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28/01/2014

Brasília-DF :: Denise Rothenburg

A Copa das ruas

O Não vai ter Copa ainda é um bicho estranho. Ninguém sabe ao certo a sua cor, o seu tamanho e, principalmente, em que ele se transformará até meados de junho, quando o Mundial será iniciado. Uma coisa é certa: vai ter eleição. E é por isso que, publicamente, o governo federal faz que não é com ele. Ontem, negou que existisse qualquer tipo de reunião emergencial para tratar do assunto. A estratégia é não evidenciar preocupação e se manter afastado de qualquer tema polêmico. Mas o temor é generalizado. » » » O ato violento registrado em São Paulo, no sábado, que terminou com um jovem baleado pela polícia, acendeu o sinal de alerta. O filme é recente. Em junho do ano passado, um movimento pelo passe livre no transporte público da capital paulista ganhou corpo e incorporou as mais diversas pautas. Sobrou para todos os políticos, sobretudo para Dilma Rousseff, que viu sua popularidade cair rapidamente. » » » Eleição é maratona. Não são 100 metros rasos. Na reta final, pode faltar perna para recuperar a aprovação perdida. Dilma sabe disso. O calendário não é amigo dela. Nos bastidores, só pensa em estratégias para minimizar o impacto eleitoral de um possível recrudescimento das manifestações. Um exército já foi recrutado na internet para espalhar a hashtag #copadascopas e minimizar o #nãovaitercopa. Resta esperar. Carona O PSol havia definido como prioritária a bandeira da tarifa zero, principal mote das manifestações de junho do ano passado, para ser utilizada na campanha presidencial do senador Randolfe Rodrigues (AP). Agora, com o fortalecimento do Não vai ter Copa, o partido também decidiu abraçar a causa. Já tem gente dizendo que o programa de governo será escrito no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, palco dos maiores protestos. Retorno Quem volta da licença em caráter particular de 120 dias é o senador Jayme Campos (DEM-MT). Em quatro anos de mandato, Campos ficou 240 dias afastado. O suplente dele, Oswaldo Sobrinho, já fez a faxina no gabinete, mas planeja voltar em breve. De novo O senador Humberto Costa (PT-PE) deve ser o próximo líder da sigla no Senado, posto que ocupou em 2011. Pelo sistema de rodízio, a vaga seria de outro senador. O problema é que muitos são candidatos. As articulações já foram iniciadas. O nome deve ser fechado após a oficialização de Mercadante na Casa Civil. Comeu e não gostou/ O rolezinho da presidente Dilma Rousseff por Lisboa rendeu uma foto no Instagram com o chef do restaurante Eleven, Joachim Koerper (foto). Na imagem, enquanto ele dá uma boa risada, Dilma aparece com uma expressão fechada. A tática é utilizada pelo futuro chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Quando é fotografado ao lado de uma pessoa que não conhece, o ministro sempre fecha a cara para evitar sair sorrindo ao lado de alguém que possa ter um currículo desabonador.

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Frigideira amiga/ O empresário Josué Gomes (PMDB) decidiu. Vai mesmo para o sacrifício e vai enfrentar Antonio Anastasia (PSDB) na disputa por uma vaga no Senado. O Palácio do Planalto fritou Josué ao alimentar o noticiário negativamente, vazando que nenhum industrial importante havia manifestado apoio à indicação. Isso fez com que ele, constrangido pelo fogo amigo, recuasse e declarasse que prefere disputar as eleições. Tudo em casa/ O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), não foi ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, porque o filho Miguel está para nascer. ―Família em primeiro lugar‖, publicou no Facebook. Faz sentido. Campos colocou a mãe, Ana Arraes, no TCU; o marido da prima, Paulo Câmara, na Secretaria da Fazenda; o primo, Tadeu Alencar, como pré-candidato ao governo e o filho mais velho deve disputar uma vaga na Câmara. Vai pegar?/ A chamada Lei Anticorrupção entra em vigor amanhã. A Controladoria-Geral da União (CGU) se apressa para fechar a regulamentação da nova legislação, que deve mudar o relacionamento das empresas com o poder público. As apostas do governo são: multas pesadas para tentar coibir o pagamento de propinas a servidores públicos e as fraudes em licitações e a criação de um código de conduta dentro das firmas que incentive os funcionários a denunciar improbidades.

28/01/2014

Tereza Cruvinel

A Copa e o anticopismo

Algo mudou mesmo na alma nacional, ainda que na fímbria habitada por uma minoria. Em 2007, quando a Fifa anunciou a escolha do Brasil como sede da Copa deste ano, o que todo mundo imaginava é que, no início de 2014, corações e mentes deste país que ama o futebol estariam mobilizados pelo torneio em si, excitados com escalações, cronogramas e tudo o que pudesse afetar o grande desejo, o da conquista do título de hexacampeão mundial. Mas o caldo da Copa azedou e nem se fala disso. A grande preocupação é com o que pode acontecer durante o evento. Problemas logísticos à parte, pois eles sempre são resolvidos de um modo ou de outro, do jeito que as coisas vão, confrontos e violência é que podem torná-la a Copa das Copas, realizando às avessas o desejo da presidente da República. O ―anticopismo‖ tem várias razões, inclusive as eleitorais, mas é muito alimentado pela desinformação. Ou pela contrainformação. No governo, a luz vermelha já estava acesa mas, a partir do último fim de semana, os alarmes dispararam: graças aos rolezinhos, os protestos anticopa começaram mais cedo, e a polícia, especialmente a paulista, reafirmou seu despreparo para lidar com multidões. Desceu a lenha nos manifestantes e atirou desnecessariamente num jovem agora em estado grave. Por isso, a reunião de hoje, no Ministério da Justiça, buscará garantir alguma ascendência da Polícia Federal sobre as PMs, subordinadas aos estados, cada qual com sua peculiaridade. O emprego das Forças Armadas não está descartado. O governo rumina seu dilema: como manter o ―padrão civilizado‖ de segurança sem deixar que movimentos como o ―Não vai ter Copa‖ comprometam a festa fora dos estádios? De que vale o sucesso de vendas de ingressos, que ultrapassou a marca de 1 milhão, afora os pedidos por mais 9 milhões, se, para chegar aos estádios, os torcedores tiverem que atravessar ruas conflagradas, fugir de confrontos entre manifestantes exaltados e policiais truculentos? Querendo ou não, o governo vai ter que endurecer. Acabará tomando medidas como uma que vem sendo examinada: preso num protesto durante a Copa, o manifestante só será liberado depois de

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encerrado o torneio. Mas de onde vem a bronca com a Copa? Os adversários de Dilma Rousseff têm motivações eleitorais. É claro que, se o evento for um sucesso, ainda que o Brasil não ganhe, ela vai faturar uns pontos na disputa eleitoral. Mas o grosso dos manifestantes parece estar na ponta esquerda e na extrema direita, para lá de PT, PSDB e PSB, que são os times que contam. A indignação foi alimentada pelo alto custo dos estádios, pelos aditivos contratuais que favoreceram as construtoras — o que é fato—, mas, principalmente, por versões que não se confirmam como informação. O Portal da Transparência, da CGU, desmente, por exemplo, que a maior despesa seja com estádios. Dos R$ 26 bilhões que serão gastos com a Copa, não mais que 30% foram destinados às arenas, cerca de R$ 8 bilhões. O resto é para outras obras de infraestrutura, sendo que as de mobilidade urbana consumirão o mesmo valor que os estádios (R$ 7,9 milhões). Com aeroportos, serão gastos R$ 6,1 bilhões. Tudo isso, fica para todos. Mas, na boca do povo, o gasto é bem maior e só favorece a Fifa. Existe algo de surrealista no fato de o país do futebol estar ameaçando melar uma Copa do Mundo que tanto desejou, já tendo realizado uma com relativo sucesso, afora a derrota no Maracanã, quando era bem mais pobre. Negócios da China. Com Cuba A política externa brasileira sempre teve uma queda por Cuba, mesmo antes da Revolução de 1958, quando o Brasil foi um dos primeiros países a reconhecer o novo regime. Com o golpe militar de 1964, as relações diplomáticas iniciadas em 1906 foram rompidas, sendo reatadas em 1986, na redemocratização, pelo então presidente, José Sarney. Na era petista ganharam mais relevo e passaram a ser intensamente criticadas como se representassem apenas um ―protecionismo afetivo-ideológico‖ às custas do Tesouro. Importantes quadros do PT viveram o exílio em Cuba e tiveram a proteção de Fidel Castro. Tanto quanto Lula, Dilma tem estimulado a parceria com Cuba em várias áreas, com destaque para a participação cubana no Programa Mais Médicos. Mas é também verdade que os acordos com Cuba não são a ―fundo perdido‖, representando bons negócios para os empresários brasileiros. A primeira etapa do Porto de Mariel, de cuja inauguração Dilma participou ontem, foi executada por uma das maiores construtoras brasileiras, garantindo 150 mil empregos no Brasil e R$ 800 milhões em compras. Os ganhos bem compensam o financiamento de quase R$ 700 milhões. O BNDES abriu uma linha de financiamento para a aquisição de implementos agrícolas por Cuba, mas as compras terão que ser feitas exclusivamente de empresas brasileiras. E assim por diante. Isso não é novidade, é o que fazem outros países. Mas, por força do embargo americano, poucos se abriram aos negócios com Cuba. A União Europeia começa a rever essa posição. Mesmo não renunciando ao socialismo, a sobrevivência exige mais pragmatismo da ilha, com ganhos para os parceiros. A Celac A Comunidade de Estados Latino-Americanos (Celac), que reúne hoje, em Havana, os governantes dos 33 países-membros, faz parte de uma nova arquitetura da política externa do continente. Foi criada em 2011, sob a liderança de Hugo Chávez, e o estímulo anterior de Lula. Dela não fazem parte os Estados Unidos e o Canadá, e não apenas por não serem latinos. A Celac é uma espécie de pós-Alca, esforço pela integração sem a mediação ou a imposição americana. Na medida em que se fortalece, esvazia a OEA, organização em que os EUA sempre deram as cartas.

Painel – Folha de SP

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VERA MAGALHÃES [email protected]

Bolsa Candidato

O PT vai dar um emprego a Alexandre Padilha na direção do partido em São Paulo assim que ele deixar o Ministério da Saúde, no início de fevereiro. O pré-candidato ao governo paulista receberá salário equivalente ao de outros dirigentes da sigla, de cerca de R$ 10 mil. Ele vai coordenar as caravanas que o partido vai organizar pelo Estado. Os petistas acreditam que, com o cargo, Padilha poderá participar dos eventos com menor risco de ser acusado de campanha antecipada.

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Saideira Padilha vai aparecer em rede nacional de rádio e TV na quarta-feira para um pronunciamento sobre o início do calendário anual de vacinação, com foco na campanha contra o HPV.

Em aberto 1 Nas conversas para definir a reforma ministerial, Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula ainda não chegaram a um acordo sobre a presença de Ricardo Berzoini (PT-SP) no governo.

Em aberto 2 Com a provável ida de Paulo Bernardo para a coordenação da campanha, o PT insiste em indicar o deputado para o Ministério das Comunicações. Lula, no entanto, prefere a Secretaria de Relações Institucionais. Segundo interlocutores, Dilma está indecisa.

Sete vidas A presidente reluta em demitir Ideli Salvatti, apesar do desgaste da titular da coordenação política com o PT e a base aliada.

Time Valdir Simão foi convidado por Aloizio Mercadante para ocupar a secretaria-executiva da Casa Civil. Simão, que hoje coordena o gabinete digital do Palácio do Planalto, foi presidente do INSS e secretário-executivo do Ministério do Turismo após a crise de 2011 na pasta.

Indigestão Dilma não gostou de ver uma fotografia em que aparece com profundas e escuras olheiras e semblante cansado divulgada no Instagram pela rede de hotéis Thema, que controla o restaurante Eleven, onde a presidente jantou em Lisboa.

#fail Não bastasse o flagrante, o administrador da conta na rede social ainda postou comentário concordando com seguidores que criticaram a aparência da presidente. "Nem todos podemos ser bonitos", escreveu o responsável pelo perfil.

Antes tarde... O governo vai entrar na próxima semana com agravo regimental contra liminar concedida pelo ministro Ari Pargendler, do STJ, que suspendeu medida da CGU (Controladoria-Geral da União) que tornou inidôneas a empreiteira Delta e sua subsidiária, Técnica.

... do que nunca Na CGU, causou estranheza o fato de a liminar ter sido dada em 19 de dezembro, último dia antes do recesso do Judiciário, o que provocou um hiato de mais de um mês até que o governo pudesse recorrer.

Batalhão Geraldo Alckmin (PSDB) convocou o secretário de Segurança, Fernando Grella, e o comandante da PM, Benedito Meira, ontem para discutir os protestos do fim de semana. Integrantes do governo temem que as manifestações ganhem corpo e repitam junho de 2013.

Tropeço Agnelo Queiroz (PT) enfrentou percalços na Corrida de Reis, organizada pelo governo do DF, no domingo. Estampando o número 13 na camiseta, o governador deu a largada da prova de 6 km e foi vaiado quando teve seu nome anunciado.

Marinês As diretrizes programáticas da Rede e do PSB, que serão lançadas no dia 4, vão retomar o conceito de "Estado mobilizador", que Marina Silva defendeu em 2010. A ideia é criar alternativa ao Estado "intervencionista", associado ao PT, e ao Estado "neoliberal", que seria defendido pelo PSDB.

TIROTEIO

"Um ministro do STF que parece um popstar quer cassar o direito de uma pessoa falar. Não parece que vivemos em uma democracia."

DO DEPUTADO ANDRÉ VARGAS (PT-PR), sobre a declaração de Joaquim Barbosa de que os condenados pelo mensalão devem "ficar no ostracismo".

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CONTRAPONTO

Em busca da aliança perdida

Em meio a uma crise conjugal com a mulher Rosane, em agosto de 1991, o então presidente Fernando Collor provocou rebuliço ao aparecer em eventos públicos sem a aliança no dedo anular da mão esquerda.

Dias depois da descoberta do fato, o presidente chamou para uma audiência no Palácio do Planalto o governador da Paraíba, Ronaldo Cunha Lima, que era seu adversário político. Ao fim da conversa, jornalistas perguntaram ao governador qual havia sido o tema da reunião. Cunha Lima riu e respondeu:

--O presidente está em busca de uma aliança...

>> com ANRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN

28/01/2014

Cláudio Humberto

Ninguém fiscaliza o BNDES

Obras bancadas pelo BNDES no exterior não são fiscalizadas pelo Tribunal de Contas da União, Ministério Público Federal ou qualquer órgão de controle. É o caso do financiamento de US$ 684 milhões do Porto Muriel, em Cuba. A condição do BNDES sempre é a mesma, em países latino-americanos ou africanos: entregar a obra a empreiteira brasileira, cuja escolha não tem licitação, nem auditorias. Dilma ontem anunciou mais US$ 360 milhões para bancar o aeroporto de Havana. "Não há nem projeto", diz o BNDES, surpreso com os US$ 360 milhões para Cuba. Mas já há empreiteira, que soprou o valor no ouvido certo. Só em 2012, US$ 2,17 bilhões do BNDES foram pagos a empreiteiras brasileiras no exterior. Em 2013, até setembro, foram US$ 1,37 bilhão. Os contratos do BNDES no exterior são "secretos": o teor dos contratos do Porto de Muriel, por exemplo, somente será conhecido em 2027. A fórmula "engenhosa", de tirar montanhas de dinheiro do Tesouro sem licitação, sem controle e sem fiscalização, foi criada no governo Lula.

Aécio mira o PMDB no Rio

Aspirante à Presidência, o senador Aécio Neves (PSDB - foto) vê no rompimento entre PT e PMDB no Rio de Janeiro o primeiro passo para faturar o palanque de Luiz Pezão, candidato do governador Sérgio Cabral à sua sucessão. Aécio aproveitou seu encontro ontem com o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira (SP), seu mais novo fiel escudeiro, para articular a negociação. O Solidariedade já fechou apoio a Pezão.

Não é certo

Sérgio Cabral ofereceu a secretaria de Assistência Social ao Solidariedade, mas não deu qualquer garantia de apoio a Aécio.

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É da natureza

Eventual apoio de Sergio Cabral a Aécio é visto sem estranhamento pela cúpula do PMDB, que sempre o considerou um "tucano enrustido".

Vai ter reação

O troco do PMDB ao PT no Rio poderá se repetir no Ceará, onde o senador Eunicio Oliveira cogita aliança com o tucano Tasso Jereissati.

Caso de polícia

A empresária Ana Cristina Aquino contou à revista IstoÉ que subornou o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi. Certa vez entregou a ele R$ 200 mil em uma bolsa Louis Vuitton, em troca de licença para criar um sindicato. O ministro Manoel Dias também é do esquema, diz ela.

Tapa no visual

A aparência de Dilma na "escala técnica" de Lisboa chocou a imprensa local. Fotos do jornal Expresso (reproduzidas no diariodopoder.com.br), à saída do luxuoso restaurante "Eleven", mostraram a presidente com olho roxo e abatida, sugerindo no mínimo recentíssima cirurgia plástica.

Mantra palaciano

Sem explicações sobre a viagem de Dilma, a assessoria do Palácio do Planalto tinha apenas uma irritada resposta para qualquer pergunta, da provável plástica à farra com dinheiro público: "parada técnica".

Olhos abertos

Chineses terão uma estrutura especial para assisti-los, nas cidades-sede da Copa. Eles não confiam na expertise brasileira de segurança e nem muito menos na organização do evento.

Frase

Esse era o desejo nosso desde o fim do ano passado"

Washington Quaquá, presidente do PT-RJ, sobre o rompimento com Sergio Cabral

Lobo de cordeiro

Líderes desconfiam que a pressa do governo em liberar emendas impositivas não passa de uma tentativa de dificultar as prefeituras de cumprir os prazos, para reter a verba se isentando de responsabilidade.

Mapeamento

O núcleo do PV se reunirá nesta quarta-feira (29), em Brasília, para discutir alinhamento político nas eleições deste ano. O partido quer lançar à Presidência o ex-secretário Eduardo Jorge, que está em cima do muro.

