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A AIM nasceu da necessidade de divulgação das principais noticias relacionadas directa ou indirectamente com o mercado imobiliário angolano. Pretende- mos fazer chegar até si as principais noticias mensalmente e contamos consigo para podermos crescer e divulgar todo o progresso e desenvolvimento neste país que nunca dorme! MAIO DE 2014 Edição 010/14 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE Tomada de posse da AAM- GA, p. 21 Mercado Angolano é tido como “porta” para África”, p.22 Branca do Espírito Santo Forte crescimento na área imobiliária, p. 28 Alexandre Costa Lopes, assina o novo Museu da Moeda, p. 9 Nesta edição: CARTÃO DE VISITA DE ANGOLA A MARGINAL Novo Aeroporto In- ternacional de Luan- da, p. 16 Nesta edição: CARTÃO DE VISITA DE ANGOLA

AIM maio 2014 - Angola Imobiliario Magazine

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Angola Imobiliario Magazine

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A AIM nasceu da necessidade de divulgação das principais noticias relacionadas directa ou indirectamente com o mercado imobiliário angolano. Pretende-

mos fazer chegar até si as principais noticias mensalmente e contamos consigo para podermos crescer e divulgar todo o progresso e desenvolvimento neste

país que nunca dorme!

MAIO DE 2014 Edição 010/14

AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Tomada de posse da AAM-

GA, p. 21

Mercado Angolano é tido

como “porta” para África”,

p.22

Branca do Espírito Santo

Forte crescimento na área

imobiliária, p. 28

Alexandre Costa Lopes,

assina o novo Museu da

Moeda, p. 9

Nesta edição: CARTÃO DE VISITA DE ANGOLA

A MARGINAL

Novo Aeroporto In-

ternacional de Luan-

da, p. 16

Nesta edição: CARTÃO DE VISITA DE ANGOLA

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A NOVA MARGINAL p. 3

INDUSTRIAL & LOGÍSTICA p. 11

RETALHO & DISTRIBUIÇÃO p. 13

INFRA-ESTRUTURAS p. 16

HABITAÇÃO 6 URBANISMO p. 18

ARQUITECTURA 6 CONSTRUÇÃO p. 20

ECONOMIA p. 22

HOTELARIA & TURISMO p. 25

UTILITIES p. 27

IMOBILIÁRIO p. 29

PROJEKTO ARQ p.30

ANTES & DEPOIS

AI

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A Baía de Luanda, ou Marginal, é um dos

principais cartões de visita de Angola.

Nacionalmente conhecida por Avenida 4

de Fevereiro, a Baía de Luanda é um

ponto da cidade que reúne turistas e

nacionais. É comum ao fim de semana

assistir aos passeios de algumas famí-

lias, e ás brincadeiras dos grupos de

miúdos que ali andam, ou ainda à ses-

são fotográfica de um casamento. A

Baía está protegida pela Ilha do Cabo

(mais conhecida por Ilha de Luanda) e

acompanha grande parte da Baixa da

cidade de Luanda. O tráfego não é tão

intenso como em outros pontos da

cidade e por isso, até sabe bem andar

na estrada da Avenida, ao mesmo tem-

po que se contempla as longas filas de

palmeiras.

De um lado temos o mar, a separar a

Ilha e a cidade de Luanda, o cais onde

se instalam barcos e iates. Do outro

lado temos a cidade que se impõe e que

de noite torna-se tal e qual uma cidade

A NOVA MARGINAL

europeia com prédios e torres altas,

todos iluminados. Esta marginal foi

requalificada em 2012, dispondo de duas

vias de trânsito e de um calçadão com

espaços verdes, parque infantil, faixas

para bicicletas e patins em linha, half

pipe, e muitos postos de polícia móveis.

O projecto teve início em 2009 e foi

aberto ao público em Agosto de 2012, o

espaço Baía de Luanda é hoje a imagem

de modernidade e de desenvolvimento

económico, social e humano do país. Em

Agosto de 2012, após 30 meses de tra-

balho – que incluíram as fases de infra-

estruturas, saneamento e despoluição

ambiental da Baía -, foi oficialmente

inaugurada a primeira fase da requalifi-

cação da Baía de Luanda, englobando

uma área de 3.100 metros de frente

oceânica.

O projecto de requalificação da Baía de

Luanda foi reconhecido internacional-

mente, em Abril de 2013, como a melhor

intervenção de requalificação urbana em

Angola, tendo o empreendimento arreca-

dado a menção honrosa atribuída pela

revista Vida Imobiliária.

Dali, podemos ver alguns monumentos e

símbolos da cidade de Luanda como o

edifício do Banco Nacional de Angola, a

Igreja da Nossa Senhora da Nazaré, o

Forte da cidade de Luanda ou o conjunto

de torres da Sonangol, uma das princi-

pais empresas do ramo petrolífero. Ao

fundo, temos o Porto de Luanda.

É na Baía que se fazem muitos eventos

para a população, concertos, festas e

festivais infantis.

No caso de Angola, o país promete evolu-

ir a um passo ainda mais rápido pois o

país é próspero e rico naturalmente.

Angola tem uma produção interna enor-

me e por isso é capaz de produzir inter-

namente riqueza para gerar e construir

os seus próprios meios.

A Evolução passa pela construção equilibrada e a repartição da riqueza cada vez mais justa e alargada a toda a popula-

ção. A mudança de mentalidades e consciência é urgente e será o grande passo para a prosperidade angolana.

A Marginal de Luanda foi totalmente requalificada. Há centenas de palmeiras ao longo da baía, bem como alguns espaços

verdes e zonas com parque infantil. A imagem é bem clean e por lá passeiam muitas famílias, crianças, casais, etc. É na

baía onde acontecem alguns dos mais populares concertos e festas, há circuitos para skate e patins em linha. Em frente

à baía, emerge uma nova Luanda com muitos prédios novos, outros ainda em construção. Há uma mistura de constru-

ções do tempo colonial com novos empreendimentos e edifícios altos e espelhados.

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A NOVA MARGINAL

TEATRO AVENIDA

O projecto e a riqueza dos materias farão do Complexo Teatro Avenida um ponto de referência

moderno, a reflectir a nova imagem de Luanda, como uma cidade moderna, actual e exclusiva, mas

que mantém as suas tradições, a sua cultura e a sua história.

O complexo Teatro Avenida fica localizado numa área bastante estratégica e singular da cidade de

Luanda. Ficando, não apenas no coração do distrito Marginal histórico, tem também vista para a

Baía de Luanda estendendo-se por duas importantes avenidas, a Rainha Ginga e a 4 de Fevereiro.

Contará com andares para escritórios sofisticados e projectados de forma a permitir flexibilidade

para inquilinos únicos ou múltiplos, e andares residenciais de alto padrão.

O projecto abrigará ainda, o Novo Teatro Avenida, um teatro moderno, incluindo dois restaurantes.

O Complexo contará ainda com ginásio privado, além de 5 subsolos de estacionamento.

TORRES ATLÂNTICO

Elevadas a 64 metros a nível do mar e com vista para a Baía de

Luanda, as Torres Atlântico são constituídas por três blocos

distintos, escritórios, residencial e estacionamento e lazer.

A torre do condomínio foi projectada para responder as todas as

necessidades dos funcionários locais e convidados VIP. A torre

profissional oferece um amplo espaço de trabalho em plano

aberto e instalações para conferências. A piscina com salão de

festas, está localizada sobre o telhado da garagem sendo uma

comodidade preciosa para moradores e funcionários do escritó-

rio.

Um design de segurança de classe mundial foi projectado em

todo o desenvolvimento. O complexo é auto-sustentável, gerado-

res de electricidade locais, purificação de água e tratamento de

resíduos. O projecto define um padrão para o continente Africano

e é um edifício amigo do ambiente e sustentável.

TORRE KIANDA

BAY SIDE

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A NOVA MARGINAL

O edifício multiusos que será o novo símbolo da capital angolana.

Com uma área bruta de construção de 95 mil metros quadrados, implantado num lote de 10,8 mil metros quadrados, a alguns metros do Museu da Moeda, o em-

preendimento contempla 4 torres de escritórios com um elevado padrão de qualidade numa localização privilegiada na cidade de Luanda; destinando-se ao seg-

mento alto do mercado.

O empreendimento terá duas caves destinadas a 350 lugares de estacionamento, um centro comercial que se organiza a partir do piso 0 em torno de um páteo

ajardinado.

Os edifícios terão fachadas curvas, revestidas a vidro e betão polímero a imitar pedra branca.

Está previsto que o empreendimento tenha abertura faseada em função da construção das suas diversas áreas.

Situado na orla da Baía de Luanda, na Marginal, é o

local ideal para um happy-hour enquanto o trânsito

da cidade não acalma.

Privilegiado por uma vista espantosa, é também

bastante acolhedor e confortável.

O exterior dá bastante nas vistas não só pela sua

localização mas também pela sua estrutura impo-

nente e original. Por dentro a madeira predomina

juntos ás bandeiras de Angola e Brasil. As cadeiras

e mesas de madeira transmitem uma sensação

caseira ao local, o que se conjuga perfeitamente

com os pratos apresentados.

Dois pontos altos do local são a esplanada – para

fumadores – onde também se pode apreciar a vista

para a Marginal, e o andar de cima, que permite

mais privacidade.

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A NOVA MARGINAL

TORRE KILAMBA

Com início a 6 de Setembro de 2010, a obra deverá de ser concluída até finais de Novembro, com um

valor de aproximadamente 70 milhões de dolares.

Propriedade da Fundação Sagrada Esperança, a infra-estrutura localiza-se na Marginal de Luanda (em

frente ao edificio da Alfândega) e propõe-se a ser um empreendimento imponente no panorama urbanís-

tico da capital, uma vez que possui uma arquitectura moderna, de elevada plasticidade e visual agradá-

vel.

O edíficio terá 26 andares, quatro dos quais destinados a Fundação Sagrada Esperança, que cederá os

outros a empresas para fins comercias.

Além da sua altura, uma das principais características é a sua concepção, que além das qualidades

funcionais características de um edficio comercial será também um projecto identificável na paisagem

diurna e nocturna da cidade. Para tal, e ao mesmo tempo para reduzir a elevada carga térmica, as fa-

chadas serão projectadas com base nos guarda- chuvas, com um perímentro rolante de limpeza de

vidro. Esta defesa climativa é dobrada ao longo da sua altura, de modo a que, apesar da sua simplicidade

construtiva, essa película de “guarda-chuvas” deixe cavidades nos cantos , e permite que, através de

iluminação artificial mudar de luzes e sombras durante a noite, como um verdadeiro ícone.

