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Manual de jurados 2011 carnaval 2011

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MANUAL DO JULGADOR

DESFILE DAS ESCOLAS DE SAMBA DE

FLORIANÓPOLIS

CARNAVAL 2011

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SUMÁRIO 1. AGENDA DO JULGADOR ................................ 03 2. ORDEM DE DESFILE ................................ 03 3 DIREITOS DO JULGADOR ................................ 03 3.1. TRANSPORTE ................................ 03 3.2. ALIMENTAÇÃO ................................ 03 4 DEVERES DO JULGADOR ................................ 04 4.1. IDENTIFICAÇÃO: USO DE CAMISETAS DA LIESF ................................ 04 4.2. PERMANÊNCIA NAS CABINES DE JULGAMENTO ................................ 04 4.3. USO DE TELEFONES ................................ 04 4.4. USO DE RÁDIOS-GRAVADORES, PAGERS OU

APARELHOS DE TV ................................

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4.5. SIGILO ................................ 04 4.6. COMPARECIMENTO AO LOCAL DE ENCONTRO ................................ 04 4.7. OBEDIÊNCIA AO SISTEMA DE CONCESSÃO DE NOTAS

E CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DE CADA QUESITO ................................

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4.8. JUSTIFICATIVA DE NOTAS ................................ 05 5. ORIENTAÇÕES SOBRE O JULGAMENTO ................................ 05 5.1. PREENCHIMENTO E ENTREGA DO CADERNO DE

JULGAMENTO ................................

05

5.2. CORPO DE JULGADORES ................................ 06 6 QUESITOS EM JULGAMENTO ................................ 06 7 SISTEMA DE CONCESSÃO DE NOTAS ................................ 06 8 MAPA DE NOTAS ................................ 08 9 CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DOS QUESITOS ................................ 08 10 QUESITO BATERIA ................................ 08 11 QUESITO SAMBA-ENREDO ................................ 09 12 QUESITO HARMONIA ................................ 10 13 QUESITO EVOLUÇÃO ................................ 11 14 QUESITO ENREDO ................................ 12 15 QUESITO CARROS ALEGORICOS E ADEREÇOS ................................ 12 16. QUESITO FANTASIAS ................................ 14 17. QUESITO COMISSÃO DE FRENTE ................................ 15 18. QUESITO MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA ................................ 16 19. CADEIRANTES ................................ 18

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1. AGENDA DO JULGADOR Dia 04/03 (Sexta) 14 horas – Reunião do Coordenador de Jurados com Diretores de Harmonia e Bateria das Escolas de Samba; 16 horas – Reunião do Coordenador de Jurados para apresentação de Jurados; 17 horas – Reunião do Coordenador de Jurados com Diretores de Carnaval e Presidentes de Escolas de Samba; Dia 05/03 (Sábado) 19 horas – Deslocamento do Hotel para a Passarela Nego Quirido. 2. ORDEM DE DESFILE 1. 22h:30 às 23h50 - GRÊMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA CONSULADO; 2. 00h às 01h:20 – SOCIEDADE RECREATIVA E CULTURAL UNIDOS DA COLONINHA; 3. 01h30 às 02h50 – GREMIO RECREATIVO CULTURAL ESCOLA DE SAMBA UNIÃO DA ILHA DA MAGIA; 4. 03h às 04h20 – GRÊMIO CULTURAL ESPORTIVO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA OS PROTEGIDOS DA PRINCESA; 5. 04h30 às 05h50 – SOCIEDADE RECREATIVA CULTURAL E SAMBA EMBAIXADA COPA LORD. 3. DIREITOS DO JULGADOR 3.1. Transporte – Os julgadores com seu respectivo Coordenador serão conduzidos à Passarela Nego Quirido em ônibus especial, fornecido pela Secretaria de Turismo do Município de Florianópolis – PMF/SETUR. Após o término do desfile, o ônibus conduzirá o corpo de jurados e seu respectivo Coordenador ao local de partida para retorno à cidade de origem. 3.2. Alimentação – Os julgadores com seu respectivo Coordenador serão regularmente alimentados durante o dia de exercício de suas funções. Além do serviço de alimentação, será instalado em cada Cabine de Julgamento um freezer abastecido com bebidas não alcoólicas. A responsabilidade pela alimentação, colocação de freezer com bebidas será da PMF/SETUR.

