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Governo de Sergipe investe na reformas de escolas em São Cristóvão Pág.14 Estrada principal do povoado Quissamã é asfaltada, iluminada e segura Pág.3 Em 5 anos, o Governo de Sergipe investe em São Cristóvão e melhora a vida da população. São Cristóvão Meu coração bate forte por Boletim informativo das obras e ações do Governo de Sergipe.

São Cristóvão, meu coração bate forte por você

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Boletim Informativo das ações do Governo de Sergipe em São Cristóvão.

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Governo de Sergipe investe na reformas de escolas em São Cristóvão Pág.14

Estrada principal do povoado Quissamã é asfaltada, iluminada e segura Pág.3

Em 5 anos, o Governo de Sergipe investe em São Cristóvãoe melhora a vida da população.

São CristóvãoMeu coração bate forte por

Boletim informativo das obras e ações do Governo de Sergipe.

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Para receber mercadorias em seu estabelecimento comercial,

localizado no povoado Rita Cacete, em São Cristóvão, Gelson Paixão dos Santos, 53, tinha que pagar uma taxa a mais aos fornecedores. “Eles alegavam que a estrada era ruim, cheia de buracos, dani� cava os carros”, relata. De fato era. A Rodovia SE-466 di� cultava a vida dos moradores do povoado em todos os aspectos. Mas isso é coisa do passado.

Desde que o Governo de Sergipe implantou e pavimentou a pista, no trecho que liga a sede do município ao povoado, boa parte do sofrimento daquela comunidade, pelo menos no que diz respeito à locomoção, chegou ao � m. Aliás, não só dos moradores do povoado Rita Cacete, mas de todos que residem nas imediações, a exemplo, dos povoados de Colônia Miranda, Arame, Bom Jardim, Coqueiro, Carmo e o assentamento Florestan Fernandes, cujo acesso se dá pela mesma rodovia.

Para acabar com transtornos e garantir o deslocamento, o tráfego de veículos e a locomoção da população de São Cristóvão que transita por aquela região, o Governo de Sergipe investiu R$ 4.312.769,40. Desde março de 2011, os moradores e visitantes do povoado Rita Cacete usufruem de uma pista asfaltada e devidamente sinalizada, que tem uma extensão de 6 km (com pista de sete metros de largura) e que recebeu o nome do ex-prefeito do município, José Correia Neto, o Zezinho da Everest. Ainda naquela região, o Governo de Sergipe pavimentou com asfalto o trecho do povoado Apicum, na extensão

de 1,3 km, anterior à rodovia Zezinho da Everest.

“Quando chovia, ninguém passava”, a� rma a cabeleireira Ana Cristina Santos, 32, ao relembrar o momento em que tentou prestar socorro a uma vizinha, que morreu dentro do carro do esposo dela. Ela lembra ainda da di� culdade que havia até para uma ambulância adentrar a localidade. “Quando tinha uma mulher parindo no inverno, era um sufoco para o carro trafegar”, continua Ana Cristina.

A necessidade dos moradores de Rita Cacete era mesmo antiga. A dona de casa Rita de Cássia dos Santos, 26, conta que, desde criança, sofria com a falta de transporte. “Era complicado chegar até a cidade. Agora � cou tudo melhor e mais bonito”, comemora.

Buracos, atoleiros, escuridão, perigo. Essas palavras resumem

bem o que era a estrada principal do povoado Quissamã, em São Cristóvão, principalmente no trecho que liga a BR-101 à Escola Agrotécnica Federal de Sergipe. Elas traduzem ainda o sufoco que os alunos e trabalhadores da instituição de ensino, além dos moradores da região, tinham que enfrentar diariamente.

Foi por estar totalmente sem condições de tráfego que o Governo de Sergipe investiu R$ 581.188,72 para recuperar a

via. O trecho, de quase dois quilômetros, recebeu serviços de terraplanagem que envolvem o alargamento da estrada, a escavação, a retirada da camada vegetal, o nivelamento e a pavimentação asfáltica, o que melhorou consideravelmente a rotina de quem precisa trafegar pela região.