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PERISCÓPIO por José Seabra e Equipe

Bom Duas not ícias marcaram nesta segunda 27 os paraibanos. O gov ernador Ricardo Cout inho anunciou um reajuste substancial nos salár ios dos serv idores. E Notibras , dentro do seu plano de expansão, inaugurou a sucursal local . Ruim Apesar do aumento salar ial anunciado na Paraíba, duas categorias estão olhando de cara feia para Ricardo. Os pol ic iais civ is sof rem com a defasagem de agentes e delegados; já os defensores públ icos, reclamam seus di rei tos. Pulmão A morte do ator Eric Lawson, que interpretou um cowboy nos anúncios de cigarros Marlboro nos idos de 70, aumentou a procura de produtos ant i tabagistas em todo o mundo. Tem gente trocando o fumo por uma v ida melhor. Encruzi lhada O gov ernador Eduardo Campos, presidenciável do PSB, tanto faz que corre o r isco de perder o apoio do PPS na cor r ida ao Palácio do Planal to. Dono da verdade, não quer ceder espaço a al iados que estão bem na fita. Arrudeando Tem deputado da base de apoio do gov ernador Agnelo Quei roz na Câmara Legislat iv a, pedindo para ser encaixado na agenda de José Roberto Arruda. Mui ta gente aposta numa rev i ravol ta e outro rumo na al iança do Novo Caminho.

Enquete Not ibras

Agnelo terá 2014 como o seu ano 'D'. Na sua opinião, ele vai:

Ser reeleito - 12% ou 424 voto(s)

Disputar Senado - 0% ou 17 voto(s)

Disputar Câmara - 20% ou 719 voto(s)

Abandonar política - 68% ou 2425 voto(s)

Total de Votos: 3585

28/01/2014

Candidatos, por enquanto

Joaquim Roriz, José Roberto Arruda e Marconi Perillo se encontram para avaliar formação de uma possível chapa. Mas ex-governadores do Distrito Federal aguardam decisões judiciais para

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acertarem posições na corrida eleitoral

HELENA MADER

Os ex-governadores do Distrito Federal Joaquim Roriz (PRTB) e José Roberto Arruda (PR) se encontraram no último sábado com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), para tratar da formação de uma chapa unindo os dois caciques do DF. Eles também debateram estratégias para mobilizar os eleitores da região do Entorno. Apesar de não terem fechado nomes para a disputa majoritária, Roriz e Arruda reafirmaram que estarão juntos na disputa de outubro. A reunião foi realizada em Goiânia, na residência de Perillo, que será candidato a reeleição. Os ex-governadores do DF e o atual chefe do Palácio das Esmeraldas analisaram o cenário político goiano e também o da capital federal. Acertaram que vão caminhar juntos este ano. ―O Marconi tem muita uma força política no Entorno, assim como Roriz e Arruda. É uma região estratégica e os três têm uma aliança histórica, que certamente se repetirá em 2014‖, explica um aliado. Depois de anos de rusgas, Arruda e Roriz se acertaram no fim de 2013 e prometeram caminhar juntos, apesar dos riscos de uma impugnação de candidatura. ―Reiteramos nosso acordo para que o Arruda me apoie e, caso eu não seja candidato, para que eu o apoie‖, disse o ex-governador Joaquim Roriz a interlocutores. Arruda veio a Brasília para participar de uma audiência judicial, realizada ontem de manhã, e aproveitou para fazer reuniões políticas. Além do encontro com Roriz e Marconi no fim de semana, o ex-governador almoçou ontem com o ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM). Mais uma vez, aproveitou para debater a formação de uma aliança de oposição ao governador Agnelo Queiroz (PT). Segundo Fraga, Arruda e Roriz querem fechar a coligação até março. Os nomes da disputa majoritária só serão definidos depois da realização de uma ―pesquisa isenta‖. ―O mais importante é a união do Roriz e do Arruda, todos os outros têm que seguir em volta deles. Os dois são as maiores lideranças desta cidade. Quem disser que é candidato de si mesmo está equivocado‖, comenta o ex-deputado federal do DEM. ―Se Roriz for candidato, o Arruda vai apoiá-lo. Se não, o Roriz vai apoiar o Arruda. Se nenhum dos dois decidir disputar, eles vão escolher juntos o nome do candidato. Até março, essa chapa estará pronta‖, acrescenta Alberto Fraga, cotado para ser candidato ao Senado ou à Câmara dos Deputados. Nomes da família Roriz também podem aparecer na corrida (leia Personagem da notícia). Problemas Além das dúvidas em torno da escolha dos nomes, os dois caciques terão que enfrentar questões jurídicas para consolidar a parceria. Depois do escândalo do Mensalão do DEM, em 2009, Arruda deixou o partido e, por isso, foi cassado por infidelidade partidária. O ex-governador foi condenado por improbidade administrativa em dezembro do ano passado, mas só se tornará inelegível se a sentença for confirmada em segunda instância. O caso deve ser julgado por uma turma cível ainda neste semestre. Já Roriz teve que renunciar ao mandato no Senado em 2007 para escapar do processo de cassação. Ele era suspeito de uma partilha irregular de R$ 2,2 milhões com o então presidente do Banco Regional de Brasília (BRB) Tarcísio Franklim, no escândalo conhecido como Bezerra de Ouro. O caso da ficha limpa de Roriz ainda será analisado pelo STJ. Nenhum representante do PSDB do DF participou do encontro. Apesar de o partido ter ao menos três pré-candidatos ao Palácio do Buriti, os tucanos não descartam abrir mão da cabeça de chapa para fazer parte da coligação de oposição comandada por Roriz e Arruda. O comando nacional do PSDB não pretende realizar prévias e espera pacificar os ânimos entre os correligionários da capital do país. Os deputados federais Izalci Lucas e Luiz Pitiman e o ex-secretário de Obras Márcio Machado já declararam que querem representar a legenda na disputa pelo Palácio do Buriti.

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Para o deputado Izalci, a reunião de Roriz e Arruda com Marconi Perillo é uma sinalização de que os tucanos estarão alinhados com os outros integrantes da oposição. ―Marconi é um dos líderes do PSDB nacional. É evidente que vamos trabalhar para que o PSDB tenha a cabeça de chapa, mas a nossa busca é pelo entendimento. Aquele que tiver melhores condições de desbancar o PT será candidato‖, afirma. Além de Roriz, Arruda e Perillo, o senador Gim Argello (PTB) participou do encontro do último sábado. O partido do parlamentar ainda está na base do governador Agnelo Queiroz, mas a ida de Gim gerou especulações. Prazo Os partidos políticos têm até 30 de junho para definirem suas candidaturas e coligações para as eleições. As decisões são oficializadas durante as convenções partidárias, que devem ocorrer de 10 a 30 de junho.

Fonte: Portal Guardian Noticias - 27/01/2014 - - 18:22:58

Eleições 2014

Arruda, Roriz e Gim e a união improvável Por João Zisman

As especulações em torno de uma formação de chapa majoritária composta por José Roberto Arruda,

Liliane Roriz e Gim Argello, onde esses concorreriam respectivamente a governador, vice-

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governadora e senador, caiu no front político do Distrito Federal como uma bomba que não explodiu,

ou seja: não produziu o efeito necessário para alcançar o impacto de ―fato novo‖ no ambiente político.

A composição da suposta chapa, apela para uma união forjada pelo saudosismo que a própria

história recente do DF é capaz de desconstruir. Arruda, Roriz e Gim encontram-se, há muito, em

pólos distantes. O ex-governador Roriz já sentiu na boca o gosto amargo do ―afastamento‖ de Arruda

e Gim, apesar de ser o grande responsável pela criação política de ambos. O tempo não parou em

1998 ou mesmo em 2002, onde todos estavam juntos e misturados. Os acontecimentos da pré-

campanha e da campanha de 2006 deixaram até hoje feridas abertas, que somadas ao episódio da

cassação do mandato de senador do ―Chefe‖ Roriz, e a própria eclosão do escândalo da ―Caixa de

Pandora‖, tornam a união de Roriz, Arruda e Gim pouco provável. ...

Outro aspecto que põe em descrédito a formação da chapa em questão, é o arranjo partidário

proposto. O PR de Arruda, assim como o PTB de Gim estão absolutamente comprometidos com o PT

da Presidente Dilma, que por sua vez, tem em Agnelo Queiroz seu principal parceiro e único

candidato a apoiar no âmbito local. É difícil Imaginar que as principais lideranças nacionais desses

dois partidos venham colocar em risco a firme e proveitosa aliança nacional com o PT, apresentando

uma chapa contrária a do governador Agnelo.

A inclusão do PRTB do ex-governador Roriz nessa composição passaria ainda pelo crivo do

presidente da sigla no DF, o ex-senador Luiz Estevão, que de acordo com o que se comenta no meio

político local, não morre de amores por Arruda, muito menos nutre por ele qualquer simpatia.

Avaliados esses pormenores, ainda é de se estranhar que a orquestração dessa chapa se dê,

segundo matéria do Jornal Opção, pela batuta do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).

Natural seria que Perillo viesse ajudar a construir uma solução em que o seu partido, encabeçasse a

chapa, no entanto, segundo o semanário Goiano, o PSDB sequer é citado, a despeito das pré-

candidaturas de Luiz Pitiman, Izalci Lucas e Márcio Machado.

Por fim, fica no ar a seguinte pergunta: o que o presidenciável Aécio Neves acha disso tudo?

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Na Varanda

As nossas críticas incomodam políticos e instituições Por Edson Sombra

Não esqueçam: a tecnologia e principalmente a internet estão transformando o mundo

Na era virtual que atingiu a minha geração, desacostumada com avanços tecnológicos e científicos,

essa evolução incomoda mais, por não terem inteligência suficiente para aprender.

Já outros, se sentem incomodados por não poderem frear com suas velhas práticas, esse avanço

tecnológico que tanto lhes espoem publicamente. Isso graças a internet. ...

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Com a aproximação das eleições, alguns políticos do Distrito Federal, retrógrados, acostumados a

práticas não ortodoxas partem para o tudo ou nada. O que eles querem é voltar ao poder. E para

voltar, usam velhas técnicas. A contratação de arapongas, a confecção de dossiês e o oferecimento

de dinheiro para aqueles que se dispõem a falar bem deles, claro.

Para alguns que não aceitam participar do jogo criminoso, surge uma nova tática, e dela fazem parte,

a CALUNIA, a DIFAMAÇÃO e AMEAÇAS.

Isso já vem acontecendo.

Em uma recente reunião, um desses políticos com a ira que é marca registrada de sua

personalidade, fez insinuações contra aqueles que não se curvam a seus projetos pessoais, inclusive

ao titular desse blog.

Para deixar bem claro, o indivíduo não pertence ao PT e muito menos a partidos da base do governo.

Graças a Deus e as novas tecnologias tudo foi devidamente registrado. Fonte: Redação / Edson Sombra - 27/01/2014 - - 10:17:01

Fonte: Jornal da Comunidade

Eventos podem atrapalhar trabalhos Postado por: Donny Silva 27/01/2014 19:13 em Brasília Deixe um comentário

Por ser um ano elei toral e de Copa do Mundo, os t rabalhos na Câmara Legi slat iv a

do DF podem ser compromet idos caso os distr i tais pr ior izem a campanha elei toral

e a busca por v otos. Além disso, ainda t rami tam projetos polêmicos na Casa, como o PPCUB e a LUOS

JURANA LOPES [email protected] Redação Jornal da Comunidade

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No próximo dia 3 os trabalhos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) voltam à sua normalidade e os deputados iniciam o último ano do atual mandato. A preocupação na volta do recesso é com o rendimento do trabalho da Casa, já que os distritais fecharam o ano passado com o menor número de propostas aprovadas nesta legislatura. Foram 612 proposições contra 754, em 2012, e 707, em 2011. Quase a metade (48%) é de requerimentos, moções de apoio ou concessão de título de cidadão honorário. A CLDF também aprovou em 2013 mais propostas de autoria do governo do que apresentadas pelos próprios distritais. Dos 264 projetos de lei que passaram pela Casa em 2013, 143 eram de autoria do Poder Executivo, o equivalente a 54% do total. Até mesmo governistas criticaram a condescendência da Câmara com relação ao GDF e defendem que haja mais engajamento dos deputados para debater e aprovar projetos de autoria do próprio Legislativo. Como 2014 é ano eleitoral e de quebra, ainda tem a Copa do Mundo sendo realizada no Brasil, a expectativa é de que os distritais dediquem ainda menos atenção às atividades legislativas, passando mais tempo à procura de votos. Para a líder do governo na Câmara, a petista Arlete Sampaio, 2014 será um ano difícil, pois as eleições tendem a atrapalhar as votações em plenário. ―A maioria dos colegas vão disputar as eleições, então isso acaba prejudicando. Vamos trabalhar para conseguir reunir o número de deputados necessários em plenário para aprovar os projetos. Vai ter horas em que será necessário que os deputados diminuam o ritmo da campanha e venham votar. Todo ano eleitoral acaba sendo muito complicado em relação à dinâmica da Casa‖, explica. Segundo a deputada, os projetos mais polêmicos a serem aprovados e que ainda estarão em pauta em 2014 são o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB) e a Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS).

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Foto: Alan SantosPara Chico Vigilante, a votação da LUOS e PPCUB não pode passar deste ano

Os dois projetos são polêmicos e já estão em discussão há muito tempo. A LUOS determina o uso específico que poderá ser dado aos terrenos no DF. A Lei apontará as especificações que uma edificação pode ter de acordo com o uso que será feito do imóvel, além de determinar os tipos de construções e atividades permitidas nas áreas urbanas do DF. Já o PPCUB orienta os cidadãos e o poder público com normas que preservam os princípios básicos do Plano Urbanístico de Brasília, influenciando toda a área tombada nas regiões administrativas do Plano Piloto, Sudoeste e Octogonal, Cruzeiro e Candangolândia. De acordo com o deputado Chico Vigilante (PT), líder do bloco PT/PRB, a votação do PPCUB e da LUOS não pode passar deste ano. ―Eu acredito que esses dois projetos são de extrema importância para o Distrito Federal e devem ser resolvidos, ou seja, votados o quanto antes. Brasília tem que entrar na legalidade e a aprovação do PPCUB e da LUOS são essenciais para que isso ocorra. Claro que temos que produzir mais, debater mais, a sociedade deve se debruçar sobre os projetos, pois assim iremos conseguir chegar a um consenso‖, defende. Além desses projetos, Vigilante informa que vai lutar para que sua proposta de criação de postos de gasolina em supermercados e shoppings seja aprovada. ―Se esse projeto, que é de minha autoria, for aprovado, haverá mais concorrência e o brasiliense pagará mais barato pela gasolina que utiliza‖, destaca. Sobre as eleições, o petista espera que haja um grande comprometimento por parte dos colegas para que a busca por votos não atrapalhe os trabalhos na Câmara Legislativa.

Foto: Gabriel AzevedoA deputada Celina Leão destaca que os eventos vão exigir fiscalização de

recursos

Cristiano Araújo (PTB), líder do bloco PTB/PP/PR, acredita que a LUOS e o PPCUB sejam votados até o final do ano. Por conta de algumas questões judiciais, a aprovação do PPCUB é a que deve demorar um pouco mais, segundo ele. Apesar de 2014 ser um ano eleitoral, o parlamentar tem boas expectativas para os trabalhos da Casa. ―Apesar das eleições, acho que os trabalhos na Câmara não terão prejuízos, pois não deixaremos de aprovar projetos que sejam importantes para a cidade. Além disso, este será um ano mais de consolidação de projetos e não de criação. O foco dos deputados é o ano eleitoral e isso é um processo normal que ocorre desde a existência da Câmara Legislativa‖, afirmou Araújo.

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Segundo semestre será mais agitado com as eleições Na visão da distrital Celina Leão (PDT), 2014 será um ano muito agitado, de grandes mudanças e bastante discussões. ―A minha expectativa é grande, temos que fazer um grande debate em cima da LUOS e do PPCUB, pois são projetos polêmicos e que a sociedade ainda não está totalmente por dentro. Além disso, eu particularmente, espero que haja mais independência da Câmara Legislativa, pois no ano passado votamos mais projetos do governo que projetos de autoria dos próprios deputados. Espero que essa situação mude, pois o Legislativo local não pode ser subordinado ao Executivo, isso pega até mal para os próprios parlamentares‖, ressalta. Segundo a parlamentar, as eleições podem até atrapalhar o trabalho da Casa, mas ela acredita que se isso ocorrer será somente no segundo semestre, período em que as campanhas políticas são mais intensas. ―Este será um ano de muita luta e teremos que fiscalizar muito mais os recursos públicos, já que teremos a Copa do Mundo e isso já é desculpa para contratar gente de maneira ilícita, que no fim trabalharão como cabos eleitorais durante a campanha‖, analisa.

Fonte: Redação com informações do Blog Rota de Segurança - 28/01/2014 - - 00:15:51

Opinião do blog

PMs prometem parar policiamento. Fala-se em uma paralisação por 24 horas

A categoria que caminhou até agora sem a participação de entidades representativas, corre riscos.

Uma das reivindicações dos policiais militares e bombeiros militares é a equiparação salarial com as

outras categoria da Segurança Pública. Afirmam que praças da PMDF e do Corpo de Bombeiros são

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os que recebem o menor salário entre os órgãos da segurança pública.bEnquanto isso, a crise na

segurança pública nos assusta.

Cartazes incentivando o movimento conhecido com "Operação Tartaruga" foram espalhados pelas

ruas do Distrito Federal desde sábado passado. Tudo pago com recursos dos próprios bolsos dos

praças PMs e BMs. Nenhuma associação se propôs a ajudá-los. ...

O GDF que até hoje afirmava que não existia a "Operação Tartaruga", e sim, um pequeno movimento

de alguns, que pretendem concorrer às próximas eleições, e tentam conquistar eleitores usando a

Segurança Pública como trampolim, hoje mudou o discurso.

Policíais só atendem ocorrências consideradas graves e não ultrapassam a velocidade da via.

Enquanto isso, os delinquentes tomam conta das ruas. A falta de ação efetiva de policiais militares

nas ruas, afeta consideravelmente a vida do brasiliense.

