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ϭ NOVEMBRO DE 2014 $1*2/$ ,02%,/,É5,2 0$*$=,1( PROJEKTA GOVERNO PROVIN- CIAL DE LUANDA VENCE PRÉMIO p.31 VINHO MADE IN ANGOLA p.25 NALCO ANGOLA INAUGURA FÁBRICA NO SOYO p.24 PRÉMIO PERSONALIDADE DO ANO p.19 BNA AUMENTA VENDA DE DÓLARES p.6

AIM - Novembro 2014

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NOVEMBRO DE 2014

$1*2/$�,02%,/,É5,2�0$*$=,1(

PROJEKTA

GOVERNO PROVIN-CIAL DE LUANDA VENCE PRÉMIO

p.31

VINHO MADE IN ANGOLA

p.25

NALCO ANGOLA INAUGURA FÁBRICA

NO SOYO

p.24

PRÉMIO PERSONALIDADE

DO ANO p.19

BNA AUMENTA VENDA DE DÓLARES

p.6

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�Ϯ ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE Página 2

A AIM ³ Angola Imobiliário Magazine é uma revista digital e online, com edições mensais.

O nosso público alvo são os quadros superiores dos sectores de Oil&Gas, Banca, Governo, Consultoras, Saude, Logistica, Construção e Transportes.

A partir de Dezembro de 2014 existirá também o respectivo website www.angolaimobiliariomagazine.com, assim como a sua página no Facebook.

A revista tem como base diversas fontes nacionais e internacionais, nomeadamente e não só: Angop, Jornal de Angola, Digital News, Angonoticias, TPA, Expresso, Sol, Zimbo, Novo Jornal, Público, Exame, Exame Angola, Angola Global, O Pais, Expansão, Semanário Económico, Dinheiro Vivo, D istribuição Hoje e diversos press-releases.

Para obtenção de informações adicionais, envio de press-release/artigos para publicação ou publicidade institucional, agradecemos o contacto através do [email protected] ou +244 943 831 052.

Índice

12

TEMA³PROJEKTA 2014 12ª EDIÇÃO

6ECONOMIA, 10 IMOBILIÁRIO, 23 INDUSTRIAL & LOGÍSTICA,

25 RETALHO & DISTRIBUIÇÃO, 27 ARQUITECTURA & CONSTRUÇÃO,

29 HABITAÇÃO & URBANISMO, 29 INFRAESTRUTURAS,

30 SAFETY, 31 HOTELARIA & TURISMO,

32 TELECOM, 33 +&-, 34 PROJKETO ARQ

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�ϯ Página 3

3 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

EDITORIAL

PAULO CRUZ

Arqt.º/ Eng.º formado na Universidade Técnica de Delft na Holanda e na ISEG em Lisboa, é especialista em montar operações imobiliárias, com um percurso profissional passando pelas maiores multinacionais e consultoras na Europa e em Africa, tais como BP, CIF, Cushman & Wa-kefield, DHV, EuroActiv Investments, HRC e Pre-sild, tendo como clientes os mais proiminentes promotores, investidores e fundos de investi-mento imobiliários internacionais.

Membro activo da IFMA, RICS, ISCS, CMVM e AAM-GA.

Os acontecimentos recentes tais como a Projekta 2014 e o 2º Encontro de Manutenção dos Países Integrantes da CPLP em Luanda organizado pela AAMGA, são os testemunhos reais, que depois do inicio do boom de cons-trução em todo o território, o utilizador re-quer além de um edifício/infra-estrutura de qualidade, a respectiva manutenção a condi-zer.

Já existem diversas empresas a operar, sendo que quase todas elas sofrem do mes-mo, entre outros: problemas logísticas, falta de quadros formados (para não falar com experiência profissional), falta de legislação e falta de reconhecimento.

É neste contexto, que congratulamos as inici-ativas destas organizações (AAMGA e FILDA) em levar, ou melhor ainda, elevar, a imagem deste sector em franco crecimento.

Por trás de um grande projecto, deverá sem-pre estar um grande facility manager!

Os meses de Outubro e Novembro marcam como sempre o regresso da época de chuva, e como tal questionamos se é desta que a GPL manteve as infraestruturas básicas para garantir o escoamento pluvial. Com todo o escepticismo, duvidamos de tal coisa, tendo para tal imensas provas desta falta de manu-tenção e em alguns casos até reparação, por quais passamos no nosso dia-a-dia.

A Manutenção, deve ser escrita com letra maiuscula, porque é através desta que o utilizador de um activo poderá atingir os seus níveis de conforto ou de produção, qualquer que seja o seu sector.

Mais recentemente fomos surpreendidos que mesmo em Europa, neste caso em Portugal, a (falta de) manutenção teve na origem de cinco mortos e perto de cem hospitalizados por causa de uma bacteria: Legionella.

Acabou por não ser a temida Ebola africana a causar estragos no velho continente, mas sim algo que com uma Manutenção cuidada poderia ter sido evitado!

Editorial

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�ϱ Página 5 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

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�ϲ ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE Página 6

AUMENTO DA VENDA DE DÓLARES

O Banco Nacional de Angola (BNA) vendeu na 3ª

semana deste mês 300 milhões de dólares ao

sistema. 282,9 milhões USD foram vendidos pelo

BNA, aos bancos comerciais, a uma taxa de câm-

bio média de 98,766 AKZ por USD. O volume de

transacções do mercado primário de câmbio foi

anunciado no site do BNA, no qual a instituição

também revela uma colocação de Títulos do Te-

souro avaliada em 18,3 mil milhões AKZ, em que

15,7 mil milhões eram Bilhetes (BT) e 2,6 mil mi-

lhões Obrigações do Tesouro (OT). Cerca de 2,1

mil milhões em Obrigações do Tesouro foram

passados em leilão de preço, em moeda nacional,

sem indexação. A taxa de juro média foi de 7,09%

ao ano para a maturidade de dois anos, registan-

inferior em cerca 5,80% ao da semana anterior,

de 291,3 mil milhões. O volume médio diário de

transacções foi de 54,9 mil milhões. A LUIBOR

overnight (um dia) apurada no último dia da se-

mana, com base nas cedências de liquidez acima

referidas, foi de 4,02%, superior em 0,11 à taxa

apurada na semana anterior, de 3,91%. A LUIBOR

para as maturidades de 30, 90, 180, 270 e 360

dias situou-se em 6,81, 7,36, 7,96, 8,70 e 9,50%

ao ano, registando variações, de 0,04, 0,03 e -

0,04% nas maturidades de 30, 90 e 270 dias. O

Comité de Política Monetária do BNA concluiu, na

sua última reunião, no fim de Setembro, que os

juros e o câmbio mantêm-se estáveis no merca-

do, em consonância com a sua política.

do-se variação de 0,01% face ao leilão preceden-

te. Também foram emitidas OT com variação

cambial fixadas em 488,2 milhões AKZ nas maturi-

dades de três e quatro anos, a taxas de juro de

7,25% e 7,50% ao ano. As taxas de juro médias

apuradas para os BT foram de 5,47% e 6,21%

para as maturidades de 182 e 364 dias. Regista-

ram-se variações de 0,08% e 0,14% em relação

ao leilão anterior. O BNA declarou ter absorvido

na semana passada 26,1 mil milhões AKZ de liqui-

dez em operações de mercado aberto nas maturi-

dades de 28 e 63 dias. No mercado interbancário

os bancos realizaram entre si cedências de liqui-

dez overnight, sem garantia de títulos, no montan-

te acumulado de 274,4 mil milhões AKZ, volume

Economia

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�ϳ Página 7 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

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Page 8: AIM - Novembro 2014

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BNA AUMENTO DE CAPITAL DO BESA

