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Programa PS Benavente Autárquicas

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O Parti do Socialista, reforçado com um conjunto de independentes empenhados na implementação de novas políti cas, capazes de responder às necessidades e as-pirações da nossa população, apresenta-se a estas eleições autárquicas com grande senti do de responsabilidade, enorme confi ança e forte determinação.

Porque a trrannnspparrêênncciiaa gera confi ança.Porque a eqquuuidaaddee promove a justiça.Porque a efifi cciênnncciaaa cria riqueza.

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. Acabar, de uma vez por todas, com a falta de creches e lares de terceira idade.

. Justi ça na habitação social. Não permiti remos que em circunstâncias iguais uns benefi ciem e outros não.

. Garanti r instalações escolares adequadas

. Adequar os horários de funcionamento dos serviços das autarquias às ne-cessidades da população.

. Promoção do emprego

. Verdadeira igualdade no acesso ao emprego público

. Revitalização das feiras, dos mercados mensais e dos mercados diários

. Promoção da igualdade de oportunidades na cultura e no desporto

. Efi ciência no apoio ao movimento associati vo

. Combate à especulação imobiliária

. Resolver o problema das situações de trânsito perigosas dentro das nossas povoações

. Devolver aos peões e aos ciclistas condições de mobilidade em segurança

. Acesso simplifi cado às contas da autarquia

LLLeia ass páágiinas ssseguuinteess e ssaaibaa eemm poormmenooor coommoo eenncarraammos os nnossoos vaaloresss e commoo noss proopoommos ccummprriir o qquee assssummiimmos

O NNOSSSO CCOMMPROOMISSSO

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O exercício do poder público, seja ele qual for, não faz nenhum senti do se não esti ver, em cada momento, subordinado a valores reconhecidos pela sociedade. A sujeição a princípios éti cos consti tui a primeira barreira à instauração de promiscuidades entre os interesses parti culares dos que exercem o poder em nome da comunidade e os reais interesses das populações abrangidas. Para nós é imprescindível que a gestão municipal obedeça a três valores fundamentais: os valores da Transparência, da Equi-dade e da Efi ciência. Vejamos como encaramos cada um deles:

TTTransspaarrêncccia

Transparência nas contasO Município gasta anualmente, aproximadamente, 20 milhões de euros (4 Milhões de contos). Este dinheiro não é de ninguém em parti cular. É de todos nós! Precisamos de saber como e onde é que esse dinheiro é gasto!Para nós, não basta prestar contas apenas aos órgãos e insti tuições a que a lei obriga!Para nós, não basta apresentar contas em documentos complexos apenas compreen-didos por técnicos especializados!É preciso que os cidadãos pagantes tenham acesso privilegiado a essas contas! É preciso que a apresentação de contas aos munícipes assente em documentos de leitura fácil para todos. É preciso explicar a enorme diferença existente entre o total das despesas realmente efectuadas e as despesas relacionadas com o investi mento e acti vidades relevantes. Em 2008, por exemplo, a despesa total fi xou-se em 19.626.851,65 euros, enquanto no investi mento (edifí cios, arruamentos, viaturas, etc.) e acti vidades relevantes (Águas, saneamento, ensino, desporto, cultura, etc.) apenas foram assumidamente gastos 7.466.456,16 euros, ou seja, apenas 38,04% da despesa total. É preciso explicar aos cidadãos pagantes o que se passa com os 12.160.395,49 euros (61.96% da despesa total) gastos em recursos humanos e em aquisição de bens e serviços não explicitamente afectados a nenhum investi mento nem a nenhuma acti -vidade relevante.

Transparência no emprego público O emprego público pode assumir duas vertentes. Em primeiro lugar ele existe para sati sfazer necessidades próprias dos serviços públicos. Por outro lado, em determina-

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dos contextos ele pode assumir-se como uma resposta de solidariedade social. Relati vamente à primeira vertente, o emprego público deve atender, exclusivamente, ao preenchimento de postos de trabalho diagnosti cados como necessários ao ser-viços públicos, ou seja, devem-se contratar pessoas para preencher vagas existentes, e não, criar vagas para sati sfazer necessidades de emprego.No que respeita ao chamado emprego social, isto é, emprego criado tendo em vista o suprimento de necessidades senti das pelos desempregados, nomeadamente os de longa duração, ele deve ser enquadrado em programas bem defi nidos e devidamente assumidos nos documentos de previsão e prestação de contas. Em qualquer dos casos, os processos conducentes ao emprego público devem ser regulamentados com o máximo rigor e amplamente divulgados.