O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, diz que ainda é cedo para avaliar se houve efetivo

aumento da violência, em comparação com o mesmo período do ano passado. Afirma que o número

de homicídios, latrocínio, roubo e sequestro relâmpago caiu no ano de 2013, mas admite que a

redução no número de apreensões de armas pela PM, pode ter influenciado no aumento da

criminalidade. Só ele não quer enxergar.

A tropa continua insatisfeita, e promete radicalizar o movimento com a Operação Tartaruga até a

Copa do Mundo.

Sandro Avelar explica, que está acompanhando o movimento dos PMs, ele acredita que o comando-

geral da PM também está atento ao movimento e ao aumento da criminalidade.

Além de Outdoors nas ruas, os PMs pretendem espalhar faixas, cartazes e distribuir panfletos nos

pontos mais movimentados de todo Distrito Federal.

Enquanto o interesse de dialogar não chega, vemos chacinas, latrocínio (roubo seguido de morte),

homicídios, tráfico de droga, sequestro relâmpago, assaltos a bancos, a pessoas, postos de

combustíveis, lanchonetes, comércio, residências e até o surgimento da quadrilha da marcha a ré.

Esse é o quadro da violência vivido diariamente pelo brasiliense. Só neste fim de semana ocorreram

12 assassinatos no Distrito Federal.

Mas, Policiais e Bombeiros correm um grande risco, serem alvos dos pseudos milagreiros na tentativa

de induzi-los e conduzi-los a uma paralisação total, quando certamente perderão o apoio daqueles

que até agora se mantiveram ao seu lado. A população.

Não se deixem usar. Fiquem todos com Deus.

Rodoviários prometem cruzar os braços às 0h desta quarta-feira

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Postado por Do Cafezinho

JAN28

Paral isação de motoristas e cobradores das empresas Pionei ra, Satél i te, Cidade

Brasí l ia e Planeta v ai afetar cerca de 350 mil usuários

Os rodoviários do Transporte Público do Distrito Federal, ligados ao Grupo Constantino, irão paralisar

os serviços a partir de 0h desta quarta-feira, em protesto ao não pagamento das indenizações

trabalhistas aos funcionários. A paralisação tem previsão de durar 24 horas. O Grupo, que mantém

atividades em seis Regiões Administrativas, possui atualmente a maior frota em circulação do DF. As

empresas Pioneira – vencedora da licitação da bacia 2 – Planeta, Satélite e Cidade Brasília fazem

parte do grupo. Cerca de 350 mil passageiros serão prejudicados.

A paralisação é apoiada e acompanhada pelo Sindicato dos Rodoviários. As regiões afetadas são:

Ceilândia Norte e Sul, Setor ―O‖, P Sul, Taguatinga Sul, Gama, Santa Maria, São Sebastião e

Paranoá. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, as empresas do Grupo Constantino alegam

falta de recursos financeiros para pagar as rescisões trabalhistas dos rodoviários. O sindicato diz

ainda que cerca de 70 trabalhadores foram demitidos, não receberam seus direitos e não estão

recebendo salários.

Segundo nota divulgada pelo sindicato, uma parte dos funcionários do grupo foi demitida e receberam

parcialmente os seus direitos – que foram pagos com recursos do governo, após decisão do Tribunal

de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), que determinou que as parcelas que

deveriam ser pagas pelo governo ficaram descobertas e as empresas se recusam a discutir uma

saída para o problema.

O Grupo Constantino foi procurado pela reportagem do Jornal de Brasília, e disse não ter

conhecimento sobre a paralisação. O sindicato garante que nenhum veículo das empresas saíra das

garagens.

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Sem ônibus, o metrô vira a alaternaiva para os usuários que dependem do Transporte Público. A

Companhia do Metropolitano do DF deve definir até o fim do dia se haverá reforço na quantidade de

trens que circulam em Ceilândia e Taguatinga, que são as únicas cidades atendidas pelo grupo que

contam com este meio de transporte.

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) afirmou que não foi notificado pelo sindicato sobre

a paralisação.

Problema pode atrasar entrega de ônibus

Cerca de 1,2 mil trabalhadores do Grupo constantino aguardam a demissão para ingressar nas novas

empresas do Transporte Público. De acordo com o sindicato dos Rodoviários as empresas mais uma

vez alegaram falta de recursos para efetivar estas demissões. Com os trabalhadores ainda

vinculados as empresas antigas, as novas operadoras não poderão contratá-los.

O GDF prevê a renovação da frota até o final do mês de fevereiro, mas a entrega dos veículos pode

atrasar com este impasse. O DFTrans não acredita que a renovação da frota deva ultrapassar o limite

previsto.

Em nota, o sindicato afirma que ―(…) tentou insistentemente uma saída negociada para esse

impasse, mas não obteve êxito. As empresas têm ameaçado os trabalhadores com demissão com

justa causa, o que configura um absurdo. O sindicato entrou com uma ação pedindo o bloqueio dos

bens das empresas, mas ainda não há decisão.‖

O sindicato informou que inicialmente a paralisação afeta apenas as empresas do grupo.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

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Fonte: Portal G1 DF - 28/01/2014 - - 07:48:27

Serviços Públicos no Distrito Federal

Começam obras em viaduto onde 2 morreram afogados após chuva no DF Começam nesta segunda-feira (27) as obras de alargamento da rede pluvial do viaduto da QNN 5/7

de Ceilândia, no Distrito Federal, onde duas pessoas morreram afogadas em um prazo de três meses

após alagamentos provocados pela chuva.

Com custo estimado em R$ 1,7 milhão, o serviço deve ser concluído em até 70 dias. A região vai

permanecer interditada durante o período. ...

Equipes da Novacap estiveram no local na sexta, fazendo o levantamento topográfico e finalizando o

projeto. A previsão é de que haja troca da tubulação de 1,2 metro por uma de 1,5 metro, com

extensão de um quilômetro, para permitir maior vazão da água das chuvas. A área recebe o

escoamento proveniente de quatro ruas. Moradores afirmam que os bueiros construídos no local não

são suficientes.

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O secretário de Obras, Davi de Matos, afirmou que depois a morte da menina Geovana Moraes

Oliveira, em outubro do ano passado, foram feitos a limpeza dos bueiros e um projeto para expansão

da rede pluvial. Segundo ele, a previsão era de que a construção tivesse início após o período de

chuva. A morte do jovem Manoel Silva Júnior na última semana fez com que o governador Agnelo

Queiroz determinasse o bloqueio do acesso ao viaduto.

Mortes

Na noite de terça-feira (21), um jovem de 20 anos morreu afogado depois que o veículo onde ele

estava foi tomado pelas águas da chuva.

Manoel Silva Júnior estava em um carro com mais duas pessoas, que conseguiram nadar e se

salvaram. Policiais militares tentaram reanimá-lo por quase 18 minutos, sem sucesso.

No dia 8 de outubro, a estudante Geovana Moraes Oliveira morreu depois que o ônibus escolar onde

ela estava ficou preso em meio à água. Outras três crianças ficaram feridas. O veículo transportava

de 20 a 25 crianças e apresentou um defeito mecânico.

Protesto fecha acesso ao lixão do DF e forma fila de 43 caminhões Postado por Márcio Poli

JAN27

Grupo diz não ter recebido benef ício mensal , repassado pelo gov erno.

G1 procurou Secretaria de Desenvolvimento Social e aguarda retorno.

Isabella FormigaDo G1 DF

Fila de caminhões que se formou na

entrada do Lixão da Estrutural, no DF, após protesto (Foto: TV Globo/Reprodução)

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Um grupo de catadores fechou na manhã desta segunda-feira (27) o acesso de caminhões ao Lixão

da Estrutural em protesto contra o não recebimento de um benefício do GDF. Com isso, 43

caminhões formaram uma fila de 1,5 quilômetro na porta do local por volta de 13h.

Catadores conferem se nome está na

lista de beneficiados pelo GDF (Foto: Isabella Formiga/G1)

De acordo com os catadores, o benefício é de R$ 300 e não contemplou todos os trabalhadores.

OG1 entrou em contato com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda,

responsável pelo repasse, e aguarda retorno. A funcionária do órgão que trabalha no Centro de

Referência de Assistência Social da região disse não estar autorizada a passar informações sobre o

assunto.

O caminhoneiro Ivanildo Mendes disse que transporta cerca de 80 toneladas de lixo por dia e que a

orientação da empresa é que ele espere o fim do protesto no local. Sem a entrega do material, ele

pode deixar de receber R$ 720.

Já o presidente da Coopercoleta Ambiental, João Lima, a categoria aguarda um retorno da pasta.

―Esperamos o governo para pelo menos negociar, dar uma posição‖, disse.

O catador Adairton Teixeira disse que até o ano passado os trabalhadores recebiam anualmente R$

400 do GDF. ―Esse ano o governo decidiu dar R$ 300 por mês para uns e para outros, não. Só 300

receberam, somos 4 mil. Não vamos sair daqui até o governo aparecer.‖

Triagem

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou em junho do ano

passado que destinaria R$ 21,3 milhões para a instalação de 12 centrais de triagem e a capacitação

de 2.160 catadores do DF. O objetivo da ação era elevar a renda média mensal dos trabalhadores de

R$ 400 para R$ 720 em três anos.

De acordo com o BNDES, 98% das 2,4 mil toneladas coletadas diariamente no Distrito Federalsão

aterrados no Lixão da Estrutural e os 2% restantes são encaminhados para a reciclagem pelos

catadores. No entanto, a maioria das 33 cooperativas do DF não tem estrutura física para realizar a

triagem dos resíduos coletados.

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A capacitação dos catadores envolvia a realização de triagem, classificação, prensagem,

comercialização e gestão de empreendimentos coletivos.

Fonte: G1 DF

Fonte: Diário do Poder - 28/01/2014 - - 07:41:05

Mordomia no Distrito Federal

Privilegiados ocupam 33 imóveis funcionais

Localizados em áreas valorizadas, apartamentos funcionais são ocupados em troca de uma ninharia

Com dificuldades para acomodar todos os alunos matriculados na rede pública por falta de escolas, o

governo do Distrito Federal mantém há anos 33 imóveis funcionais para abrigar um seleto grupo de

servidores, inclusive militares. Só no Setor de Mansões Dom Bosco, área valorizada de Brasília, são

oito casas. No bairro vizinho, o Lago Sul, outras duas belas casas. Há também 18 apartamentos na

Asa Sul.

Ocupante do imóvel funcional paga mensalmente um milésimo do valor da casa, segundo decreto de

2002, do ex-governador Joaquim Roriz. ...

Um dos servidores que conquistou o direito de morar no Setor de Mansões Dom Bosco é assessor

técnico de mudas do Jardim Botânico.

Casa funcional na QI 11 no Lago Sul está avaliada em R$8,5 milhões. O aluguel de cada uma das 8

casas na SMDB pode chegar a R$18 mil.

28/01/2014

Corrupção vai custar caro às empresas

Amanhã, entra em vigor a norma que pune as instituições privadas envolvidas em fraudes contra o setor público. Entre as sanções estão o confisco de 20% do faturamento bruto e a suspensão definitiva das atividades

CAMILA COSTA » ANA POMPEU

Entra em vigor amanhã a lei anticorrupção (Lei Federal nº 12.846/2013), que alcançará o caixa das empresas envolvidas em práticas ilícitas. Até então, as instituições privadas suspeitas de participação em esquemas de desvio de dinheiro público escapavam praticamente ilesas. Elas demitiam os empregados denunciados por fraude em licitação ou suborno de um agente do Estado, emitiam uma declaração pública, na qual repudiavam as ações, e seguiam tocando os

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negócios. Agora, perderão 20% do faturamento bruto e correrão o risco de ter a atividade encerrada. A responsabilização vai de funcionários a donos de empresas, chegando até aos famosos laranjas, sem considerar se houve dolo ou culpa. De acordo com estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), por ano, entre R$ 50 bilhões e R$ 84 bilhões, o equivalente a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), são perdidos para a corrupção. Embora tenha sido aprovada e sancionada em agosto do ano passado, a lei anticorrupção precisa ser regulamentada, tarefa sob responsabilidade da Controladoria-Geral da República. As regras de aplicação da lei deverão ser publicadas no Diário Oficial da União de amanhã. Hoje, apenas Tocantins está preparado para pôr em prática as regras, entre elas a de aplicação da multa. O Governo do Distrito Federal (GDF) espera a edição do decreto federal para detalhar a aplicabilidade da lei na capital. Atualmente, o GDF resolve situações de corrupção por meio de declarações de inidoneidade, o que impede a empresa envolvida de renovar ou fazer contratos com órgãos da administração pública. ―A principal mudança é a responsabilização jurídica, dita como objetiva. Independentemente de provar quem cometeu o ato ilícito, quem pagou a propina, a companhia será punida. E o importante serão as penas, as severas multas, algo inédito no Brasil, que vão doer no bolso do empresário‖, explicou a secretária de Transparência do DF, Vânia Vieira. Boa parte das grandes empresas no DF tem como principal cliente o setor público. Desde a edição da lei, em 2013, já se prepararam para as mudanças. Entre elas está a CTIS, do ramo de eletrônicos e informática, cuja maior fatia do faturamento tem origem em contratos com o governo. ―Trabalhamos muito com licitação e desde 2013 temos um manual de boa conduta que já foi atualizado com as novas regras da lei. Além disso, trabalhamos com grandes parceiros internacionais que exigem esse tipo de conduta‖, disse o diretor executivo jurídico da rede, Alexandre Pinheiro. A nova legislação aglutina punições previstas nas leis de improbidade administrativa, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do Código Civil. Para o presidente da ONG Contas Abertas, Gil Castelo Branco, a lei moderniza o que há de punições, hoje, como a Lei das Licitações (nº 8.666/1993). ―A corrupção é uma via de mão dupla, mas o foco era apenas o funcionário que cometia a ação. A empresa afastava, dizia que não concordava com aquilo e pronto. Agora, terá punições mais amplas‖, destacou. Novas regras Algumas mudanças impostas pela lei anticorrupção » A empresa que não agir dentro das regras poderá perder bens, ter as atividades supensas, além de ser excluída do recebimento de incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público. » Administrativamente, as empresas poderão ser penalizadas com multa de até 20% do faturamento bruto. Quando não for possível esse cálculo, a multa poderá variar de R$ 6 mil a R$ 60 milhões. » Prevê atenuantes de penas às empresas que tenham mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta (política de compliance). » Possibilidade de celebração do chamado acordo de leniência com empresas que colaborarem ativamente nas investigações de irregularidades, o que poderá isentá-las de determinadas sanções e reduzir o valor de multas.

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28/01/2014

Reunião com empresários

Chamados genericamente de rolezinhos, os encontros em shoppings de várias cidades do país, alguns feitos de forma pacífica e outros com registro de tumultos e protestos, levaram o governo federal a receber empresários do setor em uma reunião marcada para amanhã. Apesar da disposição em ouvir as queixas dos lojistas, dificilmente o Planalto se mobilizará para cuidar do problema. A avaliação é de que, como o encontro foi solicitado pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, cabe ao governo escutar o que eles têm a dizer, sem a obrigatoriedade de propor soluções ou engajar-se em algum plano previamente desenhado pelos varejistas. Enquanto isso, os centros comerciais monitoram as redes sociais para lidar com futuras manifestações. O próximo rolezinho marcado em Brasília deve ocorrer no sábado, no Shopping do Gama — palco de um protesto no último fim de semana. A administração do local se reuniu ontem com o departamento jurídico para estudar soluções. Os advogados analisam se é possível acionar a Justiça para obter uma liminar impedindo a entrada de manifestantes, assim como alguns centros comerciais de São Paulo fizeram. Outra medida aventada pelo shopping é processar os organizadores do último encontro, que, segundo o estabelecimento, resultou em prejuízo de R$ 1 milhão. (Renata Mariz e Grasielle Castro)

28/01/2014

27 boates notificadas pelo Procon

Casas noturnas de Taguatinga, Plano Piloto e Núcleo Bandeirante infringem normas estabelecidas após a tragédia na boate Kiss

THAÍS PARANHOS » FLÁVIA MAIA

Um ano após o acidente na boate Kiss, que deixou 242 mortos em Santa Maria (RS) e chocou o país, casas noturnas do Distrito Federal insistem em descumprir regras de segurança. Em blitz do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF), 27 estabelecimentos foram notificados por não cumprirem as determinações estabelecidas pela Portaria Santa Maria, criada oito meses depois da tragédia pelo Ministério da Justiça (veja O que diz a lei). A operação do Procon-DF teve início em 23 de janeiro e seguirá nos próximos meses em todo o DF. Os servidores do órgão visitaram casas noturnas do Plano Piloto, de Taguatinga e do Núcleo Bandeirante. As notificadas não apresentaram informações sobre a validade do alvará e a capacidade máxima da casa nos panfletos e nos cartazes de divulgação do espaço ou nas paredes do local. Os proprietários terão 10 dias para se adequarem às regras, caso contrário poderão ser multados e até serem obrigados a fechar as portas. O diretor-geral do Procon-DF, Todi Moreno, informou que o órgão vai continuar cumprindo o papel de fiscalização. ―Se as empresas não apresentarem a documentação necessária dentro do prazo, vamos interditar os estabelecimentos. Não adianta ficar procurando o culpado depois

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que a tragédia acontecer‖, avisou. As blitzes do órgão continuarão nos próximos dias, desta vez em regiões mais afastadas do Plano Piloto. Perigo Além do Procon-DF, o Corpo de Bombeiros afirmou fazer vistorias nas casas noturnas. No entanto, passado o choque inicial da tragédia, as visitas voltaram ao ritmo normal e muitas casas permaneceram abertas sem cumprirem as normas. O major Eduardo Luiz Gomes informou que, após o acidente na boate em Santa Maria, a quantidade de denúncias recebidas pela corporação aumentou consideravelmente. ―Logo depois da tragédia, recebíamos uma média de 50 ligações por dia. Para nós, isso é bom porque vamos direto ao problema. Mas hoje estamos com uma média de cinco denúncias‖, contou. O Corpo de Bombeiros não informou o número total de estabelecimentos vistoriados até ontem. Dados parciais apontam que a corporação visitou 80 casas noturnas em 2013. Uma das principais irregularidades cometidas pelos proprietários das casas noturnas é ter licença e alvará de funcionamento vencidos. De acordo com o major Luiz, outro grave problema é a falta de portas de saída. ―Se você tem um subsolo com capacidade para mais de 50 pessoas, deve haver duas saídas, caso contrário o local precisa ser fechado‖, explicou. A corporação também não informou quantos estabelecimentos foram notificados ou lacrados. Em 2013, a Agência de Fiscalização (Agefis) também fez visitas aos estabelecimentos. O número de ações foi intenso logo após a tragédia, quando 123 locais foram visitados e 33, interditados. Até outubro, 99 autos de infração foram emitidos e 71 de interdição, apenas 38 a mais em oito meses de trabalho. Memória Sequência de erros O incêndio que matou 242 pessoas na boate Kiss, em Santa Maria (RS), ocorreu na madrugada de 27 de janeiro de 2013. O fogo teria começado após um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira acender fogos de artifício no local. As faíscas atingiram a espuma do isolamento acústico da casa noturna e as chamas se alastraram rapidamente. Uma fumaça preta tomou conta do local e intoxicou frequentadores. Os músicos não tinham autorização para fazer o show pirotécnico. De acordo com informações policiais, a capacidade da boate era de 691 pessoas, mas estava superlotada: entre 900 e 1 mil clientes entraram. A casa também não tinha alvará de funcionamento, vencido desde 2012, conforme informou o Corpo de Bombeiros da região. A maioria das vítimas morreu por asfixia, de acordo com o laudo. Só havia uma porta para entrar e sair do espaço. Um ano depois, os indiciados pelo incêndio não foram julgados e estão em liberdade. Alguns sobreviventes da tragédia continuam em tratamento devido à inalação da fumaça tóxica. O que diz a lei Oito meses após a tragédia de Santa Maria, o Ministério da Justiça anunciou a criação de uma portaria que trata sobre o alvará de funcionamento dos estabelecimentos em todo o Brasil. De acordo com a norma, os espaços de lazer, cultura e entretenimento devem informar ao consumidor os alvarás de funcionamento, contendo as datas de validade e a capacidade máxima de pessoas no local. Caso seja descumprida a medida, o comércio fica passível de multa. As punições podem chegar a R$ 6 milhões. A determinação da pasta tem o objetivo de dar transparência às relações de consumo e proteger a saúde e a segurança dos usuários dos estabelecimentos. Conforme a portaria, as informações deverão ser fixadas em áreas visíveis e serão claras para o consumidor.