Página 8 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

O Conselho de Administração do BNA deliberou no passado dia 21, o aumento do capital por conver-são da parte do empréstimo interbancário sénior, no montante de 360,768 milhões AKZ. Segundo o governador do Banco, José de Lima Massano, a deliberação do BNA, que decorre das medidas e providência do saneamento adoptadas no dia 4 de Agosto de 2014, tendo por base o relatório de revisão de finalidade especial apresentado pela KPMG, impõe uma redução dos capitais próprios dos accionistas por absorção da totalidade dos prejuízos acumulados. Com esta operação, os actuais accionistas do banco vêm as suas partici-pações no capital social, completamente diluídas. De acordo com o governador, o referido relatório baseou-se nas Demonstrações Financeiras do BESA à data de 4 de Agosto de 2014, que retrac-tam um Activo no montante de 1.122,504 milhões AKZ, um Passivo de 1.017,610 milhões AKZ e Fundos Próprios de 104.894 milhões AKZ, e que permiti-ram confirmar a existência de perdas elevadas na carteira de crédito e em outros activos, não

cobertas por provisões, colocando assim em FDXVD�D�YLDELOLGDGH�GR�EDQFR��´3DUD�FXPSULPHQWR�das normas de prudência vigentes, estimou-se a necessidade de um ajustamento em fundos pró-prios, à data de 4 de Agosto de 2014, no montante de 488.780 milhões AKZ, com o seguinte detalhe: Sobre a carteira de crédito no montante de 897.678 milhões AKZ, devem as provisões ser reforçadas em 428.997 milhões AKZ, resultante da avaliação económica da carteira, tendo em consideração um conjunto de pressupostos, tais como a expectativa de recuperação, a valorização dos colaterais, se aplicável e a probabilidade de VXFHVVR�GH�QHJRFLDo}HV�HP�FXUVRµ�- disse. Sobre a carteira de imóveis no montante de 183.319 milhões AKZ, devem ser constituídas provisões na ordem de 58.943 milhões AKZ, considerando a actual expectativa sobre a evolução do mercado imobiliário no País, assim como as diferentes naturezas, tipologias e localização dos imóveis. Sobre outros activos e com base na revisão do plano estratégico da instituição, segundo o res-

sável, foram reconhecidos como perda total, os montantes capitalizados associados a projectos de investimento que foram descontinuados no valor de 840 milhões AKZ. Em função dos ajusta-mentos acima indicados, os fundos próprios do banco passam a ser negativos, no valor de 383.886 milhões AKZ, confirmando-se assim a necessidade de reforço imediato dos capitais da instituição, num montante mínimo de 425.768 milhões AKZ. Tedo em conta a necessidade de salvaguarda da economia e do sistema financeiro nacional, da protecção dos interesses dos deposi-tantes e credores do BESA, competindo ao BNA, a determinação de um programa de saneamento exequível ou, a revogação da licença bancária e a liquidação da instituição. Deste modo, a delibera-ção do BNA impõe o aumento de capital no mon-tante de 65.000 milhões AKZ, pelos accionistas ou por entidades por si convidadas e aceites pelo Banco Nacional de Angola, a efectuar em numerá-rio, com vista a reconstituir o capital social e assegurar o cumprimento dos rácios prudenciais.

Economia

A descoberta de petróleo na costa de Angola anunciada na terça-feira pela Repsol é mais um passo para o país conseguir suplantar a Nigéria na liderança dos produtores africanos, conside-UDUDP�YiULRV�DQDOLVWDV��´2�PHX�VHQWLPHQWR�p�TXH�na Bacia do Kwanza ainda vai haver uma série de descobertas", indicou o analista Justin Cochrane da IHS Global Insight, em Genebra, acrescentando que essa zona "vai ser vista como um sítio onde se pode perfurar e encontrar petróleo basica-mente em todo o lado". No dia 21, a Repsol anunci-ou a descoberta de petróleo no primeiro poço que a multinacional espanhola está a perfurar na camada geológica do pré-sal angolano, em águas profundas, na bacia do Kwanza. Em causa está uma operação no bloco 22/11, em que a Repsol

detém 30% da sociedade, além de ser o operador desta perfuração, conhecida como 'Locosso', a mais de 4.500 m de profundidade (água, solo e camada de sal). "Há petróleo", disse Antonio Brufau, considerando que "Angola vai dar muitos resultados [pré-sal, tido com potencial idêntico ao do Brasil], não apenas para nós, mas para os outros [operadores] também. As perspetivas para Angola são boas, não tão boas como o Brasil, mas boas", concluiu. Para os analistas, a desco-berta, cujo valor comercial ainda está a ser anali-sado, vai ajudar Angola a superar a Nigéria na liderança dos países africanos produtores de petróleo, mas do ponto de vista da empresa a descoberta tem ainda de ser comercialmente analisada.

PETRÓLEO DESCOBERTA PÕE PAÍS NA LINHA DA FRENTE

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�ϵ Página 9 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

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�ϭϬ Página 10 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Imobiliário

TOP 10 EDIFÍCIOS MAIS ALTOS DO MUNDO

1º BURJ KHALIFA 828M DUBAI

2º SHANGAI TOWER 623M CHINA

Page 11: AIM - Novembro 2014

�ϭϭ Página 11 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Imobiliário

TOP 10 EDIFÍCIOS MAIS ALTOS DO MUNDO

4º ONE WORLD TRADE CENTER 541M EUA

5º TAIPEI 101 509M TAIWAN

5º SHANGAI WORLD FINACIAL CENTER 492M CHINA

Page 12: AIM - Novembro 2014

�ϭϮ Página 12 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Imobiliário

TOP 10 EDIFÍCIOS MAIS ALTOS DO MUNDO

7º INTERNATIONAL COMMERCE CENTER 484M JAPÃO

8º PETRONA TOWERS 452M MALÁSIA

9º ZIFENG TOWER 450M CHINA

10º WILLIS TOWER 442M EUA

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�ϭϯ Página 13

13 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

THE REAL ESTATE ADVISOR³OPINIÃO

PAULO CRUZ

Arqt.º/ Eng.º formado na Universidade Técnica de Delft na Holanda e na ISEG em Lisboa, é especialista em montar operações imobiliárias, com um percurso profissional passando pelas maiores multinacionais e consultoras na Europa e em Africa, tais como BP, CIF, Cushman & Wa-kefield, DHV, EuroActiv Investments, HRC e Pre-sild, tendo como clientes os mais proiminentes promotores, investidores e fundos de investi-mento imobiliários internacionais.

Membro activo da IFMA, RICS, ISCS, CMVM e AAM-GA.

Na vida útil de um activo imobiliário, a manu-tenção dos imóveis, é uma das ultimas fases a fechar o ciclo.

No entanto, é na fase de projecto, que muitas decisões são tomadas que podem influenciar a boa operação de um bem imóvel. Inúmeros exemplos pelo mundo fora, demonstram que um arquitecto ou engenheiro de renome, nem sempre consegue conciliar a funcionalidade com a estética, sendo mais conhecido no PXQGR�GRV�DUTXLWHFWRV�FRPR�R�VWLJPD�GH�´/H�&RUEXVLHU�YV�$GROI�/RRVµ��

Em mercados mais maduros, ensinam há dezenas de anos, que é imperativo ter a presença de um facility manager durante a fase de projecto, como parte da equipa de projecto. Este elemento terá a oportunidade GH� ´DXGLWDUµ� DV� GLYHUVDV� HVSHFLDOLGDGHV� GH�um determinado projecto, e aconselhar o dono de obra em relação a matérias de ponto de vista operacional do activo imobiliário, bem como o planeamento no cronograma de instalação de certos equipamentos.

Qual é o interesse de ser dono de um imóvel lindíssimo, se ele acaba por não ser funcional para os seus utilizadores?

