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Jornal de Pederneiras - Edição 07 - Página 03

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EDIÇÃO 7-PÁSCOA PEDERNEIRAS, 31 DE MARÇO DE 2012 PG 3-6

JP A HISTÓRIA DA PÁSCOAA Páscoa verdadeira se repete a cada dia, e devemos ressuscitar com Jesus nas suas Palavras e vencer nossas fraquezas humanas, como ele a venceu por nós.Nesses dias anteriores a páscoa o JP – Jornal de Pederneiras vem lembrar o significado da Páscoa e de sua história.A Páscoa já existia antes de Je-sus, em comemoração a liber-tação dos escravos do Egito por

Moisés, dia este marcado pelo envio da décima praga do Egito (do Antigo Testamento-Exodo 12) para que assim o Faraó os libertasse. Moisés recebeu o aviso do anjo de Deus para que imolas-se o cordeiro (matasse) e sinalizasse com sangue as portas dos seus primogênitos a fim de proteger da "praga" que mataria todos os primogênitos das casas. As casas que não tinham a marca do sangue do cordeiro imolado tinham seu primogênito (primeiro filho) mortos.Assim, Moisés junto com os escravos vagaram pelo deser-to por quarenta anos procurando a terra prometida. Mais tarde Jesus ficou 40 dias no deserto orando, meditando, sofrendo tentações. Na Bíblia, vemos em Exodo 12, o que Deus do Antigo Testamento determinou incluindo o grande dia da Pás-coa no versículo 14.Vemos em Êxodo 12,12-16

Êxodo 12:12-1612 - E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR.13 - E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.14 - E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.15 - Sete dias comereis pães ázimos; ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro até ao sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel.16 - E ao primeiro dia haverá santa convocação; também ao sétimo dia tereis santa convocação; nenhuma obra se fará neles, senão o que cada alma houver de comer; isso somente aprontareis para vós.Assim a festa da Páscoa iniciou-se por sete dias, porém a Igreja Católica no Cristianismo mudou para quarenta dias (40) lembran-do os 40 dias de Jesus no deserto.Assim vemos a figura do cordeiro imolado, com sangue e a libertação do povo escravo com Moisés. Porém, Jesus veio e sepultou a maioria das coisas antigas, deixando-as novas: abominando a morte, os sacrifícios dos animais, a vingança a pedido de "Deus", o fim do apedrejamento que no antigo

testamento era testificado por Deus, e muitos outros. Moisés vagou pelo deserto durante quarenta anos em meio a brigas do seu povo, a mortes, vinganças com morte cruel a parte de seu povo que idolatrava um bezerro, saqueando, roubando, etc. Jesus veio depois e livrou todos da vingança de Deus, da morte, pondo em igualdade a mulher com o homem livrando-a do apedrejamento no caso de adultério, perdoando os pecadores, e colocando o reino de Deus sem o reino da matéria:

sabendo de tudo isso e do que o aguardava, substitui naturalmente a lembrança da velha páscoa e implantou-se como o Verdadeiro Cordeiro que leva a vida na Justiça, Verdade e Msericórdia de Deus, diante dos pecados da Humanidade. A Páscoa por Jesus leva ao renascimento diante da ressurreição e de suas Palavras.João 10:7-117 - Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.8 - Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram.9 - Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.10 - O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.11 - Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.A Páscoa de JesusNa época, antes da páscoa, os sumos sacerdotes estavam procurando uma ocasião para matar Jesus, e por ocasião Judas, um dos apóstolos de Jesus, vendeu-se em troca de se informar o momento adequado para que prendesse JesusNo dia anterior da comemoração da Páscoa, como era costume dos Judeus, Jesus enviou seus dois apóstolos para ir até a cidade onde encontrariam uma pessoa que ajudariam-lhes a preparar a ceia da Páscoa para ele e seus discipuloss.Assim, no dia da Páscoa, Jesus ceava com os apóstolos como fazia qualquer outra família judia e sabendo tudo antecipadamente o que lhe esperava, comparou a sua morte que estava porvir ao cordeiro sacrificado e ao sangue derramado como na proteção as portas dos primogênitos de Moisés. Jesus, então compara o pão como aquele cordeiro que salvou os primogênitos e deu a liberdade ao povo e ao vinho como o próprio sangue do mesmo cordeiro. E Jesus usa as palvras "entregue por vós", "derramado por vós", pois os próprios homens o entregariam e fariam a mesma coisa que se fez com o cordeiro do antigo testamento.Lucas 22:14-2114 - E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos.15 - E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça;16 - Porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus.17 - E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós;18 - Porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus.19 - E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.20 - Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.

