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ZONA LESTEZONA LESTE
MEUBAIRRO
LUGAR DE ARTEÉ NO CEU, VIU?
CEU DAS ARTES, PRINCIPAL FOCO DE CULTURADA ZONA LESTE, PODE FECHAR AS PORTAS
MINHAHISTÓRIA
MINHABRONCA
MINHARECEITA
OS 25 ANOS DE UMAESCOLA MUITO ESPECIAL
UMA CALÇADACHEIA DE PERIGOS
ESSE BOLO SORVETE TEMUMA HISTÓRIA E TANTO
A CIDADESÁBADO, 1º DE OUTUBRO DE 2016no
F.L.
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2 A CIDADE SÁBADO, 1º DE OUTUBRO DE 2016
O céu e o inferno deuma administração
Como é possível que uma mesma administração municipal consigamanter, de forma admirável, uma escola para alunos com necessidadesespeciais há um quarto de século e, ao mesmo tempo, esquecer de fazero mínimo para garantir a sobrevivência de um dos poucos locais de ofertade cultura na zona Leste de Ribeirão Preto?
Esse paradoxo acontece com o Centro de Educação Especial EgydioPedreschi, na Ribeirânia, e com o Centro de Artes e Esportes Unificadosdo Jardim Florestan das Artes, mais conhecido como Ceu das Artes. Éassustador!
Nesta edição, falamos também dos buracos na calçada da avenidaMaurílio BIagi, de quase 1,5 metro de profundidade, que são uma verda-deira armadilha para os pedestres. É um verdadeiro descaso!
Mas, para tornar as coisas mais gostosas, fomos atrás do segredo dofamoso bolo sorvete da Tia Encarnação. É uma delícia! Então, boa leitura!
NOSSA OPINIÃO
tá bomPROMESSA CUMPRIDAInaugurado no último dia 3 de
setembro, o terminal de ônibusda Vila Abranches oferece aosusuários do transporte coletivobanheiros, sala de espera e postosde recarga.
tá ruim
MUGNATTO MARINCEKAs obras de duplicação da ave-
nida do Ribeirão Verde já começa-ram, mas até o momento a popu-lação não viu nada de diferente, anão ser o caos no trânsito causadopelos trabalhos.
tá indoRETIRO SAUDOSODepois de anos de espera, os
moradores da região Leste vãoganhar o Parque Linear RetiroSaudoso. O local ficará às margensda avenida Celso Charuri e contarácom ciclovia, quadras e lanchonete.
MATHEUSURENHA/ACIDADE
MATHEUSURENHA/ACIDADE
MATHEUSURENHA/ACIDADE
ZONA LESTENESTA EDIÇÃO
ZONA OESTEPRÓXIMA EDIÇÃO
EDIÇÃOJosé Manuel Lourenço
REPORTAGEMJessica Ribeiro
EDITOR DE ARTEDaniel Torrieri
EDIÇÃO DE FOTOGRAFIAMariana Martins
TRATAMENTO DE IMAGENSFrancielly Flamarini
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOAntonio Carlos Coutinho Nogueira
José Bonifácio Coutinho Nogueira FilhoAndré Coutinho Nogueira
José Bonifácio Coutinho Nogueira NetoMarcos Frateschi
Fernando Corrêa da Silva
GERENTE DE PUBLICIDADEMarco Vallim
DEPARTAMENTO [email protected]
TELEFONE (16) 3977-2172
REDAÇÃORua Javari, 3099, Ipiranga
Fone (16) 3977-2175CEP 14060-640 - Ribeirão Preto (SP)
JORNAL DO GRUPO
A CIDADE DESDE 1905 MEUBAIRROA CIDADE no
DIRETOR DE JORNAISE MÍDIAS DIGITAIS
Josué Suzuki
EDITOR-CHEFEThiago Roque
3A CIDADESÁBADO, 1º DE OUTUBRO DE 2016
O CEU é para todos!Centro Cultural do Ribeirão Verde é umareferência para moradores da região
Ele não é apenas um centro cultural:é o principal foco de produção e difusãode cultura da zona Leste, local de atraçãoe convívio de uma comunidade que temproblemas bastante sérios.
Mesmo assim, corre o risco de fecharas portas, porque a Administração Muni-cipal não paga os serviços prestados poruma empresa de segurança há quatromeses.
Nas páginas 4 e 5 contamos umpouco da história desse local, que foiacolhido por todos da região. Contamosa história de Chico, Paulo, Miria, quesão exemplos da relação de amor dosmoradores do Ribeirão Verde com o seucentro cultural. Fruto da união e da lutade todos, os moradores preparam-se paragarantir, através de parcerias, formas demanter as portas abertas. Mais uma vez.
meuorgulho
fPARTICIPAÇÃO POPULAR CENTRO CULTURAL FOI INAUGURADO EM DEZEMBRO DE 2014, FRUTODO EMPENHO DE GRANDE PARTE DOS MORADORES DA REGIÃO DO RIBEIRÃO VERDE.
