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Jornal Cidade - Ano II - Nº 31

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http://www.jornalcidademg.com.br >Acesse e veja mais notícias Jornal Cidade - Ano II - Nº 31 - 16 de Agosto de 2014 Principais notícias das cidades do centro-oeste mineiro. Notícias de Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte, Moema, Pedra do Indaiá e Japaraíba.

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Page 1: Jornal Cidade - Ano II - Nº 31

APLICAÇÃO FINANCEIRASICOOB CREDIPRATAAplicações com a segurança que você precisa e o retorno que você deseja com o RDC Sicoob.

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Prefeito de Samonte é acusado de improbidade administrativa

alerta: falsa cooperativa de crédito oferece empréstimo facilitado Página 04

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Pequena miss deSamontepoderá disputarconcursona Turquia

Ministério Público move ação contra Wilmar de Oliveira Filho por entender que houve atraso na entrega da UPA e benefício a parentes com dinheiro público destinado à saúde. Página 02

Foto: Ministério Público e Prefeitura de Santo Antônio do Monte ofi cializam comissão para defi nir o futuro da saúde local. Página 03

Vereadora e funcionária pública quase saem“nos tapas” apósreunião na câmara

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Professora de Samonte é vencedora do Prêmio ‘educador Nota 10′

moradores de lagoa da Prata sofrem com fumaça da turfa

lagoacred leva aulas de educação fi nanceira para 12 mil alunos

Prazo para fi m dos lixões terminou em02 de agosto de 2014

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Vereadores aprovam contas de 2012 do ex-prefeito de lagoa da Prata

pública quase saem“nos tapas” apósreunião na câmara

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FOTO: ASSESSORIA DE COMUNICAçãO / PREFEITURA DE SAMONTE

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www.jornalcidademg.com.brPolÍTica2

ll O prefeito de Santo Antô-nio do Monte, Wilmar de Oli-veira Filho, está sendo acu-sado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por improbidade administrati-va. Uma ação civil pública está sendo movida pelo ór-gão, por entender que hou-ve atraso na entrega da Uni-dade de Pronto Atendimento (UPA) e benefício de paren-tes com verba pública. A juíza Lorena Teixeira Vaz Dias acolheu a ação e aguarda a defesa do prefei-to. Por telefone, a assessoria de comunicação da prefeitu-ra informou que o município já foi notificado e está elabo-rando a sua defesa.

enTenda o caSo O município de Santo Antônio do Monte foi con-templado com uma UPA na gestão do ex-prefeito Leo-nardo Lacerda Camilo, cus-teada com investimentos do governo federal na ordem de R$ 1.050.000,00. A unida-de era para ter sido inaugu-rada em maio de 2013, já na atual administração muni-cipal, mas um impasse en-tre a prefeitura e a construto-ra que realizou a obra gerou o atraso. Uma perita e enge-nheira do MPMG constatou 28 irregularidades no imó-vel. Até o final de 2012, o ser-viço de pronto atendimen-to médico em Santo Antô-nio do Monte era prestado a

mais de 10 anos na Santa Ca-sa de Misericórdia, por meio de convênio firmado com a prefeitura, que pagava 225 mil reais mensais. Quando o prefeito Wil-mar de Oliveira assumiu a administração municipal, transferiu o pronto atendi-mento médico para a Fun-dação Dr. José Maria dos Mares Guia, entidade com a qual possui vínculo pes-soal e tem como diretora a sua esposa. De acordo com o MPPMG, o gestor ainda aumentou o repasse men-sal para 300 mil reais, favo-recendo a instituição. “O atu-al prefeito, motivado por de-savenças políticas relativa-mente aos administradores da Santa Casa de Misericór-dia, rompeu o regime de coo-peração mútua ocorrida en-tre o Município e a referida entidade, onerando os cofres públicos municipais em 75 mil reais mensais, deixando a população mal servida”, ar-gumenta a promotora Nádia Estela Ferreira Mateus.

FalTa de PagamenTo De acordo com o Minis-tério Público, a prefeitura não teria efetuado o paga-mento da nota de empenho emitida pela administração do ex-prefeito relativamen-te ao segundo termo aditivo firmado entre o município e a Construtora Anglo, com a justificativa de haver cons-tatado a necessidade de al-

gumas adequações no imó-vel. Um terceiro aditivo foi firmado em abril de 2013, que, de acordo com o MPMG, foi cumprido integralmente pela construtora, mas a pre-feitura se recusou a efetuar os pagamentos e a receber a obra da UPA, já concluída. “O município contratou profis-sionais para apontar irregu-laridades, mas nada fez pa-ra saná-las e colocar a UPA em funcionamento, no claro intuito de postergar o recebi-mento da UPA, de modo que o atual prefeito e seus fami-liares continuem a receber os repasses da Fundação Dr. José Maria dos Mares Guia”, afirma a ação do Ministério Público. No entendimento do Mi-nistério Público, por recusar em receber a UPA o municí-pio deixa de arrecadar, men-salmente, o valor de 170 mil reais que seria repassado pe-lo governo federal, assim co-mo está deixando de receber a quantia de 350 mil reais re-ferente à terceira parcela do investimento do Ministério da Saúde para a construção da UPA. O Ministério da Saú-de concedeu o prazo de até 31 de setembro de 2014 pa-ra que o município receba a UPA, sob pena de ter que de-volver os recursos repassa-dos pelo governo federal e de perder o incentivo mensal a ser recebido para manter a unidade em funcionamento.

Pedido do mPmg Na ação civil pública mo-vida contra o prefeito, o Mi-nistério Público de Minas Gerais requer que sejam cumpridas quatro deter-minações: 1) que a UPA seja imediatamente recebida pe-lo Município de Santo Antô-

nio do Monte e colocada em funcionamento; 2) que a pre-feitura pague R$ 194.309,46 à Construtora Anglo; 3) que seja decretada a indisponi-bilidade dos bens do prefeito Wilmar de Oliveira Filho pa-ra que não haja risco de que até a prestação jurisdicional definitiva ele não modifique sua situação financeira e 4) que seja fixada multa diária de R$ 1.000,00 por descum-primento à decisão jurisdi-cional. A juíza Lorena Teixeira Vaz Dias, em seu despacho atesta que a obra “já está con-cluída há mais de um ano, sendo que o que ainda não foi plenamente executado não compromete o seu fun-cionamento, conforme pare-cer técnico do próprio enge-nheiro civil da Prefeitura de Santo Antônio do Monte”. A magistrada determinou que o município tem o prazo de dez dias para tomar as me-didas necessárias e receber a UPA e noventa dias (pror-rogáveis por outros noventa dias) para colocar em funcio-namento a Unidade de Pron-to Atendimento. Os prazos começam a valer a partir do momento em que o prefeito receber a notificação oficial. A juíza acatou o pedido de decretação de indispo-

nibilidade de bens do pre-feito para a garantia de res-sarcimento ao erário públi-co no valor de 75 mil reais mensais, multiplicados pe-lo número de meses em que o município repassou os re-cursos para a Fundação Dr. José Maria dos Mares Guia, bem como para o pagamen-to da multa civil a ser ao final aplicada.

riValidade PolÍTica A juíza ressaltou em seu despacho a rivalidade polí-tica em Santo Antônio do Monte. “É de conhecimen-to público e notório nesta pequena cidade a rivalida-de política existente entre o requerido, Sr. Wilmar de Oli-veira Filho, e os atuais ad-ministradores da Santa Ca-sa de Misericórdia. (...) Tam-bém é de conhecimento pú-blico e constante de dezenas de edições do jornal escrito local que o Sr. Wilmar de Oli-veira Filho mantém vínculo pessoal com a referida fun-dação, assim como seus fa-miliares, demonstrando, ini-cialmente, a existência de interesse pessoal na trans-ferência de parcela do pron-to atendimento para a Fun-dação Dr. José Maria dos Ma-res Guia. No caso, a esposa do atual prefeito ocupa car-

go de diretora executiva da supra referida fundação. (...) Em hipótese alguma tal en-tidade detém condições pa-ra manter o serviço de pron-to atendimento à população, ainda mais da forma precá-ria como foi feita a transfe-rência, que deveria ser provi-sória, mas está sendo irregu-larmente mantida há mais de um ano. Inexistem razões técnicas para tal manuten-ção se a Santa Casa, onde os serviços sempre foram pres-tados, se dispõe a continuar a fazê-lo por R$ 75.000,00 a menos do que o município está gastando por mês em razão da ingerência do atu-al prefeito”. Para a magistrada, se o município não receber a UPA dentro do prazo fixado, “não haverá reparação em valo-res que dará aos cidadãos de Santo Antônio do Mon-te uma unidade de pronto atendimento estrutura para efetiva e imediata prestação dos serviços à saúde a ela in-terentes”.

o oUTro lado Em entrevista ao por-tal G1, o procurador do mu-nicípio, Antenógenes Antô-nio da Silva Júnior informou que a contestação da Prefei-tura será apresentada den-tro dos prazos estabelecidos, assim como a liminar de re-cebimento da UPA será cum-prida dentro de 180 dias. “A Prefeitura dará continuida-de à apuração de irregulari-dades que o Executivo en-tende que ainda existe na obra”. Quanto à alegação de que o prefeito estaria interfe-rindo na entrega da UPA por interesse pessoal e político, Antenógenes afirmou que essa informação é inverídi-ca.

