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Boletim abril/2010 A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 416/05, que cria o Sistema Nacional de Cultura(SNC), já tem relator. A Câmara Federal escolheu o deputado federal Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) para a atividade. O parlamentar tem uma longa trajetória politica ligada à área cultural e já foi relator do Vale-Cultura. O ministro Juca Ferreira vai ser convidado pela Câmara para discutir o SNC na Comissão Especia. A PEC é de autoria do deputado Paulo Pimenta (PT-RS) e tramita há cinco anos. O Sistema Nacional de Cultura funcionará em regime de colaboração, de forma horizontal, aberta, descentralizada e participativa. Será formado pelo Ministério da Cultura; pelo Conselho Nacional da Cultura; pelos sistemas de cultura de estados e municípios; por instituições públicas e privadas ligadas à promoção de atividades culturais; e pelos chamados subsistemas complementares, que incluem os sistemas de museus, de bibliotecas e de incentivo à cultura. Na opinião de Paulo Rubem, a sua indicação reflete mais uma conquista do mandato e o reconhecimento do PDT e demais partidos da sua atuação na área das políticas públicas para a cultura. Ele explica que a PEC poderá sofrer resistências de governadores e prefeitos por receio de perderem autonomia na gestão da cultura. No entanto, ele enfatiza que o Sistema Nacional de Cultura não exclui a programação O SNC visa desenvolver uma estrutura que sustente ações complementares e convergentes entre a União, os estados e municípios na aplicação de verbas públicas, no desenvolvimento de políticas públicas para a cultura e na construção de mecanismos democráticos de gestão, como as Conferências e os Conselhos, associados aos Fundos Públicos para a Cultura. Atualmente, embora sejam registrados diversos avanços nessa direção, Paulo Rubem informa que ainda há inúmeros exemplos de dispersão e pouca abrangência na Paulo Rubem é relator do Sistema Nacional de Cultura cultural de estados e municípios.“O que nós queremos é fazer com que o Brasil tenha um Sistema Nacional de Cultura para aplicar de uma maneira mais convergente os recursos públicos, sobretudo naquelas linguagens artísticas que têm menos apoio do mercado, da iniciativa privada, e naquelas regiões em que também não há financiamento do poder público”. Para quem ainda não sabe, Paulo Rubem Santiago atuou nas mais diversas bandeiras ligadas à gestão da cultura. Desde a luta pela criação da Lei de Incentivo à Cultura do Recife e pelo Funcultura, emenda de R$ 3 milhões para formação na área do áudio-visual, além de ter elaborado inúmeras emendas parlamentares, a exemplo do projeto Teatrofício para 150 jovens, em Jaboatão dos Guararapes. O parlamentar também é membro da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura Popular Brasileira e da Frente Parlamentar em Defesa do Circo Brasileiro. aplicação das verbas públicas para a cultura. “Há situações em que estados e municípios gastam altos valores com carnaval, festas juninas, dos(as) padroeiros(as) e datas de emancipação das cidades, mas não formulam políticas permanentes para a recuperação e o acesso da população ao patrimônio artístico, arquitetônico, histórico e ambiental, não há cadastro de bens culturais, do artesanato, não há políticas para os museus, bibliotecas, não há diálogo permanente com os grupos culturais existentes, nem orçamentos construídos de forma democrática”. Paulo Rubem fará audiências públicas para debater o Sistema Nacional de Cultura. Ações convergentes na aplicação das verbas públicas Maracatu Cabra Alada em desfile no Recife

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Jornal do mês de abril do mandato do deputado federal Paulo Rubem sobre o Sistema Nacional de Cultura

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Boletim abril/2010

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 416/05, que cria o Sistema Nacional de Cultura(SNC), já tem relator. A Câmara Federal escolheu o deputado federal Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) para a atividade. O parlamentar tem uma longa trajetória politica ligada à área cultural e já foi relator do Vale-Cultura. O ministro Juca Ferreira vai ser convidado pela Câmara para discutir o SNC na Comissão Especia.