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28/01/2014

Dirceu recorre ao Supremo contra decisão da VEP

DIEGO ABREU

Na expectativa de ser autorizado a trabalhar fora da cadeia, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu recorreu ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra decisão da Vara de Execuções Penais (VEP) do DF, que, na sexta-feira, suspendeu a possibilidade de benefícios externos ao petista por até um mês. No ofício apresentado à Corte, a defesa do condenado no julgamento do mensalão pede prioridade na análise do caso, sob o argumento de que a revogação da ordem é urgente pelo fato de Dirceu ser idoso e estar preso. O juiz da VEP Mário José de Assis Pegado fixou o prazo de 30 dias, contados de 24 de janeiro, para que a Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) investigue o suposto uso de telefone celular por Dirceu no Complexo Penitenciário da Papuda. Inicialmente, a Sesipe havia arquivado a apuração sem o consentimento da Justiça. O magistrado, então, determinou a reabertura do inquérito e fixou que, enquanto a investigação não for concluída, o ex-ministro ficará impedido de receber benefícios, como o de trabalho externo. José Dirceu aguarda, desde dezembro, a VEP apreciar o pedido de autorização para trabalhar na biblioteca do escritório do advogado José Gerardo Grossi, no Setor Bancário Sul, com salário de R$ 2,1 mil. Preso desde novembro em regime semiaberto na Papuda, o petista desistiu da primeira proposta de emprego que lhe foi feita, para ganhar R$ 20 mil como gerente-administrativo do Hotel Saint Peter. O advogado de Dirceu, José Luis Oliveira Lima, argumenta que a suspensão dos benefícios é ilegal por se basear, segundo ele, em uma denúncia falsa. O defensor observou que o Governo do Distrito Federal concluiu pela ―absoluta falta de materialidade do fato sugerido‖ pela nota publicada no jornal Folha de S. Paulo que noticiou que o ex-ministro teria conversado ao telefone com o secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Correia. ―Não se pode permitir adoção de decisão cautelar que prejudique os direitos do cidadão com base em notas de jornal cuja veracidade foram repudiadas pelas investigações da administração pública‖, destaca a defesa de Dirceu. Caberá ao ministro Ricardo Lewandowski, que exerce interinamente o cargo de presidente do Supremo durante as férias do ministro Joaquim Barbosa, decidir se atende a petição apresentada pelo petista. Se Lewandowski abrir mão de decidir o pedido, ficará a cargo de Joaquim Barbosa bater o martelo. Ele volta das férias na próxima semana. R$ 2,1 mil Valor do salário mensal que o ex-ministro receberá no escritório de advocacia em que trabalhará

Por Lauro Jardim - 6:02 \ Partidos

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Do outro lado do mundo, deputado petista procura empresários e amigos do partido para fazer doações em favor de Delúbio

Contando com a generosidade dos companheiros

A fidelidade petista aos mensaleiros atravessa o mundo. Vicente Cândido está na Nova Zelândia

dividindo-se basicamente entre duas tarefas: ser aprovado no curso de inglês em que se matriculou e

angariar recursos para Delúbio Soares, que deve 466 888 reais ao erário, segundo o STF.

Do outro lado do mundo, Vicente Cândido está disparando telefonemas e pedindo doações para

filiados ao PT, sindicalistas e, lógico, empresários amigos da companheirada. Cândido tem uma

estratégia: a cada contato, pede ao generoso interlocutor que consiga convencer outras quatros

pessoas a coçar o bolso e depositar na conta de Delúbio.

28/01/2014

Barbosa quer políticos corruptos no ostracismo

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou ontem que condenados por corrupção merecem o ―ostracismo‖, e não espaço nas páginas de jornais. Em Londres, onde participará de compromissos ao longo desta semana, o ministro reagiu às críticas que recebeu do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), condenado no julgamento do mensalão, que deverá ter a prisão decretada na semana que vem, quando Barbosa retornar da Europa. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, João Paulo disse que o presidente do STF fez uma ―pirotecnia para ter mais dois minutos de repercussão‖ ao não expedir o mandado de prisão dele, antes de entrar de férias. O parlamentar criticou o fato de o magistrado ter lhe causado ―constrangimento‖ e mencionou que falta ―civilidade, humanidade e cortesia‖ a Joaquim Barbosa. O ministro observou que não dialoga com réus. ―Esse senhor foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal, pelos 11 ministros do STF. Eu não tenho costume de dialogar com réu. Eu não falo com réu. Não faz parte dos meus hábitos nem dos meus métodos de trabalho ficar de

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conversinha com réu‖, afirmou. Joaquim Barbosa aproveitou para criticar a imprensa. ―Eu tenho algo a dizer: acho que a imprensa brasileira presta um grande desserviço ao país ao abrir páginas nobres a pessoas condenadas por corrupção. Pessoas condenadas por corrupção devem ficar no ostracismo. Faz parte da pena (…) A imprensa tem de saber onde está o limite do interesse público‖, frisou. Sem mencionar o mensalão, o chefe do Poder Judiciário acrescentou que se tem verificado no país a ―glorificação‖ de sentenciados. ―No Brasil, estamos assistindo à glorificação de pessoas condenadas por corrupção à medida em que os jornais abrem as páginas a essas pessoas como se fossem verdadeiros heróis.‖

“Esse senhor (João Paulo Cunha) foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal, pelos 11 ministros do STF. Eu não tenho costume de dialogar com réu” Joaquim Barbosa, ministro do STF

(Editoria Política)

28/01/2014

O impacto da corrupção e as eleições :: MARCELLO

TERTO

Presidente da Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal

A dignidade humana é um conceito aberto e plural, dotado de um conteúdo mínimo que tem como referência o ser humano como um fim em si mesmo, e não como mero instrumento para a realização de metas coletivas utilitaristas ou projetos pessoais. Traz em si a ideia de que o Estado existe para servir os indivíduos como seres humanos que são. Não é o que denuncia, infelizmente, o caso da Penitenciária de Pedrinhas, no Maranhão, e de tantos outros presídios Brasil afora. Nesses estabelecimentos, práticas sanguinolentas e desumanas denunciam a nossa cupidez, apatia social e, sobretudo, a omissão política e administrativa das estruturas de poder responsáveis pelos destinos do progresso não apenas econômico — e até nisso caminhamos mal no momento —, mas social e cultural dos brasileiros. Na atualidade, um governo não é legítimo só pela obediência à forma como alcança a sua posição, mas, sobretudo pelo que faz ou é capaz de realizar para os seus governados. Quando perde a legitimidade, os acordos se quebram e produzem consequências indesejáveis, provavelmente a tirania, a revolução, a cisão ou qualquer outra forma de ruptura que põe em risco os valores fundamentais e universais, a começar pela dignidade humana e seus valores intrínsecos — a vida, a liberdade, a intimidade, a segurança. Corremos esse risco, porque o Brasil está entre os países mais corruptos, com base em dados de percepção de abusos de poder, acordos clandestinos, superfaturamentos e subornos nos setores públicos.

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Tudo isso é ainda fruto da baixa eficácia das leis brasileiras, que favorece a corrupção, gera redução do escore de eficiência e assim impacta de forma geral sobre indicadores sociais importantes, com destaque para a educação, a saúde, a segurança e a Justiça, os dois últimos diretamente relacionados às decapitações no Maranhão. Estudo publicado no número 41 da Revista Planejamento e Políticas Públicas (PPP), editada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que, do ponto de vista do combate à corrupção, o país deve considerar pelo menos três fatores: ambiente burocrático/organizacional, qualidade da participação popular e convergência entre leis e demandas sociais. E o país anda mal em todos esses aspectos. A corrupção tende a aumentar o investimento público, mas deteriora sua qualidade e retornos sociais com maior ineficiência. Assim, se a corrupção dobrasse em um estado tecnicamente eficiente, resultaria na redução grave do bem-estar da população. Logo, têm razão aqueles que defendem ser a corrupção a base de todas as mazelas sociais. Entretanto, não se combate a corrupção vivendo de aparências e sob um modelo de atuação pública que nega a realidade e institucionaliza esse mal. É preciso investir na estruturação e controle de funções estratégicas e no imenso potencial que o país tem para crescer de forma sustentável, transparente, responsável e racional. A começar pela discussão séria dos problemas, sem negar-lhes a existência, pela melhoria da educação da população e pelo fortalecimento do aparato legal e institucional, concluímos que o melhor cenário é investir em ética, não apostar na impunidade que produz o estado de terror que atemoriza não só os maranhenses, mas todos nós que dependemos de ações estatais para vivermos dignamente e felizes. A tempo: em época de eleições democráticas, o povo pode começar essa revolução sem decapitar literalmente ninguém ou qualquer outra espécie de violência. O uso consciente do voto é a forma civilizada capaz de eliminar ou diminuir a influência dos agentes públicos fomentadores da nossa triste realidade. Façamos a nossa parte.

28/01/2014

PT quer lançar Dilma em fevereiro

BRASÍLIA - O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse ontem que o partido lançará a pré-candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição em 10 de fevereiro, dia em que a sigla comemora 34 anos. "Nossa proposta é transformar o dia 10 de fevereiro, que é o aniversário do PT, numa cadeia nacional para marcar o início da campanha da presidente Dilma e o início do nosso engajamento, do nosso apelo para as mobilizações sociais", afirmou.

O lançamento oficial da campanha, porém, só poderá ser feito a partir de julho, com as convenções oficiais dos partidos. Segundo o dirigente petista, haverá um ato político em São Paulo, com a participação do ex-presidente Lula, para conclamar Dilma candidata. O convite oficial à presidente será feito por Falcão no fim desta semana. "Nossa ideia é que ambos (Lula e Dilma) ou um dos dois esteja no ato em São Paulo", disse o petista.

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Ainda de acordo com o presidente do partido, os diretórios regionais devem fazer eventos que marquem as comemorações pelo aniversário da sigla e o início da campanha presidencial entre os dias 7 e 10 de fevereiro, que vão desde jantares e reuniões até bandeiraços.

Outro esforço para promover a pré-candidatura da presidente será em relação aos programas de rádio e TV do partido, que vão ao ar nos Estados do final de fevereiro a abril. O plano será traçado em reunião hoje com a participação de todos os secretários estaduais de comunicação do PT.

PT lançará Dilma como um ‗sonho de mudança‘ Josias de Souza

28/01/2014 05:20

Reunida em São Paulo nesta segunda (27), a Executiva do PT inventariou os desafios da legenda

para 2014. A prioridade ―inarredável‖ é a reeleição de Dilma Rousseff. O Datafolha informara em

dezembro que 66% dos eleitores desejam que o próximo presidente tome decisões majoritariamente

diferentes das que vêm sendo adotadas por Dilma. Atento, o PT promete ―apresentar um programa

capaz de corresponder às aspirações, reivindicações, sonhos e expectativas de mudanças da

população.‖

Em nota divulgada depois da reunião, o PT informou aos seus militantes que defender as

―realizações‖ dos governos Lula e Dilma ―é importante, mas não suficiente.‖ Agora, é preciso também

―apresentar propostas, projetos e compromissos com o futuro‖. Se o governo fosse um condomínio, o

PT diria que o futuro dos brasileiros está localizado bem perto do Éden, num lugar que os

especuladores imobiliários e a propaganda da tevê logo chamarão de Novo Éden.

Vendido como diferente, o novo paraíso é muito parecido com o anterior. Inclui quase tudo, inclusive

o PMDB e adjacências. É necessário ―ampliar as alianças e fortalecer as relações com os partidos da

base de sustentação ao governo‖. Sim, o reforço é necessário. Dilma é favorita, mas ―constitui grave

equívoco imaginar que a eleição está ganha.‖

O PT antevê uma disputa ―renhida contra forças conservadoras e ponderosas.‖ Afora o PSDB de

Aécio Neves, ameaça a felicidade do brasileiro o PSB de Eduardo Campos, que desertou do paraíso

para engrossar o coro dos que fazem ―terrorismo psicológico‖ contra o governo do PT. Gente

malvada que, numa ―campanha inclemente‖, aposta na ruína econômica e até torce ―contra a

realização da Copa do Mundo no país.‖

Para o PT, o que une os representantes do terror é a vontade de derrotar Dilma e tudo o que ela

representa ―a qualquer custo‖ —―seja com quem for, conforme reconheceu recentemente um ex-

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presidente da República‖, escreveu o PT, em alusão à entrevistana qual FHC declarou que qualquer

um que vença em 2014, Aécio ou Campos, será bom para o país.

Num instante em que o asfalto ameaça ferver novamente, o PT fala em ―ampliar o diálogo partidário

sobre a agenda política aberta pelas jornadas de junho de 2013.‖ Por sorte, Dilma tornou-se a melhor

intérprete das vontades do monstro de junho. Tanto que propôs coisas como a ―constituinte exclusiva

para a reforma política‖. E o PT cuidou de adensar a pauta com outras ideias caras ao governo

democrático e popular, como a ―coleta de assinaturas para a Lei da Mídia Democrática‖.

A largada rumo ao Novo Éden será dada em 10 de fevereiro, durante a festa de 34 anos do PT. ―Que

a celebração de nosso aniversário, em todos os rincões do Brasil, dê a partida da caravana da vitória

de Dilma‖, conclamou o PT. Em meio a tanto júbilo, o texto do partido reservou o último parágrafo a

um agradecimento especial aos que vêm fazendo das ‗vaquinhas‘ dos mensaleiros um grande

sucesso.

―Queremos nos congratular com a militância que, solidariamente, vem contribuindo para pagar as

multas, injustas e desproporcionais, impostas aos companheiros condenados na Ação Penal 470 do

STF.‖ Muito oportunas as menções aos prisioneiros e às multas decorrentes dos seus crimes. Mostra

que o Éden pós-reeleitoral será um paraíso sem maçãs proibidas. Melhor assim. Quando o Novo

Éden chegar já não existirá nenhum pecado original.

Fonte: Portal UOL / Folha - 27/01/2014 - - 18:43:17

Eleições 2014

PT enfrenta problemas para manter governo de 3 Estados

Para o presidente do PT local, deputado Roberto Policarpo, o governo "se comunicou mal" com o eleitor.

No ano em que terá como prioridade reeleger a presidente Dilma Rousseff, o PT enfrenta dificuldades

para manter o poder em três dos quatro Estados que governa.

Os governadores de Rio Grande do Sul, Bahia e Distrito Federal têm pela frente desafios como

problemas de popularidade e rivais fortes. A exceção é Tião Viana, aprovado por 70% no Acre.

A expectativa do PT é ter ao menos 11 candidatos a governador nas eleições deste ano. Mas o foco

principal do partido estará centrado na tentativa de conquistar os três principais redutos tucanos –São

Paulo, Minas e Paraná. ...

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Também por isso, a missão de governadores como Tarso Genro (RS) e Jaques Wagner (BA) tende a

ser ainda mais complicada. Com governos de avaliação mediana, eles vivem cenários semelhantes

de popularidade em declínio e oposição em ascensão.

No berço político de Dilma, onde nunca um governador foi reeleito, a falta de celeridade na entrega

de obras estruturantes, além de greves em setores-chave da administração, como professores,

desgastaram o petista.

Hoje, os principais adversários de Tarso estão na própria base aliada da presidente. A senadora Ana

Amélia (PP), por exemplo, lidera as pesquisas de intenção de voto, enquanto PDT e PMDB ensaiam

as candidaturas de Vieira da Cunha e José Ivo Sartori, respectivamente.

O governador impôs como condição para tentar um novo mandato a garantia de que Dilma suba

exclusivamente em seu palanque. Mas o PT não trabalha com a hipótese de Tarso ficar fora da

disputa.

Na Bahia, Jaques Wagner encerra um ciclo de oito anos com altos índices de violência, obras

atrasadas e a economia impactada pela seca. E vê o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), com

popularidade em alta para impulsionar o nome de seu grupo -o ex-governador Paulo Souto (DEM) ou

o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB).