Transparência nas parcerias e nos benefí cios concedidos a parti cularesAs parcerias com as colecti vidades e a concessão de benefí cios a parti culares devem ser feitas com base em critérios defi nidos e documentados à priori, rigorosos e do conhecimento geral.

EEEquiddadee

A necessidade de bons instrumentosÉ absolutamente necessário implementar mecanismos capazes de garanti r a igual-dade de tratamento a todos os munícipes e fregueses!Não acreditamos em soluções casuísti cas assentes na sedução e no livre arbítrio, fun-dado na presunção de superioridades morais e sapiênciais. As decisões deste cariz conduzem frequentemente ao favorecimento dos que mais se fazem ouvir, quer porque estão mais próximos, quer porque gritam mais.À transparência é necessário juntar a qualidade na regulamentação e no controlo efec-ti vo na gestão dos recursos colocados à responsabilidade dos gestores autárquicos.

Habitação social, sim! Injusti ças não!Porque o dinheiro não chega para pagar a aquisição ou reparação de habitações a toda a população, é necessário identi fi car, com rigor, quais os munícipes que não dis-põem de condições económicas que lhes permitam adquirir habitação ou manter as condições mínimas de habitabilidade.Mas é necessário que os candidatos demonstrem não só as suas difi culdades económi-cas, como também o seu empenho em ultrapassar as mesmas.Não aceitamos dar habitações e proporcionar rendas de baixo custo a quem der prio-

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ridade à aquisição e consumo de outros bens que não sejam de primeira necessidade, como é o caso, por exemplo, de automóveis, férias, etc.Todos os benefi ciários de habitações sociais devem passar a suportar encargos idênti -cos aos suportados no mercado a parti r do momento em que a sua situação económi-ca ati nja os níveis dos que não dispõem de apoios. Não é justo que hajam pessoas em extremas difi culdade para conseguir cumprir com as suas obrigações, contraídas na aquisição de habitação no mercado, enquanto outras, eventualmente com iguais ou maiores rendimentos, benefi ciem de rendas ou de custos de aquisição de habitação mais baixos, graças aos impostos suportados por todos nós.

A equidade no desportoO desporto é hoje entendido como uma acti vidade fundamental na qualidade de vida das populações. Os poderes públicos têm, dentro dos condicionalismos impostos pela escassez de recursos, a responsabilidade de proporcionar as condições mínimas, ma-teriais e moti vacionais, para a sua práti ca.Chamando a si o suporte maior dos encargos inerentes à práti ca desporti va, as au-tarquias devem proporcionar igualdade nas condições de acesso a toda a população.Não aceitamos a discriminação existente em função das modalidades desporti vas prati cadas ou em razão do lugar em que elas são prati cadas.Não aceitamos que uma criança que prati que a modalidade A pague mais que a que prati ca a modalidade B!Não aceitamos que os preços da práti ca desporti va se diferenciem em razão da locali-dade ou da colecti vidade onde é prati cada. As parcerias com as colecti vidades devem ter esse facto em conta!Somos todos cidadãos do mesmo concelho!O dinheiro à guarda das autarquias é de todos nós!

A equidade no emprego públicoAs regras de emprego público, para além da observância de transparência, devem reger-se por critérios que garantam a igualdade de acesso. No emprego criado para acorrer a necessidades objecti vas dos serviços, a preocupação deve centrar-se na competência, ao passo que no emprego social, o objecti vo deve ser sempre a sati sfa-ção das necessidades senti das pelos mais desfavorecidos. O emprego público não pode ser obti do por favor. Ele deve resultar de processos claros e objecti vos. O munícipe que se dirige aos serviços não pode ser prejudicado face àquele que prefere a abordagem directa ao Presidente ou aos vereadores.