SEDE BNA

Com construção e inauguração datada de 1956, o edíficio sede do BNA tornou-se pela sua função, grandiosidade e monumentalidade, no EX-líbris de Angola inteira e

exemplar único no mundo lusófono.

O edíficio desenvolve-se em dois corpos ortogonais ligados entre si por um corpo circular, cuja cobertura é feita por uma enorme cúpula. A arquitectura clássica

está representada no traço das fachadas, na distribuição das colunas jónicas, frontão e arcadas que se desenvolvem no piso térreo.

Com um interior luxuoso, com grandes painéis de azulejos, belas pinturas a fresco nos tectos de algumas salas e na cúpula de corpo circular cujo acesso é feito

por uma imponente escadaria de mármore. A estrutura do edifício foi realizada com betão armado, material em vanguarda na época.

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TORRE AMBIENTE

A NOVA MARGINAL

HOTEL PRESIDENTE VISTA CLUB

Destinado para albergar os colaboradores das petroliferas na capital ango-

lana, é um conjunto de edifícos com design inovador e a flexibilidade de

uma estrutura multiusos, que inclui um shopping center. As duas torres

residenciais e a terceira a funcionar como aparthotel comprenderão um

total de 106 metros de altura e uma área de construção de aproximada-

mente 130 mil metros quadrados.

Localizado no centro de Luanda, o Hotel Presidente tem uma vista priveligiada

sobre a Baía.

Construído no final da década de 60, renovado em 1983, e posteriormente refor-

mado em 2013, o Hotel Presidente em Luanda, hospedou inúmeras individualidades

ao longo dos séculos e os seus Salões de Conferências foram palco de importan-

tes eventos na história recente de Angola.

Um edificio marcante que se destaca pela qualidade de construção, porte e presença no skyline de Luanda.

As linhas arredondadas da torre sineira contrastam com as linhas rectas e contemporâneas dos tipicos

arranha-céus, sendo um exemplo da arquitectura moderna.

As soluções arquitectónicas utilizadas revelam preocupação com a utilização de materiais adequados ao

espaço, luz e beleza da cidade, integrando-se a sua forma num diálogo estreito no seu meio envolvente.

Os arquitectos tiraram partido da localização unica e de uma vista exclusiva, de uma forma sublime, traves

dos atrios amplos e altivos e de uma das caracteristicas mais apreciadas do edifcio, a ausencia de paredes

exteriores.

Os traços do edifcio são da responsabilidade do arquitecto Luis Marvao.

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A REQUALIFICAÇÃO DA BAÍA

A BAÍA

LUANDA

Com uma população que ascende a 6.5 milhões de habitantes Luanda posiciona-se entre

as 50 cidades mais populosas do Mundo.

A cidade apresenta um déficit de cerca de 1 milhão de m2 de áreas para escritórios. No

que concerne a habitação, existem diversos programas para incremento da oferta

habitacional para renda média e baixa.

Na baixa da cidade, na zona da Baía de Luanda, proliferam os projetos imobiliários de uso

misto e novas sedes de escritórios de grandes empresas.

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A REQUALIFICAÇÃO DA BAÍA

30 MESES DE REQUALIFICAÇÃO

O projecto Baía de Luanda foi materializado ao longo de 30 meses, tendo sido inaugurado a 28 de Agosto de 2012. A Requalificação da Marginal da Baía de

Luanda incorporou mais de 80% de materiais produzidos em Angola. Estiveram nesta Obra, em média 440 profissionais de empresas de 7 países, sendo que, no

pico de produção, colaboraram mais de 900 profissionais, em 25 frentes de obra distintas.

A nova Baía de Luanda também os convida a tomar parte no que é agora um dos seus maiores eventos

anuais: A Meia Maratona Internacional de Luanda.

O mentor da ‘meia’ garante que os muitos elogios que tem recebido pelo sucesso da edição de estreia

não o desviam do seu foco principal para 2014. “Temos de ir ao encontro das pessoas e no sentido da massificação do atletismo. Queremos aumen-

tar a qualidade da prova e a quantidade dos participantes”, adianta. Com esse propósito, o antigo maratonista português diz que a organização da

Meia Maratona de Luanda vai apostar forte na divulgação da próxima edição: “Como queremos chegar a um maior número de pessoas , temos de

começar muito mais cedo a promoção da prova”.

Sobre o traçado, internacionalmente elogiado , Domingos Castro confirmou que se vai manter. “Não há razão para o alterar pois , além de ter sido

desenhado numa das zonas mais belas de Luanda, ex-libris da cidade, é de elevado nível técnico. O que a organização quer aumentar são as áreas de

apoio aos atletas na zona da meta, a fim de lhes proporcionar maior conforto no final dos 21 quilómetros de corrida.”

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A NOVA MARGINAL

BAíA DE LUANDA ACOLHE SEGUNDA EDIÇÃO DA MEIA MARATONA

UMA MULTIDÃO “LOTOU” A BAÍA DE LUANDA

A festa teve início às 21 horas de 03 de Abril e terminou às 9

horas da manhã do dia 04, dia da paz e da reconciliação

nacional. Sob a organização de Mauro Tugo, Filipe Fundões,

Adilson Lopes, Mário Rodrigues, Celso da Silva, Link Duílio,

Beto Mau, Délcio Ferreira, Gilberto Éden e Dino Staff.

Ostentando o mote "12 anos de paz, 12 horas de festa, 12 Djs e

12 horas de bar aberto", contudo o evento não correu como

nos contos de fada. Ouvia-se um pouco por todo lado e ate

nas redes sociais: "Tá abarrotado", "Há muito pouca bebida"

e "Está difícil circular aqui dentro". Comentários manchavam o cenário da organização.

Os Djs Malvado, Djeff, Kapiro, Callas, Paulo Alves, Bruno Ag, Malvado Jr, Dorivaldo Mix, Nilson, João Reis, Ricardo Alves e Hélio Baiano foram os gran-

des responsáveis pela animação musical que levou mais de 10 mil pessoas ao rubro e levantou poeira nas 3 pistas (Normal, VIP e Master VIP) da

grande Baía de Luanda.

Um Depósito de Medicamentos, com capacidade de abastecer 154 unidades sanitárias de

Luanda e províncias limítrofes, foi inaugurado no dia 9 de Abril, em acto presidido pelo

governador Bento Joaquim Sebastio Francisco Bento "Bento Bento", na presença do minis-

tro da Saúde, José Van-Dúnem.

Na ocasião, a directora provincial de Saúde de Luanda, Rosa Bessa, ressaltou que a unida-

de possui uma capacidade de stock de 500 milhões de doses de vacinas que representa

perto de 50 % da capacidade do país.

Acrescentou que uma boa parte dos medicamentos armazenados serão fornecidos pelo

Ministério da Saúde e os que estiverem em falta serão comprados pelo Governo Provincial.

Pela capacidade do depósito, frisou, o Ministério da Saúde também aproveitará para depositar parte do stock nacional.

Os responsáveis das unidades beneficiárias não terão necessidade de se deslocarem ao depósito para o levantamento dos fármacos, pois

todas as condições foram criadas para a sua distribuição, de acordo com as estatísticas e a planificação.

As obras de construção do Depósito, que está situado no bairro Kwatacama, no município de Viana, duraram dois anos. O montante empre-

gue não foi avançado.

A instituição está equipada com cinco câmaras, sendo quatro para congelação e uma para conservação, para além de uma área de arma-

zenamento de equipamentos médicos.

SODMAT QUER EMPRESA PARA CONCLUIR FÁBRICA

MINISTRO DA SAÚDE INAUGURA DEPOSITO DE MEDICAMENTOS EM LUANDA

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INDUSTRIAL & LOGÍSTICA

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A Sodmat (Sociedade de Desenvolvimento da Matala) está à procura de uma empresa, idónea, para concluir as obras de instalação da fábrica

de concentrado de tomate. A nova unidade fabril será instalada na comuna de Capelongo.

Segundo uma notícia da Angop, as obras de construção da nova unidade fabril, foram iniciadas em 2008, mas não chegaram ao término por

incapacidade do empreiteiro.

Cipriano Ndulumba, presidente do conselho de administração da Sodmat disse, à Angop, estar a trabalhar para encontrar um parceiro idóneo

que possa terminar as obras, já que o primeiro empreiteiro desistiu. Segundo a Angop a fábrica está quase instalada, faltando a componente

técnica e informática para que comece a operar e receber a produção do perímetro irrigado.

Na Angop lê-se que a fábrica, localizada na comuna da de

Capelongo, município da Matala, foi montada na década de

60 do século XX e encontra-se inoperante desde 1980, tendo

em 2008 iniciado o processo de reabilitação, cuja conclusão

estava prevista para Março de 2009. A empreitada estava

orçada em 801 milhões de kwanzas. A obra é financiada pelo

Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), cuja capacidade

instalada é processar seis toneladas/hora.

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INDUSTRIAL&LOGISTICA

GRUPO SEASIDE ABRE FÁBRICA EM ANGOLA

A marca portuguesa Seaside, que conta com mais de 25

anos de experiência no sector do calçado e acessórios

de moda, vai agora apostar na abertura de uma fábrica

no território angolano, sendo que conta já com sete lojas

espalhas pelo país. O empreendimento será construído

em Luanda e conta estar concluído até 2015, sendo que

passará a empregar cerca de 60 pessoas.

A informação foi revelada pelo próprio director-geral da

empresa, Paulo Condeço, durante uma entrevista ao

Semanário Económico. “Estamos a apostar em abrir uma

fábrica de sapatos em Angola. Neste momento estão a

ser desenvolvidos estudos, se tudo correr bem até ao

próximo ano teremos a fábrica no país”, revelou o res-

ponsável pelo grupo português, acrescentando que este

passo não invalida o processo de importação da marca.

Até agora, a empresa já investiu cerca de quatro milhões

de dólares na abertura de sete lojas no território,

GRUPO DG INVESTE 5 MILHÕES EM ANGOLA

O grupo português DG, sediado em Braga, que integra 11 empresas de instalações eléctricas, hidráulicas e AVAC (aquecimento, ventilação e ar condicionado), vai

investir 5 milhões na construção de um centro logístico e industrial em Angola. Prepara-se ainda para abrir uma filial na Argélia.