O desafio do PT será renovar o discurso de 2012, quando o partido defendeu que o candidato deveria

ser do "time de Lula e Dilma", mas acabou perdendo na capital. Para outubro, o mote será

"continuidade com inovação", com a provável candidatura do secretário Rui Costa.

Agnelo Queiroz (DF) tem situação ainda mais difícil. Eleito em 2010 sob expectativa de renovação

após a cassação do ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM, hoje PR), ele tem o governo com

a segunda pior avaliação do país (9% de aprovação, de acordo com o Ibope).

"Não cumpriu compromissos nem conseguiu manter Brasília livre de escândalos. É um governo cuja

cara é um estádio de R$ 1 bilhão", diz o senador Cristovam Buarque (PDT), sobre a reforma do Mané

Garrincha, arena da Copa.

Para o presidente do PT local, deputado Roberto Policarpo, o governo "se comunicou mal" com o

eleitor. Exceção, Tião Viana é o terceiro mais bem avaliado do país com uma gestão pautada em

programas de impacto social. Seu grupo político comanda o Acre há 16 anos. A oposição promete

dois palanques neste ano para tentar forçar um segundo turno.

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Editoria de Arte/Folhapress

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seg, 27/01/14por Gerson Camarotti |categoria Eleições 2014, Reforma ministerial

Planalto avisa ao PROS que compromisso na reforma é com Cid

O Palácio do Planalto avisou ao novo partido, o PROS, que o compromisso da presidente Dilma

Rousseff na reforma ministerial é com o governador Cid Gomes (CE). Ela tem enfatizado que Cid e o

irmão Ciro Gomes deixaram o PSB de Eduardo Campos para apoiá-la na reeleição. Por isso, vai

ouvir os dois cearenses para definir o espaço do PROS.

Foi uma reposta ao líder do partido, o deputado Givaldo Carimbão (PROS-AL), que cobrou do

Planalto participação da bancada na indicação do ministro que representará o partido no governo

Dilma. Ciro Gomes já foi indicado pela bancada para o primeiro escalão de Dilma. Mas ele sinalizou

que prefere ficar no governo do Ceará, como secretário da Saúde.

Em conversas reservadas, Dilma já sinalizou que gostaria que Cid Gomes ocupasse o Ministério da

Educação, num eventual segundo governo.

Publicado às 18h04

Presidente do PT nacional se queixa de Roseana: ‗Nunca fui tão maltratado‘ Josias de Souza

27/01/2014 20:31

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Em reunião com companheiros de partido, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse ter sido

destratado pela governadora maranhense Roseana Sarney, do PMDB. A manifestação foi gravada.

Na fita, disponível lá no rodapé, o dirigente petista soa assim: ―O caso do Maranhão, eu confesso a

vocês que em toda minha vida eu nunca fui tão maltratado, durante quase meia hora, pela

governadora do Maranhão.‖

Reproduzido no site do ‗Jornal Pequeno‘, o desabafo de Rui Falcão teria sido feito num encontro com

membros do diretório do PT do Ceará. Ele esteve em Fortaleza há 11 dias, em 16 de janeiro.

Insinuou que engoliu os maus-tratos de Roseana para não abrir uma crise com os Sarney. A

governadora e o pai dela, o senador José Sarney (PMDB-AP), são aliados do governo Dilma

Rousseff. ―Claro que eu tenho responsabilidade e não podia dizer publicamente tudo o que eu estava

com vontade de dizer‖, lamentou.

Falcão não revelou quando manteve com Roseana a conversa que lhe ficou atravessada na traqueia.

Limitou-se a dizer que a coisa ocorreu antes da crise no sistema prisional maranhense. ―Isso [foi]

antes do episódio das Pedrinhas‖, afirmou, numa alusão ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas,

palco das atrocidades que alçaram o Maranhão às manchetes nacionais.

Brasil Econômico

28/01/2014

Mosaico Político :: Gilberto Nascimento

TEMOR DE ONDA DE PROTESTOS

A ação policial em São Paulo, no último sábado, em manifestação contra a Copa do Mundo, causa preocupação em petistas. Há a avaliação de que excessos cometidos pela polícia em São Paulo e no Rio, em junho do ano passado, serviram para alimentar os protestos e os espalhar pelo Brasil. Temem a repetição da história. Antes do episódio, o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, já havia marcado uma reunião com os secretários de Segurança Pública dos 12 estados-sedes da Copa do Mundo para discutir procedimentos policiais. Agora, para o secretário de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, Rogério Sotilli, a conversa se tornou urgente. Ele estava em um evento gastronômico pelo aniversário da cidade, que foi atingido por bombas de gás, e considera que houve abusos dos dois lados.

Para o coordenador do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública de São Paulo, Carlos Weis, há indícios de excessos na atuação da polícia agora, assim como no ano passado. Ele cita os manifestantes encurralados dentro de um hotel. ―A polícia invadiu sem tentar negociar, contrariando um princípio válido até para crimes com reféns. Além do mais, jogaram bombas e deram tiros de borracha mesmo com os manifestantes rendidos. Isso fere até o direito internacional humanitário aplicado a guerras", diz. Sobre o jovem baleado nas manifestações,

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Weis solicitou a abertura de uma investigação para apurar a ação dos policiais. ―Só instauraram um inquérito em que ele aparece como agressor‖, explica.Tanto ele quanto Sotilli defendem uma ação contra depredações e a identificação e prisão de pessoas envolvidas em atos de violência e agressão.

Em defesa da ação

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, deu entrevistas na tarde de ontem nas quais defendeu a ação da polícia durante as manifestações. A secretaria estadual divulgou oito vídeos com atos de violência cometidos por participantes do protesto.

Chioro trabalhou para Serra

A empresa Consaúde, do futuro ministro da Saúde, Arthur Chioro, fez consultoria para o programa Reforço à Reorganização do SUS, do Ministério da Saúde, entre 2000 e 2002, na gestão de José Serra. O objetivo era a modernização das secretarias de Saúde dos governos de Mato Grosso e Goiás, ambos do PSDB. Chioro diz que, desde que se tornou secretário em São Bernardo, em 2009, sua empresa trabalhou para quatro prefeituras: São Luiz do Paraitinga (PSDB); Pindamohangaba (PPS) e Ubatuba (PT), em São Paulo; e Volta Redonda (PMDB), no Rio. Quem atuou foi um consultor seu amigo e o maior valor foi de R$32 mil, afirma.

Campos almoça com Jarbas e Aloysio

O presidenciável socialista Eduardo Campos, governador de Pernambuco, participou no último sábado de um almoço na casa do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Em meio a feijoada, pernil, dobradinha, galinha cabidela e política, o almoço homenageou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), tucano dos mais próximos a José Serra, candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais.Em uma foto de divulgação,Campos conversa animado com os senadores.

Candidato perfil família até ao falar sobre Davos

A família é um trunfo para Eduardo Campos. E, pelo jeito, não é só por causa do avô, o ex-governador Miguel Arraes. ―Fui convidado pela organização do Fórum Econômico Mundial, que aconteceu em Davos, a participar do evento, mas meu filho Miguel está para nascer. Família em primeiro lugar‖, publicou ontem no Facebook.

"O Brasil continua perdendo o mais precioso de todos os ativos: o tempo‖

Aécio Neves Senador (PSDB-MG) e pré-candidato à Presidência, em artigo na Folha de S.Paulo

Brasil Econômico

28/01/2014

Rio de Janeiro : Fim da aliança entre PMDB e PT

Após sete anos de aliança no Rio de Janeiro, PMDB e PT romperam, oficialmente, ontem, em

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meio a divergências sobre as candidaturas para governador na eleição deste ano. Com o divórcio, os secretários Zaqueu Teixeira, titular da secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos; e Carlos Minc, secretário de Ambiente, deixam o governo de Sérgio Cabral. Redação

Fonte: Bob Fernandes - Portal Terra - 27/01/2014 - - 19:48:58

Eleições 2014

PT rompe com Cabral no Rio de Janeiro e orienta entrega de cargos no governo fluminense

Por Rodrigo Rodrigues

Mesmo com a orientação do comando nacional do partido e de Lula para não romperem com o

governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), a direção estadual do PT fluminense anunciou nesta

segunda-feira (27) a saída definitiva do partido do governo local.

Segundo o presidente do PT-RJ, Washington Quaquá, a legenda orientou todos os petistas com

cargos comissionados no governo Cabral que peçam exoneração o mais rápido possível. ...

―Nós só estávamos no governo por orientação do PT nacional e do próprio governador, que pediu pra

nós ficarmos até 31 de março. Mas no final de semana ele enviou um e-mail dizendo que vai

exonerar todo mundo até 31 de janeiro, inclusive os dois secretários. Sendo assim, nós nos sentimos

livres para orientar os petistas a deixarem o governo a partir de agora‖, conta Quaquá.

No início da noite desta segunda-feira o diretório estadual do PT no Rio deve se reunir para emitir um

comunicado oficial sobre a decisão.

Embora precipitada, o presidente do PT no Rio achou que a atitude do governador Sérgio Cabral foi a

melhor decisão para os petistas, que só aguardavam a saída do governo para colocar a campanha do

senador Lindbergh Farias na rua.

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―Até aqui nós fizemos tudo que o governador tinha nos pedido, em respeito a ele e a amizade dele

com o Lula. A partir de agora o PT está livre para criticar o governo e apontar as falhas que achar

necessário, dentro da estratégia de campanha‖, avisa Washington Quaquá.

A aliança entre PT e PMDB no Rio já durava sete anos e é fruto da amizade entre o ex-presidente

Lula e Sérgio Cabral. O principal motivo da cisão entre os dois partidos é o lançamento da

candidatura de Lindbergh, que, a contragosto de Lula e Dilma, resolveu movimentar o partido para

lançar candidatura própria.

O governador Sérgio Cabral, que deve deixar o cargo a partir de março para concorrer ao cargo de

senador pelo Estado, não gostou da atitude do PT. Para ele, os petistas deveriam apoiar o vice dele,

Luis Fernando 'Pezão', que fica no cargo no lugar do atual mandatário fluminense.

"Não temos problema de a presidente Dilma aparecer em vários palanques. Nós só queremos usar o

legado dela e do Lula na nossa campanha, já que os dois fizeram muito pelo Rio de Janeiro. Não

iremos atacar o Cabral gratuitamente, nossa posição agora na Alerj (Assembleia do Rio) é de

independência‖, adverte o presidente estadual do PT.

Com a saída do PT do governo, Cabral e Pezão já costuram uma aliança com o PSDB, sinalizando

para uma possível apoio do vice governador a Aécio Neves. Com a popularidade e as intenções de

voto em baixa, contudo, o desafio dos peemedebistas é convencer Aécio a aceitar o apoio e não sair

chamuscado da crise no Rio.

O lançamento da candidatura de Lindbergh Farias no Rio deve acontecer no próximo dia 22 de

fevereiro, segundo decisão prévia do PT.

No Rio, PSDB refuga o ‗flerte‘ de Sérgio Cabral Josias de Souza

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Em processo de separação do PT, o PMDB de Sérgio Cabral flerta com parceiros alternativos no Rio.

Entre eles o PSDB de Aécio Neves, de quem Cabral é amigo. Por ora, o tucanato dá de ombros para

os acenos de Cabral. Prefere insistir no projeto Bernardinho a fechar com o vice Luiz Pezão, o

preferido do governador.

Em privado, o tucanato menciona duas razões para o olhar enviesado que lança na direção de

Cabral. Uma é o receio de que a impopularidade do governador contamine a candidatura presidencial

de Aécio no Rio. A outra razão é o temor de ser usado como peça de chantagem de Cabral junto a

Lula e Dilma Rousseff.

O PSDB aposta no técnico de vôlei Bernardinho como opção para o governo do Estado por enxergar

nele uma novidade capaz de atrair a atenção do eleitor fluminense. O diabo é que, por ora,

Bernardinho não se mostrou disposto a trocar a beira das quadras pelo tatame da política. Até FHC

participa do cerco.

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Brasil Econômico

28/01/2014

Governadores que saem fazem planos para continuar no poder

Vaga única ao Senado e avaliação negativa das gestões fazem com que alguns chefes do Executivo nos estados busquem espaço em ministérios e na coordenação de campanhas políticas para as eleições de outubro

Eduardo Miranda

Sete governadores encerrarão o segundo mandato no final deste ano e não poderão, portanto, concorrer no pleito de outubro para comandar mais uma vez seus respectivos estados. A oito meses do primeiro turno das eleições, alguns governantes já fazem planos para continuarem atuando em cargos públicos. No calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o dia 10 de junho marca o início das convenções para que os partidos costurem as coligações e escolham seus candidatos. Mas nem todos os governadores estão vislumbrando o sucesso nas urnas. ―Não existe um destino certo se observarmos o histórico de governadores que chegam ao fim do segundo mandato.

Tudo depende muito da avaliação da conjuntura‖, afirma o cientista político Carlos Eduardo Bellini, da Arko Advice, destacando que a última pesquisa do Ibope sobre a aprovação das gestões estaduais, realizada em dezembro do ano passado, é um dos termômetros para a decisão dos rumos políticos. Governador da Bahia, o petista Jacques Wagner obteve aprovação de 50% na pesquisa citada, mas apenas 26% das pessoas ouvidas pelo instituto consideraram a gestão boa ou ótima.

Por si só, os dados já ajudariam Wagner a definir seu futuro, levando-se em conta que, na opinião do cientista político, fica mais complicado arriscar um cargo para o Legislativo nas urnas se este último índice fica abaixo dos 40%. No caso de Wagner, porém, pesou o fato de ele ter recebido convite para integrar a coordenação da campanha para a reeleição da presidenta Dilma Rousseff e comandar um ministério num eventual segundo mandato. O governador do Ceará, Cid Gomes, do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) e que não pode mais se reeleger, é dado como certo no Ministério da Integração Social.

O posto é uma espécie de recompensa por Cid e o irmão, o deputado federal Ciro Gomes (CE), terem deixado o PSB de Eduardo Campos para continuarem na base aliada do governo. Em situação menos confortável está o PMDB de Sérgio Cabral e Roseana Sarney, ambos mal avaliados pela população de seus estados. Cabral, porém, já anunciou que deixará o cargo no Executivo para concorrer a uma vaga no Senado. No Maranhão, a imagem chamuscada de Roseana pode contaminar o candidato ao governo do estado na chapa, entregando a eleição ao inimigo declarado da governadora e presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), que trava uma batalha pelo apoio do PT.

Por isso, o PMDB anda repensando a candidatura da herdeira do clã Sarney. Em compensação, são grandes as chances do PMDB no Congresso como nome do governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB). Candidato à cadeira única do Senado, seu capital político é consistente e bem avaliado. Na pesquisa do Ibope, além de 66% de aprovação, a gestão de Puccinelli é considerada entre boa e ótima por 49% das pessoas ouvidas no estado.

O cientista político acredita, ainda, que a vaga única ao Senado (em 2010 foram duas vagas por estado) também funciona como freio para que governadores em fim de mandato e com

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avaliação negativa não lancem candidatura ao Congresso, preferindo se preservar e ganhar musculatura para o pleito posterior. Bellini cita os peessedebistas Teotônio Vilela Filho, de Alagoas, e José de Anchieta Filho, de Roraima. Ambos têm uma média de 60% de desaprovação da população nos estados e 40% de avaliação entre ruim e péssimo.

Com uma possível dificuldade nas urnas, Teotônio, a exemplo de Jacques Wagner, deve ganhar lugar na coordenação da campanha do presidenciável Aécio Neves (PSDB). O futuro de Anchieta Filho depende das conversas como senador Romero Jucá (PMDB-RR), que tem poder de fogo para decidir as eleições no estado.

O cientista político argumenta que o Senado é um passo entre o cargo de governador de estado e a projeção política em nível nacional para alçar novos voos. ―Em 2010, vimos um governador chamado Aécio Neves (PSDB-MG) chegar ao Senado para fazer oposição a Dilma com o objetivo de já começar a ter mais espaço na mídia. Hoje, ele é o candidato da oposição à Presidência da República‖, avalia Carlos Bellini.

28 de janeiro de 2014 - publicado às 00h48

Ação judicial

Lupi vai à Justiça contra empresária

Fausto Macedo, Estadão

O ex-ministro Carlos Lupi (Trabalho), presidente nacional do PDT, decidiu nesta segunda feira, 27, entrar com ação judicial contra a empresária mineira Ana Cristina Aquino que o acusa de ter recebido propinas para acelerar a criação de sindicatos durante o período em que ocupou o comando da Pasta.

Lupi pediu a seu advogado, o criminalista José Roberto Batochio, que entre na Justiça com queixa crime contra a empresária por injúria, calúnia e difamação. ―O ex-ministro Lupi não se lembra de ter visto alguma vez na vida essa mulher e tem certeza de que no Ministério do Trabalho, enquanto foi ministro, ela (Ana) jamais esteve com ele‖, disse Batochio

Por Lauro Jardim - 16:32 \ Congresso

Feliciano continua

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Ele fica

Quem andava comemorando a saída de Marco Feliciano da Comissão de Direitos Humanos da

Câmara pode guardar a champagne. Embora deixe a presidência, Feliciano diz ter o compromisso do

partido para seguir como integrante do CDH em 2014, além de integrar a Comissão de Seguridade

Social e a CCJ.

