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INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DE GUARDAS MUNICIPAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE- ASGUM/RMBH - ANO I - Nº I - Set/2010 hegamos ao final do primeiro semestre de 2010 com muitos motivos para comemorarmos. O C principal deles é a vitória do nosso amigo e companheiro de luta GM Ricardo Brás Almeida, que venceu a morte. Aliás, todos os Guardas Municipais contrariam os grilhões desta potestade e triunfam jubilando com a vida, que por si só, impõe desafios cotidianos. Contas, família, estresses diários que tansformam pequenas batalhas em uma triunfante e gloriosa vitória. A Associação de Guardas Municipais da Região Metropolitana de Belo Horizonte - ASGUM/RMBH possui um desafio de suprir as necessidades dos Guardas Municipais, sejam elas na área jurídica, médica, psicológica ou social. Nesta empreitada esbarrou com prioridades básicas para o profissional exercer suas atividades na plenitude que não existiam no contexto da Guarda Municipal de Belo Horizonte. Deparamos com Abuso de Autoridade, Assédio Moral, Constrangimento Ilegal, Perseguição Política, Ameaça, Tortura Psicológica, etc. Como oferecer Plano de Saúde para quem não possui um salário digno? Como prestar suporte jurídico a quem tem receio de exigi-lo? Como socializar um profissional execrado pelo próprio superior? Percebemos que nosso desafio seria maior que nossos objetivos. Mais pela infinita e renovadora Misericórdia de DEUS que nos concede forças para representar esta nobre e digna classe. Disposição todos os integrantes da ASGUM/RMBH tem para brigar nos Tribunais por todos os Direitos suprimidos destes servidores, encarregados de manterem a Paz e o bom funcionamento dos próprios. Servidores que apesar de toda opressão exercida por usuários, funcionários e superiores, não desistem do legado. Finalizo esta mensagem declarando que somos o que idealizamos para nosso destino, e só existe um capaz de impedir que este ideal seja alcançado, nós mesmos. Wellington José Nunes Cesário Presidente da ASGUM/RMBH PALAVRAS DO PRESIDENTE DA ASGUM/RMBH Endereço: Avenida dos Andradas, 302 - sala 322 - Centro - (31) 3222.3263 - acesse: www.asgum.com.br ASGUM/RMBH Acompanhe os trabalhos da Associação de * Estatuto da Guarda Municipal de Belo Horizonte * * Balanço Financeiro e Jurídico da ASGUM/RMBH * ASGUM/RMBH faz alerta para Projeto de Lei que concede reajuste salarial Guardas Municipais da Região Metropolitana de Belo Horizonte Plano de Carreira da Guarda Municipal de Belo Horizonte Página 03 Audiência Pública que discutiu as arbitrariedades na Guarda Municipal de Belo Horizonte (GMBH) lotou o plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). Página 02 Comissão Especial criada por vereador da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) vai investigar grampo telefônico e denúncias de abuso de autoridade no ambiente da Guarda Municipal de Belo Horizonte (GMBH). Página 04

INFORMATIVO ASGUM/RMBH

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INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DE GUARDAS MUNICIPAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE- ASGUM/RMBH - ANO I - Nº I - Set/2010

hegamos ao final do primeiro semestre de 2010 com muitos motivos para comemorarmos. O Cprincipal deles é a vitória do nosso

amigo e companheiro de luta GM Ricardo Brás Almeida, que venceu a morte. Aliás, todos os Guardas Municipais contrariam

os grilhões desta potestade e triunfam jubilando com a vida, que por si só, impõe desafios cotidianos. Contas, família, estresses diários que tansformam pequenas batalhas em uma triunfante e gloriosa vitória.

A Associação de Guardas Municipais da Região Metropolitana de Belo Horizonte - ASGUM/RMBH possui um desafio de suprir as necessidades dos Guardas Municipais, sejam elas na área jurídica, médica, psicológica ou social.

Nesta empreitada esbarrou com prioridades básicas para o profissional exercer suas atividades na plenitude que não existiam no contexto da Guarda Municipal de Belo Horizonte.

Deparamos com Abuso de Autoridade, Assédio Moral, Constrangimento Ilegal, Perseguição Política, Ameaça, Tortura Psicológica, etc.