Prefeito de Samonte é acusado de improbidade administrativaMinistério Público move ação contra Wilmar de Oliveira Filho por entender que houve atraso na entrega da UPA e benefício a parentes com dinheiro público destinado à saúde

de acordo com a jUSTiÇa UPa jÁ eSTÁ PronTa a QUaSe Um ano

PronTo aTendimenTo FUncionoU na SanTa caSa Por QUaSe 10 anoS

FOTOS: MAURÍCIO COSTA

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PolÍTica 3

ll Na última quarta-feira (13/08), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde (CAO-Saúde), realizou em Santo Antônio do Monte a 69ª Reunião de media-ção sanitária: direito, saúde e ci-dadania, com o objetivo de dis-cutir os serviços de urgência e emergência, no âmbito ambu-latorial, em especial em face da UPA e medidas a serem adota-das para melhorar a saúde no município. Não foi permitida a partici-pação da imprensa na reunião. Leia, a seguir, a matéria produ-zida pela assessoria de comu-nicação da Prefeitura de S. A. do Monte.: Santo Antônio do Monte sediou pela primeira vez a 69º Reunião de Mediação Sanitária: Direito, Saúde e Cidadania reali-zada pelo Centro de Apoio Ope-racional de Saúde e Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde da Comarca de Santo Antônio do Monte. O objetivo foi debater os serviços de urgência e emer-gência no âmbito ambulatorial em especial em face da UPA,

indicadores de Saúde da Aten-ção Básica, vazios assisten-ciais, indicadores de produtivi-dade e resolutibilidade do pres-tador Santa Casa de Misericór-dia de Santo Antônio do Mon-te, custeio/financiamento dos serviços de saúde e a criação de uma comissão de trabalho de Mediação Sanitária local. A reunião, considerada histórica pelos participantes, reuniu pe-la primeira vez o Coordenador do Centro de Apoio Operacional de Saúde, Promotor de Justiça Gilmar Assis, Promotora de Jus-tiça com atribuições na Defesa da Saúde da Comarca local Ná-dia Estela Ferreira Mateus, Co-ordenador Regional das Pro-motorias de Justiça de Defesa da Saúde da Região Macro Oes-te Ubiratan Domingues, Supe-rintendente Regional de Saú-de de Divinópolis Kênia Carva-lho, o Prefeito de Santo Antônio do Monte Dr. Wilmar de Olivei-ra Filho, a Secretaria Municipal de Saúde Raquel Teixeira e equi-pe, a Coordenadora da Assistên-cia em Saúde Priscila Rabelo Lo-pes, o sanitarista Dr. José Maria Borges, o representante da San-ta Casa local Dr. Gilberto Brasil,

além de outras autoridades re-gionais em saúde. Após a apresentação do modelo de gestão da saúde pú-blica implantando pela Admi-nistração 2013/2016 e dos indi-cadores de avanços e melho-rias desta implantação, o de-bate mediado pelos promoto-res Gilmar Assis e Nádia Este-la Ferreira Mateus, foi concluído com a oficialização de uma co-missão formada por autorida-des, técnicos de saúde e repre-sentantes da comunidade lo-cal que acompanharão os tra-balhos da equipe do Ministério da Saúde que virá a Santo An-tônio do Monte nos próximos 15 dias, atendendo a solicitação da Prefeitura local para avaliar a situação da UPA, assim como também mediará os processos de adequação da Santa Casa de Misericórdia de Santo Antônio do Monte como prestadora de serviços à rede de saúde e como hospital de referência ao muni-cípio e região, de acordo com a sua grande capacidade estrutu-ral. “Eu acho que a realização desta reunião foi um presen-te para Santo Antônio do Mon-

te. O objetivo único aqui é ser-vir ao povo sempre. O momen-to é esse de refletirmos, de so-lucionarmos e prestarmos um serviço de qualidade para o po-vo, que é a missão de todos nós. Para mim, foi muito proveitoso”, declarou a Promotora Nádia Es-tela Ferreira Mateus. “Hoje saio desta reunião com o sentimento de que va-leu a pena o mandato. Hoje es-tá justificado aqui nesta no-bre e extraordinária reunião o motivo pelo qual fui candidato: buscar a segurança e a satisfa-ção em saúde da nossa popula-ção. Acho que este 13 de agosto justificou o meu mandato. Este é um dia histórico para Santo An-tônio do Monte e justifica todo nosso empenho. A partir de ago-ra os destinos da saúde pública de Santo Antônio do Monte se-rão definidos com o intermédio do Ministério Público. Agradeço a todos”, encerrou o Prefeito Wil-mar Filho. A próxima reunião da co-missão acontecerá após a visita do Ministério da Saúde à obra da UPA de Santo Antônio do Mon-te. A data da vinda será definida nos próximos dias.

confira os principais pontos do pronunciamento do prefeito wil-mar de oliveira Filho durante a abertura da reunião de media-ção Sanitária: “Com a experiência adquiri-da e com a vontade de minimi-zar o sofrimento de nossos usu-ários, entendemos que uma uni-dade de saúde de urgência, não passa apenas pela edificação de um prédio e sim por uma or-ganizada, articulada e pactuada estrutura, que conjugue as uni-dades de saúde pública e públi-ca/privada. Por esta visão, en-tendendo da importância da uti-lização do prédio da UPA de San-to Antônio do Monte. Estivemos por duas vezes no Ministério da Saúde em Brasília nos últimos 20 dias, na Secretaria de Assistên-cia a Saúde e no Departamento de Assistência Hospitalar e Ur-gência acompanhados de as-sessores da Secretaria Munici-pal de Saúde e do nobre Dr. José Maria Borges, notável sanitaris-ta que dispensa qualquer apre-sentação. Nestas reuniões ob-tivemos do Secretário Nacional de Assistência à Saúde Dr. Faus-to Pereira dos Santos, que apro-ximadamente em 15 dias virá a

Santo Antônio do Monte uma comissão do Ministério do Saú-de para uma vistoria da funcio-nalidade do imóvel, objetivando a futura habilitação e qualificação da unidade, sem a qual se torna apenas mais um imóvel. Tive-mos ainda nesta última reunião a garantia do Secretário que esta-mos de forma regular com os pra-zos estabelecidos em portaria. Por fim, buscaremos todos os meios possíveis para futura ade-quação financeira e otimização da mesma, pois após a afirma-ção da Coordenadora do Departa-mento em Assistência Hospita-lar e Urgência, Cláudia Pequeno, que o custo operacional de uma UPA tipo I Regional com cober-tura para 50.000 a 100.000 habi-tantes, conforme pactuado com o governo municipal anterior é de aproximadamente R$ 600.000,00 mensais. Após equacionar estas situações e ter a garantia de reta-guarda hospitalar para o muni-cípio e região, teremos que ter condições de um atendimento de qualidade conforme estabe-lecem os preceitos doutrinários do Sistema Único de Saúde: Equi-dade, Integralidade e Universali-dade”.

mPmg e Prefeitura de Samonte ofi cializam comissão para defi nir o futuro da saúde localdefi nição da comissão aconteceu durante reunião no Fórum do município nesta quarta (13), com a presença de autoridades regionais em saúde. “Este é um dia histórico para Santo Antônio do Monte”, defi niu o Prefeito.

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carTa ao leiTor juliano [email protected]

ll Na última edição o Jornal Cidade foi procu-rado por uma cooperativa de créditos liberados para publicar um anúncio onde propõe a concessão faci-litada de empréstimo em dinheiro, com baixas ta-xas de juros. O jornal ado-tou o procedimento pa-drão para veicular anún-cios de empresas de ou-tras cidades, solicitando cópia do CNPJ para emis-são de contrato e nota fis-cal. Após a veiculação da edição, o jornal recebeu um alerta de um advoga-do especialista em estelio-nato, que analisou o anún-cio e chegou à conclusão que a citada cooperativa era suspeita de ação cri-minosa. Em busca de mais in-formações, o Jornal Cida-de entrou em contato com a cooperativa para apurar

o assunto pelos telefones informados pela empre-sa, com DDD de Belo Ho-rizonte. Se passando por um cliente que solicitava a liberação de um emprés-timo, o repórter pediu pa-ra fechar o contrato pes-soalmente e iria até a ca-pital com os documentos necessários. A atenden-te disse que a empresa fi-ca no Rio de Janeiro (con-forme o CNJP informado) e que a negociação era fei-ta somente por telefone ou e-mail. A empresa exigia o depósito antecipado de 10% do valor que o cliente pretendia tomar empres-tado. Ao buscar mais infor-mações sobre esta em-presa na internet, a repor-tagem descobriu que ela publicou o mesmo anún-cio em outros jornais em Minas Gerais e no estado da Bahia.

o jornal cidade orienTa a TodoS QUe Se SenTirem leSadoS a ProcUrar a PolÍcia e FaZer o regiSTro da ocorrÊncia conTra a cooPeraTiVa de crÉdi-ToS.