28/01/2014

Protestos desafiam Planalto

Grupos à frente das manifestações contra a Copa estão presentes nas 12 sedes e contam com mobilização nas redes sociais. Ao contrário dos rolezinhos, são formados por estudantes com nível superior

LEANDRO KLEBER » RENATA MARIZ » GRASIELLE CASTRO

Criados há mais de três anos para cobrar das autoridades públicas mais investimentos e políticas voltadas à melhoria de vida da população, os 12 comitês populares contra a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil espalhados pelas cidades sedes do evento, que ajudaram a impulsionar inicialmente as ruas do país em junho do ano passado, não conseguiram mobilizar mais do que 5 mil pessoas no último fim de semana. Em Brasília, por exemplo, foram menos de 100 participantes marchando pela W3. Apesar da baixa adesão neste começo de ano, os protestos preocupam novamente o governo brasileiro principalmente pela violência registrada em São Paulo, que teve pessoas feridas e carros incendiados. O Planalto teme a má repercussão das cobranças da sociedade, principalmente às vésperas da eleição presidencial, principalmente por conta da grande mobilização desses grupos nas redes sociais. Diferentemente do público dos rolezinhos, composto basicamente por adolescentes da periferia que buscam espaço para diversão, os líderes dos manifestantes são moradores ou profissionais atingidos por políticas da Copa e estudantes com nível superior. Muitos se inspiram em manifestações recentes feitas pelo mundo, como a Primavera Árabe e os protestos contra o encontro da Organização do Comércio em Seattle (EUA), e se comunicam pela internet. Para tentar ganhar corpo e buscar apoio, mantêm diálogo com movimentos mais tradicionais, como

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os sem terra, indígenas, quilombolas e atingidos por barragens. ―Não são marginais ou baderneiros. É uma articulação nacional preocupada com os gastos públicos e o impacto social da Copa‖, avalia o sociólogo e cientista político Rudá Ricci. Segundo ele, os políticos tiveram chance de se reunir para conversar com os integrantes do movimento, mas não o fizeram. ―Tenho a impressão de que o medo do governo de que as manifestações quebrem a normalidade do processo eleitoral levem ao confronto. O Planalto está desesperado com essa ameaça no meio da uma disputa eleitoral‖, afirma. Segundo ele, cerca de 12 mil famílias tiveram de deixar as suas casas para a execução de projetos da Copa. A participação de black blocs nos atos não é vista com maus olhos pelos organizados das passeatas. Apesar de não integrarem os comitês contra o evento, os adeptos do uso da violência durante os protestos são tidos como ―os que reagem contra a violência policial‖. Para o integrante do comitê anticopa de Belo Horizonte Rafael Bittencourt, 26 anos, formado em sociologia, há ―focos de violência‖ nas passeatas, mas isso não impede militantes pacíficos de protestar. ―Parte dessa violência é uma resposta à repressão policial. O governo brasileiro teve tempo suficiente para contornar os impactos negativos do evento. Como não fizeram, existe um grande apelo negativo (por parte da população). Isso pode culminar em grandes manifestações que podem impedir o megaevento‖, acredita. Baixa adesão Integrante do comitê contra a Copa na capital federal, o militante Vinícius Lobão, 29 anos, formado em comunicação social, justifica que o movimento no sábado foi prejudicado em Brasília por uma série de motivos. Lobão destaca a falta de campanhas este ano, as pessoas viajando durante as férias de janeiro e a realização de um acampamento da juventude capitalista no Rio de Janeiro. Ele reafirma que os jovens vão às ruas porque são contrários aos lucros ―astronômicos‖ para a Fifa e seus patrocinadores. ―Se for para continuar nesse modelo de megaevento, vamos lutar para que não tenha Copa mesmo, a não ser que o governo dê indicativos de que pessoas não serão removidas e que nossas crianças não estarão em risco (abuso sexual e tráfico de pessoas)‖, diz. Já o estudante de economia da Universidade de Brasília Kauany Souza, 17 anos, não participa mais das manifestações contra a Copa. Segundo ele, desde o fim dos protestos de junho do ano passado, certos grupos usam os movimentos populares para disseminar destruição pura e simplesmente. ―Isso aliado a uma vilanização dos policiais, porque alguns cometem excessos. Parecem que querem deslegitimar o trabalho da polícia. Sou a favor de manifestações contrárias à má administração de recursos do nosso governo atualmente. Mas de tentar usar um propósito legítimo para instaurar o caos e depois se vitimizar, não‖, afirma ele, que também é coordenador do Estudantes pela Liberdade.

(Editoria Política)

28/01/2014

Conflitos em junho

Os primeiros protestos tomaram conta de São Paulo, no início de junho passado do ano passado, contra o aumento da tarifa no transporte público. Manifestantes de outras capitais começaram a fazer atos públicos pelo mesmo motivo. Mas também reivindicavam saúde, educação, transparência, além de criticarem os gastos com a Copa do Mundo. A repressão

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policial aumentou. Houve confrontos entre manifestantes e forças de segurança. Em vez de arrefecer as manifestações, a ação policial fez com que elas se multiplicassem. Em 17 de junho, milhões de pessoas foram às ruas, marcando o primeiro grande protesto. Houve atos de vandalismo. Em Brasília, manifestantes subiram a plataforma do Congresso Nacional. Em outras capitais, a confusão se repetia. De um lado, manifestantes usavam máscaras, lançavam rojões contra os policiais militares e apedrejavam prédios públicos. A polícia, por sua vez, protagonizava cenas de truculência. Foram registradas as primeiras mortes em protestos. Um estudante de Ribeirão Preto (SP) foi atropelado por um empresário que avançou o carro sobre os manifestantes. Uma gari, em Belém, sofreu uma parada cardíaca. Os atos de vandalismo se intensificaram entre junho e julho. Centrais sindicais e alguns partidos políticos, que geralmente não participavam dos atos públicos por ordem dos próprios manifestantes, começaram a entrar nos protestos. Entidades sindicais, estudantis e associações de classe também tomaram as ruas, com diferentes pautas de reivindicação. Com a situação insustentável, a presidente Dilma Rousseff anunciou, em rede nacional, ―cinco pactos‖ para o Brasil: controle da inflação, reforma política com plebiscito, melhoria profunda nos serviços públicos de saúde, salto de qualidade no transporte público, e destinação dos royalties do petróleo para a educação. Os protestos passaram a ocorrer de forma esporádica. O temor do Planalto, agora, é que a onda de manifestações retorne.

28/01/2014

É preciso convencer

Os protestos, muitas vezes, se tornam maiores devido aos seus desdobramentos. O que vimos em junho foi uma ação que cresceu em decorrência da reação da polícia. Ou seja, as pessoas passaram a protestar não por conta do primeiro problema, mas pelo desenrolar. E isso pode ocorrer novamente. É claro que as pessoas usam o que está acontecendo, como os protestos do fim de semana, para incluir o discurso da desigualdade e discriminação. O problema é que essas manifestações pedem melhorias nos serviços públicos, mas usam a violência porque acham que ser violento é ser revolucionário. Os fascistas, nazistas e outros de extrema direita também usam a violência. A marca da revolução é a capacidade de transformação. Para mudar a maneira de agir é preciso convencer as pessoas de que isso é necessário. Dizer que não vai ter Copa não tem sentido. A pergunta que fica é: depois de milhões gastos, o melhor é não ter Copa? Não tem como recuperar o dinheiro que foi gasto e não tem como voltar atrás. É preciso que os movimentos pensem em outra maneira de pressionar o governo para melhorar o país. » Alba Zaluar, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, especialista em antropologia urbana

28/01/2014

O bloco que assusta os políticos

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Grupos à frente das manifestações contra a Copa estão presentes nas 12 sedes e contam com mobilização nas redes sociais. Ao contrário dos rolezinhos, são formados por estudantes com nível superior

LEANDRO KLEBER » RENATA MARIZ » GRASIELLE CASTRO

Criados há mais de três anos para cobrar das autoridades públicas mais investimentos e políticas voltadas à melhoria de vida da população, os 12 comitês populares contra a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil espalhados pelas cidades sedes do evento, que ajudaram a impulsionar inicialmente as ruas do país em junho do ano passado, não conseguiram mobilizar mais do que 5 mil pessoas no último fim de semana. Em Brasília, por exemplo, foram menos de 100 participantes marchando pela W3. Apesar da baixa adesão neste começo de ano, os protestos preocupam novamente o governo brasileiro principalmente pela violência registrada em São Paulo, que teve pessoas feridas e carros incendiados. O Planalto teme a má repercussão das cobranças da sociedade, principalmente às vésperas da eleição presidencial, principalmente por conta da grande mobilização desses grupos nas redes sociais. Diferentemente do público dos rolezinhos, composto basicamente por adolescentes da periferia que buscam espaço para diversão, os líderes dos manifestantes são moradores ou profissionais atingidos por políticas da Copa e estudantes com nível superior. Muitos se inspiram em manifestações recentes feitas pelo mundo, como a Primavera Árabe e os protestos contra o encontro da Organização do Comércio em Seattle (EUA), e se comunicam pela internet. Para tentar ganhar corpo e buscar apoio, mantêm diálogo com movimentos mais tradicionais, como os sem terra, indígenas, quilombolas e atingidos por barragens. ―Não são marginais ou baderneiros. É uma articulação nacional preocupada com os gastos públicos e o impacto social da Copa‖, avalia o sociólogo e cientista político Rudá Ricci. Segundo ele, os políticos tiveram chance de se reunir para conversar com os integrantes do movimento, mas não o fizeram. ―Tenho a impressão de que o medo do governo de que as manifestações quebrem a normalidade do processo eleitoral levem ao confronto. O Planalto está desesperado com essa ameaça no meio da uma disputa eleitoral‖, afirma. Segundo ele, cerca de 12 mil famílias tiveram de deixar as suas casas para a execução de projetos da Copa. A participação de black blocs nos atos não é vista com maus olhos pelos organizados das passeatas. Apesar de não integrarem os comitês contra o evento, os adeptos do uso da violência durante os protestos são tidos como ―os que reagem contra a violência policial‖. Para o integrante do comitê anticopa de Belo Horizonte Rafael Bittencourt, 26 anos, formado em sociologia, há ―focos de violência‖ nas passeatas, mas isso não impede militantes pacíficos de protestar. ―Parte dessa violência é uma resposta à repressão policial. O governo brasileiro teve tempo suficiente para contornar os impactos negativos do evento. Como não fizeram, existe um grande apelo negativo (por parte da população). Isso pode culminar em grandes manifestações que podem impedir o megaevento‖, acredita. Baixa adesão Integrante do comitê contra a Copa na capital federal, o militante Vinícius Lobão, 29 anos, formado em comunicação social, justifica que o movimento no sábado foi prejudicado em Brasília por uma série de motivos. Lobão destaca a falta de campanhas este ano, as pessoas viajando durante as férias de janeiro e a realização de um acampamento da juventude capitalista no Rio de Janeiro. Ele reafirma que os jovens vão às ruas porque são contrários aos lucros ―astronômicos‖ para a Fifa e seus patrocinadores. ―Se for para continuar nesse modelo de megaevento, vamos lutar para que não tenha Copa mesmo, a não ser que o governo dê indicativos de que pessoas não serão removidas e que nossas crianças não estarão em risco (abuso sexual e tráfico de pessoas)‖, diz. Já o estudante de economia da Universidade de Brasília Kauany Souza, 17 anos, não participa

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mais das manifestações contra a Copa. Segundo ele, desde o fim dos protestos de junho do ano passado, certos grupos usam os movimentos populares para disseminar destruição pura e simplesmente. ―Isso aliado a uma vilanização dos policiais, porque alguns cometem excessos. Parecem que querem deslegitimar o trabalho da polícia. Sou a favor de manifestações contrárias à má administração de recursos do nosso governo atualmente. Mas de tentar usar um propósito legítimo para instaurar o caos e depois se vitimizar, não‖, afirma ele, que também é coordenador do Estudantes pela Liberdade.

28/01/2014

Estratégia é evitar o pânico

A Fifa e o governo tentam passar a imagem de tranquilidade em relação à realização da Copa, mas manifestações preocupam

THAÍS CUNHA » GRASIELLE CASTRO

Os protestos que marcaram a realização da Copa das Confederações no Brasil, em junho do ano passado, deram sinais de que vão continuar no Mundial de 2014. A notícia de que mil manifestantes fecharam os dois sentidos da Avenida Paulista, em São Paulo, foi suficiente para causar transtorno ao paulistano, mas não preocupa a Federação Internacional de Futebol (Fifa), que descarta adiar ou cancelar a disputa no Brasil por conta do movimento Não vai ter Copa. Oficialmente, o clima de calmaria também reina no Palácio do Planalto. No entanto, embora negue que tenha marcado reunião de urgência com ministros envolvidos nos preparativos para o Mundial de futebol, o governo está atento aos movimentos sociais e tem sido cauteloso. A preocupação do Planalto tem fundamento nas manifestações de junho, que derrubaram a aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff, com vaias no estádio e protestos nas ruas. No início do mês, escaldada pelo desgaste do ano passado, a presidente pediu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que fizesse o possível para garantir segurança máxima. Organizado pelas redes sociais, o movimento contra a Copa foi reforçado em outras cidades brasileiras com o principal argumento de que os investimentos no torneio prejudicam os gastos com saúde e educação no Brasil. Cartazes como ―Queremos hospitais e escolas no padrão Fifa‖ voltaram às ruas. Com o temor de que esse movimento ganhe grandes proporções, o governo ainda traça uma estratégia. A principal proposta é compartilhar a segurança do país entre o Ministério da Justiça e o da Defesa, como ocorreu na Jornada Mundial da Juventude e na Copa das Confederações. Comunicado Apesar da movimentação, a Fifa e o Comitê Organizador Local (COL) se mostram confiantes. Em nota, as entidades afirmaram que respeitam a liberdade de expressão e o direito de manifestar-se de forma pacífica e condenam todas as formas de violência. ―Temos total confiança nas medidas de segurança implementadas pelas autoridades brasileiras para torcedores, delegações e imprensa‖, destacou. A opinião é a mesma defendida pela diretora de Comunicação e Relações Públicas da Fifa, Delia Fischer. ―Estamos confiantes de que o conceito aplicado no Brasil durante a Copa das Confederações vai garantir a segurança do público, de delegações e da mídia‖, afirmou Fischer, em Zurique. O comunicado distribuído pela entidade à imprensa brasileira reflete a opinião do

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presidente Joseph Blatter quanto às manifestações no Brasil. Em entrevista polêmica e recente ao diário suíço 24 Heures, Blatter destacou não acreditar que os movimentos contrários à Copa possam paralisar o torneio. ―O futebol está protegido. Acho que os brasileiros não atacam diretamente o esporte, que, para eles, é uma religião‖, ressaltou. Durante a Copa das Confederações, competição realizada sob protestos no país, Blatter deixou o Brasil rumo à Turquia para acompanhar a abertura do Mundial Sub-20.

28/01/2014

Planalto conta com as Forças Armadas na Copa

Reunião com Dilma deve discutir como Exército, Marinha e Aeronáutica podem atuar na segurança do evento. Militares defendem esse tipo de missão para garantir "a lei e a ordem"

Luiz Carlos Azedo

A presidente Dilma Rousseff convocou os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Defesa, Celso Amorim, e dos Esportes, Aldo Rebelo, para discutir a segurança da Copa do Mundo, que já preocupa tanto quanto os atrasos nas obras de construção dos estádios e de mobilidade urbana. O encontro se dará tão logo ela volte da viagem a Cuba e à Venezuela. O ministro Celso Amorim vai informar que as Forças Armadas estão preparadas para garantir a segurança da competição, de atletas e torcedores. Os protestos de sábado, com pessoas feridas e ondas de vandalismo, ligaram o alarme no Palácio do Planalto. Ontem, o Ministério da Defesa anunciou que vai fazer ―ajustes pontuais‖ no regulamento lançado em dezembro, que disciplina a atuação das Forças Armadas em ações de segurança pública. Publicado em 20 de dezembro, o Manual de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) atribui poder de polícia às Três Armas mediante ordem da presidente da República. O documento traduz a nova doutrina de ―operações de amplo espectro‖ do Exército, que prevê a utilização de blindados em ações para garantir a ordem pública. Uma legislação antiterrorista também foi aprovada pelo Congresso para dar suporte legal à segurança da Copa. Recentemente, o Exército e a Marinha foram chamados para garantir o leilão de Libra, no Rio de Janeiro (veja Memória). Haiti, Gaza e Alemão Desde 2004, as Forças Armadas, especialmente o Exército, vêm desenvolvendo e aperfeiçoando a doutrina que prevê o emprego da tropa terrestre em ações tipicamente de polícia, utilizando-se da expressão ―garantia da lei e da ordem‖ ou, simplesmente, GLO. Esse tipo de operação é regulamentado pela Lei Complementar nº 97/1999 , com base no art. 142 da Constituição Federal. A Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) vem servindo para os militares aperfeiçoarem a doutrina. O Haiti, em estado de beligerância, tinha elevados índices de violência e de criminalidade. Além de ações de patrulha periféricas e esporádicas, o Exército instalou-se dentro das zonas conflagradas para garantir e manter um estado de segurança permanente para a população. A experiência, depois, foi aplicada na ocupação dos complexos do Alemão e da Penha, no Rio, com bons resultados.

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O general de brigada Valério Stumpf Trindade, que, até recentemente, comandava a Brigada de Cavalaria Mecanizada do 3º Exército, publicou artigo na última edição da revista Doutrina Militar Terrestre no qual defende a adaptação dos regimentos de cavalaria blindada. Para ele, a Cavalaria Mecanizada, para cumprir suas missões clássicas, ―necessita das capacidades decorrentes da combinação de meios (veículos) sobre lagartas (esteiras) e sobre rodas. O mesmo pode-se dizer em relação às operações urbanas, bastante prováveis em cenário de amplo espectro, como bem se observou em operações no Complexo do Alemão, no Haiti e na Faixa de Gaza. No Haiti, a abertura de fossos impediu o deslocamento de viaturas sobre rodas; no Complexo do Alemão, foram obstáculos de concreto‖. Memória Da Eco-92 ao leilão de Libra Desde a redemocratização do país, a primeira vez em que as Forças Armadas deixaram os quartéis para atuar na segurança pública foi na Conferência Eco-92, no Rio de Janeiro. Na ocasião, a capital fluminense recebeu centenas de chefes de Estado e de governo para um amplo debate sobre meio ambiente. Com as favelas dominadas pelo tráfico ou por milicianos, os militares ocuparam pontos estratégicos da cidade entre o Aeroporto Internacional do Galeão e o Riocentro, incluindo os bairros nobres da Zona Sul da cidade. Os índices de criminalidade despencaram e pesquisas de opinião mostraram que a população apoiou a iniciativa. Com a política de pacificação das favelas cariocas, iniciada há três anos, os militares voltaram a ser acionados para atuar em conjunto com as forças policiais na ocupação das comunidades dominadas pelo crime organizado. No ano passado, a presidente Dilma Rousseff decidiu convocar os militares para impedir que protestos atrapalhassem a privatização do Campo de Libra, no pré-sal. Soldados do Exército cercaram o hotel em que o leilão era realizado, na Barra da Tijuca (Zona Oeste), enquanto lanchas da Marinha impediram que embarcações se aproximassem da praia. Mesmo assim, houve confrontos com pequenos grupos de manifestantes, que não conseguiram, no entanto, impedir o certame.