[email protected] / www.riberfestas.com.br
Av. Antonio e Helena Zerrenner, 555 - Ribeirão Preto - SPTelefone: 3633 1868 - 3633 3629
ARTIGOS PARA FESTASEMBALAGENS E DESCARTÁVEIS
Linha completa para festas:Doces, Chocolates, Artigos para cestas
MELHOR PREÇO DA REGIÃOATENDIMENTO PERSONALIZADO
FÁCIL ESTACIONAMENTO
CURSOS
VARIADOS
ATACADO
E VAREJO
ACidadeON.com/ribeiraoVeja, no portar ACidadeON, vídeo comos personagens citados nesta matéria edo dia a dia do CEU das Artes
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4 A CIDADE SÁBADO, 1º DE OUTUBRO DE 2016
O CEU do RibeirãoVerde distribuicultura e, mesmoassim, pode fecharEspaço existe desde o final de 2014 e é,praticamente, o único polo cultural da região
No Jardim Florestan Fernandes, onúmero 330 da rua Benedito Jacinto deSouza guarda um pedacinho do paraíso,pelo menos para quem mora na regiãodo Complexo Ribeirão Verde. Lá funcionao Centro de Artes e Esportes Unificados(CEU) “José Pedro Rotirotti”, espaçodedicado à cultura e lazer, aberto aosmoradores da comunidade.
“Estou aqui desde o rascunhodo CEU”, conta Francisco Antônio deAlcântara, coordenador do espaço paraa região, que até então não possuíanenhum espaço de lazer.
A abertura do espaço aconteceu em16 de dezembro de 2014, data que Chicolembra de cor. “Foi como ver um sonho serealizando, o resultado de todo o trabalhoe esforço de muitas pessoas.Tem genteque esta conosco desde o primeiro tijoli-nho”. Por lá impera o espírito de família,“o meu CEU é diferente”.
O CEU chegou à comunidade paramudar o comportamento e implantarvalores para todos que moram ao redor.Aprópria população trabalha para manter oprédio organizado, limpo e funcionando.“Até mesmo os meninos que ficam aquipróximos, mesmo que não participem das
atividades, vem ajudando a cuidar, dojeito deles. Não deixam pichar e inibem aação de vândalos”.
EM RISCOApesar de todo o trabalho desen-
volvido para a comunidade, o CEU podefechar as portas, porque a empresaresponsável pela segurança nãoé paga háquatro meses. “Nós estamos sob a ame-aça de que, se o pagamento da empresanão sair, eles tirarem todos os vigias doprédio”, explica Alcântara. “Nós vamoscorrer e buscar parcerias na comunidadecomo fizemos das outras vezes. Essa já éa terceira empresa que nos atende e eutambém já passei 28 dias como vigia”.
Em nota, a Secretaria de Cultura,responsável pelo CEU e pelo repasse dopagamento à empresa responsável pelasegurança do prédio informou que, pordiversas vezes, solicitou a liberação daverba à Secretaria da Fazenda, mas aindanão obteve sucesso.
Também por nota, a Guarda CivilMunicipal informou que “está avaliando asolicitação para disponibilização de GCMspara ao local” e que o contrato com aempresa ainda está em vigência.
meuorgulho
PRA TODOS OS GOSTOSCURSOS E OFICINAS:VIOLINO,TECLADO,VIOLÃO, FLAUTA, DANÇA DE
RUA,TEATRO, CAPOEIRA, DANÇA DO VENTRE, INFORMÁTICA,TAI CHI,
CROCHÊ, PIC,VÔLEI E ATLETISMO.
5A CIDADESÁBADO, 1º DE OUTUBRO DE 2016
Prova de que o CEU faz diferençana vida da comunidade são as amigasCristiane Teodoro e Miria Salles.A duplanão perde uma aula de dança e nãoimporta em qual horário aconteça, estãoelas e as colegas lá.
“Eu moro no bairro há seis anos,então acompanho o CEU desde quandocomeçou a construir e a relação deamor já começou lá. Hoje é minhasegunda casa, vivo o dia todo aqui”,conta Miria, que mora do outro lado darua.“Eu faço a ginástica e é a melhorcoisa.Antigamente eu vivia travada nascostas e no joelho, depois que comeceias atividades aqui as dores acabaram”,revela.
Os cursos oferecidos são as grandesestrelas do trabalho do CEU. Dentreos mais populares estão violão – quetem aproximadamente 265 alunos –,teatro, dança e capoeira. “Hoje faço aginástica, a computação e a dança desalão, é tudo muito bom. Nós já pedimose logo vai começar a dança do ventre,que eu também vou participar”, explicaCristiane.
A questão estrutural é outro pontoà parte, tudo é impecavelmente limpo ecuidado. Biblioteca, auditório, sanitáriose sala de informática compõem o prédioprincipal do espaço. “Os professores,as aulas e a estrutura do local, tudo émuito bom”, elogia Cristiane, que aindapassa na casa das amigas para leva-lasàs aulas.