Esta nova plataforma será implantada numa área de 11.000m2, e vai incluir um hotel, escritórios, 8 unidades industriais e um centro de formação de artes e ofícios,

tendo por base um novo conceito construtivo que assenta no reaproveitamento de excedentes do sector da metalomecânica para a construção de infra-estruturas.

Um projecto que, em 2015, devera de ser replicado em Moçambique.

Quem o explica é Jorge Gonçalves, presidente do grupo, ao Diario Economico, adiantando que este modelo de construção «permite a adopçao de politicas de reci-

clagem, rapidez e economia em todo o processo».

Os grandes objectivos do grupo em 2014 são o reforço da internacionalização, sendo que já está presente com instalações próprias em Angola, Moçambique; Gabão

e Marrocos, países aos quais se deverá seguir a Argélia, onde será aplicado um investimento de 3 milhões de euros.

Só no ano passado, o grupo DG facturou 60.2 milhões de euros, um crescimento de 145 face ao ano anterior, sendo que o mercado externo representou 75% da

facturação, com destaque para Angola e Moçambique. Este ano, Jorge Gonçalves estima que as vendas atinjam os 70 milhões de euros.

NOVA SOTECMA - 19.º ANIVERSÁRIO COM INAUGURAÇÃO DE LOJA NO VIANA PARK

RETALHO & DISTRIBUIÇÃO

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A Nova Sotecma celebra no dia 5 de Maio 19 anos de existência sob a gerência actual e assinala a ocasião com a inauguração de uma nova loja em Viana e o anúncio

das novas linhas estratégicas para 2014.

A Nova Sotecma completa 19 anos de existência, dando continuidade ao legado da antiga Sotecma, que celebraria este ano 62 anos de actividade em Angola. Duran-

te estes últimos 19 anos, a empresa tem vindo a marcar a diferença através de uma aposta constante na inovação e na expansão da sua rede de produtos e servi-

ços de alta qualidade, tendo assumido liderança de mercado em todas as suas unidades de negócio.

Este ano não será excepção: 2014 será marcado por um novo posicionamento, focado no reforço da oferta de serviços de qualidade superior à oferta de mercado.

Desta forma, com base no reconhecimento do desenvolvimento industrial actualmente em marcha em todo o a Nova Sotecma propõe-se a actuar em sintonia com

esse desenvolvimento, através de uma expansão geográfica e um serviço mais dedicado à indústria, assumindo em pleno o título de “a marca da indústria angola-

na”.

Dentro desta lógica de crescimento, a Nova Sotecma anuncia a expansão da sua rede de lojas, com um novo espaço em Viana que se junta aos espaços já existen-

tes em Luanda e no Lobito, em linha com o grande crescimento deste município. A nova loja está situada no Viana Park, a plataforma logística e industrial da Zona

Económica Especial (ZEE) de Viana, a cerca de trinta quilómetros de Luanda e próxima do futuro aeroporto internacional de Luanda.

Este ano será também marcado pela participação da Nova Sotecma nas duas principais feiras industriais do país – a Feira Internacional de Benguela (FIB) e a

Projekta – numa lógica de continuidade da participação nas principais mostras industriais de Angola.

A comunicação institucional será também alvo de grandes mudanças. Este ano, a empresa prepara-se para apresentar uma nova campanha, no seguimento de dois

grandes sucessos: a campanha viral “A Nova Sotecma Tem”, dirigida a todos os segmentos, e a campanha “A Nova Sotecma Não Comp lica”, focada em soluções

simplificadas. Ambas apresentaram resultados bastante positivos e ficaram no ouvido de todos os angolanos.

Para a Nova Sotecma, 2014 representa mais lojas, novos produtos, novos serviços e soluções ntegradas, seguindo o objetivo de tornar-se numa empresa parceira,

com soluções, inovação e liderança de mercado, adotando uma abordagem “business-to-business”, com uma maior dedicação a serviços profissionais.

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RETALHO&DISTRIBUÇÃO

A PRIMEIRA DEPARTMENT STORE PREMIUM EM ANGOLA

DuCarmo, o nome tão aguardado que irá certamente agradar aos amantes de moda já a partir de Abril, tem como objectivo transformar Luanda numa capital de

alta-costura.

Cada canto da loja DuCarmo, símbolo de um estilo de vida de Glamour, irá estimular os sentidos com designs de classe mundial e inspiração de todos os continen-

tes. Localizado num dos mais emblemáticos locais de Luanda; as Torres do Carmo, a DuCarmo alberga marcas exclusivas e inovadoras, proporcionando ao fervo-

roso amante da moda um local de destino que traz até si as “Passerelles” internacionais.

Inovadora e luxuosa, a marca DuCarmo, não tem rival, no que diz respeito à sua oferta exclusiva. Na elegantemente concebida loja DuCarmo irá encontrar, sob um

único tecto, as mais recentes tendências de todo o mundo. Desde Tom Ford, Giorgio Armani, Sergio Rossi, La Perla; Dolce & Gabbana, Stella MacCartney, Isaia,

Balenciaga, Dior e Roberto Cavalli Junior, para referir apenas algumas, das exclusivas marcas mundiais que a DuCarmo ostenta.

Sendo a primeira potência da moda em Angola, a DuCarmo orgulha-se de dar início a um mundo de mudança, bem como ter um papel activo na responsabilidade

social e no sector do comércio. A DuCarmo personifica um estilo de vida elegante e arrojado por natureza com o lançamento da DuCarmo Magazine e do website

pretendemos, de forma assertiva, liderar o caminho para conteúdos exclusivos e desejáveis, mantendo-se a para das mais recentes novidades mundiais em

termos de luxo.

A DuCarmo é a derradeira definição de moda, que irá manter saciados os seus desejos de estilo.

A marca DuCarmo ganhou vida através da visão da Pangea Luxury Group. Criada em Luanda, no ano de 2013, os três sócios fundandores da DuCarmo partilham

um apaixão pelo estilo de vida quintessencial e um compromisso em juntar as melhoes marcas de moda do mundo sob um mesmo tecto, no primeiro departmente

store premium do país.

CENTRO COMERCIAL ULENGO FICA CONCLUÍDO EM DEZEMBRO

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RETALHO&DISTRIBUIÇÃO

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MAXI INAUGURA LOJA “bompreço” EM LUANDA E CRIA 80 POSTOS DE TRABALHO

A insígnia “bompreço” é a marca através da qual a “Maxi” actua no mercado do retalho de proximidade, com lojas geralmente mais pequenas, possibilitando aos

clientes realizar as suas compras diárias de forma rápida e cómoda, refere um comunicado enviado pela empresa.

Nas lojas “bompreço” é possível encontrar um vasto sortido de produtos, sempre frescos e a preços competitivos, com garantia de qualidade e um rigoroso con-

trolo de segurança alimentar. Destaca-se a oferta nas categorias de frutas e legumes, congelados, lacticínios, bebidas, mercearia, produtos de higiene, limpeza e

bazar.

Esta é a primeira abertura que a rede “Maxi” efectua em 2014, ano em que prevê reforçar a sua presença em outras províncias, nomeadamente Benguela. Este é

também o ano em que a “Maxi” assinala os seus 18anos de exis-

tência e de experiência no mercado, contando hoje com cerca de

1500 colaboradores e um total de 14 lojas. Lançada em 2011, a

insígnia “bompreço” é a marca criada pela Maxi que se dedica ao

retalho alimentar de proximidade. A primeira loja com a marca

bompreço encontra-se localizada no Ginga Shopping em Viana e

oferece aos seus clientes a possibilidade de realizar de forma

rápida e cómoda as compras do dia-a-dia.

Fundada há 18 anos, a Maxi é uma rede de lojas que se dedica ao

comércio alimentar, sendo hoje uma das mais importantes redes

em Angola, com reconhecimento no mercado devido à variedade,

qualidade e preço dos produtos que oferece. Actualmente, esta

organização integra cerca de 1500 colaboradores que asseguram

a operação das 14 lojas existentes em Luanda, Porto Amboim,

Sumbe e Lobito.

Localizado na via expresso Benfica-Cacuaco, o Centro Comercial Ulengo ficará concluído em Dezembro. No entanto, as primeiras das 170 lojas que compõem o

empreendimento abrem portas em Julho. O Centro terá ainda um parque de diversões. A construção está a cargo do Grupo Glakeni.

De acordo com o jornal Expansão, o Grupo Glakeni, sociedade empresarial de comércio geral, imobiliária e serviços de consultoria, prevê investir 4,9 mil milhões Kz

(50 milhões USD) na construção do novo centro comercial Ulengo, em fase de conclusão na zona sul de Luanda, numa área de aproximadamente 20 hectares, reve-

lou Pedro Homem Neto. A construção do parque de diversões envolve cerca de 2,4 mil milhões Kz (25 milhões USD). Os outros 2,5 mil milhões Kz dizem respeito à

construção do edifício comercial e áreas anexas de suporte ao shopping.

A execução do projecto está a cargo do empreiteiro chinês King Ting, responsável pela

construção das infra-estruturas gerais do novo shopping, e de outros subempreiteiros,

também de origem chinesa, além de empresas nacionais, a quem foram adjudicados os

trabalhos referentes às instalações eléctricas no perímetro do centro comercial.

O projecto compreende cerca de 170 lojas, das quais 130 serão para o aluguer e as res-

tantes ficarão sob gestão da direcção do centro comercial. No Expansão lê-se que a

abertura de algumas lojas está prevista para o mês de Julho. As lojas da Unitel e os

estabelecimentos de venda de alimentação bem como os bancos não vão esperar pela

conclusão do projecto.

Os responsáveis pelo projecto do shopping não esqueceram o sector da saúde, estando

previstas farmácias e um posto médico. O Ulengo vai concentrar um conjunto de servi-

ços para facilitar a vida dos cidadãos, sejam clientes, moradores ou simples passantes.

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INFRA-ESTRUTURAS

OS TERMINAIS DE PASSAGEIROS DO PORTO DE LUANDA E DO CAPOSOCCA SÃO UMA REALIDADE

O transporte marítimo é feito por dois catamarãs com capacidade para 400 passageiros cada

um. Desde segunda-feira que as travessias entre o Porto de Luanda e a Samba são permanentes.