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EEEfi ciêêncciaaOs recursos postos à disposição dos responsáveis autárquicos são sempre escassos. Não podem, por isso, ser desperdiçados.Em enti dades tão complexas como são as autarquias, nomeadamente os municípios, a falta de uma boa organização conduz inevitavelmente a enormes desperdícios. É preciso que os serviços das autarquias se enquadrem em estruturas bem defi nidas e direccionadas para a produti vidade, onde cada recurso humano saiba claramente qual é a sua função, qual é a sua posição na hierarquia e, sobretudo, qual é o seu nível de responsabilidade e contribuição para o produto fi nal.As parcerias com as colecti vidades têm que ter em conta a economia e a efi ciência na aplicação dos recursos. Devem ser refutadas todas as formas de desperdício de recursos causadas pela dispersão de meios. A consti tuição de sinergias, através da concentração de esforços deverá ser esti mulada. Por outro lado, é absolutamente indispensável a existência de uma verdadeira relação de complementaridade entre as autarquias e o movimento associati vo, fundada na responsabilidade, na transparência e no respeito pelos condicionalismos impostos ao voluntariado. Acreditamos que é possível ser dirigente de uma colecti vidade sem ser necessário, para o efeito, sub-trair excessivo tempo à família, aos amigos e, como tantas vezes acontece, à própria acti vidade profi ssional.

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OOO NOOSSSOO COOOMMPRROMMMISSSSOO

Transparência nas contasImplementação de um sistema capaz de proporcionar informação relati va às contas da autarquia, em formato que permita uma leitura acessível a todos. Apostaremos numa ampla divulgação das mesmas.

Serviços municipais ao serviço da populaçãoSão os serviços municipais que se terão de adaptar às necessidades da população e não o contrário. Para o efeito tomaremos as seguintes medidas:a) Reorganização dos serviços assente numa estrutura funcional, onde o papel de cada recurso humano será defi nida com clareza. É preciso que se saiba quem faz o quê? Como o faz? E porque é que o faz?b) Adopção de horários de atendimento ao público que tenham em conta a dispo-nibilidade da população. Acreditamos que, na maior parte das situações, é possível evitar que os munícipes tenham de perder tempo do seu trabalho para usufruírem dos serviços municipais.

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EducaçãoSem uma boa estrutura escolar o desenvolvimento do nosso concelho será sempre uma realidade adiada. A par da acção social, a educação deve ser colocada na van-guarda das prioridades autárquicas. Com um planeamento adequado, um planeamento que tenha em conta a dinâmica sociológica decorrente da centralidade do concelho e da sua proximidade com a gran-de Lisboa e, a curto prazo, com o novo aeroporto, cremos que é possível prevenir a ocorrência de situações defi cientes como as que se têm verifi cado nos últi mos anos, sobretudo, ao nível do pré-escolar e ensino básico. Referimo-nos às enormes listas de espera no pré-escolar e à falta de horários completos no ensino básico de forma a permiti r que os alunos estejam acompanhados durante todo o dia.Em nossa opinião havia todas as condições, como de resto reivindicamos em tempo oportuno, para que os centros escolares fossem construídos há dois anos atrás. Não compreendemos porque só agora estão a ser feitos e, muito menos, o facto dos mes-mos não terem em conta o aumento demográfi co que se perspecti va para o concelho. Brevemente assisti r-se-á, irremediavelmente, ao congesti onamento destes equipamen-tos obrigando, depois de um período de carência, à adopção de soluções de recurso. Na educação, como no resto, não é possível construir um futuro ideal sem antes o planearmos. Construiremos escolas (creches, pré-primárias e do ensino básico) que não esgotem a sua capacidade no dia da sua abertura, indo dessa forma ao encontro das re-ais necessidades das famílias do concelho. Neste âmbito, estaremos abertos e não rejei-taremos soluções provenientes da iniciati va privada que atendam ao interesse público.Promoveremos a criação de ensino profi ssional, como forma de qualifi cação dos nos-sos jovens e tendo em atenção as efecti vas necessidades de emprego do concelho.

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Acção socialAcabar, de uma vez por todas, com a falta de creches e lares de terceira idade. A assistência na infância e na velhice apresenta-se-nos, neste momento, como a pri-meira grande prioridade do Município. Esta situação deprimente que afecta o nosso concelho tem que ser resolvida já, nem que isso implique cortar recursos noutras áreas. Se for preciso fá-lo-emos, mas a resposta a estas necessidades tem que ser dada. O recurso a parcerias com as insti tuições parti culares de solidariedade social afi gura-se-nos como a solução mais adequada, mas não enjeitaremos qualquer outra, incluindo as parcerias com outras enti dades privadas, caso a resolução do problema se apresente mais viável dessa forma.

