulo, que atua até hoje.

• A Associação Alvorada Congregadora de Surdos reivindica o título de mais antiga Associação de surdos brasileira em atuação (1953). Os que não aceitam esse título afirmam que a mesma foi fundada por ouvintes e surdos.

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A ORGANIZAÇÃO DOS SURDOS BRASILEIROS

• Em 1955 é fundada a Sociedade dos Surdos-Mudos do Distrito Federal, atualmente conhecida como ASURJ/Associação dos Surdos do Rio de Janeiro.

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A ORGANIZAÇÃO DOS SURDOS BRASILEIROS

• A Federação Desportiva de Surdos do Rio de Janeiro foi fundada em 20 de janeiro de 1959, com o nome de Federação Carioca de Surdos-Mudos.

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NASCIMENTO DA FENEIDAORIGENS DA FENEIS

• A FENEIDA foi oficialmente fundada em 1978, após algumas reuniões organizadas por iniciativa de profissionais ouvintes bastante atuantes na época, em especial a professora Álpia Couto; professora Rosita Edler, na época Secretária de Estado de Educação e Cultura/RJ; professora Ivete Vasconcelos (INES/Clínica Santa Cecília, responsável pela divulgação da filosofia da Comunicação Total no Brasil), Esmeralda Sterlling, representando a APADA de Niterói.

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Segundo as atas das reuniões, o encontro que teria dado origem

ao desejo de se fundar uma associação a nível nacional aconteceu no INES, em uma reunião do então chamado

Projeto Integração, no dia 23 de junho de 1977, com a presença do professor americano Steve

Mathis.

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REUNIÃO DO PROJETO INTEGRAÇÃO: 29/08/1977

• Relato do comparecimento da então diretora do Instituto Nossa Senhora de Lourdes (Heloísa Nascimento Araújo) à IV Conferência Mundial de Surdos na Dinamarca. (Enfoque na importância da família dos surdos).

• Proposta de união do P.I. Com a APADA e outras instituições ligadas aos surdos.

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• A PARTIR DE 1983, COM A CRIAÇÃO DA COMISSÃO DE LUTA PELOS DIREITOS DOS SURDOS, AS ENTIDADES DE SURDOS COMEÇAM A PRESSIONAR A ESTRUTURA DA FENEIDA.

• ATÉ 1986 OS SURDOS FICARAM DE FOR A DA DIRETORIA DA ENTIDADE, QUANDO VENCERAM AS ELEIÇÕES COM A PRESIDENTE ANA REGINA E SOUZA CAMPELLO ( FUTURA PRESIDENTE DA FENEIS EM 1987).

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Desde sua fundação, em 16 maio de 1987, no mesmo momento em que se encerravam as atividades da FENEIDA, a FENEIS luta, em

primeiro lugar, pelo direito de autodeterminação dos surdos.

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As entidades fundadoras da FENEIS foram: Associação de Pais e Amigos do Deficiente da Audição-

APADA/Niterói-RJ, Associação dos Surdos de Minas Gerais-MG, Associação dos Surdos do Rio de Janeiro- RJ, Associação Alvorada Congregadora de Surdos-RJ, Associação dos Surdos de Cuiabá-MT, Associação dos

Surdos de Mato Grosso do Sul-MS, Instituto Londrinense de Educação de Surdos –PR, Escola

Estadual Francisco Salles-MG, Instituto Nossa Senhora de Lourdes-RJ, Associação de Pais e Amigos dos

Surdos –APAS-PR, Associação de Pais e Amigos do Deficiente da Audiocomunicação- APADA/ Marília-SP, Centro Educacional de Audição e Fala-DF, Associação do Deficiente Auditivo do Distrito Federal- DF, Centro

Verbo-Tonal Suvag/ Recife-PE, Associação Bem Amado dos Surdos do Rio de Janeiro- RJ e Associação de Pais e Amigos do Deficiente Auditivo/ APADA- DF.

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A FENEIS nasceu com caráter estritamente político.

“Consideramos da maior importância as colaborações que recebemos e

queremos continuar recebendo das pessoas que ouvem. Mas

consideramos também que devemos assumir a liderança de nossos

problemas de forma direta e decisiva à despeito das dificuldades que possam existir relacionadas à comunicação.”