Como oferecer Plano de Saúde para quem não possui um salário digno? Como prestar suporte jurídico a quem tem receio de exigi-lo? Como socializar um profissional execrado pelo próprio superior? Percebemos que nosso desafio seria maior que nossos objetivos. Mais pela infinita e renovadora Misericórdia de DEUS que nos concede forças para representar esta nobre e digna classe. Disposição todos os integrantes da ASGUM/RMBH tem para brigar nos Tribunais por todos os Direitos suprimidos destes servidores, encarregados de manterem a Paz e o bom funcionamento dos próprios. Servidores que apesar de toda opressão exercida por usuários, funcionários e superiores, não desistem do legado.

Finalizo esta mensagem declarando que somos o que idealizamos para nosso destino, e só existe um capaz de impedir que este ideal seja alcançado, nós mesmos.

Wellington José Nunes Cesário

Presidente da ASGUM/RMBH

PALAVRAS DO PRESIDENTE DA ASGUM/RMBH

Endereço: Avenida dos Andradas, 302 - sala 322 - Centro - (31) 3222.3263 - acesse: www.asgum.com.br

ASGUM/RMBH

Acompanhe os trabalhos da Associação de

* Estatuto da Guarda Municipal de Belo Horizonte

*

* Balanço Financeiro e Jurídico da ASGUM/RMBH

* ASGUM/RMBH faz alerta para Projeto de Lei que concede reajuste salarial

Guardas Municipais da Região

Metropolitana de Belo Horizonte

Plano de Carreira da Guarda Municipal de Belo Horizonte

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Audiência Pública que d i s c u t i u a s arbitrariedades na Guarda M u n i c i p a l d e B e l o Horizonte (GMBH) lotou o p l e n á r i o d a C â m a r a M u n i c i p a l d e B e l o Horizonte (CMBH).

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Comissão Especial criada por vereador da Câmara M u n i c i p a l d e B e l o Horizonte (CMBH) vai i n v e s t i g a r g r a m p o telefônico e denúncias de abuso de autoridade no ambiente da Guarda M u n i c i p a l d e B e l o Horizonte (GMBH).

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AUDIÊNCIA PÚBLICA DA GUARDA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE LOTOU PLENÁRIO DA

CÂMARA MUNICIPAL

Assédio moral, descaso, perseguição, escalas de trabalho mal definidas, falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), arbitrariedades.

Estas e mais tantas outras palavras podem definir a atual gestão da Guarda Municipal de Belo Horizonte, segundo Guardas municipais presentes na Audiência Pública do dia 10 de junho na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). A requerimento do Vereador CABO JÚLIO, a audiência pública, realizada pela Comissão de Direitos Humanos, aconteceu no plenário Helvécio Arantes que esteve lotado das nove às 13horas. Foram convidados o Comandante, José Martinho Teixeira, o Corregedor, Roberto Rezende, ambos da GMBH, o Presidente da ASGUM/RMBH Wellington José Nunes Cesário, o Vice-presidente da Renato Rodrigues da Conceição e o Guarda Municipal Pedro Ivo Bueno.

Denúncias Durante o debate, os agentes da GM, Renato Rodrigues e Pedro Ivo Bueno relataram as arbitrariedades que vem sofrendo pela gestão. Segundo Renato, que já foi exonerado por duas vezes, está sendo instalado PAD (Processo Administrativo Disciplinar) para quem utiliza a rede social ORKUT, além de investigarem «até» os emails dos agentes. Ele lembra que responde por dois PAD´s, sendo um deles por não ter comparecido ao local onde foi escalado para trabalhar durante duas noites e sem EPI (Equipamento de proteção Individual) na barragem Santa Lúcia. Os agentes denunciam que precisam pedir permissão para traficantes em determinadas áreas para conseguirem permanecer no local. O agente Pedro Ivo Bueno disse que nenhum agente pode reclamar, questionar ou sugerir sobre qualquer assunto que não concorde. Ele lembra quando questionou o plano de carreira e foi “sumariamente” convidado a se retirar de uma palestra na frente de todos os colegas de trabalho. Bueno responde a processo administrativo há nove meses sem ter tido acesso aos autos para que pudesse prover sua defesa. Ainda segundo os agentes, o descaso em repassar informações sobre os autos que respondem, também estão nas dezenas de reclamações relatadas por eles. Vários relatos contam que não há um espaço físico para a ouvidoria. “Nunca vi um ouvidor. Sempre que faço alguma reclamação, não sei a quem me reportar”, afirma Bueno.

