39
02-06-2011 Presidenciais 2.0: Análise da Estratégia de Comunicação no Contexto Digital das eleições presidenciais portuguesas de 2011 ? Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas Universidade Técnica de Lisboa Mafalda Lobo Pereira Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas [email protected] [email protected] Palestra “Política 2.0 e as eleições antecipadas Lisboa,| 12 de Maio de 2011 Organização: Comunicarte

Política 2.0 e as eleições

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Mafalda Lobo Pereira está a desenvolver uma tese sobre a influência das redes sociais na campanha das Eleições Presidenciais 2011. Aqui estão algumas das conclusões, as quais foram apresentadas pela investigadora, na palestra "Política 2.0 e as eleições antecipadas", em Lisboa, 12 de maio, organizada pela Comunicarte, no âmbito da promoção do livro Web Trends, em que a Política 2.0 é um dos temas abordados.

Citation preview

Page 1: Política 2.0 e as eleições

02-06-2011

Presidenciais 2.0: Análise da Estratégia de

Comunicação no Contexto Digital das eleições presidenciais portuguesas de 2011

?

Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas Universidade Técnica de Lisboa

Mafalda Lobo Pereira Instituto Superior de Ciências Sociais e Polí[email protected]@gmail.com

Palestra

• “Política 2.0 e as eleições

antecipadas Lisboa,| 12 de Maio

de 2011

• Organização: Comunicarte

Page 2: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

Contribuir para a compreensão das campanhas políticas em Portugal de um ponto de vista comunicacional e estratégico pela introdução das novas tecnologias na comunicação política.

Estudar este novo campo aberto desde 2003, pela introdução das redes sociais, MySpace (2003) Facebook (2004), Orkut (2004), Youtube (2006), Twitter (2006), Flickr (2008) consideradas plataformas poderosas na interacção ou proximidade com os cidadãos.

Perceber como os candidatos às eleições presidenciais portugueses de 2011, utilizaram os novos media como instrumento nas suas estratégias de comunicação política junto do eleitorado.

Objectivo

Page 3: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

Índice Geral:

1. A Evolução das

campanhas

políticas na

internet

2. Campanha

tradicional

(televisão) versus

campanha digital

(web. 2.0)

2.1. Televisão

2.2. Internet

3. Como foi

utilizada a

internet e os

novos media na

campanha

eleitoral

presidencial de

2011

4. Como é que

os candidatos

presidenciais

utilizaram os

novos media na

campanha

4.1. Cavaco Silva

4.2. Manuel

Alegre

4.3.

Fernando Nobre

4.4.

Francisco Lopes

4.5.

Defensor Moura

4.6. José

Manuel Coelho

5. Algumas

conclusões

Page 4: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

1ª fase Proto web (início dos anos 1990)

A ferramenta mais utilização era o e-mail

A dimensão era de natureza offline

Público conquistou alguma autonomia em relação aos media tradicionais

O 1º trabalho académico sobre campanhas online surgiu em 1993 , referente às campanhas eleitorais de 1992 (EUA)

2ª fase Web 1.0 (2ª metade década 1990 até 2000)

As páginas eram utilizadas para arquivo e acesso a discursos, panfletos e materiais persuasivos;

O material online era um cópia electrónica do material empregue offline (divulgação dos conteúdos da televisão e jornais).

Posteriormente, já aparecem novos formatos como a hipertexto, os recursos multimédia etc… (ano 2000)

1. A Evolução das campanhas políticas na internet

Page 5: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

3ª fase Web 2.0 (actualmente)

Os conteúdos das páginas são centros distribuidores de tráfego que

remetem para sites de partilha de vídeos, fotos, sites de relacionamento

e de interacção.

Pressupõe a participação dos utilizadores na produção de conteúdos.

Difusão da informação e mobilização.

O modus operandi da campanha é cooperativo.

1. A Evolução das campanhas políticas na internet

Page 6: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

2.1. Televisão

Campanha eleitoral centrada na televisão aumenta a distância entre

representantes e representados.