Na opinião do vigilante João dos Santos, 65, antes de a obra ser concluída, a estrada do Quissamã era um caos. “Eu cheguei a atolar três vezes. Em todas elas fui rebocado pelo trator”, lembra. Agora a situaçãom mudou totalmente.

Para o estudante Joelmir Alves Matos, 17, o maior ganho de quem precisa utilizar a rodovia foi, sem dúvida, a rapidez do acesso. “Isso evita assaltos e, mesmo que um incidente ocorra, a polícia consegue chegar”, ressalta.

A obra, concluída em julho de 2008, foi feita através do Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária

de Sergipe (DER) e pode ser pontuada como mais um ganho para os são cristovenses.

Infraestrutura

Investimento de mais de R$ 4 milhões acabou com um problema antigo e gerou qualidade de vida para moradores do município

Rodovia pavimentada garante o direito de ir e vir à comunidade de Rita Cacete

Estrada reurbanizada passa a oferecer segurança

SECRETARIA DE ESTADO DA COMUNICAÇÃO

Expediente SecretárioCarlos Cauê

Textos - Jornalista ResponsávelGilmara MouraDRT/SE 1466

Fotogra� asCésar OliveiraDRT/SE 484

ImpressãoTexto Pronto Grá� ca e Editora Ltda

Tiragem15.000 exemplares

Palácio Governador Augusto Franco, Av. Adélia Franco, 3305, Grageru

Governo constrói rodovia que liga sede de São Cristóvão ao povoado Rita Cacete Governo recupera

rodovia de acesso à Escola Agrotécnica

Rita de Cássia está feliz por ver sua comunidade urbanizada

Depoimento

Gelson Paixão dos Santos“Até para a mercadoria chegar até mim era difícil”

Depoimento

João dos Santos

“Para passar era o maior sacrifício”

Estado investiu R$ 581.188,72 e deixou a estrada principal do povoado Quissamã asfaltada, iluminada e segura

Infraestrutura

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Governo leva água a moradores do Cantinho do Céu e do Tijuquinha

Ver água jorrar das torneiras era o sonho dos moradores dos

Loteamentos Cantinho do Céu e Tijuquinha, em São Cristóvão. Não era para menos. As di� culdades geradas pela falta desse líquido são, de fato, incalculáveis. Só o sabe mesmo quem precisava se deslocar por quilômetros para buscar um balde d’água. Para acabar com esse sofrimento, o Governo

Estado investiu R$ 545.621,24 na implantação da rede de distribuição de água

de Sergipe investiu R$ 545.621,24 vindos dos recursos estaduais, na implantação da rede de distribuição de água dos loteamentos, o que trouxe um pouco mais de qualidade de vida àquela comunidade.

“Foi uma riqueza para a gente. Era sofrimento demais”, reconhece o servente de pedreiro João de Deus dos Santos, 50, morador do Cantinho do Céu. As intervenções realizadas também bene� ciaram a dona de casa Mônica Santos Feitosa, 26. “Eu lavava roupa no riacho sujo. Ter água em casa era o meu grande sonho”, testemunha.

Outra moradora bene� ciada foi Lésia

dos Santos, 22, mãe da pequena Vitória. Grávida de sete meses, a dona de casa não se vê mais indo buscar água com um balde na cabeça no riacho. “Não me imagino mais sem água”, diz a moradora do Cantinho do Céu.

Para o pedreiro Fabiano dos Santos, 28, morador da Tijuquinha, as obras infraestruturais lhe trouxeram muita comodidade. “Íamos buscar água de carroça. Fazíamos o maior arrodeio. Era uma luta”, relembra o são cristovense. Agora, todos podem lavar roupa, tomar banho e suprir outras demandas com a água limpa que sai das torneiras. Está aí, mais um sonho dos são cristovenses realizado.

Vitória traduz a alegria de todos os moradores beneficiados

Não só quem mora em São Cristó-vão, mas todas as pessoas que

transitam pela Rodovia João Bebe Água, que liga a capital Aracaju ao município, sabiam da necessidade de duplicação daquela via que, estreita, não suportava mais a demanda de veículos e, por isso, colocava em risco a vida das pessoas.

Na duplicação, que se estende do trecho da ponte do Rio Poxim até o conjunto Eduardo Gomes, o Governo do Estado de Sergipe investiu, por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), através do Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER), mais de R$ 10 milhões.

