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REVOLUÇÃO FRANCESA “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”

Revolução Francesa

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REVOLUÇÃO FRANCESA

“Liberdade, Igualdade, Fraternidade”

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A Revolução Francesa influenciou toda a história da Europa e da América na passagem do século XVIII para o XIX. Inspirada pelas ideias iluministas, o levantamento do lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" ecoou em todo mundo, pondo abaixo regimes absolutistas e ascendendo os valores burgueses.

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A Insatisfação Social

No final do século XVIII, a situação econômica e social da França era gravíssima. De cada 100 franceses, 85 eram camponeses que, em geral, trabalhavam em propriedades latifundiárias, ou feudos, de um nobre ou de uma ordem religiosa Católica. Estavam submetidos a terríveis obrigações feudais. Tinham, por exemplo, de entregar uma parte da colheita ou então trabalhar vários dias de graça para o proprietário da terra. Também pagavam um dízimo obrigatório à Igreja.

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Nas cidades a situação não era muito diferente da de quem vivia nas áreas rurais. A população urbana, composta por artesãos, assalariados e pequenos negociantes formavam um grupo social denominado sans-culottes, assim chamados por não vestirem o culotte, calções até os joelhos, roupa dos mais abastados. Que também arcavam com pesadíssimos impostos e com um custo de vida cada vez mais elevado.

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Sans-Culottes

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Os preços dos produtos sofriam reajustes constantemente e isso pesava na renda dos trabalhadores em geral – urbanos e rurais.

A maioria dos burgueses, por sua vez, também não estava satisfeita. Pagavam ao governo impostos tão altos que dispunham de pouco capital para investir.

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Já as elites, compostas por um alto clero, uma alta nobreza e, claro, a Família Real: Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta, filhos e demais parentes viviam em palácios luxuosos, não pagavam impostos, promoviam banquetes às custas do dinheiro público. Em suma: viviam luxuosamente face a situação de miséria e pobreza da maioria da população.

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A Crise do Antigo Regime

Nos dois últimos anos que antecederam o início da revolução, péssimas colheitas e uma seca agravaram a miséria nos campos.

A queda na produção provocou o aumento dos preços dos alimentos. Nas cidades, a comida era escassa e muito cara. Na véspera da revolução, 88% do salário de um sans-culotte era destinado a compra do pão, o alimento básico dos franceses.

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Tais dificuldades levaram os sans-culottes e os camponeses a atos de violência que marcaram os rumos de uma revolução que levaria a mudanças tão radicais como o povo nunca havia experimentado.

Para complicar, o Estado francês estava a beira da falência, devido a excessivos gastos com a manutenção do exército, a construção de palácios e concessão de privilégios às famílias nobres. Num certo momento, as dívidas do governo ficaram maiores que a arrecadação de impostos.

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Alguns ministros examinaram as contas do governo e sugeriram ao rei Luís XVI que os nobres passassem a pagar impostos. Com isso, a nobreza se rebelou. Ela não aceitava perder os privilégios feudais.

Preocupado, o rei Luís XVI resolveu consultar a sociedade francesa. Convocou, no dia 5 de maio de 1789, a Assembleia dos Estados Gerais.

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Os Estados Gerais

Oficialmente, a sociedade francesa estava dividida em três Estados (também chamados de estamentos ou ordens).

O Primeiro Estado era formado pelo alto clero;

O Segundo Estado pela alta nobreza e;O Terceiro Estado, pelos burgueses, a

pequena burguesia, camponeses, sans-culottes e até humildes padres da paróquia. Representavam a maioria da população, pois continha um número maior de representantes.

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A Assembleia dos Estados Gerais

Em maio de 1789, depois de 175 anos que não se reuniam, foi aberta a Assembleia dos Estados Gerais. Ela reunia perto de 900 deputados, que eram os representantes dos três Estados.

Os deputados do Terceiro Estado foram indicados por uma eleição que favorecia os abastados. Nenhum camponês ou artesão estava presente.

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Os Estados Gerais reunidos em 1789

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Logo nas primeiras reuniões da Assembleia ficou claro que a nobreza era intransigente. Não queria saber de pagar impostos nem de perder seus privilégios. Os nobres chegaram ao absurdo de propor que o Terceiro Estado pagasse mais impostos.

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A Revolução!

Cada Estado tinha direito a um só voto. Resultado: pelo sistema de votação vigente, os dois Estados permaneceram isentos da obrigação do pagamento de impostos, já que totalizou dois votos contra um. Esse modelo de votação gerou revolta por parte dos deputados do Terceiro Estado que reagiram prontamente, exigindo a qualquer custo que as reuniões fossem conjuntas e não separadamente por Estados.