Para já são três viagens de manhã e três à tarde. A primeira experiência com passageiros, disse

a chefe do Terminal, Delfina Tati, correu bem e foram cumpridos os horários. Os terminais marí-

timos abrem às 5h00 e encerram às 18h00. A primeira embarcação do dia sai de Caposocca, às

6h10 e chega ao Porto de Luanda, 40 minutos depois. A última embarcação sai do Porto de Luan-

da em direcção ao Caposocca, às 16h20. Nesta primeira fase são feitas 12 viagens por dia, ida e

volta, pelos dois catamarãs, em dois turnos.

A procura pelo transporte marítimo nos terminais marítimos de passageiros é cada vez maior.

A s p e s s o a s e s t ã o a c o m p r a r b i l h e t e s d e i d a e v o l t a .

Os horários ainda são experimentais. Mas vão ser ajustados às necessidades, consoante a procu-

ra dos serviços. Por enquanto, os barcos só saem quando há um número mínimo de passageiros

para embarcar. Os bilhetes são válidos apenas por um dia e variam dos 250 kwanzas , para a

económica e 2.000 kwanzas para a primeira classe. Existe ainda o bilhete intermodal que custa

300 kwanzas: dá acesso à viagem com catamarã e ao autocarro que o passageiro encontra no

local de chegada, caso tenha que partir para outras áreas distantes.

VISITA DO PR ÁS OBRAS DO NOVO AEROPORTO CRIA GRANDES EXPECTATIVAS

O representante geral da empresa construtora Fundo Internacional da China Limitada em Angola (CIFL - sigla em inglês), Ju lizHao, disse hoje, à Angop, encon-

trar-se na expectativa com previsão da visita do Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, às obras de construção do novo aeroporto

internacional de Luanda, que está a ser erguido nas imediações do quilómetro 38, comuna de Bom Jesus, município de Icolo e Bengo.

Segundo Ju lizHao, durante a visita o seu grupo vai apresentar uma informação sobre as várias dificuldades e constrangimentos que a construtora vai enfren-

tando na construção do novo aeroporto, desde o ponto de vista financeiro e material, visando o cumprimento dos prazos contratuais de entrega da obra, que

teve início em 2007 e que se prevê seja concluída em 2016.

“Achamos que a visita do Presidente da República vai permitir que as obras andem mais rápido, porque nós vamos aproveitar para informar todos os cons-

trangimentos desde o financeiro até ao material”, esclareceu o representante geral da CIFL em Angola.

O novo aeroporto internacional possui duas pistas, uma das quais já concluída,

nomeadamente a do Norte, com 3.800 metros de cumprimento e 60 de largura,

enquanto que a pista do ponto Sul com 4 mil metros de cumprimento, contém

75 metros de largura.

Aquele responsável deu a conhecer que as obras do novo empreendimento

possui uma zona de voo, dois terminais, três controles de tráfego aéreo e qua-

tro instalações de apoio complementares, tendo frisando igualmente que a pista

Norte têm capacidade de aguentar a descolagem e aterragem de um avião do

tipo Boeing 747.

Já a pista do ponto Sul, continuou, possui a capacidade de aterragem e descola-

gem de um Airbus A-380.

De acordo com representante geral da CIF em Angola, prevê-se um tráfego

anual de passageiro de 1,5 milhões de pessoas.

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INFRA-ESTRUTURAS

As estradas da província de Malanje que se encontram em mau estado, vão ser reabilitadas, anunciou em Cacuso o Ministro da Construção Valdemar Pires Alexan-

dre, fez este anúncio durante a inauguração da Estrada Nacional 322, que liga Cacuso a Calandula. Também entra em obras a via que liga a cidade de Malanje à

comuna de Ngola Luíje. Ministro Valdemar Pires garantiu que vai ser igualmente privilegiada a reabilitação da estrada que liga a sede municipal de Cambundi Ca-

tembo à comuna de Quitapa e que serve de l igação à Lunda S ul, numa extensão de 100 qui lómetros.

Vão ser retomadas as obras nas estradas cujos trabalhos se encontram paralisados, com realce para a via que liga Caculama à comuna de Sautar, passando pelas

comunas Tala Mungongo e o sector de Mussolo (Cambundi Catembo).

Consta igualmente da lista de prioridades, a reabilitação do troço que liga o município de Calandula à comuna do Luinga, além das obras de manutenção e reabilita-

ção de algumas pontes ao longo da via que liga a comuna do Lombe (Cacuso) a Calandula, na localidade do Luinga. Das pontes a reabilitar no itinerário, destaque

para a ponte sobre o rio Lucala.

Ainda no município de Calandula, o titular da pasta da Construção anunciou a reabilitação da ponte sobre o rio Mucumbe, nas localidades de Cabaça Muhongo e

Luinga. O ministro considerou que as obras em curso na estrada que liga Calandula a Massango decorrem a bom ritmo e quando ficarem concluídas vão facilitar a

l ivre c irculação de pessoas e bens, contr ibu indo para a melhoria das condições de v ida das populações.

Valdemar Pires referiu que a estrada está asfaltada em quase toda a sua extensão e que

neste momento as obras decorrem na localidade de Quiungo. Preocupado com o estado

de degradação de algumas estradas na província de Malanje, o ministro defendeu a

necessidade do reforço das brigadas do Instituto Nacional de Estradas de Angola (INEA),

para permitir a sua reabilitação e conservação, em colaboração com o Governo da

Província. Valdemar Pires anunciou a adopção, em breve, de um novo modelo de conser-

vação de estradas, estando apenas a aguardar a sua aprovação pela Comissão de Eco-

n o m i a R e a l d o C o n s e l h o d e M i n i s t r o s .

A melhoria do sector rodoviário, disse o ministro da Construção, constitui uma das

políticas traçadas pelo sector, de forma a corresponder às expectativas criadas pelo

Governo no âmbito do Plano Nacional de Desenvolvimento.

OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO DECORREM A BOM RITMO

MALANJE—REABILITAÇÃO DE ESTRADAS

A primeira fase da requalificação da cidade do Sumbe, província do Cuanza Sul, em curso desde Março de 2013, deve estar concluída em Julho deste ano, segundo

o responsável da empreiteira Odebrecht, Jorge Neto.

As obras encontram-se em 80 por cento de execução, com a rede de esgotos e o asfalto concluídos nas ruas dos Aliados e do Cabouqueiro.O nível de execução da

obra assegura que os prazos contratuais são cumpridos e a cidade vai apresentar nova imagem.

As obras contemplam iluminação pública, rede de águas pluviais e aplicação de passeios. Quanto às obras similares nas cidades de Porto Amboim e Gabela, referiu

que decorrem com normalidade, apesar de alguns atrasos motivados pelas constantes chuvas que caem na província do Cuanza Sul.

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HABITAÇÃO & URBANISMO

CHIBIA TERÁ NOVAS RESIDENCIAS PARA FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

Cinco residências evolutivas serão construídas este ano no município da Chibia, sul da província

da Huíla, para albergar funcionários públicos de diversos sectores destacados nesta circunscri-

ção.

O facto foi avançado à Angop pelo chefe do Gabinete do Plano da Administração municipal, Alber-

to Kahove, referindo que o projecto se enquadra no Programa Municipal Integrado de Combate à

Fome e à Pobreza e está orçado em oito milhões de Kwanzas.

As moradias serão erguidas na comuna da Quihita e as restantes duas no Jau.

O administrador fez saber que o projecto surge para atenuar a carência de condições de habitação para técnicos, principalmente os dos sectores da educa-

ção e saúde.

No âmbito da criação de condições para albergar quadros no município, foram construídas em 2013 quatro casas na comuna de Capunda Cavilongo.

O município da Chibia situa-se 42 quilómetros a sul do Lubango e possui 206 mil habitantes.

HUAMBO—GOVERNO VAI ENTREGAR 4000 CASAS Á JUVENTUDE LOCAL

Quatro mil e oitenta residências, correspondendo a 30% do total de moradias que estão a ser erguidas na província do Huambo, vão ser entregues,

directamente, à juventude local, no âmbito do programa do Governo angolano para diminuir a falta de habitação.

De acordo com informações do MPLA, partido do Governo, na província do Huambo, planalto central de Angola, o Governo está construir 13 mil e 600

residências, sendo mil e 600 nas vilas municipais do Ucuma, Chinjenje, Longonjo, Cachiungo, Chicala-Cholohanga, Mungo, Ecunha e Londuimbali (200 por

município); três mil na vila municipal do Bailundo, quatro mil nos arredores da cidade da Caála e cinco mil nos arredores da cidade sede.

Em todos os municípios onde o Governo está a construir casas, 30 por cento destinam-se à juventude, incluindo as das novas centralidades do Bailundo,

da Caála e do Lossambo. Em termos de procedimento, os jovens, ao candidatarem-se para acesso às casas, sujeitar-se-ão aos mesmos requisitos da

maioria da população, no tocante ao pagamento das rendas e às garantias a apresentar. No entanto, têm a seu favor o facto de terem quotas reservadas.

O Governo reconhece ser ainda insuficiente o número de casas disponíveis, mas acredita que, nos próximos anos, a percentagem será elevada.

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HABITAÇÃO & URBANISMO

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MAIS DE DOIS MIL APARTAMENTOS SERÃO CONCLUIDOS NA CENTRALIDADE DO CUITO

Dois mil trezentos e oitenta apartamentos serão concluídos e colocados à disposição dos cidadãos, ainda este ano, na centralidade do Cuito, província do Bié.

Neste momento, os trabalhos estão a ser intensificados para que os seis mil apartamentos programados na centralidade do Cuito sejam concluídos brevemente e

entregues aos futuros moradores.

Além dos apartamentos do tipo T3, erguidos nos edifícios de dois e três andares, o projecto beneficia ainda infra-estruturas sociais, económicas e desportivas, de

modo a satisfazer as necessidades dos futuros moradores.

60 NOVAS CASAS ERGUIDAS NO CHICOMBA

O município de Chicomba, na Huíla, vai contar com 60 novas casas tipo T3

que estão agora a ser construídas, destinadas a funcionários públicos, no

âmbito do programa de investimentos públicos deste ano.

Lúcia Francisca, administradora municipal, comentou à Angop que a priori-

dade será dada a professores e médicos, que carecem de melhores condi-

ções de habitação.

40 destas casas serão erguidas na sede do município, e outras 20 na comu-

na do Quê, fazendo estas parte de um pacote de 220 residências que devem

ser construídas até 2017.