Recordo-me um exemplo num determinado centro comercial na Europa, onde foi deter-minado a necessidade da instalação de um compactador de lixos. Obviamente que para imóveis com certos tamanhos e um número elevado de utilizadores, será preciso instalar um equipamento a medida. Infelizmente, so-mente planearam e entregaram o equipa-mento quando toda a estrutura do centro comercial já se encontrava finalizada, tendo como consequência que já não conseguiram entrar com o compactador para a cave pre-tendida. Os gestores tiveram que contactar o fabricante para desmontar o equipamento lá fora e voltar a montar na cave. Obviamente que isto deve ter sido o compactador mais caro do mundo!

Como diz um amigo chinês a trabalhar em $QJROD��´Senho Paulo: Balato sai Calo �µ�

Imobiliário

Page 14: AIM - Novembro 2014

�ϭϰ Página 14 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Imobiliário

AAMGA CONGRESSO DE GESTÃO DE ACTIVOS

1º Congresso Nacional de Manutenção e Ges-tão de Activos. 2º Encontro de Manutenção dos Países Integrantes da CPLP. 16 e 17 de Outubro de 2014, a Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Activos (A.A.M.G.A), realizou o 1º Congresso Nacional de Manuten-ção e Gestão de Activos em simultâneo com o 2º Encontro de Manutenção dos Países Inte-grantes da CPLP, na ENAD (Escola Nacional de Administração), Luanda, sob o lema: ¶3DVVDGR��3UHVHQWH�H�4XH�)XWXUR�SDUD�D�0D�QXWHQomR�H�*HVWmR�GH�$FWLYRV�HP�$QJROD·��HP�que participaram: 149 Congressistas, 7 Em-presas Expositoras, 20 Empresas e Institui-

do Cinfotec, em Talatona, em que estiveram presente 26 pessoas. Sessão de Abertura ² 16 de Outubro de 2014: Engº Eugênio Mil-Homens ² Presidente da Direcção da AAMGA. Engº João Craveiro - APMI, Engº António Gromicho ² APMI, Arqº Filomeno Fialho ² Presidente da Assembléia Geral da AAMGA. Dia 16 de Outubro de 2014 ² 1.º Dia. Foram apresentados 7 Trabalhos Técnicos. Sessão de encerramento ² 17 de Outubro de 2014, Engº António Gromicho ² APMI, Dr. José Se-verino ² Presidente da AIA, Dr. José Ribeiro ² Director Geral da ENAD, Engº Eugênio Mil-Homens ² Presidente da Direcção da AAMGA.

ções Patrocinadoras / Apoiantes, 4 Empre-sas que fizeram Apresentações Comerciais. Foram apresentados 14 Trabalhos Técnicos que se repartiram por 6 áreas temáticas: Manutenção e Gestão de Activos, Sistemas de Informação, Certificação e Normalização, Segurança, Saúde e Ambiente , Trabalho, Formação e Recursos Humanos , Tecnologias de Manutenção . Durante o Congresso decor-reram eventos paralelos como sejam a Expo-sição/Feira Técnica em que participaram 7 Empresas Expositoras e as 4 Apresentações Comerciais. Decorreu também no dia 18 de Outubro, uma Visita Técnica às Instalações

Page 15: AIM - Novembro 2014

�ϭϱ Página 15 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Imobiliário

AAMGA CONGRESSO DE GESTÃO DE ACTIVOS

$$0*$�� 2� UHVWDXUDQWH� (PEDUFDG·RXUR� QR��Embarcadouro do Mussulo, foi o cenário do Jantar do 1º Congresso Nacional de Manuten-ção e Gestão de Activos e o 2º Encontro de Manutenção dos Países Integrantes da CPLP. PROTOCOLO AAMGA /AIA. No segundo dia de Congresso, foi assinado um protocolo de cooperação entre a AAMGA e a AIA (Associação Indusrial de Angola), represen-tadas no acto pelo Engº Eugênio Mil-Homens, Presidente da AAMGA e Dr. José Severino, Presidente da AIA. O protocolo ora assinado, tem como objectivo o estabelecimento de uma parceria entre as duas Associações.

setembro de 2008, o CINFOTEC é um impor-tante suporte para as empresas angolanas e estrangeiras aqui instaladas alcançarem os mais altos níveis de actualização tecnológica e de qualificação dos seus recursos huma-nos. Para isso, oferece soluções integradas de formação profissional, transferência de tecnologia, consultoria e assistência técnica e um conjunto de produtos e serviços que contribuem para elevar a produtividade e competitividade da indústria nacional de forma permanente e em bases sólidas.

Participaram na Feira Técnica 7 Empresas Angolanas: AFM, TDGI, INFORTEL, ECOFIRMA, NOVA SOTECMA, GEPLI, ENERSER. No dia 18 de Outubro, decorreu a visita técnica às Instala-ções do Cinfotec, em Talatona, em que estive-ram presente 26 pessoas. O CINFOTEC é um empreendimento do Governo de Angola, sob tutela do MAPTSS (Ministério da Administra-ção Pública, Trabalho e Segurança Social) que visa o desenvolvimento do País, com foco na formação profissional técnica e tecnológi-ca. A iniciativa do MAPTSS enquadra-se nas atribuições de formação de mão-de-obra e promoção do emprego. Inaugurado em 2 de

Page 16: AIM - Novembro 2014

�ϭϲ Página 16 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

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Page 17: AIM - Novembro 2014

�ϭϳ Página 17 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

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Page 18: AIM - Novembro 2014

�ϭϴ Página 18 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

contactos e negócios entre empresários

angolanos e estrangeiros. A evolução

favorável da economia angolana despertou a

atenção de vários players nacionais e

internacionais, interessados em investir no

país. Em muito tem contribuído também o

papel do Governo, através da implementação

de políticas de incentivo e apoio ao

investimento no âmbito do ordenamento

territorial, do urbanismo e da construção. Ao

longo dos últimos onze anos, a Projekta

cresceu a par com o nosso o país. Prova

disso são os números da edição passada, que

ditaram um total de 16.200 m2 de área de

exposição ocupada, 18.500 visitantes e 537

PROJEKTA 2014 12ª EDIÇÃO

Depois de onze edições percorridas, a

Projekta regressou à FIL, apresentando-se

como a maior feira dedicada aos sectores da

construção civil, obras públicas, urbanismo e

arquitectura realizada em Angola. Sob o lema

´3URMHFWH�R�IXWXUR�FRQVWUXLQGR�R�SUHVHQWHµ��R�

certame foi mais uma vez organizado pela

Eventos Arena e a Feira Internacional de

Luanda. O sector da construção é uma das

áreas de actividade mais promissoras em

Angola em termos de evolução, sendo

fundamental na regeneração das economias

locais e nacional, refere a organização. Desta

forma, a Projekta procura assumir um papel

impulsionador na realização de parcerias,

expositores. Presentes estiveram

representantes de países tão distintos como

Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Itália,

Turquia, Egipto, Emirados Árabes Unidos,

Índia, China, África do Sul e Brasil. Nesta

edição de 2014, integraram também o

certame as comitivas do Paquistão e do

Kuwait. Portugal continuou a ser o país com

maior representação internacional, com 54

empresas de diferentes segmentos do sector

da construção. Uma das novidades desta

edição foi a Expo Decor, um sub-salão

exclusivo ao Mobiliário e Decoração de

Interiores para casa, escritório e espaços

comerciais.