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4. DEVERES DO JULGADOR: 4.1. IDENTIFICAÇÃO: USO DE CAMISETAS DA LIESF: Todos os Julgadores, no dia dos desfiles, deverão usar as camisetas oficiais fornecidas pela LIESF. O uso das camisetas da LIESF é de fundamental importância para que o Jurado tenha fácil acesso ao sambódromo e os segmentos julgados das Escolas de Samba possam facilmente identificar os Julgadores. 4.2. PERMANÊNCIA NAS CABINES DE JULGAMENTO: Os Julgadores deverão permanecer nas suas respectivas Cabines de Julgamento, durante todo o tempo de desfile de cada Agremiação. Dessa maneira, durante os desfiles, não deverão permanecer, em hipótese alguma, em quaisquer outros locais que não as suas respectivas Cabines de Julgamento. 4.3. USO DE TELEFONES: Os Julgadores não poderão fazer uso de telefones e na hipótese de necessidades urgentes e inadiáveis, deverão reportar-se à Coordenação de Julgadores da LIESF, que se encarregará de receber e transmitir recados, desde que esses não se refiram a avaliações de como cada Agremiação se apresentou perante outras Cabines de Julgamento. Dessa forma, fica entendido que estão vedadas as intercomunicações entre Julgadores. 4.4. USO DE RÁDIOS-GRAVADORES, PAGERS OU APARELHOS DE TV: Os Julgadores não poderão, em hipótese alguma e sob qualquer pretexto, utilizar-se de rádios-gravadores, pagers e/ou aparelhos de televisão, considerando a necessidade de se evitar que comentários feitos pela Imprensa possam de uma forma ou de outra, influenciar o seu julgamento. 4.5. SIGILO: Até o momento final da apuração do resultado os Julgadores não devem, em hipótese alguma, revelar suas notas ou proferir comentários e/ou opiniões sobre o desempenho de qualquer Agremiação, até mesmo através de órgãos de Imprensa, para os quais conceda entrevistas ou trabalhe. 4.6. COMPARECIMENTO AO LOCAL DE ENCONTRO: Todos os Julgadores deverão comparecer ao encontro no dia e horário previamente designados pela LIESF. Considerando que, durante o Carnaval, o trânsito na Cidade sofre profundas alterações e, conseqüentemente, algumas retenções de fluxo, torna-se necessário que todos os julgadores atendam rigorosamente ao horário previamente fixado na "Agenda do Julgador", para que, dessa maneira, não haja atrasos no início dos desfiles. Esclarece-se, ainda, que o acesso à

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Passarela Nego Quirido só será possível através do ônibus especial que partirá do local anteriormente determinado. 4.7. OBEDIÊNCIA AO SISTEMA DE CONCESSÃO DE NOTAS E CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DE CADA QUESITO: Todos os Julgadores deverão obedecer irrestritamente o sistema de concessão de notas e os critérios de julgamento de cada Quesito, ficando, assim, evidenciado que cada Julgador deverá se ater, única e exclusivamente, às questões inerentes ao seu respectivo Quesito, não se deixando influenciar, em hipótese alguma, pela totalidade do desfile dessa ou daquela Agremiação e levando em conta, apenas, o real desempenho e a qualidade do que for apresentado no momento do desfile. 4.8. JUSTIFICATIVA DE NOTAS: Todas as notas diferentes de 10 (dez) deverão, obrigatoriamente, ser justificadas, por escrito, nos espaços próprios existentes no Caderno de Julgamento. A não justificação das notas diferentes de 10 (dez), por parte do Julgador, implicará no seu afastamento do Corpo de Julgadores, nos próximos desfiles da LIESF. Deverá ser evitada a utilização de adjetivos diferentes nas justificativas de notas de mesmo valor, bem como o uso de termos de difícil entendimento. 5. ORIENTAÇÕES SOBRE O JULGAMENTO 5.1 Preenchimento e entrega do caderno de julgament o: O preenchimento do Original do Caderno de Julgamento só deverá ser feito após o desfile da última Agremiação. A partir daí, cada Julgador deverá:

• Anotar as notas concedidas a cada Agremiação (notas intermediárias e notas finais), em algarismos e por extenso;