“Se o CEU fechar não vai dar certo,porque vou ficar em casa e só comere dormir”, diverte-se Miria. Mas elatambém fala sério e em nome de todacomunidade, “Não pode fechar portodos que moram aqui, as crianças porexemplo vão ficar sem atividades se issoacontecer.Aqui é nosso lugar”, finalizou.
Os serviços prestados no CEU dasArtes são oferecidos de forma gratuita,muitos deles contam com trabalhode voluntários que vem da própriacomunidade.
Um desses casos é o do advogadoPaulo César Silva, de 61 anos. Háalgumas semanas ele presta diariamenteatendimento jurídico à população.“Através da minha pouca experiência tirodúvidas, auxilio no acompanhamentoprocessual, encaminho à procuradoria.Também ajudo a resolver problemasmenores, como questões imobiliárias oucomerciais. Essa atividade passou a seruma alegria para mim”, conta.
Por lá não tem erro, de segunda asexta-feira, das 9h às 12h, Paulo estásentado na sala de informática dispostoa ouvir e ajudar quem quer que precise.“Eu tenho procurado atender comuma resposta rápida, mostrando oscaminhos, a solução. E se eu não puderresolver aqui, encaminho para o órgãoresponsável atender essa pessoa”.
Para ele, a oportunidade de atendera comunidade do Ribeirão Verde émotivo de gratidão, Paulo entende oconvite do amigo como um presentedivino. “É um bairro carente, onde essesserviços oferecidos aqui estão atingindouma camada expressiva. Estamos tendoum retorno muito positivo, e eu me sintoenvaidecido de estar participando desseprojeto”.
Assim como Chico, o advogadofaz questão de convidar a populaçãopara ir até o CEU e ver com os própriosolhos o pedacinho de paraíso guardadocom muito carinho no meio do RibeirãoVerde. “Aqui, nós gostamos de atenderas pessoas com amor e educação, queé tudo o que elas querem e precisam”,finaliza Paulo.
Miria fala portodos: ‘Aqui énosso lugar’
Amor e educaçãosão as bases doatendimento
f PERSONAGENS ACIMA, O ADVOGADO PAULO CÉSAR SILVA, QUE PRESTA ASSISTÊNCIA JURÍDICAGRATUITA NO CEU DAS ARTES; NA PÁGINA ANTERIOR, CHICO ALCÂNTARA, QUE ESTÁ LIGADO AOSURGIMENTO DO CENTRO CULTURAL, NO RIBEIRÃO VERDE
PRA TODO MUNDOO CEU DAS ARTES “JOSÉ PEDRO ROTIROTTI” FICA NA RUA BENEDITOJACINTO DE SOUZA, 330, NO JARDIM FLORESTAN FERNANDES (COM-PLEXO RIBEIRÃO VERDE). FUNCIONA DE SEGUNDA A SÁBADO COMATIVIDADES INICIANDO ÀS 08HS.
FOTOS F.L.PITON / A CIDADE
6 A CIDADE SÁBADO, 1º DE OUTUBRO DE 2016
ESPECIALPARA TODOS
ESCOLAUMA
Ef ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS SÃO PREPARADOS PARA O MERCADO DE TRABALHO
MUITOCHAAANCES
IGGGUAISPARA
TTTODOS
Andando pela avenida Costábile Romano, na Ribeirânia,provavelmente você já deve ter se deparado com um grandemuro verde com ‘cara de escola’. Lá realmente funciona umainstituição de ensino, a CEEEF Egydio Pedreschi que completou25 anos no último mês e atende a mais de 300 alunos com omaior amor do mundo.
A escola foi fundada em 25 de agosto de 1991 e trabalhapara capacitar adolescentes e adultos com deficiências para omercado de trabalho. “Nós recebemos alunos a partir dos 14anos.Aqui eles têm oficinas, alimentação, terapia ocupacional,serviços de saúde e o principal, interação com outras pessoase uma vida normal”, explica a monitora Fernanda Marques deJesus, de 35 anos.
Oportunidades iguais para todos, porque todos somosiguais dentro das nossas diferenças. Com esse entendimento aescola trabalha para dar aos alunos todo suporte para que elessejam independentes e felizes no que quer que escolham fazer.
“Eu venho de manhã e trabalho na horta, de tarde voupara casa e à noite volto para o estacionamento. Lá nós guar-damos os carros”, conta o estudante Hugo David, de 22 anos.O rapaz frequenta a Egydio desde a adolescência e mesmotendo passado por outras instituições, só se sentiu feliz deverdade lá. “Dos lugares pelos quais passei, aqui é o melhor,tenho meus amigos na horta, o Celso, o Geraldo, o Matheus.Nós estamos aqui todos os dias, sem falta”.
A instituição conta com parceiros que empregam os alunose oferecem apoio às aulas ministradas por lá. “Muitas das nos-sas crianças saem daqui para empregos com carteira assinadae alguns até conciliam as aulas com o trabalho. Isso é umahonra para nós, queremos que eles cresçam sempre”, declaraFernanda.
Mas estar lá também é felicidade para quem não quis dei-xar a escola. “Dá muito orgulho ver que tudo o que plantamosvai para a cozinha ou para as aulas de culinária da escola. Foiimportante ter vindo para cá, a escola está cuidando de mim”,termina Hugo.
