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Jornal Cidade - Ano II - Nº 30

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APLICAÇÃO FINANCEIRASICOOB CREDIPRATAAplicações com a segurança que você precisa e o retorno que você deseja com o RDC Sicoob.

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Página 05 Página 18 Página 09

Vereador quer a criação da Guarda Escolar

Curso da Fasam é reconhecido pelo MEC

Moema inaugura nova ponte do Zé Vitor

Atear fogo em lotes gera multa a infratores

CEROLUma brincadeira perigosa

Flagra: Mulher joga animal morto no mato em chamas

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Casal de LP detalha como matou idoso em Samonte

Lagoacred Card realiza a 6ª Copa de Futsal

Garoto deSamontetreina comídolos doUFC

“Cantando a gente faz história”Entrevista com o cantor Antônio Oliveira

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www.jornalcidademg.com.brPUBLICAÇÕES OFICIAIS2

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www.jornalcidademg.com.brOPINIÃO4

CARTA AO LEITOR Juliano [email protected]

ll A Prefeitura de Moema anunciou que irá transferir a estrutura dos galpões ins-talados da Praça de Even-tos, localizada no centro da cidade, para o Parque de Ex-posições. O terreno da praça será utilizado para a cons-trução de uma nova esco-la, que irá atender a mais de 200 alunos por turno, con-forme foi divulgado na últi-ma edição do Jornal Cidade. Vereadores da oposição à atual administração mu-nicipal conseguiram uma liminar na justiça impe-dindo, temporariamente, a construção da escola, sob a justificativa de que o mu-nicípio possui outros terre-nos para construir a escola e não haveria necessidade de desmanchar o que já es-tava pronto. Levando-se em conside-ração que a Praça de Even-tos fica sem utilização pra-ticamente o ano inteiro, e considerando também que numa cidade do porte de Moema não há necessida-de de ter dois grandes lo-cais para eventos (o outro é o Parque de Exposições –

ll A Secretaria do Estado de Saúde enviou uma nota à Se-cretaria Municipal de Saúde

e setor de Vigilância Epide-miológica de Lagoa da Prata solicitando o cancelamen-

to da vacinação antirrábica. O motivo é que não existe a garantia de que as vacinas

contra raiva para os animais sejam enviadas pelo Minis-tério da Saúde. A Secre-

taria do Estado de Saúde ain-da orientou que a campanha seja marcada para o primeiro

trimestre de 2015.Fonte: ASCOM - Prefeitura de Lagoa da Prata.

que também é pouco utiliza-do), o que se passa na cabeça dos políticos de se oporem à construção da nova escola? Em qualquer circuns-tância, em qualquer tempo, em qualquer local, a edu-cação deve ser vista como prioridade. A menos que se pretenda manter o povo so-bre cabresto e sem perspec-tivas de desenvolvimento intelectual. É assim que pa-rece pensar os políticos de oposição em Moema. O engodo, no discurso da oposição, reside no fato de tentar vender a ideia de que se pretende “destruir o que já está pronto”. Se levarmos em conta o que a prefeitura anunciou – de que toda a es-trutura da Praça de Eventos será transferida para o Par-que de Exposições, que se-rá transformado no local ofi-cial de festas na cidade, sem prejuízo para o erário públi-co – o discurso da oposição soa no mínimo como equi-vocado, e nos dá margem para pensarmos que seja uma falácia. A picuinha é uma briga política. A Praça de Eventos

foi construída no mandato do prefeito Marcelo Ferreira, que não conseguiu eleger o seu sucessor, e seus acólitos tentam agora vender a ideia de que haverá a destruição da estrutura. Diante dessa polêmi-ca, esperemos o desfecho dessa história. O certo é que a atual administração do município tem a obrigação de fazer a transferência da estrutura da Praça de Even-tos conforme o prometido, sem prejuízo aos moemen-ses. A iniciativa se mostrou uma medida impopular, que a administração municipal teve a coragem de assumir. Nem sempre o melhor ges-tor é aquele sujeito bacana que dá tapinha nas costas e tenta agradar a todo mundo pensando em sua reeleição. É preciso coragem para fa-zer o que é certo, mesmo que haja prejuízos políticos. Defendemos a ideia de que a educação deve ser vista como prioridade em qualquer circunstância. É melhor uma escola repleta de crianças todos os dias do que um terreno imenso utili-

zado pelos festeiros poucas vezes ao ano. Para os even-tos, o parque de exposições poderá ser utilizado, com mais benefícios e conforto aos usuários. Se a prefeitura não fizer conforme prome-teu, cabe ao povo protestar e cobrar. Para finalizar, entreteni-mento é importante, mas a educação é prioridade.

ASNOS AO VOLANTE? Na última edição do Jornal Cidade veiculamos uma matéria sobre a polê-mica em torno da constru-ção dos quebra-molas que foram espalhados em to-das as regiões de Lagoa da Prata. Em nosso site (jornal-cidademg.com.br) você po-de ler um artigo escrito pe-lo renomado advogado Ail-ton José Silva, no qual deta-lha todas as irregularidades dos redutores que estão sen-do construídos. É um texto que vale a pena ler. Para lo-calizar o artigo com mais fa-cilidade, basta clicar na lu-pa – no canto direito da bar-ra do menu – e digitar “que-bra-molas”.

Redutores de velocidade incomodam, principalmen-te quando não estão instala-dos em frente à sua casa. Ex-plico. Infelizmente, ainda te-mos muitos asnos ao volan-te. São mentecaptos – moto-ristas, motociclistas e cami-nhoneiros – que pensam es-tarem em uma pista de cor-rida. Não respeitam ciclis-tas, pedestres, nenhum obs-táculo no caminho. O mun-do deles se resume a eles e o volante. E nada mais. E diante de um triste ce-nário onde falta educação e bom senso, onde sobra ex-cesso de velocidade em ru-as largas amplamente fa-voráveis à alta velocidade, o primeiro pensamento que aparece na mente da maio-ria das pessoas é: “Deveriam colocar um quebra-molas aqui”. Conheço uma peque-na empresária que comen-tou sobre a necessidade de instalar um redutor em fren-te à sua casa, mas ela recla-mou de vários outros que foram instalados em outras partes da cidade. Infelizmente, os quebra--molas são a medida mais

rápida e fácil para diminuir a velocidade dos veículos. Das motos não. Os motoqueiros se arriscam ao passarem nos cantos ou até aceleram ao pularem sobre os redu-tores. Infelizmente, os bons motoristas são penalizados pelos irresponsáveis que de-veriam estar em quarente-na, fora do convívio com os condutores de bem. Se os quebra-molas são a alternativa mais rápida, então que a prefeitura exija da empresa que está fazen-do a instalação dos reduto-res que coloque todas as de-vidas sinalizações necessá-rias imediatamente. Outra sugestão ao poder público seria municipalizar o trânsito e dar mais uma atribuição à guarda civil mu-nicipal: multar os arruacei-ros ao volante – ou ao gui-dão. Talvez, se a penalida-de for sentida no bolso, es-se sujeito pense duas vezes antes de colocar a sua vida e a de outras pessoas em ris-co ao dirigir em alta veloci-dade. Além disso, entrariam mais recursos nos cofres do município.

Polêmica em torno da construção de escola em Moema

Lagoa da Prata - Secretaria do Estado de Saúde cancela vacinação antirrábica

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POLÍTICA 5

Vereador apresenta anteprojeto para a criação da Guarda Escolarll A Câmara Municipal de Lagoa da Prata aprovou um anteprojeto de autoria do ve-reador Di-Gianne Nunes que sugere à prefeitura a criação da guarda escolar municipal. A cidade de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, é uma das pioneiras no Brasil na implantação desse serviço à população. Na entrevista a seguir, Di-Gianne explica os detalhes do anteprojeto que será avaliado pelo Executivo.

JORNAL CIDADE: Quais se-riam as funções do Guarda Escolar?DI-GIANNE: O crescente ín-dice de violência na socieda-de acaba refletindo nas esco-las. Em razão disso as atri-buições do Guarda Escolar seria orientar e identificar as pessoas que se encontrarem no ambiente escolar. Estar atento às proximidades da escola. Retirar pessoas não autorizadas. Zelar pelo pa-trimônio e ambiente do lo-cal. Esse profissional teria comunicação direta com a Polícia Militar e Guarda Mu-nicipal sempre que necessá-

rio. Auxiliaria os alunos que fazem uso das vans naquele movimento que acontece no início e no fim das aulas. A grande arma do Guarda Es-colar seria a observação.

JC: Como surgiu a ideia da Guarda Escolar?DI-GIANNE: Em algumas conferências da educação que participei ano passado, inclusive acompanhado da Isamim, Dona Raimunda, Paulene, Adircilene e a Cida professora, notamos que es-tá cada vez mais acentuado o debate sobre a questão da segurança nas escolas, mas pouca coisa é feita na práti-ca. Fizeram uma pesquisa e foi constatado que esse te-ma está entre as três maio-res reivindicações dos pro-fissionais da educação. A Guarda escolar criaria con-dições mais favoráveis pa-ra garantir uma aprendiza-gem segura.

