31

Prestação contas

  • Upload
    cepam

  • View
    1.245

  • Download
    3

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Prestação contas
Page 2: Prestação contas

Encerramento de exercício, com ênfase na

Prestação de Contas 03 de dezembro de 2012

Luiz Antônio da Silva, professor e contador, especialista em gestão pública municipal

“ Causas que ensejam parecer desfavorável “

Page 3: Prestação contas

“ Causas que ensejam parecer desfavorável “

1- Não aplicação dos mínimos constitucionais da Educação;

2- Não aplicação integral do FUNDEB;

3- Não aplicação do mínimo constitucional na Saúde;

4- Déficit orçamentário e aumento da dívida flutuante;

5- Repasse excessivo à Câmara dos Vereadores;

6- Falta de repasse previdenciário;

7- Superação do limite da despesa de pessoal;8- Não cumprimento do art. 42 da LRF

9- Aplicação incorreta das multas de trânsito

10- Demonstrações contábeis

Page 4: Prestação contas

1- Mínimos Constitucionais da Educação• 25% na educação infantil e no ensino fundamental

• 60% do FUNDEB na remuneração dos profissionais do magistério da educação básica

• Lei 11.494/07: 5% do Fundeb pode ser empenhado e pago no 1º trim. de 2013, mas contam como aplicação de 2012.

• Conta bancária específica: Parcela Diferida do FUNDEB

Encerramento de exercício, com ênfase na Prestação de Contas

2- Não aplicação integral do FUNDEB

Page 5: Prestação contas

RECEITAS E DESPESAS DO ENSINORECEITAS ARRECADADAS Acumulado DESPESAS DO ENSINO Acumulado

Imposto Predial Territorial Urbano - IPTU 69.450.075,82 12.122 - Administração Geral da Secretaria da Educação 0,00

Imposto s/ Transmissão de Bens Imóveis - ISTBI 33.350.370,29 12.361 - Ensino Fundamental 63.000.233,73

Imposto s/ Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN 133.180.785,17 12.365 - Educação Infantil 41.008.733,31

Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF 26.700.160,36 12.366 - Educação de Jovem e Adultos 0,00

Divida Ativa de Imposto 5.952.644,45 12.367 - Educação Especial 0,00

Atualização de Divida Ativa de Impostos 5.976.132,91 ( = ) Total da Despesa do Ensino 104.008.967,04

Multa/Juros provenientes de impostos 0,00 ( - ) Desp.c/ Recursos do QSE, Convênios e Outros 11.563.968,28

Fundo de Participação dos Municípios - FPM 36.921.326,01 ( - ) Desp.c/ Rendimentos de Aplicações - Conta LDB 0,00

Imposto Territorial Rural - ITR 113.048,26 ( - ) Desp.c/ Recursos de Operações de Crédito 0,00

Desoneração de Exportações (LC-87/96) 2.367.606,72 ( = ) Total da Despesa com Recursos Próprios 92.444.998,76

Imposto s/ Circ. de Mercadorias e Serviços - ICMS 356.900.326,69 ( + ) Desp.realizadas com Recursos do FUNDEB 73.019.012,89

Imposto s/ Propriedade de Veículo Automotor - IPVA 59.508.491,67 ( + ) Valor Efetivamente Retido ao FUNDEB 18.717.611,70

Imposto s/ Produto Industrial s/ Exportação - IPI Exportação 2.872.323,62 ( - ) Parcela Empenhada do Ganho Liquido - FUNDEB 0,00

TOTAL DAS RECEITAS DE IMPOSTOS E TRANSFERÊNCIAS 733.293.291,97 ( = ) TOTAL DA APLICADO NO ENSINO 184.181.623,35

APLICAÇÃO NO ENSINO (Art. 212 CF) (%) 25,12%

QSE. Convênios e Outros Recursos Adicionais 11.711.873,27

Recursos recebidos do FUNDEB 73.019.012,89 FUNDEB

Rendimentos de Aplicação Financeira do FUNDEB 0,00 Aplicações dos recursos recebidos do FUNDEB (%) 100,00%

TOTAL DOS RECURSOS ADICIONAIS 84.730.886,16 Aplicações nos profissionais do Magistério - FUNDEB (%) 100,00%

TOTAL DA RECEITA ARRECADADA 818.024.178,13

Continua

Page 6: Prestação contas

Glosas na Educação

• Restos a Pagar não quitados até 31 de janeiro do ano seguinte.• Salário-Educação; ganho líquido do FUNDEB; subvenções federais e estaduais para a Educação; rendimentos das contas bancárias da Educação.• Despesas com pessoal em desvio de função: professores e outros profissionais do magistério • Despesas com alimentação infantil e uniforme escolar• Despesas com precatórios judiciais• Insumos e equipamentos utilizados na merenda • Despesas com pessoal da merenda escolar terceirizada.