Um quarto deséculo de muitoamor a quem éespecialCentro Egydio Pedreschi ofereceformação para adolescentes eadultos com necessidades especiais
minhahistóriaF.L.PITON / A CIDADE
EDUCAÇÃO ESPECIAL
25 anosA escola recebeu o nome de Egydio Pedreschi em home-nagem ao fundador da APAE Ribeirão Preto.
7A CIDADESÁBADO, 1º DE OUTUBRO DE 2016
fEXEMPLO DE ATIVIDADE LÚDICA DESENVOLVIDA NA EGYDIO PEDRESCHI COM OS SEUS ALUNOS
LOCAL ATENDE
A 300 ALUNOS
“Sabe quando você está no inferno e encontra o paraíso?Foi assim que me senti quando o Renan conseguiu uma vagalá”.A dona de casa Luciana Mara Ribeiro Fonseca é umas dasmães dos mais de 300 alunos da CEEEF Egydio Pedreschi, eresume em uma única frase o alívio dos pais que têm filhos nainstituição.
O rapaz hoje tem 24 anos e há dez frequenta a escola.Mas o caminho até lá não foi fácil. “Desde o início da vidaescolar o Renan passou por instituições estaduais, municipaise até particulares, e nenhuma conseguiu oferecer atendimentode qualidade a ele. Quando ele fez 12 anos, desistimos”, contaLuciana. Nesse momento a família optou por tirar o menino daescola e educá-lo em casa, até que ele tivesse idade suficientepara entrar no Egydio Pedreschi.
“O processo de inclusão que a Secretaria da Educaçãoinsiste em pregar é uma fachada. Muitos alunos não têm odevido atendimento e passam anos sofrendo de escola emescola”, desabafa.Aos 14 anos Renan foi aceito na ‘escola dossonhos’ e foi direto para as aulas de artesanato, oficina em quese encaixa até hoje. “A escola é muito organizada, os alunostem apoio, carinho e atenção”. Para a família, o fim de umaguerra, “nós queríamos que ele fosse feliz e lá ele encontrouamor”, finaliza.
No EgydioPedreschi, Renanencontrou maisque uma escolaDepois de passar outras escolas, omenino encontrou, sobretudo, amor
minhahistória F.L.PITON / A CIDADE
8 A CIDADE SÁBADO, 1º DE OUTUBRO DE 2016
COM ACOMUNIDADE
JORNALUMO
fO JORNALISTA E PROFESSOR UNIVERSITÁRIO, GIL SANTIAGO, COM O SEU JORNAL DA REGIÃO SUDESTE
EM SINTONIALLLINHA
DDDIRETACOMMM UMA
REEEGIÃO
“Minha família está no Jardim Roberto Benedetti, tambémconhecido como Conjunto dos Bancários, há 22 anos. O bairroestá fazendo 30 anos, e nós chegamos bem no comecinho,moramos aqui desde então, eu e minha esposa Susana Busatto.
Em 2008, entendi que poderia encontrar uma forma defalar com a comunidade e defender o interesse dos moradores,então em parceria com a minha esposa desenvolvemos o Jornalda Região Sudeste.
Desde o início nós trabalhamos com o propósito de cons-truir um espaço para registrar e relatar os principais fatos daregião Sudeste de Ribeirão Preto.A primeira edição foi publi-cada em dezembro de 2008.A nossa proposta é focada nojornalismo, temos a preocupação de não trabalhar pessoas, masinformação e fatos. O jornal é um registro histórico da região,através de textos e fotografias.
A publicação depende do comércio da região para semanter, tanto na parte de impressão, quanto na entrega (osexemplares são distribuídos casa a casa). Ele começou com4,5 mil exemplares e hoje chegamos a dez mil. Observamos areceptividade, o pessoal começou a pedir e apoiar, a região foicrescendo e necessitamos de uma tiragem cada vez maior.
O conteúdo é produzido e chega de diversas maneiras. Nósmantemos uma redação, temos colaboradores fixos e esporá-dicos. Os temas tratados tanto no impresso quanto no digitalsão definidos de acordo com temas que são interessantes paraa nossa região e para aqueles moradores.Aliás, muito do nossoconteúdo surge a partir de sugestões dos próprios leitores, quemandam e-mails ou nos encontram e sugerem pautas.
Nós, como veículo de comunicação dessa região, de-fendemos algumas causas que são importantes para nossacomunidade. Por exemplo a instalação do Parque Linear RetiroSaudoso. Esse era um pedido antigo dos moradores, porqueé uma área que precisa ser preservada. Outra causa que nósabraçamos é a construção da Paróquia São Miguel Arcanjo,que está sendo erguida no Jardim Manoel Penna desde 2000.Temos até uma seção fixa no site que fala sobre a igreja.
Entendemos que nossa missão como jornal é contribuirpara o desenvolvimento dos bairros, condomínios, instituições,comércio e prestadores de serviços da região Sudeste. Existimospara registrar e divulgar as atividades, reivindicações e conquis-tas da nossa comunidade.