JC: Alguma cidade da região implantou esse projeto?DI-GIANNE: Não. O que acontece na maioria das ci-

dades é o deslocamento da Guarda Municipal para fazer a ronda na porta das escolas de vez em quando. O que é muito importante, mas não é o ideal, até porque a Guar-da Municipal tem muitas outras atribuições. O Guar-da Escolar criaria raízes na escola. Conheceria a fundo os problemas como qualquer funcionário da instituição de ensino. Conheceria os pro-fissionais, o aluno e, com o tempo, até seus familiares.

JC: Quem seriam os Guardas Escolares? DI-GIANNE: Seriam pesso-as escolhidas mediante con-curso público, avaliação físi-ca e psicológica, nos moldes do concurso que aconteceu para a formação da Guarda Civil Municipal, porém te-riam uma capacitação volta-da para o ambiente escolar.

JC: De onde viriam os recur-sos para manter esse proje-to?DI-GIANNE: Há uma carti-lha do FUNDEB demons-trando que 40% dos recur-

sos da educação podem ser gastos com outros profis-sionais que atuam na edu-cação, ampliando o enten-dimento do artigo ¬70 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Pesquisei muito sobre esse projeto e desco-bri que Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, foi a cidade que saiu na frente abraçan-do a ideia de uma guarda fi-xa na escola, deixando de la-do soluções paliativas pa-ra o melhor andamento de uma escola o que influencia diretamente no pedagógico.

JC: Como esse projeto vai sair do papel?DI-GIANNE: Debrucei so-bre esse projeto, junta-mente com o assessor ju-rídico da câmara, por mais de seis meses para não in-corrermos na inconstitu-cionalidade. Verificando artigo por artigo e seus in-cisos, bem como o Código Brasileiro de Ocupações, que trata esse profissio-nal com as mesmas atri-buições na nomenclatura de Agente Escolar. Fiz na forma de anteprojeto para

análise do Executivo. Con-versei pessoalmente com o prefeito e com a Paule-ne, secretária de Educa-ção, que receberam muito bem a ideia, perceberam a importância desse proje-to que marcaria de forma muito positiva a adminis-tração. Inclusive a secre-tária até já está estudan-do os primeiros passos. É um plano para longo pra-zo, mas que já devia ter si-do colocado como priori-dade há muito tempo e ba-talharemos muito por isso.

VEREADOR DI-GIANNE NUNES

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www.jornalcidademg.com.brPOLÍTICA6

Samonte - Ações da saúde pública se transformarão em documentáriollA Organização Pana-mericana de Saúde – OPAS e Conselho Nacional dos Secretários de Saúde – CO-NASS enviaram ao municí-pio na última semana, uma equipe com médico, cine-grafista e jornalista com in-tuito de documentar o tra-balho desenvolvido pelo Laboratório de Inovações na Atenção às Condições Crônicas. A partir de documen-tos, imagens e depoimen-tos, todas as experiências, pesquisa e avanços na saú-

de pública de Santo Antônio do Monte durante o LIACC se transformarão num do-cumentário com 7 vídeos, que serão distribuídos co-mo modelo de atendimen-to do SUS para vários países do mundo. Neste contexto, o prefei-to Dr. Wilmar de Oliveira Fi-lho falou sobre a luta cons-tante pela qualidade de vi-da dos santantonienses, das conquista médicas e políti-cas em prol da saúde pública estadual e municipal e a re-lação dos seus esforços pes-

soais e da equipe da Funda-ção de Saúde / Centro Inte-grado Hiperdia e Viva Vida com o interesse da OPAS e CONASS no município, loca-lizado no interior de Minas Gerais, com menos de 30 mil habitantes. Durante toda a sema-na, a equipe de Porto Alegre, visitou Unidades da Aten-ção Primária, conversando com equipes e usuários. Eles também estiveram na Fun-dação de Saúde e em comu-nidades da zona rural. A mé-dica formada na UFRS, Dra.

Rose ressaltou o envolvi-mento de todos no Labora-tório de Inovação como um dos fatores do seu suces-

so. Ela também elogiou as equipes das UBS que se de-dicaram a reprogramar seu comportamento,colocando

em prática as teorias do “Au-to Cuidado Apoiado” defen-dido na obra do sanitarista Eugênio Vilaça.

Escolas Municipais de Lagoa da Prata recebem kits escolares e tem cardápio modificadollDurante o mês de julho a Secretaria Municipal de Educação realizou a en-trega de 2.700 kits escola-res para as 14 escolas mu-nicipais. De acordo com a Secretária de Educa-ção Paulene Andrade, os materiais escolares e pe-dagógicos são ferramen-tas que irão oferecer uma educação de melhor qua-lidade aos alunos. “O mais importante é acreditar no poder transformador da

educação. Saber que o alu-no que se quer formar é o que vai definir os rumos da cidade e do país ama-nhã. Educar é uma missão muito ampla e todos nós somos co- responsáveis por ela”, afirmou Andrade.

NOVO CARDÁPIO Outra mudança que as escolas municipais e cre-ches estão recebendo é a modificação do cardápio. Segundo a secretária Pau-

lene as mudanças ocorre-ram devido à necessidade de garantir uma alimen-tação mais nutritiva pa-ra as crianças. “Foram in-cluídas frutas, verduras e sucos para garantir pratos mais apetitosos, além de omelete assado, torta de frango com legumes, filé de peixe, bolo de cenoura, dentre outros. Isso foi pos-sível usando a criativida-de sem aumentar os gas-tos”, afirmou. Andrade ainda salien-

tou que o município pos-sui duas nutricionistas que cuidam exclusiva-mente da alimentação das crianças. “Temos que in-vestir nas crianças sem-pre, pois a criança bem alimentada aprende me-lhor e consequentemen-te os resultados só serão positivos”, destacou. A iniciativa foi aprova-da pelos pais, familiares e professores. “Meus sobri-nhos chegaram em casa cheios de entusiasmo e

felizes com os materiais oferecidos pela Secre-taria de Educação”, dis-se Rosimeire Dores, tia de alunos. A monitora do progra-ma Mais Educação, da Es-cola Municipal Montei-ro Lobato, comentou so-bre como os alunos rece-beram a nova merenda. “O cardápio está maravilho-so! Um dos meus alunos me disse que a comida es-tá igual a de restaurante”, afirma.

Foram incluídas frutas, verduras e sucos

para garantir pratos mais apetitosos, além

de omelete assado, torta de frango com legumes,

filé de peixe, bolo de cenoura, dentre outros. Isso foi possível usando

a criatividade sem aumentar os gastos.

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www.jornalcidademg.com.brCULTURA8

ll Nascido em Santo Antônio do Monte, o jor-nalista e músico Antô-nio Oliveira mora em La-goa da Prata há três anos e vem conquistando es-paço no cenário musical da região. Acompanhado do percussionista Kaká, a dupla apresenta em seus shows um repertório va-riado de música popular brasileira. Na entrevista a seguir, Antônio fala sobre a carreira musical.

JORNAL CIDADE: Fale um pouco de sua traje-tória. ANTÔNIO: Nasci em San-to Antônio do Monte - MG, e, ainda criança, minha família mudou-se para Lagoa da Prata. Estudei na Escola Estadual Nos-sa Senhora de Guadalu-pe até completar meus 18 anos, quando passei no vestibular para Comuni-

cação Social, na UFMG. Mudei-me então para Be-lo Horizonte, onde fiz a fa-culdade e me habilitei em jornalismo. Em BH mo-rei mais de 30 anos, tra-balhando como assessor de comunicação no Ban-co Nacional, Cia Siderúr-gica Belgo-Mineira e gru-po ArcelorMittal. Voltei a residir em Lagoa da Pra-ta há cerca de três anos.

JC: Como descobriu o dom para a música?ANTÔNIO: Na verdade, sempre tive muita von-tade de estudar música, tanto que, ainda na ado-lescência, eu já havia or-ganizado um caderno de músicas e tinha certe-za que um dia eu conse-guiria tocar e cantar to-das aquelas canções. Por volta dos meus 20 anos comecei a dar os primei-ros passos neste sentido.