A mensagem política sofre uma selecção e hierarquização de acordo com os

critérios jornalísticos.

Modelo “tradicional” de comunicação: uma mensagem de “um para muitos” –

comunicação vertical e unidireccional (Broadcast).

2. Campanha Tradicional (Televisão) versus campanha digital

Page 7: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

2.1. Televisão

A televisão não promove a participação e a interactividade entre os cidadãos.

A recepção da informação é feita de forma linear (um princípio e um fim).

Os cidadãos estão sujeitos a horários e a uma programação pré-definida.

Políticos estão sujeitos à pressão dos jornalistas.

A informação disponibilizada é condicionada pelo factor tempo.

2. Campanha Tradicional (Televisão) versus campanha digital

Page 8: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

2. Campanha Tradicional (Televisão) versus campanha digital

2.2. Internet

Desintermediação jornalística, em que os políticos retomam o contacto

directo com o eleitorado (humanização, personalização e interactividade,

pela troca e partilha de informação).

Aumenta a participação e o debate político entre os cidadãos no processo

democrático.

Promove a cidadania do conhecimento, pelo livre acesso aos espaços de

debate (cidadania digital).

Page 9: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

2. Campanha Tradicional (Televisão) versus campanha digital

2.2. Internet

Cidadãos-eleitores podem manifestar as suas opiniões e produzir o seu

próprio conteúdo.

Políticos mobilizam os eleitores e podem angariar fundos para a campanha

e recrutar voluntários.

Novo formato de comunicação (web 2.0) - “muitos para muitos”, traduzida

numa comunicação horizontal, directa, bidireccional e interactiva

(Socialcast);

Os actos políticos podem ganhar maior transparência.

Page 10: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

2. Campanha Tradicional (Televisão) versus campanha digital

Os Blogs apresentam pontos de vista alternativos à informação mainstream

Os dispositivos mediáticos permitem codificar a mensagem em vários

formatos (multimedialidade, hipertextualidade, ou seja, imagem, som, texto

e áudio, que aumenta a interactividade).

Há temas que são transpostos para os sites políticos e redes sociais e dão

continuidade ao debate e esclarecimento dos mesmos.

O tempo de recepção da mensagem é mais flexível, uma vez que o

conteúdo está disponível a qualquer momento, permitindo apreender a

informação no momento que for mais oportuno.

Page 11: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

2. Campanha Tradicional (Televisão) versus campanha digital

As discussões lançadas todas as semanas nas redes sociais estão a dar a oportunidade aos eleitores de fazerem debates e reflexões sobre assuntos de interesse público que não têm lugar noutros espaços dos media tradicionais, reforçando a democracia. Os cidadãos passam a poder intervir no processo comunicacional político.

Promoção de fortes redes de comunicação interpessoal e espaços de

discussão que a televisão não permite.

Page 12: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

A internet na campanha eleitoral presidencial de 2011 foi utilizada como instrumento de comunicação política por todos os candidatos.

Todos criaram um site de candidatura e aderiram às redes sociais.

Vários apoiantes nas redes sociais criaram blogues e grupos de apoio às

várias candidaturas.

3. Como foi utilizada a internet e os novos media na campanha eleitoral

Page 13: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

Cavaco Silva, Manuel Alegre e Fernando Nobre criaram uma página na rede social Facebook, e Francisco Lopes, Defensor Moura e José Manuel Coelho criaram um perfil.

Todos os candidatos criaram uma conta no Twitter. O YouTube e Flickr

foram utilizados por todos os candidatos com excepção de Francisco

Lopes, Defensor Moura e José Manuel Coelho.

3. Como foi utilizada a internet e os novos media na campanha eleitoral

Page 14: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

Na rede social facebook, os cidadãos mobilizaram-se e envolveram-se em actividades relacionadas com a campanha, quer através da criação de grupos de apoio às candidaturas, das opções “gosto” e dos “comentários”, aos “posts” partilhados, quer também através da partilha de vídeos, fotografias, e convites para participação em eventos criados pelo candidato;

O efeito multiplicador da rede social gerado pela partilha permitiu não

só aos candidatos expandirem as suas propostas, ideias e opiniões para

os seus apoiantes, mas também mobilizar outras pessoas em prol das

suas candidaturas.