Para nós, o mais importante é que a publicação fale alinguagem da comunidade. Nossa intenção é que o Jornal daRegião Sudeste seja um veículo de informação e prestação deserviços. Se cumprir essa missão, para nós está perfeito”.
Geraldo José Santiago (Gil Santiago)Jornalista, radialista e professor universitário
Há oito anos Gilorganiza com aesposa Jornal daRegião SudesteProjeto tem a intenção de relatarfatos e contar histórias da região
meulugar
MAT
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HA/
ACI
DADE
9A CIDADESÁBADO, 1º DE OUTUBRO DE 2016
Av.Cav.Pasch
oal Inecchi
Avenida S
audade
Anel Viá
rio Norte
Anel Viário Sul
Av. Bandeirantes
Av. D. Pedro I
Rodovia
Antonio
Machado
Sant’Anna
Av. Dr. Oscar de
Moura Lacerda
Av. Francisco
Junqueira
Av. M
al.Co
staeSilva
Av. Pres. Castelo Branco
Av. Treze de Maio
Av. Maurílio Biagi
Av. Costábile Romano
Av. Pio XII Av. Novede Julho
Av.Car
amuru
Av.Ind
ependência
areugnahnA.doR
Av. P
res.
Varga
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[email protected] | Bar do Nei
Rua Conde de Irajá, 235 - Ribeirão Preto/Sp
16 3610-5891 | 3632-9280
zonaleste COMIDASCULTURACURTIÇÃO
Joaquim Camilo de Mattos(1892-1945) foi prefeito,vice-prefeito e presidenteda Câmara de RibeirãoPreto na década de 1920.Foi, também, delegadode Cravinhos.
COLÉGIO ANCHIETATradicional instituição de ensino
em Ribeirão Preto, o ColégioAnchieta se intalou na cidade em1979 e hoje oferece desdea edu-
cação infantil ao ensino médio.
BARES E COMIDAA Camilo de Mattos se des-taca no Jardim Paulista pelagrande quantidade de bares eopções de restaurantes.
PRAÇA SAN LEANDROLocalizada entre as ruas Camilo de Mattos,Itararé e Itapurá.A Praça San Leandro está nocoração do Jardim Paulista. O local é ponto deencontro das famílias do bairro e é um orgu-lho, já que está sempre limpa e bem cuidada.
A rua Camilo de Mattosé uma das mais importantesdo Jardim Paulista e caracte-rizaça-se pela forte presençado comércio e, menor escala,de serviços.
VIA É MARCADAPELO COMÉRCIOFORTE E ATIVO
RUA
CAMILO DEMATTOS
10 A CIDADE SÁBADO, 1º DE OUTUBRO DE 2016
zoomzonalesteCENAS URBANAS
Nas imagens do repórter fotográfico F. L. Piton, alguns flagrantesda zona Leste de Ribeirão Preto. Tem caminhada no Curupira, mastambém tem algumas cenas inusitadas, como o banho de sol de umcasal de cágados.
VVVVerdddde-rosaÉ uma primavera ou um ipê-rosa? O que é importante destacar é a
beleza das cores que chegam nesta época do ano.
OOO que vocêêê fffaz aííí???Um simq
pático felino resolveu subir em uma árvore para apreciar avvista, mas, aparentemente, teve problemas para descer.
BBBanhhho ddde solllNos dias corridos de hoje, nada como uma relaxada à beira da água para
ppoder recuperar as energias.
SSSaúúúdddeO Curupira é o principal local de lazer e de se
colocar o corpo em ordem na zona Leste; isso semfalar que é de uma beleza sem fim.