A PEC é de autoria do deputado Paulo Pimenta (PT-RS) e tramita há cinco anos. O Sistema Nacional de Cultura funcionará em regime de colaboração, de forma horizontal, aberta, descentralizada e participativa. Será formado pelo Ministério da Cultura; pelo Conselho Nacional da Cultura; pelos sistemas de cultura de estados e municípios; por instituições públicas e privadas ligadas à promoção de atividades culturais; e pelos chamados subsistemas complementares, que incluem os sistemas de museus, de bibliotecas e de incentivo à cultura.

Na opinião de Paulo Rubem, a sua indicação reflete mais uma conquista do mandato e o reconhecimento do PDT e demais partidos da sua atuação na área das políticas públicas para a cultura. Ele explica que a PEC poderá sofrer resistências de governadores e prefeitos por receio de perderem autonomia na gestão da cultura. No entanto, ele enfatiza que o Sistema Nacional de Cultura não exclui a programação

O SNC visa desenvolver uma

estrutura que sustente ações

complementares e convergentes entre

a União, os estados e municípios na

aplicação de verbas públicas, no

desenvolvimento de políticas públicas

para a cultura e na construção de

mecanismos democráticos de gestão,

como as Conferências e os Conselhos,

associados aos Fundos Públicos para

a Cultura.

Atualmente, embora sejam

registrados diversos avanços nessa

direção, Paulo Rubem informa que

ainda há inúmeros exemplos de

dispersão e pouca abrangência na

Paulo Rubem é relator do Sistema Nacional de Cultura

cultural de estados e municípios.“O que nós queremos é fazer com que o Brasil tenha um Sistema Nacional de Cultura para aplicar de uma maneira mais convergente os recursos públicos, sobretudo naquelas linguagens artísticas que têm menos apoio do mercado, da iniciativa privada, e naquelas regiões em que também não há financiamento do poder público”.

Para quem ainda não sabe, Paulo Rubem Santiago atuou nas mais diversas bandeiras ligadas à gestão da

cultura. Desde a luta pela criação da Lei de Incentivo à Cultura do Recife e pelo Funcultura, emenda de R$ 3 milhões para formação na área do áudio-visual, além de ter elaborado inúmeras emendas parlamentares, a exemplo do projeto Teatrofício para 150 jovens, em Jaboatão dos Guararapes.

O parlamentar também é membro da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura Popular Brasileira e da Frente Parlamentar em Defesa do Circo Brasileiro.

aplicação das verbas públicas para a

cultura. “Há situações em que

estados e municípios gastam altos

valores com carnaval, festas juninas,

dos(as) padroeiros(as) e datas de

emancipação das cidades, mas não

formulam políticas permanentes para

a recuperação e o acesso da

população ao patrimônio artístico,

arquitetônico, histórico e ambiental,

não há cadastro de bens culturais,

do artesanato, não há políticas para

os museus, bibliotecas, não há

diálogo permanente com os grupos

culturais existentes, nem orçamentos

construídos de forma democrática”.

Paulo Rubem fará audiências públicas para debater o Sistema Nacional de Cultura.

Ações convergentes na aplicação das verbas públicas

Maracatu Cabra Alada em desfile no Recife

Page 2: Jornal Sistema Nacional de Cultura

boletim abril

Tornar as políticas públicas de cultura uma politica de Estado. Essa é a proposta do Sistema Nacional de Cultura, que está em tramitação na Câmara Federal. O relator da PEC 416/05, Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) explica que o plano vai se basear nos princípios norteadores do Sistema Único de Saúde (SUS). “ Somos uma República Federativa e , por isso, nada é mais acertado que construirmos um sistema pelo qual a união federal, os estados e municípios tenham os mesmos

diversidade das expressões ?culturais

universalização do acesso aos ?bens e serviços culturais

fomento à produção, difusão e ?circulação de conhecimento e bens culturais

cooperação entre os entes ?federados, os agentes públicos e privados atuantes na área cultural