Os cidadãos tiveram a oportunidade de contribuir com ideias, apresentar

opiniões, reagir a posições políticas do candidato e dos adversários,

trocarem argumentos, e participarem nas várias iniciativas dos

candidatos.

3. Como foi utilizada a internet e os novos media na campanha eleitoral

Page 15: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

Todas as notícias que eram divulgadas nos media tradicionais eram partilhadas pelos candidatos nos sites e redes sociais, e muitas vezes eram os próprios apoiantes das candidaturas que as partilhavam, replicando a informação na rede, tornando os efeitos dos media mais ampliados e amplificados.

Muitas vezes os media tradicionais serviram-se das redes sociais como

fonte de informação e vice-versa.

As mensagens partilhadas na internet e nas redes sociais durante a

campanha eleitoral tiveram um efeito de contaminação.

A informação colocada na internet era actualizada diariamente.

3. Como foi utilizada a internet e os novos media na campanha eleitoral

Page 16: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

4.1. Cavaco Silva 2.0

Foi o candidato que melhor soube explorar a internet ao utilizar maior

diversidade de ferramentas. Cada uma delas tinha uma função

específica. Foi criado um sistema de distribuição de conteúdos digital

para tocar o maior nº de pessoas. O site (http://cavacosilva.pt/),

apresentou-se bem estruturado, organizado e funcionou como o grande

armazém de informação.

O site tinha referência a um conjunto de canais na internet onde se

podia clicar e aceder directamente às redes sociais: Facebook, Twitter;

YouTube; Sapo Vídeos; Vimeo; Flickr; FourSquare (rede social

georeferenciada) e Sound Cloud.

4. Como é que os candidatos presidenciais utilizaram os novos media na campanha eleitoral

Page 17: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

4.1. Cavaco Silva 2.0

O site disponibilizou ainda um link com um endereço próprio para se

poder tirar dúvidas sobre a utilização das redes sociais (

[email protected]). Estes canais tinham a função de distribuir

a informação de acordo com a especificidade do conteúdo da campanha.

Também foi facilitado o acesso a este sistema de distribuição de

conteúdos ao cidadão através de uma aplicação mobile (Iphone e

Sistema Android).

Aderiu à rede social facebook no dia 20 de Outubro de 2010, tendo sido

o último candidato a aderir a esta rede social.

4. Como é que os candidatos presidenciais utilizaram os novos media na campanha eleitoral

Page 18: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

4.1. Cavaco Silva 2.0

A Web TV foi um canal de televisão próprio na internet (Cavacosilva TV -

CSTV), que permitiu ao cidadão fazer o acompanhamento em tempo real

da campanha, e ter informação que concorria com as televisões offline, o

que permitiu à candidatura do prof. Cavaco Silva ter um estilo de

informação neutral evitando a lógica propagandística.

Quando a candidatura queria fazer alguma crítica, não a fazia

directamente, mas utilizava os blogs, artigos de notícias de jornais etc.

que era depois reflectida no sistema de distribuição de conteúdos online

da candidatura.

4. Como é que os candidatos presidenciais utilizaram os novos media na campanha eleitoral

Page 19: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

4.1. Cavaco Silva 2.0

No dia 23 de Janeiro a candidatura de Cavaco Silva anuncia que a página

do facebook teve mais de um milhão de Post Views e que recebeu até às

eleições mais de 45 mil comentários.

No Twitter, o candidato teve 1.347 seguidores e 313 tweets.

Os vídeos no YouTube foram vistos 5 764 vezes.

Através do canal SAPO, também foi possível visualizar alguns

vídeos (28), 1.145 vezes.

No canal Flickr foram colocadas 2.471 fotos.

O site oficial teve 126.748 visitantes únicos.