O advogado especialis-ta em estelionato Dr. Alone Alves faz um alerta sobre esse tipo de crime.

jornal cidade: Qual o primeiro indício de que es-te tipo de anúncio trata-se de um golpe de esteliona-tários?dr. alone: Primeiramen-te, por se tratar de opera-ções financeiras junto a cooperativas de crédito, os empréstimos somente po-dem ser realizados com as-sociados. As cooperativas de crédito, enquanto as-sociações de pessoas, so-mente realizam operações

financeiras com associa-dos, e não podem realizar operações de crédito com terceiros, sem que estes fa-çam parte da entidade coo-perativa. Segundo, que ins-tituições financeiras em geral não fazem financia-mentos por telefone, sem a presença do consumidor em suas agências, e o fa-to de que as cooperativas possuem áreas de atuação. Uma cooperativa de crédi-to por determinação do Banco Central poderá atu-ar em área específica den-tro de uma região geográfi-ca. Terceiro, que empresas idôneas ao fazer concessão de empréstimos, exigem do consumidor, que este apre-sente todos os seus docu-mentos pessoais, compro-vante de renda, e prova de capacidade financeira para arcar com o pagamento do empréstimo. Ocorre que es-telionatários sempre utili-zam argumentos de que são empresas menos bu-rocráticas, e acabam por dar prejuízo a um grande número de pessoas.

jc: antes de fazer um em-préstimo, o que a pessoa deve analisar? dr. alone: Cada institui-

ção financeira possui re-gras próprias para conces-são de empréstimos. Ocor-re que o consumidor deve desconfiar de propostas que envolvem a concessão de empréstimos por longos períodos com taxas de ju-ros muito baixas, conces-são de empréstimos a pes-soas com restrição de cré-dito na praça ou com o no-me negativado nos órgãos de proteção ao crédito. E devem acima de tudo des-confiar de empresas que pedem adiantamento de dinheiro para concessão de empréstimos. O consu-midor também deverá bus-car informações quanto a idoneidade da empresa na praça, e nunca realizar em-préstimos por telefone.

jc: após cair no golpe, o que a pessoa deve fazer ao perceber que foi vítima de um crime? dr. alone: A vítima deve-rá procurar pela Polícia Mi-litar e registrar Boletim de Ocorrência. No entanto, di-ficilmente será ressarcida dos prejuízos, eis que tais estelionatários mudam constantemente de ende-reço, de telefone, e depen-derá de uma investigação

precisa da Polícia Civil pa-ra apuração do caso.jc: crimes como este têm sido comum... dr. alone: Em Lagoa da Prata, ao visualizar o anúncio no jornal, perce-bi a ocorrência de estelio-nato pela primeira vez. No entanto, tal golpe é comum em vários estados do país.

jc: como você tomou co-nhecimento de que esta empresa é uma esteliona-tária? dr. alone: Os estelionatá-rios utilizam indevidamen-te dados de empresas exis-tentes no mercado. No en-tanto, verifica-se que o es-telionatário está localiza-do na cidade de Belo Hori-zonte e região Metropoli-tana devido ao código DDD 31, enquanto a empresa que também é vítima encontra--se localizada no Estado do Rio de Janeiro. Outro fator é o percentual de juros pra-ticado no anúncio, que é muito baixo em se tratando de operações financeiras, e o mais importante, o fato do empréstimo ser concedido por cooperativa a terceiros que não são seus associa-dos, além da concessão de empréstimo por telefone.

alerta: falsa cooperativa de créditooferece empréstimo facilitado

oPiniÃo4

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ll A Câmara de Lagoa da Pra-ta aprovou, por 5 votos a 3, o pro-jeto de resolução 13/2014 que aprova as contas do municí-pio de Lagoa da Prata no exer-cício de 2012, último ano do go-verno do ex-prefeito Antônio Divino de Miranda (Divininho). Os vereadores acompanha-ram o parecer técnico do Tribu-nal de Contas do Estado de Mi-nas Gerais (TCE), que verificou o cumprimento da aplicação de 26,13% dos recursos na área da educação (a lei determina 25%) e 28,17% na saúde (a lei obriga o investimento de 15%). A admi-nistração municipal anterior também obedeceu os limites das despesas com pessoal, na casa de 51,20% do orçamento (a lei estabelece o máximo de 54%). Havia uma expectativa en-tre os políticos da cidade sobre o posicionamento dos vereado-res, uma vez que a atual admi-nistração contratou uma em-presa que realizou uma audi-toria nas contas no mandato do ex-prefeito em 2012. A Liber-tas apontou possíveis irregula-ridades, cujo relatório foi enca-minhado à Câmara Municipal, TCE e Ministério Público. De acordo com Erick Souza, secretário da coordenadora do relatório do TCE, o parecer pré-vio é padrão para todos os mu-nicípios, e a análise dos apon-tamentos da Libertas pode le-var um tempo, uma vez que a documentação é extensa. “O que se pode afirmar é que mes-mo com essa aprovação, caso o Tribunal de Contas julgue ne-cessário, o processo poderá ser reaberto a qualquer momen-to. Cabe salientar que o parecer prévio analisou de início a ges-tão do ex-prefeito como um to-do e não por cada ato praticado pelo administrador no período. Desse modo, o atual parecer não

cida marcelino: “Eu estou aqui para aprovar as contas do ex-prefeito Antônio Divino de Miranda acompanhando o pa-recer do Tribunal de Contas”. PaUlo roberTo: “Os percen-tuais investidos na saúde e educação foram atingidos. É is-so que estamos votando. Quan-do for proclamada uma deci-

adriano moraeS: “Infeliz-mente vou votar contra. Não dá para agradar a todo mundo. Vo-tei contra a aprovação das con-tas de 2011 e vou votar contra a de 2012. As denúncias estão aí e são muito sérias. Virão outras de-núncias”. adriano moreira: “Com rela-ção do dinheiro investido na au-

são judicial (sobre as irregula-ridades apontadas pela audito-ria), nós vamos apreciar em ci-ma de uma coisa transitada em julgada. Sou contador. Sei como se faz uma auditoria e os efeitos que ela produz. Auditorias acer-tam e erram. E quem vai deci-dir isso é o Tribunal de Contas. O ex-prefeito cumpriu a aplica-

ção dos recursos dentro dos per-centuais que a constituição es-tabelece”. naTinHo: “Todas as denúncias que chegaram a essa casa foram encaminhadas ao Tribunal de Contas. Os levantamentos que foram feitos podem ser denún-cias verdadeiras ou podem não ser. Quem vai julgar é a Justiça.

Não posso antecipar uma pena”. di-gianne: “O Tribunal de Con-tas aprovou os limites constitu-cionais de 25% de gastos em educação e 15% em saúde”. QUelli “O Tribunal de Contas e o Ministério Público aprovaram as contas do ex-prefeito Divini-nho sem nenhum tipo de res-salvas”.

ditoria, eu não poderia votar em favor das contas tendo em vista esse dinheiro”. nego da ambUlÂncia: de-pois de derrubar um copo no iní-cio da discussão, votou contrário à aprovação das contas devido às denúncias apresentadas pela au-ditoria e sindicância interna rea-lizada na prefeitura.

impede que a análise das contas seja feita individualmente”. VoTaÇÃo Antes da discussão do pa-recer do TCE, o assessor jurídi-co da Câmara Jaime Ferreira Júnior corroborou o posiciona-mento do secretário do órgão. “Sobre as denúncias da audito-ria e dos processos de sindicân-cia, o próprio tribunal afirma que elas serão analisadas. O verea-dor possui total autonomia pa-ra acompanhar ou contrariar o parecer do Tribunal de Contas”, explica o advogado. Se as contas fossem rejeita-das, o ex-prefeito poderia ficar inelegível por até oito anos. Votaram favoráveis à apro-vação das contas de 2012 os ve-readores Fortunato do Couto (Natinho), Paulo Roberto, Cida Marcelino, Quelli Cássia e Di--Gianne Nunes. Posicionaram contrários à aprovação os par-lamentares Adriano Moraes, Adriano Moreira e Nego. (Veja no quadro a justificativa de cada vereador).

o oUTro lado O ex-prefeito Divininho, em ofício enviado à Câmara de Ve-readores no dia 4 de agosto, res-saltou que os apontamentos feitos pela Libertas Auditores & Consultores acerca de supos-tas irregularidades encontra-das em sua gestão não podem ser consideradas para a apre-ciação das contas referentes ao exercício de 2012. “A menciona-da auditoria, realizada por em-presa privada, foi realizada de forma unilateral, sem qualquer oportunidade de defesa ou es-clarecimento por parte do res-ponsável pelas contas. Não foi observado o princípio da ampla defesa. O prefeito municipal res-ponsável pelas contas de 2012 sequer teve acesso à auditoria. Não sabe exatamente quais são as supostas irregularidades in-formadas. Não lhe foi oportu-nizado qualquer direito de de-fesa ou de oferecimento de es-clarecimentos ou informações. Portanto, não pode essa audito-ria ser levada em consideração para efeito de análise das con-tas”, argumenta Divininho. O secretário de Adminis-tração e Governo da adminis-tração anterior, Marlúcio Meire-les, afirmou que o TCE já se pro-nunciou sobre alguns aponta-mentos feitos pela auditoria. “E

verificou que eram infundadas. Existem algumas que o tribunal vai debruçar sobre elas e anali-sá-las, mas não preocupa o ex--prefeito Divininho. Se há irre-gularidades, são irregularidades materiais, como foi constatado pelo próprio tribunal. Continua-mos com a mesma tranquilida-de que sempre tivemos. Denún-cia não é processo. Não existem processos judiciais”, disse. Meireles também criticou o posicionamento da Libertas, que “não deu oportunidade ao ex-prefeito Divininho de con-testar, de responder aquilo que eles julgavam estar irregular. Apontaram erros mas não per-mitiram que se fizesse a defesa. O tribunal enviou ao Divininho os questionamentos que foram apontados. Os questionamen-tos foram respondidos. Nesse momento, o próprio tribunal já descaracterizou praticamente 80% das denúncias feitas pela Libertas”.