• Transcrever as justificativas de todas as suas notas, no espaço próprio, exceto no caso de ter sido dada nota 10 (dez);

• Anotar as observações que se fizerem necessárias, utilizando, para tanto, o espaço próprio existente no Caderno de Julgamento;

• Apor, em letra de imprensa, o seu nome no espaço próprio; • Assinar no espaço próprio; • Colocar o Caderno de Julgamento no envelope destinado para tal; • Fechar o envelope, aplicando cola em toda a sua aba de fechamento; • Aplicar a etiqueta própria na aba de fechamento;

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• Assinar a etiqueta, no espaço próprio, de forma que a assinatura ocupe parte da aba de fechamento e parte do corpo do envelope;

• Aguardar a presença dos Representantes da PMF/SETUR e da LIESF que recolherão o material e o colocará em malote que será lacrado.

Solicitamos, portanto, o rigoroso cumprimento das orientações acima, considerando que não será possível efetuar conferências sobre a correção do preenchimento, pois, dessa maneira, não se preservaria o sigilo das notas concedidas. 5.2. Corpo de Julgadores Para cada um dos Quesitos em julgamento foram selecionados três Julgadores, perfazendo um total de 27 (vinte e sete) Julgadores, sem eliminação de notas por sorteio ou qualquer outro método. A apuração oficial do desfile será iniciada às 15h do dia 07/03/11 - segunda-feira - com a leitura das notas concedidas. 6. QUESITOS EM JULGAMENTO: Nos Desfiles das Escolas de Samba, os Quesitos em Julgamento são os seguintes:

• Bateria; • Samba-Enredo; • Harmonia; • Evolução; • Enredo; • Carros Alegóricos e Adereços; • Fantasias; • Comissão de Frente; • Mestre-Sala e Porta-Bandeira.

7. SISTEMA DE CONCESSÃO DE NOTAS: Preliminarmente ressaltamos que os Julgadores estarão avaliando expressões artísticas. Nesse sentido, o julgamento, por si só, remete-nos ao campo da subjetividade - como o de qualquer outro tipo de julgamento - e, obviamente, diferente de uma ciência exata.

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Cabe lembrar, também, que os Julgadores devem se isentar de emoções e de paixões, exercendo, sempre, um distanciamento crítico, como forma de garantir uma avaliação técnica, com base no entendimento perfeito das diversas partes que integram um Quesito, no que se refere aos seus critérios de julgamento. Assim, os Julgadores não deverão levar em conta

• O nome e/ou a popularidade dessa ou daquela Escola de Samba; • O conjunto do desfile dessas ou daquela Escola de Samba, o qual em hipótese

alguma poderá influenciar o julgamento do seu Quesito específico; • A reação do público espectador diante do desfile dessas ou daquela Escola de

Samba; • A opinião emitida por comentaristas de emissoras de rádio e/ou televisão.

Dessa forma, o julgamento deve refletir uma análise técnica com base nas questões inerentes a cada Quesito, levando-se em conta, única e exclusivamente, o real desempenho e a qualidade do que for apresentado por cada Escola de Samba, no momento do desfile e, enfatizamos, em cada Quesito. É fundamental que cada Julgador atenha-se apenas ao Quesito para o qual foi incumbido de analisar. Lembramos que o desempenho de uma Escola de Samba em desfile é o resultado real de sua competência artística, técnica e administrativa. Passemos, então, às questões objetivas sobre conces são de notas. Cada Julgador concederá, para cada Escola de Samba, notas de sete a dez pontos, esclarecendo-se que:

• Serão admitidas as seguintes notas fracionadas em décimos de ponto, ou seja, 7,00

(sete) pontos; 7,1 (sete vírgula um) pontos; 7,2 (sete vírgula dois) pontos;... até ... 9,9 (nove vírgula nove) e 10,0 (dez) pontos;

• Só serão admitidas notas 0 (zero) na hipótese de alguma Escola de Samba deixar de apresentar o Quesito em julgamento;

• Em caso de rasura no Mapa de Notas, o Julgador deverá esclarecer a nota no espaço reservado para tal fim, ou seja, no campo denominado de "Observações".