“Cantando a gente faz história”

Na época eu me dedica-va também ao teatro, co-mo ator, e consegui ven-der um espetáculo in-fantil que produzimos para a Casa da Amizade, aqui em Lagoa da Prata. A presidente, na época, era a D. Mary Alice Ber-nardes Maciel, que nos apoiou muito. Apresenta-mos com muito sucesso a peça no extinto Cine Ve-ra Cruz, na Praça da Igre-ja Matriz, e, com o dinhei-ro, comprei o meu primei-ro violão e comecei a es-tudar música. Passei por algumas escolas em Be-lo Horizonte, com desta-que para a “Música de Mi-nas”, do cantor e compo-sitor Milton Nascimen-to, e, em Lagoa da Prata, a “Toque Fácil”, da ótima professora Alcione Lon-de. Também estudei can-to em BH com a renoma-da cantora, professora e preparadora vocal, Ba-baya.

JC: Como começou a sua carreira de cantor?ANTÔNIO: A minha pri-meira experiência pro-fissional como cantor foi no final dos anos de 1980 no antigo Bar Travessia (Bar da Rosa), aqui em La-goa da Prata. Tinha como parceiro o excelente ins-trumentista e composi-tor Sérgio Ramos. Che-guei também a me apre-sentar em alguns locais e festas de Belo Horizonte e em casas de espetáculo, por intermédio de escolas e pessoal do meio artísti-co, pois também estudei danças por cerca de cin-co anos (jazz, dança mo-derna, dança afro e dança

de salão) e cheguei a me apresentar nos palcos. Depois parei por muitos anos e resolvi dedicar--me mais à minha pro-fissão, abandonando as apresentações. Recente-mente, depois que voltei a morar em Lagoa da Prata, fui convidado a retomar minha atuação como mú-sico e tenho tido êxito, re-cebendo muitos convites, graças a Deus. Voltei a es-tudar e tenho me dedica-do muito à música. Con-tinuo também com meu trabalho na área de co-municação social e visu-al, normalmente. A músi-ca tem me ajudado mui-to, em todos os sentidos, principalmente nesta no-va etapa da minha vida.

JC: Quais são os próxi-mos projetos?ANTÔNIO: Como disse na questão anterior, te-nho me dedicado mui-to ao estudo e aperfei-çoamento. Atualmente tenho um ótimo parcei-ro, que é o percussionis-ta Kaká (Carlos Eduardo dos Santos), e temos sido muito requisitados para apresentações em even-tos e festas. Um projeto que tenho me dedicado já há mais de três anos, e que pretendo dar conti-nuidade, é o trabalho vol-tado para a prevenção e tratamento de dependen-tes químicos. Sou volun-tário da Fazenda de Recu-peração Novo Caminho, agente da Pastoral da So-briedade (Programa de Vida Nova) e membro do Conselho Municipal An-tidrogas (Comad). Tenho me dedicado a esta causa

de várias formas, inclusi-ve com trabalhos apoia-dos na abordagem mu-sical, como sensibiliza-ção e evangelização pe-la música. Além da Fa-zendinha, que frequen-to, em média, duas ve-zes por semana (inclusi-ve temos um coral de in-ternos), já desenvolvi al-gumas atividades de sen-sibilização na Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), no Centro de Atenção Psi-cossocial (Caps) e diver-sas escolas e empresas da cidade, além de par-ticipação em eventos re-lacionados ao campo es-piritual, como o Encon-tro de Adolescentes em Cristo (EAC), Comunida-de Católica Árvore da Vi-da einiciativas nas pa-róquias da cidade. Tam-bém tenho atuado indi-vidualmente, ou em par-ceria com o Kaká, em ati-vidades voluntárias pa-rafundações de apoio so-cial da região, como Asso-ciação Francisco de Assis (Afa), Associação Sara Aparecida (Asa), Funda-ção Chiquita Perillo (Nú-cleo do Câncer), Serviço de Obras Sociais (SOS), e em iniciativas culturais, como o E-cult e a Acade-mia Lagopratense de Le-tras (Acadelp). Também recebi recentemente convite para desenvolver trabalho de educação e conscientização,através da música, com crianças e adolescentes nas esco-las da região, mas ainda não posso divulgar mais detalhes sobre este as-sunto...

JC: Você também traba-lha com artes gráficas?ANTÔNIO: Sim! Sempre tive muita facilidade com artes em geral. O gosto e a facilidade com dese-nho já nasceu comigo e desenvolvo muitos tra-balhos gráficos profis-sionalmente, inclusive, já ilustrei muitos livros. Aqui em Lagoa da Pra-ta, já ilustrei e fiz projetos gráficos - dos quais muito me orgulho - de publica-ções de escritores como D. Guiomar Lima Sam-paio, Sr. Floriano Geraldo Sampaio, Dr. Tomáz de Aquino Resende, Marina Alves Gontijo, Maria Inês Resende, Heleno Nunes, Sebastião Camilo Borges, dentre outros.

JC: Qual o telefone para contratar o show de An-tônio Oliveira e Kaká?ANTÔNIO: Pode entrar em contato comigo mes-mo pelo telefone (37) 9998.4986.

Jornal Cidade: Para fina-lizar, uma mensagem.Antônio: Então aí vai uma mensagem do inesquecí-vel do Cazuza:

FOTO: ARQUIVO PESSOAL

Cantando a gente inventa. Inventa um

romance, uma saudade, uma mentira... Cantando a gente faz história. Foi gritando que eu aprendi a cantar: sem nenhum

pudor, sem pecado. Canto pra espantar os demônios, pra juntar

os amigos, pra sentir o mundo, pra seduzir a

vida. CAZUZA

ANTÔNIO OLIVEIRA VEM CONQUISTANDO ESPAÇO NO CENÁRIO

MUSICAL DA REGIÃO

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PREFEITURA INAUGURA NOVA PONTE “ZÉ VÍTOR”

PREFEITURA E ASSOCIAÇÃO DE REINADEIROS: PARCERIA QUE DEU CERTO

A Administração Municipal inaugurou no dia 20 de julho a ponte “Zé Vítor”, na zona rural de Moema. A antiga ponte, que era de madeira e muito antiga, foi substituída por uma ponte de concreto, com vigas de aço. A obra foi realizada atenden-do a antigas e justas reivindicações de produtores rurais, mo-radores, trabalhadores e prestadores de serviço e da comu-nidade rural em geral. Cidadãos da comunidade que trabalharam na construção da nova ponte foram homenageados pela Administração Mu-nicipal. A Prefeitura de Moema constrói uma cidade melhor. A pon-te antiga, de 18 metros de extensão, era feita de madeira com péssima condição de uso e alto risco para os usuários. Agora conta com uma estrutura moderna, com vigas de aço e base em concreto armado. Oferecerá mais segurança e comodidade aos moradores da região dos Noricas, Capão, Santa Luzia, Ja-caré, além do transporte escolar. Uma grande conquista para a comunidade rural, tão grande é a importância desta ponte, que sua montagem mobilizou diversos voluntários que, amis-tosamente colaboraram para que este sonho se tornasse rea-lidade. A Administração Municipal 2013/2016 agradece a to-dos os amigos que trabalharam para realizar este projeto.

A festa de Reinado é cultivada com muito fervor e fé no Centro-Oeste mineiro, e Moema talvez encarne o momento máximo desta tradição. É claro que em todas as cidades da região a festa de Nossa Senhora do Rosário é ponto marcante. Mas em Moema, devido à própria for-mação histórica de seu povo, o congado parece que nasce do coração de cada moemense. O Reinado evoluiu muito em sua organização com a parceria entre a Associação dos Rei-nadeiros e a Prefeitura. Em 2014, o público lotou a Praça da Matriz no Forró Comunitário realizado pela Prefeitu-ra com entrada gratuita para assistir os shows de Fernanda Garcya, Chaparral e a dupla Dou-glas e Diego.

Atendendo a anseios da comunidade rural, Administração Municipal constrói nova ponte mais moderna e segura

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José Antônio (Rádio Samonte FM)[email protected]