relembre o FaTo Um requerimento apresen-tado pelo vereador Adriano Mo-raes/PV em uma reunião da Câ-mara Municipal, no dia 23 de se-tembro de 2013, tornou público o relatório de uma auditoria ex-terna contratada pela atual ad-ministração para analisar os as-pectos orçamentário, financei-ro, fiscal e contábil do exercício 2012, último ano da gestão do ex--prefeito Antônio Divino de Mi-randa (Divininho). De acordo com o balan-ço das investigações feitas pe-la empresa Libertas Auditores & Consultores, havia indícios de diversas irregularidades en-contradas nas contas da prefei-tura do referido ano. O prefeito Paulo César Te-odoro encaminhou ao Tribu-nal de Contas do Estado de Mi-nas Gerais uma representação informando as irregularidades e ilegalidades que teriam sido cometidas na administração ex-prefeito Divininho em 2012. “De acordo com o relatório téc-nico de auditoria (…) foi qualifi-cada como temerária no aspec-to administrativo e irresponsá-vel no aspecto fiscal, o que ense-ja a rejeição das contas do refe-rido exercício”, argumenta Teo-doro, no texto da representação, sobre a gestão do ex-mandatá-rio. Paulo Teodoro também en-

viou o relatório da auditoria pa-ra o Ministério Público, como o fez também o vereador Adriano Moraes. Divininho afirma, por meio de nota enviada ao Jor-nal da Cidade no ano de 2013, que “estava com a consciência tranquila” e acrescentou: “Tenho plena convicção que se trata de perseguição política e forma de desviar a atenção das pessoas, para o que realmente importa”, afirmou o ex- prefeito.

irregUlaridadeS aPonTa-daS Pela aUdiToriarenúncia de receita: O Municí-pio não adotou medidas admi-nistrativas para robustecer a ar-recadação de suas receitas pró-prias, especialmente do IPTU (Imposto Predial e Territorial Ur-bano) e do ISSQN (Imposto So-bre Serviço de Qualquer Natu-reza), no tocante à cobrança, re-cadastramento da planta de va-lores e fiscalização efetiva, des-cumprindo a determinação do artigo 11 da Lei de Responsabili-dade Fiscal. Constatou-se a re-núncia de receita em razão da ausência de retenção na fonte do ISS sobre a prestação de ser-viços para a própria Prefeitu-ra. De acordo com o relatório, o Município deixou de arrecadar de uma empresa prestadora de serviços de engenharia e pavi-mentação o equivalente a R$ 15.349,88. De uma outra empre-sa que prestou serviço de pavi-mentação, foi comprovada a au-sência de recolhimento no valor de R$ 25.308,63gastos acima da arrecadação: Comparando-se a Receita Ar-recadada com a Despesa Rea-lizada no exercício de 2012 foi apurado um déficit orçamentá-rio na ordem de 1,41% do total da arrecadação efetivada, No va-lor de R$ 940.132,47. Tal condu-ta, de acordo com o relatório da auditoria, sugere que o ex-ges-tor descumpriu o preceito fun-damental da Responsabilida-de Fiscal, previsto na Lei Com-plementar nº 101/2000, que de-termina que nunca devem ser realizadas despesas além da re-ceita efetivamente arrecadada.dívidas para o próximo go-verno: A Libertas Auditores e Consultores constatou que em 31/12/2012 o total geral das dis-ponibilidades de caixa era sufi-ciente para cumprir com o mon-tante da dívida passiva da Pre-feitura Municipal. No entanto,

no que se refere aos recursos não vinculados, observou-se que o comprometimento das obrigações em 31/12/2012 su-perava as respectivas disponi-bilidades de caixa no valor de R$ 650.508,49.contratação irregular de pesso-al: A auditoria identificou a con-tratação de pessoal sem concur-so público ou processo seletivo, sendo que algumas delas foram realizadas através de pregão ou inexigibilidade. Referida contra-tação, de acordo com a Libertas, caracteriza a terceirização ilíci-ta de mão de obra, sendo que tais gastos não foram computados como despesa de pessoal.licitações: Foram apurados di-versos casos em que o Muni-cípio de Lagoa da Prata incor-reu na ausência/dispensa de licitação, ou em seu fraciona-mento, quando esta era exigi-da. Merece destaque o ocorrido em relação ao pregão realiza-do em 29 de dezembro de 2011, que deu origem à ata 127/2011, para a contratação de combus-tível. De acordo com o relatório da auditoria, após a contrata-ção foram realizados três adi-tivos à ata de registro de pre-ços de número 127/2011. Atra-vés do primeiro termo, firma-do em 30/01/2012, foi acrescido o valor de R$ 52.360,00 ao total da licitação. O segundo, realiza-do em 02/03/2012, alterou o va-lor do óleo diesel para R$ 1,96 – quando este era de R$ 1,87. O ter-ceiro termo aditivo, por sua vez, aumentou 200 litros de gasolina ao quantitativo. A auditoria também verifi-cou situações que podem, even-tualmente, indicar indícios de direcionamento de licitação e contratação direta de artistas sem observância de diversas formalidades legais, realizadas de forma lesiva ao interesse pú-blico. Na maioria dos processos li-citatórios auditados foram ve-rificadas fragilidades no que se refere aos preços contrata-dos pela Administração de La-goa da Prata como: valores di-vergentes e falta de cotação de preços ou orçamentos deficien-tes e incompletos. Foram cons-tatadas situações em que houve desvantagem para a Adminis-tração em razão da adoção de critério de licitação inadequado. A auditoria constatou a existência de diversos contra-

tos firmados no exercício de 2012 sem justificativa, despro-vidos da indicação do interesse público em adquirir os materiais e serviçosconvênio com a Fundação São carlos: A auditoria constatou irregularidades no convênio nº 36/2012, firmado com a Funda-ção São Carlos (FSC). De acordo com as prestações de contas apresentadas, alguns profissio-nais acumularam plantões em especialidades diversas, sobre-pondo períodos, horários e dias, gerando o pagamento cumula-tivo pela entidade. Dentre outras irregularidades apresentadas no convênio, de um total de R$ 1.036.800,00 repassados à FSC , apurou-se em 2012 o pagamen-to de R$ 401.954,55 a um médico pelos serviços prestados de obs-tetrícia, pediatria, clínica médi-ca e anestesia, com carga ho-rária sobreposta, sendo que no currículo apresentado e nas in-formações disponibilizadas no site do Conselho Regional de Medicina, a especialidade do médico em questão é em “me-dicina geral comunitária”.raio-X do Pam: De acordo com a Libertas, um dos principais ca-sos de prejuízo para a Adminis-tração em razão da falta de fis-calização é o contrato firmado com uma empresa, em que ser-vidores municipais operavam o serviço de raio-x no Pronto Atendimento Municipal, sen-do que o objeto do contrato trata-va exatamente desta prestação de serviço. O edital da contrata-ção do serviço, de acordo com a auditoria, contemplava o se-guinte objeto: “Serviços de raio--x no Pronto Atendimento Mé-dico 24 horas, incluindo mão de obra, equipamento próprio, ma-terial de consumo, manutenção do equipamento e substituição de peças quando necessários, atendendo à solicitação da Se-cretaria Municipal de Saúde”. No entanto, de acordo com a Libertas, houve a utilização ina-dequada de servidores do Muni-cípio de Lagoa da Prata na ope-racionalização do raio-x, sendo que, somente no ano de 2012, os vencimentos dos empregados públicos somaram a quantia de R$ 52.866,49. O relatório completo da au-ditoria, com um volume de apro-ximadamente três mil páginas, está disponível na Câmara Mu-nicipal de Lagoa da Prata.

Vereadores aprovam contas de 2012 do ex-prefeito divininhoParlamentares acompanharam o parecer do Tribunal de Contas do Estado, que não analisou supostas irregularidades apontadas por auditoria externa

(diVininHo) - eX-PreFeiTo de lP

a FaVor daS conTaS conTra

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www.jornalcidademg.com.brPolÍTica8

ll Na última segunda-fei-ra (13/07) a vereadora Quelli Cássia Couto e a funcioná-ria pública Jusceline Gon-tijo discutiram e quase saí-ram “nos tapas” após a reu-nião da Câmara Municipal. O fato aconteceu após a su-posta solicitação da vereado-ra Quelli onde a mesma pedia que Jusceline, representan-te da Associação dos Conga-deiros comparecesse à uma reunião a fim de apresentar alguns documentos referen-te à posse da diretoria, do vi-ce-presidente e da Dona Sô-nia, que faz parte do Conse-lho deliberativo da Associa-ção. “Ela afirmou que se eu não passasse a documen-tação todos os vereadores

iriam votar contra um pro-jeto de subvenção da cultu-ra, e também iriam conversar com todos os congadeiros e dizer que eu seria a responsá-vel pela a não apresentação da documentação. Mas eu acredito que ela esteja usan-do o nome de todos os verea-dores sem a autorização de-les para isto...eu quero acre-ditar assim”, afirmou Jusce-line ao usar a tribuna popular. A funcionária pública ainda ressaltou que recebeu uma ameaça. “Fui ameaçada também em relação ao não recebimento da verba. Foi--me dito que se eu não apre-sentasse estes documentos, a Associação não receberia a verba. E digo mais, ela insi-

nuou que a diretoria não que-ria repassar a documentação porque estávamos escon-dendo alguma coisa. Essas idéias dela não me surpre-endem nem um pouco, pois ela está acostumada a convi-ver com pessoas que fazem as coisas debaixo dos panos, e assim acha que todos têm a mesma atitude”, destacou a funcionária pública. De acordo com a verea-dora Quelli Cássia Couto, a única documentação soli-citada foi uma cópia da ata onde é relatado o nome da diretoria. “Todo projeto que passa pela Câmara necessi-ta de fundamentos, por isso a necessidade deste docu-mento. Eu pedi que a estagi-ária da Câmara ligasse para a Jusceline e solicitasse es-ta documentação, no entan-to ela xingou a estagiária de todos os nomes possíveis. Desse modo, eu liguei e usei o meu próprio nome, não usei nome de nenhum vereador hora nenhuma. De tudo, eu só não admito que ela suba nes-ta tribuna e fale mentira”, afir-mou.