• Conforme poderá ser observado nos Critérios de Julgamento, haverá diferença na forma de concessão de notas para o Quesito "Samba-Enredo", pois neste Quesito, a nota será concedida através do sistema de pontuação por "sub-quesitos". Os Julgadores do referido Quesito deverão, então, fazer o somatório das notas

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concedidas para os dois "sub-quesitos" e só lançar no Mapa definitivo de notas o resultado desse somatório.

• Cabe lembrar que nas justificativas de notas do mesmo quesito (Samba-Enredo), os Julgadores deverão esclarecer como foi o desempenho das Escolas nos dois "sub-quesitos".

• Informamos, também, que para os demais Quesitos não haverá o sistema de concessão de notas através de "sub-quesitos".

• No sentido amplo da palavra, penalizar corresponde a uma diminuição de pontos, a critério do Julgador. Portanto, quando entender ser cabível a aplicação da pena, consequentemente, não poderá o Julgador de o Quesito conceder nota máxima à Escola penalizada.

8. Mapa de Notas Relembrando que todas as notas diferentes de 10 (dez) deverão, obrigatoriamente, ser justificadas nos campos existentes para tal fim no Mapa de Notas, explicando, inclusive, o motivo que porventura tenha levado à perda de pontos e o respectivo valor desta perda para cada penalidade imposta. Enfatizamos, também, que o conteúdo do Caderno de Julgamento não deverá ser revelado a ninguém até o resultado final da apuração, como forma de se resguardar o sigilo e a lisura do julgamento. 9. CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DOS QUESITOS

Em Florianópolis, antes do início do desfile de cad a agremiação, é comum a Diretoria de cada Escola de Samba saudar o público. Neste caso, o Julgador não deverá considerar este fato para efeito do julgamen to mesmo que esta saudação ocorra já tendo sido disparado o cronômetro. 10. QUESITO BATERIA A bateria é o “coração de uma agremiação”, que sustenta com vigor a cadência indispensável para o desenvolvimento do desfile, e tem como propriedade servir ao canto e à dança dos componentes em desfile.

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Há que se levar em consideração o entrosamento dos naipes, cada qual com sua afinação, fazendo com que sejam ouvidos perfeitamente todos eles, respeitando-se a tendência e a predominância que caracteriza a Bateria de cada Escola de Samba. No que diz respeito ao ritmo, o funcionamento da bateria assemelha-se a uma orquestra; assim sendo, ela deve manter a inalterabilidade do ritmo e o sincronismo de sons emitidos pelos diversos instrumentos, cuja distribuição dentro do conjunto é critério de cada Diretor/Mestre de Bateria. O chamado “atravessar o samba” ocorre quando, por qualquer falha, a Bateria provoca um desentrosamento entre ritmo e canto. No caso de eventuais convenções, o julgador deverá avaliar o efeito sonoro e a precisão da retomada após as mesmas. Para Conceder Notas de 07 a 10 pontos – o Julgador deverá considerar: • A manutenção regular e a sustentação da cadência da Bateria em consonância com o samba; • A criatividade e a versatilidade da bateria; • A Perfeita conjugação dos sons emitidos pelos vários instrumentos. O Julgador não deverá levar em consideração:

• A quantidade de componentes da bateria, bem como a fantasia dos ritmistas, julgando a Bateria apenas com os ouvidos e não com olhos; • O fato de qualquer bateria não parar defronte das cabines de julgamento e/ou não estacionar nos recuos próprios; • A eventual pane do sistema de sonorização da avenida; • A inclusão de qualquer tipo de merchandising (explícito ou implícito) nos instrumentos da

bateria; • A presença de eventuais destaques e/ou passistas a frente da bateria, além da

madrinha; • Questões inerentes a qualquer outro quesito. 11. QUESITO SAMBA-ENREDO No quesito Samba-Enredo o Julgador tem a incumbência e a responsabilidade de avaliar a letra e a melodia do Samba-Enredo apresentado. Para se chegar a esses resultados é necessário um mínimo de sentido estético e conhecimento de cultura popular.

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LETRA (valor do sub-quesito: de 3,5 a 5,0 pontos): Considerar:

• A adequação da letra ao enredo; • Sua riqueza poética, beleza e bom gosto; • A sua adaptação à melodia, ou seja, o perfeito entrosamento dos seus versos com os

desenhos melódicos. MELODIA (valor do sub-quesito: de 3,5 a 5,0 pontos) : Considerar:

• As características próprias do samba; • A riqueza melódica, sua beleza e o bom gosto de seus desenhos musicais; • A capacidade de sua harmonia musical facilitar o canto e a dança dos desfilantes.

