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Tiragem: 52971 País: Portugal Period.: Semanal Âmbito: Informação Geral Pág: 2 Cores: Cor Área: 28,95 x 26,90 cm² Corte: 1 de 2 ID: 27635887 18-11-2009 | Imobiliário Rui Pedro Lopes O potencial proprietário de imobiliário turístico no Alentejo é português, tem entre 25 e 54 anos, vive em família e está disposto a desembolsar até 295 mil euros para a aquisição de uma se- gunda habitação. A análise pertence à ILM Advisory, que traçou o perfil deste potencial proprietário no estu- do Alentejo Mini Monitor. “A elaboração da presente análise permite concluir que a grande maio- ria dos potenciais proprietários do Alentejo são portugueses, facto que é facilmente justificado por este ser um ‘destino turístico’ ainda com fraca no- toriedade a nível internacional”, pode ler-se nas conclusões do estudo, a que o PÚBLICO Imobiliário teve acesso. De acordo com a ILM Advisory, 82,5 por cento dos potenciais proprietários tem entre 25 e 54 anos, sendo que 30 por cento encontra-se entre os 35 e 44 anos e 29 por cento entre os 45 e os 54 anos. Quanto à situação familiar, 75 por cento dos inquiridos neste estu- do afirma viver em família, sendo que apenas 32 por cento possui um filho e 38 por cento dois filhos. Questionados sobre que orçamento estão dispostos a disponibilizar para a compra de uma segunda habitação, a maioria dos potenciais proprietários indicou um valor até 295.000 euros. “Um resultado que está em sintonia com a pirâmide de posicionamento de preço/quota de mercado reconhecida no mercado internacional como refe- rência”, indica esta consultora, que dá conta de que no intervalo de valores entre os 735.000 e 1.500.000 euros a percentagem de potenciais proprie- tários é maior para o Interior do que para o Litoral alentejano, um cenário que “poderá ser justificado pelo desejo de aquisição de propriedades de maior dimensão”. A ILM Advisory dá conta de que “existe procura para produtos tu- rísticos residenciais localizados nes- ta região, cujo tipos e tipologias das propriedades variam em função da localização geográfica preferencial – Litoral (apartamentos de dois quartos, em que as idas à praia representam a principal motivação de compra) e Interior (moradias isoladas onde os potenciais proprietários procuram a tranquilidade e o contacto com a na- tureza)”. O estudo conclui ainda que 44 por cento dos potenciais proprietários admitiu que utilizaria a propriedade como casa de férias, conjugada com os fins-de-semana, e perto de 15 por cento dos inquiridos mostraram-se dis- postos a arrendar essa mesma proprie- dade e 11,5 por cento desejam viver nela permanentemente. A intenção de uso médio anual va- ria, segundo os resultados agora tor- nados públicos, entre 2 e 13 semanas (65 por cento das respostas recolhi- das), sendo que a utilização entre 2 a 6 semanas foi referenciada por 36,5 por cento dos inquiridos e a utilização entre as 7 e 13 semanas obteve 32 por cento das respostas. Segurança, manutenção e limpeza foram identificados como sendo os três serviços que os potenciais proprietá- rios mais valorizam num resort, o que “permitiu constatar que não existem grandes disparidades entre o Litoral e o Interior” alentejano. O Algarve foi identificado como o principal destino alternativo para a compra de segunda habitação em ambas as regiões. Como localização alternativa, os potenciais proprietá- rios do Alentejo Litoral apresentam o Oeste e os do Interior mencionam o Douro e o Norte – “são regiões que se caracterizam igualmente por um maior contacto com a natureza e con- sequente tranquilidade”, evidencia a ILM Advisory. Traçado perfil do potencial proprietário de imobiliário turístico no Alentejo Estudo da ILM Advisory diz que “existe procura para produtos turísticos residenciais localizados nesta região”

TraçAdo O Perfil Do Potencial ProprietáRio De ImobiliáRio TuríStico No Alentejo Publico 18 11 09

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Alentejo mini monitor traça o perfil do potencial proprietário de imobiliário turistico no alentejo

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Tiragem: 52971

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 28,95 x 26,90 cm²

Corte: 1 de 2ID: 27635887 18-11-2009 | Imobiliário

Rui Pedro Lopes

O potencial proprietário de imobiliário turístico no Alentejo é português, tem entre 25 e 54 anos, vive em família e está disposto a desembolsar até 295 mil euros para a aquisição de uma se-gunda habitação. A análise pertence à ILM Advisory, que traçou o perfil deste potencial proprietário no estu-do Alentejo Mini Monitor.