Ao final da reunião, a ve-readora Quelli e a funcionária pública Jusceline entraram em debate e quase se agredi-ram fisicamente, sendo ne-cessária a intervenção de ou-tras pessoas. “Fizeram uma roda em minha volta e come-çaram a falar alto, quando vi a Jusceline estava em mi-nha frente e vindo pra cima de mim, foi aí que levantei a mão como instinto de prote-ção, de defesa. Sendo assim, tanto eu como ela vamos re-solver este impasse na justi-ça. Eu não me intimido por-que tenho documentos, gra-vações, dentre outras coisas que comprovam a minha si-tuação. E se tem um preço, ela terá que pagar, pois ela não pode sair caluniando as pessoas porque é advogada”, afirmou a vereadora. De acordo com Quelli, su-bentende-se que talvez a si-tuação tenha se estendido por motivos políticos. “Ela não foi à tribuna defender os direitos do povo, ela foi lá pa-ra que os vereadores repro-vassem as contas de 2012 do ex-prefeito Divininho. Eu

acredito que ela quis tumul-tuar chamando os congadei-ros e passando uma menti-ra. Ela falou que vetaríamos a verba para os congadeiros, mas quem veta é prefeito, não somos nós. Mas o mais importante ela não fez, ela foi com uma pilha de documen-tos, mas não cedeu ao asses-sor jurídico da Câmara o ma-terial que precisávamos pa-ra fazer a votação. Conclui-se que ela foi à Câmara como re-presentante do prefeito e não como uma cidadã”, destacou. Segundo Jusceline, a bri-ga aconteceu por causa das cobranças realizadas por ela durante a reunião. “Eu co-brei algumas coisas que é da função dela executar, isso

ela não faz, eu só aproveitei a oportunidade e falei de outro assunto que ela não queria ouvir, mas em momento al-gum eu deixei de defender o que eu fui fazer lá, que é mos-trar para ela que Associação do Congadeiros faz tudo às claras. Eu tenho gravado no celular a ligação dela me con-vocando para apresentar es-ses documentos. Mas a his-tória tomou outro rumo, ela me empurrou e disse coisas desnecessárias...e agora va-mos é para a justiça”, desta-cou a funcionária pública.

assista no site do jornal ci-dade (www.jornalcidademg.com.br) as imagens da con-fusão.

Vereadora e funcionária pública quase saem “nos tapas” após reunião na câmara de lPA agressão foi evitada por vereadores e congadeiros que presenciavam a discussão

jUSceline gonTijo - FUncionÁria PÚblica

QUelli cÁSSia coUTo - Vereadora

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www.jornalcidademg.com.brmeio ambienTe12

ll Moradores dos bairros São José, Centro e Améri-co Silva, em Lagoa da Prata, têm sofrido desde o dia 3 de agosto com a fumaça prove-niente da turfa – material de origem vegetal, encon-trado em camadas, geral-mente em regiões pantano-sas. Segundo uma mulher que mora no final da rua Ân-gelo Perilo, uma queimada criminosa em um matagal teria ocasionado a queima da turfa no local conhecido como “Vereda da Donana”. Em alguns dias, ao anoi-tecer a fumaça chegava a encobrir quase totalmente a visibilidade, como se fos-se uma neblina. Guardas municipais, brigada de in-

cêndio da usina, secretaria de Meio Ambiente e volun-tários se empenharam em apagar os focos de incêndio na área. A moradora do bairro São José, Flávia dos San-tos Franco, relatou ao Jor-nal Cidade as dificuldades que tem enfrentado devi-do a fumaça. “O pior horá-rio desde que o problema começou está sendo às 3 horas da manhã. Os idosos residentes nas imediações estão reclamando muito da falta de ar que a fumaça es-tá ocasionando”, afirmou Franco. Flávia ainda conta que desde o início da queima da turfa está dormindo com uma toalha molhada no ros-to para conseguir respirar. A moradora contou que foi pa-rar no Pronto Socorro para realizar inalação devido à fumaça. “Luto contra uma asma há 14 anos e por cau-sa dessas queimadas sem-pre estou tendo crises. Não há suspeitas do que hou-ve e os moradores afirmam que não entendem o que es-tá acontecendo, sendo que durante o dia não acontece nada e quando vai chegan-do o fim da tarde a fumaça começa”, afirmou.

Mariana Maia, que tam-bém mora no bairro São Jo-sé, afirmou ao Jornal Cida-de que já existem casos de infecção respiratória por causa da fumaça. “Foi o Lin-domar, da usina, que aten-deu o nosso pedido e desde o começo nos ajudou com uma brigada. Isso já é um caso de saúde pública, tem gente aqui no bairro que já está com infecção respira-tória muito séria”, afirmou. Mariana ainda infor-mou que com o intuito de apagar o fogo os morado-res fizeram um mutirão no último sábado (9/08), com o auxílio da usina e da Guar-da Municipal. “O papel da guarda foi fundamental. Agradecemos ao Wilian Moura, Wilian Goulart e ao Gilson que colocaram a mão na massa e orientaram tanto nós quanto a brigada da usina, porque se fôsse-mos depender de prefeitu-ra...”, reclama. Segundo o médico Arli-no Faria, a inalação da fu-maça pode ser extrema-mente prejudicial ao orga-nismo. “A fumaça atinge o sistema respiratório e pa-ra pessoas com problemas respiratórios pré-existen-tes pode desencadear cri-

ses como a asma, bronqui-te entre outros, pois a quei-ma libera produtos tóxicos e químicos”, afirmou. De acordo com o En-genheiro Ambiental, Wal-ber Carvalho, a turfa é par-te do estágio incipiente da formação do carvão mine-ral, sendo considerado um carvão mineral formado nos últimos dez mil anos, resultante do atrofiamento e da decomposição incom-pleta de material lenhoso e de arbustos, e musgos e li-quens em condição de umi-dade excessiva. A turfa es-tá associada a regiões pan-tanosas ou encharcada. O ambientalista, Sau-lo de Castro, complementa que a esponja seca formada no local é altamente tóxica

e inflamável, pois é uma matéria orgânica deposi-tada há milhares de anos. “As veredas retêm a água para que nos períodos de seca vão liberando-a vaga-rosamente, mantendo todo o ecossistema funcionan-do. Assim deveria ser até que alguém, deliberada-mente, resolveu fazer vá-rios canais para drenar o lo-cal, acabando com a função

principal da vereda. Não há outra forma de evitar que isso ocorra novamente se não fazer com que o local volte ser o que sempre foi e continuar cumprindo seu papel na natureza. As pes-soas precisam avaliar o que é mais importante: o cresci-mento irresponsável da ci-dade ou o bem estar de seus cidadãos”, argumenta Cas-tro.

moradores de lagoa da Prata sofrem com fumaça da turfa

FoTo regiSTrada Por moradora do bairro SÃo joSÉ moSTra como a FUmaÇa TomoU conTa da regiÃo

FlÁVia caSTro PreciSoU

FaZer inalaÇÃo caminHÃo da brigada de incÊndio da bioSeV ajUda a combaTer oS FocoS de incÊndio

FOTO: INTERNET

FOTO: ASSCOM / LAGOA DA PRATA

FOTO: MARINA DUARTE

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oPiniÃo 13

josé antônio (rádio Samonte Fm)[email protected]

causos e Prosas

ll Em meados de 1989, eu “ra-paizinho” saía fim de semana na minha motinha 78, de pneu li-so, sem para choque, sem para-lamas... e naquela época a gen-te não tinha o hábito de usar ca-pacete...era uma pitimba que só! A gente já saía bebendo o uísque rural, mais conhecida como a pinguinha da roça. A gente passava no barzinho do Zé do Tião, no bairro Dom Bos-co e no buteco do saudoso Tõe Tivico... eu “chapuletava” umas três até abrir o Salão de Dan-ça da Maria Rosa, próximo do Campo do Nacional, mas ainda no bar do Zé do Tião eu encon-tra com o Gibi, Besourinho, o Pi-ca-pau, era uma turminha boa... Dali eu montava nessa mo-tinha, passava na danceteria Scorpions e lá eu “chapuletava” mais uns dois uísques rurais, e costumvaa o Eli Bicheiro, o Nelson irmão do Eli... na verda-de eles não gostavam muito de deixar eu subir na parte de cima de discoteca não, sabe, tudo isso era medo de eu arrumar umas encrencas lá. Eles olhavam pra mim e viam um caboclinho be-bendo esse uísque rural desse jeito, esse cabelinho compri-do e essa motinha...ah ele não

vai sair muito bem lá na frente . Mas eu...eu fica ali dando uma paquerada nas gatinhas e espe-rando abrir o Salão de Dança da Maria Rosa, onde hoje é o Bailão do Léo. Quando eu chegava no Sa-lão da Maria Rosa, eu dançava de uma forma esquisita e de-sengonçada , era engraçado o Timbé que sempre chegava perto de mim e falava que era melhor eu ficar no canto por-que eu dançava feio, e eu fiquei ali no meu canto. Até que apa-receu uma “moreninha, cor de cuia véia... rapézinha que só” e me disse ô Zé Antônio você não quer levar eu para dar uma vol-tinha na sua motinha não? Aí eu disse: te levo sim, mas mi-nha motinha na descida ela não tem freio e na subida o banco tá quebrado, tá sem farol também. Daí ela falou: não tem problema qualquer coisa eu “garro” na sua cintura. E eu pensei: hoje tem...hoje eu ganho. Eu liguei a motinha e acele-rei, passei em frente a cadeia e lá de fora “tava”o Vardemar Sol-dado, o Levir Soldado, Alberto Soldado e o Evandro Soldado...uma série de polícia. Eu pas-sei acelerando com tudo, “ta-