Promover o acesso a habitações condignas A resposta às defi cientes condições de habitabilidade senti das pelos nossos muníci-pes serão combati das através da criação de uma bolsa de habitações sociais desti -nada a servir os que, devido a difi culdades económicas, não as possam adquirir ou arrendar. Com o fi m de prevenir a ocorrência de injusti ças, relati vamente à restante população, e de permiti r os perti nentes ajustamentos nas retribuições, a avaliação da situação económica dos benefi ciários deve ter carácter permanente e efectuada com o máximo rigor.

Garanti r a subsistência dos mais desfavorecidosProcuraremos garanti r a subsistência alimentar e as necessidades básicas de saúde dos que usufruam de poucos ou nenhuns rendimentos, promovendo a sua inserção social e profi ssional, bem como a responsabilidade e auto esti ma. Fá-lo-emos em ar-ti culação com as insti tuições parti culares de solidariedade social, sempre numa lógica de compromisso recíproco, porque não abdicaremos, nunca, de prestar contas sobre os recursos municipais entregues ao cuidado dessas insti tuições.

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Cultura, Desporto e tempos livresA sociabilização é um desígnio que nos anima neste nosso projecto de gestão munici-pal, pelo que no domínio da cultura, do desporto e da ocupação saudável dos tempos livres não deixaremos de o considerar. O incremento de realizações impulsionadoras do convívio entre pessoas dos vários núcleos populacionais do conselho surge, por isso, como medida incontornável. A nossa fi losofi a assenta na ideia de integração e interacção entre a população. Nunca aceitaremos qualquer comportamento incenti -vador de rivalidades inúteis. Repudiaremos fi rmemente qualquer recorrência à velha e subti l técnica: “Dividir para reinar”.

A nossa políti ca desporti va desenvolve-se em duas vertentes:

1) O desporto na ocupação dos tempos livresA ocupação dos tempos livres através do desporto revela-se, nos dias de hoje, como um contributo importante no desenvolvimento e bem-estar pessoal. Para consecução deste objecti vo, propomos estabelecer programas nas seguintes áreas:aaa) O enriquecimento curricular- Proporcionar à população escolar, um conjunto de acti vidades complementares ao plano curricular;

bbb) A manutenção do desenvolvimento fí sico e mental- Garanti r a todas as crianças, jovens, adultos e população sénior, as condições neces-sárias à práti ca desporti va conti nuada, quer através da disponibilização de instalações e da organização de eventos, quer através de apoio a prestar às realizações do movi-mento associati vo.

2) O desporto de alta competi çãoComo forma de aproveitar as potencialidades, eventualmente excepcionais, dos nossos jovens e de gerar o interesse e entusiasmo pelo desporto, contribuindo para a sua generalização, os programas de desporto de alta competi ção subsumem-se em duas áreas: aaa) Apoio aos talentos emergentes, em termos individuais, que alcancem o estatuto de alta competi ção ou revelem potencialidades para tal;bbb) Apoio excepcional aos clubes que ati njam o estatuto de alta competi ção.

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Por sua vez, a nossa proposta de políti ca cultural assenta em três dimensões: Tra-dição, Actualidade e Inovação. A tradição, porque necessitamos de evocar e dar a conhecer os nossos usos e costumes; A actualidade, porque queremos aprender e reti rar prazer das realizações que nos vão rodeando quoti dianamente; A inovação, porque o mundo não pára e a criação tem de ser esti mulada.

TradiçãoOs programas culturais referentes a esta vertente terão em conta os nossos hábitos de convívio, de diverti mento e de entretenimento, onde o nosso folclore e os nossos arraiais e jogos populares assumem importância determinante.