FOTOS F.L.PITON / A CIDADE
11A CIDADESÁBADO, 1º DE OUTUBRO DE 2016
meuguia UBDS CASTELO BRANCORua Dom Luís do Amaral Mousinho, 3.300Telefone: 3627-8488
UBS BONFIM PAULISTARua Azarias Vieira de Almeida, 620Telefones: 3972-3302 / 3972-0109
UBS JARDIM JULIANAAv. Dr. Marcos Antônio Macário Santos, 602Telefone: 3965-6141
UBS SANTA CRUZRua Triunfo, 1.070Telefone: 3916-1122OBS: UBS em reforma. Os atendimentos foramtransferidos para a UBS Castelo Branco
UBS SÃO JOSÉRua Madre Maria Teodora Voiron, 110Telefone: 3617-0307
UBS VILA ABRANCHESRua Maria Abranches de Faria, 550Telefone: 3965-2655
USF JARDIM ZARARua Stéfano Barufi, 1.639Telefone: 3967-7898
UPA – UNIDADE DE PRONTOATENDIMENTOAv. 13 de Maio, 353Telefones: 3972-2868 / 3632-3067
CASTELO BRANCO NOVORua José Aissum, 829Telefone: 3624-2388Responsável: Dalgima Borges de A.Moraes• Reuniões de grupos- Terça-feira (semanalmente) – 8h30 às10h30 – grupo da 3ª idade- Quarta-feira (semanalmente) – 13hàs 16h – grupo Cevi (ComunidadeExperiência de Vida)- Quinta-feira (quinzenalmente) – 14h –grupos socioeducativos- Aulas da Escola Municipal José DeliboSegunda-feira – capoeiraQuinta-feira - dança
VILA ABRANCHESRua Álvaro Abranches Lopes, 414Responsável: Lilian Aparecida Luchesi
JARDIM JULIANARua Dina Sassi Steagall, 215Telefone: 3965-2209Responsável: Silvia Beatriz BorgesTeodoro
RIBEIRÃO VERDERua João Tonioli, 3.874Telefone: 3996-2376Responsável: Carla Rosa Roma
JARDIM MANOEL PENNARua José Barense, 127Responsável: Eliana Vecchi Pereira
JARDIM SÃO JOSÉRua José da Silva Melo, 280Responsável: Eliana Vecchi Pereira
CENTRO COMUNITÁRIOPROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
• Rua Heron Domingues, 812 –Parque São Sebastião• Rua Jorge Gouveia, 40 – JardimInterlagos• Avenida Presidente Kennedy, 2.400– Ribeirânia• Rua Ramos de Azevedo, 392 –Jardim Paulista• Rua Doutor José Ribeiro Ferreira,394 – Jardim São José• Avenida Treze de Maio, 575 – JardimPaulista• Rua Amadeu Amaral, s/n – VilaSeixas• Rua Salvador Spadoni, s/n – VilaSeixas• Rua Ermelinda Corrado, s/n – Parquedos Bandeirantes• Rua Barão do Bananal, 465 – JardimAnhanguera
BANCAS
TERCEIRO BATALHÃO DA POLÍCIAMILITAR DO INTERIOR (3º BPM/I)Base Comunitária de Segurança (BCS):1ª CIA PMRua Wlamir de Lima Pupo, 81, LagoinhaTelefone: 3629-5975
BASE DA POLÍCIA
UNIDADES DE SAÚDE
12 A CIDADE SÁBADO, 1º DE OUTUBRO DE 2016
Lorenzo foi a descoberta de umnovo mundo para Vanessa e Tiago
Para a família de Vanessa e Tiagoo “projeto Lorenzo” começou em julhode 2014. Nessa época, o casal já estavacasado há um ano e meio e decidiu queera hora de aumentar a família.
“Fazia sentido no momento em quenós estávamos. Começamos a pensar osprós e contras de uma criança e vimosque seria positivo”, conta a psicóloga. Emsetembro do mesmo ano ela descobriuque estava grávida.A expectativa já estavagrande e Vanessa mal podia acreditarquando finalmente o teste estampoupositivo. “Fiz três testes para ter certezae, quando descobri, já estava com setesemanas de gravidez”.
Surpresa também foi para o maridodela, que também estava ansioso pelachegada do filho. “O Tiago foi a primeirapessoa para quem contei. Ele ficou muito
feliz, foi nosso momento.A partir daí,começamos todo o planejamento e paranós surgiu um novo mundo”, contaVanessa.
A maternidade foi realmente umadescoberta e tanto para ela, até 27 dejulho de 2015, quando Lorenzo nasceu.“Fui descobrir questões com as quais asmães têm que lidar todos os dias, que vãoinfluenciar o nosso futuro e o futuro dobebê principalmente”.
Para o casal a chegada do pequenotrouxe fascinação, mas também medo. “Agente tem toda uma expectativa. É umapessoinha com necessidades e a gente temque se adaptar aos ritmos dele, ao que elequer, conhecer o choro”.
Mas nada que a risada gostosa e osprimeiros passinhos não curem. “É umamor imenso, não dá para explicar”.
vida nova
Jardim Paulista ainda lamenta a dorda perda de padre Marcelo de Souza
No início de fevereiro a comunidadedo Jardim Paulista perdeu uma de suasreferências em termos de generosidade.padre Marcelo Luiz de Souza, 48 anos,era responsável pela Paróquia São PauloApóstolo e faleceu durante o período pós-operatório de uma cirurgia bariátrica.
“Ele era meu melhor amigo e a perdadele é algo que nós nunca vamos superar”,conta o padre Elviro Pinheiro Junior.
Marcelo começou a vida católica em1985, quando entrou para a Congregaçãodos Padres da Doutrina Cristã e desdeentão dedicou seu tempo ao serviço daIgreja. “Ele era uma pessoa querida nacomunidade, pelo clero, pelos estudantes.Era muito alegre e que transmitia felicidadepor onde passava”.
A herança de Marcelo para Elviro foia Paróquia São Paulo Apóstolo, que ele
recebeu como um presente e prometeucuidar com o mesmo amor do amigo.“Como eu já era próximo da comunidade,acredito que a Arquidiocese tenha decididome manter por perto para cuidar damemória dele também”, explica.
Elviro ainda faz questão de esclareceras condições em que o amigo morreu.“Houve boatos de que ele havia morridopor causa da operação, mas não. Ele foimuito bem atendido e o que acometeuele foi um aneurisma, que nem mesmo omédico pôde prever”.