Esse valor foi su� ciente para tornar a rodovia mais segura para todos. “Antes a possibilidade de acontecer um

acidente era muito grande, porque por aqui passam muitas linhas de ônibus e é muito movimentado”, reconhece a agente de saúde Maria Ferreira dos Santos Neta, 40.

Além de ter minimizado signi� cativa-mente o risco de acidente na região, a obra de infraestrutura rodoviária, que conta com iluminação e paisagismo, proporcionou ainda outros benefícios à população. “A pista � cou clara e isso evi-tou muitos assaltos”, salienta a dona de casa Maria José de Oliveira, 63.

CICLOVIA

Com a duplicação da Rodovia João Bebe Água, foi implantada uma ciclovia que vai desde a Avenida Marechal Rondon, passa em frente à Universidade Federal de Sergipe (UFS), até o canal do conjunto Eduardo Gomes. Essa via garante a segurança de quem utiliza a bicicleta como meio de transporte.

“De onde eu moro, já vi muitas pessoas morrerem de bicicleta. Sempre o carro pegava”, relata Maria Rivanete Souza, 55. O Governo do Estado investiu R$ 350 mil na obra. A ciclovia também estimula o uso da bicicleta como meio de transporte e, aí, o meio ambiente também sai ganhando.

Governo investiu R$ 10 milhões e garantiu a segurança de quem transita pela rodovia

Duplicação da João Bebe Água: antiga necessidade da população

Duplicada, a João Bebe Água está mais segura

Maria Ferreira se sente mais feliz em transitar pela rodovia

Depoimento

Maria José de Oliveira“A pista iluminada afasta bandidos”

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Saúde

Além de ter um patrimônio histórico nacional, a quarta cidade mais

antiga do país também pode se orgulhar do serviço prestado na área da saúde. A Clínica de Saúde da Família Maria José Soares Figueroa, fruto de um

investimento do Governo de Sergipe de R$ 738.160,00 (sendo R$ 652.000,00 destinados à reforma e R$ 86.160,00 aplicados em equipamentos), contribui para isso.

Depois da obra, concluída em setembro de 2010, a unidade passou a oferecer atendimento 24h e teve uma signi� cá-vel melhoria no corpo clínico. Hoje a equipe é composta por 150 pessoas, en-tre médicos (ortopedista, nutricionista, endocrinologista, psicólogos, pediatras, ginecologistas, obstetras e odontólogos), enfermeiros, auxiliares de enfermagem, agentes de saúde e auxiliares adminis-trativos. Esse pessoal é su� ciente pres-tar um atendimento digno os são cris-tovenses.

É tanto que eles reconhecem a impor-tância da Clínica de Saúde da Família Maria José Soares Figueroa. Uma bene� -ciária é a vendedora Rosana Nascimen-to da Cruz, 38, que está constantemente na unidade. Às terças-feiras, um médico e uma enfermeira vão visitar a avó dela, que tem 107 anos, na própria residên-cia. “Os médicos que nos atendem são 100%”, continua a dona de casa.

Depois da ampliação, a Clínica também ganhou novos consultórios médicos e de enfermagem, gabinete odontológico, salas de espera, copa, vestiário feminino e masculino para os pro� ssionais, salas de reunião, de administração, de expurgo e de esterilização, arquivo, banheiros adaptados para portadores de

Investimento do

Governo de Sergipe na

ordem de R$ 700 mil

fez com que unidade

funcionasse 24 horas

Reformada e ampliada, Clínica de Saúde da Família melhora atendimento da população

Suelen comprovou a eficiência do atendimento na unidade

Clínica de Saúde da Família Maria José Soares Figueroa: referência em São Cristóvão

necessidades especiais e almoxarifado. Passou a contar com cinco equipes do Programa Saúde da Família (PSF).

Graças a essa estrutura, a Unidade Básica de Saúde e Urgência e Emergência realiza mais de 400 atendimentos mensais. A dona de casa Maria Adelma dos Santos, 46, ajuda a aumentar esse

número. Hipertensa, ela vai à Clínica uma vez ao mês. “Isto aqui estava uma negação. Agora as instalações estão ótimas”, avalia.