ActualidadeViver a actualidade, signifi ca, por um lado, usufruir dos benefí cios que ela nos pro-porciona material e espiritualmente e, por outro, suportar as contrariedades que a mesma nos infl ige. Tendo presente esta realidade, o nosso projecto políti co inclui, no âmbito da cultura, quer programas de diverti mento, quer de debate sobre as ques-tões que se colocam à nossa comunidade, pelo que: a) Proporcionaremos, ao longo de cada ano, a realização de espectáculos nas diversas áreas desti nados, quer ao público espectador, quer à esti mulação das potencialidades artí sti cas dos nossos munícipes, através, inclusive, do lançamento de concursos.b) Apelando à capacidade críti ca dos nossos cidadãos, promoveremos a realização de debates sobre as mais variadas temáti cas.

InovaçãoA capacidade de inovar também se esti mula. O contacto com realidades culturais di-ferentes é, a nosso ver, o meio mais efi caz para o conseguir. Com base nessa consta-tação propomo-nos incluir nos nossos programas, manifestações culturais, de cariz musical, teatral ou outras, que apelem à parti cipação de novos públicos.

Tal como no desporto, para além das realizações próprias do município, o recurso a parcerias com as associações será sempre considerado, pois dessa forma assegurare-mos a parti cipação criati va dos cidadãos.

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Ordenamento do território, urbanismo e ambiente A uti lização racional do espaço fí sico em que nos inserimos é condição indispensável à prossecução do bem-estar da população. Não é possível ter qualidade de vida quando à porta do nosso lar chegam sinais de poluição, seja ela de que natureza for. É, pois, necessário que a escolha da localização das fábricas tenha esse factor em conta, que os grandes meios de transporte não afectem a beleza e a tranquilidade das nossas ruas, que os prédios dissolutos não façam perigar a nossa integridade fí sica e emocional.No âmbito do ordenamento do território, urbanismo e ambiente comprometemo-nos a:

1) Promover grandes acções de esclarecimento sobre as vantagens de uma políti ca de ordenamento do território sustentável e o enquadramento da propriedade privada nesse contexto.

2) Promover o incenti vo à requalifi cação dos prédios devolutos, através dos instru-mentos disponíveis, nomeadamente os instrumentos fi scais.

3) Promover um novo ordenamento dos aglomerados rurais, evitando a dispersão, fomentando verdadeiros centros comunitários.

4) Combater a especulação imobiliária, através, nomeadamente, da aquisição de ter-renos para construção de habitações, disponibilizando-os a preços controlados.

5) Dotar o concelho de uma verdadeira rede de espaços pedonais, nomeadamente nas zonas históricas das nossa localidades, e vias cicloturísti cas.

6) Combater o problema das situações muito perigosas de trânsito existentes dentro das nossas povoações. A circulação de trânsito efectuada, pela EN.118, quer dentro de Benavente e de Samora Correia, quer junto da IDAL são exemplos dolorosos dessa pe-rigosidade. Em qualquer um destes pontos, os acidentes, que em muitos casos têm en-volvido mortes, têm-se verifi cado ao longo dos anos com uma persistência assustadora.Alguma coisa terá que ser feita. Não podemos conti nuar a assisti r a este drama impá-vidos e serenos. A implementação de rotundas afi gura-se-nos, desde sempre, como a melhor solução, mas outras podem ser equacionadas, nomeadamente a construção das, em tempos já anunciadas, circulares à vila de Benavente e à cidade de Samora Correia. Seja como for, de uma ou de outra forma, a situação tem que ser resolvida. Tratando-se de um caso que envolve, sobretudo, outras enti dades de âmbito nacio-nal, comprometemo-nos a encetar um processo reivindicati vo que só terminará quan-do o problema esti ver solucionado.

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Há, no entanto, outras situações carentes de respostas e cuja resolução cumpre por inteiro ao Município e que nós não enjeitaremos. É o caso, por exemplo, das entradas na Barrosa, a parti r da EM.515 ou dos acessos às Areias, em Benavente, cujo aumento da dimensão habitacional não foi acompanhado pela necessária adequação nas con-dições de acesso. Preocupa-nos também a necessidade de regular de forma global e efi caz o trânsito e o estacionamento automóvel em cada uma das nossas freguesias. Para o efeito pro-moveremos um estudo técnico avalizado.

7) No tocante ao ambiente, faremos um esforço no senti do de promover a sua pro-tecção, através, nomeadamente, da uti lização das energias renováveis nos edifí cios e outros equipamentos municipais. Nesse senti do promeveremos a renovação do par-que automóvel municipal, adquirindo viaturas movidas a combustí veis mais amigos do ambiente.Ainda neste âmbito não esqueceremos a melhoria nos processos de recolha de lixo domésti co através, quer da adopção de novos equipamentos (ilhas ecológicas), quer da sensibilização da população para a sua correcta uti lização.