Causos e Prosas

ll ESSA FOI DE ARDER!Eu era menino e gostava muito de fazer favor para os outros. Andando ali perto do antigo bar do Zé do Tião, encontrei com a Vardete, do Jerôni-mo. Ela me disse: - Ô Zé Antônio, eu tô com toicinho aqui e preciso de um favor. Te dou quarenta cruzeiros. Até não tenho o dinheiro agora, mas quero que vo-cê entregue esse toicinho na casa da Lúcia (do Xisto do Jerônimo, ir-mão da Valdete).- Por que? O que aconteceu? – dis-se a ela. O Zico Cabral tinha um armazém e ele costumava matar uns porcos. Ele já tinha os seus fregueses e en-tregava as carnes em casa. E assim mandou na casa do Xisto. A Lúcia recebeu o toicinho e depois de ar-rependeu. Disse que naqueles dias não estava com paladar para comer toicinho. Lúcia, então, pediu à Val-dete, a cunhada dela, para devolver o toicinho no Zico Cabral. A Vardete então foi lá e o Zico não aceitou o toicinho de volta. Então, para ela não ficar para lá e para cá, me pediu a ajuda para tomar conta desse toicinho. Eu disse: - Pode deixar comigo!Bati na casa da Lúcia do Xisto (ela

morava ali perto da casa do saudo-so Afonsinho, perto do bar do Beti-nho do Rasteira, no Dom Bosco. Fa-lei para a Lúcia: - O seu Zico Cabral não quer o toici-nho não. É para você ficar com ele? - Mas que toicinho? - A Valdete me pediu o favor de te entregar o toicinho. - Não vou ficar, Zé Antônio. Você po-de levar para o Zico Cabral. Eu com o sentido nos quarenta cru-zeiros que a Valdete falou que ia me dar, fui lá no Zico Cabral. Falei: - A Lúcia não vai querer o toicinho não. Ele disse: - ‘Cê pode ir embora daqui. É para eles ficarem com o toicinho.Era de manhã e o sol já estava quen-te. O toicinho estava num papel de embrulho, que começou a derreter em meus braços. Era uns cinco qui-los de toicinho. Então voltei para a casa do Xisto. Quando eu cheguei lá na casa da Lúcia novamente, disse a ela que o Zico Cabral não iria ficar com o toi-cinho. A Lúcia falou que também não queria. Resolvi me arriscar e voltei no Zico Cabral. Ele ficou bravo: - Eu já falei! ‘Cê desaparece daqui que não quero ver ‘ocê’ e nem o toi-

cinho! Pode sumir daqui, baixinho!O Zico Cabral estava nervoso de-mais. Mas a Lúcia também estava. O recurso era voltar na Lúcia nova-mente. Passei na porta do bar do Zé do Tião, passei também na porta do Bastião Dino, pai do Zé, que também tinha um armazém. Nesse meio tempo parei na porta do saudoso Silvio, que consertava relógio. Cheguei na casa da Lúcia e gritei: - Ô, Lúcia!Lá do quintal ela já berrou: - Se for o toicinho com você e tudo pode desaparecer da minha porta. Some daqui!Pensei: se eu jogar esse toicinho fo-ra, meu pai vai fazer eu pagar esse toicinho. O jeito era voltar no Zico Cabral. Cheguei lá igual como se es-tivesse com uma batata quente na mão. Caía toicinho para todos os la-dos. Quando eu cheguei, ele deu um salto mortal de dentro do balcão pa-ra fora e veio em minha direção pa-ra me catar pelos colarinhos. Joguei esse toicinho nos pés de-le e corri. Estou correndo até ho-je! Já não vi toicinho, nem Zico Ca-bral, nem a Valdete com os quaren-ta cruzeiros, nem a Lúcia... Esse foi o pior favor que eu fiz. Ô peleja!

O caso do “toicinho”

Solange Barbosa (Buffet Divina Gula)[email protected]

Alimentos e Culinária

O Pilãoou

Como conseguir a excelência através da

simplicidade

Pesto Genovês

Tirando a Faca, o Pilão é talvez o utensílio mais antigo usado no preparo cotidiano dos alimentos, que seja en-contrado numa fazenda an-tiga com fogão à lenha, numa pequena cantina do interior, ou em um grande restauran-te na capital. Para mim, é um utensílio de valor fundamen-tal, graças ao bastão arredon-dado que, pressionado contra o fundo de um recipiente, re-aliza a magia do “socado”.O primeiro pilão nasceu da reunião de um pedaço de

MODO DE PREPAROEm um pilão, amasse bem as folhas de majericão, os pino-li, o alho e o sal.Vá acrescentado aos poucos os queijos e continue a socar até formar uma pomada verde.Passe para uma vasilha. Adicione aos poucos o óleo, mis-turando com uma colher até obter um creme de cor verde bem viva. Sirva à temperatura ambiente, com macarrão, salmão gre-lhado ou batatas assadas.Com auxílio de uma espátula. Empregue na montagem.

INGREDIENTES• ½ xícara bem apertada de folhas de majericão (30g)• 20 g de pinoli ou nozes tostados• 1 pitada de sal grosso• 2 dentes de alho• 1 colher (sopa) de queijo parmesão ralado• 1 colher (sopa) de queijo pecorino ralado• ½ xícara de azeite

madeira dura e de uma pedra achatada. Entre os dois: grão, ervas, favas, carne seca, fru-tas secas e farinhas. Quando socamos legumes ou frutas para criar aquilo que chama-mos de “molhos comestíveis” o socar provoca extraordiná-ria liberação de aromas.É uma experiência fácil de ser feita, particularmente na preparação de um condi-mento da cozinha Mediter-rânea: o Pesto Genovês: redu-zir a uma pasta, num pilão de pedra, dentes de alho e folhas

de manjericão frescas até se obter uma pasta vede e ho-mogênea. O fio de azeite, que vai sendo colocado enquanto se soca, acrescenta densida-de e perfume, e com o queijo parmesão ralado, o pesto ad-quire sua personalidade: ide-al para o macarrão ou para os legumes do minestrone, ge-nial com batatas, maravilho-so para acentuar o sabor dos frutos do mar, ou para acom-panhar os inhoques. O Pes-to por si só exala os sabores essenciais do Mediterrâneo.

SALMÃO AO PESTO GENOVêS

FOTO: DIVULGAçãO

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POLÍCIA 11Polícia reconstitui morte de idoso em S. A. Montell Uma equipe da Polícia Civil realizou na manhã do dia 22 de julho a reconstitui-ção de um crime que chocou o município de Santo Antô-nio do Monte em junho. Um casal matou um idoso de 73 anos com um tiro nas cos-tas após tentarem roubar R$ 14 mil que ele guarda-va em casa. O idoso morreu segurando um santo e com uma foto da jovem Mariana (18 anos), suspeita do crime, com quem ele mantinha re-lacionamento há um ano. Segundo o inquérito, ela te-ve apoio do namorado Ro-drigo (Máscara), de 33 anos, no crime. Ambos são de La-goa da Prata. De acordo com o Dele-gado Regional, Ivan Lopes, foi designado um delega-do para trabalhar somente

com esses casos mais com-plexos, de forma que o dele-gado de Samonte não preci-sasse interromper o atendi-mento dos demais casos. “O Dr. Rodrigo Noronha aten-deu ao nosso chamado, com o apoio dos policiais de Bom Despacho, Martinho Cam-pos e Lagoa da Prata, e as-sim conseguiu identificar esse casal. A investigação foi simples. Descobrimos que a vítima tinha um re-lacionamento afetivo com uma mulher de Lagoa da Prata. E que havia um moto taxista que era de confian-ça dele. Identificamos esse moto taxista, que confirmou essa versão e nos deu outras informações. Então chega-mos a essa pessoa que fazia programas com ele”, afir-mou.

A vítima foi encontrada no dia 6 de junho dentro da casa onde morava em uma zona rural, que fica a cerca de 30 Km de Santo Antônio do Monte. Segundo a Polícia Militar, o idoso estava com perfurações de arma de fo-go nas costas e com as mãos amarradas. O casal foi preso 41 dias depois da ação. Ain-da segundo o delegado, a suspeita mora em Lagoa da Prata e passava os fins de semana com o idoso. “Ela esteve com ele no fim de se-mana e viu que guardava em casa cerca de R$ 14 mil. Foi quando ela retornou à resi-dência com o namorado pa-ra roubar o dinheiro, que por sinal, não estava mais lá”, disse.DETALHES DO CRIME A reconstituição du-

rou duas horas e o casal deu todos os detalhes do crime. Segundo infor-mações dos dois, eles fo-ram até a zona rural um dia antes do crime para conhecerem o caminho. No dia do latrocínio eles chegaram na moto e des-ligaram a chave para não fazer barulho. “Ela sabia que na casa tinha um ca-chorro, então desligaram a moto e em seguida de-ram um pedaço de carne ao cão para que ele não latisse, foi quando bate-ram na porta e o idoso atendeu”, contou o dele-gado. Foi então que o na-morado da jovem ren-

deu a vítima e amarrou as mãos dele com cordas que estavam no local. En-quanto o suspeito procu-rava pelo dinheiro a jo-vem ficou tomando conta do idoso, segurando uma espingarda calibre 12. Em determinado momento, a vítima retirou do bol-so um santo e uma foto plastificada dela. “Duran-te a ação ela gritou com o namorado e foi quan-do o idoso reconheceu a voz. Ele ficou espantado em saber que se tratava dela e então começaram a discutir e ela mandou que ele calasse a boca. A discussão continuou e a suspeita atirou nas cos-

tas da vítima, que morreu no local” , contou o dele-gado. Em seguida os dois fugiram com a moto sem levar nada, pois não en-contraram o dinheiro. “Foi um crime realmen-te chocante, pois ele ti-nha um carinho por ela, inclusive morreu com a foto dela nas mãos e ela confessou friamente ca-da detalhe”, lamentou. Os dois presos vão aguardar julgamento e irão respon-der por latrocínio. O ho-mem de 33 anos já cum-priu pena oito anos e tem passagens por furto, rou-bo e receptação.

