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Congresso de Energia Elétrica - Ordem dos Advogados do Brasil - Rio de Janeiro (OAB-RJ)
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Empréstimo às distribuidoras e seus impactos
12/09/2014
Congresso de Energia Elétrica - OAB - RJ
Solange DavidConselho de Administração
O papel da CCEE
Contexto do mercado de energia elétrica
Conta-ACR
Conta-ACR: 1ª operação
Conta-ACR: 2ª operação
Conta-ACR: fluxo contábil e financeiro
O papel da CCEE
CCEE: operadora do mercado de energia
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE é uma associação civil de direito privado sem fins lucrativos que atua sob convenção, regras e procedimentos aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel.
A CCEE tem como missão:
- Viabilizar as atividades de comercialização de energia elétrica no Brasil
- Zelar pelo bom funcionamento do mercado
- Fomentar discussões sobre aprimoramentos do setor
4
Estrutura do setor elétrico brasileiro
CNPE: Define a política energética do país, com o objetivo de assegurar a estabilidade do suprimento energético
MME: Responsável pelo planejamento, gestão e desenvolvimento da legislação do setor, bem como pela supervisão e controle da execução das políticas direcionadas ao desenvolvimento energético do país
EPE: Realiza o planejamento da expansão da geração e transmissão, a serviço do MME, e dá suporte técnico para a realização de leilões
CMSE: Supervisiona a continuidade e a confiabilidade do suprimento elétrico
ANEEL: Regula e fiscaliza a geração, transmissão, distribuição e comercialização de eletricidade. Define as tarifas de transporte e consumo, e assegura o equilíbrio econômico-financeiro das concessões
ONS: Controla a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) de modo a assegurar a otimização dos recursos energéticos
CCEE: Administra as transações do mercado de energia e realiza os leilões oficiais
5
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
58 95 126 146 194
662
826915 935
1007
1403
1645
2300
26252790
Classe [%]
Gerador a Título de Serviço Público 1,2%
Gerador Autoprodutor 1,6%
Distribuidor 1,7%
Comercializador 5,4%
Gerador Produtor Independente 24,4%
Consumidor Especial 43,2%
Consumidor Livre 22,5%
Total 100,0%
Participação
Expansão do mercado – Associados CCEE
* Dados atualizados até o final de agosto/14
Principal atribuição
Medição de geração e consumo
Cálculo das exposiçõesao MCP
Garantias Financeiras
Liquidação financeira do MCP
Contratos (livres e regulados)
Cálculo do PLD
• A CCEE é responsável pela contabilização e liquidação financeira do mercado de curto prazo
Além disso, outras liquidações também foram atribuídas à CCEE:
• Cotas de garantia física e potência
• Cotas das usinas nucleares de Angra
• Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits
• Energia de Reserva
7
Liquidação financeira - Resultados
8
4,6%1,1% 1,3%
8,5%6,4% 6,1%
2,7%0,7% 1,15%
13,79%
3,27%
8,20%5,92%
37%40%
38% 37%39%
56%
36%
80%82% 81% 81%
49%
77%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
R$ 0
R$ 1
R$ 2
R$ 3
R$ 4
R$ 5
R$ 6
R$ 7
jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14** jun/14 jul/14
Bilh
ões
Inadimplência
Contabilizado
Inadimplência %
% Credores
4,6%1,1% 1,3%
8,5%6,4% 6,1%
2,7%0,7% 1,15%
13,79%
3,27%
8,20%5,92%
37%40%
38% 37%39%
56%
36%
80%82% 81% 81%
49%
77%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
R$ 0
R$ 1
R$ 2
R$ 3
R$ 4
R$ 5
R$ 6
R$ 7
jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14** jun/14 jul/14
Bilh
ões
Inadimplência
Contabilizado
Inadimplência %
% Credores
4,6%1,1% 1,3%
8,5%6,4% 6,1%
2,7%0,7% 1,15%
13,79%
3,27%
8,20%5,92%
37%40%
38% 37%39%
56%
36%
80%82% 81% 81%
49%
77%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
R$ 0
R$ 1
R$ 2
R$ 3
R$ 4