Além disso, a Maria José Soares Figue-roa realiza ainda serviços de curativo, aplicação de aerossol, vacinas, acolhi-mento, imunização, salas de observação adulta e pediátrica, reidratação, farmá-cia e uma sala de estabilização com os equipamentos necessários para atendi-mentos de urgência e emergência.

É por toda essa estrutura que Suelen Farias Martins, 19, grávida de cinco

meses, optou pela Clínica para realizar o seu pré-natal. “Todo mundo me dizia para eu vir pra cá, que o atendimento era ótimo. E é verdade”, reconhece a jovem.

São por esses critérios, exigidos pelo Governo de Sergipe na época da reforma, feita com recursos próprios, que a Clínica de Saúde da Família Maria José Soares Figueroa se tornou um padrão de atendimento em São Cristóvão. Melhor para os cidadãos que não precisam se deslocar de lá rumo à capital em busca de atendimento médico.

Depoimento

Maria Adelma dos Santos

“Estava uma negação. Agora as instalações estão ótimas”

Infraestrutura

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servente de pedreiro Bruno Raimundo dos Santos, 23, que trabalhou na obra da barragem, não vê a hora de vê-la em atividade. “Ela já trouxe emprego para a gente, agora trará água para as nossas torneiras”, anseia.

Da mesma esperança comunga a dona de casa Maria José Martins dos Santos, 33 anos, moradora da região há 25. “Hoje fazemos tudo com água que

pegamos bem distante. Tenho certeza de que, com esta obra, vamos melhorar de vida”, deseja.

A barragem, que gera tanta expecta-tiva, terá a capaci-dade de guardar até

32 milhões de metros cúbicos de água distribuídos em 1 km de extensão. Ela tem o objetivo de re-solver o problema de abastecimento de água da Grande Aracaju, afastando o fantasma do racionamento.

Esse investimento, feito pelo Governo de Sergipe em parceria com o Governo Federal, irá complementar o trabalho desenvolvido pelas adutoras do São

A importância de uma obra se avalia pelo benefício que ela proporciona

a uma comunidade. Um exemplo do compromisso do Governo de Sergipe com o bem estar e a saúde da população do Estado está na construção da barra-gem sobre o Rio Poxim, que promete melhorar ainda mais o abastecimento de água na Grande Aracaju durante os próximos 20 anos. O investimento de R$ 81 milhões bene� ciará pelo menos 325 mil pessoas que sofriam com a falta de água em tempos de estiagem.

Com a edi� cação da barragem, o � uxo de água no rio será elevado dos atuais 550 litros por segundo para 1.120 litros. Esse aumento permitirá ampliar o apro-veitamento da água que circula diaria-mente na Bacia do Rio Poxim, respon-sável por cerca de 30% do fornecimento para a Grande Aracaju.

Mesmo sem estar em funcionamento, a construção de 1,35 km de comprimento e 25 metros de altura já gera expectativas na comunidade do povoado Timbó, em São Cristóvão, onde está localizada. O

Governo constrói Barragem do Rio Poxim para melhorar abastecimento da Grande Aracaju

Investimento de R$ 81 milhões vai bene� ciar cerca de 325 mil sergipanos em tempos de estiagem

pegamos bem distante. Tenho certeza de que, com esta obra, vamos melhorar de vida”, deseja.

A barragem, que gera tanta expecta-tiva, terá a capaci-

Francisco, da Cabrita e do sistema de Ibura, as outras fontes de abastecimento da Grande Aracaju.

Além dos R$ 81 milhões destinados à barragem, o Governo do Estado investiu outros R$ 115 milhões na realização de obras complementares às melhorias desenvolvidas na bacia do Rio Poxim. Os recursos, oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), coordenado pelo Governo Federal, garatiram a ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Poxim e os centros de reservatório R5 e R6, localizados nos bairros Aeroporto e Jabotiana.

O Governo de Sergipe também investiu em obras de esgotamento sanitário nos conjuntos Eduardo Gomes e Rosa Elze e na recuperação ambiental da bacia do Rio Poxim.