4. Como é que os candidatos presidenciais utilizaram os novos media na campanha eleitoral

Page 20: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

4.1. Cavaco Silva 2.0

Através de um número de SMS (3301) foi possível manifestar o apoio à

candidatura do professor Cavaco Silva.

Até ao dia das eleições, a rede social com mais impacto na sua

candidatura foi o facebook que contou com 29.100 apoiantes/amigos.

4. Como é que os candidatos presidenciais utilizaram os novos media na campanha eleitoral

Page 21: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

4.1. Cavaco Silva 2.0

O candidato, no facebook partilhou informação que através dos links das

redes sociais permitiu o acesso a entrevistas e notícias relacionadas com

a campanha; discursos, visualização de fotos; blogs; anúncios de

eventos/reuniões e conferências; notícias relacionadas com a sua

candidatura através de links de outros media (televisão, imprensa,

rádio), etc.

Em vários eventos onde esteve envolvido, respondeu em directo nas

redes sociais, a perguntas colocadas pelos apoiantes, através do link

“Pergunte ao candidato”.

4. Como é que os candidatos presidenciais utilizaram os novos media na campanha eleitoral

Page 22: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

4.2. Manuel Alegre

Apresentou um site de candidatura e foi o primeiro a aparecer na rede

social facebook no dia 02 de Janeiro de 2010 através de um grupo de

apoiantes. Oficialmente aderiu a 01 de Outubro de 2010. Aderiu também

aos canais Twitter, YouYube e Flickr.

No site acedia-se directamente às plataformas das redes sociais que

utilizou (facebook, Twitter, Flickr e Youtube).

No facebook partilhou links de acesso a entrevistas e notícias relacionadas

com a campanha; discursos, visualização de fotos; blogs; anúncios de

eventos/reuniões e conferências, e partilhou links de outros media

(televisão, imprensa, rádio) de notícias relacionadas com a sua candidatura

etc.

4. Como é que os candidatos presidenciais utilizaram os novos media na campanha eleitoral

Page 23: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

4.2. Manuel Alegre

A Estratégia de comunicação foi centrada nos media tradicionais e só

depois era reflectida no digital (facebook e outras plataformas).

Tinham também uma equipa que acompanhava o candidato nas várias

acções ao longo da campanha (de acordo com a agenda), incluindo uma

jornalista (que trabalhava os conteúdos do site), um operador de vídeo e

um fotógrafo, o mandatário digital (facebook) para além dos jornalistas dos

vários órgãos de informação. O conteúdo que era enviado para as

redacções eram automaticamente enviados para o mandatário digital.

4. Como é que os candidatos presidenciais utilizaram os novos media na campanha eleitoral

Page 24: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

4.2. Manuel Alegre

As notícias eram depois reflectidas no site com ligação ao facebook. Isso

acabava por modelar a mensagem que era passada, na medida em que, as

notícias que iam para os media tradicionais saíam ao mesmo tempo no

digital.

4. Como é que os candidatos presidenciais utilizaram os novos media na campanha eleitoral

Page 25: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

4.2. Manuel Alegre 2.0

No facebook, a página do candidato esteve sempre aberta à partilha da

informação por parte dos seus apoiantes.

Grande parte do conteúdo era escrito ou validado pelo candidato Manuel

Alegre.

Conseguiu atingir no dia das eleições no facebook 14 859 apoiantes; 825

seguidores no Twitter; 7 775 visualizações de vídeos no YouTube e

partilhou 1 668 fotos da campanha eleitoral.

4. Como é que os candidatos presidenciais utilizaram os novos media na campanha eleitoral

Page 26: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

4.3. Fernando Nobre 2.0

Começou a campanha eleitoral mais cedo que todos os outros candidatos.

Aderiu à rede social facebook no dia 20 de Fevereiro de 2010. Aderiu ao

canal de vídeo YouTube, ao Flickr e à rede Twitter. O candidato criou um

site de candidatura.