Não levar em consideração:

• A Inclusão de qualquer tipo de merchandising (explicito ou implícito) em Sambas-Enredo;

• A eventual pane no carro de som e/ou no sistema de sonorização da Passarela; • Questões inerentes a quaisquer outros Quesitos.

12. QUESITO HARMONIA A harmonia no desfile da Escola de Samba é o perfeito entrosamento entre o ritmo da bateria e o canto dos componentes da Escola de Samba desaguando em um sincronismo. Não se admite hiatos. Serão observadas a intensidade, vigor e a empolgação.

Para Conceder Notas de 07 a 10 pontos – o Julgador deverá considerar:

• A perfeita igualdade do canto do Samba-Enredo, pelos componentes da Escola, em consonância com o "Puxador" (Cantor Intérprete do Samba) e a manutenção de sua tonalidade;

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• O canto do Samba-Enredo, pela totalidade da Escola em consonância com o ritmo. •• A harmonia do canto, penalizando a ocorrência do fenômeno chamado de “atravessamento do Samba” que acontece quando uma parcela dos componentes canta uma parte da letra, enquanto outra parcela, concomitantemente, canta outra parte da mesma letra, entoando outros versos;

O julgador não deverá levar em consideração:

• A eventual pane no carro de som e/ou no sistema de sonorização da Passarela; • Questões inerentes a quaisquer outros Quesitos.

13. QUESITO EVOLUÇÃO

Evolução, no desfile de escola de samba, é o movimento rítmico e contínuo dos sambistas, que deverá ser livre e espontâneo. É a progressão da dança de acordo com o ritmo do samba que está sendo executado e com a cadência da Bateria. Sendo a Empolgação o ponto alto da manifestação da Escola. Assim, em termos de Evolução, pesam características próprias de cada escola de samba. No deslocamento devem-se observar os movimentos, o jogo de ir e vir, a espontaneidade e a leveza da expressão corporal, em um envolvimento total do corpo: braços, pernas e quadris entregas à cadência do Samba. É considerada a livre movimentação dos componentes dentro das suas respectivas alas, só sendo considerado um “buraco”, quando esse deslocamento causar um espaçamento constante e esse dividir e quebrar o conceito de grupo. As coreografias, se executadas, têm que causar a impressão da agilidade e vibração, não se admitindo apenas como forma para cobrir espaços.

Para Conceder Notas de 07 a 10 pontos – o Julgador deverá considerar:

• A fluência da apresentação, penalizando a ocorrência de correrias, retrocesso e/ou retorno de alas, destaques de chão e/ou alegorias exceto os setores das escolas com livre movimentação (diretores de harmonia, bateria). • A espontaneidade, a criatividade, a empolgação, a vibração, a agilidade e vigor dos desfilantes; •• A coesão do desfile, isto é, a manutenção de espaçamento entre alas e alegorias, não se permitindo a embolação de alas e/ou grupos (Ex. uma ala invadindo o espaço da outra);

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•• Deslocamento de todos os componentes com a movimentação livre e espontânea, ocupando todos os espaços da pista de desfile; • Observar o exagero dos espaços nas manobras de recuo de bateria e na exibição dos casais de mestre-sala e porta-bandeira. Esses dois itens envolvem a formação natural de um espaçamento, pela necessidade técnica. Cabe, ao jurado, detectar se estes espaçamentos citados estão no limite da necessidade, ou se estão exagerados.

O julgador não deverá levar em consideração

� A abertura de claros (buracos) que ocorram por necessidades técnicas naturais do desfile, dentro dos limites necessários, ou seja, os espaços exigidos para: colocação e retirada da Bateria de seus recuos próprios, exibição de mestres–sala e porta-bandeiras, comissões de frente, alas de passistas, coreografias especiais (ala de passo marcado, grupos de capoeira, etc). � Questões inerentes a quaisquer outros Quesitos.