Depoimento

Maria José Martins dos Santos

“Vamos melhorar de vida”

Barragem do Rio Poxim: imponente obra

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Saúde

Centro de Odontologia: um marco para a saúde dentária em São Cristóvão

Base descentralizada do Samu proporciona sossego aos são cristovenses

CEO de São Cristóvão prima pela qualidade do atendimento

O Brasil é um dos países do mundo que mais forma odontólogos, mas,

em contrapartida, é considerado como uma nação de desdentados. Isso ocorre, muitas vezes, pelo descaso do poder público. Esse não é o caso do Governo de Sergipe que, para mudar esse quadro negativo, tem implantado Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) em diversos municípios sergipanos, entre eles São Cristóvão, Laranjeiras, Propriá, Boquim e Tobias Barreto.

Com 7 salas e 10 pro� ssionais, sendo 3 endodontistas, 2 periodontistas, 3 cirurgiões e 2 pro� ssionais para atender pacientes com necessidades especiais, o CEO de São Cristóvão realiza mais de 420 atendimentos por mês e o faz com excelência. “Aqui parece uma clínica particular”, diz Manoela de Jesus Santos, 29, comerciante.

A impressão positiva de Manoela certamente se dá por vários aspectos,

como a estrutura física da unidade e o atendimento até para casos mais extremos. É tanto que Silvana Henrique Santos da Silva, 45, residente na Barra dos Coqueiros, levou a � lha Letícia da Silva, 23, para realizar um tratamento

de canal no CEO de São Cristóvão. “O atendimento foi rápido”, reconhece Letícia.

Além de atender os moradores de São Cristóvão, o CEO do município recebe pacientes da Barra dos Coqueiros e de Itaporanga. De acordo com Roseane Azevedo Cerqueira, coordenadora da unidade de saúde dentária, uma das metas do Centro é evitar que os pacientes da região tenham perdas das unidades dentárias. “Os atendimentos feitos aqui são caros, mas só realizamos sem custo e com grande qualidade”, ressalta.

Essa qualidade do atendimento foi com-provada por Paulo da Silva Cavalcante, 25, morador do povoado Cabrita. “É mui-to bom ter um dentista perto de casa”, comemora. Ele foi pela primeira vez ao CEO e, após realizar a consulta, já agen-dou as próximas idas para dar continui-dade ao tratamento.

Assim como outros municípios sergipanos, São Cristóvão também

conta com uma Base Descentralizada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o que proporciona um atendimento mais e� caz à população. Além, é claro, da tranquilidade e da certeza de que, se preciso for, será bem amparado com o mínimo de tempo de espera.

A presteza do serviço foi comprovada por Fábio Epifâneo Lima Santos, 32. “Minha mãe precisou que a levassem ao hospital e eles chegaram rapidamente. O atendimento foi ótimo”, testemunha o eletricista. Essa destreza é o objetivo do Governo do Estado quando implanta uma Unidade Municipal do Samu, que segue o modelo geocêntrico de atendimento, o que faz com que o tempo

Barra dos Coqueiros e Itaporanga foram bene� ciados com investimento de R$ 196.567,62 feito pelo Governo do Estado

Governo investiu

R$ 175.291,18 na

implantação da unidade

Depoimento

Manuela de Jesus Santos

“Aqui parece mais uma clínica particular”

de resposta seja o menor possível.

A Base de São Cristóvão conta com uma Unidade de Suporte Avançado (USA) e uma Unidade de Suporte Básico (USB) e oferece atendimento pré-hospitalar móvel de urgência não só à população são cristovense, mas a todas as regiões vizinhas.

A base opera diariamente com nove pro� ssionais, entre eles, médico inter-vencionista emergencista, enfermei-ro, condutores e auxiliares/técnicos de

Base do Samu: o socorro ao alcance da população

Depoimento

Fábio Epifanio Lima Santos

“Eles chegam rapidamente”

Maria José fica tranquila só de saber que tem um Samu por perto

enfermagem, que cobrem uma área de aproximadamente 1.352 Km² e ofere-cem assistência para mais de 200 mil pessoas.