8) Eliminaremos todas as barreiras arquitectónicas em todos os edifí cios municipais, de acordo com a legislação em vigor.

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Economia e empregoNão vale a pena acenar aos eleitores com soluções mágicas. Vivemos numa economia de mercado, onde a iniciati va privada tem, em abono da liberdade e da responsabi-lidade de cada mulher e de cada homem, um papel insubsti tuível. Cabe aos poderes públicos proporcionar aos vários agentes o estí mulo e as condições necessárias para a realização dos seus empreendimentos. Não pode haver equívocos. As medidas de solidariedade, legíti mas e necessárias, não se podem transformar em expedientes de privilégios. O emprego público não chega para todos. O emprego público inúti l apenas benefi cia, numa perspecti va de curto prazo, os que dele usufruem. Porque, em rigor, a longo prazo empobrece-nos a todos.É pois, perante esta evidência que apresentamos um conjunto de medidas que consi-deramos úteis para o desenvolvimento económico do conselho. Apoio ao empreendorismoEntendemos necessário o apoio à criação e desenvolvimento de micro-empresas, apostando, nomeadamente, numa estratégia, a implementar em conjunto com os empreendedores locais, de exploração das vantagens associadas à proximidade exis-tente entre estas e os consumidores locais;O estí mulo à fi xação de empresas no concelho pode assumir várias formas. Para além da promoção das marcas existentes no concelho, ao município cabe, a nosso ver, pro-mover a disponibilização de terrenos, para instalação de unidades empresarias, a pre-ços controlados, estabelecer adequadas políti cas fi scais de competência municipal, bem como proporcionar o acesso a infra-estruturas tecnológicas. Por outro lado, sen-do as condições de mobilidade outro factor importante na captação de investi mento, daremos toda a atenção à rede viária municipal, bem como às ligações com o exterior. Neste capítulo preocupa-nos, sobremaneira, os preços prati cados na ponte da Lezíria. Tudo faremos junto das autoridades competentes para que os preços sejam reduzidos ou, pelo menos, à semelhança do que se passa na ponte Vasco da Gama, o pagamento seja devido apenas num dos senti dos.

Revitalização das feiras e mercados diários e mensaisTendo em conta a importância das feiras e dos mercados na economia, e sobretudo, na cultura das nossas gentes, encetaremos um processo de revitalização destes espaços.Actualmente, fruto do efeito provocado pelo fenómeno das grandes superfí cies co-merciais, assiste-se a uma degradação da acti vidade dos mercados diários. As feiras anuais, quer a de Benavente, quer a de Samora Correia, perderam, especial-mente ao longo das duas últi mas décadas, toda sua pujança na prossecução das fi na-lidades para que foram criadas – as trocas comerciais de produtos oriundos das mais

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diversas acti vidades económicas. A diversão consti tui nos dias de hoje, na verdade, a única acti vidade das feiras. Ora, o facto de nunca se ter assumido, nos seus pressu-postos, esta realidade, conti nuando a conferir carácter acessório aos diverti mentos, sem a presença de qualquer outra acti vidade, supostamente principal, contribuiu de-cisivamente, em nossa opinião, para que a realidade das feiras do nosso concelho se apresente hoje como manifestações absolutamente irrelevantes, quer do ponto de vista económico, quer do ponto de vista cultural e recreati vo.Pela sua competi ti vidade, ao nível dos preços, e benefi ciando de uma tradição mui-to arreigada na nossa população, os mercados mensais não só têm vindo a resisti r às novas formas de comercialização alternati vas, determinadas pela actual realidade sociológica, como, até, se encontram num processo de reforço da sua posição. Esbar-ram, no entanto, no nosso concelho, com a falta de estruturas que não aproveitam quer aos vendedores, quer aos compradores e prejudicam seriamente a qualidade de vida dos transeuntes que, para além de terem que suportar paisagens desagradáveis, proporcionadas pelo caos instalado nesses espaços, ainda se vêem, sobretudo em Benavente, atulhados no trânsito em resultado da instalação de postos de venda, por falta de alternati va, na via pública.Acreditamos que através da criação de sinergias, será possível alterar este estado de coi-sas, pelo que asseguramos o nosso empenho na implementação das seguintes medidas:1) Criação de um espaço único, em cada uma das maiores freguesias do concelho, Be-navente e Samora Coreia, de dimensão e qualidade adequadas à realização quer dos mercados diários, quer dos mercados mensais, quer ainda das feiras anuais;2) Promoção de acti vidades culturais e recreati vas nos dias dos mercados mensais. Dessa forma, pensamos, potenciaremos a afl uência de público, quer para a acti vidade principal dos mercados, quer para as próprias acti vidades culturais que de outra for-ma não lograrão assistências minimamente signifi cati vas;3) Privilegiar, relati vamente aos forasteiros, o acesso dos comerciantes locais aos mercados, sempre que o entendam fazer, repondo, com isso, alguma justi ça devida a estes, em razão da sua maior contribuição para o erário municipal e para o em-prego local.4) Transformar as actuais feiras generalistas do concelho, em feiras temáti cas de ra-zoável expressão.