integração e interação na ?execução das políticas, programas, projetos e ações desenvolvidas

complementaridade nos papéis ?dos agentes culturais

transversalidade das políticas ?culturais

autonomia dos entes federados e ?das instituições da sociedade civil

transparência e ?compartilhamento das informações

democratização dos processos ?decisórios com participação e controle social

descentralização articulada e ?pactuada da gestão, dos recursos e das ações

Objetivo Geral

Formular e implantar políticas ?públicas de cultura, democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da federação e a sociedade civil, promovendo o desenvolvimento - humano, social e econômico - com pleno exercício dos direitos culturais e acesso aos bens e serviços culturais.

Objetivos Específicos

Estabelecer um processo democrático ?de participação na gestão das políticas e dos recursos públicos na área cultural;

Articular e implementar políticas ?públicas que promovam a interação da

Conheça como vai funcionar o Sistema Nacional de Cultura

mecanismos, programas e ações para a promoção da cultura. Além disso, ao lado do Sistema, haverá a vinculação de receitas orçamentárias, já garantida pela proposta de Emenda Constitucional 150, com 2%, 1,5% e 1%, no mínimo, dos orçamentos da união federal, dos estados e municípios, respectivamente. O Sistema terá ainda Fundos, Conferências e Conselhos como peças essenciais de seu dinamismo.”

Para o coordenador do Sistema Nacional de Cultura, João Roberto Peixe, o sistema deve assegurar a continuidade das políticas públicas de cultura como políticas de Estado, num nível cada vez mais elevado de participação e controle social. “Além disso, o sistema vai viabilizar estruturas organizacionais e recursos financeiros e humanos

compatíveis com a importância que a cultura tem para o desenvolvimento do País”.

Peixe defende o Sistema Nacional de Cultura afirmando que ele é o instrumento mais eficaz para responder a esses desafios através de uma gestão articulada e compartilhada entre Estado e sociedade, seja integrando os três níveis de Governo, seja democratizando os processos decisórios intra e inter governos e, principalmente, garantindo a participação da sociedade.“Esses desafios não são fáceis de serem superados, pois essa concepção de gestão se confronta com a cultura política tradicional que é da descontinuidade administrativa com as mudanças de governo”, argumenta.

Princípios do Sistema

cultura com as demais áreas sociais, destacando seu papel estratégico no processo de desenvolvimento;

Promover o intercâmbio entre os ?entes federados para a formação, capacitação e circulação de bens e serviços culturais, viabilizando a cooperação técnica entre estes;

Criar instrumentos de gestão para ?acompanhamento e avaliação das políticas públicas de cultura desenvolvidas no âmbito do Sistema Nacional de Cultura;

Estabelecer parcerias entre os setores ?público e privado nas áreas de gestão e de promoção da cultura.

Objetivos do Sistema Nacional de Cultura

Brasília: Câmara dos Deputados, anexo IV - gabinete 229 - Brasília - DF. CEP: 70160-900 Fone: 61 - 32153229/32154229 Email: [email protected]

Pernambuco: Estrada dos Remédios, 2056 (esquina com a Av. Abdias de Carvalho) -Madalena – Recife – PE cep: 50750-000 Fone: 81 32225943 /30315212 Email: [email protected] Site: www.paulorubem.com.brDiagramação: Odilon Lima / Assessoria de Imprensa: Andréa Pessoa - DRT 2061

REDES SOCIAIS:

www.twitter.com/paulorubem www.facebook.com/paulorubem www.myspace.com/paulorubem www.plurk.com/paulorubem

BOLETIM INFORMATIVO DO DEPUTADO FEDERAL PAULO RUBEM - PDT

Foto: Keila Castro

Gravação do curta “O Baque da Zabumba Centenária Contra o Tic-tac do Tempo”.