Entre os bene� ciados, está a dona de casa Maria José dos Santos, 60, moradora da região há 27 anos. “Nunca precisei, mas só de saber que está perto da minha casa, já � co em paz”, declara. A base do Samu de São Cristóvão foi fruto de um investimento de R$ 175.291,18, aplicados em obra predial, recursos humanos, equipamentos e material.

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Cultura

Investimentos do Governo tornam Praça São Francisco Patrimônio da Humanidade

Praça São Francisco: um bem dos brasileiros

Luciano vê no conjunto arquitetônico uma herança a ser preservada

Mirna procura implantar valores culturais nas crianças de São Cristóvão

Hoje a Praça São Francisco, em São Cristóvão, é reconhecida

pela Unesco como um Patrimônio da Humanidade. Para que isso se tornasse possível, o Governo do Estado investiu em 2010, juntamente com o Iphan, quase R$ 11 milhões na restauração do Centro Histórico do município.

Foram R$ 4.486.431.61 empregados com recursos próprios do Estado, por meio do programa estratégico Monumenta, que atuou em São Cristóvão e em

Laranjeiras conjugando recuperação e preservação do patrimônio histórico com desenvolvimento econômico e social.

Ação, que custou R$ 10,7 milhões, também restaurou o Museu Histórico de Sergipe e os elementos artísticos do Convento Santa Cruz

Depoimento

José Augusto dos Santos

“Sinto orgulho por morar aqui”

Esse investimento restaurou o Museu Histórico de Sergipe, os elementos ar-tísticos do Convento Santa Cruz e o so-brado da antiga Ouvidoria. Além disso

requali� cou os espaços públicos com a implantação da iluminotécnica e da rede elétrica e telefônica subterrânea. Um sistema de iluminação também foi criado para restituir, durante a noite, a riqueza e complexidade das formas arquitetônicas dos monumentos. Além disso, foram colocados postes decorati-vos, spots e LEDs.

Para o vigilante José Augusto dos Santos, 67, essa ação foi de importância fundamental. “Hoje a praça está bela. Fico feliz em passar por aqui e ver tudo conservado. Sinto orgulho”, declara. Na opinião da professora Mirna Tarita Silva Santos, 34, a restauração do conjunto arquitetônico valorizou ainda mais a cidade, ainda que, segundo ela, poucos moradores conheçam a sua história. “Trabalho o desenvolvimento da cultura com os meus alunos. A Praça

São Francisco é o ponto chave disso”, ressalta.

Na opinião do enfermeiro Luciano Cunha, 32, a ação do Governo de Sergipe, que teve o propósito de resgatar a paisagem histórica e a autenticidade do lugar, fez toda a diferença. “Isso aqui é uma herança. A minha família adora”, ressalta o paulistano.

Além da beleza, o resgate de um patrimônio histórico gera outros benefícios, como, por exemplo, o incentivo ao turismo. “A cidade estava toda destruída. Agora, preservado, aumentou a vinda dos turistas para cá. Todo mundo que chega acaba consumindo as nossas riquezas”, ressalta a dona de casa Anaildes Santos Brandão, 41.

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Educação

Escola Rural do Cabrita será praticamente refeita

Governo investe R$ 1,2 milhão em reforma de escolas no município

É fato. Para que se tenha um desempenho escolar satisfatório

e o município possa dizer que oferece uma educação de qualidade, crianças e adolescentes precisam ver a escola como um ambiente agradável. Ou seja, a unidade de ensino deve ofertar uma estrutura física limpa e arejada, que lhes dê condições para que o ensino-aprendizado seja concluído com e� cácia.

Por ter essa visão, o Governo de Sergipe tem reformado escolas por todo o Estado. Em São Cristóvão – município distante 23 km de Aracaju pela rodovia João Bebe Água e 27 km pela BR-101 -, três unidades foram contempladas com obras de melhorias.

Duas delas – a Escola Rural Povoado Cabrita e a Escola Estadual Professora Glorita Portugal –, foram reformadas com recursos próprios, que totalizam R$ 406.796,13. A Escola Armindo Guaraná, cuja obra está prestes a ser iniciada e custará R$ 882.863,00, é um investimento feito mediante parceria com o Governo Federal, por meio do Programa de Ações Articuladas.

