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Breve apresentação sobre Saneamento Básico no Brasil e no Paraná. Lei Nacional de saneamento Básico.
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Desenvolvimento Urbano
Antes da Constituição Federal de 88Falta de planejamento urbano: cidades brasileiras suscetíveis a graves problemas sociais, ambientais e de saúde.
Após Constituição Federal de 88Responsabilidade do Poder Público no planejamento e na implementação de políticas públicas.
Art. 196 – A Saúde é direito de todos e dever do Estado. Art. 225 – Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
Competência da União: Planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento social;
Estatuto das Cidades (Lei 10.257/01); Política Nacional de Saneamento Básico (Lei 11.445/07); Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10).
Competência dos Municípios: Planejamento e planos urbanísticos;
Plano diretor (Ordenamento territorial). Políticas públicas (função social das cidades).
Plano Municipal de Saneamento Básico; Plano Municipal de Resíduos Sólidos (PGIRS).
Políticas públicas urbanas
Política Nacional de Saneamento Básico
Diretrizes e princípios (art. 1° e 2°): Abastecimento de água; Esgotamento sanitário; Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos; Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas; Universalização: 100% da população atendida em 2033.
Plano municipal: obrigação de todos os municípios brasileiros. Prazo para a elaboração: dezembro de 2013; Requisito para obtenção de recursos federais; Conteúdo mínimo (art. 19 da Lei); Específico para cada serviço (exceto resíduos sólidos – municípios acima de 20 mil
hab. – Conteúdo da Lei de Resíduos Sólidos).
Lei 11.445/07
Política Nacional de Saneamento Básico
Alocação de recursos públicos federais (art. 50) Respeito às diretrizes da Política; Respeito aos planos municipais; Desempenho do prestador; Eficiência e eficácia dos serviços.
Origem dos recursos: Ministério das Cidades (Municípios acima de 50 mil hab.); Ministério da Saúde - FUNASA – (Municípios abaixo de 50 mil hab.);
Lei 11.445/07
Política Nacional de Resíduos SólidosLei 12.305/10
Princípios, objetivos e instrumentos (art. 6°, 7° e 8°): Ecoeficiência - metas para reduzir, reutilizar e reciclar (3 Rs).
Plano municipal: todos os municípios brasileiros. Prazo de elaboração: agosto de 2012 (indicativo) Conteúdo:
Simplificado (Lei de SB, art. 19): municípios acima de 20 mil hab. Completo (Lei de RS, art. 19):
Municípios abaixo de 20 mil hab. Cidades turísticas; Municípios geradoras de grande impacto ambiental Municípios integrantes de Unidades de Conservação.
Metas: Eliminação dos lixões e construção dos aterros sanitários – Prazo agosto de 2014
(definitivo).
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Alocação de recursos públicos federais (art. 50) Requisito:
Ter elaborado o plano de gestão integrada Preferência aos modelos:
Intermunicipais, mediante opção dos consórcios públicos; Inserção dos planos municipais nos planos microrregionais; Inclusão social de catadores de materiais recicláveis.
Origem: Ministério do Meio Ambiente: capacitação técnica Ministério das Cidades: infraestrutura (aterro sanitário, etc)
Lei 12.305/10
Política Nacional de Resíduos Sólidos e Política Nacional de Saneamento Básico - Considerações finais.
Planos de SB e RS: A falta de planos não sujeita os municípios a sanções legais. São requisitos,
porém, para transferência de recursos da União; Lixões em funcionamento após agosto de 2014: sujeitam os municípios a
multas aplicadas pelo Ministério Público.
Saneamento no Brasil Nas 100 maiores cidades do Brasil, 61,25% do esgoto não recebe tratamento,
ou recebe tratamento inadequado. Isso equivalente a 3,2 bilhões de M³ (3,2 trilhões de litros) de esgoto, 3.500 piscinas olímpicas, despejados diariamente em rios e mares (2011).
60,5% das cidades não fazem qualquer acompanhamento sobre o abastecimento de água, esgotamento sanitário e manejo de águas pluviais urbanas.
67,7% dos municípios não contam com programas de coleta de lixo. Se o Brasil reciclasse todos os resíduos encaminhados aos lixões e aterros,
economizaria cerca de R$ 8 bilhões por ano.
Se os investimentos em saneamento continuarem no mesmo ritmo, apenas em 2053 todos os brasileiros teriam acesso a esse serviço básico.
O Rio Iguaçu, é segundo mais poluído do Brasil, perdendo apenas para o Tiete. 37,9% do estado não possui coleta e tratamento de esgoto; Dos 399 municípios do estado, 356 (89,2%) ainda não conseguiram se adequar a
Lei Nacional do Saneamento que passará a valer a partir de 2014; Das 236 Estações de Tratamento do estado, 110 (46,6%) possuem irregularidades; 52% dos municípios não possuem coleta seletiva de lixo; Em 2011 o total de recursos do Orçamento Geral da União reservados para o
saneamento no Paraná, somaram R$ 24 milhões, dos quais somente R$ 5 milhões foram executados.
Saneamento no Paraná
Vila angélica AraucáriaBairro Palomar