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ARQUITECTURA&CONSTRUÇÃO

ENDIAMA AVANÇARÁ EM BREVE COM O MUSEU DO DIAMANTE

A Endiama vai avançar, brevemente, com a construção do Museu do Diamante em Luanda. A informação foi avançada

pelo presidente do conselho de administração da empresa, António Carlos Sumbula. As obras ficarão concluídas no

prazo de três anos, informou sobre a construção e montagem em breve das futuras instalações do “Museu do Dia-

mante”.

Para o PCA da Endiama o projecto de construção do museu do Diamante começou praticamente no momento da sua

aprovação, pela Comissão para a Política Social do Conselho de Ministros, e terá a sua conclusão dentro de três anos.

De acordo com o responsável, o projecto prevê a construção de um prédio envolvente, com seis ou sete andares, para

rentabilizar o Museu, a ser instalado no antigo Palácio de Ferro, na Rua Major Kanhangulo, na zona Baixa de Luan-

da. Salientou ainda que se pretende montar um Museu dinâmico, que dê respostas à algumas questões levantadas pelas

universidades e que conte a história da formação dos diamantes dentro dos kimberlitos.

Deverá ainda retratar a erosão dos kimberlitos e a transferência, numa segunda fase, dos diamantes para outros

pontos do território nacional, mostrando fenómenos que ocorreram há milhares de anos, disse o presidente Sumbula.

ANTÓNIO MOSQUITO INVESTE 70 MILHÕES E ASSUME CONTROLO DO GRUPO PORTUGUÊS SOARES DA

COSTA

Em nota de imprensa disponibilizada à comunicação social, o grupo Soares da

Costa, um dos maiores grupos portugueses do ramo da construção civil, informa

que foi concluída a operação de capitalização da área de negócios já anunciada,

tendo resultado na aquisição de 66,7 por cento do capital por parte do empresá-

rio angolano António Mosquito, que passa a exercer as funções de presidente do

Conselho de Administração da construtora.

A Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. Informa terem sido tomadas as se-

guintes deliberações: Aumento de Capital de 20 335 895,42 Euros (vinte milhões

trezentos e trinta e cinco mil oitocentos e noventa e cinco euros e quarenta e

dois cêntimos) para 90 335 895,42 Euros (noventa milhões trezentos e trinta e

cinco mil oitocentos e noventa e cinco euros e quarenta e dois cêntimos), medi-

ante a entrada em dinheiro no montante de 70 000 000,00 Euros (setenta mi-

lhões de euros), subscrito e realizado integralmente pela sociedade de direito

luxemburguês GAM Holdings, na sequência do qual esta entidade passou a deter

66,7 por cento do capital empresa, sendo que o Grupo Soares da Costa, SGPS,

S.A. manterá os restantes 33,3 por cento.

Determinou-se ainda a aprovação de novos estatutos da Soares da Costa Cons-

trução, em conformidade com os termos do Acordo Acionista aludido nos referi-

dos comunicados. A empresa informa ainda que a recomposição do Conselho de

Administração passa, até ao final do mandato em curso (2013-2015), a ter a seguinte composição: António Mosquito, Presidente do Conselho de Administração;

António Gomes Mota, Vice-Presidente do Conselho de Administração; António Castro Henriques, Vogal; Jorge Grade Mendes, Vogal; Miguel Raposo Alves, Vogal; Paulo

da Conceição Marques, Vogal; e Roberto Pereira Pisoeiro, Vogal.

António Castro Henriques assumirá ainda as funções de Presidente da Comissão Executiva (CEO), da qual serão também membros os administradores Jorge Grade

Mendes (COO) e Miguel Raposo Alves, assumindo este último as funções de CFO. Roberto Pereira Pisoeiro assumirá as funções de CEO da operação em Angola.

Nesta data de conclusão inicia-se a vigência da Parceria Estratégica e do Acordo Acionista entre a Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. e a GAM Holdings.

O Conselho de Administração da Grupo Soares da Costa reafirma o seu empenho na restruturação financeira do Grupo Soares da Costa e sublinha o particular

relevo desta operação de capitalização nesse contexto, na medida em que permite mitigar os constrangimentos financeiros a que se encontra exposta a área de

negócio da construção.

Ndalatando - Iniciadas em Junho de 2012, as obras de ampliação e mo-

dernização do hospital provincial do Cuanza Norte, decorrem a ritmo

acelerado, prevendo serem concluídas dentro dos prazos acordados

A garantia foi apresentada hoje à imprensa em Ndalatando, capital da

província, pelo fiscal da obra, Francisco Domingos Sebastião referindo

que após a conclusão da empreitada, a unidade hospitalar deverá contar

com novas dependências, nomeadamente, um bloco de tratamento de

queimados, área de doenças infecciosas, pediatria, cirurgia, consultas

externas, cuidados intensivos, depósito de medicamentos, casas de

máquinas e manutenção, morgue, entre outros serviços.

Francisco Domingos disse que obra que conta com um prazo de execu-

ção de dois anos, encontra-se já executado a 48%.

Revelou que após o culminar dos trabalhos a referida unidade sanitária

contará com a inserção de novos serviços médicos e consequente ele-

vação da qualidade da assistência prestada aos cidadãos.

Disse que a ampliação do hospital permitirá elevar a capacidade de

internamento da instituição, de 140 para 250 camas.

Francisco Domingos disse que, as obras de ampliação da referida unidade sanitária compreendem ainda a construção de 9 residências de tipo T-2 e T-3, destina-

das a acomodar os médicos ao serviço da instituição. Apesar de beneficiar de obras, o hospital provincial do Cuanza Norte continua a funcionar de forma normal.

TOMADA DE POSSE—AAMGA

ARQUITECTURA&CONSTRUÇÃO

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RECONSTRUÇÃO HOSPITAL CUANZA NORTE

A Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Activos teve em 2014 a cerimónia de tomada de posse dos orgãos sociais, no Cinfotec, Talatona, Via A2 (junto ao

SIAC) em Luanda.

Esta é a primeira direcção da recém-criada associação, eleita por lista única. Entre as principais impulsionadoras deste projecto e membros fundadores encon-

tram-se Joaquim Vieira (AFM), Telmo dos Santos (secretário), Paulo Cruz (AIM— Real Estate Advisor), Filomeno Filaho (Presidente AG da AAMGA), TDGI, Cinfotec,

Nova Sotecma, Infortel, (Eugenio Mil-Homens—Presidente), Thermoclima, Primavera e Sandra Frazão.

Foi neste evento, que a Comissão Instaladora passou a pasta a nova direcção e deu início a um rumo de promover ao segmento de manutenção em Angola. Um

fórum de discussão e de troca de experiências e conhecimentos entre Clientes, Prestadores de Serviços e Entidades Estatais Angolanas interessadas na área da

Manutenção e Gestão de Activos. A Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Activos está a nascer como resultado da ident ificação da necessidade da exis-

tência de uma organização que promovesse e divulgasse a importância da manutenção e da gestão de activos físicos, assegurando a criação de uma consciência e

de uma cultura de boas práticas que se pretende disseminar e enraizar por todos os sectores. Na primeira reunião geral de interessados que se realizou no dia

2011-05-24 participaram 16 pessoas que representavam as 19 entidades, entre empresas, pessoas em nome individual e instituições.

Hoje o grupo de interessados ascende já a 95 entidades, entre empresas, pessoas em nome individual e instituições.

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ECONOMIA

MERCADO ANGOLANO É TIDO COMO “PORTA PARA ÁFRICA”

O director das Relações Exteriores para a América disse, em Buenos Aires, que Angola “é uma porta de entrada estratégica” das empresas da América Latina no

mercado africano.

Francisco da Cruz, que falava no I Simpósio Económico e Produtivo Angola - Argentina, declarou que o crescimento registado nos últimos anos se deve “à estabili-

dade e às condições de investimento que conferem vantagens comparativas ao país”.

Na perspectiva de suscitar maior interesse e envolvimento dos sectores público e privado da Argentina, o orador referiu os pi lares do Plano Nacional de Desenvol-

vimento (PND)  2013/2017: consolidação da paz, reforço da democracia, garantia dos pressupostos necessários para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de

vida dos angolanos.

Estes pilares do PND, realçou, estabelecem bases de um modelo de desenvolvimento aberto à cooperação, ao investimento e à criação de parcerias com países

interessados em partilhar oportunidades e benefícios. “Precisamos de fazer evoluir o relacionamento entre Argentina e Angola no quadro do acordo geral de coo-

peração económica, técnica, científica e cultural firmado em Abril de 1988, que proporcionou uma maior dinâmica às relações bilaterais”.

Francisco da Cruz salientou a importância deste relacionamento evoluir “para uma parceria realmente estratégica que permita à Argentina e a outros países da

América Latina obterem benefícios”.

O simpósio teve a participação do embaixador angolano, Hermínio Escórcio, do director da

África subsaariana do Ministério das Relações Exteriores e Culto da Argentina, Martin Rivol-

ta, representantes do corpo diplomático acreditado naquele país e membros do governo

A Argentina e Angola têm um volume de trocas comerciais já elevado, apesar de as autori-

dades dos dois países se multiplicarem em iniciativas para os níveis do comércio bilateral.

No ano passado, uma missão empresarial da Argentina esteve em Angola, onde realizou

uma bolsa de negócios que suscitou o interesse de potenciais parceiros angolanos do mun-

do do negócios.

BAI REGISTA AUMENTO DE 9% DE DEPÓSITOS FACE A 2012

Luanda - O Banco Angolano de Investimento (BAI) registou, durante o exercício de 2013, um aumento de 9% nos depósitos face a 2012, atingindo os 900 mil milhões de

kwanzas, representando cerca de 70% do total do activo.

De acordo com uma nota do banco chegada hoje, quarta-feira, à Angop, o rácio de transformação medido pelo rácio de crédito sobre depósitos situou-se em 27%,

menos 4 pontos percentuais comparativamente a 2012.

O documento refere que o desempenho do banco em 2013 foi caracterizado por um maior rigor na análise e concessão de crédito, sendo que a carteira de crédito

reduziu em cerca de 6%, enquanto o rácio de crédito vencido situou-se em 7%, correspondente a uma redução face ao exercício anterior e que resultou do abate

de crédito ao activo.

Os fundos próprios do banco registaram um aumento de 3%, situando-se acima do patamar de 110 mil milhões de Kwanzas, enquanto o rácio de solvabilidade regu-

lamentar atingiu os 17%, muito acima do exigido pelo Banco Nacional de Angola (BNA) (10%).