Militarismo para Agente Civil A pauta da reunião foi o militarismo imposto aos agentes da GMBH. Segundo CABO JÚLIO, uma instituição civil não pode ser gerida sob um estatuto rígido copiado do Estatuto da PMMG. Ele culpa os parlamentares da Câmara Municipal, à época (2003), de terem aprovado de forma equivocada um Estatuto que não atende ao servidor público civil. Para os parlamentares presentes, a GMBH está doente. “O militarismo tem sido sinônimo de abuso”, conta CABO JÚLIO. Para ele o comando da GMBH está ultrapassado e não consegue acompanhar a evolução dos tempos. Para outros parlamentares a hierarquia e a disciplina que devem existir em qualquer instituição não devem ser confundias com pressão psicológica e assédio moral. CABO JÚLIO denuncia o fato de que a Prefeitura comprou armas que não estão sendo utilizadas. “Provavelmente devem ter perdido a validade”, conta. CABO JÚLIO lembra que o agente da GM está na instituição por vocação, porque além de ganhar pouco, trabalha sem colete e sem arma. Para ele, em um futuro muito próximo, a GMBH será comandada pelos próprios agentes civis.

Palavra do Comando Tanto o comandante da GMBH, coronel Martinho e o Corregedor, Roberto Rezende, disseram que estão abertos ao diálogo e prontos para resolver as pendências. “Nós erramos”, confessa Cel. Martinho. Roberto Rezende lembra que o secretário de Estado foi quem procurou o comando da PMMG à época para a implantação da Guarda Municipal. E que se o estatuto é retrógrado, ele deve voltar à CMBH para ser revisto. Quanto às escalas, o comando disse que os agentes recebem vales refeição e transporte.

O comando disse também desconhecer o fato de que agentes estariam trabalhando sem coletes à prova de balas. Ambos concordam que á falta de comunicação com relação às informações referentes a algum agente com processos administrativos. “Tudo é feito por advogados competentes que não deixariam de prestar informações ao denunciado”, afirma Rezende. Ele sugeriu que todos os pontos colocados na audiência sejam levados para outras instâncias como a própria prefeitura.Desde que foi criada, em julho de 2003, a GMBH conta com 58 oficiais reformados da PMMG e cerca de 20 agentes também da polícia militar para 1872 efetivos da guarda, segundo informações do comando.

ASGUM/RMBH disponibiliza seu primeiro levantamento das realizações em prol da classe. O valor arrecadado do AMandado de Segurança de R$ 7.560,00 (sete mil quinhentos

e sessenta reais ) foi utilizado para pagar débitos da gestão anterior (contas públicas) e dos gastos administrativos, incluindo pagamento de funcionários.

A associação lembra ainda que o valor em referência não supri todos os custos com os mandados. Desta forma, a ASGUM/RMBH faz um apelo para que haja maior participação dos agentes e, assim, permitir que todos tenham assistência jurídica de qualidade.

Com a participação de todos, a associação pode garantir o pagamento de advogados e de contabilistas para administrarem os recursos financeiros e o crescimento fiscal, dando mais transparência e publicidade às contas da ASGUM/RMBH.

Hoje, a associação possui duas contas bancárias, uma no Banco do Brasil e a outra na Caixa Econômica Federal.

BALANÇOBALANÇO

Realizações Jurídicas

O departamento jurídico realizou Defesa de alguns Guardas Municipais em Apurações Sumárias, Sindicâncias e Processos Administrativos e moveu Ação Ordinária para obtenção de Porte de Arma de Fogo. No Ministério Público, a ASGUM protocolizou algumas denúncias, entre elas, a compra de Arma de Fogo para a GMBH e a escolta ilegal de valores feita por agentes da GMBH, sem armamento. A denúncia mais grave foi feita na Corregedoria Geral do Município que trata da escuta ilegal descoberta por dois agentes da Guarda Municipal de Belo Horizonte. Existem ainda, dois processos para serem enviado ao Ministério Público e outro para a corregedoria que serão protocolizados em breve.