Para ele o amigo se foi de formainesperada, deixou uma saudade imensae o espaço no coração que ele ocupavajamais terá outro dono. “Acredito que vocênunca vá encontrar alguém que tenhaalgo de ruim para falar dele, ele era umaextremamente generosa”, finaliza.
memória
MATHEUS URENHA / A CIDADE
ARQUIVO PESSOAL
13A CIDADESÁBADO, 1º DE OUTUBRO DE 2016
Na avenida das Lágrimas, no Jardim Zara,
quem chora é o motorista. Por lá não há opção
a não ser passar pelos imensos buracos, e torcer
para que as pedras que voam não acertem
ninguém.A via passa defronte ao Cemitério Bom
Pastor e é extremamente movimentada.
Há cerca de dois meses motoristas e
moradores pediram socorro para a rua Itapira, no
Jardim Paulistano. Por lá buracos transformavam
o trânsito num caos e obrigavam pedestres a
desviar das pedras soltas. O conserto foi feito em
setembro.
Na rua Jaime José do Nascimento Feitosa,
no Jardim Palmares, o problema é a sarjeta
danificada.Além de juntar lixo no local, ao
lado um buraco se abriu no asfalto. Moradores
afirmam que já pediram o conserto do problema e
nunca foram atendidos.
Tristeza é o asfalto Bagunça no trânsitoTudo quebrado
FALTA RESOLVER RESOLVIDOFALTA RESOLVER
minhabroncaMILENA AUREA / A CIDADE
MILENA AUREA / A CIDADE MILENA AUREA / A CIDADE
14 A CIDADE SÁBADO, 1º DE OUTUBRO DE 2016
minhabroncaCalçada da avenida MaurílioBiagi atrapalha os buracosÀs margens da avenida Maurílio Biagi, calçada tem vários trechos quebrados e, em alguns casos, osburacos chegam a ter 1,5 metro de profundidade, transformando-se em armadilhas para pedestres
Ela não é a primeira coisa em que sepensa quando se começa a construir umimóvel, mas sem ela não há passagem,não há trânsito e a sua falta pode gerarmulta.As calçadas são item de primeiranecessidade e têm papel fundamental noexercício do ir e vir do cidadão.
Apesar de ser uma via de grande mo-vimento, a avenida Maurílio Biagi carecede calçadas e recursos que favoreçam apassagem de pedestres por ali. Em umdos trechos, a calçada é feita de placas deconcreto e algumas já se quebraram dei-xando buracos de pelo menos um metro emeio de profundidade.
“Ribeirão cresceu de forma desor-denada e só para quem anda de carro.Muitos prédios foram sendo construídos,as vias ficando apertadas e foram seeliminando calçadas e outros recursos queajudam quem anda a pé pela cidade”,afirma a advogada Rosângela Ribeiro, de58 anos.
Ela costuma caminhar pelas viasda Ribeirânia e, em busca de sombra,passava pelas margens da avenida naúltima semana, quando se deparou com oproblema. “A cidade não foi pensada parao pedestre, para os animais e nem para anatureza. Foi crescendo, expandindo e nãose pensou em como adequar ao que jáexistia”, desabafa.
PEDESTRE FICOU ESQUECIDOA falta de calçadas ou calçamento
danificado é um problema crônico nosbairros da zona Leste da cidade e sempreuma dor de cabeça para quem ‘não temmotor’ e depende delas para se locomo-ver. “Por toda cidade você vê como osespaços foram mal estruturados e nãofoi considerada a convivência harmônica.Muito se fez pelos veículos, que já sãoquase um por habitante aqui, e não sepensou no pedestre”, finaliza.
fA ADVOGADA ROSÂNGELA RIBEIRO PERTO DE UM DOS BURACOS COM MAIS DE 1,5 METRO DE PROFUNDIDADE
Através de nota, a assessoria decomunicação da prefeitura de Ribei-rão Preto informou que a SecretariaMunicipal de Infraestrutura encami-nhará equipe ao local para verificara demanda e tomar as providênciasnecessárias.
Ainda esclareceu que implantoucalçadas em diversas áreas públicaslocalizadas em diferentes bairros dacidade e a construção de calçadana Maurílio Biagi será inserida napróxima licitação.
Para relatar problemas de infra-estrutura na cidade o morador podeentrar em contato com o Serviço deAtendimento ao Munícipe (SAM),através do telefone 156.
Prefeiturapromete tomarprovidências
OUTRO LADO
Caminho pelas margens daavenida todas as manhãs, e poraqui só pela vicinal e com cui-dado, porque é preciso andar narua. Falta sinalização adequadapara os carros e calçada para ospedestres.DANTE RUOTOLO75 anos, aposentado
A avenida não foi pensadapara o pedestre, nem mesmo avicinal, onde não há calçadas. Naverdade, o trecho é inseguro, ca-rente de sinalização, como faixase travessias que favoreçam quempassa por aqui a pé.JOÃO HENRIQUE DE SOUZA37 anos, bancário
AVENIDA MAURÍLIO BIAGI NÃO OFERECE ESTRUTURA PARA O PEDESTRE, QUE CORRE RISCO DIÁRIO
F.L.PITON / A CIDADE
FOTOS F.L.PITON / A CIDADE
PERIGONO CHÃO O problema dos buracos na Maurílio Biagi é sério: em mui-
tos casos, a profundidade é superior à altura de uma criança, o
que os torna perigosos o suficiente para ferir quem cair, sobretu-
do idosos ou pessoas com mobilidade reduzida.