Em 2013, o Banco manteve uma forte posição em termos de liquidez e de solvabilidade o

que permite olhar para o futuro com muito optimismo, apesar da ligeira redução da quota

de mercado (cerca de 1 ponto percentual) e o banco manteve a posição de liderança

neste importante indicador.

O Banco Angolano de Investimentos existe desde 1996, e conta já com 132 pontos de aten-

dimento a nível nacional e cerca de mil e 900 funcionários. Tem representações em Por-

tugal, África do Sul e Cabo Verde.

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ECONOMIA

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ANIP QUER AUMENTO DOS NÍVEIS DE INVESTIMENTO BRASILEIRO NO PAÍS

ANIP ASSINA CONTRATOS EM MAIS DE 8 BILIÕES DE KWANZAS

Luanda - A presidente do Conselho de administração da Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP), Maria Luísa Abrante, assinou, hoje, terça-feira, em Luan-

da, contratos de investimentos com empresários nacionais e estrangeiros, avaliados em oito biliões 990 milhões 944 mil 900 kw anzas.

De acordo com a gestora, que falava à imprensa, os contratos assinados estão ligados ao sector da indústria, hotelaria e turismo, agro-indústria, construção civil

e prestação de serviços.

Segundo a presidente da ANIP, os empresários vão investir na produção e distribuição de água mineiral, cerveja, exploração de unidade industrial de bebidas não

alcoólicas, indústria gráfica que visa o fabrico e fornecimento de livros escolares, bem como materiais gráficos impressos.

Para Maria Luisa Abrante, a concepção e implementação de uma unidade de produção de detergente líquido e vinagre, fábrica de artigos de limpeza sólidos, sabão e

detergentes, comércio de produtos e equipamentos de perfuração para a indústria de petróleo e gás, construção civil e serviços de terraplanagem, arruamentos,

acabamento de interiores constam dos contratos assinados.

Segundo a gestora, os negociantes vão investir igualmente na actividade comercial de farmácias, prestação de serviço na área de estética e beleza, no ramo da

energia, produção de colchões de espuma e de sacos de plásticos, gestão portuária e aeroportuária.

“Sinto-me feliz porque paulatinamente estão a surgir investidores com vontade de direccionar seus negócios fora de Luanda, assim como nos sectores agrícola e

hoteleiro".

Brasília - A presidente do conselho de administração da Agencia Nacional de Investimento Privado (ANIP), Maria Luísa Abrandes, afirmou terça-feira, em Brasília,

que desde 2012 a 2013 que não ouve investimento brasileiro em Angola.

O investimento brasileiro ainda é considerado insipiente desde 2012 a 2013, mas ficamos muito felize pelo facto do director do Banco Nacional de Desenvolvimento

Económico e Social do Brasil (BNDES) ter anunciado que, além da exportação, também haverá investimento e produção em Angola”, disse Maria Luísa Abrantes

quando apresentava as vantagens de investir em Angola no seminário Internacional sobre “Mais informação de Angola no Brasil e oportunidades de Negócios”.

Maria Abrantes explicou as vantagens de investir em Angola, onde, entre outros programa, o Executivo criou o Angola Investe para apoiar micro, pequenas e

medias empresas com financiamentos abonados, além de ter destacado as reservas internacionais que estão em US 33,4 mil milhões, um valor acima

dos 30 milhões recomendados pelo “FMI”, ajudando a estabilizar a taxa de inflação da moeda de Angola , o Kwanza.

Não obstante a estes projectos, realçou também os programas ocorridos de 2002 a 2012, que consistiram na reabilitação e construção de novas infra-estruturas,

desde aeroportos, barragens hidrolectricas, milhares de quilómetros de estrada e vias férreas.

A modernização e aumento da produção agrícola, criação de postos de trabalho, através da implementação de novas industrias, boa rede de hospitais e clini-

cas, um sistema financeiro forte, foram outros pontos que Angola necessita de uma intervenção, segundo a resonsável.

Referiu que terão tratamento favorável da ANIP, os investidores que apostarem nas infra-estruturas, industria, transporte, ago-pecuária, energia e águas,

telecomunicações, pescas e barcos de redes, parques industriais e zonas económicas especiais, educação e saúde, hotelaria e turismo.

Participam no encontro responsáveis angolanos e brasileiros ligados aos sectores de industria, planeamento, finanças, comercio externo, Turismo e a comunicação

social, corpo diplomático acreditado neste país da América Latina.

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ECONOMIA

O governador da Huíla, João Marcelino Tyipinge, afirmou hoje, na cidade do Lubango, que a classe empresarial local

deve ser mais dinâmica e inovadora, em função dos projectos do Plano de Desenvolvimento Provincial 2013/2017.

Falando na cerimónia de apresentação do Plano de Desenvolvimento, que contou com a presença do ministro do

Planeamento e do Desenvolvimento Territorial, Job Graça, o dirigente disse estar preocupando com os empresários

que apenas prestam serviço ao Governo Provincial, sem iniciativa de investirem em outros ramos de actividade.

Noutra vertente, adiantou que muitos empreiteiros são desorganizados, ganham concursos, mas não cumprem com

o estipulado nos contratos.

O Plano de Desenvolvimento Provincial tem acções de âmbito nacional com incidência na província, com uma cartei-

ra de investimentos avaliados em 237.975.510.134 Kwanzas, sendo que 10 mil milhões 866 milhões 417 mil 429 Kwan-

zas para o sector privado.

Sector agrícola vaí beneficiar de investimento namibiano.

Menongue- Os sectores da agricultura e da Educação no Cuando Cubango vão beneficiar, nos próximos meses, de investimentos de empresários namibianos, cons-

tatou a Angop, nesta terça-feira, junto de investidores que operam na capital da província, Menongue.

O quadro actual dos dois sectores na província do sul do país evidencia a necessidade de maior intervenção, tanto do Executivo, como do sector privado, segundo

empresários namibianos entrevistados pela Angop, no quadro do fórum Empresarial Angola/ Namíbia, iniciado domingo (06).

O empresário Bonny Kabare, assegurou que vai investir no sector agro-industrial, tendo acrescentado que tal como Angola, a Namíbia está também aberta ao

investimento, para reforçar as relações bilaterais.

Já o empresário, Karl Likuwa, director da Framtrac, empresa vocacionada à produção e venda de tractores, bem como à formação mecânica, manifestou o dese-

jo de investir no sector da agricultura.

“Quero investir na área de agricultura, através da produção de tractores e a prestação da assistência técnica. Quero também identificar angolanos para formação

técnica nas repúblicas da Namíbia e da Índia”,realçou.

O director do Rundo Campus, afecta à Universidade da Namíbia, Gilbert Likando, disse que pretende investir na área do ensino superior e manifestou o desejo de

ver mais estudantes angolanos naquela instituição de ensino.

Particularmente aos estudantes angolanos com deficiência em inglês, língua oficial da República da Namíbia, o director do Rundo Campus disse que a instituição

possui um programa denominado “Inglês

Especificado”, um curso intensivo de um ano que comporta o nível básico, intermédio e avançado.

No âmbito do Fórum Empresarial Angola – Namíbia, os empresários namibianos visitaram o Instituto Médio de Saúde, as obras do Polo Universitário e do Hospital

de Menongue, bem como o perímetro irrigado do Missombo e a fazenda agro-industrial do Longa.

O fórum, que teve início domingo, terminou hoje, terça-feira, e

contou com a participação de empresários da Câmara de Co-

mércio e Indústria do Cuando Cubango e mais de trinta empresá-

rios da República da Namíbia, chefiados pelo governador da Regi-

ão de Okavango, Samuel Mbambo.

A província do Cuando Cubango tem uma extensão territorial de

223 quilómetros quadrados, tem nove municípios e dez comunas

e possui cerca de 800 mil habitantes, dividindo 700 quilómetros

de fronteira com a república da Namíbia.

GOVERNADOR QUER CLASSE EMPRESARIAL MAIS DINÂMICA

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HOTELARIA&TURISMO

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ANGOLA JÁ É DESTINO PARA CRUZEIROS

O navio de cruzeiro Crystal Serenity, proveniente da África da Sul – onde partiu no passado dia 29 de Março tendo Luanda como destino –, atracou no porto da

capital no passado dia 3 de Abril, completando uma viagem de cinco dias.

O barco de bandeira sul-africana trouxe a bordo mais de 500 turistas, sendo a maior parte “maiores de 50 anos, pessoas reformadas e com tempo para viajar”,

disse ao SOL Paul Wesson, da Ecotur, empresa que opera no sector em Angola.

Segundo o responsável, que trabalha há mais de 30 anos no sector nacional do turismo, “os turistas que elegem Angola como des tino têm sempre as mesmas

características. Além de serem mais velhos, já viajaram para outros países e, encontrando uma facilidade com os vistos, optam por conhecer Angola”. Considera,

no entanto, que a dificuldade com os vistos “constitui o principal impedimento para o desenvolvimento do turismo. Muitos grupos de turistas com viagens confirma-

das tiveram que cancelar porque os vistos não foram concedidos a tempo. Nalguns casos não foram mesmo concedidos”.

O Crystal Serenity foi um dos poucos, se não o único navio de cruzeiro,

cujos turistas tiveram a oportunidade de desembarcar e realizar diferentes

digressões pela capital. A visita, que durou um dia, permitiu aos visitantes

conhecerem Luanda através de uma vista panorâmica, saindo do Porto de

Luanda e percorrendo a Nova Marginal.

Divididos em grupos, os turistas visitaram a Fortaleza de São Miguel e o

Museu das Forças Armadas, o Mausoléu e o Palácio de Ferro, entre outros

pontos emblemáticos da cidade. Houve ainda quem conseguisse ir mais

longe, percorrendo a Praça do Artesanato, no Benfica, o Museu da Escrava-

tura e o Miradouro da Lua.

Em terra, os turistas estiveram sob direcção da TravelGest, empresa de

gestão de turismo e serviços, auxiliada pela Ecotur.

Luanda- A centralidade do Kilamba, em Luanda, ganha a partir deste ano académico uma Escola Superior de Hotelaria e Turismo, adistrita à Universidade Agostinho Neto (UAN), cujo objectivo é a formação de angolanos no domínio de Gestão de Turismo.