Tema

Page 19: AIM - Novembro 2014

�ϭϵ Página 19 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

PROJEKTA 2014 ENTREGA DE PRÉMIOS

Tema

Engenheiro Teixeira dos Santos nasceu em

Portugal, mas grande parte da sua vida foi

passada em Angola. Diplomado em Engenharia

Civil e Minas, pelo Instituto Tecnológico de Nova

Lisboa ² Angola, regressa ao seu país de origem

para se licenciar em Engenharia e Gestão

Industrial pela Universidade Lusíada. Em 2001

entra para os quadros da MCA, empresa sediada

em Guimarães. Sempre com Angola no seu

coração, o Engenheiro Teixeira dos Santos torna-

se o grande impulsionador do arranque da MCA no

país, o que acontece em 2005 com a criação da

MCA VIAS, Angola. A MCA VIAS Angola rapidamente

se tornou uma referência no país, assentando os

seus valores na credibilidade, no rigor e

profissionalismo e também na inovação, sendo

hoje líder do Grupo de MCA que no nosso país

conta com mais sete empresas especializadas no

sector da construção civil. No decorrer destes

anos, o Engenheiro Teixeira dos Santos passa

pelos cargos de Director de Produção, Director

Geral, sendo hoje o Chairman do Grupo MCA África

que integra 1500 trabalhadores. A entrega do

SUpPLR� � ´3HUVRQDOLGDGH� GR� $QRµ� HQWUHJXH� SHOD�

organização da Projekta 2014 veio coroar toda a

sua dedicação ao país da Terra Vermelha.

Page 20: AIM - Novembro 2014

�ϮϬ Página 20 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

PROJEKTA 2014 ENTREGA DE PRÉMIOS

Tema

Page 21: AIM - Novembro 2014

�Ϯϭ

PROJEKTA 2014 ENTREGA DE PRÉMIOS

Página 21 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Tema

Page 22: AIM - Novembro 2014

�ϮϮ

PROJEKTA 2014 CONFERÊNCIA

Página 22 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Tema

A conferência "A Construção e o Imobiliário em

Angola" decorreu no âmbito da exposição e

contou com a participação da Deloitte e da

Proprime enquanto oradores. Kénia Sandão,

reputada jornalista do programa Fair Play, da TV

Zimbo moderou o painel de debate de ambos os

sectores no qual marcaram presença a APIMA,

AECCOPA, AIA e a OMATAPALO

Page 23: AIM - Novembro 2014

�Ϯϯ Página 23 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

NOVA FÁBRICA NACIONAL

Industrial & Logística

A unidade Serra & Coelho, importadora e

comercializadora de materiais eléctricos

para a construção civil e indústria, terá,

numa primeira fase, capacidade para produ-

zir 200 quadros por dia, dando emprego a

cerca de 30 pessoas. O arranque foi condici-

onado por falta de financiamento, mas entre-

tanto o projecto já se encontra certificado

pelo INAPEM, e, ao abrigo do Angola Investe

recebeu um financiamento do BAI. A empresa

tenciona iniciar a sua internacionalização no

final de 2015, criando uma companhia em

Moçambique, país onde já possui um arma-

zém de materiais eléctricos. A Serra & Coe-

lho, com sede e armazém central em Cacua-

co, opera em Angola com recurso a uma rede

de distribuição nas províncias de Benguela,

Malange, Uíge, Namibe e Kwanza Sul, preven-

do a curto prazo, chegar também ao Huambo.

As instalações de Cacuaco têm uma área

total de 6000 m2, incluindo uma loja de 180

m2 e o armazém com 1200 m2. Cabos, qua-

dros eléctricos, fios, lâmpadas, projectores e

interruptores são os artigos com maior volu-

me de vendas, indica o Director Comercial.

Os materiais comercializados pela empresa

são provenientes de Portugal, Espanha, Fran-

ça e Itália. Entre os principais clientes estão

empresas de construção como a, Mota Engil,

Soares da Costa, Somague, Odebretch, assim

como clientes particulares. A Serra & Coelho,

que se encontra no mercado há 7 anos, conta

com 40 trabalhadores a que irão somar-se

os da fábrica. Em 2013 a Serra & Coelho teve

um volume de negócios de cerca de 8 mi-

lhões de USD prevendo atingir ainda este ano

os 10 milhões de USD.

Page 24: AIM - Novembro 2014

�Ϯϰ Página 24 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

SOYO COM NOVA BASE INDUSTRIAL

A Nalco Angola inaugurou no passado dia 2, a sua base industrial no Soyo, província do Zaire, com uma capacidade de produção anual de 6.000 toneladas de produtos quími-cos (das quais cerca de 1/3 de produção local), destinados à indústria petrolífera, formulados com base em produtos locais ² diesel, querosene e água ² e componentes importados. As instalações estão localizadas dentro da Base do Kwanda e compostas es-sencialmente de misturadoras e liquidificado-ras industriais, aptas a fornecerem cerca de 30 produtos químicos diferentes às petrolífe-ras operadoras, resultante de um investi-mento de cerca de 787 milhões AKZ. A inau-guração destaca as relações de uma década entre a empresa angolana, criada em 2004 pela Propetrol e pela Nalco Corporation como realçaram na ocasião, o presidente do con-selho de administração da Nalco Angola, Lago de Carvalho, e também o vice-presidente

sénior da Nalco Champion ² Oilfield Chemi-cals, Kevin Friar, uma empresa do grupo americano Ecolab, proprietária da Nalco Champion. Os dois responsáveis garantiram, por outro lado, que a subsidiária angolana é já a maior operação da Nalco Champion fora dos Estados Unidos pelo volume de negócios por ano, sem no entanto, revelarem os valo-res. Os produtos químicos para a indústria petrolífera da Nalco já se vendem em Angola há mais de 30 anos, e a empresa, que é líder de mercado, tem entre os seus principais clientes companhias como Chevron, BP, Esso, Total e Sonangol. Com o objectvo de satisfa-zer a procura, a empresa, num investimento de cerca de 2.3 mil milhões de AKZ, está a construir uma nova base industrial, no Ma-lembo, em Cabinda, cinco vezes maior que a do Soyo, a segunda que possui, depois da localizada na Sonils, em Luanda, que já está certificada com a norma ISO 900 . A So-

nangol fez-se representar por Odete Graça, administradora do Bloco, em representação de Paulino Jerónimo, administrador da con-cessionária para a pesquisa e produção, salientou a importância de se manterem boas prácticas ambientais durante a manufactura e manuseio dos produtos, em virtude de se estar a lidar com químicos. Actualmente com 90% de angolanos na direcção da empresa e um total de 250 trabalhadores, dos quais 80% angolanos, a Nalco Angola é a prova de XPD� ´DQJRODQL]DomRµ� HIHFWLYD� GD� F~SXOD� j�base. Na base do Soyo estarão a laborar 23 trabalhadores, dos quais 21 são nacionais. Líder mundial no tratamento de água e pro-dutos químicos, a Nalco iniciou actividades no país em 92, enquanto a parceira Propetrol foi criada em 96. A nível mundial, a Nalco tem cerca de 10 mil funcionários e opera em mais de 130 países.