14. QUESITO ENREDO

Enredo é o desenvolvimento de uma peça escrito literário ou conceito proposto é o conteúdo do que será contado pela escola, servindo de base principal para o desenvolvimento dos demais quesitos. Ele, o enredo, é o próprio roteiro do desfile, a disposição das alas, o posicionamento de carros alegóricos, e destaques. O enredo proposto tem que ser claramente demonstrado na apresentação da escola. As alas, assim como as alegorias deverão estar adequadamente caracterizadas dentro do enredo. Para Conceder Notas de 07 a 10 pontos – o Julgador deverá considerar:

• A riqueza de elementos e de argumentos para a defesa das idéias apresentadas pela escola; • O roteiro, ou seja, o desenvolvimento seqüencial das diversas partes (alas, alegorias, grupos etc.) que irão possibilitar o entendimento do tema ou conceito proposto no argumento; • A capacidade de compreensão do Enredo a partir da associação entre o tema ou conceito proposto e o que está sendo apresentado na avenida (fantasias, alegorias e outros elementos plásticos);

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• A sua criatividade (não confundir com ineditismo).

O Julgador não deverá levar em consideração:

• A brasilidade do enredo, caso a escola não apresente enredo baseado em tema exclusivamente nacional; • A inclusão de qualquer tipo de merchandising (explícito ou implícito) em enredos; • Questões inerentes a quaisquer outros quesitos.

15. QUESITO CARROS ALEGORICOS E ADEREÇOS A alegoria na Escola de Samba é a representação plástica e ilustrativa do enredo. Entende-se por alegoria, qualquer elemento cenográfico que esteja sobre rodas, inclusive os componentes humanos: destaques e composições que desfilam sobre as alegorias e caracterizadas dentro do enredo na representação plástica do carro alegórico. O Jurado deverá avaliar também os pormenores e a adequação da fantasia dos destaques, das composições, bem como de todos aqueles que tiverem em cima de um carro alegórico.

Para Conceder Notas de 07 a 10 pontos – o Julgador deverá considerar:

• A concepção e a adequação das alegorias ao enredo, as quais, com suas formas, devem cumprir a função de transmitir o conteúdo do enredo; • A capacidade de serem criativas, mas devendo, necessariamente, possuir significado dentro do enredo; • A impressão causada pelas formas e pelo entrosamento, utilização, exploração e distribuição de materiais e cores; •• Os acabamentos e cuidados na confecção e decoração, no que se refere ao resultado visual, inclusive das partes traseiras; •• Analisar os "destaques" e "figuras de composição", com suas respectivas fantasias, como partes complementares das alegorias, pois representam figuras que complementam a composição do carro. • A concepção, acabamento e adequação das alegorias ao enredo. • O julgador deverá observar se há objetos estranhos aos significados das alegorias, exemplos: restos de fantasias, escadas, caixas etc. Caso os encontre, deve penalizar a agremiação.

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O Julgador não deverá levar em consideração:

• A inclusão de qualquer tipo de merchandising (explícito ou implícito) em alegorias e/ou adereços; • O Julgador não deve preocupar-se somente com o material utilizado nas alegorias, mas sim com a criatividade do artista; deve verificar se realmente as alegorias estão de acordo com enredo proposto. • A quantidade de alegorias, no que se refere aos limites mínimos e máximos fixados pelo regulamento (analisar somente o que passar na sua frente). • O retorno e/ou retrocesso de alegorias e/ou adereços na pista, durante o desfile das respectivas escolas; •• A eventual passagem de geradores integrando as alegorias, desde que estejam embutidos ou pelo menos decorados; • O julgador não deverá analisar as alegorias eventualmente utilizadas pela Comissão de frente • Questões inerentes a quaisquer outros quesitos.

16. QUESITO FANTASIAS

Julga-se neste quesito as fantasias completas (incluem-se os adereços de mão) apresentadas pelas escolas, bem como a qualidade de sua confecção e sua adequação ao Enredo proposto. A função básica da fantasia é ilustrar o Enredo. Com base no Enredo, são feitos os figurinos, os quais dão origem à criação artística que constitui a fantasia dos personagens do enredo proposto. Devem estar adequadas ao enredo, com suas formas, cumprindo a função de transmitir as diversas partes do conteúdo desse enredo. As fantasias e seus adereços devem caracterizar-se pela criatividade, porém possuindo significados, causando impressão pelas formas e pelo entrosamento, utilização, exploração e distribuição de materiais e cores. Devem ser avaliados os acabamentos, cuidados na confecção, a uniformidade de detalhes, dentro das mesmas alas, grupos e/ou conjuntos (igualdade de calçados, meias, shorts, biquínis, soutiens, chapéus e outros complementos, quando ficar nítida essa proposta). Será considerado para efeito de análise o uso de adereços (de mão) que venham fazer parte da fantasia.