28/01/2014

Protesto vira arma eleitoral

DIEGO ABREU JOÂO VALADARES

Governistas e opositores criticam possíveis excessos cometidos pela Polícia Militar de São Paulo durante manifestação do movimento ―Não vai ter Copa‖, no sábado, que culminou com um estudante de 22 anos gravemente ferido por tiros disparados por um PM. No entanto, os petistas não poupam ataques à área de segurança pública do governo comandado por Geraldo Alckmin (PSDB). Embora admitam que possa ter havido arbitrariedade na abordagem, aliados do tucano defendem a atuação da polícia nas manifestações. Na avaliação do líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), a polícia apenas cumpre sua função constitucional ao atuar na repressão de atos violentos que porventura aconteçam durante protestos. ―Esses movimentos são imprevisíveis e incontroláveis. Posso admitir que possa ter havido excessos, que devem ser corrigidos, embora não conheça os detalhes. Mas, na

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essência, a polícia deve manter a ordem‖, disse Agripino. Segundo ele, o movimento que mobilizou manifestantes por sete capitais brasileiras é o ―recrudescimento de uma insatisfação que ficou evidente diante de críticas de junho que não foram atendidas‖. O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (PPS-SP), admite que houve excessos da polícia, em São Paulo. ―A polícia não pode ir para manifestações com arma de fogo. Há outras formas de reprimir. Ir armado é sempre um risco‖, criticou. O parlamentar, porém, avalia que as críticas de integrantes do PT à segurança pública do maior estado do país são desproporcionais. ―O problema do PT é que eles fazem qualquer coisa contra São Paulo‖, acusou. O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PT-PI), politizou a discussão e debitou os problemas na conta de Geraldo Alckmin. ―O governador é o comandante maior das polícias. Em alguns casos, a atuação policial acirra as manifestações, incentiva e cria um ambiente de agressividade‖, disse. Ele reconheceu, no entanto, que há manifestantes que promovem a violência, mas não aliviou nas alfinetadas ao dirigente tucano. ―Claro que há pessoas que vão com outras intenções, mas isso deveria remeter a uma polícia ainda mais preparada. Quem governa há tanto tempo não pode dizer que foi pego de surpresa‖, declarou. Em seu blog, alimentado pela assessoria de imprensa, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que cumpre pena por corrupção no Complexo da Papupa, após ser condenado no processo do mensalão, criticou a polícia de São Paulo. ―Um protesto contra a Copa do Mundo no Brasil em junho e julho próximos, realizado no sábado em São Paulo, começou pacífico. Começou. Até que a Polícia Militar apareceu para reprimir e a manifestação degenerou em violência, vandalismo, tiros, depredações e um jovem ferido‖, comentou.

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Deu no...

Al jazeera A rede árabe de notícias deu destaque aos protestos, principalmente ao confronto entre manifestantes e forças policiais em São Paulo. A Al jazeera ressalvou, porém, que, ―no país do futebol‖, muitos brasileiros não são contra a Copa do Mundo, mas estão indignados com o gasto de milhões de dólares em obras nas cidades-sede. E citou a crítica do ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, ao atraso nas obras de modernização e ampliação dos aeroportos. CNN A versão mexicana da rede de notícias CNN destacou que os protestos contra a Copa foram convocados pelo grupo Anonymous em várias cidades do país, entre elas São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Apesar do caráter pacífico do protesto, a rede de TV informou que ―cidades como São Paulo registraram vários atos de violência e de destruição de patrimônio público‖ e que grupos de manifestantes quebraram vidros de agências bancárias e depredaram revendedoras de veículos. The Guardian O diário britânico publicou em sua versão digital a foto de um carro incendiado por manifestantes e classificou como ―violenta‖ a onda de protestos nas ruas de São Paulo. Para a publicação, esse foi o ―primeiro ato da campanha ‗Stop the World Cup‘‖. Apesar de os protestos terem começado de forma pacífica na capital paulista, o The Guardian informou que alguns ―anarquistas black blocs‖, além de atacar um carro de polícia, depredaram agências de bancos.

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28/01/2014

Municípios já começam a dipustar água

A escassez de chuvas neste verão acirrou a disputa pela água entre os municípios de São Paulo. No curtíssimo prazo, as duas maiores cidades do estado — São Paulo e Campinas — precisam chegar a um acordo sobre as condições da outorga do Sistema Cantareira, que vence em agosto. ―Estamos apreensivos. O Sistema Cantareira está com o volume extremamente reduzido. De dezembro para cá, choveu apenas 30%do esperado na média para essa época. 2014 pode ser um ano complicado‖, afirmou Astor Dias de Andrade, coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico e dos Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Comitês PCJ).

―Ao longo do ano, terão de ser feitas campanhas para que as pessoas não desperdicem água lavando as calçadas e o carro, por exemplo‖, previu. Segundo ele, se não chover em fevereiro e março, o cenário vai piorar: ―Chegaremos a um nível de alto risco‖, alertou, acrescentando que, no final de dezembro, o comitê solicitou à ANA o aumento do volume de água que é destinado à região metropolitana de Campinas e foi atendido. Esse mês, voltou a pedir, mas a resposta foi negativa.

Pela minuta de resolução apresentada pela ANA em dezembro de 2013, na renovação da outorga do Sistema Cantareira a área metropolitana de Campinas passaria a ter direito a um volume de 7 metros cúbicos por segundo, em vez dos atuais 5metros cúbicos/segundo. Mas a demanda, segundo os comitês de bacia da região, seria maior. ―Pedimos 8 metros cúbicos por segundo, com base na expectativa de crescimento populacional da região‖, disse Andrade.

O diretor metropolitano da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Paulo Massato, diz que a situação precisa ser monitorada frequentemente. ―A Grande São Paulo, onde habitam 20 milhões de pessoas, é a área do Brasil com maior necessidade hídrica. Temos uma vazão para 135 metros cúbicos por habitante ao ano, enquanto a Organização das Nações Unidas recomenda 2 mil metros cúbicos por habitante por ano‖, explicou. A situação agrava-se ainda pela escassez de chuva. ―Está chovendo menos da metade do esperado em janeiro. Isso acende uma luz amarela‖, alertou.

Por Lauro Jardim -13:23 \ Brasil

Imagem do atraso

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Revoltados com atraso

O diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, está entalado com uma imagem vista na sexta-feira:

revoltados com o atraso de cerca de duas horas, passageiros de um voo da Gol (Cuiabá-São Paulo),

com escala no Rio de Janeiro, abriram uma das portas de emergência e andaram sobre a asa do

avião, no Aeroporto do Galeão, no Rio.

A Anac pediu à companhia para comprovar que prestou a assistência necessária aos passageiros,

como alimentação gratuita. Enquanto aguarda a explicação da Gol, Marcelo Guaranys, solta a

borduna:

- Isso não pode virar moda. Episódios como esse colocam os passageiros em alto risco, podem

danificar o avião e atrasar outros voos. Foi dos maiores absurdos que eu já vi.

Brasil Econômico

28/01/2014

A pesquisa no alvo da ANP

Agência reguladora prepara controles mais rígidos para saber como são aplicados R$ 1,4 bilhão que, obrigatoriamente, as produtoras de petróleo têm que investir em P&D

Nicola Pamplona

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) quer endurecer as regras para aplicação de verbas em pesquisa e desenvolvimento (P&D) por concessionárias de produção de petróleo. Obrigatório por lei desde 1998, o investimento em pesquisa deve superar R$ 1,4 bilhão em2014 e, como crescimento da produção, a quase R$ 4 bilhões em 2020. ―Temos hoje uma dificuldade enorme de saber quais são os resultados efetivos da aplicação desses recursos‖, diz o superintendente de pesquisa e desenvolvimento tecnológico da Agência, Elias Ramos de Souza.

Instituída pela lei que pôs fim ao monopólio estatal do petróleo, a obrigação de investimentos em pesquisa e desenvolvimento determina que as concessionárias do setor apliquem o equivalente a 1% da receita de cada campo produtor em projetos tecnológicos. Desse total, metade deve ser investido em convênios com instituições de pesquisa.

A partir da 11ª Rodada de Licitações, empresas fornecedoras de equipamentos são beneficiadas com uma parcela de 10%. Até 2013, a arrecadação totaliza R$ 8,6 bilhões. Souza diz que o modelo precisa de ajustes, para garantir maior eficiência nos aportes. No ano passado, a fiscalização da ANP iniciou as primeiras autuações por falhas na aplicação dos recursos, emitindo 33 notificações a empresas do setor, seja por não investir os montantes obrigatórios, seja por não comprovar os investimentos por meio de relatórios anuais. Ao todo, sete companhias foram notificadas, em processos que ainda não foram julgados pela diretoria da agência reguladora.

O superintendente da ANP diz não acreditar em má-fé na aplicação dos recursos, mas vê a necessidade de ajustes e maior clareza nas regras. ―Os recursos devem ser investidos para gerar benefícios para a sociedade. Se não houver coordenação, o interesse privado prevalece‖, afirma. Entre as propostas que serão levadas a consulta pública, está a criação de um comitê técnico para definir linhas de pesquisa baseadas nas demandas tecnológicas do setor e a

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instituição de aprovação prévia, pela agência, de todos os projetos beneficiados.

Além disso, a ANP vai propor o aumento da parcela que deve ser investida em empresas e medidas de incentivo à geração de novas tecnologias, com patente brasileira. ―Pela peculiaridade de nossas reservas, a maior parte em águas profundas, o Brasil tem uma demanda única por tecnologia, mas até hoje temos adaptado soluções estrangeiras, principalmente do Mar do Norte‖, comenta Souza. ―É como no caso do veículo bicombustível.

Temos o maior mercado, mas a tecnologia não foi inventada aqui‖, acrescenta. Nos últimos três anos, por exemplo, a Petrobras registrou 182 patentes, contra 950 da anglo-holandesa Shell e impressionantes 4,7 mil da gigante China Nacional Petroleum Company (CNPC), sócia da estatal brasileira no campode Libra, maior descoberta brasileira de petróleo, localizada no pré-sal da Bacia de Santos. Os chineses demoraram a entrar no mercado de desenvolvimento de tecnologias, diz Souza, mas têm evoluído de forma acelerada.

No ano passado, a agência premiou algumas soluções oriundas dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, com o objetivo de incentivar o setor a buscar soluções inéditas para a exploração de petróleo no país. O prêmio principal foi conferido a um projeto da Petrobras que permite separar a água oriunda dos poços de petróleo ainda no fundo do mar e reinjetá-la nos reservatórios, reduzindo a necessidade de espaço nas plataformas de produção.

A concentração de recursos em um pequeno número de instituições de ensino é outro desafio para o investimento mais eficiente, diz Souza. Hoje, universidades do Rio e de São Paulo concentram 51%do investimento aprovado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No Rio, ficam 37% dos recursos, sendo que a Universidade Federal do Rio de Janeiro tem, sozinha, uma fatia de 13%.

‗O problema não é captar, é gastar‘

A profusão de recursos do setor de petróleo tem inundado algumas instituições de ensino no Brasil, mas há críticas com relação à burocracia dos convênios. ―O problema não é captar, é gastar‖, diz José Carlos Pinto, diretor de pesquisa e desenvolvimento do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), uma das instituições com maior volume de parcerias com petroleiras. No ano passado, a Coppe assinou convênios de cerca de R$ 200 milhões com petroleiras.

―O petróleo representa entre 55%e60% dos recursos que são injetados na Coppe por empresas privadas‖, calcula Pinto. Como resultado, ele aponta cerca de 50 registros de patentes sustentados por pesquisas na instituição. O diretor da Coppe ressalta, porém, que amarras da Lei 8.666, a lei das licitações, e restrições para o pagamento de pessoal dificultam a execução dos projetos.

―Tem sido difícil sensibilizar a sociedade de que há um problema sério no setor‖. Localizada ao lado do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes), a instituição tem hoje cerca de 500 projetos de pesquisa em petróleo. Foi uma das parceiras de primeira hora da estatal na busca por soluções para a exploração de petróleo em águas profundas. Comas verbas para pesquisa e desenvolvimento, outros centros de pesquisa vêm se instalando na Ilha do Fundão, (Zona Norte do Rio, onde está o principal campus da UFRJ), gerenciados por empresas como Schlumberger, Baker Hughes e Halliburton, e petroleiras, como a BG.

―Não é um exagero dizer que a obrigação contratual de investimento em pesquisa e desenvolvimento chegará, em algum momento, a US$ 2 bilhões por ano. E isso coloca o Brasil

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como um dos países que mais recursos terá para investimentos em tecnologia e inovação‖, disse, em entrevista ao Brasil Econômico, o presidente da BG Brasil, Nelson Silva, para quem a inovação tecnológica pode ser um dos legados da indústria do petróleo para o país.

28/01/2014

Oposição critica gastos da comitiva presidencial

Para o senador Aécio Neves, despesa de R$ 71 mil feita pela presidente e comitiva em uma única noite em Lisboa é "péssimo exemplo"

Juliana Ferreira Amanda Almeida

O senador e pré-candidato ao Palácio do Planalto Aécio Neves (PSDB-MG) condenou os gastos feitos pela presidente Dilma Rousseff em Portugal na volta do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. A caminho de Cuba, a comitiva da presidente parou em Lisboa, onde ocupou 45 quartos em dois dos mais caros hotéis da cidade: o Ritz e o Tívoli. A estadia, que não fazia parte da agenda oficial, custou R$ 71 mil. Somente a diária do quarto de luxo em que Dilma se hospedou é de R$ 26 mil. ―Infelizmente, é mais um péssimo exemplo. O PT sempre teve dificuldade de separar o que é público do que é pessoal e partidário. A história se repete. A presidente ter escolhido ficar numa suíte cuja diária custa mais de 30 salários mínimos agride o país e ofende os brasileiros‖, afirmou o tucano. A postura da presidente já havia sido vista com maus olhos pelo partido, presidido por Aécio, na Câmara dos Deputados. O líder da sigla na Casa, Carlos Sampaio (SP), afirmou que a petista ―passeou‖ com dinheiro público: ―É uma gastança desnecessária, que não condiz com a situação econômica do nosso país e muito menos com as dificuldades com as quais os brasileiros são obrigados a conviver todos os dias, como inflação alta e serviços públicos precários, problemas que Dilma não consegue resolver‖. Por uma rede social, o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP), ironizou a escala. ―Dilma Rousseff, presidente da República, teve noite de rainha do Sabá na escala milionária em Lisboa‖, disse, em referência à história da soberana que viveu no século 6 antes de Cristo e teria levado seis meses em viagem entre Sabá e Jerusalém, distantes 2 mil quilômetros. Dilma manteve a viagem em sigilo até ser flagrada entrando no hotel. Na noite de sábado, saiu para jantar no luxuoso restaurante Eleven, que tem vista privilegiada para o Rio Tejo. Ontem, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, disse que todos os integrantes da comitiva presidencial que fizeram ―escala técnica obrigatória‖ em Lisboa no sábado pagaram a conta do restaurante com recursos próprios. Ele reiterou nota em que a Presidência alegou que a parada em Lisboa não foi ―desnecessária‖. ―A escala técnica era obrigatória. Dependendo de condições climáticas, o Airbus 319 presidencial tem autonomia média em torno de 9 horas e 45 minutos, tempo insuficiente para um voo direto entre Zurique e Havana. A opção por Lisboa foi a mais adequada, já que se trata do aeroporto mais a oeste no continente europeu com possibilidades de escala técnica‖, registrou o Planalto, acrescentando que Dilma chegou às 17h30 a Lisboa, pernoitou e seguiu viagem na manhã seguinte. Mesmo com a justificativa, o PPS pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) a abertura de

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um inquérito para apurar a escala. Na representação, o líder do partido na Câmara, Rubens Buenos (PR), diz que Dilma pode ter cometido um crime. ―Trata-se de despesa desnecessária e divorciada do interesse público, o que poderia caracterizar, pelo menos em tese, ato de improbidade administrativa, por ofensa aos princípios da legalidade e da moralidade‖, afirmou. O líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), também cobra explicações. ―Dilma vai a Lisboa, torra o dinheiro público sem qualquer agenda marcada, come do bom e do melhor, posa de celebridade e fica por isso mesmo. E o brasileiro paga a conta. A presidente tem que se explicar‖, disse. Cuba O destino final da viagem também rendeu críticas à presidente, que participou ontem da inauguração da primeira etapa do Porto de Mariel, a 45 quilômetros de Havana, em Cuba. Aposta do país comunista para uma guinada na economia, o porto custou US$ 957 milhões, dos quais US$ 682 milhões foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O PSDB anunciou ontem que vai pedir esclarecimentos ao ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, sobre o acordo com o governo cubano. ―Desde o início, toda essa operação do BNDES está cercada de sigilo de Estado, decretado por ordem do ministro. O que o governo federal está escondendo? Há empresas amigas que estão sendo beneficiadas e a nação não pode saber?‖, questionou o deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG), em nota. Ele espera que Pimentel explique as razões do sigilo e os detalhes da operação. “É uma gastança desnecessária, que não condiz com a situação econômica do nosso país e muito menos com as dificuldades com as quais os brasileiros são obrigados a conviver todos os dias, como inflação alta e serviços públicos precários” Carlos Sampaio, líder do PSDB na Câmara

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Dilma comemora na ilha de Fidel

Na inauguração de um porto no país caribenho, Dilma Rousseff anuncia a concessão de um novo financiamento ao projeto. Além dos US$ 682 milhões já repassados pelo BNDES, serão liberados US$ 290 milhões para a segunda etapa