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Diante da negação, o Terceiro Estado proclama-se em Assembleia Geral Nacional. O Rei, desesperado diante do atrevimento dos representantes populares, manda fechar a sala de reuniões. Mas o Terceiro Estado não se deu por vencido e seus deputados se dirigiram para um salão que a nobreza utilizava para jogos.

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Lá mesmo fizeram uma reunião, onde ficou estabelecido que permaneceriam reunidos até que a França tivesse uma Constituição. Os deputados que fundaram a Assembléia Nacional juraram igualdade jurídica e direitos políticos para todos os homens comuns.

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No regime absolutista, não existe nenhuma Constituição. Portanto, a criação de uma Constituição significava a destruição do regime absolutista. Ou seja, era a própria revolução acontecendo!

Na França, a revolução começou de modo bem tranquilo. Os deputados propunham fazer uma Constituição que seria obedecida por todos e, assim, sem tumultos, a nova ordem seria implantada.

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O problema é que nem o rei absolutista nem os nobres estavam dispostos a perder seus privilégios. Então, eles reagiram com violência. E a violência atraiu mais violência. A fase pacífica da revolução tinha terminado.

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Franceses Reagem com Violência

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A Queda da Bastilha

O rei ordenou que os soldados dissolvessem a Assembleia Nacional. No entanto, um corajoso deputado chamado Mirabeau desceu as escadarias, aproximou-se do rei e respondeu: “Estamos aqui pela vontade da nação francesa e só seremos desalojados pela força das armas”.

Enquanto esses episódios aconteciam, as ruas de Paris ferviam. O povo invadiu os arsenais e confiscou mais de 30 mil fuzis e espadas.

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Em 14 de julho de 1789, centenas de parisienses marcharam e tomaram a Bastilha, a prisão política da época, símbolo do absolutismo, num movimento nunca visto. A Queda da Bastilha repercutiu em todo o país. Alguns nobres fugiram do país; o rei, atemorizado, retirou as tropas que cercavam Paris.

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Queda da Bastilha

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A Queda do Antigo Regime

Não eram apenas os sans-culottes de Paris que se rebelavam. No interior, os camponeses, percebendo a fraqueza da nobreza, invadiram os castelos, queimaram os registros e documentos que registravam suas dívidas feudais e tomaram pedaços de terras, executando famílias inteiras de nobres numa espécie de vingança, de uma raiva acumulada durante séculos.

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Assustados com a revolta camponesa, numa única noite, os deputados da Assembleia Nacional decretaram o fim de todos os privilégios feudais. Essa foi a chamada Noite do Grande Medo. Agora os camponeses não deviam mais nada a Igreja nem ao rei.

Em 26 de setembro, a Assembleia aprovou a célebre Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Esse documento baseava-se nas ideias iluministas. Para os revolucionários, só haveria justiça se esses direitos fossem garantidos.

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Em setembro de 1791, a Constituição estava pronta. Ela tomava por base a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Estabeleceu a igualdade civil a todos os franceses perante a lei e a separação dos três poderes: o poder Executivo continuava com o rei, mas o poder Legislativo seria exercida por uma assembleia de deputados. Mas permaneciam as restrições ao voto: apenas homens que pagavam altos impostos e possuíam idade superior a 25 anos.

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1ª Fase da Revolução Francesa: A Assembleia Nacional Constituinte

(1789-1792)Nesta fase, fundou-se uma Monarquia

Parlamentarista, ou Constitucional. Um dos atos mais importantes da Assembleia foi o confisco dos bens do clero francês, que seriam usados como uma espécie de base para superar a crise financeira. Parte do clero reage e começa a se organizar, e como resposta a Assembleia decreta a Constituição Civil do Clero; isto é, o clero passa a ser funcionário do Estado, e qualquer gesto de rebeldia levaria a prisão.

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A situação estava muito confusa. A Assembleia não conseguia manter a disciplina e controlar o caos econômico. O Rei entra em contato com os emigrados no exterior (principalmente na Prússia e na Áustria) e começam a conspirar para invadir a França, derrubar o governo revolucionário e restaurar o absolutismo.

Para organizar a contra-revolução, o monarca foge da França para a Prússia, mas no caminho é reconhecido por camponeses, é preso e enviado à Paris.

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A Convenção

A França tinha se tornado uma república. Agora quem governava era uma assembleia chamada Convenção, eleita com sufrágio universal masculino (direito de voto a todos os cidadãos do sexo masculino com mais de 21 anos).

Havia basicamente três partidos na Convenção: a Gironda, a Planície e a Montanha.