va” entusiasmado né, eles ace-naram pra mim e eu achei que eles estavam me cumprimen-tando, mas que nada, eles que-riam era me prender . Subi na rua do asilo e quando eu pen-sei na coisa, levei a mão para trás para começar a dar anda-mento nas coisas.... mas cadê a morena? Uai, esse trem ta er-rado, bem que eu to vendo que essa moto ta correndo demais, ela não é de desenvolver tanto assim. Eu fiz meia volta, e vol-tei para o salão da Maria Rosa e lá tava a morena com os cam-bitos pra cima, eu parei a moto e perguntei o que aconteceu, e ela... ah ela veio pra mim cima de mim me xingando...Você não esperou nem eu segurar Zé An-tônio. E eu, eu bem que vi uns “vurto” passando e era os “Carca-nhá” da morena. E ela me disse: Some daqui, eu não quero nem saber de você e nem da sua mo-tinha. E eu disse: a minha inten-ção é das melhor... eu queria te levar para passear. Mas, na ver-dade eu queria levar ela era para o mato, pois naquela época não tinha essa modernidade de mo-tel e “nóis” pensava era no mato mesmo. E o pior eu nem lembro quem era morena!

a moto, a morena e o salão

Solange barbosa (buffet divina gula)[email protected]

alimentos e culinária

nakedcake de banana(bolo pelado)

modo de PreParoPara a massa: Ligue o forno para atingir 180ºC. Unte uma forma de 20 cm de diâmetro, com manteiga e polvilhada com farinha de trigo. Na batedeira, bata os ovos com o açúcar, a essên-cia e a manteiga até dobrar de volume, amasse as bananas com um garfo e adicione à batedei-ra, batendo bem. Peneire a farinha de trigo, o fermento, o sal e o bicarbonato. Junte à batedeira apenas para misturar. Asse em forno pré aquecido até que,ao espetar um palito, ele saia limpo.Para o recheio: Peneire as gemas. Misture todos os ingredientes e leve-os ao fogo médio ou baixo, mexendo constantemente até engrossar. (cerca de 20 minutos)montagem: Deixe o bolo esfriar por completo, divida- o ao meio e aplique o recheio.Cubra-o com o restante do recheio e decore com frutas secas e banana passas. Peneire açú-car gelado por cima.

ingredienTeS(para a massa)• 03 bananas- nanicas maduras • 150 g de açúcar mascavo• 100 g de manteiga ou margarina derretida • 02 ovos• 160g de farinha de trigo (01 xícara de chá) • 01 pitada de sal• 01 colher (chá ) de bicarbonato em de sódio • 01 colher (chá) de fermento em pó• 01 colher (chá) de essência de baunilha

(para o recheio)• 02 latas de leite condensado • 180 ml de creme de leite fresco• 02 gemas • 04 colheres (sopa) de chocolate em pó

ll O Brasil se tornou o pri-meiro lugar em número de cirurgias plásticas no mun-do, ultrapassando os Esta-dos Unidos, que por anos mantinha essa posição. No último ano foram realiza-das aproximadamente um milhão e meio de cirurgias, um número recorde. O Brasil assume um lu-gar importante, de referên-cia em cirurgia plástica, não só pelos números de cirur-gias realizadas, mas tam-bém pela qualidade e pro-fissionalismo dos médicos cirurgiões plásticos forma-dos no país. Assumimos um papel de destaque no mundo, todos reconhecem isso, temos grandes nomes conhecidos internacional-mente como Dr Ivo Pitan-guy e outros. A genialidade do brasi-leiro associado com os cor-pos esculturais em um pa-ís tropical, aonde o lazer é ir para praia, piscina e mos-

trar a saúde do corpo, são fatores que levaram o Bra-sil a ser referência em cirur-gia estética. Nossos cirurgiões de-senvolveram técnicas ci-rúrgicas, aprimoraram ou-tras que já existiam. Reali-zamos estudos científicos importantes na área de ci-rurgia estética e reparado-ra, e a Sociedade de Cirurgia Plástica realizam os maio-res eventos da área compa-

rados a de outros países. Como brasileiro, como cirurgião plástico e médi-co, fico bastante orgulhoso do nosso trabalho realiza-do em nosso país e com o reconhecimento que temos no mundo e agora também , somos os que mais realiza-mos cirurgias no mundo. Verifique a especialida-de do seu cirurgião nos si-tes: www.crmmg.org.br ewww.cirurgiaplastica.org.br

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Saúde e beleza

o brasil é o país que mais realiza cirurgia Plástica no mundo

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www.jornalcidademg.com.brcoTidiano14

Helder clério foi um dos finalistas do FestiArcos

llO cantor e compositor Helder Clério, de Lagoa da Prata, se apresentou on-tem no FestiArcos. De acor-do com o músico ser classi-ficado foi uma grande sur-presa. “Eu me senti muito feliz e orgulhoso, pois essa coisa da criação, da compo-sição, é uma algo que eu fa-ço com a maior humildade e singeleza, sem pretensão nenhuma. Eu fico todo tími-do quando vou tocar alguma música minha ou quando vou ler algum poema meu, então é muito legal quando a gente percebe que aquilo que a gente faz pode agra-dar, que a gente é capaz de

tocar as outras pessoas de alguma forma com a nos-sa arte. E especificamente essa música que está con-correndo no festival, que se chama ´Olhos da Serra´, compus em parceria com o grande Lucas (Tão), e a gen-te fez ela num encontro qua-se banal após um ensaio da Língua de Musquito. É muito bacana quando algo tão sim-ples, que surgiu num encon-tro tão casual chega ao nível de concorrer em um festival desses”, afirmou. Helder relata que a mú-sica entrou em sua vida de modo natural. “Eu não pla-nejei ser músico, nunca tra-

cei essa meta pra mim. Co-mecei a tocar violão e ou-vir rock já no ensino mé-dio, daí conheci amigos que também tocavam e surgiu a ideia de formar uma ban-da sem pretensão alguma, que foi a 23 de Espadas. Lo-go depois comecei a tocar na Língua de Musquito, que é uma banda que já tem uns 10 anos de história, come-cei também a fazer um som acústico nos bares em La-goa da Prata, e de repente me dei conta de que estava com-pletamente envolvido com música. É uma algo que to-ma conta de mim mesmo, o tempo todo. Quando eu não estou ouvindo música, es-tou tocando violão, viola, te-clado, cantarolando ou as-soviando. É quase um vício”, frisou. De acordo com o mú-sico a seleção final passou por vários processos, onde todas as músicas inscritas foram avaliadas pela ban-ca examinadora do evento. “Foram selecionadas vinte e oito canções para a segunda fase do festival. dessas vinte e oito canções, quatorze fo-ram classificadas para a fa-se final do evento”, afirmou.

ll Cerca de 12.500 alunos do 1º ano do Ensino Funda-mental I ao 3º ano do Ensino Médio de escolas de Lagoa da Prata, Japaraíba, Pedra do Indaiá e Santo Antônio do Monte, em Minas Gerais, vão participar de um projeto so-bre educação financeira de-senvolvido pelo Sicoob Lago-acred. O Projeto Jovem Coo-perativista terá seis capítulos – o primeiro foi realizado no ano passado com o tema “Co-operativismo é Trabalho em Conjunto”. No próximo dia 21 terá início o segundo capítu-lo, com o tema “Aprendendo a Poupar”. O Projeto Jovem Coope-rativista foi idealizado pelo diretor do Sicoob Lagoacred, Nilson Antônio Bessas e tem

a finalidade de contribuir na formação de uma geração fu-tura de cidadãos conscientes na forma de administrar seus recursos financeiros. “Foi criado com o propósito e ob-jetivo de ensinar crianças e adolescentes sobre o coope-rativismo e sobre o bem que esta filosofia faz para as pes-soas e a sociedade. E ainda formar estas crianças e ado-lescentes em jovens prepa-rados para lidar com o mer-cado”, explica Bessas. De acordo com a coorde-nadora do projeto Cássia Du-arte Lacerda, 22 escolas já aderiram ao projeto, mas o objetivo é chegar a 32. Além dos profissionais especiali-zados convidados para a re-alização deste trabalho, os

alunos têm também acesso a cartilhas com informações a respeito e vídeos que abor-dam o assunto. “É de extrema necessida-de o controle financeiro pes-soal. O dinheiro afeta direta-mente a vida das pessoas e é uma das razões da vida pro-fissional. Mas, embora tenha tamanha importância, ain-da assim vemos jovens des-preparados para lidar com ele, endividados, em um ci-clo vicioso de consumo ex-cessivo, onde muitas vezes eles se deparam com gas-tos desnecessários e fúteis, não sendo capazes de plane-jar uma vida econômica efi-ciente e forte para seu futu-ro”, avalia a coordenadora do projeto.