ANTONIO TEMÓTEO

Ao cortar ontem uma fita com as cores de Cuba nas novas instalações do Porto de Mariel, a presidente Dilma Rousseff anunciou um novo financiamento do governo brasileiro, de US$ 290 milhões, para a segunda fase de obras de modernização do terminal, a 50 quilômetros de Havana, a capital do país. O governo cubano já recebeu US$ 682 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pagos à Odebrecht, responsável pela obra. Os ditadores da ilha caribenha, Fidel e Raul Castro — o presidente —, apostam que o projeto impulsionará os negócios do país, submetido a restrições ao comércio e investimentos por parte dos Estados Unidos. Mas, para empresários e especialistas brasileiros, o investimento em Cuba contrasta com a carência de recursos que se enfrenta aqui para melhorar a infraestrutura em

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todas as áreas. ―Mesmo submetido a injusto embargo econômico, Cuba gera um dos três maiores volumes de comércio do Caribe‖, disse Dilma ontem. ―O Brasil deseja ser um aliado econômico de primeira ordem para Cuba e uma maneira de fazer isso é aumentar as relações bilaterais de comércio‖, afirmou a presidente, que participa de um encontro de chefes de Estado latino-americanos no país. A primeira fase da modernização de Mariel custou US$ 957 milhões, dos quais US$ 802 milhões foram investidos na compra de bens e serviços brasileiros. Na rabeira As relações comerciais entre os dois países ainda são pequenas. Em 2013, o Brasil exportou US$ 528,2 milhões para Cuba e importou US$ 96,6 milhões. De acordo com dados de 2012, os mais recentes disponíveis para comparação, o Brasil está em quarto lugar quando se considera a origem das mercadorias destinadas à ilha. Com 5,2% do total, ficou pouco à frente dos Estados Unidos, que, apesar do embargo, vendem a Cuba 4,3% de tudo o que se compra de fora. Os dados são do próprio governo norte-americano. Quando se considera o destino das exportações brasileiras, Cuba está em 53º lugar. Na avaliação do diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, o economista Adriano Pires, é ―irracional‖ o governo anunciar mais um investimento de centenas de milhões de dólares para modernizar a infraestrutura de Cuba ao mesmo em que há, aqui, portos, aeroportos, ferrovias e rodovias de ―péssima qualidade‖. Pires afirmou que existe um componente ideológico na decisão brasileira, consequência da relação do ex-presidente Lula com Fidel Castro. Dilma manteve a aproximação construída pelo antecessor. ―Ela foi a Davos (Suíça) para tentar atrair investidores estrangeiros para o país, mas não dá qualquer condição para que isso ocorra, sobretudo a implantação da infraestutura necessária para que grandes empresas se instalem no Brasil‖, criticou. Na avaliação do economista, o governo brasileiro demonstra disposição de substituir a Venezuela como principal financiador da ditadura dos irmãos Castro, uma vez que o país sul-americano, maior aliado de Cuba, passa por dificuldades econômicas. Para o professor da Universidade de Brasília José Matias-Pereira, especialista em finanças públicas, o governo brasileiro e o BNDES mostram a ―falta de compromisso com o dinheiro público‖ ao financiar a modernização de um porto em Cuba. Ele destacou que a sociedade brasileira clama por melhorias na saúde, no transporte, na segurança e na educação. Matias-Pereira criticou também a falta de transparência no financiamento do BNDES aos cubanos (leia texto abaixo). O especialista ainda destacou que em um ambiente de baixo crescimento econômico e inflação crescente, qualquer despesa que gere desconfiança é um problema para a credibilidade do governo. ―Algumas empresas são beneficiadas com esses financiamentos, mas a população é deixada de lado‖, finalizou. Defensores do financiamento argumentam que o terminal de Mariel foi construído de frente para a costa da Flórida, nos Estados Unidos, e, com a expansão do canal do Panamá, poderá se transformar em um ponto de escala para cargueiros gigantes. O terminal é capaz de receber embarcações super Pós-Panamax de até 18 metros de calado, algo de que poucos portos brasileiros são capazes, e movimentar cerca de 1 milhão de contêineres ao ano. O presidente de Cuba, Raul Castro, agradeceu a participação do BNDES na empreitada e afirmou que a obra terá grande importância para o país. ―O Porto de Mariel será a principal porta de entrada e de saída do comércio exterior em Cuba‖, afirmou. Uma das empresas que demonstraram interesse em se instalar no terminal é a Odebrecht Infraestrutura, que informou em um comunicado está realizando ―estudos de viabilidade econômica e técnica para a criação de empreendimento na área de transformação de plástico

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em Mariel, Cuba‖. (Colaboraram Victor Martins e Rosana Hessel) » Cúpula A presidente Dilma Rousseff discursará hoje na abertura da 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que ocorre em Cuba. No início da noite, embarca para Brasília. Ontem, ela foi recebida em almoço pelo presidente Raul Castro. No domingo, quando chegou, proveniente de Lisboa, Dilma encontrou-se com a presidente argentina, Cristina Kirchner.

Los hermanos O Brasil investe em Cuba, um parceiro comercial pequeno para o Brasil Investimento na modernização o porto de Mariel Custo total US$ 957 milhões Parcela financiada pelo BNDES US$ 682 milhões Novo aporte US$ 290 milhões Importações de Cuba em 2012 Valor total US$ 13,72 bilhões Venezuela 38,3% China 10,8% Espanha 8,9% Brasil 5,2% Estados Unidos 4,3% Exportações brasileiras a Cuba (2013) US$ 521 milhões Posição no ranking* 53º lugar

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* Entre os países de destino de exportações brasileiras Fontes: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior e governo norte-americano

(Editoria Economia)

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Crise cambial da Argentina deixa mercado em alerta

País vizinho volta a permitir que a população compre moeda estrangeira no câmbio oficial para poupar, mas limita as operações a US$ 2 mil por mês

ROSANA HESSEL

O governo argentino abriu parcialmente o mercado de câmbio, fechado desde 2012, para tentar restabelecer a confiança na economia e estancar a sangria das reservas internacionais do país, atualmente em US$ 29,2 bilhões, patamar semelhante ao de 2006. Os cidadãos com renda mensal acima de 7,2 mil pesos (US$ 900) poderão comprar até US$ 2 mil por mês pela cotação oficial. Sobre a operação incidirá imposto de 20%, mas a taxa será zerada se os recursos forem usados em aplicações financeiras no país com prazo superior a um ano. É uma tentativa de recompor as reservas, já que as contas em moeda estrangeira têm um depósito compulsório de 100% no banco central. As decisões, anunciadas pelo chefe do gabinete de ministros, Jorge Capitanich, já eram esperadas desde a última sexta-feira, dada a forte valorização do dólar na semana passada. O governo, porém, voltou atrás na decisão de reduzir de 35% para 20% o imposto para as compras com cartão de crédito no exterior. A moeda norte-americana manteve-se ontem em US$ 8 no câmbio oficial. No paralelo, foi negociada por 12,25 pesos. Já a Bolsa de Buenos Aires recuou mais de 4%. A Argentina atravessa uma crise cambial devido à escassez de dólares pela fraqueza das exportações, uma inflação galopante, falta de investimento estrangeiro e impossibilidade de financiar-se no mercado internacional após o calote de 2002. Os especialistas, estão céticos sobre a eficácia das medidas. Na avaliação do economista David Rees, da consultoria britânica Capital Economics, a acomodação do dólar é passageira. ―A expectativa é de mais desvalorização no peso nas próximas semanas. Há novos riscos de um calote da Argentina. O valor das reservas corresponde a quatro meses de importações. E, sob pressão, poderá ser consumido rapidamente‖, destacou. ―A menos que as autoridades façam um ajuste fiscal para enfrentar os desequilíbrios econômicos, o peso continuará caindo‖, afirmou. O diretor do Departamento de Relações Internacionais e de Comércio Exterior da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Thomaz Zanotto, observa que a Argentina enfrenta

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dificuldades para honrar compromissos com fornecedores externos. Segundo ele, a indústria brasileira, que tem no país o terceiro maior destino de seus produtos, principalmente veículos e autopeças, sentirá os efeitos de uma crise. ―Estamos preocupados. Desde o calote de 2001, os argentinos não dispoem de crédito internacional e a confiança no país está no chão‖, destacou. Inflação Apesar de ser positiva para dar competitividade aos produtos argentinos, que ficarão mais baratos quando cotados em moeda forte, a desvalorização do peso preocupa porque deve acirrar a inflação, que está ao redor de 30% ao ano, segundo consultorias independentes. ―Há um problema de oferta. A safra de grãos não foi boa e a indústria tem limitações de produção. Uma forte demanda externa aumentaria as pressões sobe os preços internos‖, explicou o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. O ministro da Economia, Axel Kicillof, tentou tranquilizar a população no domingo ao afirmar que a situação dos preços nos supermercados está ―perfeitamente calma‖. No entanto, as remarcações começaram já no fim de semana. ―A economia argentina está totalmente atrelada ao dólar. Se ele sobe, automaticamente, tudo é reajustado‖, disse o professor do Insper Otto Nogami. A situação da Argentina é mais um ingrediente da crescente preocupação dos especialistas em relação aos países emergentes. Existe certo nervosismo político com Turquia, Brasil, Índia, África do Sul e Indonésia, que terão eleições presidenciais neste ano. Além disso, a mudança na política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) deverá causar uma debandada dos investidores estrangeiros desses mercados. ―Eles já estão se preparando. A crise na Argentina apenas ajuda a acelerar esse processo, acaba justificando as saídas do Brasil para a matriz‖, explicou o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini. Para Sergio Vale, da MB Associados, o contágio da crise argentina no Brasil não será forte porque os países são diferentes. ―Mas haverá um reflexo na economia, por conta das exportações, que estão em um momento muito ruim‖, destacou.

(Editoria Economia)

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

28 de janeiro de 2014

Correio Braziliense

Manchete: Protestos desafiam Planalto

Os confrontos entre manifestantes e a polícia em São Paulo aumentaram a preocupação do governo federal em garantir a ordem às vésperas da Copa do Mundo. Os grupos contrários à realização do torneio integram um movimento político e consideram a violência dos black blocs como uma reação à truculência da PM. Assim que retornar de viagem, Dilma Rousseff pretende definir estratégias de

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segurança com os ministros da Defesa, da Justiça e do Esporte. (Págs. 1 e 2 a 4)

Dilma comemora na ilha de Fidel

Ao lado do ditador Raúl Castro, Dilma Rousseff inaugurou instalações do Porto de Mariel e anunciou financiamento extra de US$ 290 milhões para a modernização do terminal. No ano passado, o governo federal aplicou apenas US$ 15 milhões no sistema portuário nacional. Especialistas criticam a política "irracional" de favorecer economias frágeis enquanto a precária infraestrutura brasileira afasta investimentos estrangeiros. (Págs. 1, 8 e Visão do Correio, 12)

Lisboa: Oposição critica gastos da comitiva presidencial (Págs. 1 e 6)

Mensalão: Barbosa quer políticos corruptos no ostracismo (Págs. 1 e 6)

Crise cambial da Argentina deixa mercado em alerta

Na tentativa de recompor as reservas, o governo liberou a compra de até US$ 2 mil por mês para os cidadãos com renda acima de 7,2 mil pesos (US$ 900). Mas a credibilidade da equipe econômica está abalada com os constantes recuos e indefinições. No Brasil, o dólar chegou a R$ 2,426. (Págs. 1, 9 e 10)

Corte de Haia muda o mapa da América do Sul

O tribunal dividiu entre o Peru e o Chile uma área de 38 mil km² do Oceano Pacífico em disputa desde 2008. Os peruanos festejaram a conquista de 70% do território que reivindicavam. O Chile promete acatar a decisão. (Págs. 1 e 14)

Otimismo em alta entre os brasilienses (Págs. 1 e 29)

PM festeja violência e insufla omissão

O desafio ao comando da segurança é público: outdoors fixados em quatro cidades e convocações em redes sociais para reforçar a Operação Tartaruga põem em xeque a autoridade do governo sobre parte da corporação. Secretário Sandro Avelar admite que a população corre riscos. (Pág. 1 e 19)

Morto enquanto dormia

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Na precária estrutura dos presídios do Entorno, mais uma morte: preso por estupro, um detento foi assassinado pelo companheiro de cela em Santo Antônio do Descoberto. (Págs. 1, 20 e 21)

Eleições: Roriz e Arruda fazem acordo contra o PT

Os dois políticos do Distrito Federal almoçaram com o governador de Goiás no sábado passado para unir os projetos eleitorais de 2014 numa só chapa. (Págs. 1 e 25)

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Estado de Minas

Manchete: Para inglês ver

Implantação de ruas com mão-inglesa confunde motoristas e pedestres e aumenta o perigo no trânsito de BH, cada vez mais lotado de veículos. Para melhorar o tráfego da capital, sobrecarregado pela entrada em 2013 de 79,6 mil veículos, ou nove por hora, estão sendo criadas vias com circulação invertida, pelo lado esquerdo, as chamadas mãos-inglesas. Já são cinco na cidade. Só neste início de ano, a medida foi adotada na Avenida Carandaí, na região hospitalar, e na Avenida Silviano Brandão, na Região Leste, dentro do projeto do BRT. Mas reportagem do Estado de Minas constatou que mesmo nas mais antigas há muito desrespeito e confusão, com risco de colisões e atropelamentos. Até na mão-inglesa da Rua Professor Moraes, implantada há oito anos, ainda há motoristas e pedestres que se enganam e outros que trafegam de propósito pela contramão para cortar caminho. (Págs. 1 e 17 e 18)

O porto é cubano. Mas o dinheiro é do Brasil

Enquanto empresários reclamam da falta de investimento nos portos do Brasil, a presidente Dilma participou ontem em Cuba, ao lado do colega Raúl Castro, da inauguração do Porto de Mariel, que é financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O terminal, a 45 quilômetros de Havana, conta com recursos de US$ 1,09 bilhão do banco estatal de fomento brasileiro e é considerado peça-chave para impulsionar a economia da ilha caribenha. (Págs. 1 e 11 e o editorial ―mais Brasil, menos Cuba‖ na 6)

Viagem presidencial: Oposição cobra fatura de noite em Portugal

O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, chamou de "péssimo exemplo"a estadia da comitiva da presidente Dilma em Portugal, na volta da Suíça, que custou R$ 71 mil. O PPS pediu a abertura de inquérito para apurara parada fora da agenda oficial. (Págs. 1 e 3)

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Argentina: Governo detalha as regras para a compra de dólares

Correntistas poderão depositar nas cadernetas de poupança até US$2 mil por mês se estiverem em dia com o Imposto de Renda. Conjunto de medidas de restrição cambial favorece turistas brasileiros, mas preocupa empresários que exportam máquinas e equipamentos (Págs. 1 e 10)

Ação anticopa mobiliza 12 organizações

Comitês criados há mais de três anos estão espalhados pelas cidades-sede e preocupam o governo. Reunião ministerial definirá ações para a Copa, inclusive a possibilidade do uso das Forças Armadas. Na liderança desses grupos estão moradores de áreas atingidas por obras da Copa e universitários. (Págs. 1 e 4)

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Jornal do Commercio

Manchete: Gargalos da Copa preocupam União

Ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, visita obras de mobilidade para o Mundial e diz que os problemas maiores são o Ramal da Copa, o Corredor Leste-Oeste e o TI Cosme e Damião. (Págs. 1 e cidades 1)

MPPE move ação contra 10 vereadores

Parlamentares de Caruaru são acusados de cobrar propina para aprovar projetos. (Págs. 1 e 5)

Aumento da conta d’água em discussão

Arpe divulgará cálculos do reajuste da Compesa online e fará audiência pública na próxima sexta. (Págs. 1 e cidades/economia 6)

Efeito tango

Crise argentina pode causar efeitos no Brasil, sobretudo na indústria e nos investimentos. (Págs. 1 e cidades/economia 5)

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Zero Hora

Manchete: Mensalidade escolar aumenta até 12%, o dobro da inflação

Levantamento de Zero Hora em 10 colégios particulares aponta elevação média de 8,73%, enquanto em 10 universidades gaúchas reajuste ficou em 6,69%, diante da inflação de 5,91% em 2013. (Págs. 1 e 16)

Kiss - Um ano: 242 motivos para cobrar

Santa Maria revive sua dolorosa madrugada. Nomes dos mortos lidos ao som de tambores. (Págs. 1, 26 e 27)

Moeda em alta: Incerteza sobre emergentes faz dólar subir para R$ 2,42

Expectativa em torno de redução do estímulo à economia nos EUA causa turbulência em diversos países, inclusive no Brasil. (Págs. 1 e 17)

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Brasil Econômico

Manchete: Tombini diz que BC vai manter o aperto monetário

Em encontros em Londres, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, garantiu que o repasse do câmbio para os preços está sendo administrado e afirmou que a política de combate à inflação pode exigir novos ajustes. (Págs. 1 e 11)

Dilma, de Davos para Cuba

Após a estreia no Fórum Mundial nos Alpes suíços, a presidenta inaugurou o Porto de Mariel, a 45 km de Havana, obra financiada pelo BNDES, e disse que o Brasil acredita no potencial humano e econômico de Cuba. (Págs. 1, 26 e 27)

Lucros: Bancos com ações perdem para inflação

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O ganho das instituições em 2013 cresceu muito pouco ou caiu, mostram projeções da BB Investimentos e Goldman Sachs. A estimativa para Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander é de R$ 42,74 bilhões contra R$ 43,51 bilhões em 2012. (Págs. 1 e 22)

Petróleo: ANP endurece regras de verba para pesquisas

Obrigatório por lei desde 1998, o investimento das petroleiras em pesquisa deve superar R$ 1,4 bilhão. ―Temos uma dificuldade enorme de saber quais são os resultados da aplicação desses recursos‖, diz Elias Ramos de Souza, superintendente da agência. (Págs. 1, 4 e 5)

Festa tecnológica

Com foco no empreendedorismo, começou ontem o maior encontro de tecnologia da América Latina, a Campus Party, reunindo cerca de oito mil pessoas. (Págs.1, 12 e 13)

Relatório D.C.: Desigualdade não é apenas um problema ético. Pode ameaçar os regimes políticos (Págs. 1 e 7)

Bolsas: Compra de ações da HRT espelha tendência de tomada de controle nos pregões (Págs. 1 e 20)