Incenti vo ao emprego de qualidade e de integraçãoReconhecimento público do mérito das empresas que mais e melhor emprego criam no concelho e para residentes no concelho, promovendo a integração efecti va dos cidadãos portadores de defi ciência no mercado de trabalho.

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SaúdeÀ semelhança da generalidade do país, as condições de assistência na saúde são, no concelho de Benavente, muito limitadas. Os que não têm possibilidades de usufruir da oferta privada estão reféns de um Sistema Nacional de Saúde que, como todos sabe-mos, está, muito longe de responder sati sfatoriamente às necessidades dos cidadãos.As lacunas deste sistema público de saúde, traduzidas, no nosso concelho, pela falta de médicos nos centros de Saúde e suas extensões, devem-se, pensamos, muito mais à inefi ciência na aplicação dos recursos existentes do que à falta deles. A tradicional falta de organização e a adopção, ao longo de muitos anos, de medidas populistas (as tais que à primeira vista parecem muito boas para a população, mas que no longo pra-zo se revelam devastadoras) são, em nosso entendimento, as principais responsáveis pela débil assistência na saúde dispensada aos portugueses.Aos municípios, não lhes cabendo especiais competências nesta matéria, cumpre questi onar as insti tuições responsáveis e cooperar com elas na resolução deste pro-blema através, quer do concurso de ideias, quer de acções concretas. É esse o nosso compromisso neste domínio se nos for confi ada a gestão do município.

SegurançaFace à ausência de competências específi cas nesta matéria, o Município deve estabe-lecer relações de proximidade e cooperação com as autoridades no senti do de identi -fi car e prevenir as situações potencialmente perigosas do ponto de vista da segurança das pessoas. Porque a salvaguarda da vida, integridade fí sica e da propriedade dos nossos cidadãos é prioritária, estudaremos, neste âmbito, a viabilidade de criação de uma Polícia Municipal.

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1 – ANA ISABEL OLIVEIRA REIS CASQUINHA, 38 anos, Advogada;2 – JOÃO AUGUSTO FERREIRA DE SOUSA, 50 anos, Técnico Superior Municipal;3 – JOÃO PAULO RODRIGUES DE OLIVEIRA, 42 anos, Técnico Oficial de Contas;4 – MARIANA AGOSTINHO TOMÁS, 43 anos, Técnica de Apoio Social Domiciliário;5 – JORGE HUMBERTO MADEIRA PEREIRA, 39 anos, Técnico Comercial;6 – JOSÉ PEDRO CASADO FERREIRA, 32 anos, Programador Informático;7 – NÁDIA FILIPA BICHO SERRA, 23 anos, Engenheira Civil;