Através do site podemos aceder directamente às principais plataformas

das redes e media sociais que utilizou (facebook, Twitter, Flickr e Youtube).

4. Como é que os candidatos presidenciais utilizaram os novos media na campanha eleitoral

Page 27: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

4.3. Fernando Nobre 2.0

No facebook partilhou links de acesso a entrevistas e notícias relacionadas

com a campanha; discursos, visualização de fotos; blogs; anúncios de

eventos/reuniões e conferências, divulgação da agenda etc., e partilhou

links de outros media (televisão, imprensa, rádio) de notícias relacionadas

com a sua candidatura etc.

4. Como é que os candidatos presidenciais utilizaram os novos media na campanha eleitoral

Page 28: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

4.3. Fernando Nobre 2.0

A página do candidato era aberta à partilha de informação por parte dos

seus apoiantes.

No dia 11 de Abril de 2011 saiu do facebook quando foi apresentado para

cabeça de lista do PSD por Lisboa às eleições do dia 5 de Junho de 2011.

O facebook foi a plataforma mais utilizada por este candidato.

Conseguiu atingir no dia das eleições, 38 534 apoiantes no facebook; 1

055 seguidores no Twitter; 7 173 visualizações de vídeos no canal YouTube

e partilhou 224 fotos da campanha eleitoral.

4. Como é que os candidatos presidenciais utilizaram os novos media na campanha eleitoral

Page 29: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

• 4.4. Francisco Lopes 2.0

O candidato criou um perfil na rede social facebook a 30 de Novembro de

2010.

Aderiu também ao canal Twitter.

Conseguiu atingir no dia das eleições, 2 164 apoiantes no facebook e

apenas 43 seguidores no Twitter.

Não utilizou os canais YouTube e Flickr. As fotos, o áudio e os vídeos foram

partilhados no separador multimédia do site.

O site foi a plataforma mais utilizada pelo candidato e tinha um link para a

rede social facebook.

4. Como é que os candidatos presidenciais utilizaram os novos media na campanha eleitoral

Page 30: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

• 4.4. Francisco Lopes 2.0

A presença na rede social facebook foi muito tímida, pouco interactiva e

limitou-se a partilhar informação que estava disponível no site.

O candidato privilegiou formas de comunicação política mais tradicionais:

contacto directo com os cidadãos no terreno através das arruadas,

comícios e jantares comício. O contacto com os “trabalhadores” deu-se

também em contexto empresarial e industrial.

A candidatura de Francisco Lopes, não quis utilizar a internet e as redes

sociais apenas para passar uma imagem de modernidade, mas, sobretudo,

para utilizar todas as potencialidades ao alcance do partido para passar a

mensagem política.

4. Como é que os candidatos presidenciais utilizaram os novos media na campanha eleitoral

Page 31: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

4.5. Defensor Moura 2.0

O candidato criou um perfil na rede social facebook a 25 de Julho de 2010.

Conseguiu atingir no facebook no dia das eleições 2 739 apoiantes e

apenas 70 seguidores no Twitter.

O site foi a plataforma mais utilizada pelo candidato e tinha um links para

a rede social facebook YouTube e Twitter.

A utilização do facebook permitiu não só a divulgação das acções da

campanha, mas também interagir com os seus apoiantes e esclarecer

dúvidas sobre a candidatura.

4. Como é que os candidatos presidenciais utilizaram os novos media na campanha eleitoral

Page 32: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

4.6. José Manuel Coelho 2.0

José Manuel Coelho foi o último candidato a entrar na corrida às eleições

presidenciais e foi apoiado pelo partido Nova Democracia.

Para além de ter criado um site (plataforma wordpress) e um blogger.

Aderiu às redes sociais facebook (perfil) e Twitter.

Muito do conteúdo divulgado na internet foi aproveitado de blogs que já

utilizava.