PROBLEMA ESTÁ NAS ‘PONTES’ SOBRE O CÓRREGO
15A CIDADESÁBADO, 1º DE OUTUBRO DE 2016
minhareceita
UMA RECEITA DE FAMÍLIA NAFORMA DE UM BOLO SORVETE
INGREDIENTES• Açúcar (o suficiente para caramelizar uma
forma)• 9 colheres (sopa) de água• 4 colheres (sopa) de achocolatado em pó• 1 lata de leite condensado• 2 latas de leite• 3 gemas (reservar as claras)• 5 colheres de sopa de açúcar• 1 lata de creme de leite com soro
MODO DE PREPAROCaramelizar uma forma de buraco
só (de pudim) com açúcar e reservar.Numa panela, levar ao fogo as novecolheres de água com quatro colheres deachocolatado em pó. Quando começar aferver, despejar por cima do caramelo daforma. Levar a forma ao freezer por umahora.
Bata as claras em neve, acrescente ascinco colheres de açúcar e o creme de leitecom soro. Junte essa mistura ao creme jáfrio, misturando delicadamente. Colocartudo na forma e levar ao freezer.
É importante fazer a receita navéspera de servir. Retirar do freezer algunsminutos antes, virar num prato como sefosse pudim e após servir, retornar aofreezer.
Liliane e Tatiana Griffo são as ‘guardiãs’ da receita favorita da Tia Encarnação
Tia Encarnação era daquelas quetinha o poder de fazer toda a família sereunir em volta de uma mesa e agradecersó por ter um ou outro por perto. Comseus dons culinários, deixava todos ansio-sos pela próxima delícia que iria inventar.
“Ela era uma tia do meu pai, já bemsenhorinha. Foi ela quem trouxe a receitado Bolo Sorvete para nossa família e faziatodo ano”, conta Tatiana Griffo, de 35anos, moradora do Jardim Paulista.
A receita, além de tradição, virou ummarco na família, já que tem data e lugarcerto para ser feita. “Sempre fazia no finaldo ano, normalmente quando todos nosreuníamos para o Natal. Ela já se foi, masisso ficou marcado para nós”.
A história dos Griffo está intimamenteligada à cozinha e às memórias que oprato traz.
fTATIANA E LILIANE MANTÊM A TRADIÇÃODA FAMÍLIA REUNIDA NO NATAL COM O“BOLO SORVETE DA TIA ENCARNAÇÃO”
12 FATIAS
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FOTOS MATHEUS URENHA / A CIDADE
A receita original nunca foi modifica-da e acabou ‘herdando’ o nome de BoloSorvete da Tia Encarnação, como home-nagem a quem fazia questão de ter todafamília reunida. “Essas receitas especiaisnós guardamos só para quando todomundo se reúne”.
O legado de tia Encarnação na cozi-nha está sendo preservado por Tatiana esua mãe, Liliane Griffo. “Minha mãe umavez pegou a receita e aprendeu todosos segredos com ela.A intenção é quepermaneça conosco, na família”.
Para tirar a foto e dar a entrevista, Ta-tiana e a mãe abriram uma exceção. “Fa-zer a receita em outubro é uma ocasião
extraordinária.Acho que todo mundo vaiacabar aparecendo para comer”, brinca.
Todos continuam se reunindo no Na-tal para apreciar a delícia e lembrar comcarinho de tia Encarnação que, duranteanos, foi a grande responsável pela parteculinária dos encontros familiares. “Paranós é o momento de reunir a família, re-presenta essa união. O filho dela,Vitoria-no, ainda vem de São Paulo para comer oBolo Sorvete e passar as festas conosco”.
Tatiana promete honrar as mãos defada da tia. “Pretendo dar continuidadea essa tradição. Quando tiver meus filhosvou fazer e também ensinar a receita quejá faz parte da história da nossa família”.
16 A CIDADE SÁBADO, 1º DE OUTUBRO DE 2016
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DE TODO FINAL DE SEMANANo Jardim Roberto Benedetti (Conjunto dos Bancários)
o local favorito dos moradores para o final de semana éa quadra de futevôlei que fica na sede da Associação deMoradores. Por lá também são oferecidas aulas gratuitas paramoradores do bairro.
Renan Pastori, Gustavo Valetim, Raphael Esteves, Mathes Carvalho e Marcos César
Anísio Menezes João Vitor Blisa
Paulo Sadala, João Moré e Bruno Calsani
Guilherme Dall Agnol e Gabriel Mochila Karina Ávila, Vanessa Menezes, Josiane Caetano e Ariane Leoncini
Jogadores de futevôlei durante uma partida