R$ 5
R$ 6
R$ 7
jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14** jun/14 jul/14
Bilh
ões
Inadimplência
Contabilizado
Inadimplência %
% Credores** Liquidação diferida pela Aneel (Despacho 2.415/2014)
Total contabilizado pela CCEE em 2014
9Liquidações financeiras até o mês de referência de julho/14
Em m
ilhõ
es (
R$
) • Contabilizações sob responsabilidade da CCEE somam R$ 29,2 bilhões entre janeiro e julho de 2014
Evolução das atribuições da CCEE
Cálculo do PLD, contabilização e liquidação do MCP
Leilões de energia, gestão dos CCEARs, exportação de energia
Sobrecontratação (103%), Proinfa, MCSD ex-post
MRA, liquidação do MCSD
Matriz de desconto, RRV, leilões de reserva, liquidação de penalidades, penalidades de medição
Gestão de energia de reserva, gestão dos CCGs
RRV de usinas e gestão de contratos de leilões de ajuste
Cessão de energia de reserva, contrato de energia de reserva para eólicas
Liquidações de Cotas e Angra, penalidades energia de reserva, cessão energia de reserva - biomassa
Criação e gestão da Conta-ACR
1999
2004
2006
2007
2008
2009
2010
2012
2013
201410
Contexto do mercado de energia elétrica
Compradores: Distribuidoras (consumidores cativos)
Contratos resultantes de leilões
A comercialização de energia elétrica
• A comercialização de energia no Brasil está separada em ambientes distintos:
Contratos livremente negociados
Ambiente de Contratação Regulada (ACR)
Liquidação das Diferenças
Todos agentes podem ficar credores ou devedores
Compradores: Consumidores livres, Comercializadores, Geradores
Ambiente de Contratação Livre (ACL)
Mercado de Curto Prazo
12
Como funciona a liquidação do MCP?
Energia Contratada
Energia Consumida
Energia Gerada
Energia Vendida
Contratos de compra
Contratos de venda
Agente devedor no MCP Agente credor no MCP Agente não participa da liquidação do MCP
Devedores pagam exposição ao MCP x PLD
Credores recebem montante liquidado no MCP x PLD
13
14
Contexto atual
Exposição involuntária das distribuidoras ao MCP
Patamar elevado do PLD em 2014
Custo das termelétricas por disponibilidade
• A atual conjuntura do setor elétrico tem exigido elevados desembolsos por parte das
distribuidoras de energia
Conta-ACR
Conta-ACR e objetivos
• Operação Conta-ACR
Criação e manutenção da Conta-ACR para fins de contratação de operações de crédito pelaCCEE, para a cobertura de despesas incorridas pelas concessionárias de distribuição defevereiro a dezembro/2014, referentes a:
i. Exposição involuntária no Mercado de Curto Prazo;
ii. Despacho de usinas termelétricas vinculadas a CCEARs por disponibilidade.
Objetivos da operação (exposição de motivos do Decreto nº 8.221/14):
i. Viabilizar alternativa face às questões financeiras enfrentadas pelasconcessionárias de distribuição no ACR;
ii. Preservar o consumidor da volatilidade tarifária.
1ª operaçãoR$ 11,2 bilhões
2ª operaçãoR$ 6,6 bilhões
16
Pilares da operação
17
Legalidade e conformidade jurídica
Neutralidade da CCEE e dos seus Agentes
Viabilidade econômica e financeira
Lei 10.438/02
Decreto 8.221/14
REN ANEEL 612 /14
Parecer jurídico
Aprovação AGE
Contrato com bancos
Garantias normativas(Decreto e REN ANEEL)
Cláusulas contratuais com bancos
Aprovações associativas
Definição ANEEL: valores e condições financiamento
Anuência ANEEL: contrato com bancos
Questão contábil
Pilar 1 – Legalidade e conformidade jurídica
18
Lei 10.438/2002: estabelece a Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, vinculada à
modicidade tarifária (art. 13, IV).
Decreto 8.221/2014: cria a Conta-ACR, operações de crédito e obrigações da CCEE
relacionadas ao processo. Altera Decretos 5.177/2004, 7.891/2013.
Decreto 5.177/2004: alterado para incluir as novas atribuições da CCEE.
Decreto 7.891/2013: alterado para detalhar a Operação ACR / CDE.
