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UM NOVO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL O Sistema Tributário Nacional será caracterizado pelo IUN (imposto Único Nacional) aplicado nas operações de compra e venda de produtos e serviços, na alienação de bens móveis e imóveis, nos salários, nos ganhos de capital, na locação de bens móveis e imóveis e em outras transações especificadas no Código Tributário Nacional. A alíquota será de 10%(dez por cento) distribuída de acordo com preceito constitucional e deverá ser recolhido mensalmente até o dia 15 de cada mês subsequente. O responsável tributário deverá remeter aos governos Federal, Estadual e Municipal mensalmente e até o último dia útil do mês subsequente a Guia de Arrecadação do Imposto Único (GAIUN) correspondente aos depósitos efetuados nas contas-correntes dos respectivos governos no mês anterior, relacionando o CGC ou o CPF do responsável tributário e do pagador do tributo. Os detalhes da Guia de Arrecadação (GAIUN) serão determinados no Código Tributário Nacional. O Governo Federal poderá instituir alíquotas diferenciadas para incentivar a produção, para controlar o fluxo de exportação e importação e sobre produtos supérfluos (bebidas e tabaco, por exemplo). As alíquotas diferenciadas e suas distribuições deverão ser instituídas por Lei e aprovadas pelo senado. Será cobrada uma Contribuição sobre todas as transações financeiras realizadas no território nacional com uma alíquota de 0,001%(um milésimo por cento) para possibilitar a fiscalização das transações financeiras pelos órgãos responsáveis. Esta contribuição será denominada Contribuição sobre Movimentação Financeira (CMF) e os recursos obtidos com ela serão utilizados pelo Governo Federal para fomentar o equilíbrio financeiro dos Estados e dos Municípios. O Presidente da República encaminhará para aprovação novo Código Tributário Nacional simplificando todo o sistema tributário nacional dentro das seguintes diretrizes: § 1º - Será estabelecido um Imposto Único Nacional (IUN) com a alíquota de 10(dez) por cento que incidirá sobre salários e transações de bens e serviços e a CMF(Contribuição sobre Movimentação Financeira) com alíquota de 0,001%(um milésimo) de destinação exclusiva ao Governo Federal. Fica vedado a instituição de outros impostos federais estaduais e municipais; § 2º - 5(cinco) por cento do IUN será recolhido ao Governo Federal, que deverá reservar 1(um) por cento para o Fundo de Equilíbrio Regional que visará manter um bom nível de investimento nos Estados mais pobres. § 3º - 3(tres) por cento do IUN será recolhido aos Governos Estaduais sendo 1,5(um e meio) por cento para o Estado que emitiu a Nota Fiscal e 1,5(um e meio) por cento para o Estado que recebeu o bem ou serviço ou 3% no caso de salários, tomando-se por base o Estado da Federação onde o trabalhador reside; § 4º - 2(dois) por cento do IUN será recolhido ao Governo Municipal sendo 1,0(um) por cento para o Município que emitiu a Nota Fiscal e 1,0(um) por cento para o Município que recebeu o bem ou

Um novo sistema tributário nacional

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UM NOVO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL  

O Sistema Tributário Nacional será caracterizado pelo IUN (imposto Único Nacional) aplicado nas operações de compra e venda de produtos e serviços, na alienação de bens móveis e imóveis, nos salários, nos ganhos de capital, na locação de bens móveis e imóveis e em outras transações especificadas no Código Tributário Nacional.

A alíquota será de 10%(dez por cento) distribuída de acordo com preceito constitucional e deverá ser recolhido mensalmente até o dia 15 de cada mês subsequente. O responsável tributário deverá remeter aos governos Federal, Estadual e Municipal mensalmente e até o último dia útil do mês subsequente a Guia de Arrecadação do Imposto Único (GAIUN) correspondente aos depósitos efetuados nas contas-correntes dos respectivos governos no mês anterior, relacionando o CGC ou o CPF do responsável tributário e do pagador do tributo. Os detalhes da Guia de Arrecadação (GAIUN) serão determinados no Código Tributário Nacional. O Governo Federal poderá instituir alíquotas diferenciadas para incentivar a produção, para controlar o fluxo de exportação e importação e sobre produtos supérfluos (bebidas e tabaco, por exemplo). As alíquotas diferenciadas e suas distribuições deverão ser instituídas por Lei e aprovadas pelo senado.

Será cobrada uma Contribuição sobre todas as transações financeiras realizadas no território nacional com uma alíquota de 0,001%(um milésimo por cento) para possibilitar a fiscalização das transações financeiras pelos órgãos responsáveis. Esta contribuição será denominada Contribuição sobre Movimentação Financeira (CMF) e os recursos obtidos com ela serão utilizados pelo Governo Federal para fomentar o equilíbrio financeiro dos Estados e dos Municípios.

O Presidente da República encaminhará para aprovação novo Código Tributário Nacional simplificando todo o sistema tributário nacional dentro das seguintes diretrizes:

§ 1º - Será estabelecido um Imposto Único Nacional (IUN) com a alíquota de 10(dez) por cento que incidirá sobre salários e transações de bens e serviços e a CMF(Contribuição sobre Movimentação Financeira) com alíquota de 0,001%(um milésimo) de destinação exclusiva ao Governo Federal. Fica vedado a instituição de outros impostos federais estaduais e municipais;

§ 2º - 5(cinco) por cento do IUN será recolhido ao Governo Federal, que deverá reservar 1(um) por cento para o Fundo de Equilíbrio Regional que visará manter um bom nível de investimento nos Estados mais pobres.

§ 3º - 3(tres) por cento do IUN será recolhido aos Governos Estaduais sendo 1,5(um e meio) por cento para o Estado que emitiu a Nota Fiscal e 1,5(um e meio) por cento para o Estado que recebeu o bem ou serviço ou 3% no caso de salários, tomando-se por base o Estado da Federação onde o trabalhador reside;

§ 4º - 2(dois) por cento do IUN será recolhido ao Governo Municipal sendo 1,0(um) por cento para o Município que emitiu a Nota Fiscal e 1,0(um) por cento para o Município que recebeu o bem ou serviço, No caso de salários 1,0%(um por cento) será recolhido ao município sede da empresa ou filial e 1,0%(um por cento) para o município onde reside o trabalhador.

§ 5º - O valor do imposto não poderá estar embutido no preço do bem ou serviço e sim destacado em local próprio na Nota Fiscal.

§ 6º - O Governo Federal, Estaduais e Municipais deverão manter uma conta própria no Banco do Brasil para receber os impostos. O número das contas dos governos Federal, Estadual e Municipal deverão constar impressos na Nota Fiscal ou Recibo de Salário, devendo o emitente, em local próprio na Nota Fiscal ou Recibo de Salário lançar o número das contas do Estado e do Município onde está localizado o destinatário. Se a transação se der dentro do mesmo Estado e ou dentro do mesmo Município, estes receberão o percentual total previsto.

§ 7º - O IMF (imposto sobre movimentação financeira) com alíquota simbólica de 0,001(um milésimo) por cento terá como finalidade o controle e fiscalização pela Receita Federal dos fluxos monetários efetuados pelas pessoas e instituições financeiras.