Industrial & Logística

Page 25: AIM - Novembro 2014

�Ϯϱ Página 25 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

BACALHÔA - VINHO MADE IN ANGOLA sa. Angola representa mais de metade do

mercado de exportação da empresa vinícola

portuguesa, que já desenvolve estudos que

identificarão os tipos de castas adaptáveis

DR� WHUUHQR�� EHP� FRPR� R� VHX� SRWHQFLDO�� ´2V�

trabalhos arrancarão imediatamente. O ano

de 2015 será decisivo para a realização deste

sonho. Esta pesquisa irá determinar o modo

como iremos materializar o sonho de avan-

çarmos mais além das vendas de vinho, cen-

trando-se nos modos de produção, porque

perspectivamos o mercado angolano com

optimismo e com bastante interesse para o

IXWXURµ�� DILUPRX� R� UHVSRQViYHO�� (GXDUGR�

Madeiro acrescentou que o mercado angola-

no é encarado como um ponto de interesse,

WHQGR� HP� FRQWD� D� VXD� DFWXDO� GLQkPLFD�� ´6H�

temos um mercado como Angola, onde o

consumidor aprecia os nossos vinhos, temos

o dever e a obrigação de corresponder, devi-

damente, em termos de qualidade, presença

QR�PHUFDGR�H� LQYHVWLPHQWRV� �«��D�VHQVDomR�

que somos a empresa número um a traba-

lhar em Angola agrada-QRV� EDVWDQWHµ�� DILU�

mou ainda o responsável. A Bacalhôa produz

vinhos como o Quinta do Carmo, Quinta da

Bacalhôa, JP, Serras de Azeitão e Quinta dos

Loridos. Dos vinhos produzidos e comerciali-

zados no país, a marca JP é considerada

como a mais apreciada e comercializada,

seguida pela marca Quinta da Bacalhôa. O

mercado angolano é fundamental para a

empresa, contribuindo com cerca de seis

milhões de AKZ anuais.

Angola afirma-se cada vez mais como um

território vinícola, e para além da importação

de vinhos, evolui a aposta na produção nacio-

QDO��'HSRLV�GR� ´6HUUDV�GD�;L[LODµ�� R�SULPHLUR�

vinho made in Angola com padrões de quali-

dade exigida pela União Europeia e EUA, ago-

ra é a empresa portuguesa Bacalhôa que

quer investir na produção angolana. As pro-

víncias do Namibe e do Huambo vão estar em

destaque, por serem as que apresentam

maior potencial para a produção de uvas. De

acordo com o Vice-Presidente da Comissão

Executiva, Administrador e Responsável pelo

mercado externo da Bacalhôa, Eduardo Ma-

deiro, a possibilidade de investir na produção

vinícola aconteceu por o país ser um dos

grandes mercados de exportação da empre-

Retalho & Distribuição

Page 26: AIM - Novembro 2014

�Ϯϲ Página 26

26 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

ANJELIF ESTUDA ENTRADA NO MERCADO

procuram aumentar a capacidade energética

das células da epiderme, prolongando a vita-

lidade da pele e reforçando a resistência aos

HIHLWRV� GR� WHPSR�� ´$QMHOLI� QmR� Vy� DWHQXD� RX�

previne rugas, como também atrasa e dimi-

nui o processo crescente de flacidez, de

'peso' do tecido cutâneo e consequente alte-

UDomR� GH� FRQWRUQRV� GR� URVWRV� H� GR� FRUSRµ��

explica a marca.Depois de se ter afirmado no

mercado português, o grupo Angelini estuda

agora a entrada em Angola e noutros merca-

dos emergentes. O grupo tem uma série de

marcas que são casos de sucesso, e a marca

Barral é um exemplo disso. Sentimos que

estamos preparados para oferecer ao mer-

cado angolano uma linha de cremes cujo

suporte científico é sustentado, com benefí-

cios claros para o consumidor.

Chama-se Anjelif e é a primeira linha de der-

mocosmética com Polglumyt, uma molécula

de origem marinha que provou, em testes

científicos, a capacidade de activar os meca-

nismos de renovação celular da epiderme,

acção fundamental para retardar o processo

de envelhecimento cutâneo. Nasceu em Itália,

pelas mãos de Francesca Angelini, e já pensa

em seguir para Angola. Os cremes da marca

Retalho & Distribuição

laranja, esta inovação pretende ser uma mais-

valia para o crescimento das crianças, na medida

em que lhes concede vitalidade, resistência, mai-

or capacidade de aprendizagem, ajuda à rápida

hidratação e na prevenção de infeções e de perda

de peso, como explica a marca em comunicado. A

campanha é protagonizada por uma figura bem

conhecida junto dos mais novos, o basquetebolis-

ta angolano Carlos Morais, conhecido como

´&DUOLQKRVµ�� PRVWUD� FRPR� 3XUD� -~QLRU� DMXGD�

qualquer um a seguir as pegadas dos seus ídolos.

Já existe uma água criada especialmente para

jovens e crianças em Angola. Chama-se Pura

Júnior, é uma inovação da marca de água da

empresa de refrigerantes Refriango, e é enrique-

cida com vitaminas e sais minerais. Com sabor a

REFRIANGO CRIA ÁGUA PARA JOVENS

Page 27: AIM - Novembro 2014

�Ϯϳ Página 27 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Arquitectura & Construção

MAIS 50.OOO LOTES PARA CONSTRUÇÃO

O Ministro do Urbanismo e Habitação, José

Silva, explicou, em Luanda, que o programa de

urbanização e infraestruturação de reservas

fundiárias resultou na constituição de mais de

50.000 lotes para a autoconstrução dirigida.

Esta accão é parte de um sub-programa de

requalificação e renovação urbana para confe-

rir uma melhoria da qualidade de vida das

populações dos bairros de génese - adiantou

José Silva quando discursava na abertura da

&RQIHUrQFLD� ´/LGHUDQGR� DV� 7UDQVIRUPDo}HV�

8UEDQDVµ�� QR� TXDGUR� GR� 'LD� 0XQGLDO� GDV� &LGD�

des, que se comemorou este ano, no dia 31 de

Outubro, em todo o mundo. Manifestou a neces-

sidade da intervenção no meio rural por via da

construção de aldeamentos rurais auto-

sustentáveis, no sentido de fixar as populações

e reduzir o êxodo para as cidades de pequeno e

e médio portes e destas para as grandes

cidades. Para si, este esforço conjugado com

as acções de parceria público-privadas, coope-

rativas e outras instituições ligadas ao proces-

so de construção de infraestruturas, equipa-

mentos públicos e serviços sociais vão resultar

em cidades modernas, inteligentes, inclusivas

sustentáveis e boas para se viver.� WŽƌ� ƐĞƵ�

Page 28: AIM - Novembro 2014

�Ϯϴ Página 28 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

ESPAÇO URBANO VAI SER TAXADO

Habitação & Urbanismo

A ocupação do espaço urbano de Luanda vai ser taxada para racionalizar o seu uso e aumentar as receitas próprias do governo local, revela o Plano de Desenvolvimento Provincial 2013-2017. O documento não indica quando as taxas começarão a ser cobradas, nem as receitas previstas, mas refere que a medida deverá afectar todo o tipo de ocupa-ção, dos condomínios aos musseques e dos espaços comerciais aos industriais, passan-do por terrenos e imóveis devolutos. O finan-ciamento da província, refere o Plano, baseia-VH� KRMH� ´TXDVH� H[FOXVLYDPHQWHµ� QR� 2UoD�mento Geral do Estado, mas o objectivo é a ´REWHQomR�GH�UHFHLWDV�VLJQLILFDWLYDV�SUySULDV��essencialmente baseadas na taxação da RFXSDomR� GR� HVSDoR� XUEDQRµ�� ´� 6H� IRUHP�apoiadas por uma legislação de finanças locais adequada, (as receitas) poderão ser canalizadas para o desenvolvimento susten-WDGRµ�GD�SURYtQFLD��GL]�R�3ODQR��TXH�UHFRQKH�FH� TXH�� ´HP� JHUDO�� DV� JUDQGHV� PHWUySROHV�geram elevada despesa, mas também recei-tas capazes de a cobrirem. A maior receita provém da posse/utilização do espaço para