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www.JORNALCIDADEMG.COM.BRMEIO AMBIENTE12

Dr. Fabiano Lemos37 3261-2693

[email protected]

R. Olegário Maciel, 135 - Lagoa da Prata/MG

Saúde e Beleza

ll Uma técnica cirúrgica relativamente nova , desen-volvida em 10 anos , está ga-nhando fama entre as brasi-leiras . A beleza do bumbum da brasileira é conhecida no mundo inteiro e hoje a cirur-gia de implante de silicone no glúteo está cada dia mais popular no Brasil. No inicio os resultados ficavam artificiais, com o aprimoramento da técnica conseguimos produzir uma beleza de maneira natural . O Brasil destaca com gran-des cirurgiões que inventa-ram e desenvolveram essa cirurgia .

Existem hoje dois tipos de próteses de silicone , um de forma redonda e outro de forma retangular e a es-colha de qual usar leva em conta a forma do bumbum da paciente que deseja ope-rar. O silicone é colocado no meio do músculo glúteo Máximo , de forma que ele fique bem protegido e pro-porcionando uma aparên-cia natural e bonita do glú-teo . A incisão é realizado no sulco inter-gluteo com o ob-jetivo de esconder a cicatriz. O pós-operatório é um pouco doloroso pelo fato de

o silicone está alojado den-tro do músculo , mas com poucos dias o paciente já pode assentar e dormi de barriga para cima . Lembre-se sempre de procurar um cirurgião plás-tico apto para esse tipo de cirurgia, para garantir o me-lhor resultado e a satisfação do paciente. Pesquise sites CRM e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Verifique a especialida-de do seu cirurgião nos si-tes:www.crmmg.org.br ewww.cirurgiaplastica.org.br

Implante de silicone em glúteo

ll Na tarde de quarta-fei-ra (23/07), uma morado-ra de Lagoa da Prata regis-trou um incêndio em um terreno situado no bair-ro São José. Segundo Ma-riana Maia, o fogo come-çou por volta de 12h e as-sim que viu a proporção do incêndio, ela mesma ligou para a Polícia Ambiental e registrou as imagens. Preocupados, os vizinhos começaram a se unir para tentar apagar o fogo. “Fi-

ll No dia 8 de julho a Câ-mara Municipal de Lagoa da Prata aprovou uma lei que proíbe atear fogo pa-ra fins de limpeza de ter-renos, bem como a quei-ma de mato, lixo, entulho, detritos ou qualquer outro material orgânico ou inor-gânico em terrenos parti-culares ou públicos, cal-çadas e em vias públicas; queimas de mato, galhos, folhas caídas ou resultan-tes da limpeza de terrenos, podas ou extrações, além de passeios ou vias públi-

camos desesperados com a situação, e nos sentimos impotentes com o tama-nho das chamas, o jeito foi realmente esperar até que a brigada chegasse”, desta-cou Maia. No decorrer da situa-ção, Mariana fotografou uma mulher jogando um gato morto no mato em chamas. “Perguntamos a ela o motivo de jogar o ani-mal ali e ela nos disse que só ia colocar no local por-

cas. De acordo com a téc-nica Ambiental do Code-ma (Conselho Municipal de Defesa do Meio Am-biente), Talita Borges, a li-beração da queima con-trolada não está previs-ta na lei, portanto o cida-dão que for pego colocan-do fogo em locais inapro-priados será punido. O va-lor mínimo da multa será de R$ 264,70 e o máximo de cem vezes o valor ini-cial. Para o sargento Edimil-

Moradora registra queimada em terreno

Queimada está proibida no perímetro urbano em Lagoa da Prata

que não tinha onde deixar. Quando a mulher viu que estávamos revoltados, ela fugiu com o gato e tentou deixá-lo na outra rua, mas a impedimos”, frisou Maria-na. O número de queima-das em Lagoa da Prata tem sido alvo de muitas recla-mações por parte da popu-lação, que sofre com a fu-ligem e doenças respirató-rias decorrentes das quei-mas.

son Lage, da Polícia Am-biental, é difícil encontrar o autor da queimada cri-minosa. Por isso, o apoio da população é necessá-rio. “Fazemos o patrulha-mento preventivo e tam-bém recebemos denún-cias. Quando acontece de pegarmos alguém reali-zando a queimada crimi-nosa, conduzimos o sujei-to até a Delegacia de Polí-cia Civil para que o mes-mo preste esclarecimen-tos sobre o ato”, destacou o sargento.

Prática ilegal e prejudicial à saúde renderá multa a infratores

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COTIDIANO 13

Acidentes na Praia Municipal de Lagoa da Prata diminuem com atuação de salva-vidas

ll Há exatamente dois anos a Praia Municipal conta com a colaboração do salva-vidas Luiz Henri-que de Oliveira Castro. Luiz nasceu em Santo Antônio do Monte e passou a residir em Lagoa da Pra-ta aos três meses de idade.

Ainda jovem, sonhava em trabalhar em favor da co-munidade. “Após ter saído a vaga para o concurso pú-blico me identifiquei ime-diatamente pela possibi-lidade de ajudar as pesso-as e fazer uma coisa que eu gosto, que é praticar espor-

tes (como natação, corrida etc). Não pensei duas vezes em fazer a prova para sal-va-vidas”, afirmou Castro.De acordo com Luiz, o sal-vamento aquático existe na Praia Municipal desde 1968 e era realizado por cinco salva-vidas formados pelo GSM (Grupo de Salvamen-to Marítimo), porém, após os salva-vidas irem assu-mindo outras funções o lo-cal hoje conta com apenas um profissional. Castro salienta que o número de acidentes foi reduzido devido às inter-venções aplicadas no local. “Graças à atuação e medi-das de seguranças implan-tadas diminuímos drasti-camente o número de aci-dentes dentro da praia mu-nicipal, registrando uma diminuição no número de afogamentos; não regis-tramos mais nenhum afo-gamento com vítimas fa-tais, e houve uma diminui-ção no número de registro de ataques de pirambebas (conhecidos como cava-quinhos), além de ser feita a prevenção de afogamen-tos”, afirmou. A Praia Muni-

cipal de Lagoa da Prata tem uma parceria com o Corpo de Bombeiros da cidade de Divinópolis. Luiz afirma que o traba-lho tem sido bem aceito pe-la população. “Quando as-sumi como salva-vidas ob-servei que havia algumas falhas que poderiam ser resolvidas com pequenos atos, como por exemplo, a implantação de boias náu-ticas profissionais, que no começo eram marcações de garrafas pets coloridas por dentro de vermelho e lacradas para evitar o con-tato da tinta com a água e não contaminá-la”, afir-mou. Outra ideia apresen-tada pelo salva-vidas foi a instalação de redes de con-tenção de peixes para dimi-nuir o número de ataques de pirambebas. “As que eram capturadas pelas re-des eram recolocadas na lagoa fora da área de banho, preservando assim a vida aquática da lagoa”. No local, também foram colocadas sinalizações nos coquei-ros quebrados, tendo por objetivo evitar acidentes

com embarcações. Tam-bém foi implantado o Pos-to de Apoio Móvel, que em dias de maior movimento é um ponto de referência ao banhista acidentado ou para informações. Foram adquiridos novos equipa-mentos como flutuador, pé de pato, máscara de mergu-lho e materiais de primei-ros atendimentos. Além de atuar como salva-vidas, Luiz ainda trabalha na manutenção da parte aquática (instala-ção de redes de contenção, boias de sinalização, limpe-za e manutenção da areia, duchas etc). De acordo com Castro, alguns fatores devem ser observados para que aci-dentes sejam evitados, são eles:

•Respeitar a área sinaliza-da;•Crianças menores de 13 anos estarem sempre per-to de um responsável;•Não se aventurar em lu-gares profundos, e em ca-so de dúvidas peça sempre informações ao salva-vi-das, guardas civis munici-pais ou porteiros da praia. O salva-vidas ressal-ta que os usuários da Praia Municipal também são res-ponsáveis pela limpeza do local. “As pessoas precisam entender que a praia é um ambiente usado por elas, assim como nossa casa, não podemos jogar o lixo no chão. Ter cuidado com o nosso lixo é um dever de cada um. Lixo é na lixeira”, ressaltou.

Luiz Henrique Castro para-beniza a irmã Mariana de Oliveira Castro, que se for-mou em odontologia. “Re-ceba os meus parabéns minha irmã pela realiza-ção de seu sonho. Suces-so em sua carreira profis-sional e que Deus a aben-çoe sempre”.