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boletim abril

Tanto a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura(Unesco) quanto a “Agenda 21 da Cultura”, aprovada em Barcelona/2004, durante o IV Fórum de Autoridades Locais de Porto Alegre para a Inclusão Social, recomendam aos governos de estados e nações, que assegurem, no mínimo, 1% do orçamento nacional para a cultura.

Nesse sentido, no Brasil aguarda pela tramitação e aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 150/2003, que propõe a destinação de 2% da arrecadação da União, 1,5% da arrecadação dos Estados e 1% da arrecadação dos Municípios para a área da cultura, visando assegurar, através do mecanismo da vinculação constitucional de receitas, o montante mínimo necessário para os investimentos em cultura e, por conseguinte, ao funcionamento do SNC. Para o ano de 2010, o orçamento do Ministério da Cultura chegou a 1% .

Estão programadas audiências públicas regionais em todo o país. Serão ouvidos produtores, movimentos culturais, entidades representativas e acadêmicas com atuação na formação cultural.

Em Pernambuco a Câmara Federal pretende ouvir a Associação Municipalista de PE (Amupe), que representa as administrações municipais, as Fundações de Cultura, os Conselhos existentes e as Secretarias

A política de financiamento público da cultura, hoje, está estruturada através de três instrumentos: (a) no orçamento do Ministério da Cultura e suas instituições vinculadas; (b) na Lei nº 8.313/1991 (Lei Rouanet), que institui o Programa Nacional de Incentivo à Cultura (PRONAC), que estabelece três mecanismos destinados ao fomento e incentivo a projetos culturais, quais sejam, o Fundo Nacional de Cultura (FNC), a renúncia fiscal (Mecenato) e os Fundos de Investimento nas Artes (Ficarts); e (c) na Lei nº 11.437, que estabelece dois mecanismos destinados ao financiamento de programas e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades audiovisuais: o Fundo Setorial do Audiovisual e os Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional – FUNCINES.

Financiamento Público da Cultura

O que a Unesco recomenda aos governos sobre financiamento da cultura

Zabumba de Mané Rita, no Trapiá, em Iati/PE

Federal 17%

Estadual 36%

Municipal 47%

ORÇAMENTO DA CULTURA SEGUNDO ESFERAS

DO GOVERNO ANO 2005 / FONTE IBGE

0,35 0,370,44

0,420,49 0,52

2003 2004 2005 2006 2007 2008Fonte: Leis Orçamentárias Anuais

0,60

0,50

0,40

0,30

0,20

0,10

0,00

ORÇAMENTO DO MINISTÉRIO DA CULTURA

% d

o O

rçam

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Federa

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o M

inc

No Brasil, a esfera municipal é a

que mais investe na cultura,com

cerca de metade dos recursos,

como podemos notar no primeiro

gráfico. No entanto,

há um crescimento

significativo, dos investimentos das

esferas federal e estadual,

notadamente da última, o que

levou a uma diminuição percentual

nos últimos

anos,

da esfera municipal, embora esta

continue crescendo em valores

nominais.

O mais significativo é que vem

ocorrendo um crescimento nas três

esferas. No Ministério da Cultura,

podemos notar um crescimento

significativo nos últimos anos, como

vemos no segundo gráfico.

Como participar da discussão sobre o SNCda pasta, a UFPE ( em especial as comunidades acadêmicas dos cursos do Centro de Artes e Comunicação), a APACEPE, a ARTEPE, o SESC, A FETEAPE, o Movimento Dança Recife, entre outros inúmeros segmentos.

No plano nacional serão ouvidos representantes dos Fóruns de Secretários Estaduais e Municipais, entidades nacionais e colegiados de cultura, estando previstas audiências em algumas capitais.

O site www.paulorubem.com.br deixará espaço aberto para a publicação de textos e contribuições sobre o tema. Envie sua reflexão para [email protected] c/c para [email protected], dúvidas pelo telefone (81)3222.5943, com Feliciano Félix, da assessoria parlamentar. O mandato vai providenciar a circulação de suas proposições tanto no site, como registrar o documento na Câmara Federal.