Continua

Page 7: Prestação contas

• Construção/manutenção de bibliotecas, museus e ginásios esportivos: aceito em prédios escolares para alunos da rede• Transporte e Bolsas de Estudo para alunos do ensino médio e superior; custos proporcionais da Secretaria da Educação com essas duas etapas de aprendizado.• Aquisições globais de bens e serviços, que também servem a vários outros setores da Administração: aceita só para a Educação• Despesas empenhadas em dotações estranhas às da Educação• Quota da Educação no parcelamento de dívida com encargos sociais (INSS, FGTS e PASEP)

Glosas na Educação Continua

Page 8: Prestação contas

• Aquisição de veículos escolares sem as condições exigidas no Código Brasileiro de Trânsito - CBT• Vale-refeição, cesta-básica, vale-transporte nos 60% do FUNDEB destinados aos profissionais do magistério.• Despesas com inativos oriundos da Educação, bancadas por receitas específicas do regime próprio de previdência – RPPS

Glosas na Educação Continua

Page 9: Prestação contas

3 - Não Aplicação do Mínimo Constitucional da Saúde ( 15%) – Proibido ! Pagamento de aposentadorias e pensões Pessoal em desvio de função Assistência à saúde que não atende ao princípio do acesso universal Merenda escolar e outros programas de alimentação Saneamento básico Limpeza urbana e remoção de resíduos Preservação e correção do meio ambiente Ações de assistência social Obras de infraestrutura Ações bancadas por receitas adicionais da Saúde

Continua

Page 10: Prestação contas

Subvenções federais e estaduais; repasses SUS (PAB, PSF); rendimento financeiro das disponibilidades da Saúde; multas da Vigilância Sanitária Planos fechados de Saúde para servidores Aquisições globais de bens e serviços, que servem a vários outros setores da Administração Despesas empenhadas em dotações estranhas às da Saúde Quota da Saúde no parcelamento de dívida com encargos sociais (INSS, FGTS e PASEP) Limpeza urbana e remoção de resíduos sólidos (lixo); alimentação e nutrição.

Não Aplicação do Mínimo Constitucional da Saúde ( 15%) – Proibido !

Page 11: Prestação contas

Aceito déficit orçamentário se houver superávit financeiro do exercício anterior; Cancelamento de Restos a Pagar não deve gerar uma receita orçamentária fictícia; Não pode ser orçamentariamente contabilizada a receita que ainda não virou dinheiro no caixa; Repasse à Câmara: transferência, extra-orçamentária, representa, sim, efetiva saída de dinheiro; Não se pode empenhar despesas de pessoal de dezembro no início do ano seguinte.

Cautelas: na apuração do resultado orçamentário:

4- Déficit orçamentário e aumento da dívida flutuante

Page 12: Prestação contas

5- Repasse excessivo à Câmara dos Vereadores

Incorre em crime de responsabilidade o Prefeito

que à Câmara transfere mais do que possibilita a

Constituição

Também, o Presidente da Câmara tem seu

balanço rejeitado, posto que autorizou despesa

superior ao freio constitucional.

Continua

Page 13: Prestação contas

5- Repasse excessivo à Câmara dos Vereadores

Page 14: Prestação contas

6- Falta de repasse previdenciário

O não recolhimento das quotas patronais e funcionais destinadas ao INSS ou ao RPPS:Implica em sanções;Apropriação Indébita;Não obtenção do CRP;Impedimento de realizar convênios;Impedimento de adquirir empréstimos etc.

RESULTADO? PROVÁVEL PARECER DESFAVORÁVEL!

Page 15: Prestação contas

7- Superação do limite da despesa de pessoal

Sob a Lei de Responsabilidade Fiscal, o

Município, como um todo, não pode gastar mais

de 60% da Receita Corrente Líquida com

pessoal:

54% - Executivo

6% -LegislativoObs: A elasticidade, de 8 meses, não vale em ano de

eleição; aqui, as sanções legais aplicam-se de imediato,

o que também justifica a “recusa da conta por parte do

TCE”.