habitação, comércio, indústria ou qualquer RXWUD� DFWLYLGDGHµ�� 4XDQWR� j� WULEXWDomR� GH�WHUUHQRV� H� SURSULHGDGHV�� ´SRXFR� WHP� VLGR�feito em Luanda para proceder aos registos definitivos, assim como à declaração de pro-priedade horizontal, mesmo nos novos em-SUHHQGLPHQWRVµ�� SHOR� TXDO� WHUi� GH� VHU� IHLWR��antes de mais, um cadastro urbano actualiza-do, ou seja, uma base de dados. O documento DGPLWH�TXH�´R�SUREOHPD�p�PDLRU�QDV�]RQDV�GH�construção anárquica, nomeadamente nos PXVVHTXHVµ�� TXH� SUHFLVDP� ´GH� XP�FDGDVWUR�topográfico prévio e da verificação in loco de TXHP�VmR�RV�XWLOL]DGRUHV�GR�HVSDoRµ��2�SUR�cesso pode ser complexo, pelo que Luanda SRGH� UHWLUDU� ´OLo}HVµ� GH� SURFHVVRV� VHPH�lhantes já ocorridos noutras cidades do mun-GR��´(P�DOWHUQDWLYD�DR�WtWXOR�GH�SRVVH�GHILQLWL�va, há experiências internacionais de tributa-ção realizada sobre um título de ocupação de cariz provisório, fornecidas a quem prove ocupar determinada casa ou terreno, ainda que com documentação a confirmar mais tarde, em termos de registos da conservató-ULD� FRPSHWHQWHµ�� H[SOLFD�� 2� SURFHVVR� SRGH�

realizar-VH�FRP�WpFQLFDV�´QmR�PXLWR�GLVSHQ�diosas de cadastro do solo e imóveis (por IRWRJUDILD� DpUHD�� µ� TXH�SHUPLWDP�jV�DXWRUL�GDGHV�SURYLQFLDLV�´D�FRQVWUXomR�GH�XP�VLVWH�ma de informação e gestão do uso e ocupa-ção do solo urbano. A cobrança de taxas, VXEOLQKD�� SRGH� YLU� D� JHUDU� ´YHUEDV� PXLWR�significativas que, revertendo a favor do Governo Provincial de Luanda, serviriam para financiar políticas urbanísticas de continui-GDGHµ�� 7ULEXWDU� D� RFXSDomR� QRV� PXVVHTXHV�´VHULD�SRU�XP�ODGR��XPD�IRUPD�GH�LGHQWLILFDU�os seus ocupantes e, por outro, um modo de alargar em muitas centenas de milhares os contribuintes fiscais da província, ainda que os valores a cobrar fossem muito diminutos, pelo menos até profunda requalificação des-VD� PDOKDµ�� 2� GRFXPHQWR� UHIHUH� DLQGD� TXH��´HP� WHUPRV� GH�GLQkPLFD� XUEDQD�� VHULD� WDP�bém positivo poder tributar os terrenos que estão devolutos aguardando melhores épo-cas especulativas, ma que, ao pagarem Im-posto Predial Urbano, ou a taxa de ocupação já referida, poderiam ver alterado o racioci-QR�GRV�VHXV�SURSULHWiULRVµ�

Page 29: AIM - Novembro 2014

�Ϯϵ ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE Página 29

ESTRADA SELES³CASSONGUE REABILITADA

Infraestruturas

Os automobilistas que circulam na estrada

que liga Seles à Cassongue, num percurso

de 120 quilómetros, já se manifestaram

satisfeitos pela reabilitação do referido

troço rodoviária, afirmaram também que o

estado actual do troço rodoviário reflecte

os esforços do governo em ver melhoradas

as condições de vida das populações, com

a reabilitação das estradas. Para o auto-

mobilista, António Venâncio, com a melho-

ria da estrada a circulação entre os dois

municípios tornou-se mais fluida, reduzin-

do o tempo de viagem de três horas para

uma hora e meia. Por sua vez, o automobi-

lista Victor José disse que a reabilitação

da estrada constitui um ganho para a po-

pulação do município do Cassongue, adian-

tando que além de facilitar a circulação vai

também impulsionar o desenvolvimento da

UHJLmR��´2�JRYHUQR�GHYH�FRQWLQXDU�D�WUDED�

lhar com o mesmo dinamismo, na reabilita-

ção de estradas secundárias e terciárias,

com vista a permitir a evacuação dos pro-

dutos do campo para as cidades e vice-

YHUVDµ��FRQFOXLX��2V�WUDEDOKRV�GH�UHDELOLWD�

ção da estrada Seles/Cassongue têmtér-

mino previsto para 2015.

CAMACUPA ³CENTRO GEODÉSICO O jardim municipal designado centro geo-

désico de Angola no município de Camacu-

pa, 82 quilómetros a leste do Cuito, foi

reinaugurado no passado dia 22 pelo go-

vernador da província do Bié, Álvaro Manu-

el Boavida Neto. No acto de reinauguração,

o comandante provincial da polícia nacio-

nal, o comissário Eduardo Fernando Cer-

queira, ao falar em nome do governador,

referiu que os munícipes têm espaço para

estudar, recrear, tirar fotografias, realiza-

ção de feiras, shows, lançamento de obras

literárias e discográficas e outras activi-

dades, salientou. A administradora munici-

pal, Alcida Celeste Camateli, sublinhou que,

além deste, a cidade de Camacupa conta

com mais um espaço de lazer completa-

mente requalificado, que está a propiciar

nova imagem à cidade. O jardim municipal

foi requalificado no âmbito do programa de

impacto económico e social imediato, tendo

custado aos cofres da administração muni-

cipal 21 milhões 500 mil AKZ

Page 30: AIM - Novembro 2014

�ϯϬ Página 30 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Safety

TELMO dos SANTOS

Técnico Superior de Saúde e Segurança Ocu-pacional e Mestrando em Gestão Ambiental, Saúde e Segurança Ocupacional, pela Univer-sidade de Sunderland, Inglaterra. Tem a Cer-tificação e Diploma internacional em Saúde e Segurança Ocupacional NEBOSH, e a Certifi-cação em Higiene Ocupacional pela Faculdade de Higiene Ocupacional da Inglaterra. Partici-pou de dois dos mais emblemáticos edifícios da Cidade de Luanda, as Torres Atlântico e as Torres do Carmo, erguidos no coração da Cidade de Luanda, com os mais elevados padrões e exigências internancionais de segurança. Está a dirigir o processo de cria-ção da AASSO (Associação Angolana de Segu-rança e Saúde Ocupacional) e é Secretário Geral da AAMGA. É funcionário da BP Angola, responsável pela segurança rodovária da frota da Companhia, depois de alguns anos na área de segurança ocupacional, tendo uma experiência na Indústria de Petróleo e Gás há pouco mais de 9 anos. É também docente de um curso de especialização em higiene e segurança no trabalho, em Luanda.

Importância da segurança e saúde no local de trabalho

A Segurança do Trabalho é a ciência que zela pela prevenção dos acidentes de trabalho decorrentes de factores de risco ocupacionais e, a saúde ocupacional é a área que cuida da saúde do trabalhador, especialmente na prevenção de doenças ou problemas provenientes do trabalho. O seu objetivo é promover o bem estar físico, mental e social dos trabalhadores no exercício das suas actividades laborais. As duas áreas são de suma importância dentro de qualquer empresa ou organização. Estas duas áreas visam assegurar o cumprimento das responsabilidades legais e morais do empregador em proporcionar um local de trabalho livre de perigos que possam provocar danos à saúde física e mental dos trabalhadores, bem como gerir e controlar o risco residual. Os acidentes de trabalho e as doenças profissionais provocam enormes danos à integridade física e à saúde dos trabalhadores (danos humanos), prejuízo às pessoas afectadas, suas famílias, sociedade danos sociais), às organizações, bem como à economia do País (danos materiais e financeiros). Os serviços de saúde e segurança ocupacional têm um pano de fundo legal bastante rico e abrangente, e

vista da reputação e imagem da Instituição no

mercado nacional, internacional, perante os seus

clientes, trabalhadores, fornecedores, investido-

res e accionistas, o tempo perdido devido a inter-

rupção das operações, a contratação e conse-

quente formação de novos colaboradores.�

beneficiam as organizações em pelo menos 3 aspectos: Legal: ajuda a cumprir com os requesitos legais aplicáveis para a saúde e segurança ocupacional vigente no País, a legislação internacional e as melhores prácticas inter-nacionais, evitando com isso as multas e penalizações dos orgãos fiscalizadores do Estado, à luz do código penal Angolano. Moral: ajuda a cumprir com as obrigações morais do empregador para com o empregado, à luz do código civil Angolano, potenciando e melhorando o ambiente de trabalho, levando em conta o bem estar físico e a saúde dos trabalhadores, sendo o capital humano o activo mais importante e valioso de qualquer organização. Com isso aumenta a motivação no seios dos trabalhadores e conse-quentemente, eleva a productividade.