dia c - dia de cooPerar O “Dia C” tem como pro-posta transformar ações isoladas realizadas por cen-tenas de cooperativas brasi-leiras em um vigoroso movi-mento de solidariedade co-operativista, com ênfase no desenvolvimento social co-munitário. De Norte a Sul do Brasil, as cooperativas já rea-lizam diversas atividades vo-luntárias e, no dia 6 de setem-bro, uma grande comemora-ção vai unir todas elas. A pro-jeção é beneficiar 1,4 milhão de pessoas de 1.060 municí-pios e reunir cerca de 200 mil voluntários em todo o país. “O projeto não foi criado especi-ficamente para participar do dia C da Ocemg. inicialmen-te nem tínhamos essa pre-tensão. Ele foi criado com o propósito e objetivo de ensi-nar as crianças e adolescen-tes sobre o cooperativismo, e sobre o bem que esta filoso-fia faz para as pessoas e a so-ciedade, e ainda, formar es-tas crianças e adolescentes em jovens mais preparados para lidar com o mercado”, destacou Bessas.

cooperativa lagoacred leva aulas de educação financeira para 12 mil alunos FOTO: DIVULGAçãO

FOTO: DIVULGAçãO LAGOACRED

o mÚSico É naTUral de lagoa da PraTa

a SegUnda eTaPa comeÇa na PrÓXima 5ª Feira

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cUlTUra 15lagopratense dribla limitações e escreve três livrosll Filho de Ana Lúcia Go-mes e José Carlos Gomes, Denilson Eugênio já lançou três livros e está em anda-mento a produção do quar-to título. Com muita força de vontade e apoio de seus ami-gos o autor supera a cada dia as suas limitações físicas e mentais. Denilson começou a es-crever em 1991 após ler um poema da também lagopra-tense Dona Guiomar Sam-paio. “Eu ainda não sabia digitar, por isso quem me ajudava era meu pai e meu querido amigo Vicente”, afir-mou. O autor diz que encontra muitas dificuldades com as palavras, mas o sonho é o que o move. “Tenho dificul-dades em relação à escrita, tenho dificuldades para me locomover nas ruas e estou sempre precisando de aju-da das pessoas, mas isso não me limita, tenho an-seios e grandes amigos pa-ra me ajudar na caminhada da vida”, destacou. Denilson disse ao Jornal Cidade que na verdade quem descobriu o seu talento foi o

padre José Pimenta, que na época era pároco na igreja São Carlos Borromeu. “Eu havia escrito os poemas e ia jogá-los no lixo, porém, o pa-dre gostou do material e me motivou a escrever um livro. Foi então que tive o apoio de-le e da APAE para escrever os meus dois primeiros li-vros. Agradeço profunda-mente a eles, pois eu jamais conseguiria arcar com os custos de uma publicação

sem a ajuda deles”, afirmou. Os livros de Denilson têm como foco o amor, Deus, a vida e questionamentos a si mesmo. São eles: “Sonhos de um poeta”, “Meu jeito de ser e de viver” e “Canção do amor maior”.Quem quiser conhecer os trabalhos de denilson po-de procurar os seus livros na biblioteca municipal ou ligar no telefone (37) 9945-7356.

denilSon eUgÊnio eSTÁ na ProdUÇÃo do QUarTo liVro

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Harmonize carnes comos melhores vinhos

Físico espanhol cria sorvete que muda de corll Há regras bem especí-

ficas para se harmonizar os sabores de um prato e de um vinho. Mas o fun-damental é sempre bus-car o equilíbrio entre am-bos: o prato e o vinho de-vem se completar e não se sobrepor. Em geral, os pratos com sabores e mo-lhos mais pronunciados pedem vinhos tintos, já os alimentos mais leves combinam com vinho branco.Para harmonizar o vinho e a carne, é preciso levar em consideração o modo de preparo.As temperadas apenas com sal grosso deman-dam vinhos tintos de mé-dio e bom corpo.

eScolHendo o VinHo correTo Para SUa re-FeiÇÃo•grelhadas e servidas com molhos leves:Combinam com tintos jo-

ll Parece magia, mas é só química: um físico criou o sorvete que mu-da de cor enquanto vo-cê come. O doce futurista é criação do espanhol Ma-nuel Linares, de 37 anos. Professor de Física, ele decidiu mudar de pro-fissão e abrir uma sorve-teria em Callela de Mar, na região da Barcelona, e dedicou-se a criar sa-bores diferentes para seus produtos. O resultado da união entre a ciência e a cozi-nha é o sorvete Xama-léon: o doce é cor de la-

vanda na geladeira, mas vai ficando rosa e depois roxo à medida em que é degustado. O segredo da receita é guardado a sete cha-ves, já que o produto ain-da não foi patenteado - mas seu criador garan-te que não há nenhuma feitiçaria, apenas produ-tos naturais que se oxi-dam à medida em que são aquecidos e por is-so sofrem alteração de cor. Linares disse ao si-te espanhol “Cocinatis” que inspirou-se no tra-balho do sorveteiro bri-

tânico Charlie Francis, que inventou produtos como o sorvete que bri-lha no escuro e um doce à base de Viagra e cham-panhe, entre outros. E o físico que virou sorveteiro não preten-de parar por aí. Entre os projetos que Linares es-tuda no momento estão um sorvete que brilhe com luzes UV (para ser vendido em casas notur-nas) e outro afrodisíaco feito com plantas medi-cinais do Peru e de paí-ses africanos, já batiza-do como Xamán.Fonte: Uol

vens ou espumantes.•grelhadas e servidas com molhos fortes:Pedem tintos maduros, de corpo médio à robusto.•as carnes de caça:Vão bem com os tintos en-corpados.•carnes próximas ao osso (costelas e prime ribs): Por seu sabor e suntuosida-de são um casamento per-feito com os vinhos de uvas Malbec e Cabernet Sauvig-non, de preferência as que tenham de médio corpo a encorpados.•cordeiro assado:

Os vinhos feitos com a uva Shiraz, de corpo médio ou encorpado são uma boa in-dicação.•carne de porco: Além de combinar com tin-tos complexos como os da uva Pinot Noir, pode cair muito bem com um bran-co, como os da uva Riesling.

As uvas Malbec e Caber-net Sauvignon, combinam muito bem com carnes ver-melhas, principalmente as que têm sabor mais apura-do.Fonte: Uol

SorVeTe XamalÉon, criaÇÃo de FÍSico eSPanHol, mUda de cor conForme É conSUmido

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oPiniÃo 17

nilson antonio bessas é escritor e diretor do Sicoob lagoacred geraiss.

Para perguntas, críticas e sugestões

mande um e-mail para:

[email protected]

empreendedorismo e negócios

ll Hoje em dia, depara-mos frequentemente com micro e pequenas empre-sas que acreditam estar fa-zendo uma boa gestão do marketing em seus negó-cios, mas que na verdade, estão fazendo as coisas da forma errada, pois, não co-nhecem e nem mesmo do-minam o assunto. O des-conhecimento do tema parece não ter relevância, mas pode, a médio e longo prazo, trazer danos às em-presas, como perda subs-tancial de clientes, que-da no faturamento e até o encerramento das ativi-dades. Marketing é muito mais que propaganda e pu-blicidade. Sua finalidade é criar valor e satisfação pa-ra o consumidor, suprindo suas necessidades e supe-rando suas expectativas.

De acordo com o SE-BRAE, o marketing conta com quatro instrumentos básicos de ação: 1º)- Produção de bens e serviços que atendam aos desejos do público; 2º)- Escolha do preço certo para estes produtos e ser-viços; 3º)- distribuição eficien-te e ágil; 4º)- Comunicação com o público (propaganda e pu-blicidade). No entanto, a propa-ganda e publicidade são os meios que uma empre-sa usa para comunicar ao público alvo os seus pro-dutos e serviços, bem co-mo seus preços, suas qua-lidades e diferenciais. Os veículos de comunicação para divulgar são inúme-ros, como: canais de tele-

visão, rádios, jornais, revis-tas, outdoor, internet (si-tes, blogs, links pagos, re-des sociais, e-mails, etc.), mala direta, telefones, pa-trocínios e outros. Portan-to, a propaganda e publici-dade faz parte do marke-ting e não, por si só, é o ma-rketing. Segundo Philip Kotler, os atuais profissionais de marketing usam três con-ceitos centrais de como se conquistam e se mantém clientes: 1º)- Foco no consumi-dor e em suas necessida-des, pois, quem manda é o cliente. 2º)- Criar, comunicar e en-tregar valor sabendo de antemão quais são seus valores, necessidades, percepções e crenças. 3º)- Lembrar que o objeti-

muito além da propagandaUma empresa que faz muita propaganda de seus produtos e serviços, nem sempre faz um bom marketing. Há uma grande diferença entre propaganda e marketing. Conhecer e entender bem esta diferença pode ser uma importante atitude para os empreendedores que estão começando seus negócios e uma ótima saída para as empresas que não conseguem sair do lugar.

vo final é ter um consumi-dor satisfeito e encantado. “a ideia central do marketing é melhorar a vida dos consumidores, não apenas vender al-gum produto ou serviço a eles”. (Kotler). Diante deste concei-

to, pergunto: Será que es-tamos cumprindo com a ideia central do marke-ting? Ou estamos somente fazendo propaganda e pu-blicidade para tentar deso-var nossos produtos e ser-viços? É bom pensarmos nisso e reformularmos nossas gestões! O mundo

está globalizado e os nos-sos concorrentes não são somente as lojas do lado, e sim, são empresas ins-taladas em qualquer parte do planeta. Sendo assim, conhecer e praticar o ma-rketing, e não somente fa-zer propaganda, pode ser a nossa melhor estratégia.