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No recinto da Assembléia, sentava-se à esquerda o partido liderado por Robespierre, que se aproximava do povo:

Eram os Jacobinos ou Montanheses (assim chamados por se sentarem nas partes mais altas da Assembléia);

Ao lado, um pequeno grupo ligado aos Jacobinos, chamados Cordeliers, onde apareceram nomes como Marat, Danton, Hebert e outros;

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No centro, sentavam-se os constitucionalistas, defensores da alta burguesia e a nobreza liberal, grupo que posteriormente ficaria conhecido pelo nome de Planície;

À direita, ficava um grupo que mais tarde ficaria conhecido como Girondinos, defensores dos interesses da burguesia francesa e que temiam a radicalização da revolução;

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Na extrema direita, encontram-se alguns remanescentes da aristocracia que ainda não emigrara, conhecidos por aristocratas, que pretendiam a restauração do poder absoluto.

Esta fase terminou com a radicalização do movimento revolucionário depois que Robespierre e seus seguidores agiram incitando à população a pegarem em armas e lutarem contra a Assembleia e as forças conservadoras.

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2ª Fase da Revolução Francesa: A Convenção Nacional (1792-1795)

Foi a fase considerada mais radical do movimento revolucionário porque foi a etapa em que os Jacobinos, liderados por Robespierre, assumiram o comando da revolução. Portanto, foi a etapa mais popular do movimento já que os Jacobinos eram representantes políticos das classes populares.

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Porém, antes da queda da Monarquia Parlamentar, a burguesia chegou a proclamar uma República – a República Girondina em setembro de 1792. A república foi proclamada como um mecanismo de assegurar a burguesia seus interesses, projetos, no poder político do Estado. Como as tensões estavam exaltadas, a alta burguesia francesa decidiu tirar todo o poder político do rei Luis XVI e transferi-lo para si .

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Desta forma caía a Monarquia na França. Em 1792, a Assembleia Legislativa aprovou uma declaração de guerra contra a Áustria. Enquanto para a burguesia a guerra seria breve e vitoriosa, para o rei e a aristocracia seria a esperança de retorno ao velho regime.

Palavras de Luís XVI: "Em lugar de uma guerra civil, esta será uma guerra política." Portanto, o rei e a aristocracia não vacilaram em trair a França revolucionária.

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Luís XVI e Maria Antonieta foram presos, acusados de traição ao país por colaborarem com os invasores. O povo, chamado a defender a revolução, saiu às ruas e massacrou muitos partidários do Antigo Regime. Sob o comando de Danton, Robespierre e Marat, foram distribuídas armas ao povo e foi organizada a Comuna Insurrecional de Paris. As palavras de Danton ressoaram de forma marcante nos corações dos revolucionários. Disse ele: "Para vencer os inimigos, necessitamos de audácia, cada vez mais audácia, e então a França estará salva".

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Em  21 de janeiro do ano seguinte, 1793, Luis XVI foi condenado e guilhotinado na “Praça da Revolução” – atual Praça da Concórdia situada em Paris – uma vez que os Jacobinos já haviam assumido a liderança do movimento revolucionário. A rainha Maria Antonieta, foi decapitada no mesmo ano só que em setembro.

A Execução do Tirano

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Execução de Rei Luís XVI

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Execução da Rainha Maria Antonieta

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O Poder Jacobino

A República Girondina caiu e os Jacobinos assumiram a direção política do Estado proclamando uma nova República: a República Jacobina e com ela uma nova Constituição: a Constituição de 1793.

Na Constituição Jacobina continham princípios que satisfazia a população porque garantia-lhe direitos e poder de decisão.

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Vejamos os mais importantes pontos da nova Constituição:• Lei do Máximo – estabeleceu um teto máximo para preços e salários.

• Venda de bens públicos e dos emigrados para recompor as finanças públicas.

• Reforma Agrária – confesso de terras da nobreza emigrada e da Igreja Católica, que foram divididas em lotes menores e vendida a preços baixos para os camponeses pobres que puderam pagar num prazo de até 10 anos.

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• Extinção da Escravidão Negra nas Colônias Francesas – que acabou por motivar a Revolução Haitiana em 1794 e que durou até 1804 quando no Haiti aboliu-se a escravidão.

• Criação do Tribunal Revolucionário, que julgava os opositores da Revolução e geralmente os condenavam à Guilhotina.

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Ressalta-se que para que os Jacobinos pudessem alcançar o poder político do Estado e assolá-lo, teve que contar com um apoio fundamental: os sans-culottes. Os sans-culottes eram agora indivíduos populares que podiam ser identificados pelo frígio, ou barrete, vermelho que usavam sobre suas cabeças, como sinal da liberdade conquistada pela Revolução Francesa.