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Para Conceder Notas de 07 a 10 pontos – o Julgador deverá considerar:

• A concepção e a adequação das fantasias ao Enredo, as quais, com suas formas, devem cumprir a função de transmitir as diversas partes do conteúdo desse Enredo; • A capacidade de serem criativas, mas devendo possuir significado dentro do Enredo; • A impressão causada pelas formas, entrosamento, utilização, exploração, distribuição, adequação de materiais e cores; • Os acabamentos e os cuidados na confecção; • A uniformidade de detalhes dentro das mesmas alas, grupos e/ou conjuntos (igualmente de calçados, biquínis, soutiens, shorts, meias, chapéus e outros complementos, quando ficar nítida essa proposta); • A ausência significativa de chapéus, sapatos e outros complementos das fantasias dos componentes, quando ficar nítido que a proposta das fantasias era originariamente com a presença desses elementos e indumentárias. • A capacidade de permitir à livre e espontânea movimentação dos componentes. • Todo elemento estranho aos figurinos das alas.

O Julgador não deverá levar em consideração:

• A inclusão de qualquer tipo de merchandising (explícito ou implícito) em fantasias; • As fantasias de DESTAQUE, FIGURAS DE COMPOSIÇÃO e de outros componentes que venham sobre alegorias, pois estas estarão sendo julgadas como partes integrantes das unidades alegóricas e conseqüentemente, pelos julgadores daquele quesito; • As fantasias da comissão de frente, pois estas estarão sendo avaliadas pelos julgadores do respectivo quesito; • A presença de desfilantes com a genitália à mostra, decorada e/ou pintada; • A quantidade de diretores com camisa da agremiação, desde que desfilem pelas laterais ou na parte final da escola; • Questões inerentes a quaisquer outros quesitos.

17. QUESITO COMISSÃO DE FRENTE Comissão de Frente é o primeiro contingente humano, a pé ou sobre rodas, que poderá se apresentar fantasiado, dentro da proposta do Enredo ou tradicionalmente.

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A Comissão de Frente tem como função precípua, a obrigatoriedade de apresentar a escola e a saudar o público ao longo do desfile, durante o transcorrer de sua apresentação sendo obrigatória a apresentação em frente ao módulo de julgamento deste quesito. Uma Comissão de Frente deve manter uma postura gentil, graciosa, comunicativa e carnavalesca.

A Comissão de Frente pode ser composta de elementos masculinos, femininos, crianças ou casais podem desfilar andando, evoluindo ou até sambando, desde que mantenha a comunicação com o público. Deverá ser considerado pelos jurados desse quesito o uso de adereços, tripés ou quadripés usados pelos componentes da Comissão de Frente. Para Conceder Notas de 07 a 10 pontos – o Julgador deverá considerar:

• O cumprimento de sua função precípua de saudar o público e apresentar a Agremiação, tudo isso de forma gentil, graciosa, comunicativa e/ou carnavalesca; • A liberdade de evoluírem da maneira que desejarem, sejam elas tradicionais, coreografadas ou adequadas ao enredo; • A coordenação, a sintonia e a criatividade de sua exibição; • O entrosamento entre os seus membros, em especial aqueles que representam o mesmo significado dentro da coreografia. • O acabamento da fantasia e a sua adequação ao enredo; • A indumentária da comissão de frente que poderá ser tradicional (fraques, casacas, summers, ternos, smokings etc, estilizados ou não) ou realizada de forma relacionada ao enredo, levando-se em conta, neste caso, sua adequação para o tipo de apresentação proposta e efeito, ou seja, a impressão causada pela fantasia.

O Julgador não deverá levar em consideração

• A quantidade de componentes da Comissão de Frente, no que se refere ao limite mínimo e máximo fixados pelo Regulamento.

