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Antes de 1959, Cuba era um país capitalista que vivia sob grande influência dos Estados Unidos, tanto econômica como politicamente. Tinha grande desigualdade social, com grande parte da população na pobreza. Fidel Castro, jovem advogado na época, opositor do governo de Fulgêncio Batista, tinha princípios socialistas, e planejava derrubar o governo e acabar com a corrupção e com a dependência norte-americana. Conseguiu organizar um grupo de guerrilheiros, denominado Exército Rebelde, enquanto estava exilado no México. Ocorreram, diversos e intensos combates contra o governo, e vários guerrilheiros morreram ou foram presos. Mesmo assim, Fidel Castro e Ernesto Che Guevara não desistiram, mesmo em pequeno número. Começaram a utilizar de transmissões de rádio para divulgar as idéias revolucionárias e conseguir o apoio populacional. Como a insatisfação da população era grande, rapidamente as ideias revolucionárias conseguiram o apoio da população, e muitos cubanos aderiram o movimento e entraram na guerrilha, aumentando o número de combatentes e conquistando vitórias em várias cidades. O exército do governo que registrava muitas baixas sentiu o fortalecimento da guerrilha. No primeiro dia de janeiro de 1959, Fidel Castro e os revolucionários tomaram o poder em Cuba. Fulgêncio Batista e muitos integrantes do governo fugiram da ilha. O governo de Fidel Castro tomou várias medidas:nacionalização de bancos e empresas, reforma agrária, expropriação de grandes propriedades e reformas nos sistemas de educação e saúde, dominando o cenário político na ilha, não dando espaço para qualquer oposição. Como Cuba tornou-se um país socialista, ganhou o apoio da URSS. Porém a queda do Muro de Berlim representou um duro golpe para a economia cubana, já que toda a ajuda financeira desapareceu. Mesmo assim os ideais revolucionários fazem parte de Cuba até hoje, sendo

Revolução cubana

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Page 1: Revolução cubana

Antes de 1959, Cuba era um país capitalista que vivia sob grande influência dos Estados Unidos, tanto econômica como politicamente. Tinha grande desigualdade social, com grande parte da população na pobreza.Fidel Castro, jovem advogado na época, opositor do governo de Fulgêncio Batista, tinha princípios socialistas, e planejava derrubar o governo e acabar com a corrupção e com a dependência norte-americana. Conseguiu organizar um grupo de guerrilheiros, denominado Exército Rebelde, enquanto estava exilado no México.

Ocorreram, diversos e intensos combates contra o governo, e vários guerrilheiros morreram ou foram presos. Mesmo assim, Fidel Castro e Ernesto Che Guevara não desistiram, mesmo em pequeno número. Começaram a utilizar de transmissões de rádio para divulgar as idéias revolucionárias e conseguir o apoio populacional.

Como a insatisfação da população era grande, rapidamente as ideias revolucionárias conseguiram o apoio da população, e muitos cubanos aderiram o movimento e entraram na guerrilha, aumentando o número de combatentes e conquistando vitórias em várias cidades. O exército do governo que registrava muitas baixas sentiu o fortalecimento da guerrilha.

No primeiro dia de janeiro de 1959, Fidel Castro e os revolucionários tomaram o poder em Cuba. Fulgêncio Batista e muitos integrantes do governo fugiram da ilha.

O governo de Fidel Castro tomou várias medidas:nacionalização de bancos e empresas, reforma agrária, expropriação de grandes propriedades e reformas nos sistemas de educação e saúde, dominando o cenário político na ilha, não dando espaço para qualquer oposição.

Como Cuba tornou-se um país socialista, ganhou o apoio da URSS. Porém a queda do Muro de Berlim representou um duro golpe para a economia cubana, já que toda a ajuda financeira desapareceu. Mesmo assim os ideais revolucionários fazem parte de Cuba até hoje, sendo considerado o único país que mantém o socialismo plenamente vivo.