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Barrete Frígio Vermelho

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A Revolução Congelada

Os sans-culottes acabaram por se transformar em uma força motora da revolução. Isto é, como era formado por uma massa de indivíduos, graças as ações violentas dos mesmos que os Jacobinos, ligados a eles, chegaram ao poder.

Porém, mesmo com o apoio dos sans-culottes, estando na direção política do Estado e realizando determinadas reformas políticas e sociais significativas, os Jacobinos não duraram muito no poder devido ao que implantaram durante sua República – a Era do Terror.

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Robespierre, líder supremo dos Jacobinos, decidiu implantar a Era do Terror – que significava que era necessário agir de modo ditatorial para alcançar um governo democrático e assegurar as conquistas instituídas pelas reformas que se realizavam. Para tais fins, teve que impor o poder do Estado sobre a população e condenar todos os que eram considerados suspeitos de traição à guilhotina.

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Até mesmo líderes Jacobinos próximos a Robespierre, como Danton por exemplo, foram guilhotinados. O excesso de terror fez com que os Girondinos articulassem um Golpe de Estado – o golpe “9 do Termidor” – e derrubassem  com a República Jacobina, guilhotinando inclusive Robespierre. Marat estava tratando uma doença de pele uma jovem inimiga dos jacobinos o apunhalou. Iniciava-se a terceira fase revolucionária.

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O Fim de Marat

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3ª Fase da Revolução Francesa: o Diretório (1795-1799) /

A Era Napoleônica (1799-1815)

De volta ao poder, a burguesia girondina buscou retomar o controle do processo. O novo governo republicano, denominado Diretório, autoritário e fundamentado numa aliança com o exército, perseguiu os jacobinos, acabou com os clubes políticos, congelou os preços, pôs fim aos julgamentos sumários e esmagou os levantes monarquistas e dos sans-culottes parisienses.

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Foi o responsável por elaborar a nova Constituição, que manteria a burguesia livre de duas grandes ameaças: a República Democrática Jacobina e o Antigo Regime.

O Poder Executivo foi concedito ao Diretório, e uma comissão formada por cinco diretores eleitos por cinco anos. Apesar disso, em 1796 a burguesia enfrentou a reação dos Jacobinos e radicais igualitaristas.

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A revolta foi esmagada pelo Diretório, que decretou pena de morte a todos os participantes da conspiração. O governo não era respeitado pelas outras camadas sociais. Os burgueses mais lúcidos e influentes perceberam que com o Diretório não teriam condição de resistir aos inimigos externos e internos e manter o poder. Eles acreditavam na necessidade de uma ditadura militar, uma espada salvadora, para manter a ordem, a paz, o poder e os lucros.

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A figura que sobressai no fim do período é a de Napoleão Bonaparte. Ele era o general francês mais popular e famoso da época. Quando estourou a revolução, era apenas um simples tenente e, como os oficiais oriundos da nobreza abandonaram o exército revolucionário ou dele foram demitidos, fez uma carreira rápida. Aos 24 anos já era general de brigada.

Napoleão Bonaparte

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Após um breve período de entusiasmo pelos Jacobinos, chegando até mesmo a ser amigo dos familiares de Robespierre, afastou-se deles quando estavam sendo depostos. Lutou na Revolução contra os países absolutistas que invadiram a França e foi responsável pelo sufocamento do golpe de 1795.

Enviado ao Egito para tentar interferir nos negócios do império inglês, o exército de Napoleão foi cercado pela marinha britânica nesse país, então sobre tutela inglesa.

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Napoleão abandonou seus soldados e, com alguns generais fiéis, retornou à França, onde, com apoio de dois diretores e de toda a grande burguesia, suprimiu o Diretório e instaurou o Consulado, dando início ao período napoleônico com o golpe de Estado conhecido por 18 Brumário.

Golpe do 18 Brumário

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Durante seu governo Napoleão não só estendeu com as fronteiras francesas por meio de guerras, como realizou diversas reformas políticas e sociais, sempre em nome dos interesses burgueses, instituindo o código civil, reformando o sistema educacional e adotando o estilo artístico neo-clássico como modelo arquitetônico que servia de veículo de propaganda para as dimensões de seu poder político e para a alta burguesia em seu estilo de vida.

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Com o golpe Napoleão foi adquirindo poderes políticos  até que em 6 de maio de 1804 foi consagrado Imperador com o título de Napoleão Bonaparte I governando até 1814, quando caiu do poder e foi exilado.

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Napoleão Bonaparte

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Obrigado pela atenção!

Ana CláudiaAna Caroline

Gabriel Augusto

Larissa CortezLayla GuedesLuiz Felipe R.

Marcos WillianMatheus FellipeNatália Campos