Resolução Normativa ANEEL 612/2014: detalha a Operação Conta ACR, forma de registro
contábil na CCEE, encargo de CDE, liquidação das operações de crédito da CCEE, altera
Convenção de Comercialização.
Convenção de Comercialização: alterada para incluir novas atribuições da CCEE quanto à
Conta ACR.
Pilar 1 – Legalidade e conformidade jurídica
19
Análises de legalidade:
i. Avaliação Procuradoria Federal para aprovação/publicação do Decreto nº8.221/2014.
ii. Avaliação Procuradoria Federal para Audiência Pública nº 7/2014, realizada em02.04.2014, na reuniões públicas da Diretoria da ANEEL.
iii. Avaliação Procuradora Federal para aprovação/publicação da Resolução Normativada ANEEL nº 612, de 16.04.2014.
iv. Avaliação das instituições financeiras, públicas e privadas, participantes do processo– 10 instituições previstas no 1º contrato e no mínimo 07 para o 2º contrato eescritório terceirizado (Pinheiro Neto Advogados).
v. Avaliação legal realizada pela CCEE – análise interna e parecer jurídico elaborado peloescritório Soares, Bumachar, Chagas e Barros Advogados.
Pilar 2 – Neutralidade da CCEE e dos seus agentes
20
Normativos:
O Decreto nº 8.221/2014 e a REN ANEEL 612/2014 estabelecem a neutralidade da CCEE e
dos Agentes no processo, com as principais garantias:
• Repasse à CDE dos custos administrativos, financeiros e tributários da CCEE;
• Recursos para utilização pela CCEE até a liquidação integral do principal e acessórios
das operações de crédito;
• ANEEL: neutralidade da CCEE e dos agentes com a operação - análise na 4ª Reunião
Pública Extraordinária de Diretoria da ANEEL, de 16.04.2014.
• ANEEL: aprovação dos valores e condições de financiamento e anuência com o
contrato a ser firmado pela CCEE com os bancos.
• Atuação financeira da CCEE por meio de banco gestor e contratação de auditoria
independente.
Contrato: o contrato firmado com os bancos prevê cláusula de neutralidade.
Pilar 2 – Neutralidade da CCEE e dos seus agentes
21
Aprovações associativas da CCEE:
• As avaliações do Conselho de Administração da CCEE são expressas em relação à não
afetação dos valores do financiamento à CCEE ou aos agentes.
• A aprovação da 56ª Assembleia Geral e da 58ª Assembleia Geral são expressas ao
garantir a não afetação dos valores do financiamento à CCEE ou aos agentes, nos
seguintes termos:
“a contratação de financiamento, pela CCEE, para captação de recursos para a
Conta-ACR, conforme o Decreto nº 8.221/2014 e Resolução Normativa ANEEL
612/2014, garantida a neutralidade da CCEE e dos seus agentes em toda a
operação e condicionada à anuência da ANEEL no contrato a ser firmado entre a
CCEE e os bancos financiadores da operação.” (grifamos)
Pilar 3 – Viabilidade econômico-financeira
22
Normativos: o Decreto nº 8.221/2014 e a REN ANEEL nº 612/2014 permitem a
viabilização econômica e financeira da operação, com os principais aspectos:
• Utilização da CDE, encargo estabelecido na Lei 10.438/2002, que permite inclusão do
montante financeiro pela ANEEL destinado ao pagamento do financiamento e também
como garantia da operação.
• Previsão de conta de reserva para regularização do fluxo de caixa de pagamento aos
bancos e suporte de eventual inadimplência.
• Possibilidade de aumento da CDE em caso de inadimplência e de repasse da obrigação
para futuros concessionários.
• Recursos para utilização pela CCEE até a liquidação integral do principal e acessórios das
operações de crédito.
Ponto de atenção: CCEE repassa eventual incidência tributária da operação / possível
oneração tributária em razão de entendimento da Receita Federal de que os valores
transitam pelo resultado e são tributados - PIS/COFINS e IRPJ/CSLL.