Convênios

Se todos se associarem, a ASGUM/RMBH pode ainda, fechar convênio com empresas de plano de saúde, com valores menores e adquirir lotes de armas de fogo com empresas que exigem número mínimo de aquisição.

Audiência Pública aconteceu no dia 10 de junho e lotou o plenário Helvécio Arantes na Câmara Municipal Belo Horizonte.

Endereço: Avenida dos Andradas, 302 - sala 322 - Centro - (31) 3222.3263 - acesse: www.asgum.com.br

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SUA VIDA PROFISSIONAL ESTÁ SENDO DISCUTIDA. PARTICIPE DAS DISCUSSÕES QUE TRATAM DAS MUDANÇAS DO ESTATUTO DA GMBH E

DO PLANO DE CARREIRA DO GUARDA CIVIL

A Associação dos Guardas Municipais da Região Metropolitana de

Belo Horizonte (ASGUM/RMBH) enviou à Comissão de Participação

Popular da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) documento

que contem a revisão do estatuto da Guarda Municipal. A intenção é

trazer benefícios garantidos para o agente de segurança, que ao longo

dos seis anos, vem sofrendo com normas retrógradas, ultrapassadas

e ditatoriais.

O novo texto propõe a retirada de alguns

dispositivos do estatuto, entre eles, a

retirada do artigo 130 que dispõe sobre a

proibição do agente civil de sindicalizar-

se, filiar-se a algum partido e de fazer

greve. Como agente civil, o guarda

municipal pode e tem o direito aos três

preceitos, já que tais dispositivos só se

enquadram ao servidor militar. O

Vereador CABO JÚLIO protocolizou o

projeto de Lei 357/09 que revoga este

artigo e dá plenos direitos de greve, de

sindicalização e de filiação político-

partidária.

O artigo 129, que dispõe sobre o

vencimento-base do agente, passa a ser de 1267 reais e não de 400

reais como no texto original. Já o parágrafo 2º, do artigo 12, autoriza o

pagamento de um salário mínimo, de natureza indenizatória, para o

curso de formação para provimento de cargo público. A nova redação

sugere o valor equivalente a 70% da remuneração vigente. Sobre a

jornada de trabalho, do artigo 53, o agente de segurança trabalha 44

horas semanais e recebe Gratificação de Desempenho de Atividade

Especial de Segurança no valor de 500 reais. A ASGUM/RMBH

propõe jornada de trabalho de 40 horas semanais e remuneração

correspondente ao vencimento-base de 1.267 reais.

Sobre a conduta moral e profissional, do artigo 132, a ASGUM propõe

a retirada de pelos menos cinco itens. Um desses itens obriga o

guarda municipal a garantir assistência moral e material à família ou

contribuir para ela. Segundo o projeto de Lei (367/09), de autoria do

vereador CABO JÚLIO, que pretende revogar o artigo do estatuto, a

legislação não pode jamais adentrar no mérito da afirmação familiar do

indivíduo, nem interferir na intimidade e na vida privada ou pessoal dos

integrantes. No mesmo artigo, o agente é proibido de fazer atividades

liberais, comerciais ou industriais. Também não pode provocar

discussão pela imprensa a respeito dos assuntos institucionais.

Quando se elabora um plano de carreira, a empresa ou a instituição deverá fazer um diagnóstico de suas reais necessidades, atentar quanto à estrutura política salarial a ser a adotada, salários, cargos, perfis dos profissionais coerentes com os cargos, metas, capacidades e competências, visando sempre atender aos objetivos e expectativas da organização e dos profissionais que

compõem tal organização. É preciso que fiquem bem claras as progressões, tanto em âmbito vertical como horizontal, e que sejam definidos como e quando o profissional alcançará o crescimento, não se esquecendo de oferecer igualdade de oportunidade a quem de direito, valorizando assim cada colaborador e evitando desta forma um descontentamento, o que poderia gerar futuros dissabores.(*) Visando sempre o benefício e as melhorias dentro do ambiente de trabalho, a ASGUM elaborou um plano de carreira com algumas sugestões. Entre elas a aposentadoria especial para mulheres com 25 anos de serviços

prestados e 30 para os homens. Criação da tabela de vencimento-base, com progressão vertical (cargos) e horizontal (níveis), com transição administrativa em 10 anos (metade do prazo estipulado pelo Administração da Guarda Municipal de Belo Horizonte). Integração da "Gratificação por Desempenho de Atividade Especial de Segurança" ao salário-base e a gratificação por Atividade de Risco, sendo 40% sobre o vencimento-base.