1 – JOAQUIM MANUEL LOURO CABEÇA, 49 anos, Director de Serviço;2 – BERNARDO ANTÓNIO PALHETA SERRA, 50 anos, Responsável da Área Serviço ao Cliente CTT;3 – VÂNIA SOFIA SEMEANO CASTANHEIRO, 24 anos, Advogada Estagiária;4 – JOÃO CARLOS SOVELAS GATINHO, 43 anos, Bancário;5 – JOSÉ MANUEL GONÇALVES DA RAQUEL, 43 anos, Engenheiro Civil;6 – CATARINA DA LUZ RODRIGUES DE OLIVEIRA, 33 anos, Farmacêutica;7 – DAVID JÚLIO ROSENDO GUERRA, 50 anos, Bancário;8 – TIAGO ANDRÉ OLIVEIRA REIS, 20 anos, Estudante Universitário;9 – ANA MARGARIDA SOUSA PERNES PEREIRA, 33 anos, Escriturária;10 – JOSÉ SEMEANO DA SILVA, 59 anos, Técnico Oficial de Contas;11 - HUGO MIGUEL HENRIQUES ROCHA, 27 anos, Engenheiro Civil;12 – MARIA MANUELA MOREIRA FONSECA LOPES AUGUSTO, 45 anos, Assistente Técnica;13 – MÁRIO BONITO MARQUES CASQUINHA, Empresário;14 - DAVID BRANCO FERNANDES, 26 anos, Gestor de Tráfego;15 – TELMA CRISTINA DA COSTA LOUREIRO CONDEIXA, 31 anos, Assistente Técnica Municipal;16 – BRUNO MIGUEL SEABRA DIAS, Operário Fabril;17 – ANTÓNIO MANUEL CARDOSO DOS REIS, 72 anos, Aposentado;18 – DORA CRISTINA FERREIRA DOS SANTOS, 32 anos, Administrativa;19 – NUNO MIGUEL GONÇALVES BATALHA, 33 anos, Empresário;20 – ANTÓNIO ALEXANDRINO CARTAXO NUNES, 46 anos, Técnico Comercial;21 – VÂNIA CARDOSO DA SILVA RODRIGUES, 31 anos, Gestora de Qualidade;

1 – ANA ISABEL OLIVEIRA REIS CASQUINHA, 38 anos, Advogada;2 – JOÃO AUGUSTO FERREIRA DE SOUSA, 50 anos, Técnico Superior Municipal;3 – JOÃO PAULO RODRIGUES DE OLIVEIRA, 42 anos, Técnico Oficial de Contas;4 – MARIANA AGOSTINHO TOMÁS, 43 anos, Técnica de Apoio Social Domiciliário;5 – JORGE HUMBERTO MADEIRA PEREIRA, 39 anos, Técnico Comercial;6 – JOSÉ PEDRO CASADO FERREIRA, 32 anos, Programador Informático;7 – NÁDIA FILIPA BICHO SERRA, 23 anos, Engenheira Civil;

1 – FÁBIO MIGUEL DA CUNHA NEVES PALHAS, 26 anos, Advogado;2 – JOSÉ ANTÓNIO SOUSA RESSONHA SANTOS, 41 anos, Técnico Oficial de Contas;3 – PAULA CRISTINA DA GRAÇA MARTINS ALEXANDRE, 38 anos, Professora Ensino Secundário;

CANDIDATOS EFECTIVOS

CANDIDATOS EFECTIVOS

CANDIDATOS SUPLENTES

CANDIDATOS SUPLENTES

LISTA À CÂMARA MUNICIPAL DE BENAVENTE

LISTA À ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE BENAVENTE

1- JOÃO CARLOS DO CARMO CARVALHO, 34 anos, Empresário;2- VITOR MANUEL GONÇALVES MOISES,37 anos, Pedreiro;3- HELENA CRISTINA SANTOS OLIVEIRA DIAS, 33 anos, Escriturária;4- MARIA DA CONCEIÇÃO FAUSTA PEGADO CABRITA DE PINTO QUINTAS, 72 anos, Professora Universitária;5- FERNANDO GABRIEL MARQUES CASQUINHA, 34 anos, Merchandiser;6- ANA OLIVEIRA DE ALMEIDA REIS, 62 anos, Doméstica;7- MARIA DOS ANJOS DOS SANTOS ROUXINOL, 38 anos, Cabeleireira;8- ANTÓNIO JOSÉ SANTOS NARCISO, 42 anos, Motorista;9- ALEXANDRA DE OLIVEIRA CARDOSO, 31 anos, Doméstica;10- VITOR PINTO QUINTAS, 77 anos, Economista11- MÁRIO DA COSTA REIS, 70 anos, Reformado

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