Estrutura da operação
2014
1. Decreto do Poder Executivo
2. Regulação da ANEEL
3. Assembleia Geral CCEE
4. CCEE abre e mantém a Conta-ACR
5. ANEEL define valores financiamento
6. CCEE contrata financiamento com
bancos / valores em tranches
7. CCEE repassa recursos para as
distribuidoras, conforme valores
definidos pela ANEEL
8. Distribuidoras pagam Mercado Curto
Prazo e CCEARs por disponibilidade
9.
A partir de 2015
1. ANEEL fixa quota especial de CDE para
recolhimento pelas distribuidoras
2. Distribuidoras recolhem a quota de
CDE específica para a Conta-ACR
(incluídos principal e acessórios das
operações de financiamento, custos
administrativos, financeiros e
tributários incorridos pela CCEE sobre
Conta-ACR)
3. CCEE, por meio de banco gestor,
recebe recursos na Conta-ACR
4. CCEE, por meio de banco gestor, paga
os bancos financiadores
Conta-ACR – 1ª operação
Conta-ACR: 1ª operação
25
Histórico
• A primeira operação de financiamento foi aprovada na 56ª AGE, realizada em 22.04.2014;
• A CCEE realizou a operação da Conta-ACR conforme os ditames legais e regulatórios, comapoio direto do Ministério de Minas e Energia, do Ministério da Fazenda e da ANEEL,tendo obtido o financiamento de R$11.200.000.000,00, dividido em 3 tranches
• Os recursos foram liberados para os dias 28.04.2014, 12.05.2014 e 09.06.2014, nosrespectivos valores iniciais de R$ 4.860.000.000,00, R$ 3.302.000.000,00, R$3.038.000.000,00. A segunda e terceira tranches tiveram os valores alterados para R$4.062.000.000,00 e R$ 2.278.000.000,00, respectivamente.
• Deste montante, o valor de R$ 11.069.545.340,26 foi transferido para as Distribuidoras,sendo o restante dos valores destinados para as despesas da operação.
Conta-ACR: 1ª operação
26
Contrato principal: Contrato de Abertura de Linha de Crédito e Outras Avenças
Valor da Linha de Crédito Fixo Aberto: bruto de até R$ 11,2 bilhões
Prazo total: 39 meses (outubro /2017)
Prazo de carência: 19 meses, a partir da contratação (pagamentos a partir de outubro/2015).
Prazo de amortização: 24 meses
Taxa: CDI + 1,90%
Pagamento do Capital: 24 parcelas mensais
Conta Reserva: Constituição de fundo de Liquidez de 10%.
Garantias: Cessão de Direitos Creditórios oriundos da CDE – compartilhada
10 bancos participantes: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Citibank, BTG Pactual, Bank of América, JP Morgan e Credit Suisse
Conta-ACR – 2ª operação
Conta-ACR: 2ª operação
Instrumento principal: Contrato de Abertura de Linha de Crédito e Outras Avenças
Valor da Linha de Crédito Fixo Aberto: bruto de até R$ 6,6 bilhões.
Prazo total: 39 meses (outubro /2017) – permanece inalterado o inicial
Prazo de carência: 15 meses, a partir da contratação (pagamentos a partir de outubro/2015).
Prazo de amortização: 24 meses – permanece inalterado o inicial
Taxa: CDI + 2,35%
Pagamento do Capital: 24 parcelas mensais
Conta Reserva: Constituição de fundo de Liquidez de 10%.
Garantias: Cessão de Direitos Creditórios oriundos da CDE – compartilhada.
Documentação: adesão às condições 1ª operação – exceto condições de subordinação e preço.
13 bancos participantes: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Citibank, BTG Pactual, Bank of América, JP Morgan,Credit Suisse, Banrisul, Banco de Brasília e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES.