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boletim abril

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCCJ), da Câmara dos Deputados, aprovou no dia 16/3, o Projeto de Lei nº 6.835/2006, que aprova o Plano Nacional de Cultura (PNC). O documento prevê diretrizes, objetivos e ações na área da Cultura para a União, os estados e os municípios. O deputado Paulo Rubem foi um dos elaboradores do plano. Desde suas etapas preparatórias, a discussão sobre o plano reuniu mais de 220 mil representantes de todo o País em conferências para resultar na elaboração das estratégias para a política cultural brasileira.

Essa é a primeira vez que o país consolida um planejamento de médio e

Fortalecer a ação do estado no ?planejamento e na execução das políticas culturais, intensificar o planejamento de programas e consolidar a execução de políticas públicas para cultura;

Reconhecer e valorizar a diversidade e ?proteger e promover as artes e expressões culturais;

Universalizar o acesso dos brasileiros à ?arte e à cultura, qualificar ambientes e equipamentos culturais e permitir aos

Uma emenda importante que trará o apoio e a modernização de espaços culturais, com a ampliação de mais 2.600 Pontos de Cultura para todo o País, foi aprovada, no ano passado, pela Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara dos Deputados. A proposta, de autoria do deputado federal Paulo Rubem Santiago (PDT/PE), foi apresentada como emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2010.

O deputado explicou que no projeto enviado pelo Ministério da Cultura são estimados 2.000 pontos de cultura, o que se aproxima das atuais metas. “Aprovamos a ampliação em 2.600, passando para 4.600 o total de pontos de cultura a serem financiados”.

O próximo passo será em abril, pois os parlamentares vão receber a proposta das Diretrizes Orçamentárias para 2011. “Vamos manter essa meta e realizarmos ampla divulgação nos estados e municípios, para que mais convênios possam ser assinados com a União Federal, viabilizando-se a transferência desses recursos para chegarmos aos 4600 pontos de cultura, o que ainda pode significar menos de 1 por cidade brasileira. Em setembro desse ano, com o início da votação do Projeto de Lei Orçamentária para 2011, vamos garantir mais recursos para consolidarmos o Plano de Expansão dos Pontos de Cultura em todo o País.” afirma o deputado paulo Rubem.

A Comissão de Educação e Cultura ainda aprovou uma emenda de texto considerando que as ações prioritárias definidas e aprovadas pela Comissão não possam sofrer qualquer tipo de contingenciamento durante o processo de liberação dos recursos necessários para viabilizar as metas e projetos estabelecidos.

longo prazo para esse setor. São dez anos, no total, com revisão a cada quatro. A aprovação é definitiva na Casa legislativa e a proposta vai, agora, para o Senado Federal.

Depois que o PNC entrar em vigor, tanto os estados como os municípios poderão aderir ao Plano. Eles devem elaborar seus planos locais até dezembro de 2011. Para tal, contarão com apoio técnico e financeiro do Ministério da Cultura. O município que não tiver Conselho, Plano e Fundo, o que chamamos de CPF da cultura, até o final de 2011 ficarão fora do Sistema Nacional de Cultura.

Plano Nacional de Cultura é aprovado na Câmara dos Deputados e vai ao Senado

As cinco diretrizes do Plano Nacional de Cultura

criadores o acesso às condições e meios de produção cultural;

Ampliar a participação da cultura no ?desenvolvimento socioeconômico sustentável, promover as condições necessárias para a consolidação da economia da cultura;

Estimular a organização de instâncias ?consultivas, construir mecanismos de participação da sociedade civil e ampliar o diálogo com os agentes culturais e criadores.

Paulo Rubem aprova mais 2.600 Pontos de Cultura na Câmara Federal

Maracatu Rural Leão Nazareno

O Circo Rataplan