• Questões inerentes a quaisquer outros quesitos. 18. QUESITO MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA Cabe à porta-bandeira ostentar o pavilhão da escola de samba e, ao mestre-sala, o papel do guardião do pavilhão. Ao casal cabe executar um bailado próprio no ritmo do samba, com passos e características próprias, com meneios e mesuras para o mestre-sala, e giros no

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sentido horário e anti-horário no caso da porta-bandeira. Devem manter sempre a elegância e postura clássica. A porta-bandeira é a figura mais representativa de uma escola de samba; a ela cabe a honra de conduzir o pavilhão da entidade. Ela deve mostrar garbo, graça, elegância na postura e na dança, deve apresentar-se com desenvoltura, com movimentos distintos, sem visagens (caretas) desnecessárias. O mestre-sala é o guardião do pavilhão. Tem a finalidade de chamar a atenção para o pavilhão. Todo o seu trabalho deve se voltar para a porta-bandeira. Portanto, a ele são permitidos todos os movimentos, desde que pareçam naturais e se voltem para a porta-bandeira e ao Pavilhão. O casal executa um bailado próprio no ritmo do samba (não devendo nunca sambar); fazem constantemente movimentos sincronizados, tem variedades de passos e entendem-se a um simples olhar nunca se comunicando verbalmente. A porta-bandeira jamais se curva a qualquer pessoa, uma vez que ela ostenta o ponto máximo da escola que é o seu pavilhão. O seu bailado tem características próprias que são movimentos giratórios em torno de seu próprio eixo, no sentido horário e anti-horário. Não é permitido ao Mestre-Sala: � Colocar o joelho ou mão no chão; � Formas bruscas de tocar no pavilhão; � Gestos vulgares, comunicação verbal; � Permanecer excessivamente de costas para a porta-bandeira. Não é permitido à Porta-Bandeira: � Deixar o pavilhão enrolar no seu corpo, ou no próprio mastro; � Choque corporal com o mestre-sala; � Deixar o Pavilhão bater no rosto do mestre-sala.

Para conceder notas, o Julgador deverá considerar:

• A indumentária do casal, verificando sua adequação para a dança e a impressão causada pelas suas formas e acabamentos.

• A exibição da dança do casal, considerando que não sambam, e sim executam um bailado, no ritmo do samba, com passos e características próprias, com meneios e mesuras, giros, meias-voltas e torneados, observando-se a criatividade do casal com respeito à

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manutenção das tradições. Sendo obrigatória a sua exibição diante dos Módulo s de Julgamento; • A harmonia do par, a graça, leveza e majestade. Devem apresentar uma seqüência de movimentos coordenados, deixando evidenciada a integração do casal; • Que a função do mestre-sala é cortejar e apresentar a porta-bandeira, bem como proteger e apresentar o pavilhão da agremiação, devendo desenvolver gestos e posturas elegantes e corteses, que demonstrem reverência à sua dama (porta bandeira); •• A perda da elegância e majestade em virtude da queda e/ou perda, mesmo que acidental, de parte da indumentária como, por exemplo, sapatos, esplendor, chapéu, etc; • O julgador deste quesito deve ater-se somente à exibição do casal.

O Julgador não deverá levar em consideração:

• Questões inerentes a quaisquer outros quesitos. 19. CADEIRANTES Sendo a Escola de Samba um meio de inclusão social e qualquer cidadão brasileiro (ou não) tem o direito de desfilar em uma Escola, em relação à participação de cadeirantes ou utilização de muletas em nada interferirá negativamente, pois, o Jurado não avaliará o desempenho específico do portador de deficiência. Porém, o mesmo deve se adequar a proposta da Escola de Samba, ou seja, se pessoa com deficiência que vier a desfilar em uma ala, deverá estar fantasiada de acordo com a proposta da ala – com uniformidade de detalhes. O Julgador também não avaliará o Canto (harmonia) e Dança (evolução) de forma individual e sim o coletivo. Ressalto que se por ventura a pessoa portadora de deficiência necessitar de ajuda para locomoção (empurrar a cadeira de rodas) – o “empurrador” deverá estar fantasiado de acordo com a proposta da ala e suas uniformidades – devendo ainda CANTAR o samba. Somente o quesito evolução não levará em consideração a evolução individual, pois o “empurrador” terá seus movimentos limitados, pois estará conduzindo um cadeirante.