Conta-ACR – Fluxo contábil e financeiro
Conta-ACR: Fluxo contábil
CDE
DISTRIBUIDORAS
A = - R$ 100,00
DISTRIBUIDORAS
B = -R$ 20,00
DISTRIBUIDORAS
C =R$ 0,00
CCEECONTA ACR
BANCOS
CONSUMIDOR
Utilização do crédito
Pagamento do empréstimo
GERADORASMERCADO DE
CURTO PRAZO
1
4
3
2
5
6
7 R$ 120,00
R$ 120,00
A - R$ 100,00B - R$ 20,00
1 – CCEE toma empréstimo - §§1º e 2º doart. 1º do Decreto, REN e Contrato.(Balanço CCEE. D: Caixa, C:Financiamento)
2 – CCEE repassa o dinheiro àsdistribuidoras em conta vinculada aopagamento das geradoras, trocando seucaixa pelo direito de receber da CDE, quepor sua vez constitui direito junto àsdistribuidoras, agregando acessórios ecustos administrativos e fundo de reserva -§§ 3º e 4º do art. 1º do Decreto e REN.(Balanço CCEE. C: Caixa, D: Repasse CDE)(Registro CDE. C:Repasse à CCEE, D:Encargo a receber das distribuidoras)
3 – Distribuidoras recebem o recurso daCCEE em conta vinculada ao pagamentodos geradores, baixa seu direito a receitade igual valor junto aos consumidores(CVA) e quita suas obrigações junto aomercado – Resolução Normativa.(Balanço Distribuidora. C: CVA, D:Geradores)
Conta-ACR: Fluxo contábil
CDE
DISTRIBUIDORAS
A
DISTRIBUIDORAS
B
DISTRIBUIDORAS
C
CCEECONTA ACR
BANCOS
CONSUMIDOR
Utilização do crédito
Pagamento do empréstimo
GERADORASMERCADO DE
CURTO PRAZO
1
4
3
2
5
6
7
4 – Consumidores recolhem junto àsdistribuidoras encargo de CDE definido pelaANEEL , para que esse fundo honre suasobrigações junto a CCEE - Art. 4-C do Decreto7.891, inciso III e § 6º.(Balanço Distribuidora. D: Encargo via tarifa,C:Encargo a recolher para a CDE.)
5 – CDE recebe das distribuidoras os valoresdefinidos em cotas vinculadas ao pagamento desuas obrigações junto à CCEE. Art. 4-C doDecreto 7.891, inciso III e § § 7º,e 8º.(Registro CDE. C: Encargo a receber dasdistribuidoras; D: Caixa CDE)
6 - CDE repassa dos valores devidos à CCEE,baixando suas obrigações. Art. 4-C do Decreto7.891, inciso III e § § 7º, 8º, 9º e REN.(Registro CDE. C: Caixa, D: Repasse à CCEE)
7 – CCEE utiliza o repasse para quitar ofinanciamento. Art. 4-C do Decreto 7.891, incisoIII e § 10º. REN e Contrato.(Balanço CCEE ; C: Repasse CDE, D:Financiamento)
R$ 126,00
R$ 125,99
R$ 42
R$ 42
R$ 42•Valor Acrescido de:• 1) % incremental
para Conta Reserva• 2) Custos da
Operação
R$ 42
R$ 42
R$ 42
Conta Reserva
Tarifa extra na conta consumidor será cobrada a partir de 2015.Carência em 2015.Recursos arrecadados em 2015 formarão uma Conta Reserva
Conta-ACR: Fluxo financeiro
DISTRIBUIDORAS
A
DISTRIBUIDORAS
C
CCEECONTA ACR
BANCOS
CONSUMIDOR
Utilização do crédito
Pagamento do empréstimo
GERADORASMERCADO DE
CURTO PRAZO
1
4
3A
2
6
DISTRIBUIDORAS
B
5
3B
1 – CCEE toma empréstimo - Art. 1º do Decreto, REN e Contrato.
2 – CCEE repassa o dinheiro às distribuidoras em conta vinculada ao pagamento das geradoras. Aqui pode haver um banco administrador de garantia para enviar o dinheiro da CONTA-ACR para as respectivas contas vinculadas à liquidação do mercado de curto prazo - § 3º do art. 1º do Decreto e REN.
3A – Ocorre a liquidação do mercado de curto prazo, pagando a exposição das distribuidoras e restando saldo na conta vinculada relacionada ao pagamento dos contratos bilaterais.– REN.
3B – Contratos bilaterais são pagos pela distribuidora conforme mecanismos descritos nos CCGs, com débito direto por banco gestor. As distribuidoras utilizam os recursos sobressalentes da liquidação na recomposição do caixa utilizado para atendimento dos contratos bilaterais – REN.
Obrigada!
Solange DavidConselho de Administração