(*) informações administradores.com.br

PLANO DE CARREIRA DA GMBH

O artigo 132 é o retrato do caos psicológico em que trabalham

centenas de guardas municipais cujos direitos estão sendo cerceados

por meio de um estatuto ilegal.

Todos os itens do artigo 132 são considerados infrações à disciplina

no artigo 137 do estatuto da GMBH.

As audiências públicas da Comissão de Participação Popular

acontecem todas as sextas-feiras na Câmara Municipal de Belo

Horizonte (CMBH). É importante que a Guarda Municipal compareça

a essas reuniões para que o Estatuto seja revisto e assim, o agente

possa trabalhar com mais tranquilidade e amor pela causa.

ASGUM/RMBH PEDE IMPARCIALIDADE NA VOTAÇÃO DO PROJETO DE LEI QUE CONCEDE REAJUSTES REMUNERATÓRIOS AOS SERVIDORES MUNICIPAIS

Está em tramitação na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) o Projeto de Lei 1174/10 de autoria do executivo, que concede reajustes remuneratórios aos servidores e empregados públicos da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo. Entre as propostas, está o art 4º que institui a GDI (Gratificação por Disponibilidade Integral) aos integrantes da guarda municipal.

Esta gratificação não equipara os vencimentos a outros cargos da administração pública, como aprovado na Lei n° 9.469 de 14 de dezembro de 2005.

Com base nessas possíveis distorções, a ASGUM enviou à CMBH uma carta em que pede imparcialidade na votação do projeto de lei 1174/10.

Segundo os diretores da associação, os valores apresentados pelo executivo, não atende a classe dos guardas municipais. Nas palavras do presidente da ASGUM, Wellington Cesário, os valores referentes à gratificação se referem ao piso de remuneração.

Para ele, os guardas municipais estão sendo prejudicados e discriminados mais uma vez em relação ao demais funcionários públicos.«Os guardas perderão a qualidade de vida social e

familiar, sem ter a gratificação que faça jus à disposição para trabalhar em qualquer dia ou horário estabelecidos pelo comando da GMBH», afirma.

Ainda segundo o presidente da ASGUM, os valores referentes a 1º de julho de 2010 e 1º de janeiro de 2011 serão respectivamente R$ 190,00 e R$ 263,00, valores «bem distantes» do piso de remuneração de R$ 627,00 dos guardas municipais.

«Gostaríamos de ser tratados de forma isonômica com os cargos citados nos quadros acima, pois causaria grande mal estar dentro da Secretaria de Segurança Urbana e Patrimonial. Servidores recebendo gratificações com tanta disparidade nos valores», conclui.

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ESCOLTA IRREGULAR

ESCUTA CLANDESTINASala de Gerência de Segurança Física (GESFI) da Guarda Municipal de Belo Horizonte foi alvo de escuta clandestina. O equipamento foi encontrado por agentes que faziam a manutenção do forro do teto.

Qual ou quais as motivações para uma escuta clandestina? Quem são os responsáveis? Há outras escutas ou esta foi apenas um caso isolado? Estas e outras tantas perguntas vão ser investigadas na Câmara Municipal de Belo Horizonte, por meio de uma Comissão Especial, criada por iniciativa do Vereador CABO JÚLIO. Além do grampo telefônico, a comissão, composta por cinco vereadores, investigará também as denúncias de assédio moral e as arbitrariedades que agentes da Guarda vem sofrendo por parte dos gestores da instituição. Embora a Prefeitura de Belo Horizonte tenha feito uma sindicância interna para apurar a denúncia e os suspeitos de colocarem o grampo ilegal, exonerados, as investigações vão continuar. Para CABO JÚLIO é importante saber a quem interessa monitorar guardas civis.