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A FENEIS, desde sua fundação, demonstra ter plena consciência do papel

que quer desempenhar na sociedade e exige da mesma sua aceitação. Acredito

que, por ter sido originada de uma entidade de ouvintes, a FENEIS já tenha

iniciado suas atividades com a experiência obtida com os desacertos e contatos efetivados pela FENEIDA. Ao

contrário do que pode parecer à primeira vista, o fato de a FENEIS ter sido “fruto”

da FENEIDA lhe trouxe mais ganhos que perdas.

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OS PRIMEIROS ANOS DA FENEIS

• RECURSOS OBTIDOS EM 1987: AULAS DE LIBRAS, TAXA DE FILIAÇÃO, DONATIVO.

• PARTICIPAÇÃO NOS SEGUINTES EVENTOS:

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I Encontro Municipal do Deficiente Auditivo ( Cabo Frio/RJ)

I Encontro do Deficiente Auditivo (Resende/RJ)IV Encontro Comunitário de Deficientes (Itaúna/RJ)

I Encontro de Pais e Professores de Surdos (Ituiutaba/MG)

I Encontro Brasileiro de Surdos (Recife/PE)I Encontro de Professores de Língua de Sinais

(Recife/PE)II Encontro de Pais e Professores de Surdos

(Curitiba/PR)I Encontro de Entidades de Deficientes do estado de

Minas Gerais (Belo Horizonte/MG)II Simpósio de Deficiência Auditiva (Belo Horizonte/MG)

I Seminário Estadual de Educação Especial (Brasília/DF)

IV Seminário Estadual de Educação Especial (Rio de Janeiro/RJ)

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SEGUNDO ANO DE ATIVIDADES: 1988

• FINALMENTE A FENEIS RECEBEU ALGUMA AJUDA FINANCEIRA OFICIAL (CORDE) E PASSA A PARTICIPAR CADA VEZ MAIS DE ATIVIDADES DE INTERESSE DOS SURDOS.

• I CONGRESSO BRASILEIRO DE SURDOS/CAMPINAS/SETEMBRO/266 PARTICIPANTES.

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I Encontro dos Profissionais de Comunicação Total (Rio de Janeiro, 1 e 2 de julho, 148 participantes).

I Encontro dos Surdos de Mato Grosso do Sul (Campo Grande, 28/30 de julho, 64 participantes).

I Encontro Nacional dos Intérpretes em Língua de Sinais (Rio de Janeiro, 5 e 6 de agosto, 68

participantes).I Ciclo Estadual de Palestras na Área dos Surdos(Porto Alegre, 19 de novembro, 57 participantes).

III Simpósio de Deficiência Auditiva (Belo Horizonte, 25/26 de novembro, 235 participantes).

I Encontro dos Surdos do Centro-Oeste (Goiânia, 2/4 de dezembro, 247 participantes).

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VISITAS OFICIAIS

• Associação dos Surdos de Pernambuco, Associação dos Surdos de Ituitaba/MG, Centro Estadual de Atendimento ao Deficiente da Audiocomunicação/MS, Secretaria de Educação Especial/MS, Centro de Surdos da Bahia, Escola Especial Concórdia/RS, Associação Alvorada Congregadora de Surdos/RJ, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE Curvelo/MG.

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UMA VISÃO DA FENEIS SOBRE A HISTÓRIA DE SUA

FUNDAÇÃO

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Os Surdos são deficientes? Por Liisa Kauppinen

(Presidente da Federação Mundial dos Surdos/World

Federation of the Deaf e diretora-executiva da

Associação Finlandesa dos Surdos). WFD NEWS, vol.12

n° 2, july 1999.

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A perspectiva da Federação Mundial dos Surdos (World Federation of the Deaf) sobre

as pessoas surdas está definida nos estatutos da WFD: “O termo ‘Surdo’ refere-

se a qualquer pessoa com perda auditiva, especialmente aquela que faz uso da língua de sinais como sua língua natural.” (Artigo 2, Seção 2); e “Língua de sinais tem sido

universalmente aceita com o status de uma língua indígena e a cultura Surda como

participante da herança cultural nacional de cada país.”( Artigo 2, Seção 1) (…)