Económico: os serviços de saúde e segurança ocupacional ajudam a organização a prever, avali-ar e gerir os riscos profissionais e a adoptar medidas mitigadoras, evitando com isso os eleva-dos custos directos decorrentes de acidentes de trabalho e doenças profissionais, indemnizações, multas e penalizações ao Estado, bem como a reparação ou reconstituição do património da empresa, sem esquecer os custos com os possí-veis danos ambientais.

Por outro lado, ajuda também a evitar os custos indirectos que são sempre bastante honorosos e sofridos para qualquer organização, do ponto de

HEALTH & SAFETY OPINIÃO

Page 31: AIM - Novembro 2014

�ϯϭ Página 31

ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

GOVERNO PROVINCIAL DE LUANDA VENCE PRÉMIO A terceira edição da Okavango, a Bolsa Inter-nacional de Turismo de Angola, atribuiu o seu Grande Prémio ao Governo Provincial de Luanda. O certame decorreu na instalações da FILDA de 9 a 12 de Outubro, sob o lema ´8PD�UHDOLGDGH��XP�GHVDILR��XPD�RSRUWXQLGD�GH��XPD�IRQWH�GH�UHFHLWDV�H�HPSUHJDELOLGDGHµ�e resultou de uma parceria entre o Ministério da Hotelaria e Turismo e a Feira Internacional

de Luanda. Depois da atribuição da distinção, Guilhermino Paulo, Director para as activida-des económicas do Governo Provincial de Luanda, afirmou que o turismo é um dos sectores que mais garante postos de traba-lho. O responsável disse ainda que a diversi-ficação da economia de Angola passa tam-bém pelos diferentes projectos turísticos promovidos a nível governamental. Luanda

afirma-se como o maior centro de concen-tração da população angolana, necessitando cada vez mais de infraestruturas hoteleiras capazes de corresponder ao aumento e às exigências da procura. Guilhermino Paulo referiu ainda que os polos turísticos do Cabo Ledo, Bela, Icolo e Bengo e aldeamentos da Quissama, entre outros empreendimentos, constituem grande atractivos.

Hotelaria & Turismo

A cidade do Sumbe, capital da província do

Cuanza Sul, conta com uma nova unidade

KRWHOHLUD��GHQRPLQDGD�´7XOR�.DIXND�1JRPEHµ��

construída de raiz. A unidade hoteleira per-

WHQFH� DR� JUXSR� HPSUHVDULDO� ´7XOR� .DIXND�

1JRPEHµ��OLJDGD�DR�FRPpUFLR�JHUDO�H�SUHVWD�

ção de serviços. Para a construção, foram

investidos cerca de 98,2 milhões akz. O ossui

31 quartos, além de um restaurante, com

capacidade para 250 clientes e uma sala de

reuniões com a mesma capacidade bem co-

SUMBE REDE HOTELEIRA EM EXPANSÃO

a prestação de serviços na área da contabili-

dade assim como na construção. Nos últimos

anos, a rede hoteleira no Sumbe tem cresci-

do consideravelmente, numa altura em que

conta actualmente com cerca de seis hotéis,

nomeadamente Kalunda, Sol Nacional, grupo

Ritz, Mar sol, Kwendale e Hotel Sumbe e mais

de uma dezena de pensões e similares. Estas

unidades, além do alojamento prestam servi-

ço de refeições e dispõem ainda de salas de

reunião.

mo um parque de estacionamento. O

proprietário, Rodrigues Burica, explicou que,

a empresa apostou em praticar um preçário

que vai de encontro ao cliente, assim, um

quarto de casal poderá ir desde os 5.000 até

aos 7.000 akz. Com a abertura desta hospe-

daria, foram criados mais de 20 novos pos-

tos de trabalho directos. A empresa quer

estender os seus serviços para outros muni-

cípios da província do Cuanza Sul. Além dos

serviços de hotelaria, está projectada a

Page 32: AIM - Novembro 2014

�ϯϮ Página 32 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

LG OFERECE PRESENTE DE NATAL

CONGRESSO & EXPO GLOBALCOM

Telecom

A LG Electronics lançou uma mega promoção até Dezembro nas lojas de Luanda. Assim, até ao final do ano, os clientes poderão adquirir alguns modelos de LCD e frigoríficos a pre-ços bastante mais baixos e, em alguns casos, ainda terão direito à oferta de outros produ-tos de alta qualidade. Em comunicado, Dave Shin, responsável da LG no mercado angola-no, explicou que o objectivo desta campanha

´p�RIHUHFHU�DOJR�DRV�QRV�sos clientes de Angola. Estamos a falar de consu-midores muito fiéis e, como tal, achámos que a altura do Natal seria a mais indicada para os presentearmos de forma diferente. Descontos en-corajadores e ofertas únicas, que passam por uma lógica de compra 1 produto e leva 2, resume a postura e o foco da LG

neste mercado: satisfação do cliente acima GH� WXGRµ�� 2V�PRGHORV� FRQWHPSODGRV� QD� SUR�moção são o LCD 84LM9600, com um ecrã de 84 polegadas e imagem UHD de 8,3 megapi-xéis de resolução; o LCD 70LA8610, com ecrã de 70 polegadas, Cinema 3D em Full HD e controlo remoto com reconhecimento de voz; e o LCD 60LA6210 de 60 polegadas e também Cinema 3D. Estes produtos estão disponíveis

a preços que vão desde os 350,000 aos 2,000.000 AKZ e todos incluem a oferta de um sistema de som X-Boom ou de um Home Theater. Para além dos modelos supracita-dos, que envolvem a oferta de outros produ-tos da marca, a LG aplica ainda descontos bastante apelativos em alguns dos seus arti-gos. Mais concretamente, o LCD 65LA9700, de 55 ou 65 polegadas, resolução de imagem 4k e motor Tru-Ultra HD, passou de 925,000 para 700,000 AKZ, enquanto o LCD 32LA6210, de 32 polegadas e Cinema 3D, passou de 85,000 para 60,000 AKZ. Reduções na ordem dos 25 e 30%, respectivamente. No que res-peita ao segmento dos frigoríficos, os mode-los contemplados por esta promoção são o GL-E402RLVC, GL-E322RLVC e GL-E292RLVC. Todos estes dispõem da tecnologia Evercool e estão com descontos que variam entre os 16 e os 20%. No que respeita ao segmento dos frigoríficos, estão também com des-contos que variam entre os 16 e os 20%.�

O ministro das Telecomunicações e Tecnolo-gias de Informação, José Carvalho da Rocha, considerou a Coreia do Sul um expoente máximo no que se refere a esta matéria, razão pela qual Angola pretende aproveitar a sua experiência para a implementação, na capital do país, do Parque Tecnológico. Em declarações à imprensa, momentos antes de embarcar para o referido país, a fim de par-ticipar na Conferência da União Internacional das Telecomunicações (UIT), o governante disse que à margem da mesma vai manter encontros com responsáveis e especialistas FRUHDQRV�OLJDGRV�D�HVWH�VHFWRU��´9DPRV�PDQ�ter alguns encontros com delegações do Gana e da Coreia. Como é do conhecimento geral, estamos a construir um grande parque tecnológico, e pensamos ser uma grande oportunidade para convidarmos empresas coreanas a instalarem-VH�QR�SDUTXHµ�DGLDQ�tou o ministro, refutando a possibilidade de qualquer acordo no local. Em princípio, enfa-tizou José Carvalho da Rocha, não há nenhum acordo na forja, a delegação angolana vai procurar explorar o mercado com o intuito de identificar novas oportunidades, tendo em

consideração o facto de o governo Coreano ter financiado a construção do DataCenter DQJRODQR�� ´6DEH-se que a Coreia é um dos expoentes máximos no desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação. Então vamos aproveitar também esta oportu-nidade para estreitarmos as nossas rela-ções, motivando as grandes empresas liga-das às TICs a instalarem-se no país para criar-se empregos e transferirem tecnolo-JLDV� H� FRQKHFLPHQWRVµ�� 'H� DFRUGR� FRP� R�titular do sector das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, com o parque pretende-se colocar, num único ponto, um

conjunto de empresas ligadas a este seg-mento, com vista à partilha de múltiplas in-fraestruturas. Acrescentou que a troca de know how entre especialistas só vem enri-quecer o panorama nacional. Informou que a construção do Parque Tecnológico encontra-se na fase de criação das infraestruturas, um processo que se deverá prolongar até 2016, para dar lugar à etapa de mobilização das empresas para se instalarem no referido HVSDoR�� ´1yV� DLQGD� SUHFLVDPRV� GH� DOJXPD�cooperação neste domínio, sem desprimor à mão-de-obra nacional, e isto estimula-nos a continuar a formar as pessoas.

Page 33: AIM - Novembro 2014

�ϯϯ Página 33 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

+ & -

+ ANTECIPAÇÃO DE ENTREGA DE OBRA

PELA ODEBRECHT

Talatona - A Odebrecht dá um grande exemplo que nem sempre as grandes obras se atrasam. Uma antecipação de vários meses foi conseguido na entrega IDVHDGD� GR� FRQGRPLQLR� ´&DPLQKRV� GDV�$JXDVµ�

+ 2º CONGRESSO DE MANUTENÇÃO

DE CPLP EM LUANDA

Luanda - A AAMGA obteve uma grande audiência neste evento que contou com a presença de diversos actores do sector, dando destaque a profissionali-zação da Manutenção.

- PREPARAÇÃO PARA AS CUVAS

Luanda - Anualmente regressam as grandes lamentações por causa das chuvas. Grande parte poderia ser evitado, havendo uma Ma-nutenção adequada e mantendo as principais vias de escoamento impedidas e livres. Pela foto parece que ainda nã é desta!

- SECRETARIO DE ESTADO RECONHECE

ATRASO

Luanda - O secretário de Estado da Constru-ção, António Teixeira Flôr, pediu hoje, segun-da-feira, a compreensão dos citadinos de Luanda devido aos constrangimentos prove-nientes das obras de estradas principais, algumas das quais que registam certa moro-sidade�

- AVARIA REDUZ CAPACIDADE DA CENTRAL

TÉRMICA DA QUILEVA

Benguela - A Central Térmica da Quileva, situada na zona alta da cidade do Lobito (Benguela), baixou substancialmente a sua capacidade de produção energética de 72 megawatts para 35 megawatts, em conse-quência da avaria de três das seis unidades térmicas existentes.

+ SEIS PROVÍNCIAS COM NOVOS INSTI-

TUTOS POLITÉCNICOS

Jamba - Seis novos institutos politécnicos de especialidade começam a ser edificados em 2015 nas províncias da Lunda Sul, Cuan-do Cubango, Moxico, Zaire, Lunda Norte e Cunene, no quadro do Plano Nacional de Desenvolvimento (PND).

MAIS ou MENOS

Page 34: AIM - Novembro 2014

�ϯϰ Página 34 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

um novo aeroporto em parceria com o também

conceituado arquitecto mexicano Fernando Rome-

UR� H� FRP� D� FRQVXOWRUD� KRODQGHVD� ¶1HWKHUODQGV�

$LUSRUW� &RQVXOWDQWV·�� -XQWRV�� LGHDOL]DUDP� XP�

modelo de aeroporto que pretende ser uma obra

emblemática para o futuro e simultaneamente

´XPD�FHOHEUDomR�j�PRQXPHQWDOLGDGH�GD�DUTXLWHF�

WXUD�PH[LFDQDµ��1D�EDVH�GD�LGHLD�HVWi�R�EUDVmR�GR�

México, composto por uma águia com uma ser-

pente no bico, figura de simbologia libertadora,

que remonta ao tempo dos Astecas (povo índio

O novo aeroporto internacional da Cidade do

México é uma obra futurista, com características

únicas, e assume-se, desde já, como um dos três

maiores do Mundo. O projecto tem a assinatura

do arquitecto inglês Norman Foster, considerado

um dos génios da arquitectura contemporânea,

autor dos projectos dos aeroportos de Pequim e

de Hong Kong, ambos na China, entre outras

obras relevantes, como a Ponte do Milénio, em

Londres, com a qual ganhou o Prémio Pritzker, em

1999. Norman Foster desenvolveu a sua ideia para

colonizado pelos espanhóis). O governo mexicano

justifica a construção de uma nova e maior infra-

estrutura aeroportuária com o facto do actual

Aeroporto Benito Juarez ter esgotado todas as

capacidades e não ter por onde se expandir,

devendo dar lugar a uma nova zona verde e habi-

tacional. Actualmente, o aeroporto da Cidade do

Mexico movimenta 32 milhões de passageiros por

ano, tem duas pistas (que não funcionam em

simultâneo) e 96 lugares de estacionamento para

aeronaves. Na primeira fase, o novo aeroporto

Projekto Arq

PROJEKTO ARQ AEROPORTO DA CIDADE DO MEXICO

Page 35: AIM - Novembro 2014

�ϯϱ Página 35 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

energético, pensada para tirar o máximo proveito

das boas características climatéricas do México;

luz natural e temperatura do ar. A escolha do

terreno dependeu de estudos geotécnicos que

procuraram acautelar questões relacionadas com

os sismos e a humidade do solo. O novo aeroporto

integra um plano de desenvolvimento global que

visa transformar a capital mexicana numa cidade

policêntrica, articulada e funcional. Um dos as-

pectos contemplados é o da mobilidade. A infraes-

trutura vai implicar um investimento de cerca de

internacional, implantado num terreno com 4.430

hectares (quase seis vezes mais que o actual), vai

ter capacidade para movimentar 50 milhões de

passageiros, terá três pistas a operar em simul-

tâneo e permitirá 550 mil operações por ano. E

porque é uma obra feita a pensar no futuro, no

limite das suas capacidades poderá ir até aos 120

milhões de passageiros por ano, terá seis pistas a

operarem em simultâneo e um milhão de opera-

ções por ano. De acordo com o arquitecto, será

uma infraestrutura sustentável, do ponto de vista

10 mil milhões de dólares (cerca de 7,6 mil mi-

lhões de euros), sendo que 52% da obra é finan-

ciada pelo governo e 48% por privados. No qua-

dro da transparência que pretende dar a esta

gigantesca operação, o governo mexicano criou

um site específico para o novo aeroporto

(www.aeropuerto.gob.mx) através do qual se

compromete a partilhar toda a informação com

os cidadãos, relativamente à construção e finan-

ciamento do projecto.

Projekto Arq

PROJEKTO ARQ AEROPORTO DA CIDADE DO MÉXICO