O CasoO equipamento de escuta foi descoberto no último dia 9 de abril, quando dois servidores chegaram à sede da GMBH para trabalhar. Segundo o presidente da Associação dos Guardas Municipais e Região Metropolitana , Wellington José Nunes Cesário, os guardas ficaram indignados quando perceberam que se tratava de um microfone. "Ao tentarem retirar o equipamento, o tenente Dirceu Lopes entrou na sala com outro guarda e os impediu. Em seguida, ordenou que o servidor que estava com ele arrancasse o microfone", contou Cesário.Os dois guardas filmaram e fotografaram o equipamento sendo arrancado do teto. No mesmo dia, eles acionaram a Polícia Militar e registraram uma ocorrência.(*)

de Belo Horizonte

ExoneraçãoLogo que o caso se tornou público, coronel Cláudio Lélis de Araújo, um dos suspeitos de colocar o grampo na sala de Gerência de Segurança Física (GESFI), pediu afastamento. O tenente Dirceu Nascimento Lopes, também foi exonerado e ambos sofrerão processos administrativos .

(* ) com informações do jornal O Tempo

A Associação de Guardas Municipais da Região Metropolitana de Belo Horizonte ASGUM/RMBH denunciou no Ministério Público um caso grave que coloca em risco a vida do guarda municipal: Agentes estão fazendo escolta de valores da arrecadação do restaurante popular da PBH até o Banco do Brasil, sem armamento. O transporte é feito com veículo da prefeitura desde 2006, segundo denúncias. O caso também foi denunciado na corregedoria da GMBH. Segundo informações do Ministério da Justiça, é preciso autorização prévia da Polícia Federal para o transporte de valores que deve ser feito em carro blindado, conforme legislação vigente.O MP acatou a denúncia.

Grampo telefônico foi notícia em várias mídias da imprensa

Jornal Hoje Em Dia - 16/04/2010

Jornal O Tempo - 03/05/2010

Desde o dia 21 de junho de 2010, os guardas municipais de Belo Horizonte já estão autorizados a portarem armas de fogo. Nesta data, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e a Polícia Federal (PF) assinaram convênio que permite a emissão de porte de arma para os agentes civis. Embora os guardas já tenham feito treinamento para utilização de arma de fogo, eles terão que passar, novamente, por um curso de reciclagem. Segundo o presidente da ASGUM/RMBH, Wellington José Nunes Cesário, a primeira turma fará o curso psicotécnico em outubro com término previsto para abril. As armas estão estocadas, desde 2006, no depósito da prefeitura.

Para o presidente da ASGUM, há um problema de cálculo, pois são 1.600 guardas para apenas 300 revólveres calibre 38 e 50 pistolas calibre 380. De acordo com a prefeitura, as armas serão disponibilizadas para os agentes que atuam em áreas vulneráveis.

Guardas municipais aguardam novo treinamento

para utilização de arma de fogo

INFORMATIVO ASGUM - Associação de Guardas Municipais da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ASGUM/RMBH)

Presidente: Wellington José Nunes Cesário Vice-Presidente: Renato Rodrigues

Jornalista Responsável: Renata Mota - Mtb 11175/JPDiagramação: Renata Mota - Tiragem: 5 mil exemplares

Gráfica: Papelform Ltda.

PROJETOS DE LEI

Tramita na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) vários projetos de lei que visam revogar alguns artigos do estatuto da guarda municipal.

O projeto de lei 406/09 garante a aposentadoria ao agente civil. O texto atual penaliza o guarda tirando o direito a aposentadoria em caso de processo disciplinar. A aposentadoria é um direito conquistado por meio da Constituição Federal.

Já o projeto de lei 352/09, estabelece que a remuneração do guarda municipal tenha vencimento-base equiparado ao vencimento do soldado da PMMG.

Os projetos acima são de autoria do Vereador CABO JÚLIO.

ACESSE O SITE DA ASGUM E VEJA TAMBÉM SUGESTÕES PARA MUDANÇAS DO UNIFORME DA GMBH.

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