4. Como é que os candidatos presidenciais utilizaram os novos media na campanha eleitoral

Page 33: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

4.6. José Manuel Coelho 2.0

A estratégia foi juntar vários meios que fizessem de espelho entre si. AS

informações no site, no blog e no Youtube, reflectiram-se automaticamente

nas redes sociais, e foram a forma de disseminar a informação para o

maior número de pessoas e em pouco tempo. Essas informações eram

depois projectadas para os meios convencionais.

O candidato aderiu ao facebook a 1 de Novembro de 2010. No dia das

eleições contabilizou 2.754 amigos/apoiantes e foi seguido por 136 pessoas

no Twitter.

O candidato tem dado continuidade à sua página no facebook.

4. Como é que os candidatos presidenciais utilizaram os novos media na campanha eleitoral

Page 34: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

Considero que a campanha eleitoral para as presidenciais de 2011 foi uma verdadeira campanha digital, não só porque foi utilizada a internet - que aliás já tinha sido utilizada nas eleições presidenciais de 2006, mas porque pela primeira vez em Portugal foram utilizadas as redes sociais.

Embora a internet e as redes sociais tenham sido importantes nesta

campanha eleitoral, os candidatos ainda consideram a televisão o meio

privilegiado na divulgação das suas ideias e propostas políticas, porque

para além da substância política da mensagem, a imagem que passa na

televisão ainda é um factor determinante em período eleitoral. Os debates

e as entrevistas geram grandes audiências.

6. Algumas conclusões

Page 35: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

A mensagem tem um efeito de espelho dos media convencionais para os media digitais (efeito de contaminação). Os dois meios contaminam-se mutuamente e vão criando um ciclo positivo de notícias. OS efeitos que vão produzir na sociedade vão ser muito grandes.

Existe uma combinação de vários media, como a televisão, internet, rádio,

imprensa, e telemóveis.

Continuam a privilegiar a habitual forma de interagir com o público:

comícios, outdoors, folhetos, arruadas, jantares etc., e consideram a

internet e os novos media um instrumento complementar de divulgações

das suas acções numa campanha eleitoral.

6. Algumas conclusões

Page 36: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

Com os novos media, foi criado um novo espaço de cidadania (esfera

pública virtual), aberta à possibilidade de partilharmos informação,

manifestarmos as nossas opiniões e produzirmos o nosso próprio conteúdo.

Esta nova dimensão da realidade e virtualidade, aproxima os cidadãos das

instituições, promove a participação democrática, a discussão política entre

os cidadãos, a troca de ideias e opiniões de assuntos em geral

(representando um acréscimo aos modelos directos e representativos da

democracia).

6. Algumas conclusões

Page 37: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

Para os candidatos políticos, os novos media ainda são utilizados mais

numa perspectiva informativa e não tanto interactiva, se considerarmos

aqui o conceito de interactividade como um diálogo directo e permanente

entre político/candidato e eleitor.

O uso das novas tecnologias em campanhas eleitorais pode contribuir

para o fortalecimento da democracia, ao facilitar e estimular a participação

das pessoas e uma efectivação da cidadania, princípio fundamental do

Estado Democrático de Direito.

6. Algumas conclusões

Page 38: Política 2.0 e as eleições

Faça clique para editar o formato do texto do destaque

Segundo nível de destaque

Terceiro nível de destaque

Quarto nível de destaque

Quinto nível de destaque

Sexto nível de destaque

Sétimo nível de destaque

Oitavo nível de destaque

Nono nível de destaqueClique para editar os estilos

02-06-2011

A internet é apenas mais uma ferramenta utilizada na estratégia de

comunicação política. Em Portugal ter site na internet e páginas/perfis nas

redes sociais, não é determinante para se ganhar umas eleições. Não

existem ainda estudos científicos que provem que existe uma relação

causa-efeito.

É preciso salientar que, embora as mensagens nas páginas da internet e

das redes sociais divulgadas pelos políticos ou candidatos políticos não

sofram as interpretações dos media tradicionais, podem ser mensagens

modeladas de acordo com as estratégias e tácticas de cada candidatura.

6. Algumas conclusões

Page 39: Política 2.0 e as eleições

02-06-2011

Obrigada pela atenção