1
BIBLIOGRAFIAS: LINKS: O CERCAMENTO DE SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS COMO PREVENÇÃO DA DEPREDAÇÃO DO PATRIMÔNIO Posicione seu celular ou tablet no Qrcode ou acesse o nosso blog: grupepunisul.blogspot.com Calebe Borges¹ ([email protected]), Pedro Henrique Gonçalves Ferreira² ([email protected]), Guilherme Batista Machado³ ([email protected]) 1 - Acadêmico de Geografia (UNISUL) e bolsista do Grupep Arc.; 2 - Acadêmico de Comunicação Social (UNISUL) e bolsista do Grupep Arq.; 3 - Acadêmico de Ciências da Computação (UNISUL) e bolsista do Grupep Arc.; Orientador: Geovan Martins Guimarães Durante milhares de anos, o Brasil foi habitado por povos de diversas culturas, costumes e crença. Estes grupos que habitaram nossa região deixaram marcas que podem ser vistas e estudadas na atualidade. Os grupos pescadores-caçadores- coletores, construtores de Sambaquis, habitaram grande parte do litoral do Brasil. Seu grande legado, são os Sambaquis, sendo que em Santa Catarina, encontramos uma grande concentraação desses verdadeiros monumentos que carregam consigo cerca de 5.000 anos de história. GRUPEP Arqueologia o ã ç a v r e s e r P e a s i u q s e P BLOG: grupepunisul.blogspot.com FACEBOOK: www.facebook.com/grupepunisul DEBLASIS, Paulo. KNEIP, Andreas. SCHEEL-YBERT, Rita. GIANNINI, Paulo César. GASPAR, Maria Dulce. Sambaquis E Paisagem: Dinâmica Natural E Arqueologia Regional No Litoral Do Sul Do Brasil. Arqueología Suramericana/Arqueologia Sul-Americana 3,1, Janeiro 2007. FARIAS, Deisi Scunderlick Eloi de. KNEIP, Andreas. Panorama Arqueológico de Santa Catarina. - Palhoça : Ed. Unisul, 2010. PRIMEIROS POVOS PRIMEIROS POVOS “Os sítios variam bastante de tamanho e, especialmente no litoral sul catarinense, podem atingir dimensões impressio- nantes, alcançando até 70 metros de altura e 500 metros de comprimento”. (Paulo DeBlasis, 2007) PERDA HISTÓRICA PERDA HISTÓRICA Desde a colonização, os Sambaquis vêm sendo explorados e destruídos pela ação humana, ou pela extração de conchas para a produção de calcário, ou para o uso de pavimentação e aterro de estradas, e atualmente pelas residências residências ali instaladas e poluição por dejetos residenciais e lixos. Mesmo com a lei nº 3.924, de 26 de julho de 1961, que definiu a proteção aos sítios arquelógicos, os sambaquis continuam sofrendo depredações. Afim de reduzir o avanço de casas no entorno do sítio arqueológico, bem como evitar o depósito de lixo e a circulação de pessoas mau intencionadas, o cercamento se apresenta como um meio de proteção deste bem. Seguindo este objetivo, acompa- nhamos durante os meses de julho e setembro de 2014, o cercamento dos Sítios Formigão (Tubarão, SC, cerca de 4.800 AP) e Cabeçudas (Laguna, SC, cerca de 4.126 AP). Neste período, além de evitar a perda de materiais arqueológicos, foram PERDA HISTÓRICA PERDA HISTÓRICA PERDA HISTÓRICA PERDA HISTÓRICA O CERCAMENTO O CERCAMENTO realizados contatos com os moradores circunvizinhos e recepcionado estudantes, no intuito de fortalecer o elo entre a comunidade e o sítio arqueológico. A proteção com o cercamento é um meio enérgico de evitar o avanço imobiliário, mas a educação patrimonial, feito antes, durante e após o cercamento, garante a permanência do patrimônio. Além disso, possibilita o controle de visitação dos sítios, evitando a depreciação, por ações muitas vezes involuntária, com a presença de um historiador/arqueólogo responsável.