LUIZ HENRIQUE é SALVA-VIDAS HÁ 2 ANOS EM LAGOA DA PRATA

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Cerol

ll As épocas mais propí-cias para se soltar pipa são os períodos de férias esco-lares, que vão de dezem-bro a fevereiro e de julho a agosto, períodos estes que têm uma grande quantida-de de vento, facilitando as-sim a brincadeira. Porém, esta brincadeira tem se tor-nado cada vez mais perigo-sa nas mãos de crianças e jovens. De acordo com Rob-son Moraes, motociclista e coordenador da campa-nha nacional “Cerol Não - www.cerol.com.br”, a mis-tura resultante do vidro é muito utilizada e pode tra-zer muitos danos à saúde tanto de quem usa, quanto para terceiros. “Além de ser uma ameaça à integridade física de quem brinca, o pa-pagaio também pode dei-

xar a população sem ener-gia. O cerol e outros mate-riais utilizados na confec-ção podem provocar cur-to circuitos na rede, e mui-tos consumidores che-gam a ter o fornecimento de energia interrompido, em alguns casos”, afirmou.Em entrevista ao Jornal Ci-dade, Moraes fala sobre os riscos e perigos que o cerol pode ocasionar:

JORNAL CIDADE: O que é propriamente o cerol?MORAES: O cerol é uma mistura criminosa de vi-dro moído com cola de madeira que é impregna-do nas linhas para soltar pipa utilizada com a inten-ção de cortar a pipa de ou-tras pessoas. Esta mistura é a responsável por vários acidentes fatais ocorridos

com motociclistas por to-do Brasil. O que devia ser uma brincadeira, na ver-dade é algo muito perigoso.

JC: Essa mistura é proibi-da no Brasil?MORAES: Sim, o cerol é crime em alguns estados e têm leis específicas em ca-da localidade. Nas pesqui-sas que fizemos encontra-mos os estados São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Para-ná, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Rondônia e Santa Catarina. Muitas cidades têm leis municipais, on-de os estados não tiveram o cuidado de criar leis es-taduais. Várias destas leis impõem multas.

JC: Quais os riscos para quem usa o cerol?MORAES: Os maiores ris-cos são os cortes causa-dos pelas linhas, devido à linha se tornar uma nava-lha. Outro risco é que ela pode também cortar a mão de quem solta as pipas. As pipas com cerol usadas nos centros urbanos podem se enroscar nos fios de ele-tricidade, causando cur-tos circuitos nas redes, re-sultando na falta de ener-gia em residências, fábri-cas e hospitais. Existem variações do material cor-tante impregnado na linha, como pó de mármore e li-malha de ferro. De acordo com o site da Agência Mi-nas, a Cemig informa que além dos prejuízos causa-dos pela falta de energia, é que a soltura de pipas po-de trazer quando pratica-da próxima à rede elétri-ca. Nos últimos dois anos, foi registrado um aciden-te com vítima fatal e outros

três com ferimentos graves no estado de Minas Gerais.

JC: Quais os riscos para os motociclistas e pedestres?MORAES: Devido à falta de proteção do pescoço do motociclista, esta parte do corpo é a mais atingida. Neste local passa uma ar-téria de grande calibre e o corte desta pode provocar um sangramento muito intenso causando a morte em poucos minutos. Exis-tem casos de pessoas que tentaram retirar a linha do pescoço e tiveram seus de-dos amputados. Já fiquei sabendo de um caso no Rio de Janeiro que a linha atin-giu os olhos do motoboy e ele perdeu uma visão, este motoboy não usava capa-cete e nem óculos de pro-teção. Capacetes sem as viseiras podem favorecer o corte no rosto e olhos. Contaram-me que uma senhora estava no pon-to de ônibus quando uma linha caiu perto dela. Ela simplesmente empurrou a linha para o lado e conti-nuou esperando o ônibus. De repente passou um car-ro e puxou esta linha arras-tando-a e fazendo com que a linha passasse na perna da senhora. Teve um cor-te muito profundo. O carro nem percebeu o que acon-teceu. Esta senhora quase teve a perna amputada. E no Rio de Janeiro tem tam-bém uma notícia recente: uma criança em um car-rinho de bebê foi atingi-da com linha de cerol. A mãe só percebeu a situa-ção com o choro da crian-ça. Um caso interessante foi de uma menina que es-tava em pé na carroceria de uma caminhonete, a li-

nha atingiu o pescoço de-la e o cortou, infelizmen-te foi fatal e o motorista da caminhonete só parou por-que a menina caiu da car-roceria. Tem um caso de um paraquedista que teve as cordas de seu paraque-das cortadas e ele caiu de uma altura bastante signi-ficativa quebrando as per-nas. Temos casos de aci-dentes com aviões, cortes em asas deltas, pedestres, etc. As aves de médio por-te, tais como o urubu, o ga-vião-carcará e as corujas também são vítimas. De acordo com estimativas dos técnicos do IBAMA, apenas 10% dos animais feridos com cerol chegam a ser socorridos, pois a maioria das aves atingidas é de pequeno porte e aca-bam morrendo logo após a colisão com o cerol.

JC: Qual é o trabalho que você desenvolve para que esta prática seja minimi-zada?MORAES: Nosso trabalho é de conscientização. Nós fornecemos materiais pa-ra palestras em escolas e para grupos de profissio-nais que correm risco de se acidentar com cerol. Esta conscientização é o que vem realmente geran-do melhores resultados. A quantidade de motociclis-tas que usam a anteninha de proteção aumentou consideravelmente. In-clusive foram criadas leis obrigando profissionais de moto frete a usarem ante-nas em seus veículos.

JC: A antena protetora fun-ciona mesmo?MORAES: Sim, ela diminui bastante os riscos de aci-

dentes, porém aconselha--se escolher antenas que tenham o sistema de cor-tar a linha bem eficiente. O uso de duas antenas, uma de cada lado do guidão da moto aumenta a proteção. O custo da instalação do equipamento é muito pe-queno comparado à segu-rança que vai oferecer ao motociclista.

12 DICAS DESEGURANÇAPARA QUEMSOLTA PIPA:

1) Evite áreas com fios elétricos, áreas próxi-mas a estradas, rodovias e aeroportos;2) Cuidado com pesso-as que estão à sua frente;3) Não solte pipas sobre laje de casas, sem as pro-teções laterais;4) O uso do cerol é proi-bido;5) Cuidado com a traves-sia de ruas onde passam veículos;6) Não solte pipas em dias de chuva ou relâm-pagos;7) Se a pipa enroscar em fios não tente tirá-los, é melhor perder a pipa do que a vida;8) Não use linhas metáli-cas como fio de cobre de bobinas;9) Não use linha cortan-te (Cerol). É grande o ris-co de cortar pessoas, in-clusive você;10) Use luvas para não queimar as mãos na li-nha;11) Atenção para motos e bicicletas, a linha po-de ser perigosa para os condutores;12) Olhe bem onde pisa, especialmente para trás.

uma brincadeira perigosa!

ROBSON MORAES é MOTOCICLISTA E COORDENADOR DA CAMPANHA

NACIONAL “CEROL NÃO - www.CEROL.COM.BR”

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Dicas para financiar um carro novo

10 ITENS PARA CHECAR NO SEU CARRO ANTES DE SEGUIR VIAGEM

Ela é a opção preferida na hora de trocar de carro, mas exige cuidado para não jogar dinheiro fora

ll Para realizar a compra de um automóvel - ou de qual-quer outro bem - o ideal é fa-zer um planejamento de lon-go prazo, guardando dinhei-ro aos poucos em um inves-timento, para conseguir efe-tuar o pagamento à vista. Do ponto de vista racional, esse cenário é perfeito, pois além de não pagar juros, o consu-midor ganha rendimentos com as aplicações, conse-

guindo comprar o bem em um período menor que o de um financiamento. Mas isso requer muita disciplina. O consumidor tem que aplicar, todo mês, o valor predeterminado no início do planejamento. São poucas as pessoas conse-guem realizar esse tipo de projeto. A opção preferida atu-

almente por 71% dos consu-midores, em tempos de cré-dito farto no mercado, é a do financiamento. Segundo o consultor Alexandre Lignos, da Consultoria IGF, as reco-mendações básicas nesse caso são:lNão comprometa mais de 30% do rendimento líqui-do familiar. Se houver outra dívida – por exemplo, o par-

celamento de um imóvel -, é preciso encaixar os dois fi-nanciamentos nesse teto.lO número de prestações deve ser o menor possível. Se o valor não atingir o teto de 30% do seu rendimento, é recomendável reduzir o nú-mero de parcelas. Assim, vo-cê pagará menos juros.lFinancie o menor valor possível. Utilize o seu veícu-