Continua

Page 16: Prestação contas

COMUNICADO SDG Nº 32. DE 2010O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo comunica que, visando uniformização ao modelo de relatório de gestão fiscal da Secretaria do Tesouro Nacional – STN, o cálculo da despesa de pessoal, a partir de 2011, obedecerá ao contido na Portaria STN 249, de 2010:

7- Superação do limite da despesa de pessoal

Fórmula de Apuração da Despesa de Pessoal

Page 17: Prestação contas

8- Não cumprimento do art. 42 da LRF

No derradeiro ano de mandato, deve o

Prefeito quitar despesas empenhadas e

liquidadas entre maio e dezembro ou, ao

menos, reservar dinheiro para que assim

o faça o sucessorContinua

Page 18: Prestação contas

8- Não cumprimento do art. 42 da LRF

Page 19: Prestação contas

9- Aplicação incorreta das multas de trânsito

Desde que integrado ao Sistema Nacional de Trânsito, o Município arrecada multas, devendo aplicá-las nas hipóteses do art. 320 do Código de Trânsito Brasileiro:

“Art. 320. A receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito”.

Trata-se de vinculação da receita municipal; seu não cumprimento enseja o desvio de finalidade combatido no parágrafo único, art. 8º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Deve-se aplicar não somente o valor arrecadado no exercício, mas, os saldos residuais do ano anterior, devidamente corrigidos pelos ganhos financeiros.

Page 20: Prestação contas

http://www4.tce.sp.gov.br/sites/default/files/images/manual-gestao-financeira-prefeitura-municipal.pdf

Page 21: Prestação contas

10- Demonstrações contábeis

Page 22: Prestação contas

BALANÇO ORÇAMENTÁRIOSituação – 1

RECEITAS PREVISTAS, SUAS

EXECUÇÕES E SUAS

DIFERENÇAS

DESPESAS FIXADAS, SUAS

EXECUÇÕES E SUAS

DIFERENÇAS

SUPERÁVIT

ORÇAMENTÁRIO

RECEITA > DESPESA

RECEITA DESPESA

Page 23: Prestação contas

BALANÇO ORÇAMENTÁRIOSituação – 2

RECEITAS PREVISTAS, SUAS

EXECUÇÕES E SUAS

DIFERENÇAS DESPESAS FIXADAS, SUAS

EXECUÇÕES E SUAS

DIFERENÇASDÉFICIT

ORÇAMENTÁRIO

DESPESA > RECEITA

RECEITA DESPESA

Page 24: Prestação contas

RECEITA DESPESA

ORÇAMENTÁRIA

EXTRA - ORÇAMENTÁRIA

ORÇAMENTÁRIA

EXTRA - ORÇAMENTÁRIA

DISPONIBILIDADE FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

ANTERIOR

DISPONIBILIDADE FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO

SEGUINTE

BALANÇO FINANCEIRO

Page 25: Prestação contas

ATIVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCEIRO

ATIVO PERMANENTE

ATIVO COMPENSADO

PASSIVO PERMANENTE

SALDO PATRIMONIALAtivo Real Líquido

PASSIVO COMPENSADO

B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L- Situação 1

(ATIVO > PASSIVO)

Page 26: Prestação contas

ATIVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCEIRO

PASSIVO PERMANENTE

ATIVO COMPENSADO

ATIVO PERMANENTE

PASSIVO COMPENSADO

B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L- Situação 2

SALDO PATRIMONIALPassivo Real Descoberto

(ATIVO < PASSIVO)

Page 27: Prestação contas

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS – Situação 1

VARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVAS

RESULTANTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Receita Orçamentária

RESULTANTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Despesa Orçamentária

MUTAÇÕES PATRIMONIAIS

MUTAÇÕES PATRIMONIAIS

INDEPENDENTES DA EXECUÇÃOORÇAMENTÁRIA

INDEPENDENTES DA EXECUÇÃOORÇAMENTÁRIA

RESULTADO PATRIMONIALSuperávit Verificado

TOTAL GERAL TOTAL GERAL

Page 28: Prestação contas

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - Situação 2

VARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVAS

RESULTANTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Receita OrçamentáriaRESULTANTES DA EXECUÇÃO

ORÇAMENTÁRIADespesa Orçamentária

MUTAÇÕES PATRIMONIAIS

MUTAÇÕES PATRIMONIAISINDEPENDENTES DA EXECUÇÃOORÇAMENTÁRIA

INDEPENDENTES DA EXECUÇÃOORÇAMENTÁRIA

TOTAL GERAL TOTAL GERAL

RESULTADO PATRIMONIALDéficit Verificado

Page 29: Prestação contas

1

2

3 4

BalançoOrçamentário

BalançoFinanceiro

BalançoPatrimonial

MutaçõesPatrimoniais

5

(-------)

6

Educação

ORGANIZAÇÃO DOS GRUPOS

Page 30: Prestação contas
Page 31: Prestação contas