“A elaboração da presente análise permite concluir que a grande maio-ria dos potenciais proprietários do Alentejo são portugueses, facto que é facilmente justificado por este ser um ‘destino turístico’ ainda com fraca no-toriedade a nível internacional”, pode ler-se nas conclusões do estudo, a que o PÚBLICO Imobiliário teve acesso.

De acordo com a ILM Advisory, 82,5 por cento dos potenciais proprietários tem entre 25 e 54 anos, sendo que 30 por cento encontra-se entre os 35 e 44 anos e 29 por cento entre os 45 e os 54 anos. Quanto à situação familiar, 75 por cento dos inquiridos neste estu-do afirma viver em família, sendo que apenas 32 por cento possui um filho e 38 por cento dois filhos.

Questionados sobre que orçamento estão dispostos a disponibilizar para a compra de uma segunda habitação, a maioria dos potenciais proprietários indicou um valor até 295.000 euros. “Um resultado que está em sintonia com a pirâmide de posicionamento de preço/quota de mercado reconhecida no mercado internacional como refe-rência”, indica esta consultora, que dá conta de que no intervalo de valores entre os 735.000 e 1.500.000 euros a percentagem de potenciais proprie-tários é maior para o Interior do que para o Litoral alentejano, um cenário que “poderá ser justificado pelo desejo de aquisição de propriedades de maior dimensão”.

A ILM Advisory dá conta de que “existe procura para produtos tu-rísticos residenciais localizados nes-ta região, cujo tipos e tipologias das propriedades variam em função da localização geográfica preferencial – Litoral (apartamentos de dois quartos, em que as idas à praia representam a principal motivação de compra) e Interior (moradias isoladas onde os potenciais proprietários procuram a tranquilidade e o contacto com a na-tureza)”.

O estudo conclui ainda que 44 por cento dos potenciais proprietários

admitiu que utilizaria a propriedade como casa de férias, conjugada com os fins-de-semana, e perto de 15 por cento dos inquiridos mostraram-se dis-postos a arrendar essa mesma proprie-dade e 11,5 por cento desejam viver nela permanentemente.

A intenção de uso médio anual va-ria, segundo os resultados agora tor-nados públicos, entre 2 e 13 semanas (65 por cento das respostas recolhi-

das), sendo que a utilização entre 2 a 6 semanas foi referenciada por 36,5 por cento dos inquiridos e a utilização entre as 7 e 13 semanas obteve 32 por cento das respostas.

Segurança, manutenção e limpeza foram identificados como sendo os três serviços que os potenciais proprietá-rios mais valorizam num resort, o que “permitiu constatar que não existem grandes disparidades entre o Litoral e o Interior” alentejano.

O Algarve foi identificado como o principal destino alternativo para a compra de segunda habitação em

ambas as regiões. Como localização alternativa, os potenciais proprietá-rios do Alentejo Litoral apresentam o Oeste e os do Interior mencionam o Douro e o Norte – “são regiões que se caracterizam igualmente por um maior contacto com a natureza e con-sequente tranquilidade”, evidencia a ILM Advisory.

Traçado perfil do potencial proprietário de imobiliário turístico no Alentejo Estudo da ILM Advisory diz que “existe procura para produtos turísticos residenciais localizados nesta região”

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Tiragem: 52971

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 4,39 x 4,15 cm²

Corte: 2 de 2ID: 27635887 18-11-2009 | Imobiliário

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