lo usado como parte do pa-gamento e aproveite remu-nerações extras como bô-nus, participação nos lucros ou 13º salário para aumentar o valor que será dado como entrada.lLembre-se de ter uma re-serva – que pode ser separa-da do valor do 13º, por exem-plo – para o pagamento das despesas extras que você terá com o carro novo, como documentação, diferença de IPVA e no valor do segurolPouca gente se dá con-ta, mas as taxas de juros são negociáveis. Por isso é indis-pensável pesquisar. Não só em várias lojas e bancos, em relação ao mesmo modelo, mas também verificar pre-ços e vantagens de marcas e modelos diferentes. Deve--se também levar em con-sideração os valores do se-guro, que podem variar de acordo com seu perfil e tor-nar um modelo mais atraen-te que o outro.lExiste atualmente uma modalidade de financia-

mento de longuíssimo prazo, em até 84 parcelas (7 anos). Mas a recomen-dação geral de todos os especialistas é limitar o financiamento a 36 me-ses, no máximo.lEvite levar filhos ou amigos, que acabam in-fluenciando o lado emo-cional. E, mesmo diante de uma oportunidade que lhe pareça boa, não haja impulsivamente. Conte até dez, volte para casa e faça todos os cálculos ne-cessários antes de fechar negócio.lJuro zero, na maioria das vezes, simplesmen-te não existe, embora se-ja um termo largamente utilizados nos anúncios. O que ocorre é que, normal-mente, os juros estão ca-muflados, pois o mesmo modelo é vendido à vis-ta com desconto. Na prá-tica, para ser “juro zero”, o valor financiado tem que ser igual ao valor à vista.Fonte: Quatro Rodas

ll Chegou a época mais esperada do ano por você: as férias. Mas este também é o período em que se registra o maior nú-mero de acidentes rodoviários. Por isso, encoste seu carro em uma mecânica para uma manutenção preventiva antes de cair na estrada e evite surpresas desagradáveis. O mecânico Milton de Matos, com 20 anos de profissão, diz que uma revisão básica para a troca de aditivo de radia-

dor e fluído de freio, e mais, filtros de ar e óleo fica em torno de R$ 250 reais, para um carro de modelo popular. Se nessa mesma revisão o veículo precisar trocar uma correia den-tada, por exemplo, o valor sobe mais R$120 reais em média.

Veja a seguir um check list com 10 itens que vão muito além de calibrar os pneus e verificar o nível do óleo:

Combustíveis e lubrificantes - Abas-teça em postos conhecidos por você e não deixe o combustível muito tempo parado no tanque antes de pegar a es-trada.

Filtros de ar, óleo e combustível - Efe-tue a troca desse sistema conforme in-dicado no manual do proprietário. Tro-car o óleo, por exemplo, sem a troca do filtro, diminui a vida útil do lubrificante.

Limpador de para brisas - Cheque se as lâminas e as borrachas estão em bom estado e se os encaixes das hastes es-tão seguros. Lave a borracha das palhe-tas apenas com água.

Freios - O nível do fluído de freio e pos-síveis vazamentos devem sempre ser checados. Se houver ruídos, trepida-ções, perda de eficiência ou pedal duro, peça uma avaliação mais minuciosa.

Velas e cabos - Alguns fabricantes in-dicam que as velas devem ser exami-

nadas a cada 10 mil km e os cabos tro-cados a cada 50 mil km. Qualquer falha neste sistema pode ocasionar desgas-te prematuro e comprometer a vida útil de outros componentes.

Suspensão - O sistema de amorteci-mento e estabilidade do veículo é tão importante quanto o dos freios. Além dos amortecedores, as molas, as bu-chas, as bandejas, os pivôs e os termi-nais também merecem inspeção para evitar que você saia da sua rota.

Correia dentada - A substituição pre-ventiva desse elemento, segundo os fa-bricantes, deve ser efetuada (em mé-dia) a cada 50 mil km. Mas uma verifi-cação em cada 15 mil km pode apon-tar trincas e desgastes indicando a ne-cessidade de troca. O rompimento des-ta peça pode danificar gravemente o motor.

Radiador - Respeite a data limite de tro-ca do líquido de arrefecimento do mo-

tor. E peça para seu mecânico conferir o funcionamento da válvula termos-tática, do radiador, da bomba d’água, da ventoinha e dos marcadores de tempe-ratura no painel.

Sistema elétrico, faróis e lâmpadas – Para viajar com segurança, é impor-tante também fazer um check-up na bateria, no motor de partida, no alter-nador e em todas as lâmpadas e fusí-veis do carro. Lembre-se, você pode pe-gar uma serra com neblina ou estrada em dia de chuva. E não deixe disposi-tivos elétricos funcionando por muito tempo, como o rádio, caso o motor es-teja desligado.

Pneus - Mantenha os pneus calibrados, incluindo o estepe. Faça rodízio peri-ódico para equilibrar os desgastes ir-regulares. O balanceamento é indica-do quando você sentir vibrações no vo-lante. Já o alinhamento, quando hou-ver desequilíbrio direcional, ou na tro-ca do conjunto.. Fonte: Auto Esporte

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Samonte – Congresso Técnico aprova regulamentos das Copas Master e de Futebol de Base

ll Realizado pela Liga Des-portiva Municipal, com o apoio da Secretaria Munici-pal de Esporte e Lazer, o Con-gresso Técnico aconteceu na Praça de Esportes Flávio de Oliveira, no dia 18 de julho, sexta-feira. Além do presidente da Liga, Márcio Teixeira, do se-cretário de esportes, Antô-nio Fernando Bolina Batista e do gestor municipal de es-portes, Júlio César Gontijo, estavam presentes os repre-sentes dos seguintes clubes: José Willian, Wantuil Ferrei-ra de Paula e Gilberto Ota-viano Silva do Flamengo Es-porte Clube; João Batista do Nacional Esporte Clube; An-tônio Sebastião de Miranda

do União Esporte Clube; Joel dos Santos do Guarani Espor-te Clube ; José Maria do Cru-zeirinho Esporte Clube; An-derson Guedes do Bem Ami-gos e Vinicius Castro Melo da Associação Atlética Samon-te. Os árbitros Rinaldo Faria, Alécio Oliveira e do Diretor de Arbitro Robson José dos Santos também participa-ram das decisões. Segundo a nota divulga-da por Márcio Teixeira, a reu-nião foi de alto nível. “Os pre-sentes contribuíram com opiniões proveitosas e não tivemos nenhum proble-ma para aprovar os detalhes da disputa e da inscrição de atletas”, disse.Sendo assim, a inscrição dos

times para a 7ª Copa Master de Futebol foi aprovada da se-guinte forma: 23 atletas – ca-tegoria 40 anos, nascidos até 31 de dezembro de 1973 (auto-rizado cinco atletas nascidos até 31 de julho de 1979). Tam-bém serão permitidas inscri-ções de dois atletas de cida-de vizinhas nascidos até 31 de dezembro de 1973. No caso da 2ª Copa Sa-monte Futebol de Base, po-dem ser inscritos 23 atletas, nascidos a partir 01 janeiro de 1997. As duas competi-ções terão início no dia 09 de agosto de 2014.

Fonte: Assessoria de Com. da Prefeitura Municipal de San-to Antônio do Monte.

FOTO: MÁRCIO TEIXEIRA

Santantoniense treina com ídolos do UFC

ll O santantoniense Petro-cheli Júnior (11 anos) teve a oportunidade de conhecer alguns líderes do MMA no Rio de Janeiro. O garoto foi acompa-nhado do pai, Petrocheli de Araújo, e passou três dias no Rio a convite do lutador Rousimar Palhares, o “To-quinho”. No local, ele conhe-ceu Minotauro, Minitouro e o “Spider”, Anderson Silva. Na ocasião, Petrocheli trei-nou com os atletas e ainda recebeu vários conselhos dos lutadores. “Eu quis rea-lizar o sonho do meu filho

em conhecer os seus ídolos, então conversei com o To-quinho, que nos convidou a visitar a Academia Tim Nogueira no Rio de Janei-ro, onde treinam vários lu-tadores do UFC. Marcamos a data, e no dia 26 de junho chegamos ao Rio”, afirmou o pai. De acordo com o santan-toniense, o momento foi de muita emoção e realização. “Quando eu vi o Anderson Silva, Minotauro e Mino-touro, só sabia chorar. Fi-quei lembrando os dias em que passava vendo suas lu-

tas e de como eu sonhava com o dia em que pudesse conhecê-los. Foi o melhor dia da minha vida”, afirmou. A surpresa maior para Petrocheli foi conhecer An-derson Silva. “Fiquei intac-to. Estava realizando um so-nho, em ver nos meus bra-ços o cara que eu me ins-piro. Ele foi muito acolhe-dor quando percebeu mi-nha emoção, me deu con-selhos, dicas, me abraçou. Eu já era fã do seu trabalho, agora também sou fã de An-derson, como pessoa”, des-tacou Petrocheli Júnior.