Segundo o director do gabinete de Investigação Científica e Pós-Graduação da UAN, João Domingos Cadete, que avançou a informação hoje, quarta-feira, à Angop, a nova unidade orgânica da instituição do ensino superior terá, na sua abertura, 60 vagas para quem queira apostar numa formação no ramo hoteleiro.

De acordo com a fonte, a escola vai funcionar, numa primeira fase, numa infra-estrutura construída na centralidade para acolher alunos do II ciclo cedida pelo Ministério da Educação até a criação de condições definitivas.

“Contamos, para esta empreitada, com a colaboração do Ministério da Educação que cedeu à UAN, por meio do Ministério do Ensino Superior, as instalações da escola do II ciclo para acolher provisoriamente a Escola Supe-rior de Hotelaria e Turismo”, reforçou.

O responsável adiantou estarem criadas todas as condições técnicas, infra-estruturas e humanas para garan-tir o funcionamento da instituição, respondendo, desta forma, a demanda do sector de hotelaria e turismo.

Relativamente ao quadro docente, João Domingos Cadete informou que contarão com uma equipa de professo-res cubanos, que chegam brevemente ao país, no âmbito do pacote cubano.

O projecto, lançado há cinco anos, tem permitido ao Executivo angolano prosseguir o seu compromisso de eliminar o défice habitacional no país.

A Cidade do Kilamba tem 700 prédios, 24 jardins de infância, 17 escolas primárias e secundária, com capacidade albergar 1200 alunos por turnos.

Recorde-se que a UAN tem à disposição dos concorrentes 4.733 vagas 43 cursos ministrados nas 7 faculdades e no Instituto Superior de Ciências da Saúde (ISCISA).

Para o presente ano lectivo a Faculdade de Ciências receberá 940 novos alunos, a de Ciências Sociais mil e 440, a de Direito 200, Economia 400, enquanto a de engenharia tem reservado 723.

Já a Faculdade de Letras receberá 590 novos estudantes, a de Medicina 120 e o Instituto Superior de Ciências da Saúde (ISCISA) 320 novos estudantes.

CENTRALIDADE DO KILAMBA GANHA ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO

Página 26 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

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HOTELARIA&TURISMO

MAIS DE 20 UNIDADES HOTELEIRAS EDIFICADAS EM TEMPO DE PAZ

Lubango - A paz que o país vive há 12 anos incentivou a construção de 20 novas unidades hoteleiras na província da Huíla, informou hoje, quinta-feira, no

Lubango, o responsável de Departamento do sector de Hotelaria e Turismo, João Silvestre.

Em declarações à Angop, a propósito da efeméride, a assinalar-se sexta-feira, o responsável afirmou que foram edificados na Huíla unidades hoteleiras

de três e quatro estrelas, assim como pensões, resorts, complexos turísticos e habitacionais.

João Silvestre informou que a província da Huíla conta neste momento com 109 unidades hoteleiras (duas mil e 162 camas), contra 89 em 2002, na

maioria edificadas na cidade do Lubango.

O gestor referiu estarem ainda em construção na cidade do Lubango, cinco unidades hoteleiras, que ainda este ano pode funcionar.

“A construção destas unidades hoteleiras é fruto da Paz efectiva que o país vive e da facilidade de créditos que executivo tem estado a atribuir a empre-

sários nacionais, com maior incidência para a juventude”, realçou. João Silvestre informou também que a paz fez com que o número de turistas aumen-

tasse, pois anualmente mais de 350 mil visitam a província.

Em função deste número de turistas, maioritariamente europeus, asiáticos e americanos, aumentou o número de hotéis na perspectiva de haver maior

comodidade destas pessoas. Informou que com a abertura destas unidades hoteleiras, mais de dois mil jovens conseguiram o primeiro emprego.

Bengo: Sector do Turismo convida empresários a investir na área

Barra do Dande - O director provincial do Bengo da Hotelaria e Turismo, António Correia da Silva, apelou aos empresários a visitar e investir no fomento

do turismo para que este sector contribua de forma mais activa no desenvolvimento económico e social da província, em particular, e do país, em geral.

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UTILITIES

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ARRANCA EM MAIO NOVO SERVIÇO DA ANGOLA TELECOM NO HUAMBO

Está previsto para Maio o arranque do novo serviço da Angola Telecom no Huambo. Trata-se de um serviço de comunicação,

denominado "Navega Só".

À Angop, o responsável da operadora pública de telecomunicações na província do Huambo, Adriano Muteka Muholo, expli-

cou que com o novo serviço o cliente poderá com uma linha telefónica ter acesso à Internet, efectuar ligações para várias

redes, assim como de fixo para fixo da mesma rede, sem pagar. Trata-se, pois, de uma "mais-valia" para os clientes da

Angola Telecom, tendo em conta a eficiência comunicativa do serviço em causa.

O "Navega Só" estará disponível a todos os clientes, desde particulares, empresas públicas e privadas. No entanto, será necessário maior responsabilidade dos

consumidores em relação ao pagamento dos serviços de telecomunicação pós-pago, para evitar constrangimento à Angola Telecom.

INAUGURAÇÃO AGENCIA DO CACUACO

O Secretário de Estado das Águas, Luís Filipe da Silva, inaugurou esta manhã em Cacuaco a agencia

comercial da EPAL-EP para o Município.

Localizada na vila de Cacuaco, junto a esquadra policial, a agência vai atender os clientes da EPAL

na circunscrição e arredores. O estabelecimento que vai albergar também a direcção comercial da

EPAL para o Municipio, foi construído de raiz e obedece o padrão de uniforme das restantes agências

comerciais da Empresa Pública.

Decorada a rigor e com ambiente que oferece maior qualidade aos funcionários e clientes, o estabele-

cimento está dividido em dois andares com área técnica e administrativas.

A Angola LNG vendeu o seu primeiro carregamento de gás butano e o cliente foi uma subsidiária da petrolífera angolana Sonangol, segundo um comuni-

cado da empresa enviado hoje à Lusa.

"O primeiro carregamento foi vendido em regime FOB ('free-on-board', tipo de frete em que o comprador assume todos os riscos e custos com o transporte da

mercadoria) à Sonangol Gás Natural, e foi carregado em segurança no navio Astrid", lê-se no comunicado.

As vendas de gás butano pela Angola LNG serão "prioritariamente" para o mercado doméstico, acrescenta-se no comunicado, que adianta que o butano remanes-

cente será atribuído "às afiliadas de todos acionistas da Angola LNG, para exportação, em regime FOB".

ANGOLA VENDEU PRIMEIRO CARREGAMENTO DE GÁS BUTANO

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IMOBILIARIO

FORTE CRESCIMENTO NA ÁREA IMOBILIARIA

A presidente da Associação dos Promotores Imobiliários de Angola, Branca do Espírito Santo, disse

ao Jornal de Angola que o sector imobiliário tem registado um crescimento digno de realce nos

últimos anos e reconheceu que tal se deve à paz que o país vive há 12 anos.

Apesar disso, Branca do Espírito Santo aponta a escassez de terrenos infra-estruturados como um

entrave aos negócios imobiliários. Os preços especulativos, os loteamentos clandestinos e a inva-

são de terrenos, sejam reservas fundiárias do Estado ou privados, são também obstáculos que os

operadores têm de vencer.

Branca do Espírito Santo diz que todos estes factores tornam o preço final dos produtos mais ele-

vado, um cenário que pode mudar com um quadro legal capaz de definir e suportar iniciativas de fomento e promoção da habitação social.

“A estratégia de fomento habitacional necessita de parcerias público privadas e crédito para que sejam sustentáveis”, disse a agente imobiliária.

O acesso à habitação é um direito constitucional. O país tem registado um crescimento digno de realce em tempos de paz. A presidente da Associação dos Promo-

tores Imobiliários de Angola falou dos níveis de construção no terceiro trimestre de 2013, tendo destacado que as principais dificuldades enfrentadas pelos empre-

sários do sector imobiliário são a insuficiência da procura, o elevado nível de taxas de juro, as dificuldades financeiras e o elevado absentismo da mão-de-obra.

Tudo isso, justificou Branca do Espirito Santo, encarece o custo da construção, numa altura em que o crédito hipotecário é ainda incipiente, não existem incentivos

fiscais para arrendamento, há uma grande lentidão no processo de regularização jurídica da habitação e o Fundo de Fomento Habitacional não está operacional.

Em relação à Lei do Arrendamento, disse que o actual cenário exige legislação que permita uma livre negociação entre senhorio e inquilino e que atraia mais inves-

tidores. Mas reconheceu a existência de bons resultados no domínio da habitação social. Em relação à especulação imobiliária, Branca do Espirito Santo, lembrou

que a intervenção do Governo no sector exerceu uma grande influência sobre os preços e favoreceu o acesso à habitação, tendo aplaudido a adopção da renda

resolúvel para garantir facilidade na aquisição de casas.

Incentivos fiscais

O regime de impostos sobre o património imobiliário registou algumas alterações. O imposto de Sisa passou de dez para dois por cento do valor do imóvel e isen-

ção para habitação com valor abaixo de 78 mil UFC (Unidade Fiscal de Correcção), o que corresponde a 6,5 milhões de kwanzas.

O Imposto de Selo sobre financiamento à habitação passou de 0,3 por cento para 0,1 por cento. Além disso fica reduzido o Imposto de Selo sobre o contrato de

compra e venda do imóvel de 0,5 para 0,3 por cento. Na tributação de imóveis não arrendados a isenção do pagamento de imposto incide nos imóveis abaixo dos

cinco milhões de kwanzas e a redução da taxa de imposto de 30 para 0,5 por cento a incidir apenas sobre o valor do imóvel que exceda os cinco milhões de kwan-

zas.

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FORTE CRESCIMENTO NA ÁREA IMOBILIARIA

Investir na diferenciação

A quota de urbanização aumenta na medida em que cresce a população. Mais pessoas saem do mundo rural para as cida-

des. É uma tendência mundial. Branca do Espirito Santo defende que essas tendências devem ser tidas em conta na estra-

tégia do Governo, que deve ser seguida de uma política coerente e de crescimento habitacional e do seu acesso.

Branca do Espírito Santo disse que os projectos habitacionais do Estado vão ajudar a regular e a baixar os preços, mas são necessárias medidas estruturais na

macroeconomia para que a queda de preços e a procura sejam sustentáveis para o sector privado.