O Cercamento de sítios arqueológicos como prevenção da depredação do patrimônio

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: O Cercamento de sítios arqueológicos como prevenção da depredação do patrimônio

BIBLIOGRAFIAS:LINKS:

O CERCAMENTO DE SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS COMO PREVENÇÃO DA DEPREDAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Posicione seu celular ou tablet no Qrcode ou

acesse o nosso blog:

grupepunisul.blogspot.com

Calebe Borges¹ ([email protected]), Pedro Henrique Gonçalves Ferreira² ([email protected]), Guilherme Batista Machado³ ([email protected])

1 - Acadêmico de Geografia (UNISUL) e bolsista do Grupep Arc.; 2 - Acadêmico de Comunicação Social (UNISUL) e bolsista do Grupep Arq.; 3 - Acadêmico de Ciências da Computação (UNISUL) e bolsista do Grupep Arc.;

Orientador: Geovan Martins Guimarães

Durante milhares de anos, o Brasil foi habitado por povos de diversas culturas, costumes e crença. Estes grupos que habitaram nossa região deixaram marcas que podem ser vistas e estudadas na atualidade. Os grupos pescadores-caçadores-coletores, construtores de Sambaquis, habitaram grande parte do litoral do Brasil. Seu grande legado, são os Sambaquis, sendo que em Santa Catarina, encontramos uma grande concentraação desses verdadeiros monumentos que carregam consigo cerca de 5.000 anos de história.

GRUPEPArqueologia

oãçavreserP e asiuqseP

BLOG: grupepunisul.blogspot.com

FACEBOOK: www.facebook.com/grupepunisul

DEBLASIS, Paulo. KNEIP, Andreas. SCHEEL-YBERT, Rita. GIANNINI, Paulo César. GASPAR, Maria Dulce. Sambaquis E Paisagem: Dinâmica Natural E Arqueologia Regional No Litoral Do Sul Do Brasil. Arqueología Suramericana/Arqueologia Sul-Americana 3,1, Janeiro 2007.

FARIAS, Deisi Scunderlick Eloi de. KNEIP, Andreas. Panorama Arqueológico de Santa Catarina. - Palhoça : Ed. Unisul, 2010.

PRIMEIROS POVOSPRIMEIROS POVOS

“Os sítios variam bastante de tamanho e, especialmente no litoral sul catarinense, podem atingir dimensões impressio-nantes, alcançando até 70 metros de altura e 500 metros de comprimento”. (Paulo DeBlasis, 2007)

PERDA HISTÓRICAPERDA HISTÓRICA

Desde a colonização, os Sambaquis vêm sendo explorados e destruídos pela ação humana, ou pela extração de conchas para a produção de calcário, ou para o uso de pavimentação e aterro de estradas, e atualmente pelas residências residências ali instaladas e poluição por dejetos residenciais e lixos.

Mesmo com a lei nº 3.924, de 26 de julho de 1961, que definiu a proteção aos s í t i os a rque lóg i cos , os sambaquis continuam sofrendo depredações.

Afim de reduzir o avanço de casas no entorno do sítio arqueológico, bem como evitar o depósito de lixo e a c i r cu lação de pessoas mau intencionadas, o cercamento se apresenta como um meio de proteção deste bem. Seguindo este objetivo, acompa-nhamos durante os meses de julho e setembro de 2014, o cercamento dos Sítios Formigão (Tubarão, SC, cerca de 4.800 AP) e Cabeçudas (Laguna, SC, cerca de 4.126 AP). Neste período, além de evitar a perda de materiais arqueológicos, foram

PERDA HISTÓRICAPERDA HISTÓRICA

PERDA HISTÓRICAPERDA HISTÓRICAO CERCAMENTOO CERCAMENTO

realizados contatos com os moradores circunvizinhos e recepcionado estudantes, no intuito de fortalecer o elo entre a comunidade e o sítio arqueológico. A proteção com o cercamento é um meio enérgico de evitar o avanço imobiliário, mas a educação patrimonial, feito antes, durante e após o cercamento, garante a permanência do patrimônio. Além disso, possibilita o controle de visitação dos sítios, evitando a depreciação, por ações muitas vezes involuntária, com a presença de um historiador/arqueólogo responsável.