Veja que próprio Jesus cita as palavras ``entregue por vós referindo-se ao corpo, e ao sangue derramado por vós, ou seja, por nós homens, memorando a referência ocorrida por Moisés na décima praga e libertação do povo do egito. Só que agora, não é mais a libertação através da perseguição, da guerra, das mortes, das brigas no deserto, mas da paz e na salvação.A humanidade representada pelo povo incluindo os apóstolos entregaram Jesus e derramaram o seu sangue como fosse o cordeiro que em toda páscoa ate aquele momento era entregue.Além disso, não apenas Judas traiu Jesus, mas Pedro ao prometer que entregaria a vida para defender Jesus, mas o negou três vezes. Jesus avisou aos apóstolos tanto da traição de um deles quanto a Pedro da sua própria negação. Imagine a tristeza interna de um Jesus diante das traições imediáticas daquele momento e da renúncia do povo que o assistia percorrendo as ruas e crucificado, e sendo rejeitado pelo povo na escolha do inocente condenado no dia da Páscoa.Jesus também sussurrou no ouvido de Judas para que ele fizesse o que tinha que ser feito, e após beijou-o quando da entrega aos soldados. Será que Judas traiu-o ou foi honesto ou fiel a Jesus no seu propóstido eterno? Não temos somente Judas como entregador e derramador do sangue de Jesus, e nem Pedro paralisado como uma pedra que o negou.

Temos também todo o povo nas ruas vendo o sangue ser derramado nos espinhos e no esforço descomunal até a cruz, incluindo sua mãe e as mulheres que o seguiam antes da prisão, além dos irmãos, e dos discípulos de Jesus, que ali apenas viam e choravam, como um filme nos dias de hoje; como um show. E não há relato de niguém pondo sua vida na época para defendê-lo, nem mesmo sua mãe e irmãos. Mas Jesus sabia de tudo isso, das fraquezas e dos descréditos que até ali muito o prometiam acreditá-lo.Talvez as mortes dos condenados na época seriam a atração predileta do povo, como um show, ou a um jogo de futebol, como mais tarde continuaram nas arenas com os leões na perseguição dos próprios cristãos. E quem assistia na arena era o próprio povo desconhecedor da Palavra, que mais tarde se coverteu pela ação de Paulo, tenente romano que se converteu após Jesus cegar-lhe e lhe dar as vistas como prova da sua existência. Nota-se que mesmo depois da morte de Jesus, os inocentes cristãos que pregavam sua Palavra morreram

nas arenas romanas, perseguidos e fazendo o show de milhares do povo. A Páscoa continuava de uma outra forma, sendo o cordeiro milhares dos que pregavam suas Palavras.

Depois da santa ceia, descrita acima, no Jardim do Getsemani, local onde Jesus ora enquanto seus apóstolos dormem, ele sente tudo que iria passar e pede ao próprio Deus para que afaste dele o cálice (onde guarda-se o vinho, no caso, seria o se próprio sangue derramado) mas que seja feita a sua vontade (de Deus no caso)Lucas 22:42-4442 - Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.43 - E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia.44 - E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão.

Jesus no Jardim do Getsemani - horas antes de ser preso “Pai, se puder afaste de mim este cálica, mas faça-se a Sua Vontade”

Jardim do Getsemani atualmente

Moisés abre o mar vernelho para fugir do Faraó. Quarenta anos no deserto entre mortes, saques, apedrejamento bus-cando a Terra prometida.

Jesus sua sangue, e tal fenômeno cientificamente é comprovado, denominado "hematidrose" ocorrida em situações raras de extremo stress.Em todo o processo, da Santa Ceia vemos as fraquezas, os defeitos humanos em seus caráter carnal, e até a fragilidade de Jesus no corpo humano, ao amaldiçoar o traidor na frente dos apóstos mesmo sabendo que deveria ser assim, no pedido de Deus para afastar o cálice, na sinceridade desnecessária a Pedro em negá-lo três vezes mais adiante, e em seu último suspiro dizendo "Eli, Eli, porque me abandonaste?!!”E Jesus sabia de tudo isso, do início ao fim, por isso sofreu no jardim suando sangue.Mas o próprio Jesus cita depois no final de sua morte física defendendo todos dizendo: “Perdoai-lhes, eles não sabem o que fazem”.

continua na página seguinte (página 4-verso)

Lucas 23:33-4033 - E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.34 - E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.35 - E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus.

O sangue do cordeiro imolado que protegeu da morte os filhos primogênitos e “libertou” o povo escravo com Moisés

A Santa Ceia no dia da Páscoa que já existia. A Nova Aliança.

Leandro Campanhã Camara