Casas vazias

Branca do Espirito Santo defendeu que é preciso alterar a modalidade de pronto pagamento para renda resolúvel, pois nem todos têm capacidade para adquirir

uma habitação a 75 ou 100 mil dólares, num mercado em que o acesso ao crédito bancário é difícil. Esse factor aumenta a resistência à compra, levando a que

muitos projectos habitacionais fiquem com as casas vazias, pois a modalidade de compra e os seus preços astronómicos, incentivam as pessoas a optarem pela

autoconstrução, ou pela renda resolúvel.O sector privado pode optar também pela renda resolúvel “Não é o que pretendemos, mas se houver essa forma de paga-

mento achamos que o Fundo de Fomento Habitacional deve exercer um papel mais activo no incentivo aos privados”, realçou.Branca do Espírito Santo lembrou que

nem mesmo nos países ricos se compra casa a pronto, fundamentalmente numa altura em que se fala muito de branqueamento de capitais. “Não se pode esperar

que as pessoas tenham 120 mil dólares para comprar uma casa. Não está correcto. E isso é excluir a maioria, principalmente os jovens e adultos com salários

modestos”, disse.

Os tempos de paz

Em relação ao sector da habitação, reconheceu ter havido uma assinalável evolução nos 12 anos de paz, embora se tenha registado ao longo de muitos anos, pouco

investimento. Lembrou também que a paz propiciou o surgimento de projectos que ditaram o crescimento do sector. Dos edifícios da Endiama, Debeers e o e Pa-

lanca na Avenida António Barroso aos projectos habitacionais de Luanda Sul, Talatona, Urbanização Nova Vida e novas centralidades em Luanda e nas capitais das

províncias, o sector imobiliário continua a crescer em tempos de paz. Numa altura em que surgem novos edifícios um pouco por toda Luanda, a presidente da Asso-

ciação dos Promotores Imobiliários de Angola sugere que o sector privado construa para todos os segmentos, o que pode aumentar a oferta e reduzir o défice. O

programa Nacional de Habitação prevê a construção de um milhão de fogos, dos quais 115 mil para o sector público, 120 mil para as parcerias público privadas, 80

mil para o sector cooperativo e 685 mil na autoconstrução dirigida. O Programa de Investimento Público conta com 12 programas e 2.174 projectos e o privado com

20 programas e 128 projectos.

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PROJEKT ARQ

ÁRVORE BRANCA, UM PROJECTO DE SOU FUJIMOTO

Chama-se Árvore Branca e o nome não foi escolhido por acaso. É que o novo

projecto do arquitecto japonês “Sou Fujimoto” é um edifício de 17 andares cujos

terraços têm tamanhos e formas diferentes dispostos em várias direcções tal

como os ramos de uma árvore. Vai ganhar forma em Montpellier, no sul de Fran-

ça.

Árvore Branca foi o projecto vencedor do concurso lançado pelo munincípio

francês, que quer reabilitar a zona de Port Marianne com a construção de 12

novos edifícios. O japonês Sou Fujimoto, de 43 anos, é o segundo escolhido, de-

pois de no ano passado ter sido seleccionado o projecto do arquitecto de origem

iraniana Farshid Moussavi.

E não é esta uma reabilitação urbana qualquer. Afinal o município de Montpellier

pede que os projectos apresentados a concurso tenham como premissa:

“loucuras arquitectónicas do século XXI”.

Farshid Moussavi desenhou um edifício de 36 apartamentos, também ele com

varandas de diferentes formas e tamanhos.

Já o projecto de Sou Fujimoto, em colaboração com os ateliers franceses Manal

Rachdi OXO e Nicolas Laisne Architects, é mais figurativo do que o de Moussavi,

privilegiando a linguagem que tem seguido na sua obra: uma arquitectura com-

plexa e inovadora que cruza a natureza com o artificial.

Sou Fujimoto, é um defensor da “arquitectura como floresta”, como orgância, e á

semelhança do que já tinha feito com Casa N, em Oita (Japão), projecta agora

mais uma “árvore”. O japonês já disse que “viver numa casa é semelhante a

viver numa árvore. Existem muitos ramos e cada um é um ligar agradável para

se estar”.

E é exactamente essa vivência que Fujimoto procura com este projecto. Segundo

explicou ao jornal espanhol El País, Árvore Branca “combina o desenho japonês

de um espaço versátil e adaptável com a cultura mediterrânea, que procura

aproveitar a iluminação natural e solar com as consequentes poupanças energéticas”. É por isso que todos os apartamentos neste edifício se prolongam para o

exterior com grandes varandas e terraços, permitindo que quem ali habita possa também fazer vida ao ar livre.

Apesar da sua dimensão, este projecto vai ser construído de forma a não tapar a vista de nenhum dos edifícios que já ali exis tem á volta, lê-se no Arch Daily, que

explica que o objectivo do arquitecto é que o seu edifício se consiga fundir com o ambiente circundante.

Prevista para 2017, Árvore Branca não terá apenas apartamentos de habitação, que terão a particularidade de serem versáteis: isto é, cada residente poderá

seleccionar uma configuração e uma planta a partir de uma lista dos possíveis layouts. Com dez mil metros quadrados de áera, estarão integrados neste edifício

um restaurante e um bar panorâmicos, abertos ao público, assim como uma galeria de arte e um jardim.

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ANALISE DO MERCADO IMOBILIÁRIO em ANGOLA

REAL ESTATE ADVISOR

Quando se fala do sector imobiliário em Angola, a maior percentagem de projectos ainda recaí largamente sobre a gran-

de Luanda, começando já a assistir-se ao aparecimento de alguns novos projectos interessantes em algumas províncias,

tais como Benguela, Soyo ou mesmo Cabinda.

A indústria do imobiliário neste país está intimamente ligada com o desenvolvimento macroeconómico de Angola, sendo o

principal motor a industria petrolífera, que representa mais do que 80% do PIB.

Continua-se a assistir a uma máquina burocrática muito lenta e pesada, que atrasa a tramitação legal de novos proces-

sos, sendo que está imediatamente ligado com a pouca confiança relativamente ao processo da transmissão da proprie-

dade. Tem havido um esforço por parte dos principais promotores em inverter essa tendência, com a tentativa da obten-

ção de documentação legal necessária junto das autoridades competentes para ter os seus activos correctamente docu-

mentados e registados. Ausência de Plano Director nas principais cidades angolanas, conhecido noutros mercados mais

maduros, confere outra credibilidade ao mercado, além de ordenar o território no sua vertente urbanística. Este ponto

explica, em consonância com o longo período de guerra a construção anárquica que se verificou, sobretudo nas cidades

de Luanda, Huambo e Kuito, o que tem sido uma preocupação por parte das autoridades angolanas.

Há ainda que salientar um ponto bastante crítico na abordagem ao panorama geral do imobiliário em Angola. A pobre

existência de infra-estruturas básicas de apoio ao sector imobiliário, que, além do crescimento anárquico, automatica-

mente dificulta muitos novos projectos que venham a querer ver a luz do dia. É também nesta área que o Executivo tem

vindo a apresentar um trabalho de recuperação e adequação das infra-estruturas de vias asfaltadas, água, electricidade,

saneamento básico e telecomunicações, que ainda tem um longo percurso a percorrer antes de atingir níveis satisfató-

rios.

Frequentemente os lotes de terreno não têm a sua documentação legal em ordem, o que dificulta qualquer processo de transmissão do bem imóvel. A falta de produção interna, aliada a um processo de importação burocrática, dificulta qualquer planeamento de “procurement” de materiais e equipamentos e a sua respec-tiva logística para que se entrega uma construção dentro dos prazos estabelecidos.

A falta de fiscalização, tanto por parte do Governo, como pelos players privados, tem-se traduzido num portfólio geral de fraca qualidade da construção no seu geral. As barreiras linguísticas, culturais e as utilizações de códigos diferentes são os principais factores. As construtoras portuguesas tem marcado diferença pelos motivos anteriormente mencionados.

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ANALISE DO MERCADO IMOBILIÁRIO em ANGOLA

REAL ESTATE ADVISOR

O acesso ao crédito hipotecário é precário. Somente desde 2012 a banca angolana tem começado a apostar mais concre-

tamente nesta área. Mesmo assim, as taxas de juro situam-se entre 16 a 21%, o que se traduz numa taxa de esforço altís-

sima. O facto de que grande parte da população não ter fiscalmente a sua situação regularizada, ou os seus vencimentos

totalmente declarados, dificulta o acesso ao crédito. Se aliarmos ao anterior, os abusos de concessões de crédito, sem a

devida analise de risco, entende-se as restrições actuais.

Em suma, todas estas ideias anteriormente mencionadas têm-se vindo a verificar nos últimos anos, e como consequência

decorrente desta realidade, analisámos que há uma abusiva oferta imobiliária no segmento alto em Luanda CBD, e mais

recentemente em Luanda Sul (Talatona), e que a mesma tem tido um aumento do take-up do stock existente. Simultanea-

mente verifica-se a falta de produto para o segmento médio e baixo. Esta linha de pensamento deriva de uma insuficiente

análise do mercado imobiliário local, muito por culpa da sua má e incorrecta recolha de informação, insuficiência de

informações credíveis, ausência de uma analise das necessidades, segmentação, atractividade, competitividade e escolha

de estratégia, resultando numa fraca comercialização do activo. Felizmente começa-se a iniciar a tendência de recorrer

a quem possa conjuntamente com o dono de obra definir o produto, preço, promoção e distribuição (“4P´s de Kotler”),

para que os riscos sejam minimizados.

Também a banca, empresas, FII´s (fundos de investimento imobiliários, ainda em fase de arranque) e privados, estão

recorrer cada vez mais á utilização de serviços de avaliação imobiliária para auferir se o bem imóvel em questão tem o

valor que lhe é atribuído no âmbito de transmissão de propriedade, hipoteca, valor de UP (Unidades de Participação de

um FII) ou de registo de balancete. A passos largos, o panorama do mercado imobiliário angolano, tem-se vindo a profis-

sionalizar, havendo mais recentemente interesse por actores locais e internacionais. A falta de informação credível, ou

desconhecimento da sua inexistência, tem sido um dos grandes obstáculos para obter indicadores para uma analise

correcta do sector e para a projecção de valores que indiquem tendências. Sem um conhecimento correcto e seguro

destas tendências, não será possível definir a Estratégia, sujeitando-se ao risco de apenas “gerir” o curto prazo, na base

do improviso. No imobiliário, o improviso paga-se CARO!

Projecção do novo lote para edificação criado em frente do Porto de Luanda.

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