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Professora de Samonte é vencedora do Prêmio ‘Educador Nota 10′

ll A professora de Santo Antônio do Monte, Ana Cláu-dia Santos, é a vencedora do Prêmio Educador Nota 10. A Fundação Victor Civita (FVC), em conjunto com um grupo de especialistas da área de educação, elegeu, por meio de um criterioso processo de seleção, os dez vencedo-res da 17a edição do Prêmio Educador Nota 10, que rece-berão como prêmio uma as-sinatura das Revistas Nova Escola ou Gestão Escolar Di-gital, um tablet e um vale-pre-sente no valor de R$ 15 mil ca-da um. De acordo com a dire-tora executiva da Fundação Victor Civita, Ângela Danne-

mann, o prêmio tem como objetivo identificar, valorizar e divulgar experiências edu-cativas de qualidade, plane-jadas e executadas por edu-cadores que atuam em esco-las de ensino regular. “O reco-nhecimento de abrangência nacional da premiação expõe a excelência dos trabalhos e ressalta a qualidade dos do-centes brasileiros. Com isso, novas oportunidades pro-fissionais se abrem e, con-sequentemente, mudanças positivas acontecem na vi-da dos vencedores”, explica. Em entrevista ao Jor-nal Cidade, a vencedora Ana Cláudia ressaltou a satisfação de ter o trabalho reconheci-

do. “Poder transmitir o meu conhecimento já é ótimo, e ser reconhecida é fantásti-co e inexplicável”, afirmou a professora. De acordo com a vence-dora, a inscrição no projeto foi feita a partir do trabalho de-senvolvido durante as aulas de língua portuguesa, visan-do à valorização do processo em que o aluno se torna ca-paz de usar a linguagem es-crita para sua necessidade individual e cresça cognitiva-mente para atender às várias demandas de uma socieda-de que prestigia a escrita co-mo um dos instrumentos de comunicação; melhorar o es-critor e não apenas o texto.

ana clÁUdia SanToS É a

Vencedora do PrÊmio

a SanTanTonienSe laYS ParTiciPoU do miSS braSil inFanTil 2014

lays Pereira representa minas e poderá disputar concurso na Turquia

miss brasil infantil

ll De 20 a 27 de julho a san-tantoniense Lays Rodrigues de Oliveira Pereira partici-pou do concurso Miss Brasil Infantil 2014, representan-do o estado de Minas Gerais. O evento aconteceu em São Paulo. A garota disputou vá-rias competições. De acordo com a mãe Ana Cláudia Rodrigues, na prova de dança Lays apre-sentou uma dança coreo-grafada por sua professora Silvia Santos Bolina. Já na

prova da boneca ela apre-sentou a Baby Alive, sua boneca predileta. “O Miss Brasil é muito lúdico, pois no caso da prova da boneca a criança tinha de ir vestida igual à boneca apresentada. Foi lindo!”, ressaltou Rodri-gues. Para a prova da leitura, Lays apresentou um livro do escritor Carlos Lúcio Gonti-jo, secretário municipal de Educação de Santo Antônio do Monte.

Segundo Ana Cláudia, a pontuação de Lays a cre-denciou a representar o Bra-sil no Festival Model e Ta-lent Brasil, que será realiza-do em abril de 2015, na cida-de de Anta Lya, na Turquia. “Este evento dará um dos principais títulos mundiais, estamos muito felizes com a oferta”, destacou a mãe. No evento em São Paulo, as candidatas foram busca-das no hotel por uma limou-sine e levadas até o palácio onde ocorreu a disputa. “Foi uma maratona e tanto. Ini-cialmente as meninas tive-ram uma palestra com Na-tália Mesquita, da escola de princesas, depois ensaia-ram, arrumaram o cabelo, fizeram maquiagem e par-tiram para o duelo (risos)”, afirmou Rodrigues. Tendo perdido por ape-nas meio ponto, Lays ficou muito feliz, pois não ima-ginava que chegaria onde chegou. “É muito difícil, ela passou pela mesma mara-tona na disputa em Minas Gerais para poder chegar

ao Miss Brasil, e por saber das dificuldades, Lays é só alegria por ter participado”, frisou Ana Cláudia. A mãe de Lays ainda agradeceu a todos que em-penharam para que o so-nho da filha pudesse se tor-na realidade. “Agradeço de coração ao Márcio Alaor, a Secretaria da Cultura e o secretário Carlos Lúcio, ao prefeito Wilmar de Olivei-ra Filho, à Karina (da Virtú) pela assessoria, ao Ronal-do Tiradentes, à Câmara de Vereadores, à Fogos Globo e Fogos Caruaru... e princi-palmente a toda minha fa-mília, pois sem estes par-ceiros o nosso sonho nun-ca seria possível”, afirmou.

conFerÊncia n. S. de FÁTi-ma comPleTa 25 anoS Na última segunda-fei-ra(11/08) foi comemorado em S.A.Monte o 25º Aniversário de fundação da Conferência N. S. de Fátima da Sociedade São Vicente de Paulo. Para-béns a todos os vicentinos.

coTidiano18

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meio ambienTe 19

Prazo para acabar com os lixões terminou no dia 2 de agosto

ll Os municípios de todo o Brasil tiveram até o último dia 2 de agosto para acabar com os lixões e transformá--los em aterros sanitários que atendam a demanda de produção de suas localida-des. De acordo com o enge-nheiro Egídio Pádua, o go-verno federal poderá prorro-gar o prazo. “O prazo foi mui-to curto, pois há vários pro-cessos embutidos na obra. O primeiro é a escolha do lo-cal, depois o projeto, a lici-tação e só então é dado iní-cio as obras. E efetivamente, a maior parte do Brasil ain-da nem começou esta obra”, afirmou Pádua.

Veja abaiXo QUaiS Fo-ram aS medidaS Toma-daS PeloS mUnicÍPioS da regiÃo:

moema O município de Moema integrará um consórcio in-termunicipal de gerencia-mento dos serviços de des-carte disciplinado de resídu-os sólidos. O aterro será ins-talado na fazenda Cantaga-lo, localizada no município de Nova Serrana, doada pelo Governo do Estado. Segun-do a assessoria de comuni-cação da prefeitura, o con-sócio será formado por No-va Serrana, Pitangui, Perdi-gão, Conceição do Pará, Iga-

ratinga, Leandro Ferreira, Onça de Pitangui, Moema e São Gonçalo do Pará. De acordo com o secretá-rio municipal do Meio Am-biente, Luiz Paulo Caetano, foi apresentada aos municí-pios consorciados uma pro-posta de beneficiamento dos resíduos por uma empresa paranaense que trabalha com a mais avançada tec-nologia presente no Brasil no que diz respeito à desti-nação e tratamento de resí-duos sólidos. Segundo o Engenheiro Egídio de Pádua, a obra será realizada pela Copasa, com prazo de término previsto para novembro.

japaraíba De acordo com assesso-ria de comunicação da Pre-feitura de Japaraíba, a ci-dade está em momento de transição em relação à dis-posição de resíduos. Até o momento, o município ad-quiriu um imóvel para a construção da unidade de disposição final ambiental-mente adequada, de acordo com a Lei 12.305/10, contu-do, também foi encaminha-do para o Legislativo Muni-cipal um projeto de lei para a aprovação a fim de que se-ja autorizado sua participa-ção no Consórcio Intermuni-cipal de Manejo de Resíduos Sólidos da Micro-Região de Piumhi.

Pedra do indaiá Atualmente, o municí-pio está pleiteando a Licen-ça Ambiental de uma Usina de Triagem e Compostagem (UTC), uma vez que possui um aterro controlado, que opera desde 2005, com ca-pacidade operacional de 20 anos. De acordo com o secretá-

rio de saúde e meio ambien-te, Guilherme Rocha, além da implantação da coleta se-letiva, a secretaria idealizou em 2013 um projeto de me-lhoria do aterro controlado, transformando-o em aterro sanitário de pequeno porte, que funcionará junto com a usina. A proposta está sob a análise da Fundação Nacio-nal de Saúde (Funasa). “du-rante os trabalhos deste es-paço democrático de sensi-bilização e mobilização so-cial, foi apresentado o proje-to e discutido junto à popu-lação a melhor forma de im-plementar a Política Nacio-nal de Resíduos Sólidos no âmbito municipal”, salien-tou o secretário. Com a elaboração dos dois planos de gerencia-mento de resíduos sóli-dos, o município argumen-ta que atende parte das leis 12.305/2010 e 11.445/2007, es-tando assim também apto a pleitear recursos federais para a área de saneamento. Outra importante inicia-tiva do município é a parti-cipação no Consórcio Re-

gional de Saneamento Bá-sico Boa Vista – CORESAB Boa Vista, que inclui cerca de 14 municípios na região, e prevê, dentre várias ações, a construção de um rede de aterros sanitários para aten-der os municípios consor-ciados.

Santo antônio do monte Em matéria veiculada pelo Jornal Cidade no dia 6 de março de 2014, a Prefeitu-ra de Santo Antônio do Mon-te divulgou que já havia lega-lizado o terreno que abriga-ria o aterro sanitário, deno-minada “Fazenda dos Ferrei-ras”, com área de 28,5 hecta-res, o equivalente a 28 cam-pos de futebol, localizado às margens direita da MG-429, sentido Samonte/Lagoa da Prata.

lagoa da Prata Localizado no Distrito In-dustrial, às margens da rodo-via MG-170, o aterro sanitá-rio de Lagoa da Prata está em operação desde 2010 e foi projetado para atender a cidade durante 25 anos.

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