Lagoacred Card realiza a 6ª Copa de Futsal

llO Lagoacred Card, em parceria com a AIEFA (As-sociação de Incentivo Es-portivo e Formação de Atle-ta), traz para Lagoa da Pra-ta mais uma Copa Lagoa-cred Card de Futsal. O even-to acontecerá entre os dias 11 de setembro e 6 de novem-bro no Ginásio Poliesportivo Leopoldo Bessone. Segundo o presidente da AIEFA, Walmir Franco, quan-do foi realizada a primeira

Copa Lagoacred Card o obje-tivo era fomentar o futsal do município de Lagoa da Pra-ta, porém a abrangência aca-bou sendo maior. “No decor-rer dos anos a copa passou a ter um caráter de competi-ção de alto nível, sendo ho-je disputada por equipes de Lagoa da Prata e região”, afir-mou. O evento é sem fins lu-crativos. O ingresso para as-sistir aos jogos será um quilo

de alimento não perecível ou R$ 3. Toda a renda e arreca-dação são destinadas a enti-dades beneficentes. “Nos úl-timos cinco anos consegui-mos repassar mais de 15 to-neladas de alimentos para algumas instituições, e que-remos que essa ação conti-nue”, destacou Franco. A or-ganização do evento espera arrecadar cinco toneladas de alimentos em 2014.

Relembre os campeões: 2009: Mundo dos Esportes – Lagoa da Prata

2010 e 2011: Farmel – Lagoa da Prata2012 e 2013: Transportadora Pontual – São Gotardo

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SOCIEDADE 17Cobertura do 1º Caldo Solidário GEMAN realizado no último sábado dia 26 de julho no salão da Crediprata

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Após descredenciamento Fasamemitirá diplomas pendentes

ll No dia 14 de julho a Fasam (Faculdade de Administração de Santo Antônio do Mon-te) foi descredenciada pelo MEC (Ministério da Educação), gerando discussão no municí-pio, uma vez que os alu-nos temiam não rece-ber seus diplomas por falta de reconhecimen-to da unidade pelo Mi-nistério da Educação. D e a c o rd o c o m o

presidente da Câma-ra Municipal, Luis An-tônio Resende, o iní-cio dos trâmites se deu devido a documenta-ção não ter chegado às mãos da coordenado-ra geral do MEC, Tatia-na de Campos. “Na ver-dade esta publicação se deu através da protoco-lação de um documen-to no MEC, onde o dire-tor da Fasam, Fernando Santos Júnior, entregou

para os assessores do deputado distrital Izalci Lucas, a documentação que estava escrito ‘em mãos’, porém este não foi entregue nas mãos da coordenadora. Não tendo este documen-to chegado, a coorde-nadora teve que publi-car para que a direção da faculdade se mani-festasse e com isso aco-bertasse o fato propor-cionando segurança

para os alunos. Porém, dias após a nossa soli-citação a coordenado-ra encontrou o ofício da Fasam pedindo o reco-nhecimento do curso”, afirmou Resende. Luís ainda salien-tou que não era possí-vel manter a institui-ção de ensino, uma vez que não havia alunos o suficiente. “A faculda-de foi fechada por fal-ta de alunos. A Fasam iniciou as suas ativida-des em 2005 e funcio-nou com o curso de Ad-ministração de empre-sas, onde conseguimos formar somente três turmas, a primeira em 2009”, afirmou. Segundo Resende, foram 39 alunos que se formaram e estes não s e r ã o p re j u d i c a d o s . “Os alunos que se for-maram não terão pre-juízos, pois desde a pri-meira vez que estive-mos com a coordenado-ra do MEC ela nos afir-

mou que os alunos não seriam acometidos pelo encerramento das ati-vidades da Fasam, pois logo mais o reconheci-mento da faculdade es-tará saindo”, afirmou.

RECONHECIMENTOPELO MEC

No dia 24 de julho, por meio da publicação da Portaria 422 no Diá-rio Oficial da União, o o MEC reconheceu o cur-

so de Administração da FASAM, como especifi-ca em seu artigo 1º:

*Fica reconhecido, pa-ra fins exclusivos de expedição e registro de diplomas, o curso de Administração, bacha-relado, com 100 (cem) vagas totais anuais, mi-nistrado pela Faculda-de de Administração de Santo Antônio do Mon-te (FASAM) .

PRESIDENTE DA CÂMARA, LUIZ ANTÔNIO REZENDE

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EDUCAÇÃO 19

JOHNNy FERREIRA VIAJA PARA

A RúSSIA EM SETEMBRO

Lagopratense vai estudar medicina na Rússia

ll O lagopratense João Vic-tor Ferreira, mais conheci-do por Johnny Ferreira, fi-lho de Karine da Silva Fer-reira e Gilberto Aparecido da Silva, está de viagem marca-da no mês de setembro pa-ra Rússia, onde cursará me-dicina. Johnny cursou par-te do Ensino Médio na Co-légio Águia de Prata e con-cluiu seus estudos na Esco-la Estadual Nossa Senhora

de Guadalupe. De acordo com Ferreira, na Rússia não existe vesti-bular como no Brasil. “Não existem provas para entrar em instituições superiores na Rússia, assim como é nos Estados Unidos. O Brasil é o único país do mundo que adere ao vestibular, a maio-ria dos países usa o ‘’appli-cation” como forma de in-gresso, que nada mais é do que avaliação de seus docu-mentos pessoais, e históri-co escolar”, destacou.Para ingressar na faculdade Kursk State Medical Unive, Ferreira buscou mais infor-mações via internet e assim conheceu a Aliança Rus-sa, que é uma empresa que manda brasileiros, que de-sejam estudar fora do país, para diversas instituições superiores da Rússia. “Foi aí que vi minha oportunidade, juntei tudo que amo em um só curso, uma nova cultura e uma nova língua”, destacou. O estudante disse que

seu novo endereço a partir de setembro será na cidade de Kursk, que tem a sua po-pulação estimada em 500 mil habitantes, localizada a 500 km de Moscou. “Ape-sar de ainda não conhecer nem a cidade e nem o país, a expectativa é enorme. Mal vejo a hora de falar russo. O curso que farei é lecionado em inglês, pois é uma fa-culdade internacional que recebe gente do mundo to-do. Inglês eu sei, mas russo ainda não sei quase nada, estou estudando… (risos)”, frisou Ferreira. João Victor destaca a importância do incentivo que tem recebido da famí-lia. “Meus pais sempre me apoiaram em tudo que fa-ço, e no momento que eu disse que queria ir pra fo-ra do Brasil estudar eles fi-caram meio abalados, mas depois de um tempo eles vi-ram que é o meu sonho e me apoiam bastante nesta de-cisão”, destacou.

FOTO: ARQUIVO PESSOAL

Samonte - Escola inicia projeto “Guardiães da Água”llA Prefeitura de Santo Antônio do Monte suge-riu às escolas municipais um projeto de conscien-tização sobre a importân-cia da preservação da água nesse momento de estia-gem. Pioneira no projeto, a equipe da Escola Muni-cipal Juca Pinto criou Os Guardiães da Água. Segundo a diretora Meire Cristina, a campa-nha está mobilizando to-dos os alunos da escola. “Cada dia uma turma fi-ca responsável. As crian-ças se revezam no banhei-ro e no bebedouro aler-tando uns aos outros para não deixarem as torneiras abertas e para a importân-cia de economizar água”,

explicou. De acordo com a dire-tora, o olhar do colega des-perta a autocrítica e os alunos estão assumindo a responsabilidade por esse bem tão preciso. “A escola está muito satisfeita com os resultados e temos a in-tenção de manter o proje-

Cada dia uma turma fica responsável. As

crianças se revezam no banheiro e no bebedouro alertando uns aos outros

para não deixarem as torneiras abertas e para a importância de economizar água

to até o final do ano, para que se torne com o tempo, mais do que uma campa-nha, mas um hábito cons-ciente no cotidiano dos alunos”, afirmou.

Fonte: Assessoria de Comunica-

ção da Prefeitura de Santo Antô-

nio do Monte.

FOTO: ARQUIVO DA ESCOLA MUNICIPAL JUCA PINTO

FOTO: ARQUIVO DA ESCOLA MUNICIPAL JUCA PINTO

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www.sicoobcrediprata.com.br

Os valores essenciais da vida a gente passa para as futuras gerações.

10 de agosto. Uma homenagem do Sicoob Crediprata ao Dia dos Pais.

Matriz: Av. Benedito Valadares, 590 - Centro - CEP:35590-000 - Lagoa da Prata/MGTel: (37)3262-5600 - [email protected] Moema: Rua Tupinambás, 325 - Centro - CEP: 35604-000 - Moema/MGTel: (37)3525-1577 - [email protected] Japaraíba: Avenida Francisco Tavares de Morais, 193 - Centro - CEP: 35580-000 - Japaraíba/MGTel: (37)3354-1105 - [email protected] Esteios: Praça João Batista do Couto, 460 - CEP:35596-000 - Esteios Distrito de Luz/MGTel: (37)3425-1213 - [email protected]