Para Maria Aparecida dos Santos, diretora

da Escola Rural do Povoado Cabrita, a necessidade da reforma da instituição, fundada há 63 anos, era enorme. “Os banheiros que estavam interditados serão demolidos, ganharemos um novo telhado e um novo muro. A estrutura física, que estava bem comprometida, será refeita”, enumera Aparecida.

Já a Escola Glorita Portugal, localizada no conjunto Eduardo Gomes, terá a quadra totalmente reformada – um desejo antigo dos alunos da instituição. “Estamos bem ansiosos pela conclusão da obra para que as aulas de educação física voltem a ser realizadas aqui mesmo”, observa Odeilzo Nicolau

Ferbônio, 17, presidente do grêmio estudantil da unidade de ensino. Eles estavam utilizando o ginásio municipal para a prática de futebol de salão, vôlei, basquete e handebol.

A outra escola, entre as 40 de ensino fundamental que São Cristóvão possui, a ser bene� ciada com obras de melhoria será a do Ensino Fundamental Armindo Guaraná, construída em 1977. “A nossa necessidade é enorme. Toda a estrutura do forro caiu no período da chuva. Além disso há pingueiras que comprometem o telhado e as instalações elétricas estão com problemas”, pontua Maria da Conceição de Souza Silva, professora da instituição há 20 anos.

A última vez em que a Armindo Guaraná passou por uma intervenção foi em 1995, portanto, a demanda é enorme. Maria da Conceição não esconde a expectativa pela obra. “A reforma será muito bem vinda. Não vemos a hora de ela começar”, diz. Ao todo, o Governo de Sergipe já reformou e ampliou mais de 61 escolas em diversos municípios sergipanos. Um investimento que ultrapassa os R$ 50 milhões.

Todas as obras têm previsão de conclusão ainda neste primeiro semestre

Odeilzo não esconde a expectativa pela nova quadra

Depoimento

José Augusto dos Santos“A reforma será muito bem vinda”

Infraestrutura

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Povoado Ilha Grande ganha luz elétrica, depois de anos no escuro

A energia elétrica chegou e trouxe inúmeros benefícios aos

moradores de Ilha Grande

Foto

: Már

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Das trevas à luz. Essa frase pode resumir perfeitamente o passado

e o presente dos moradores do povoado Ilha Grande, em São Cristóvão. Depois de anos no escuro, essa comunidade, composta por 70 moradores, pode, en� m, beber uma água gelada e assiti a TV, graças à chegada da energia elétrica.

O trabalho de implantação da rede de energia elétrica, concluído em 24 de dezembro de 2010, fruto do Programa Luz Para Todos, desenvolvido pelo Governo Federal em parceria com o Governo do Estado, foi um grande presente para aquele povo. “Passei toda a minha vida no escuro. Poder ter luz em casa é uma emoção”, testemunha a marisqueira Creuza Passos dos Santos, 39, nascida e criada em Ilha Grande.

A energia que abastece o povoado – que conta com 33 residências, uma igreja e uma escola – vem pelo fundo

do rio Paramopama através de um cabo subaquático de 1,2 mil metros, que exigiu investimento de aproximadamente R$ 1,7 milhão. Esse valor foi su� ciente para

realizar o maior sonho desse povo que ainda se emociona ao falar da energia elétrica.

“Vivíamos no calor. Não tínhamos um ventilador, um freezer”, diz a assistente social Maria de Fátima Leal Freitas, 52. Ela foi uma das � lhas de Ilha Grande que mais lutaram para que a luz chegasse à comunidade. “No dia em que a energia chegou, chorei muito. Fizemos uma grande festa”, continua Fátima, com os olhos brilhando.

Até hoje os moradores do povoado comemoram. A comunidade de Ilha Grande vive da pesca e, sem um freezer para armazenar a mercadoria, eles tinham que vendê-la de imediato, após a captura e, o pior, a preço muito abaixo do mercado. “Agora todo mundo armazena a mercadoria e não tem mais prejuízo”.

Em 2010, Governo de Sergipe, em parceria com Governo Federal, investiu aproximadamente R$ 1,7 milhão, o que correspondia a quase R$ 25 mil por morador

Depoimento

Fátima Leal

“Comemoramos o aniversário da energia”